Mirandela
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Atirou-se ao rio após uma zanga na escola
Rapaz de 12 anos está desaparecido
Atirou-se ao rio após uma zanga na escola
Um rapaz de 12 anos desapareceu, ontem, terça-feira, no rio Tua, Mirandela, tendo sido infrutíferas as buscas. Disse ao irmão gémeo e às primas que se ia atirar à água depois de ter tido um desentendimento na escola. Amigos relatam actos de violência de que era vítima.
Leandro Filipe Pires, residente na aldeia de Cedainhos, Mirandela, frequentava o sexto ano na EB 2,3 do Agrupamento Luciano Cordeiro, naquela cidade. À hora de almoço, saiu da escola, na companhia do irmão gémeo e duas primas, tendo percorrido a ponte açude e, depois, desceu para a margem direita do rio, junto ao parque de merendas. Ali, despiu-se (a roupa ficou junto ao leito) e entrou na água, tendo sido arrastado pela forte corrente que se fazia sentir, devido ao facto das comportas estarem abertas.
Não são conhecidos os contornos que levaram a esta tragédia, porque existem relatos contraditórios. As crianças que acompanhavam Leandro revelaram aos pais que o jovem teve um desentendimento na escola com outros alunos e terá dito que \"tinha a intenção de se atirar ao rio\", pelo que, na altura em que houve a pausa para almoço, \"foram atrás dele a correr, ainda conseguiram impedir que se atirasse da ponte, mas depois conseguiu novamente fugir e, já na margem do rio, só já o viram despir-se e cair no rio\", conta uma tia de Leandro, queterá ouvido a versão das criançasàs autoridades.
Em declarações ao JN, a avó de Leandro revelou que o neto \"já foi agredido com violência\", há um ano, por colegas, fora do recinto da escola, e \"teve de ser internado\", avança Zélia Morais. Também uma colega de turma revela que, de vez em quando, \"alguns rapazes batiam-lhe e ele chorava. Ele não contava, porque tinha medo que voltassem a bater-lhe\", diz Tânia Batista.
O JN contactou o director do Agrupamento de Escolas, que negou a existência de qualquer episódio de violência, mas não esteve disponível para prestar declarações sobre o assunto. Entretanto, a presidente da Comissão de Protecção de Crianças e Jovens de Mirandela, Manuela Teixeira, disse que a criança \"não está referenciada na comissão\". Os pais estão a ter acompanhamento psicológico, bem como o irmão gémeo e a irmã, de nove anos.
Ao fim da tarde, o comandante distrital de Bragança da Autoridade Nacional da Protecção Civil suspendia as operações de busca. \"A maior dificuldade é a forte corrente do rio que torna muito difícil conseguir fazer buscas subaquáticas, bem como a deslocação dos botes contra a corrente. Oito mergulhadores das corporações de Mirandela e Macedo efectuaram algum trabalho, mas foi necessário fechar as comportas da ponte açude a jusante do local das buscas\", explicou Melo Gomes.
Fernando Pires in JN, 2010-03-03
Atirou-se ao rio após uma zanga na escola
Um rapaz de 12 anos desapareceu, ontem, terça-feira, no rio Tua, Mirandela, tendo sido infrutíferas as buscas. Disse ao irmão gémeo e às primas que se ia atirar à água depois de ter tido um desentendimento na escola. Amigos relatam actos de violência de que era vítima.
Leandro Filipe Pires, residente na aldeia de Cedainhos, Mirandela, frequentava o sexto ano na EB 2,3 do Agrupamento Luciano Cordeiro, naquela cidade. À hora de almoço, saiu da escola, na companhia do irmão gémeo e duas primas, tendo percorrido a ponte açude e, depois, desceu para a margem direita do rio, junto ao parque de merendas. Ali, despiu-se (a roupa ficou junto ao leito) e entrou na água, tendo sido arrastado pela forte corrente que se fazia sentir, devido ao facto das comportas estarem abertas.
Não são conhecidos os contornos que levaram a esta tragédia, porque existem relatos contraditórios. As crianças que acompanhavam Leandro revelaram aos pais que o jovem teve um desentendimento na escola com outros alunos e terá dito que \"tinha a intenção de se atirar ao rio\", pelo que, na altura em que houve a pausa para almoço, \"foram atrás dele a correr, ainda conseguiram impedir que se atirasse da ponte, mas depois conseguiu novamente fugir e, já na margem do rio, só já o viram despir-se e cair no rio\", conta uma tia de Leandro, queterá ouvido a versão das criançasàs autoridades.
Em declarações ao JN, a avó de Leandro revelou que o neto \"já foi agredido com violência\", há um ano, por colegas, fora do recinto da escola, e \"teve de ser internado\", avança Zélia Morais. Também uma colega de turma revela que, de vez em quando, \"alguns rapazes batiam-lhe e ele chorava. Ele não contava, porque tinha medo que voltassem a bater-lhe\", diz Tânia Batista.
O JN contactou o director do Agrupamento de Escolas, que negou a existência de qualquer episódio de violência, mas não esteve disponível para prestar declarações sobre o assunto. Entretanto, a presidente da Comissão de Protecção de Crianças e Jovens de Mirandela, Manuela Teixeira, disse que a criança \"não está referenciada na comissão\". Os pais estão a ter acompanhamento psicológico, bem como o irmão gémeo e a irmã, de nove anos.
Ao fim da tarde, o comandante distrital de Bragança da Autoridade Nacional da Protecção Civil suspendia as operações de busca. \"A maior dificuldade é a forte corrente do rio que torna muito difícil conseguir fazer buscas subaquáticas, bem como a deslocação dos botes contra a corrente. Oito mergulhadores das corporações de Mirandela e Macedo efectuaram algum trabalho, mas foi necessário fechar as comportas da ponte açude a jusante do local das buscas\", explicou Melo Gomes.
Fernando Pires in JN, 2010-03-03
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Amigos?Longe! Inimigos? O mais perto possível!
Joao Ruiz- Pontos : 32035
Vítima de bullying
Vítima de bullying
Leandro já fora agredido com pontapés na cabeça
Leandro Filipe, o rapaz de 12 anos que se suicidou no rio Tua, em Mirandela, já tinha estado internado no hospital, há um ano, depois de ter sido pontapeado na cabeça por colegas de escola. Um entre vários episódios de violência de que terá sido vítima.
Foram infrutíferas as buscas, ontem, para encontrar o corpo da criança de 12 anos que desapareceu nas águas do rio Tua. Mais de uma centena de elementos dos Bombeiros, GNR e PSP, estiveram envolvidos na operação, que se estendeu por mais de 20 quilómetros, entre a ponte açude e a zona da Brunheda.
Quando as buscas forem retomadas, esta manhã, a coordenação da Protecção Civil de Bragança conta já ter o apoio de um helicóptero que possa sobrevoar o leito do rio até à foz.
Enquanto prosseguiam as buscas, confirmavam-se as informações sobre os episódios de violência que antecederam a tragédia, surgindo relatos de outros episódios de violência na escola.
Um primo de Leandro, que assistiu a tudo, confirma que o rapaz voltou a ser agredido na escola e que \"saiu a correr\" das instalações, anunciando que \"ia atirar-se ao rio\". Uma prima reforça a tese de que Leandro era vítima de violência na escola. \"Ele já tinha sido agredido, há pouco maisd de uma ano, e ficou internado no hospital durante algum tempo\", assegura Marisa Nunes.
O JN confirmou, junto de fonte hospitalar, que Leandro deu entrada na urgência do hospital da cidade, em Dezembro de 2008, após ter sido agredido com pontapés na cabeça por três alunos da escola. Ficou internado durante dois dias.
Processo de averiguações
Episódios que nenhuma instituição confirma. O Ministério da Educação informou que foi aberto um processo de averiguações para se perceber o que poderá ter ocorrido no recinto da escola. Mas acrescenta que, durante o ano passado, a escola registou apenas duas ocorrências: uma no primeiro período, outra no segundo, e em ambos os casos por injúrias a um funcionário.
A Direcção Regional de Educação do Norte, lamenta \"o que aconteceu\" e informa que tem \"uma equipa no terreno a acompanhar a família e as suas necessidades mais imediatas\".
Fonte da DREN acrescenta que se vai \"aguardar pelas conclusões do processo de averiguações entretanto aberto pela escola. Seria prematuro comentar a situação sem essas conclusões\".
Nem o Conselho Executivo da E.B. 2,3 da Luciano Cordeiro, nem a Comissão de Proteçção de Crianças e Jovens têm registo de casos de bullying na escola.
O presidente da Associação de Pais corrobora, afirmando que nunca recebeu \"qualquer queixa dos pais ou de outros elementos da escola\" sobre a hipótese deLeandro ser vítima de abusos. José António Ferreira apenas adnmite que há \"situações pontuais\" de violência. O mesmo responsável acrescenta que \"a DREN produziu um estudo relativamente à existência de bullying em escolas da região e esta foi das mais bem classificadas\".
Fernando Pires in JN, 2010-03-04
Leandro já fora agredido com pontapés na cabeça
Leandro Filipe, o rapaz de 12 anos que se suicidou no rio Tua, em Mirandela, já tinha estado internado no hospital, há um ano, depois de ter sido pontapeado na cabeça por colegas de escola. Um entre vários episódios de violência de que terá sido vítima.
Foram infrutíferas as buscas, ontem, para encontrar o corpo da criança de 12 anos que desapareceu nas águas do rio Tua. Mais de uma centena de elementos dos Bombeiros, GNR e PSP, estiveram envolvidos na operação, que se estendeu por mais de 20 quilómetros, entre a ponte açude e a zona da Brunheda.
Quando as buscas forem retomadas, esta manhã, a coordenação da Protecção Civil de Bragança conta já ter o apoio de um helicóptero que possa sobrevoar o leito do rio até à foz.
Enquanto prosseguiam as buscas, confirmavam-se as informações sobre os episódios de violência que antecederam a tragédia, surgindo relatos de outros episódios de violência na escola.
Um primo de Leandro, que assistiu a tudo, confirma que o rapaz voltou a ser agredido na escola e que \"saiu a correr\" das instalações, anunciando que \"ia atirar-se ao rio\". Uma prima reforça a tese de que Leandro era vítima de violência na escola. \"Ele já tinha sido agredido, há pouco maisd de uma ano, e ficou internado no hospital durante algum tempo\", assegura Marisa Nunes.
O JN confirmou, junto de fonte hospitalar, que Leandro deu entrada na urgência do hospital da cidade, em Dezembro de 2008, após ter sido agredido com pontapés na cabeça por três alunos da escola. Ficou internado durante dois dias.
Processo de averiguações
Episódios que nenhuma instituição confirma. O Ministério da Educação informou que foi aberto um processo de averiguações para se perceber o que poderá ter ocorrido no recinto da escola. Mas acrescenta que, durante o ano passado, a escola registou apenas duas ocorrências: uma no primeiro período, outra no segundo, e em ambos os casos por injúrias a um funcionário.
A Direcção Regional de Educação do Norte, lamenta \"o que aconteceu\" e informa que tem \"uma equipa no terreno a acompanhar a família e as suas necessidades mais imediatas\".
Fonte da DREN acrescenta que se vai \"aguardar pelas conclusões do processo de averiguações entretanto aberto pela escola. Seria prematuro comentar a situação sem essas conclusões\".
Nem o Conselho Executivo da E.B. 2,3 da Luciano Cordeiro, nem a Comissão de Proteçção de Crianças e Jovens têm registo de casos de bullying na escola.
O presidente da Associação de Pais corrobora, afirmando que nunca recebeu \"qualquer queixa dos pais ou de outros elementos da escola\" sobre a hipótese deLeandro ser vítima de abusos. José António Ferreira apenas adnmite que há \"situações pontuais\" de violência. O mesmo responsável acrescenta que \"a DREN produziu um estudo relativamente à existência de bullying em escolas da região e esta foi das mais bem classificadas\".
Fernando Pires in JN, 2010-03-04
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Buscas alargadas até à foz do rio Tua
Buscas alargadas até à foz do rio Tua
por Lusa
Hoje
As buscas para encontrar a criança desaparecida no rio Tua, em Mirandela, vão hoje ser alargadas por mais 40 quilómetros e envolver cerca de 130 homens que estão a posicionar-se no terreno, disse fonte da protecção civil.
"As buscas vão ser alargadas, para podermos chegar até à foz do rio Tua. Vamos cobrir cerca de 40 quilómetros", disse à agência Lusa Melo Gomes do Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Bragança.
A mesma fonte acrescentou que "alguns" dos 130 homens que foram mobilizados "estavam já no terreno", às 08:00, e que as operações de busca iriam começar dentro de momentos.
Desde terça feira que várias entidades e meios estão mobilizados junto ao rio Tua a procurar Leandro, a criança de 12 anos que frequentava a escola EB 2/3 do agrupamento Luciano Cordeiro de Mirandela, que alegadamente se terá atirado para as águas do rio.
De acordo com o responsável pelo CDOS de Bragança, membros da GNR, PSP e bombeiros integram as buscas, que irão ainda envolver cães treinados para detectar pistas e odores, duas embarcações no leito do rio e 10 mergulhadores.
"Se não tivermos sucesso durante a manhã, à tarde teremos o apoio de um meio aéreo", acrescentou o comandante Melo Gomes, aludindo ao recurso a um helicóptero.
Mostrando-se esperançoso relativamente ao resultado das buscas, Melo Gomes assume, no entanto, a existência de obstáculos: "As dificuldades são grandes. O rio continua com muita corrente, o caudal é muito forte , mas vamos juntar esforços para que as coisas nos corram bem".
Entretanto, o Ministério da Educação divulgou que a escola EB 2/3 do agrupamento Luciano Cordeiro de Mirandela já abriu um processo de averiguações, destinado a apurar o que "poderá ter acontecido no recinto da escola antes do sucedido".
In DN
por Lusa
Hoje
As buscas para encontrar a criança desaparecida no rio Tua, em Mirandela, vão hoje ser alargadas por mais 40 quilómetros e envolver cerca de 130 homens que estão a posicionar-se no terreno, disse fonte da protecção civil.
