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Mensagem por Joao Ruiz Ter Mar 30, 2010 9:16 am

«Parece o tempo da outra senhora»

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Mais de 750 pessoas perderam o emprego no distrito de Bragança em dois meses

O desemprego subiu 11 por cento entre Novembro de 2009 e Janeiro deste ano no distrito de Bragança. Um aumento de 750 pessoas em apenas dois meses.

Segundo Nuno Barreira, da União de Sindicatos de Bragança, no início deste ano eram as mulheres as mais afectadas pela falta de trabalho.

“No mês de Janeiro, na região de Bragança temos 2846 homens desempregados e 3834 mulheres. Até nesse aspecto no nosso distrito as mulheres são muito mais penalizadas do que os homens”, sublinha.

Se a estes números for somado o dos desempregados que estão ocupados em acções de formação, chega-se às mais de 7300 pessoas sem emprego em todo o distrito.

Segundo Adriano Reis, também dirigente da estrutura sindical, a falta de apoios às empresas está na origem desta subida.

“As pequenas e médias empresas não têm recursos, não são ajudadas. Não é reduzindo no vencimento do trabalhador que se vai diminuir o preço do produto final, mas através de apoios à energia, burocracia. Aí sim talvez o produto final saia mais barato e dignificado, se os trabalhadores tiverem um salário justo. Para além disso é bom para a nossa economia pois se os trabalhadores tiverem mais dinheiro, mais dinheiro circula na economia”, sustenta.
De acordo com os dados disponibilizados pelos sindicatos, quatro concelhos dos 12 do distrito reúnem dois terços do total de desempregados da região.

Bragança, Mirandela, Macedo de Cavaleiros e Torre de Moncorvo somam 865 desempregados, ou seja, 63 por cento do total.

A agricultura é a área onde há mais pessoas inscritas no centro de emprego, mais de mil, representando cerca de 18 por cento do total.

Seguem-se a construção civil (15,8 por cento), a administração pública e serviços (15,4 por cento) e o comércio, com quase 13 por cento.

A União de Sindicatos denuncia ainda um clima de medo instalado entre os trabalhadores do distrito, devido à precariedade das condições de trabalho.

“Parece o tempo da “outra senhora”, que têm de se marcar plenários para casa dos trabalhadores para tentar organizá-los, devido a serem explorados”, acusa. E diz que isso acontece porque “os trabalhadores têm medo quando aparecemos às portas das empresas. Temos o caso da Faurécia, que nem nos deixa estar nas zonas de acesso à fábrica. Mas acontece nos cogumelos, em todos os sectores”, denuncia.

As denúncias da União de Sindicatos de Bragança.

Brigantia, 2010-03-30

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Mensagem por Joao Ruiz Qua Jun 23, 2010 9:11 am

Levantamento dos desempregados

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Governo Civil junta centros de emprego e empresas para baixar desemprego

O governador civil de Bragança, Jorge Gomes, vai reunir ainda esta semana com os responsáveis dos centros de emprego e concessionárias para tentar enquadrar alguns desempregados do distrito nas obras em curso na região.

«Infelizmente começamos a ter consciência de que o impacto que (as obras) deviam ter no desemprego no distrito de Bragança já não vai ser aquele que esperávamos», disse o responsável, em declarações à Agência Lusa.

O governador ainda acredita, no entanto, ser possível enquadrar nestas empreitadas algumas centenas dos mais de sete mil desempregados inscritos nos centros de emprego.

Jorge Gomes pediu aos quatro centros de emprego do distrito de Bragança um levantamento dos desempregados que reúnam condições para este tipo de trabalho.

A lista dos seleccionados será apresentada às concessionárias num encontro agendado para esta semana, que tem como propósito articular as diferentes entidades para tentar reduzir a lista de desempregados, que continua a aumentar apesar da mão de obra necessária para estas obras que dentro de um ano precisarão de, pelo menos, nove mil trabalhadores no terreno.

«Ficaria satisfeito se conseguisse colocar 500 ou 600 trabalhadores locais mas é evidente que também temos consciência que alguns dos nossos trabalhadores não se querem deslocar para as frentes de trabalho. Temos uma cultura que não se compadece muito com a dinâmica destas obras», argumentou.

O trabalhador da região está habituado, segundo o governador, «a sair de manhã e regressar, se possível até almoçar em casa e não quer ir à segunda e vir à sexta».

