Redes sociais enganam no uso de antibióticos
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Redes sociais enganam no uso de antibióticos
Redes sociais enganam no uso de antibióticos
por FILIPA AMBRÓSIO DE SOUSA
Hoje
Uma mulher de 30 anos leu no Facebook que um determinado antibiótico curaria uma dor nos rins. O seu consumo acabou por resultar numa gravidez, já que o efeito da pílula cessou com o antibióti-co. O caso foi contado ao DN por João Ferreira, médico de saúde pública.
Vários especialistas contactados pelo DN mostram-se preocupados pelo uso indevido de antibióticos devido às redes sociais. Segundo um estudo da Universidade de Colúmbia, publicado no mês passado, redes como o Facebook ou Twitter estão a levar à má utilização de antibióticos.
Portugal é o sexto país europeu onde se consomem mais antibióticos. "As pessoas têm de perceber que tomar um antibiótico não é semelhante a tomar uma aspirina", explica Ana Martins, especialista em saúde pública.
O estudo norte-americano contabilizou - só de Março a Julho de 2009 - cerca de 52 mil posts no Facebook e Twitter onde se sugeria o consumo de determinados antibióticos.
A maioria destas publicações são sobre casos de gripes, constipações e também ressacas. Segundo o estudo, a combinação de palavras mais popular era preci-samente "gripe e antibióticos e "constipações e antibióticos".
"Só se deve tomar um antibiótico por doenças de natureza bacteriana", explica a mesma médica. "E acho que o principal problema é que as pessoas não se apercebem disso."
O grande risco da má utilização destes remédios é a criação de resistências aos antibióticos nos doentes que os tomam inadequadamente. E que ficam assim com menos hipóteses de tratamento.
"Como as pessoas mudaram a forma de se relacionar entre si, as redes sociais converteram-se em fontes cada vez mais importantes de informação", explica Cathryn Murphy, presidente da Associação de Profissionais de Controlo de Infecções e Epidemiologia, responsável pelo estudo.
"A questão é que as redes sociais deviam cingir-se aos relacionamentos sociais e não adoptar o papel de consultório médico ou de médico especialista", concluiu João Ferreira.
Já os autores do estudo discordam: as conclusões mostram que devemos vigiar redes como o Twitter e explorar formas de tornar positivo o seu impacto na saúde.
Em Portugal, a Direcção-Geral da Saúde lançou no ano passado uma campanha alertando para a importância do uso correcto dos antibióticos.
In DN
por FILIPA AMBRÓSIO DE SOUSA
Hoje
Uma mulher de 30 anos leu no Facebook que um determinado antibiótico curaria uma dor nos rins. O seu consumo acabou por resultar numa gravidez, já que o efeito da pílula cessou com o antibióti-co. O caso foi contado ao DN por João Ferreira, médico de saúde pública.
Vários especialistas contactados pelo DN mostram-se preocupados pelo uso indevido de antibióticos devido às redes sociais. Segundo um estudo da Universidade de Colúmbia, publicado no mês passado, redes como o Facebook ou Twitter estão a levar à má utilização de antibióticos.
Portugal é o sexto país europeu onde se consomem mais antibióticos. "As pessoas têm de perceber que tomar um antibiótico não é semelhante a tomar uma aspirina", explica Ana Martins, especialista em saúde pública.
O estudo norte-americano contabilizou - só de Março a Julho de 2009 - cerca de 52 mil posts no Facebook e Twitter onde se sugeria o consumo de determinados antibióticos.
A maioria destas publicações são sobre casos de gripes, constipações e também ressacas. Segundo o estudo, a combinação de palavras mais popular era preci-samente "gripe e antibióticos e "constipações e antibióticos".
"Só se deve tomar um antibiótico por doenças de natureza bacteriana", explica a mesma médica. "E acho que o principal problema é que as pessoas não se apercebem disso."
O grande risco da má utilização destes remédios é a criação de resistências aos antibióticos nos doentes que os tomam inadequadamente. E que ficam assim com menos hipóteses de tratamento.
"Como as pessoas mudaram a forma de se relacionar entre si, as redes sociais converteram-se em fontes cada vez mais importantes de informação", explica Cathryn Murphy, presidente da Associação de Profissionais de Controlo de Infecções e Epidemiologia, responsável pelo estudo.
"A questão é que as redes sociais deviam cingir-se aos relacionamentos sociais e não adoptar o papel de consultório médico ou de médico especialista", concluiu João Ferreira.
Já os autores do estudo discordam: as conclusões mostram que devemos vigiar redes como o Twitter e explorar formas de tornar positivo o seu impacto na saúde.
Em Portugal, a Direcção-Geral da Saúde lançou no ano passado uma campanha alertando para a importância do uso correcto dos antibióticos.
In DN
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