"As buscas vão ser alargadas, para podermos chegar até à foz do rio Tua. Vamos cobrir cerca de 40 quilómetros", disse à agência Lusa Melo Gomes do Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Bragança.
A mesma fonte acrescentou que "alguns" dos 130 homens que foram mobilizados "estavam já no terreno", às 08:00, e que as operações de busca iriam começar dentro de momentos.
Desde terça feira que várias entidades e meios estão mobilizados junto ao rio Tua a procurar Leandro, a criança de 12 anos que frequentava a escola EB 2/3 do agrupamento Luciano Cordeiro de Mirandela, que alegadamente se terá atirado para as águas do rio.
De acordo com o responsável pelo CDOS de Bragança, membros da GNR, PSP e bombeiros integram as buscas, que irão ainda envolver cães treinados para detectar pistas e odores, duas embarcações no leito do rio e 10 mergulhadores.
"Se não tivermos sucesso durante a manhã, à tarde teremos o apoio de um meio aéreo", acrescentou o comandante Melo Gomes, aludindo ao recurso a um helicóptero.
Mostrando-se esperançoso relativamente ao resultado das buscas, Melo Gomes assume, no entanto, a existência de obstáculos: "As dificuldades são grandes. O rio continua com muita corrente, o caudal é muito forte , mas vamos juntar esforços para que as coisas nos corram bem".
Entretanto, o Ministério da Educação divulgou que a escola EB 2/3 do agrupamento Luciano Cordeiro de Mirandela já abriu um processo de averiguações, destinado a apurar o que "poderá ter acontecido no recinto da escola antes do sucedido".
In DN
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Re: Mirandela
Quando um menino quer morrer aos 12 anos
Para a generalidade de nós, que não somos psicólogos, psiquiatras ou pedopsiquiatras, a notícia do suicídio de um rapaz de 12 anos suscita uma óbvia inquietação: o que leva um ser humano desta idade a recorrer a um acto tão definitivo, um acto que revela não só um supremo desprezo pela vida como uma perturbadora consciência da morte e dos seus efeitos? No fundo, como pode um menino de 12 anos pensar em morrer e não pensar em viver, não pensar só em ser menino?
O que terá levado Leandro Pires, tenro aluno do sexto ano da Escola Luciano Cordeiro, em Mirandela, a sair do estabelecimento de ensino à hora do almoço, na companhia do irmão gémeo e de duas primas? O que terá levado Leandro Pires a descer de uma ponte até à margem do rio? O que terá levado Leandro Pires a tirar as roupas e confiar o destino aos caprichos da corrente do Tua? O que terá levado Leandro Pires a um tal estado de obstinação que nem mesmo o irmão gémeo conseguiu demovê-lo?
Há cerca de um ano, Leandro Pires, o Leandro Pires de 12 anos, este menino de 12 anos, esteve internado no hospital depois de ter sido agredido violentamente por colegas. E agredido violentamente por colegas significa ter sido pontapeado na cabeça. Não estamos, pois, perante um acesso de loucura momentâneo desses mesmos colegas, de acções isoladas.
Havia um historial de violência psicológica e física protagonizado por aqueles que com ele partilhavam o espaço escolar. Os amigos sabiam que o Leandro era a vítima e sabiam quem eram os agressores. A escola tinha obrigação de saber. Para mais, quando há outros casos que lhe terão sido reportados. Educar não é só debitar programas curriculares. É também proteger, cuidar. Defender.
Não conheci o Leandro nem conheço os seus colegas. Mas não julgo ser preciso. Esta triste história vai tendo, infelizmente, paralelo em várias escolas por esse país fora. Casos de alunos que sofrem pressões de tal forma insuportáveis que têm dificuldade em dormir, ganham aversão ao ensino, vivem aprisionados numa caverna de medos, são obrigados a entregar o dinheiro ou o telemóvel aos pilantras mais velhos, que atacam dentro e fora dos muros da escola, quase sempre em grupo, como as hienas.
Mas o caso do Leandro, podendo não ser exclusivo, deve tornar-se exemplar. Os vários estudos e opiniões já formados sobre o "bullying" (anglicismo que designa este tipo de violência) encontram na história deste rapaz a dimensão humana de um fenómeno tratado quase exclusivamente na esfera académica.
Depois disto, as escolas, os professores, os responsáveis políticos da área, os encarregados de educação não podem continuar a passar ao lado das evidências. O "bullying" ganhou um rosto. As escolas deviam criar ou reforçar as condições (e não estou a referir-me ao gabinete) que permitam aos alunos que são vítimas denunciar, de uma forma discreta, as sevícias de que são alvo. Porque, na maior parte dos casos, trata-se de alunos que reprimem as frustrações, que nem mesmo em casa conseguem desabafar.
Mais: é imperioso que pais e educadores abandonem em definitivo a tese complacente e retrógrada que defende que este tipo de comportamentos faz parte do normal processo de crescimento de uma criança. Que levar uns amassos ajuda a criar defesas. Porque isso significa dizer que, no caso do Leandro e de outras potenciais vítimas, a culpa não é de ninguém. Pior: que a culpa é da sociedade.
Esperemos, por isso, que o clássico inquérito já mandado instaurar pelo Ministério da Educação não vá pelo mesmo caminho. A culpa não pode ser da sociedade. A memória do Leandro não merece.
O que terá levado Leandro Pires, tenro aluno do sexto ano da Escola Luciano Cordeiro, em Mirandela, a sair do estabelecimento de ensino à hora do almoço, na companhia do irmão gémeo e de duas primas? O que terá levado Leandro Pires a descer de uma ponte até à margem do rio? O que terá levado Leandro Pires a tirar as roupas e confiar o destino aos caprichos da corrente do Tua? O que terá levado Leandro Pires a um tal estado de obstinação que nem mesmo o irmão gémeo conseguiu demovê-lo?
Há cerca de um ano, Leandro Pires, o Leandro Pires de 12 anos, este menino de 12 anos, esteve internado no hospital depois de ter sido agredido violentamente por colegas. E agredido violentamente por colegas significa ter sido pontapeado na cabeça. Não estamos, pois, perante um acesso de loucura momentâneo desses mesmos colegas, de acções isoladas.
Havia um historial de violência psicológica e física protagonizado por aqueles que com ele partilhavam o espaço escolar. Os amigos sabiam que o Leandro era a vítima e sabiam quem eram os agressores. A escola tinha obrigação de saber. Para mais, quando há outros casos que lhe terão sido reportados. Educar não é só debitar programas curriculares. É também proteger, cuidar. Defender.
Não conheci o Leandro nem conheço os seus colegas. Mas não julgo ser preciso. Esta triste história vai tendo, infelizmente, paralelo em várias escolas por esse país fora. Casos de alunos que sofrem pressões de tal forma insuportáveis que têm dificuldade em dormir, ganham aversão ao ensino, vivem aprisionados numa caverna de medos, são obrigados a entregar o dinheiro ou o telemóvel aos pilantras mais velhos, que atacam dentro e fora dos muros da escola, quase sempre em grupo, como as hienas.
Mas o caso do Leandro, podendo não ser exclusivo, deve tornar-se exemplar. Os vários estudos e opiniões já formados sobre o "bullying" (anglicismo que designa este tipo de violência) encontram na história deste rapaz a dimensão humana de um fenómeno tratado quase exclusivamente na esfera académica.
Depois disto, as escolas, os professores, os responsáveis políticos da área, os encarregados de educação não podem continuar a passar ao lado das evidências. O "bullying" ganhou um rosto. As escolas deviam criar ou reforçar as condições (e não estou a referir-me ao gabinete) que permitam aos alunos que são vítimas denunciar, de uma forma discreta, as sevícias de que são alvo. Porque, na maior parte dos casos, trata-se de alunos que reprimem as frustrações, que nem mesmo em casa conseguem desabafar.
Mais: é imperioso que pais e educadores abandonem em definitivo a tese complacente e retrógrada que defende que este tipo de comportamentos faz parte do normal processo de crescimento de uma criança. Que levar uns amassos ajuda a criar defesas. Porque isso significa dizer que, no caso do Leandro e de outras potenciais vítimas, a culpa não é de ninguém. Pior: que a culpa é da sociedade.
Esperemos, por isso, que o clássico inquérito já mandado instaurar pelo Ministério da Educação não vá pelo mesmo caminho. A culpa não pode ser da sociedade. A memória do Leandro não merece.
ricardonunes- Pontos : 3302
Despoletar uma discussão nacional
Despoletar uma discussão nacional
Confederação de Pais diz que escola é responsável pelo desaparecimento de criança em Mirandela
O presidente da Confederação Nacional das Associações de Pais considera que a escola Luciano Cordeiro falhou no que respeita à segurança no caso do desaparecimento do Leandro, em Mirandela, na passada terça-feira.
Esta confederação também já entregou ao Ministério da Educação uma proposta para alterar o regulamento interno das escolas, e que prevê penalizações para os pais que não compareçam a convocatórias da escola, Fernando Pires
Para o presidente da CONFAP, a escola Luciano Cordeiro falhou no que respeita à segurança. Albino Almeida considera incompreensível que um aluno possa sair da escola sem que ninguém controle essa situação.
“Temos chamado a atenção e apoiamos o cartão electrónico no próximo ano. Terá de haver uma explicação para que a escola tivesse permitido que um aluno pudesse sair para um fim tão trágico”, comenta.
O presidente da CONFAP diz estar solidário com a associação de pais da escola Luciano Cordeiro, porque o que muitas vezes acontece é que só os executivos das escolas têm conhecimento dos casos de violência, pelo que Albino Almeida sugere aos encarregados de educação que também informem a associação de pais dos casos de violência
“Explicar aos pais que a primeira coisa que têm de fazer é, se não encontram eco na direcção de turma ou no conselho executivo, avisar a associação de pais, que deve formalizar os casos de que tiver conhecimento”, sustenta.
A Confederação Nacional das Associações de Pais já entregou ao Ministério da Educação uma proposta de alteração aos regulamentos internos dos agrupamentos que prevê, por exemplo, uma penalização para os pais que não compareçam a convocatórias da escola para tratar de questões relacionadas com os alunos.
“Que preveja que uma família se não se interessa pelos seus filhos depois de convocada para ir à escola, pode sofrer sanções”, diz. “Se tiver subsídios do Estado, pode vê-los retidos e, se tiver rendimentos, pode vir a ser multada”, explica o mesmo responsável.
A CONFAP considera que este caso de Mirandela veio despoletar uma discussão nacional sobre uma preocupação que diz já ter sido denunciada há muito tempo por esta confederação.
A associação de pais da escola Luciano Cordeiro reuniu, ontem os seus órgãos directivos e emitiu uma nota informativa onde expressa o pesar e solidariedade com a dor da família do Leandro.
Diz conhecer as ocorrências disciplinares participadas na escola e está certa de que são devidamente tratadas à luz do estatuto do aluno e do regulamento interno do agrupamento.
A associação de pais termina a nota informativa referindo que, tendo em conta o superior interesse dos alunos, vai aguardar o resultado do processo de averiguações que está em curso, remetendo para o seu final, eventuais declarações.
Brigantia, 2010-03-06
In DTM
Confederação de Pais diz que escola é responsável pelo desaparecimento de criança em Mirandela
O presidente da Confederação Nacional das Associações de Pais considera que a escola Luciano Cordeiro falhou no que respeita à segurança no caso do desaparecimento do Leandro, em Mirandela, na passada terça-feira.
Esta confederação também já entregou ao Ministério da Educação uma proposta para alterar o regulamento interno das escolas, e que prevê penalizações para os pais que não compareçam a convocatórias da escola, Fernando Pires
Para o presidente da CONFAP, a escola Luciano Cordeiro falhou no que respeita à segurança. Albino Almeida considera incompreensível que um aluno possa sair da escola sem que ninguém controle essa situação.
“Temos chamado a atenção e apoiamos o cartão electrónico no próximo ano. Terá de haver uma explicação para que a escola tivesse permitido que um aluno pudesse sair para um fim tão trágico”, comenta.
O presidente da CONFAP diz estar solidário com a associação de pais da escola Luciano Cordeiro, porque o que muitas vezes acontece é que só os executivos das escolas têm conhecimento dos casos de violência, pelo que Albino Almeida sugere aos encarregados de educação que também informem a associação de pais dos casos de violência
“Explicar aos pais que a primeira coisa que têm de fazer é, se não encontram eco na direcção de turma ou no conselho executivo, avisar a associação de pais, que deve formalizar os casos de que tiver conhecimento”, sustenta.
A Confederação Nacional das Associações de Pais já entregou ao Ministério da Educação uma proposta de alteração aos regulamentos internos dos agrupamentos que prevê, por exemplo, uma penalização para os pais que não compareçam a convocatórias da escola para tratar de questões relacionadas com os alunos.
“Que preveja que uma família se não se interessa pelos seus filhos depois de convocada para ir à escola, pode sofrer sanções”, diz. “Se tiver subsídios do Estado, pode vê-los retidos e, se tiver rendimentos, pode vir a ser multada”, explica o mesmo responsável.
A CONFAP considera que este caso de Mirandela veio despoletar uma discussão nacional sobre uma preocupação que diz já ter sido denunciada há muito tempo por esta confederação.
A associação de pais da escola Luciano Cordeiro reuniu, ontem os seus órgãos directivos e emitiu uma nota informativa onde expressa o pesar e solidariedade com a dor da família do Leandro.
Diz conhecer as ocorrências disciplinares participadas na escola e está certa de que são devidamente tratadas à luz do estatuto do aluno e do regulamento interno do agrupamento.
A associação de pais termina a nota informativa referindo que, tendo em conta o superior interesse dos alunos, vai aguardar o resultado do processo de averiguações que está em curso, remetendo para o seu final, eventuais declarações.
Brigantia, 2010-03-06
In DTM
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
"Tiraram-me a sandes e o naperom"
"Tiraram-me a sandes e o naperom"
por ANA BELA FERREIRA
Hoje
Pediatra Gomes Pedro também foi vítima, embora casos recentes sejam graves.