Esta realidade, aliada «à situação complicada» de as mulheres serem a maioria dos desempregados, torna «difícil mexer nestes números do desemprego».

Jorge Gomes lança mesmo um apelo aos desempregados: «Hoje temos de ser maleáveis naquilo que fazemos e aproveitar as oportunidades independentemente se é a nossa área».

«Depois de estar lá dentro, as empresas vão vendo e posso mudar de categoria, não posso é perder a oportunidade de trabalhar», considerou.

Lusa, 2010-06-22

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Mensagem por Joao Ruiz Qua Ago 18, 2010 9:12 am

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«Trabalho depois dos 40 é difícil»

Arranjar trabalho em Bragança «é complicado»

Ana Paula Reis, 41 anos, está desempregada há mais de uma década. Até ficar sem emprego trabalhou mais de um ano numa empresa, onde exercia as funções de empregada de escritório.

Foi despedida e ficou numa situação de desemprego. «Fazia um pouco de tudo: atendia o telefone, organizava a facturação, mas não fazia contabilidade», recordou.

Durante 13 meses recebeu o subsídio de desemprego, depois, este direito social acabou e nunca mais teve um vencimento. Também nunca mais teve ofertas de emprego. Considera que arranjar trabalho em Bragança "é complicado, e quanto mais a idade avança mais difícil se torna conseguir", lamenta. O marido é empresário e ela nestes anos dedicou-se à casa e à família. Não fez formação profissional nem aumentou as qualificações. "Nesta área é difícil arranjar trabalho, há poucas empresas e muitas também têm fechado, as minhas habilitações são poucas, só tenho o 11.º ano, quem tem sorte de ter emprego deve tentar mantê-lo", referiu.

Ana Paula considera que, volvidos os 40, será ainda mais difícil. "Com a minha idade já não é fácil, há tantos jovens à procura de trabalho e até têm muitas qualificações, como licenciaturas, as empresas preferem sempre os mais novos", justificou.

Agora que os filhos cresceram e estão mais autónomos, preocupa-a pensar no que vai fazer durante todo o dia em casa sozinha. "O meu filho já está na universidade; daqui a dois anos, também a minha filha vai estudar para fora e depois não sei o que vou fazer. Agora ainda ando distraída a levá-la à escola e a trazê-la. Depois não sei", confessou.


Glória Lopes in JN, 2010-08-18

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Mensagem por Joao Ruiz Seg Set 27, 2010 6:17 am

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Mirandela e Valpaços com 20%

Desemprego está a subir em 14 concelhos do Norte


O abrandamento do desemprego a Norte passou ao lado de quatro concelhos que continuavam a ver a falta de trabalho a disparar, em Julho face ao mesmo mês do ano passado. A fronteira minhota com a Galiza já tem melhores notícias, com o desemprego a cair.

Os dados foram compilados no relatório Norte Conjuntura, elaborado pela Comissão de Coordenação e Desenvolvimento da Região Norte (CCDR-N) e ao qual o JN teve acesso. Montalegre e Miranda do Douro continuavam, em Julho, a reportar aumentos superiores a 35% do número de inscritos nos centros de emprego, tal como tinha sucedido no segundo trimestre do ano (Miranda está "no vermelho" ainda há mais tempo). Além dos dois, também Boticas e Penedono assistiram a um forte aumento do desemprego, em Julho.

Nestes quatro concelhos, a quantidade de pessoas afectadas pela falta de trabalho disparou acima dos 35%, mas noutros dez a subida ultrapassou os 20%, como é o caso de Mirandela e Valpaços, em Trás-os-Montes; ou de Ponte da Barca ou Paredes de Coura, no Minho; ou ainda, em Castelo de Paiva, já na Beira Litoral, e Lamego, no Douro.

Em Vila Nova de Gaia, o concelho com maior número de desempregados inscritos, a escalada continuou a fazer-se, em Julho, a um ritmo superior a 10%, tal como em Vila do Conde. A cidade do Porto também viu o desemprego crescer, as a ritmo menor, de 5%. Tal como Gondomar, Matosinhos ou a Maia.

Mas desceu noutros concelhos

O agravamento do desemprego, contudo, contrasta com o comportamento mais positivo de outras regiões. Aliás, realça a Comissão liderada por Carlos Lage, o número de concelhos cujo desemprego cresceu mais do que 20% passou de 37 no primeiro trimestre deste ano para 26 no segundo (comparando sempre com o período homólogo).