"A minha mãe e a minha avó mandaram-me para o lanche um pão com marmelada, embrulhado num naperom muito bonito e os meus colegas da primária, que andavam descalços e vendiam jornais, tiraram-me tudo antes que eu começasse a comer." O menino a quem roubaram o lanche é o pediatra Gomes Pedro, que em 1945 frequentava a escola primária do Largo do Leão, em Lisboa. Estávamos em 1945 e o médico não considera que este tivesse sido um acto de bullying - violência física e psicológica entre crianças -, mas "um acto de sobrevivência".
Mais tarde, já no Liceu Camões, o pediatra lembra-se de assistir a "uma coisa idiota". "Havia dois miúdos dóceis que não reagiam e cada vez que alguém passava por eles dava-lhes um carolo. Mas era uma coisa ingénua, de passagem, não havia perseguição", recorda Gomes Pedro.
O pediatra, que também já foi médico escolar entre 1968 e 1974, considera que no seu tempo não havia tanta violência entre alunos. Isto porque "o professor tinha autoridade na sala de aula e na escola". E garante que, apesar dos episódios de infância, a sua experiência "de casos graves de bullying são recentes". "É raro o mês em que não me aparecem dois ou três casos de dificuldades de adaptação na escola", acrescenta.
Já para Eduardo Sá, este fenómeno é tão grave hoje como o era antigamente. "Há sempre crianças que maltratam os colegas", diz. A provar isso está a própria experiência que o especialista viveu, durante os seus anos de estudante. Apanhou o 25 de Abril de 1974, como aluno, e garante que as experiências de bullying do seu tempo não são diferentes das de hoje. "Invariavelmente é sempre o mesmo tipo de crianças que agridem. Crianças que vivem em sofrimento em casa, que depois atacam as outras crianças", reconhece Eduardo Sá. O psicólogo conta ainda que nunca foi agressivo com os colegas e que também nunca foi vítima porque "jogava rugby".
O caso de Leandro, a criança de 12 anos, que se terá suicidado no rio Tua por ser vítima de bullying, leva Eduardo Sá a definir como "importante esta comparação dos tempos, para mostrar que este tipo de fenómenos não é novo". No entanto, o psicólogo lembra que apesar da gravidade deste caso, não se devem estigmatizar os agressores. Isto porque "não é em famílias saudáveis que se criam crianças compulsivamente violentas" e que as crianças em causa "chegaram aqui porque foram vítimas de negligências".
In DN
por ANA BELA FERREIRA
Hoje
Pediatra Gomes Pedro também foi vítima, embora casos recentes sejam graves.
"A minha mãe e a minha avó mandaram-me para o lanche um pão com marmelada, embrulhado num naperom muito bonito e os meus colegas da primária, que andavam descalços e vendiam jornais, tiraram-me tudo antes que eu começasse a comer." O menino a quem roubaram o lanche é o pediatra Gomes Pedro, que em 1945 frequentava a escola primária do Largo do Leão, em Lisboa. Estávamos em 1945 e o médico não considera que este tivesse sido um acto de bullying - violência física e psicológica entre crianças -, mas "um acto de sobrevivência".
Mais tarde, já no Liceu Camões, o pediatra lembra-se de assistir a "uma coisa idiota". "Havia dois miúdos dóceis que não reagiam e cada vez que alguém passava por eles dava-lhes um carolo. Mas era uma coisa ingénua, de passagem, não havia perseguição", recorda Gomes Pedro.
O pediatra, que também já foi médico escolar entre 1968 e 1974, considera que no seu tempo não havia tanta violência entre alunos. Isto porque "o professor tinha autoridade na sala de aula e na escola". E garante que, apesar dos episódios de infância, a sua experiência "de casos graves de bullying são recentes". "É raro o mês em que não me aparecem dois ou três casos de dificuldades de adaptação na escola", acrescenta.
Já para Eduardo Sá, este fenómeno é tão grave hoje como o era antigamente. "Há sempre crianças que maltratam os colegas", diz. A provar isso está a própria experiência que o especialista viveu, durante os seus anos de estudante. Apanhou o 25 de Abril de 1974, como aluno, e garante que as experiências de bullying do seu tempo não são diferentes das de hoje. "Invariavelmente é sempre o mesmo tipo de crianças que agridem. Crianças que vivem em sofrimento em casa, que depois atacam as outras crianças", reconhece Eduardo Sá. O psicólogo conta ainda que nunca foi agressivo com os colegas e que também nunca foi vítima porque "jogava rugby".
O caso de Leandro, a criança de 12 anos, que se terá suicidado no rio Tua por ser vítima de bullying, leva Eduardo Sá a definir como "importante esta comparação dos tempos, para mostrar que este tipo de fenómenos não é novo". No entanto, o psicólogo lembra que apesar da gravidade deste caso, não se devem estigmatizar os agressores. Isto porque "não é em famílias saudáveis que se criam crianças compulsivamente violentas" e que as crianças em causa "chegaram aqui porque foram vítimas de negligências".
In DN
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Buscas reduzidas no Tua
Buscas reduzidas no Tua
Depois de seis dias consecutivos a bater as margens
A partir de hoje vai ser reduzido o dispositivo montado em Mirandela para tentar encontrar o corpo do aluno da Escola Básica 2/3 Luciano Cordeiro, que na passada terça-feira se atirou ao rio Tua, por alegadamente ser vítima de violência, naquele estabelecimento de ensino, por parte de colegas.
Depois de seis dias consecutivos a bater as margens e o leito do rio, as autoridades decidiram reduzir o dispositivo por causa do cansaço dos elementos que estão a participar nas operações e porque não há indícios de onde possa estar o corpo.
Ontem estiveram envolvidos 110 homens, mas as buscas voltaram a ser infrutíferas.
“Desde 110 homens, temos 10 mergulhadores e uma equipa de canoagem constituída por seis elementos, temos cinco equipas cinotécnicas e ainda bombeiros, GNR e PSP a fazer buscas ao longo das margens do rio desde Mirandela até à foz” explica comandante distrital da protecção civil.
Melo Gomes assume que, a partir de hoje, vai haver uma redução drástica de efectivos nas buscas, mas assegura que as operações vão continuar, sem previsão de quando vão terminar.
“Vamos manter as buscas mas com um efectivo muito mais reduzido que será composto por equipas de bombeiros e GNR cuja área de actuação é atravessada pelo rio Tua e ainda equipas da protecção civil municipal de Mirandela” adianta, acrescentando que “vamos ainda empregar alguns elementos dos GIPS neste patrulhamento das margens”.
O responsável garante que “não vamos descurar as buscas, elas não vão terminar tão depressa vamos sim reduzir o efectivo e manter as operações durante mais algum tempo”.
Entretanto, surgem novos dados em torno deste caso.
Sabe-se agora que dos 150 casos sinalizados pela Comissão de Protecção de Crianças e Jovens de Mirandela, 12 são relativos à escola Luciano Cordeiro, e desses, apenas três dizem respeito a violência e não foi a direcção da escola que os comunicou, mas sim a PSP.
Mais um dado que aumenta a onda de protesto de pais e familiares sobre o silêncio da direcção do agrupamento.
Entretanto, para o final da tarde de hoje, está marcada uma marcha pedonal entre a escola e o local onde o Leandro terá desaparecido, em solidariedade para com a família.
Os inquéritos que estão a ser efectuados pelo Ministério Público e pelo Ministério da Educação devem ficar prontos, amanhã.
Brigantia, 2010-03-08
Depois de seis dias consecutivos a bater as margens
A partir de hoje vai ser reduzido o dispositivo montado em Mirandela para tentar encontrar o corpo do aluno da Escola Básica 2/3 Luciano Cordeiro, que na passada terça-feira se atirou ao rio Tua, por alegadamente ser vítima de violência, naquele estabelecimento de ensino, por parte de colegas.
Depois de seis dias consecutivos a bater as margens e o leito do rio, as autoridades decidiram reduzir o dispositivo por causa do cansaço dos elementos que estão a participar nas operações e porque não há indícios de onde possa estar o corpo.
Ontem estiveram envolvidos 110 homens, mas as buscas voltaram a ser infrutíferas.
“Desde 110 homens, temos 10 mergulhadores e uma equipa de canoagem constituída por seis elementos, temos cinco equipas cinotécnicas e ainda bombeiros, GNR e PSP a fazer buscas ao longo das margens do rio desde Mirandela até à foz” explica comandante distrital da protecção civil.
Melo Gomes assume que, a partir de hoje, vai haver uma redução drástica de efectivos nas buscas, mas assegura que as operações vão continuar, sem previsão de quando vão terminar.
“Vamos manter as buscas mas com um efectivo muito mais reduzido que será composto por equipas de bombeiros e GNR cuja área de actuação é atravessada pelo rio Tua e ainda equipas da protecção civil municipal de Mirandela” adianta, acrescentando que “vamos ainda empregar alguns elementos dos GIPS neste patrulhamento das margens”.
O responsável garante que “não vamos descurar as buscas, elas não vão terminar tão depressa vamos sim reduzir o efectivo e manter as operações durante mais algum tempo”.
Entretanto, surgem novos dados em torno deste caso.
Sabe-se agora que dos 150 casos sinalizados pela Comissão de Protecção de Crianças e Jovens de Mirandela, 12 são relativos à escola Luciano Cordeiro, e desses, apenas três dizem respeito a violência e não foi a direcção da escola que os comunicou, mas sim a PSP.
Mais um dado que aumenta a onda de protesto de pais e familiares sobre o silêncio da direcção do agrupamento.
Entretanto, para o final da tarde de hoje, está marcada uma marcha pedonal entre a escola e o local onde o Leandro terá desaparecido, em solidariedade para com a família.
Os inquéritos que estão a ser efectuados pelo Ministério Público e pelo Ministério da Educação devem ficar prontos, amanhã.
Brigantia, 2010-03-08
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Re: Mirandela
Escola ainda não contactou pais do aluno que se atirou ao Tua
A família do aluno de uma escola de Mirandela que seria alvo de violência dos colegas e se atirou ao rio Tua está indignada: desde terça-feira, o dia em que Leandro foi levado pela corrente do rio, não houve da parte do estabelecimento de ensino qualquer contacto ou manifestação de pesar.
"Nem uma palavra de solidariedade. A família merecia maior respeito", lamenta Paula Nunes, tia de Leandro, que assim condena a atitude do conselho executivo da Escola Luciano Cordeiro. Desde o trágico dia que a escola mantém as actividades lectivas regulares, recusa prestar qualquer declaração pública e também não o faz em privado, à família do menino desaparecido. "A mãe foi contactada pela directora de turma, que lhe manifestou todo o apoio, mas a directora de turma não representa a direcção da escola", diz a tia do aluno de 12 anos.
Existem fortes suspeitas de que a criança era vítima de violência continuada por parte dos colegas: a avó relatou um episódio de internamento por uma agressão fora do recinto escolar praticada por alunos da mesma escola e alguns colegas testemunharam que antes de se dirigir ao rio Leandro teria sido novamente agredido.
"Foi o meu filho que o impediu de se atirar da ponte, mas não conseguiu impedir depois que entrasse na água", continua Paula Nunes. "Culpa-se, mesmo não tendo culpa, é terrível." Nenhuma das crianças que estavam com Leandro na altura do seu desaparecimento regressou ainda às aulas. "A escola também ainda não se preocupou em saber porque éw que o meu filho e os outros meninos não voltaram à escola", diz, sublinhando que todas aquelas crianças necessitam de acompanhamento psicológico para tentar "ultrapassar o episódio".
A tia, que tem acompanhado permanentemente os trabalhos de busca, também ainda não viu "no local" nenhum elemento da direcção da escola. "Têm passado por aqui alguns funcionários que gostavam do Leandro, mas não vi nunca o director nem ninguém da direcção."
Ontem, pelo sexto dia consecutivo, prosseguiram as buscas no rio, entre Mirandela e a foz do Tua, mais uma vez sem resultados. Durante uma hora, os mais de cem homens que a coordenação distrital da Protecção Civil mantém no terreno conseguiram manter o caudal do rio baixo, fechando as comportas de um açude a montante, mas nenhum rasto de Leandro foi ainda encontrado. "Os bombeiros têm sido incansáveis. Bem sabem como é importante para a família encontrar o menino, poder fazer-lhe um funeral", comenta a tia.
Publico
A família do aluno de uma escola de Mirandela que seria alvo de violência dos colegas e se atirou ao rio Tua está indignada: desde terça-feira, o dia em que Leandro foi levado pela corrente do rio, não houve da parte do estabelecimento de ensino qualquer contacto ou manifestação de pesar.
"Nem uma palavra de solidariedade. A família merecia maior respeito", lamenta Paula Nunes, tia de Leandro, que assim condena a atitude do conselho executivo da Escola Luciano Cordeiro. Desde o trágico dia que a escola mantém as actividades lectivas regulares, recusa prestar qualquer declaração pública e também não o faz em privado, à família do menino desaparecido. "A mãe foi contactada pela directora de turma, que lhe manifestou todo o apoio, mas a directora de turma não representa a direcção da escola", diz a tia do aluno de 12 anos.
Existem fortes suspeitas de que a criança era vítima de violência continuada por parte dos colegas: a avó relatou um episódio de internamento por uma agressão fora do recinto escolar praticada por alunos da mesma escola e alguns colegas testemunharam que antes de se dirigir ao rio Leandro teria sido novamente agredido.
"Foi o meu filho que o impediu de se atirar da ponte, mas não conseguiu impedir depois que entrasse na água", continua Paula Nunes. "Culpa-se, mesmo não tendo culpa, é terrível." Nenhuma das crianças que estavam com Leandro na altura do seu desaparecimento regressou ainda às aulas. "A escola também ainda não se preocupou em saber porque éw que o meu filho e os outros meninos não voltaram à escola", diz, sublinhando que todas aquelas crianças necessitam de acompanhamento psicológico para tentar "ultrapassar o episódio".
A tia, que tem acompanhado permanentemente os trabalhos de busca, também ainda não viu "no local" nenhum elemento da direcção da escola. "Têm passado por aqui alguns funcionários que gostavam do Leandro, mas não vi nunca o director nem ninguém da direcção."
Ontem, pelo sexto dia consecutivo, prosseguiram as buscas no rio, entre Mirandela e a foz do Tua, mais uma vez sem resultados. Durante uma hora, os mais de cem homens que a coordenação distrital da Protecção Civil mantém no terreno conseguiram manter o caudal do rio baixo, fechando as comportas de um açude a montante, mas nenhum rasto de Leandro foi ainda encontrado. "Os bombeiros têm sido incansáveis. Bem sabem como é importante para a família encontrar o menino, poder fazer-lhe um funeral", comenta a tia.
Publico
Ainda são é notificados, por o filho chumbar o ano por faltas!
ricardonunes- Pontos : 3302
Comissão conhece três casos
Comissão conhece três casos
Escola de Mirandela tem escondido casos de violência
A Comissão de Protecção de Crianças e Jovens do concelho de Mirandela só tem conhecimento de três casos de violência física na escola Luciano Cordeiro. No entanto, todos eles foram comunicados pela PSP e não pela Direcção do agrupamento.
Apesar dos diversos relatos de episódios de violência física denunciados na última semana pelos pais de alunos da escola Luciano Cordeiro, garantindo que as ocorrências foram comunicadas à direcção do agrupamento, fonte da CPCJ de Mirandela assegura que, dos cerca de 150 casos sinalizados naquela comissão, \"apenas 12 pertencem à escola em causa e desses, nove são casos relacionados com problemas familiares e sociais e apenas três dizem respeito a episódios de violência no recinto da escola\". Não se sabe se o caso do Leandro está incluído. A mesma fonte revela ainda que os três casos chegaram ao conhecimento daquela comissão através da PSP de Mirandela e \"nenhum foi denunciado pela direcção do agrupamento\". Leandro ter-se-á lançado ao rio, em desespero pela perseguição de que era alvo da parte de outros alunos.
Estes novos dados e o silêncio dos órgãos da direcção do agrupamento, vêm aumentar a indignação de pais e da própria família do Leandro. \"Quando o meu sobrinho foi agredido e teve de ser internado, há um ano, a mãe informou a direcção da escola e a PSP\", garante Paula Nunes, tia do Leandro. \"Não conseguimos compreender como é possível que ninguém da Direcção do agrupamento tenha dito nada sobre este caso, nem tão pouco têm estado no terreno a inteirar-se das operações de busca\", diz Cecília Ferreira, mãe de uma criança da mesma idade e da mesma turma. Os pais do menino continuam sem prestar declarações, mas confessaram aos familiares a \"revolta que lhes vai na alma com a situação\" e não entendem \"como foi possível deixarem sair da escola o Leandro e os outros meninos\".
Armindo Pires e Amália Pires (pais do Leandro) são acompanhados por três psicólogos e estão sob vigilância médica. Todos os dias vão ao local das buscas e recebem informações pormenorizadas. Durante o dia, estão na casa de uma amiga, próximo do local das buscas, à noite recolhem a casa, em Cedaínhos.
O Ministério Público deve terminar amanhã o processo de averiguações sobre os acontecimentos que levaram ao desaparecimento do Leandro. Também amanhã, deve estar concluído o inquérito do Ministério da Educação sobre o que se passou no recinto da escola.
Fernando Pires in JN, 2010-03-09
Escola de Mirandela tem escondido casos de violência
A Comissão de Protecção de Crianças e Jovens do concelho de Mirandela só tem conhecimento de três casos de violência física na escola Luciano Cordeiro. No entanto, todos eles foram comunicados pela PSP e não pela Direcção do agrupamento.
Apesar dos diversos relatos de episódios de violência física denunciados na última semana pelos pais de alunos da escola Luciano Cordeiro, garantindo que as ocorrências foram comunicadas à direcção do agrupamento, fonte da CPCJ de Mirandela assegura que, dos cerca de 150 casos sinalizados naquela comissão, \"apenas 12 pertencem à escola em causa e desses, nove são casos relacionados com problemas familiares e sociais e apenas três dizem respeito a episódios de violência no recinto da escola\". Não se sabe se o caso do Leandro está incluído. A mesma fonte revela ainda que os três casos chegaram ao conhecimento daquela comissão através da PSP de Mirandela e \"nenhum foi denunciado pela direcção do agrupamento\". Leandro ter-se-á lançado ao rio, em desespero pela perseguição de que era alvo da parte de outros alunos.
Estes novos dados e o silêncio dos órgãos da direcção do agrupamento, vêm aumentar a indignação de pais e da própria família do Leandro. \"Quando o meu sobrinho foi agredido e teve de ser internado, há um ano, a mãe informou a direcção da escola e a PSP\", garante Paula Nunes, tia do Leandro. \"Não conseguimos compreender como é possível que ninguém da Direcção do agrupamento tenha dito nada sobre este caso, nem tão pouco têm estado no terreno a inteirar-se das operações de busca\", diz Cecília Ferreira, mãe de uma criança da mesma idade e da mesma turma. Os pais do menino continuam sem prestar declarações, mas confessaram aos familiares a \"revolta que lhes vai na alma com a situação\" e não entendem \"como foi possível deixarem sair da escola o Leandro e os outros meninos\".
Armindo Pires e Amália Pires (pais do Leandro) são acompanhados por três psicólogos e estão sob vigilância médica. Todos os dias vão ao local das buscas e recebem informações pormenorizadas. Durante o dia, estão na casa de uma amiga, próximo do local das buscas, à noite recolhem a casa, em Cedaínhos.
O Ministério Público deve terminar amanhã o processo de averiguações sobre os acontecimentos que levaram ao desaparecimento do Leandro. Também amanhã, deve estar concluído o inquérito do Ministério da Educação sobre o que se passou no recinto da escola.
Fernando Pires in JN, 2010-03-09
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Ministra: Bullying é «inadmissível»
Ministra: Bullying é «inadmissível»
Pais indignados com silêncio da Direcção da escola
Pais do Leandro marcaram presença na caminhada de solidariedade promovida, ontem, segunda-feira, por um grupo de pais.
Não escondem a indignação pela ausência de uma palavra da Direcção do agrupamento da escola desde os trágicos acontecimentos.
\"Até agora só recebi um telefonema da directora de turma do Leandro, a dizer que estava pronta a ajudar-nos no que fosse preciso\", diz a mãe do menino de 12 anos que está desaparecido nas águas do rio Tua, há uma semana.
\"Ainda ninguém da direcção da escola teve uma palavra para nos dar\", afirma, consternada, Amália Pires, à porta da escola de onde o Leandro saiu a correr em direcção ao rio, após um desentendimento com outros alunos, e que, ontem, foi percorrida por mais de 500 pessoas numa marcha silenciosa de solidariedade organizada por um grupo de pais.
\"Aqui não há segurança nenhuma e não há pessoas competentes para estarem à frente desta escola. Porque aqui entra e sai quem quer. O que aconteceu ao meu filho, amanhã ou depois pode acontecer a outro. Deus queira que não, mas pode acontecer\", adverte. Amália recorda o episódio de Dezembro de 2008, quando Leandro foi agredido por vários alunos e teve de ficar internado dois dias no hospital de Mirandela.
\"Nessa altura vim à escola e o conselho executivo só me disse que foi fora da escola e que não tinham nada a ver com isso\", diz Amália ao lado de Armindo, o marido que não encontra palavras para o que está a passar. \"Ele em casa nunca dizia nada, mas o irmão e os primos dizem que ele era agredido várias vezes\", conta a mãe.
\"Deixamos de lhe dar dinheiro com o medo de ser roubado. Primeiro ainda chegamos a dar-lhe setenta cêntimos para comprar o lanche, mas começaram a dizer que lhe tiravam o dinheiro, pelo que passei a comprar as coisas e mandá-las na mochila\", conclui.
Os pais estão a ter apoio psicológico de três especialistas (dois do centro de saúde e um da câmara municipal) e todas as despesas estão a ser suportadas pelo Município.
Ontem, centenas de pessoas participaram na marcha. Cartazes a criticar o silêncio do agrupamento, pedidos de \"justiça\" ao Ministério Público, crianças com balões de diversas cores e ramos de flores, tudo serviu para mostrar solidariedade para com a dor da família.
Segundo apurou o JN, durante a manhã, a direcção da escola ainda chegou a distribuir pelos alunos uma convocatória para um abraço humano, entre a escola e o rio Tua, a realizar hoje, a partir das 16 horas. No entanto, antes do almoço houve um recuo e foram recolhidas as convocatórias, alegadamente porque a DREN não terá autorizado a iniciativa.
Inquérito conhecido hoje
A Comissão de Protecção de Menores, PSP e direcção do agrupamento reuniram, ontem, durante duas horas. A iniciativa do encontro terá partido da escola, que deverá apresentar, esta tarde, as conclusões de um inquérito que foi aberto após o desaparecimento do aluno.
Ministra da Educação considera bullying «inadmissível»
A ministra da Educação assegurou ontem, segunda-feira, que \"muito em breve\" estará terminado o inquérito para apurar o ocorrido com um rapaz de Mirandela que alegadamente se suicidou após agressões reiteradas dos colegas da escola e afirmou que o bullying é \"inadmissível\".
\"Os inquéritos ainda estão a decorrer e nós vamos aguardar pela conclusão, pelo apuramento rigoroso dos factos, para prestar alguns esclarecimentos sobre o que verdadeiramente se passou\", disse ainda Isabel Alçada aos jornalistas quando questionada se já está confirmado se este é um caso de bullying (agressão física e moral continuada) e como é que a criança, de 12 anos, abandonou a escola livremente.
\"Vamos ver como isto aconteceu\", insistiu a ministra, que falava à margem do 3.º Fórum Nacional de Saúde, em Lisboa. Questionada sobre se o Ministério da Educação comunicará à Procuradoria geral da República o resultado do inquérito, Isabel Alçada respondeu que \"as instituições, de uma maneira geral, articulam-se\" e é \"nessa perspectiva\" que trabalham.
Isabel Alçada manifestou ainda os seus \"sentimentos para com a família do Leandro\", enfatizando que o \"desaparecimento de uma criança é sempre uma coisa terrível\". A ministra realçou ainda que o Ministério da Educação \"dedica a maior atenção ao problema da segurança nas escolas\" e classificou o bullying como \"inadmissível\". \"Qualquer ameaça, agressão ou violência é absolutamente inaceitável, proibida por lei e por todos os regulamentos das escolas\", acrescentou.
Fernando Pires in JN, 2010-03-09
Pais indignados com silêncio da Direcção da escola
Pais do Leandro marcaram presença na caminhada de solidariedade promovida, ontem, segunda-feira, por um grupo de pais.
Não escondem a indignação pela ausência de uma palavra da Direcção do agrupamento da escola desde os trágicos acontecimentos.
\"Até agora só recebi um telefonema da directora de turma do Leandro, a dizer que estava pronta a ajudar-nos no que fosse preciso\", diz a mãe do menino de 12 anos que está desaparecido nas águas do rio Tua, há uma semana.
\"Ainda ninguém da direcção da escola teve uma palavra para nos dar\", afirma, consternada, Amália Pires, à porta da escola de onde o Leandro saiu a correr em direcção ao rio, após um desentendimento com outros alunos, e que, ontem, foi percorrida por mais de 500 pessoas numa marcha silenciosa de solidariedade organizada por um grupo de pais.
\"Aqui não há segurança nenhuma e não há pessoas competentes para estarem à frente desta escola. Porque aqui entra e sai quem quer. O que aconteceu ao meu filho, amanhã ou depois pode acontecer a outro. Deus queira que não, mas pode acontecer\", adverte. Amália recorda o episódio de Dezembro de 2008, quando Leandro foi agredido por vários alunos e teve de ficar internado dois dias no hospital de Mirandela.
\"Nessa altura vim à escola e o conselho executivo só me disse que foi fora da escola e que não tinham nada a ver com isso\", diz Amália ao lado de Armindo, o marido que não encontra palavras para o que está a passar. \"Ele em casa nunca dizia nada, mas o irmão e os primos dizem que ele era agredido várias vezes\", conta a mãe.
\"Deixamos de lhe dar dinheiro com o medo de ser roubado. Primeiro ainda chegamos a dar-lhe setenta cêntimos para comprar o lanche, mas começaram a dizer que lhe tiravam o dinheiro, pelo que passei a comprar as coisas e mandá-las na mochila\", conclui.
Os pais estão a ter apoio psicológico de três especialistas (dois do centro de saúde e um da câmara municipal) e todas as despesas estão a ser suportadas pelo Município.
Ontem, centenas de pessoas participaram na marcha. Cartazes a criticar o silêncio do agrupamento, pedidos de \"justiça\" ao Ministério Público, crianças com balões de diversas cores e ramos de flores, tudo serviu para mostrar solidariedade para com a dor da família.
Segundo apurou o JN, durante a manhã, a direcção da escola ainda chegou a distribuir pelos alunos uma convocatória para um abraço humano, entre a escola e o rio Tua, a realizar hoje, a partir das 16 horas. No entanto, antes do almoço houve um recuo e foram recolhidas as convocatórias, alegadamente porque a DREN não terá autorizado a iniciativa.
Inquérito conhecido hoje
A Comissão de Protecção de Menores, PSP e direcção do agrupamento reuniram, ontem, durante duas horas. A iniciativa do encontro terá partido da escola, que deverá apresentar, esta tarde, as conclusões de um inquérito que foi aberto após o desaparecimento do aluno.
Ministra da Educação considera bullying «inadmissível»
A ministra da Educação assegurou ontem, segunda-feira, que \"muito em breve\" estará terminado o inquérito para apurar o ocorrido com um rapaz de Mirandela que alegadamente se suicidou após agressões reiteradas dos colegas da escola e afirmou que o bullying é \"inadmissível\".
\"Os inquéritos ainda estão a decorrer e nós vamos aguardar pela conclusão, pelo apuramento rigoroso dos factos, para prestar alguns esclarecimentos sobre o que verdadeiramente se passou\", disse ainda Isabel Alçada aos jornalistas quando questionada se já está confirmado se este é um caso de bullying (agressão física e moral continuada) e como é que a criança, de 12 anos, abandonou a escola livremente.
\"Vamos ver como isto aconteceu\", insistiu a ministra, que falava à margem do 3.º Fórum Nacional de Saúde, em Lisboa. Questionada sobre se o Ministério da Educação comunicará à Procuradoria geral da República o resultado do inquérito, Isabel Alçada respondeu que \"as instituições, de uma maneira geral, articulam-se\" e é \"nessa perspectiva\" que trabalham.