A demonstrá-lo está o mapa colorido pela CCDR-N. Desde o início do ano, os tons mais carregados de vermelho têm vindo a clarear e que as manchas a azul, onde o desemprego retrocedeu, são mais frequentes. Em Julho, Melgaço acentuou um percurso iniciado pelo menos desde o início do ano e continuava a mostrar uma descida dos desempregados superior a 20%. São João da Pesqueira também tem registado uma melhoria continuada, marcada em Julho pela redução dos inscritos nos centros de emprego.

Ainda com tons claros estão seis outros concelhos, sendo de destacar Vila Flor, em Trás-os-Montes, o coração do têxtil (Felgueiras e Guimarães) e a zona minhota de fronteira com a Galiza. Monção e Arcos de Valdevez surgem em tons de azul e o de Vila Nova de Cerveira é ainda mais acentuado.

Alexandra Figueira in JN, 2010-09-27
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Mensagem por Joao Ruiz Ter maio 08, 2012 10:08 am

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Taxa de desemprego de 25,1%

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Mesão Frio continua a ser o concelho mais flagelado

A meio da tarde de um dia de semana, um homem de 30 anos mata o tempo a beber minis, sozinho, num café em Mesão Frio, no Douro. No concelho com mais desemprego do país, onde um quarto da população não tem trabalho, grande parte dos dias é passada ao balcão.

Foi assim que o SOL se cruzou pela primeira vez com Bruno Santos, há dois anos. Numa família de seis irmãos, quatro estavam sem emprego.

Vivia com a mulher em casa dos pais, com um filho recém-nascido. Ia emigrar para a Bélgica assim que lhe acabasse o subsídio de desemprego, mas só conseguiu fazê-lo há meses. Demorou dois anos até conseguir um trabalho que lhe permitisse «sair da zona de conforto».

«Foi embora em Fevereiro. Deixou a mulher e o filho cá», contam agora ao SOL, no mesmo café onde ocorreu o primeiro encontro, em 2010.

Há dois anos, o nosso jornal calculou a taxa de desemprego para cada concelho do Continente. Havia quatro vilas e cidades com mais de 20% de desemprego. Mesão Frio liderava a lista.

Repetimos agora as contas, com dados de 2012, e triplicou o número de concelhos com mais de 20% da população sem trabalho. Existem agora 12 vilas e cidades neste patamar. E revisitar as mesmas pessoas ouvidas há dois anos mostra que as dificuldades se intensificaram: o trabalho precário e a emigração são as únicas soluções para escapar ao desemprego.

«Sempre vivi com o FMI»

Mesão Frio continua a ser o concelho mais flagelado, com uma taxa de desemprego de 25,1%. Nesta região, muitos moradores viviam da agricultura e da construção, mas desde que parou uma das principais obras da região _– o Túnel do Marão – as dificuldades acentuaram-se. Tal como muitos outros, Bruno procurou a construção civil no estrangeiro.

No Douro, não foi preciso chegarem conselhos deste Governo para as pessoas começarem a emigrar. «Alguns desempregados mais novos estão a regressar à tradição de cultivar a terra, mas a maioria da população afastou-se do campo. Muitos estão a sair do país», relata ao SOL Álvaro Francisco Pereira. Este morador de Baião, um concelho vizinho de Mesão Frio e com 23,3% do desemprego, fez isso mesmo, há décadas atrás.

Foi professor de línguas e história em França, mas dificuldades no reconhecimento das suas habilitações, quando regressou a Portugal, impediram-no de trabalhar. Para efeitos fiscais, está sem rendimentos de trabalho desde 1994. «Tenho heranças de família. Mas se não fosse poupado e não vivesse atrelado à minha mulher hoje, provavelmente, seria sem-abrigo», desabafa.

Nas estatísticas, Álvaro é um inactivo desencorajado – alguém que deixou de procurar trabalho, porque considera que não vale a pena procurar, segundo a definição do Instituto Nacional de Estatística (INE). Mas, segundo ele, prefere assumir-se como um «desempregado de longa duração», a mesma definição que usou quando o SOL o encontrou em Baião há dois anos.