Isabel Alçada manifestou ainda os seus \"sentimentos para com a família do Leandro\", enfatizando que o \"desaparecimento de uma criança é sempre uma coisa terrível\". A ministra realçou ainda que o Ministério da Educação \"dedica a maior atenção ao problema da segurança nas escolas\" e classificou o bullying como \"inadmissível\". \"Qualquer ameaça, agressão ou violência é absolutamente inaceitável, proibida por lei e por todos os regulamentos das escolas\", acrescentou.
Fernando Pires in JN, 2010-03-09
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Marcha por Leandro
Marcha por Leandro
«Ele nunca disse que se queria matar»
Os testemunhos recolhidos pelas autoridades confirmam a existência de agressões no caso de Mirandela. No entanto, não falam em suicídio e descrevem o Leandro como «uma criança reguila», disse ontem à agência Lusa fonte ligada ao processo.
Recorde-se que criança de 12 anos atirou-se ao rio Tua, terça-feira, com alguns relatos a indicarem que se tratou de suicídio por alegada violência na escola e o caso a gerar um debate nacional sobre a problemática do bullying.
De acordo com a fonte, as versões recolhidas no inquérito judicial em curso, nomeadamente de alunos, professores e familiares, “coincidem no essencial” com o que tem sido veiculado na comunicação social relativamente ao percurso da criança no dia do sucedido.
O Leandro terá sido agredido por um aluno mais velho de “17/18 anos” que frequenta as turmas de Educação e Formação na mesma escola.
Colegas relatam que o viram a chorar, enquanto jogavam à bola, e a sair do recinto da escola dizendo que “ia atirar-se ao rio”. “Os amigos pensam que de facto ele não se queria afogar. Ele nunca disse que se queria matar”, relatou a fonte.
Dos testemunhos recolhidos conclui-se ainda que a criança “era interveniente em muitas zaragatas, muitas vezes provocadas pelo próprio, que, nas situações de agressões, resistia e não demonstrava medo”.
Escola continua sem prestar esclarecimentos, mas abriu inquérito interno
As versões indicam também que “ele é uma criança reguila, não é apático” e “tem alguns problemas de indisciplina”.
Os testemunhos relatam que “às vezes, faltava a aulas, como aconteceu no dia dos factos em que não foi á última aula da manhã”.
Os testemunhos recolhidos indicam ainda que devia “haver por parte da escola um reforço do controlo e das medidas de apoio e vigilância”.
O inquérito judicial está a cargo do Ministério Público que delegou na PSP de Mirandela a sua condução, nomeadamente a audição de testemunhas, cabendo ao procurador avaliar as diligências.
A escola Luciano Cordeiro continua sem prestar esclarecimentos públicos sobre o sucedido, mas abriu também um inquérito interno que se espera esteja concluído hoje e seja entregue hoje à Direcção Regional de Educação do Norte (DREN), segundo disse o gabinete de imprensa do Ministério da Educação.
Jornal Nordeste, 2010-03-10
«Ele nunca disse que se queria matar»
Os testemunhos recolhidos pelas autoridades confirmam a existência de agressões no caso de Mirandela. No entanto, não falam em suicídio e descrevem o Leandro como «uma criança reguila», disse ontem à agência Lusa fonte ligada ao processo.
Recorde-se que criança de 12 anos atirou-se ao rio Tua, terça-feira, com alguns relatos a indicarem que se tratou de suicídio por alegada violência na escola e o caso a gerar um debate nacional sobre a problemática do bullying.
De acordo com a fonte, as versões recolhidas no inquérito judicial em curso, nomeadamente de alunos, professores e familiares, “coincidem no essencial” com o que tem sido veiculado na comunicação social relativamente ao percurso da criança no dia do sucedido.
O Leandro terá sido agredido por um aluno mais velho de “17/18 anos” que frequenta as turmas de Educação e Formação na mesma escola.
Colegas relatam que o viram a chorar, enquanto jogavam à bola, e a sair do recinto da escola dizendo que “ia atirar-se ao rio”. “Os amigos pensam que de facto ele não se queria afogar. Ele nunca disse que se queria matar”, relatou a fonte.
Dos testemunhos recolhidos conclui-se ainda que a criança “era interveniente em muitas zaragatas, muitas vezes provocadas pelo próprio, que, nas situações de agressões, resistia e não demonstrava medo”.
Escola continua sem prestar esclarecimentos, mas abriu inquérito interno
As versões indicam também que “ele é uma criança reguila, não é apático” e “tem alguns problemas de indisciplina”.
Os testemunhos relatam que “às vezes, faltava a aulas, como aconteceu no dia dos factos em que não foi á última aula da manhã”.
Os testemunhos recolhidos indicam ainda que devia “haver por parte da escola um reforço do controlo e das medidas de apoio e vigilância”.
O inquérito judicial está a cargo do Ministério Público que delegou na PSP de Mirandela a sua condução, nomeadamente a audição de testemunhas, cabendo ao procurador avaliar as diligências.
A escola Luciano Cordeiro continua sem prestar esclarecimentos públicos sobre o sucedido, mas abriu também um inquérito interno que se espera esteja concluído hoje e seja entregue hoje à Direcção Regional de Educação do Norte (DREN), segundo disse o gabinete de imprensa do Ministério da Educação.
Jornal Nordeste, 2010-03-10
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Novo patamar neste inquérito
Novo patamar neste inquérito
Relatório da escola de Mirandela não é conclusivo
É inconclusivo o relatório que a escola Luciano Cordeiro entregou, esta terça-feira, à Direcção Regional de Educação do Norte, sobre os acontecimentos registados na manhã do dia 2 de Março, dia do desaparecimento de um aluno de 12 anos, que se atirou ao rio Tua por alegadamente ser vitima de agressões físicas e psicológicas por parte de colegas.
O director da DREN esteve reunido com elementos da PSP, da comissão de protecção de menores e da direcção da escola, e considerou ser necessária a intervenção da Inspecção-Geral de Educação.
“O inquérito realizado pela escola foi analisado por nós, mas consideramos que ele necessita de desenvolvimentos em vários aspectos e por isso, hoje mesmo, a Inspecção-Geral de Educação desenvolverá um novo patamar neste inquérito para podermos tirar a limpo todas as situações que aqui ocorreram para se poder actuar em conformidade” refere António Leite, acrescentando que “há pessoas que ainda necessitam de ser ouvidas e o grau de abrangência do inquérito precisa de ser mais alargado”.
António Leite salienta que ainda é preciso apurar como foi possível, a criança, ter saído da escola. “Essa é uma das preocupações, é saber exactamente como é que esta criança saiu até para evitar situações semelhantes no futuro” refere.
O director da DREN não avança com o tempo que pode demorar esta intervenção da Inspecção-Geral de Educação, mas espera que seja concluída o mais rapidamente possível.
Brigantia, 2010-03-10
Relatório da escola de Mirandela não é conclusivo
É inconclusivo o relatório que a escola Luciano Cordeiro entregou, esta terça-feira, à Direcção Regional de Educação do Norte, sobre os acontecimentos registados na manhã do dia 2 de Março, dia do desaparecimento de um aluno de 12 anos, que se atirou ao rio Tua por alegadamente ser vitima de agressões físicas e psicológicas por parte de colegas.
O director da DREN esteve reunido com elementos da PSP, da comissão de protecção de menores e da direcção da escola, e considerou ser necessária a intervenção da Inspecção-Geral de Educação.
“O inquérito realizado pela escola foi analisado por nós, mas consideramos que ele necessita de desenvolvimentos em vários aspectos e por isso, hoje mesmo, a Inspecção-Geral de Educação desenvolverá um novo patamar neste inquérito para podermos tirar a limpo todas as situações que aqui ocorreram para se poder actuar em conformidade” refere António Leite, acrescentando que “há pessoas que ainda necessitam de ser ouvidas e o grau de abrangência do inquérito precisa de ser mais alargado”.
António Leite salienta que ainda é preciso apurar como foi possível, a criança, ter saído da escola. “Essa é uma das preocupações, é saber exactamente como é que esta criança saiu até para evitar situações semelhantes no futuro” refere.
O director da DREN não avança com o tempo que pode demorar esta intervenção da Inspecção-Geral de Educação, mas espera que seja concluída o mais rapidamente possível.
Brigantia, 2010-03-10
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Pais de Leandro vão processar a escola por não proteger o filho
Pais de Leandro vão processar a escola por não proteger o filho
por JOSÉ ANTÓNIO CARDOSO V
Hoje
Mãe de criança de 12 anos que se atirou ao Tua culpa a escola por nunca ter ouvido as queixas do filho e por o deixar sair
"Vamos processar criminalmente o Conselho Executivo da Escola Luciano Cordeiro, já tenho uma advogada e os responsáveis vão ter de prestar contas por tudo quanto aconteceu ao meu filho, para que sirva de emenda, procurando assim que casos semelhantes não aconteçam no futuro". A informação é adian- tada ao DN por Amália Pires, mãe de Leandro, a criança de 12 anos que no passado dia 2 desapareceu nas águas do Tua.
Questionada pelo DN se iria exigir alguma indemnização ao Estado, Amália Pires afirmou que "neste momento não tenho cabeça para isso, mas quero um castigo exemplar para aquelas pessoas que não têm coração nem capacidade para dirigir uma escola".
A mãe de Leandro recorda que se deslocou duas vezes à escola para alertar sobre a situação do filho. A primeira foi em Dezembro de 2008, quando Leandro foi agredido brutalmente por colegas da escola na central de camionagem e teve de ser internado no Hospital de Mirandela durante dois dias. "O Conselho Directivo pôs- -se de parte na altu-ra, dizendo que foi fora da escola e que o miúdo se devia ter defendido. Depois recebi a conta do hospital no valor de 517 euros, fui à PSP e apresentei queixa, que, segundo me disseram, transitou para o Ministério Público. Mas até hoje ninguém me disse nada."
Da segunda vez, o Leandro foi ter com a mãe ao local onde ela tira-va um curso profissional. "Vinha a chorar, levei-o de novo à escola, mas não ligaram", garante a mãe.
Amélia Pires mostra-se inconformada pelo facto de ter sempre assinado a declaração em que proibia os seus dois filhos de saírem da escola, sem que isso tivesse sido acautelado no dia em que Leandro se atirou ao Tua.
"Como o portão estava sempre aberto e sem vigilante, as crian-ças saíam e entravam quando queriam. Mas hoje (quarta-feira) pedi a uma sobrinha para ir buscar à escola o meu Márcio e, agora sim, funcionou a segurança: telefonaram-me a perguntar se o miúdo podia sair. Se agora fazem assim, porque não o fizeram sempre?", interroga-se.
É com base neste argumento que Amélia Pires considera que, se todas as normas de segurança na Escola Luciano Cordeiro fossem cumpridas, "ainda hoje tinha o Leandro junto de mim. Agora quero justiça e o castigo dos culpados".
O padre da aldeia de Cedainhos, José Luís Coelho, também ele professor, diz não compreender o que se passou. No entanto, o pároco recorda uma frase inscrita num cartaz na Direcção Regional Educação do Norte (DREN): "Se uma escola não educa, feche-se."
In DN
por JOSÉ ANTÓNIO CARDOSO V
Hoje
Mãe de criança de 12 anos que se atirou ao Tua culpa a escola por nunca ter ouvido as queixas do filho e por o deixar sair
"Vamos processar criminalmente o Conselho Executivo da Escola Luciano Cordeiro, já tenho uma advogada e os responsáveis vão ter de prestar contas por tudo quanto aconteceu ao meu filho, para que sirva de emenda, procurando assim que casos semelhantes não aconteçam no futuro". A informação é adian- tada ao DN por Amália Pires, mãe de Leandro, a criança de 12 anos que no passado dia 2 desapareceu nas águas do Tua.
Questionada pelo DN se iria exigir alguma indemnização ao Estado, Amália Pires afirmou que "neste momento não tenho cabeça para isso, mas quero um castigo exemplar para aquelas pessoas que não têm coração nem capacidade para dirigir uma escola".
A mãe de Leandro recorda que se deslocou duas vezes à escola para alertar sobre a situação do filho. A primeira foi em Dezembro de 2008, quando Leandro foi agredido brutalmente por colegas da escola na central de camionagem e teve de ser internado no Hospital de Mirandela durante dois dias. "O Conselho Directivo pôs- -se de parte na altu-ra, dizendo que foi fora da escola e que o miúdo se devia ter defendido. Depois recebi a conta do hospital no valor de 517 euros, fui à PSP e apresentei queixa, que, segundo me disseram, transitou para o Ministério Público. Mas até hoje ninguém me disse nada."
Da segunda vez, o Leandro foi ter com a mãe ao local onde ela tira-va um curso profissional. "Vinha a chorar, levei-o de novo à escola, mas não ligaram", garante a mãe.
Amélia Pires mostra-se inconformada pelo facto de ter sempre assinado a declaração em que proibia os seus dois filhos de saírem da escola, sem que isso tivesse sido acautelado no dia em que Leandro se atirou ao Tua.
"Como o portão estava sempre aberto e sem vigilante, as crian-ças saíam e entravam quando queriam. Mas hoje (quarta-feira) pedi a uma sobrinha para ir buscar à escola o meu Márcio e, agora sim, funcionou a segurança: telefonaram-me a perguntar se o miúdo podia sair. Se agora fazem assim, porque não o fizeram sempre?", interroga-se.
É com base neste argumento que Amélia Pires considera que, se todas as normas de segurança na Escola Luciano Cordeiro fossem cumpridas, "ainda hoje tinha o Leandro junto de mim. Agora quero justiça e o castigo dos culpados".
O padre da aldeia de Cedainhos, José Luís Coelho, também ele professor, diz não compreender o que se passou. No entanto, o pároco recorda uma frase inscrita num cartaz na Direcção Regional Educação do Norte (DREN): "Se uma escola não educa, feche-se."
In DN
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CDS propõe cortes no abono de família de alunos violentos
CDS propõe cortes no abono de família de alunos violentos
por Lusa
Hoje
O CDS-PP vai apresentar no Parlamento propostas para responsabilizar as famílias de alunos que exerçam violência reiterada sobre colegas, nomeadamente cortes nas prestações sociais como o abono de família, anunciou hoje a deputada Teresa Caeiro.
A proposta integra um conjunto de medidas que o CDS-PP vai apresentar "nos próximos dias", no Parlamento, que visam prevenir e sancionar episódios de bullying, prática reiterada de maus tratos ou perseguição a alunos por parte de colegas.
Em conferência de imprensa, à margem da reunião da comissão política nacional do CDS-PP, que decorreu num hotel de Lisboa, Teresa Caeiro defendeu que a resposta ao bullying passa pela responsabilização das autoridades educativas, do Ministério da Educação aos diretores da escola, mas também das famílias e dos alunos.
"Não se trata de responsabilizar as famílias por um comportamento mais agressivo, esporádico [dos alunos], mas os responsáveis pela educação destes jovens que têm estas práticas reiteradas de violência e perturbação têm que ser responsabilizados e, se for caso disso, através de uma redução ou corte de prestações sociais como o abono de família", afirmou.
Uma proposta idêntica foi feita publicamente no passado dia 5 pela Confederação Nacional das Associações de Pais (CONFAP).
A penalização do comportamento do aluno violento com "falta injustificada" e o agravamento das sanções disciplinares são outras medidas defendidas pela vice-presidente do CDS-PP, que apresentará nas próximas semanas, segundo o líder do partido, Paulo Portas, um projeto de lei para a revisão do Estatuto do Aluno.
Questionado pelos jornalistas sobre o Programa de Estabilidade e Crescimento, cuja avaliação foi anunciada como o assunto dominante da comissão política, Paulo Portas recusou pronunciar-se, remetendo o tema para quinta ou sexta feira.
In DN
por Lusa
Hoje
O CDS-PP vai apresentar no Parlamento propostas para responsabilizar as famílias de alunos que exerçam violência reiterada sobre colegas, nomeadamente cortes nas prestações sociais como o abono de família, anunciou hoje a deputada Teresa Caeiro.
A proposta integra um conjunto de medidas que o CDS-PP vai apresentar "nos próximos dias", no Parlamento, que visam prevenir e sancionar episódios de bullying, prática reiterada de maus tratos ou perseguição a alunos por parte de colegas.
Em conferência de imprensa, à margem da reunião da comissão política nacional do CDS-PP, que decorreu num hotel de Lisboa, Teresa Caeiro defendeu que a resposta ao bullying passa pela responsabilização das autoridades educativas, do Ministério da Educação aos diretores da escola, mas também das famílias e dos alunos.
"Não se trata de responsabilizar as famílias por um comportamento mais agressivo, esporádico [dos alunos], mas os responsáveis pela educação destes jovens que têm estas práticas reiteradas de violência e perturbação têm que ser responsabilizados e, se for caso disso, através de uma redução ou corte de prestações sociais como o abono de família", afirmou.
Uma proposta idêntica foi feita publicamente no passado dia 5 pela Confederação Nacional das Associações de Pais (CONFAP).
A penalização do comportamento do aluno violento com "falta injustificada" e o agravamento das sanções disciplinares são outras medidas defendidas pela vice-presidente do CDS-PP, que apresentará nas próximas semanas, segundo o líder do partido, Paulo Portas, um projeto de lei para a revisão do Estatuto do Aluno.
Questionado pelos jornalistas sobre o Programa de Estabilidade e Crescimento, cuja avaliação foi anunciada como o assunto dominante da comissão política, Paulo Portas recusou pronunciar-se, remetendo o tema para quinta ou sexta feira.
In DN
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Criança desaparecida há nove dias
Criança desaparecida há nove dias
Descida das águas do Tua pode ajudar a encontrar corpo
As autoridades ainda acreditam que é possível recuperar o corpo da criança desaparecida há nove dias no Tua e esperam resultados das buscas com a gradual descida das águas do rio por ter parado de chover.
O comandante do Centro Operacional de Operações e Socorro (CDOS) de Bragança, Melo Gomes, disse hoje à Lusa que os operacionais precisam de uma tarde inteira com o leito mais baixo para terem mais capacidade de trabalho.
Aquele responsável adiantou ainda que, se as condições climatéricas se mantiverem, pretende programar esta operação, logo que as barragens tenham capacidade de retenção da água.
A ideia é fazer baixar o nível das águas para patrulhar novamente todo o rio com novo reforço do efectivo que desde o fim de semana está reduzido ao patrulhamento das margens e um bote.
\"O histórico vale o que vele, mas diz-nos que não há memória de um afogado no Tua ter chegado ao Douro\", disse o responsável, acrescentando que \"obstáculos naturais do rio contribuem para que assim seja\".
Segundo explicou Melo Gomes, \"da Brunheda para baixo, é fraga sobre fraga, o que faz os chamados gavetões onde o corpo pode estar preso\", referindo-se à zona mais próxima da foz, onde o Tua se encontra com o Douro, a jusante do local onde a criança desapareceu.
Devido às chuvadas dos últimos tempos todo o caudal do Tua está acima do normal e com grande corrente, o que faz com que o curso de água leve muito lixo, um dos factores que reduz a capacidade de trabalho dos operacionais, nomeadamente dos mergulhadores.
Nos primeiros dias de buscas, as autoridades conseguiram fazer baixar momentaneamente o nível do rio, mas por pouco tempo e insuficiente para os trabalhos, devido à falta de capacidade das barragens de reterem a água, segundo explicou.
Esta semana a chuva deu tréguas no Nordeste Transmontano e as previsões meteorológicas apontam para que o tempo se mantenha seco, pelo que o comandante do CDOS acredita que poderá haver condições para avanços nas buscas.
Melo Gomes explicou que \"passados estes dias, o corpo já tem capacidade de flutuar e se estiver preso pode soltar-se ou pode ficar visível, se o nível das águas baixar e a corrente diminuir\".
A criança de 12 anos desapareceu a 02 de Março, à hora de almoço, nas águas do rio Tua, junto ao parque de merendas de Mirandela.
Leandro era de uma aldeia, Cedainhos, e frequentava a escola EB 2/3 Luciano Cordeiro, na cidade, a alguma distância da zona do rio onde foi visto pela última vez.
O caso está a ser alvo de inquéritos no Ministério da Educação e na Justiça, desconhecendo-se ainda conclusões de ambos.
O inquérito realizado pela escola foi entregue terça feira à Direcção Regional de Educação do Norte, que decidiu ouvir mais pessoas.
A Ministra da Educação, Isabel Alçada, explicou que o inquérito não tinha sido conclusivo e que a Inspecção Geral da Educação encontra-se já no terreno a recolher mais informação sobre o caso.
Os responsáveis não avançaram um prazo para a conclusão das averiguações, assim como se desconhece ainda também quando ficará concluído o inquérito judicial que decorre paralelamente no Ministério Público de Mirandela.
Lusa, 2010-03-11
Descida das águas do Tua pode ajudar a encontrar corpo
As autoridades ainda acreditam que é possível recuperar o corpo da criança desaparecida há nove dias no Tua e esperam resultados das buscas com a gradual descida das águas do rio por ter parado de chover.
O comandante do Centro Operacional de Operações e Socorro (CDOS) de Bragança, Melo Gomes, disse hoje à Lusa que os operacionais precisam de uma tarde inteira com o leito mais baixo para terem mais capacidade de trabalho.
Aquele responsável adiantou ainda que, se as condições climatéricas se mantiverem, pretende programar esta operação, logo que as barragens tenham capacidade de retenção da água.
A ideia é fazer baixar o nível das águas para patrulhar novamente todo o rio com novo reforço do efectivo que desde o fim de semana está reduzido ao patrulhamento das margens e um bote.
\"O histórico vale o que vele, mas diz-nos que não há memória de um afogado no Tua ter chegado ao Douro\", disse o responsável, acrescentando que \"obstáculos naturais do rio contribuem para que assim seja\".
Segundo explicou Melo Gomes, \"da Brunheda para baixo, é fraga sobre fraga, o que faz os chamados gavetões onde o corpo pode estar preso\", referindo-se à zona mais próxima da foz, onde o Tua se encontra com o Douro, a jusante do local onde a criança desapareceu.
Devido às chuvadas dos últimos tempos todo o caudal do Tua está acima do normal e com grande corrente, o que faz com que o curso de água leve muito lixo, um dos factores que reduz a capacidade de trabalho dos operacionais, nomeadamente dos mergulhadores.
Nos primeiros dias de buscas, as autoridades conseguiram fazer baixar momentaneamente o nível do rio, mas por pouco tempo e insuficiente para os trabalhos, devido à falta de capacidade das barragens de reterem a água, segundo explicou.
Esta semana a chuva deu tréguas no Nordeste Transmontano e as previsões meteorológicas apontam para que o tempo se mantenha seco, pelo que o comandante do CDOS acredita que poderá haver condições para avanços nas buscas.
Melo Gomes explicou que \"passados estes dias, o corpo já tem capacidade de flutuar e se estiver preso pode soltar-se ou pode ficar visível, se o nível das águas baixar e a corrente diminuir\".
A criança de 12 anos desapareceu a 02 de Março, à hora de almoço, nas águas do rio Tua, junto ao parque de merendas de Mirandela.
Leandro era de uma aldeia, Cedainhos, e frequentava a escola EB 2/3 Luciano Cordeiro, na cidade, a alguma distância da zona do rio onde foi visto pela última vez.
O caso está a ser alvo de inquéritos no Ministério da Educação e na Justiça, desconhecendo-se ainda conclusões de ambos.
O inquérito realizado pela escola foi entregue terça feira à Direcção Regional de Educação do Norte, que decidiu ouvir mais pessoas.
A Ministra da Educação, Isabel Alçada, explicou que o inquérito não tinha sido conclusivo e que a Inspecção Geral da Educação encontra-se já no terreno a recolher mais informação sobre o caso.
Os responsáveis não avançaram um prazo para a conclusão das averiguações, assim como se desconhece ainda também quando ficará concluído o inquérito judicial que decorre paralelamente no Ministério Público de Mirandela.
Lusa, 2010-03-11
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Ouvidas cerca de 25 testemunhas
Ouvidas cerca de 25 testemunhas
Director da escola de Mirandela é ouvido pela Inspecção da Educação
O director da Escola Luciano Cordeiro, em Mirandela, onde era aluno o rapaz de 12 anos que se atirou ao rio Tua, por alegadamente ser vítima de bullying, vai ser ouvido pelo inspector da Educação que está a elaborar um novo relatório sobre o que se passou no dia 2 de Março.
Depois de o Ministério da Educação ter considerado inconclusivo o relatório ao caso feito pela escola, a Inspecção-Geral da Educação foi chamada ao terreno.
Há dois dias que um inspector se encontra no estabelecimento, tendo instruções do ministério para ouvir o presidente da Direcção cão Executiva da escola, José Carlos Moreira da Silva Azevedo, e dos restantes quatro membros do executivo.
O inspector vai também ouvir os pais de Leandro, que foram ignorados no inquérito elaborado pela direcção da escola e que dizem ter alertado o estabelecimento para as agressões ao filho por parte de outros alunos.
A ministra da Educação, Isabel Alçada, terá dado instruções rigorosas para que seja apurada toda a verdade sobre o caso, querendo sobretudo resposta a duas questões ainda por esclarecer: se existiam agressões a Leandro ou outros alunos na escola, porque é que nunca foram reportadas pela direcção da Luciano Cordeiro ao ministério ou à Comissão de Protecção de Menores de Mirandela. E como é que foi possível que Leandro e outros alunos tivessem saído da escola no horário das aulas quando não estavam autorizados pelos pais a fazê-lo.
A ministra Isabel Alçada terá apontado o prazo de meados da próxima semana como a data-limite para a conclusão do relatório. Quarta-feira da próxima semana é também o dia apontado para a conclusão do inquérito ao caso que a PSP está a realizar para o Ministério Público.
Segundo fonte policial, já foram ouvidas cerca de 25 testemunhas , entre elas os responsáveis pela escola Luciano Cordeiro e os alunos que presenciaram o presumível afogamento do Leandro.
A Protecção Civil de Bragança retirou das margens do rio Tua em Mirandela a maioria dos meios que ali concentrou desde 2 deste mês, data em que Leandro de 12 anos se terá atirado à água.
Durante cerca de 10 dias, as equipas percorreram o Tua desde Mirandela até à foz. O grande caudal do rio e a pouca visibilidade das águas não permitiram que o corpo fosse localizado através dos botes e dos mergulhadores. As equipas também percorreram os treze quilómetros de margens, mas não foram encontrados vestígios do rapaz.
Para os responsáveis, o facto de o corpo se encontrar nu e pesar cerca de trinta quilos dificulta muito as buscas.
Em declarações ao DN, Melo Gomes, comandante da Protecção Civil afirmou que o grande caudal que o Tua apresenta, a temperatura muito baixa das águas impedem que as buscas tenham êxito. No entanto, adiantou, que os Bombeiros de Mirandela ao longo do dia vão monitorizando o rio e as suas margens.
Ainda segundo o responsável da Protecção Civil, quando o caudal for menor e a temperatura da água subir um pouco será lançada uma grande operação com todos os meios disponíveis numa tentativa de encontrar o corpo do rapaz.
A Protecção Civil de Bragança espera lançar a operação dentro de quinze dias se o tempo continuar seco.
José Cardoso in DN, 2010-03-12
Director da escola de Mirandela é ouvido pela Inspecção da Educação
O director da Escola Luciano Cordeiro, em Mirandela, onde era aluno o rapaz de 12 anos que se atirou ao rio Tua, por alegadamente ser vítima de bullying, vai ser ouvido pelo inspector da Educação que está a elaborar um novo relatório sobre o que se passou no dia 2 de Março.
Depois de o Ministério da Educação ter considerado inconclusivo o relatório ao caso feito pela escola, a Inspecção-Geral da Educação foi chamada ao terreno.
Há dois dias que um inspector se encontra no estabelecimento, tendo instruções do ministério para ouvir o presidente da Direcção cão Executiva da escola, José Carlos Moreira da Silva Azevedo, e dos restantes quatro membros do executivo.