Aos 63 anos, continua a ocupar os dias na quinta, mas não tira qualquer rendimento dessa actividade: a madeira e a vinha dos seus terrenos dão mais despesas do que receitas, assegura.

Paga do seu bolso os medicamentos para aliviar o stress de guerra e ainda tem um filha a estudar. A pensão da mulher, professora aposentada, ainda dá para os gastos, mas terão de fazer mais contas à vida, porque vão ficar sem os subsídios de Natal e de férias – que nunca foram usados para esse fim. Há 25 anos que o casal não vai de férias. «Sempre vivemos com o FMI», ironiza.

Como sempre viveu abaixo das suas possibilidades, o casal ainda não teve de fazer mudanças substanciais no estilo de vida. Mas Álvaro teme pelo destino da região e do país. Os cafés e restaurantes estão desertos, à hora de almoço. E, na sua opinião, ainda não fecharam muitos porque há solidariedade entre comerciantes. Os talhantes aceitam que os restaurantes só paguem quando têm mais folga. E os restaurantes aceitam o mesmo dos clientes regulares. Afinal, a falta de negócio afecta todos.

«O melhor de Portugal – as pessoas que trabalham, que têm potencial – vai morrer mais cedo. Vão ter de trabalhar demais até aos 65 anos e depois estão gastas», remata.


Receber salário em champôs

No grupo de Rita Belinha e Gonçalo Sapage, dois amigos de Espinho, a entrada no mercado de trabalho, de uma forma consistente, teima em não acontecer. Ao fim de dois anos depois da primeira visita do SOL, a espiral de desemprego, estágios e contratos precários é de tal forma avassaladora que, quando contada, parece uma tragi-comédia.

Gonçalo, depois de vários anos entre o desemprego e contratos a prazo no El Corte Inglés e nos CTT, está agora, aos 30 anos, no terceiro contrato de dois meses com o Barclays, como comercial. Já a irmã foi para o desemprego depois de um estágio. A namorada também e, com o curso de Direito na Universidade Católica, está agora a concorrer para um emprego como controladora aérea.

Uma amiga, que tirou um curso de fisioterapeuta, trabalha numa padaria. Outra está desempregada e a única proposta que recebeu, nos últimos tempos, foi de uma empresa de cosméticos cujo salário seria pago em produtos capilares. «É pena que não dê para almoçar champô ou pagar a casa com pomadas para a seborreia», brinca Rita.

Depois da primeira visita do SOL, também Rita está novamente desempregada. Licenciada em Novas Tecnologias da Comunicação e a acabar agora um mestrado na mesma área, fez um estágio profissional na Academia RTP, em parceria com o Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP), mas ao fim dos nove meses foi informada de que não iria continuar. As contribuições que fez para a Segurança Social não chegaram para ter subsídio de desemprego. Aos 24 anos, teve de regressar a casa da mãe, depois de ter arrendado casa. Sandro, o namorado, é um professor de Educação Física. Mas não conseguiu colocação este ano em nenhuma escola.

«Quem está a começar tem de sujeitar-se ao que a empresa define em termos monetários. Está tudo de forma tão terrível que as pessoas têm de trabalhar dez anos para ter um salário digno. Pedir um empréstimo para casa é impensável», lamenta Rita.

Pela primeira vez na vida, não fez férias de Verão no Algarve. A mãe é funcionária pública e o corte salarial falou mais alto.

Ao contrário de Mesão Frio e Baião, Espinho é um concelho urbano. A relativa proximidade do Porto fazia com que muita população trabalhasse nos concelhos limítrofes, mas o extenso areal dava-lhe trunfos no turismo local.

Mas as coisas mudaram. «As pessoas têm medo de arriscar. O comércio está a fechar, mesmo na rua mais movimentada da cidade. A culpa, muitas vezes, é dos senhorios, que querem rendas altas», considera Gonçalo, que até tem esperanças de que o contrato a prazo no banco se transforme num trabalho nos quadros, no final do mês.

Infelizmente, não pelos melhores motivos. «Com as novas regras de indemnizações de despedimento torna-se mais fácil depois mandarem-me embora. E sei que isso vai acontecer, mais ou menos dia. Estão a pedir cada mais licenciados para comerciais».

Resta-lhe o voleibol. Continua a jogar, na Associação Académica de Espinho, onde ter o 12º ano não é um factor impeditivo para assegurar um lugar nos quadros.

João Madeira, SOL, 2012-05-08

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