O inspector vai também ouvir os pais de Leandro, que foram ignorados no inquérito elaborado pela direcção da escola e que dizem ter alertado o estabelecimento para as agressões ao filho por parte de outros alunos.
A ministra da Educação, Isabel Alçada, terá dado instruções rigorosas para que seja apurada toda a verdade sobre o caso, querendo sobretudo resposta a duas questões ainda por esclarecer: se existiam agressões a Leandro ou outros alunos na escola, porque é que nunca foram reportadas pela direcção da Luciano Cordeiro ao ministério ou à Comissão de Protecção de Menores de Mirandela. E como é que foi possível que Leandro e outros alunos tivessem saído da escola no horário das aulas quando não estavam autorizados pelos pais a fazê-lo.
A ministra Isabel Alçada terá apontado o prazo de meados da próxima semana como a data-limite para a conclusão do relatório. Quarta-feira da próxima semana é também o dia apontado para a conclusão do inquérito ao caso que a PSP está a realizar para o Ministério Público.
Segundo fonte policial, já foram ouvidas cerca de 25 testemunhas , entre elas os responsáveis pela escola Luciano Cordeiro e os alunos que presenciaram o presumível afogamento do Leandro.
A Protecção Civil de Bragança retirou das margens do rio Tua em Mirandela a maioria dos meios que ali concentrou desde 2 deste mês, data em que Leandro de 12 anos se terá atirado à água.
Durante cerca de 10 dias, as equipas percorreram o Tua desde Mirandela até à foz. O grande caudal do rio e a pouca visibilidade das águas não permitiram que o corpo fosse localizado através dos botes e dos mergulhadores. As equipas também percorreram os treze quilómetros de margens, mas não foram encontrados vestígios do rapaz.
Para os responsáveis, o facto de o corpo se encontrar nu e pesar cerca de trinta quilos dificulta muito as buscas.
Em declarações ao DN, Melo Gomes, comandante da Protecção Civil afirmou que o grande caudal que o Tua apresenta, a temperatura muito baixa das águas impedem que as buscas tenham êxito. No entanto, adiantou, que os Bombeiros de Mirandela ao longo do dia vão monitorizando o rio e as suas margens.
Ainda segundo o responsável da Protecção Civil, quando o caudal for menor e a temperatura da água subir um pouco será lançada uma grande operação com todos os meios disponíveis numa tentativa de encontrar o corpo do rapaz.
A Protecção Civil de Bragança espera lançar a operação dentro de quinze dias se o tempo continuar seco.
José Cardoso in DN, 2010-03-12
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«Já não tenho esperança»
«Já não tenho esperança»
Família de Leandro frustrada com ausência de corpo e culpados
Tudo parecia conspirar a favor da operação montada ontem em Mirandela, a derradeira tentativa para encontrar o corpo de Leandro, o menino de 12 anos desaparecido no rio Tua há 12 dias.
Tempo seco e sol de Verão possibilitaram fechar as comportas durante duas horas e 10 minutos - um recorde; o máximo conseguido até agora havia sido 50 minutos - e baixar o leito do rio até ser possível atravessá-lo a pé.
\"Essa foi a nossa maior vantagem, tivemos mais tempo para proceder a buscas mais minuciosas\", explicou o coronel Melo Gomes, ao meio-dia, sem esconder a frustração de não ter nada para apresentar. \"Contas realizadas de acordo com a corrente registada naquele dia dizem-nos que o corpo deverá estar a menos de dois quilómetros daqui. Mas como o rio é muito sinuoso e está cheio de detritos, pode estar submerso, escondido em qualquer raiz\".
O entusiasmo da equipa que começara a organizar-se no local ainda antes das nove horas - polícia, bombeiros, mergulhadores, cães, barcos, helicóptero - contrastavam com a decepção, volvidas pouco mais de duas horas. \"Esperávamos que o corpo aparecesse hoje; não apareceu\", lamentou o coronel. \"Ao fim de 12 dias de buscas intensivas, de empenhamento, de mobilização de elevado número de meios humanos e materiais, não encontrar o corpo é muito frustrante\", reconhecia o chefe das operações, recusando, ainda assim, que o corpo possa estar no Douro. \"Com o número de redes que lá existe, se lá estivesse, já teria aparecido.\"
A família de Leandro, também presente no terreno, partilhou o desgosto. \"Gostava de fazer um funeral digno ao meu filho\", confessou Amália, a mãe. \"Se não apareceu hoje, talvez nunca mais apareça, já não tenho esperança\". Apesar disso, reconhece o esforço realizado pelas equipas. \"Estão a fazer tudo por tudo, mas eles também não podem ir buscá-lo onde não o vêem. Fizeram os possíveis e os impossíveis, sempre o fizeram desde a hora em que ele desapareceu\", admitiu.
A mãe, que será ouvida sexta-feira, às 14.30 horas, no âmbito do inquérito aberto para apurar as causas do sucedido, diz estar agora concentrada em descobrir os responsáveis pela morte do filho. \"Queremos que alguém seja responsabilizado. Disso não vamos desistir\".
, 2010-03-15
In DTM
Família de Leandro frustrada com ausência de corpo e culpados
Tudo parecia conspirar a favor da operação montada ontem em Mirandela, a derradeira tentativa para encontrar o corpo de Leandro, o menino de 12 anos desaparecido no rio Tua há 12 dias.
Tempo seco e sol de Verão possibilitaram fechar as comportas durante duas horas e 10 minutos - um recorde; o máximo conseguido até agora havia sido 50 minutos - e baixar o leito do rio até ser possível atravessá-lo a pé.
\"Essa foi a nossa maior vantagem, tivemos mais tempo para proceder a buscas mais minuciosas\", explicou o coronel Melo Gomes, ao meio-dia, sem esconder a frustração de não ter nada para apresentar. \"Contas realizadas de acordo com a corrente registada naquele dia dizem-nos que o corpo deverá estar a menos de dois quilómetros daqui. Mas como o rio é muito sinuoso e está cheio de detritos, pode estar submerso, escondido em qualquer raiz\".
O entusiasmo da equipa que começara a organizar-se no local ainda antes das nove horas - polícia, bombeiros, mergulhadores, cães, barcos, helicóptero - contrastavam com a decepção, volvidas pouco mais de duas horas. \"Esperávamos que o corpo aparecesse hoje; não apareceu\", lamentou o coronel. \"Ao fim de 12 dias de buscas intensivas, de empenhamento, de mobilização de elevado número de meios humanos e materiais, não encontrar o corpo é muito frustrante\", reconhecia o chefe das operações, recusando, ainda assim, que o corpo possa estar no Douro. \"Com o número de redes que lá existe, se lá estivesse, já teria aparecido.\"
A família de Leandro, também presente no terreno, partilhou o desgosto. \"Gostava de fazer um funeral digno ao meu filho\", confessou Amália, a mãe. \"Se não apareceu hoje, talvez nunca mais apareça, já não tenho esperança\". Apesar disso, reconhece o esforço realizado pelas equipas. \"Estão a fazer tudo por tudo, mas eles também não podem ir buscá-lo onde não o vêem. Fizeram os possíveis e os impossíveis, sempre o fizeram desde a hora em que ele desapareceu\", admitiu.
A mãe, que será ouvida sexta-feira, às 14.30 horas, no âmbito do inquérito aberto para apurar as causas do sucedido, diz estar agora concentrada em descobrir os responsáveis pela morte do filho. \"Queremos que alguém seja responsabilizado. Disso não vamos desistir\".
, 2010-03-15
In DTM
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Corpo de Leandro apareceu no rio Tua
Na zona do Cachão
Mirandela
Corpo de Leandro apareceu no rio Tua
O corpo da criança desaparecida há quase um mês no Rio Tua apareceu hoje no mesmo rio, na zona do Cachão, disse à agência Lusa uma fonte dos bombeiros.
O corpo foi detetado hoje cerca das 08:00 por um morador da zona.
Leandro, de 12 anos, desapareceu no rio Tua a 02 de março, junto ao parque de merendas de Mirandela, a alguma distância da escola.
Lusa, 2010-03-25
Mirandela
Corpo de Leandro apareceu no rio Tua
O corpo da criança desaparecida há quase um mês no Rio Tua apareceu hoje no mesmo rio, na zona do Cachão, disse à agência Lusa uma fonte dos bombeiros.
O corpo foi detetado hoje cerca das 08:00 por um morador da zona.
Leandro, de 12 anos, desapareceu no rio Tua a 02 de março, junto ao parque de merendas de Mirandela, a alguma distância da escola.
Lusa, 2010-03-25
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Ainda persistem duas teses
[size=18]Ainda persistem duas teses[/size[
Primo de Leandro conta que afinal ele morreu por acidente
Ontem foi o funeral da criança que morreu no Tua. Christian que estava com ele no momento fatal conta o que se passou.
A pacata aldeia de Cedainhos assistiu ontem ao funeral do pequeno Leandro, vítima de afogamento no rio Tua como veio a provar-se na autópsia ontem realizada no Hospital de Mirandela.
Mas ainda persistem duas teses. Se a família diz que Leandro se suicidou por ser vítima de bullying na escola, o Ministério Público defende a tese do acidente. Tese esta que ontem foi, no entanto, confirmada ao DN pelo primo de Leandro, Christian, de 12 anos.
Chistrian adiantou ainda que também ele se despiu para tentar auxiliar o primo, mas que não conseguiu, tendo escapado da força das águas após se ter agarrado a uma pedra. O corpo de Leandro só foi recuperado das águas na quinta-feira, 23 dias após o desaparecimento. Aguardam-se os resultados dos inquéritos do Ministério Público e Ministério da Educação.
José Cardoso in DN, 2010-03-27
In DN
Primo de Leandro conta que afinal ele morreu por acidente
Ontem foi o funeral da criança que morreu no Tua. Christian que estava com ele no momento fatal conta o que se passou.
A pacata aldeia de Cedainhos assistiu ontem ao funeral do pequeno Leandro, vítima de afogamento no rio Tua como veio a provar-se na autópsia ontem realizada no Hospital de Mirandela.
Mas ainda persistem duas teses. Se a família diz que Leandro se suicidou por ser vítima de bullying na escola, o Ministério Público defende a tese do acidente. Tese esta que ontem foi, no entanto, confirmada ao DN pelo primo de Leandro, Christian, de 12 anos.
Chistrian adiantou ainda que também ele se despiu para tentar auxiliar o primo, mas que não conseguiu, tendo escapado da força das águas após se ter agarrado a uma pedra. O corpo de Leandro só foi recuperado das águas na quinta-feira, 23 dias após o desaparecimento. Aguardam-se os resultados dos inquéritos do Ministério Público e Ministério da Educação.
José Cardoso in DN, 2010-03-27
In DN
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MP arquiva inquérito contra agressores de Leandro
MP arquiva inquérito contra agressores de Leandro
por DN.pt
Hoje
O inquérito contra três agressores de Leandro Pires, o jovem de 12 anos que morreu no Tua, foi arquivado. O Ministério Público (MP) justificou a decisão pelo facto de todos terem menos de 16 anos, o que os torna inimputáveis segundo o código penal.
Esta decisão foi revelada pelo MP ao jornal “Público”, adiantando que foi “foi remetida certidão extraída dos autos à Comissão de Protecção de Crianças e Jovens [CPCJ] de Mirandela para efeitos de instauração de processo de promoção e protecção".
Nem o MP explicou porquê os menores não foram submetidos às regras da lei tutelar educativa nem a CPCJ respondeu às solicitações daquele diário, que questionou o organismo se já foi aberto algum processo e que medidas foram decretadas.
A mão do jovem de 12 anos, Amália Pires, alega que o seu filho foi agredido por três colegas da sua escola, a Luciano Cordeiro, quando Leandro os tentou impedir de tirar um balão a outra criança. O jovem ficou dois dias internado no hospital de Mirandela.
Amália Pires começou por apresentar queixa na escola, mas esta alegou que as agressões ocorreram fora do recinto. A mãe de Leandro optou então por recorrer à PSP.
O corpo de Leandro, vítima de 'bullying' na escola, foi encontrado na semana passada no rio Tua. O inquérito ainda decorre, mas as primeiras conclusões apontam para acidente.
In DN
por DN.pt
Hoje
O inquérito contra três agressores de Leandro Pires, o jovem de 12 anos que morreu no Tua, foi arquivado. O Ministério Público (MP) justificou a decisão pelo facto de todos terem menos de 16 anos, o que os torna inimputáveis segundo o código penal.
Esta decisão foi revelada pelo MP ao jornal “Público”, adiantando que foi “foi remetida certidão extraída dos autos à Comissão de Protecção de Crianças e Jovens [CPCJ] de Mirandela para efeitos de instauração de processo de promoção e protecção".
Nem o MP explicou porquê os menores não foram submetidos às regras da lei tutelar educativa nem a CPCJ respondeu às solicitações daquele diário, que questionou o organismo se já foi aberto algum processo e que medidas foram decretadas.
A mão do jovem de 12 anos, Amália Pires, alega que o seu filho foi agredido por três colegas da sua escola, a Luciano Cordeiro, quando Leandro os tentou impedir de tirar um balão a outra criança. O jovem ficou dois dias internado no hospital de Mirandela.
Amália Pires começou por apresentar queixa na escola, mas esta alegou que as agressões ocorreram fora do recinto. A mãe de Leandro optou então por recorrer à PSP.
O corpo de Leandro, vítima de 'bullying' na escola, foi encontrado na semana passada no rio Tua. O inquérito ainda decorre, mas as primeiras conclusões apontam para acidente.
In DN
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Queixa por agressão foi arquivada
Queixa por agressão foi arquivada
Pais de Leandro desiludidos com a Justiça
\"Esta foi a Páscoa mais triste de sempre, porque sentimos a falta do nosso Leandro\". Quem o afirma é Amália Nunes, a mãe do menino de 12 anos que desapareceu, há um mês, nas águas do rio Tua, cujo corpo foi encontrado há 12 dias.
Na pacata aldeia de Cedainhos, a cerca de dez quilómetros de Mirandela, a família tenta \"levar a vida para à frente, mas não tem sido fácil\", confessa Armindo Pires, o pai de Ana Catarina (9 anos) e de Márcio (12 anos), irmão gémeo de Leandro.
Enquanto aguardam os resultados dos inquéritos que o Ministério Público (MP) e a Direcção Regional de Educação do Norte (DREN) abriram após o trágico acontecimento, surge a informação que o MP arquivou o inquérito relativo à queixa apresentada por Amália, em Dezembro de 2008, contra três menores que terão agredido Leandro, na central de camionagem de Mirandela.
Segundo apurou o JN junto de fonte hospitalar, existe registo de um episódio de urgência no hospital de Mirandela, nessa data, revelando que Leandro terá sido agredido com \"pontapés na cabeça\" e teve necessidade de ficar internado no serviço de Pediatria, durante dois dias.
Apesar da decisão de arquivar o processo já ter sido tomada há cerca de meio ano, Amália Nunes diz nunca ter sido notificada. \"Não recebi nada e não entendo como é possível não punir ninguém, depois do que fizeram ao meu filho\", afirma. Na altura, fez queixa à direcção da escola, que terá rejeitado responsabilidades, alegando que as agressões ocorreram fora do recinto escolar.
O MP justifica a decisão com o facto de os menores denunciados terem menos de 12 anos, na altura dos factos. Como não se aplica a lei tutelar educativa, o caso foi remetido para a Comissão de Protecção de Crianças e Jovens (CPCJ) de Mirandela, com vista à instauração de processo de promoção e protecção. O plano de acção para os três menores terá sido \"aplicado e cumprido sem problemas\", garante fonte da CPCJ. De tal forma que nunca mais foi registado qualquer incidente da sua autoria, adianta a mesma fonte.
Fernando Pires in JN, 2010-04-07
Pais de Leandro desiludidos com a Justiça
\"Esta foi a Páscoa mais triste de sempre, porque sentimos a falta do nosso Leandro\". Quem o afirma é Amália Nunes, a mãe do menino de 12 anos que desapareceu, há um mês, nas águas do rio Tua, cujo corpo foi encontrado há 12 dias.
Na pacata aldeia de Cedainhos, a cerca de dez quilómetros de Mirandela, a família tenta \"levar a vida para à frente, mas não tem sido fácil\", confessa Armindo Pires, o pai de Ana Catarina (9 anos) e de Márcio (12 anos), irmão gémeo de Leandro.
Enquanto aguardam os resultados dos inquéritos que o Ministério Público (MP) e a Direcção Regional de Educação do Norte (DREN) abriram após o trágico acontecimento, surge a informação que o MP arquivou o inquérito relativo à queixa apresentada por Amália, em Dezembro de 2008, contra três menores que terão agredido Leandro, na central de camionagem de Mirandela.
Segundo apurou o JN junto de fonte hospitalar, existe registo de um episódio de urgência no hospital de Mirandela, nessa data, revelando que Leandro terá sido agredido com \"pontapés na cabeça\" e teve necessidade de ficar internado no serviço de Pediatria, durante dois dias.
Apesar da decisão de arquivar o processo já ter sido tomada há cerca de meio ano, Amália Nunes diz nunca ter sido notificada. \"Não recebi nada e não entendo como é possível não punir ninguém, depois do que fizeram ao meu filho\", afirma. Na altura, fez queixa à direcção da escola, que terá rejeitado responsabilidades, alegando que as agressões ocorreram fora do recinto escolar.
O MP justifica a decisão com o facto de os menores denunciados terem menos de 12 anos, na altura dos factos. Como não se aplica a lei tutelar educativa, o caso foi remetido para a Comissão de Protecção de Crianças e Jovens (CPCJ) de Mirandela, com vista à instauração de processo de promoção e protecção. O plano de acção para os três menores terá sido \"aplicado e cumprido sem problemas\", garante fonte da CPCJ. De tal forma que nunca mais foi registado qualquer incidente da sua autoria, adianta a mesma fonte.
Fernando Pires in JN, 2010-04-07
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Inspecção isenta escola de responsabilidade na morte de Leandro
Depois de ouvir 38 pessoas
Inspecção isenta escola de responsabilidade na morte de Leandro
O inquérito da Inspecção-Geral da Educação sobre a morte de Leandro concluiu que não se tratou de um caso de «bullying» e isenta de responsabilidades a direcção da escola Luciano Cordeiro, em Mirandela, pelo facto de o jovem de 12 anos ter saído do estabelecimento durante o período lectivo.
As conclusões do inquérito que a Direcção Regional de Educação do Norte (DREN) delegou na Inspecção-Geral de Educação para apurar o que aconteceu na manhã do dia 2 de Março, na escola Luciano Cordeiro, em Mirandela, quando a criança de 12 anos saiu do estabelecimento de ensino e acabou por se atirar ao rio Tua, não atribuem quaisquer responsabilidades à direcção da escola.
O documento, a que o JN teve acesso, diz haver testemunhos contraditórios sobre um alegado episódio de agressão a Leandro nessa manhã e revela que a criança terá saído do recinto escolar, \"presumivelmente através das grades\", enquanto os restantes colegas saíram pelo portão principal \"sem serem impedidos\", diz o inquérito.
O relatório avança também que não será instaurado qualquer procedimento disciplinar à direcção da escola, mas avisa que serão extraídas certidões para enviar à Câmara Municipal de Mirandela, que tutela os funcionários da escola.
Depois de ouvir o testemunho de 38 pessoas, o inspector da IGE também conclui que não há qualquer indício que se trate de um caso de \"bullying\", tendo em conta que o Leandro não seria vítima de actos continuados de violência.
Fernando Pires in JN, 2010-04-07
Inspecção isenta escola de responsabilidade na morte de Leandro
O inquérito da Inspecção-Geral da Educação sobre a morte de Leandro concluiu que não se tratou de um caso de «bullying» e isenta de responsabilidades a direcção da escola Luciano Cordeiro, em Mirandela, pelo facto de o jovem de 12 anos ter saído do estabelecimento durante o período lectivo.
As conclusões do inquérito que a Direcção Regional de Educação do Norte (DREN) delegou na Inspecção-Geral de Educação para apurar o que aconteceu na manhã do dia 2 de Março, na escola Luciano Cordeiro, em Mirandela, quando a criança de 12 anos saiu do estabelecimento de ensino e acabou por se atirar ao rio Tua, não atribuem quaisquer responsabilidades à direcção da escola.
O documento, a que o JN teve acesso, diz haver testemunhos contraditórios sobre um alegado episódio de agressão a Leandro nessa manhã e revela que a criança terá saído do recinto escolar, \"presumivelmente através das grades\", enquanto os restantes colegas saíram pelo portão principal \"sem serem impedidos\", diz o inquérito.
O relatório avança também que não será instaurado qualquer procedimento disciplinar à direcção da escola, mas avisa que serão extraídas certidões para enviar à Câmara Municipal de Mirandela, que tutela os funcionários da escola.
Depois de ouvir o testemunho de 38 pessoas, o inspector da IGE também conclui que não há qualquer indício que se trate de um caso de \"bullying\", tendo em conta que o Leandro não seria vítima de actos continuados de violência.
Fernando Pires in JN, 2010-04-07
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Revolta e tristeza
Revolta e tristeza
Pais de Leandro processam direcção da escola Luciano Cordeiro
Para a mãe de Leandro não restam dúvidas que a direcção da escola é a responsável pela saída do seu filho da escola.
Foi com revolta e tristeza, que Amália Pires garantiu que vai levar a direcção da escola a tribunal.
“É triste haver estes casos e pessoas com tão pouca competência para estarem a assumir certos cargos” afirma, garantindo que “o meu filho não saiu pelas grades. Saiu pelo portão, tal como o irmão e os primos”.
Amália Pires acrescenta que “eles sabem perfeitamente que o meu filho era agredido na escola. Por isso, vou até ao fim pois os dirigentes daquela escola são os culpados pela morte do meu filho” acusa.
Nas conclusões do inquérito que a Direcção Regional de Educação do Norte divulgou ontem, é referido que serão extraídas certidões para enviar à Câmara Municipal de Mirandela, que tutela os funcionários da escola.
A vereadora da educação lembra que a autarquia coloca os funcionários na escola, mas não é responsável pelo desempenho das suas tarefas.
“O pessoal não docente é gerido pelo agrupamento e é que decide quem deve estar no ginásio, na cantina ou no portão e só ele é que pode saber quem era o responsável que devia estar no portão e em que condições deixou sair as crianças” refere Gentil Vaz, salientando que é preciso saber “se tinha indicações do conselho executivo para estar lá a essa hora ou se tinha autorização dos pais para deixar sair os alunos”.
Brigantia, 2010-04-08
Pais de Leandro processam direcção da escola Luciano Cordeiro
Para a mãe de Leandro não restam dúvidas que a direcção da escola é a responsável pela saída do seu filho da escola.
Foi com revolta e tristeza, que Amália Pires garantiu que vai levar a direcção da escola a tribunal.
“É triste haver estes casos e pessoas com tão pouca competência para estarem a assumir certos cargos” afirma, garantindo que “o meu filho não saiu pelas grades. Saiu pelo portão, tal como o irmão e os primos”.
Amália Pires acrescenta que “eles sabem perfeitamente que o meu filho era agredido na escola. Por isso, vou até ao fim pois os dirigentes daquela escola são os culpados pela morte do meu filho” acusa.
Nas conclusões do inquérito que a Direcção Regional de Educação do Norte divulgou ontem, é referido que serão extraídas certidões para enviar à Câmara Municipal de Mirandela, que tutela os funcionários da escola.
A vereadora da educação lembra que a autarquia coloca os funcionários na escola, mas não é responsável pelo desempenho das suas tarefas.
“O pessoal não docente é gerido pelo agrupamento e é que decide quem deve estar no ginásio, na cantina ou no portão e só ele é que pode saber quem era o responsável que devia estar no portão e em que condições deixou sair as crianças” refere Gentil Vaz, salientando que é preciso saber “se tinha indicações do conselho executivo para estar lá a essa hora ou se tinha autorização dos pais para deixar sair os alunos”.
Brigantia, 2010-04-08
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Câmara abre inquérito ao caso Leandro
Pronto em 15 dias
Câmara abre inquérito ao caso Leandro
A Câmara de Mirandela ordenou ontem a instauração de um processo de averiguações sobre o controlo das entradas e saídas da Escola Luciano Cordeiro para esclarecer o que falhou no dia da morte de Leandro.
Depois de concluído o processo de averiguações do Ministério da Educação (ME) e da investigação judicial ainda em curso, o caso será assim alvo de mais um inquérito \"apenas sobre a situação específica do portão da escola e do controlo das entradas e saídas\", disse à agência Lusa o presidente da Câmara de Mirandela, José Silvano.
O autarca quer que o inquérito esteja pronto em 15 dias e que \"esclareça se foram os funcionários, neste caso o porteiro, que falharam por não se encontrarem no local ou se era tradição toda a gente entrar e sair da escola sem que houvesse orientações da direcção para estas situações\".
José Silvano não quer que \"reste nenhuma dúvida\" sobre o pessoal não docente que faz parte dos quadros da autarquia depois de o inquérito do (ME), divulgado terça-feira, ter entendido que não havia lugar a procedimento disciplinar a responsáveis na sua dependência directa.
Esta conclusão do inquérito conduzido por um inspector da Inspecção-Geral de Educação foi interpretada pela autarquia de Mirandela como tendo \"implícita uma transferência de responsabilidades para o pessoal não docente e para a câmara\".
Agora o presidente da autarquia quer saber se houve falha do funcionário ou se não existiam orientações da direcção sobre as entradas e saídas da escola.
Lusa, 2010-04-08
Câmara abre inquérito ao caso Leandro
A Câmara de Mirandela ordenou ontem a instauração de um processo de averiguações sobre o controlo das entradas e saídas da Escola Luciano Cordeiro para esclarecer o que falhou no dia da morte de Leandro.
Depois de concluído o processo de averiguações do Ministério da Educação (ME) e da investigação judicial ainda em curso, o caso será assim alvo de mais um inquérito \"apenas sobre a situação específica do portão da escola e do controlo das entradas e saídas\", disse à agência Lusa o presidente da Câmara de Mirandela, José Silvano.
O autarca quer que o inquérito esteja pronto em 15 dias e que \"esclareça se foram os funcionários, neste caso o porteiro, que falharam por não se encontrarem no local ou se era tradição toda a gente entrar e sair da escola sem que houvesse orientações da direcção para estas situações\".
José Silvano não quer que \"reste nenhuma dúvida\" sobre o pessoal não docente que faz parte dos quadros da autarquia depois de o inquérito do (ME), divulgado terça-feira, ter entendido que não havia lugar a procedimento disciplinar a responsáveis na sua dependência directa.
Esta conclusão do inquérito conduzido por um inspector da Inspecção-Geral de Educação foi interpretada pela autarquia de Mirandela como tendo \"implícita uma transferência de responsabilidades para o pessoal não docente e para a câmara\".
Agora o presidente da autarquia quer saber se houve falha do funcionário ou se não existiam orientações da direcção sobre as entradas e saídas da escola.
Lusa, 2010-04-08
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Mirandela
Após sete anos
Obstetra começa a ser julgada pelo crime de recusa de médico
O tribunal de Mirandela começa hoje o julgamento da obstetra envolvida no caso do parto de uma criança que nasceu com paralisia cerebral, há sete anos.
A médica acusada de autoria material, na forma consumada, de um crime de recusa de médico.
A profissional de saúde incorre numa pena que pode chegar aos cinco anos de prisão.
O julgamento acontece por determinação do Tribunal da Relação do Porto que decidiu, em Junho de 2009, levar a médica a julgamento, contrariando uma decisão anterior do Tribunal Judicial de Mirandela.
Em Outubro de 2008, um juiz de instrução daquele tribunal não tinha encontrado indícios criminais e decidiu não levar a julgamento a obstetra e a enfermeira que assistiram o parto de Gonçalo Damasceno, em Fevereiro de 2003.
Os pais da criança, que desencadearam o processo, recorreram desta decisão para o Tribunal da Relação do Porto que manteve o despacho em relação à enfermeira, mas determinou a alteração relativamente à obstetra indicando que fosse pronunciada, pelo menos, pela prática do crime de recusa de médico.
Mário Damasceno e Isabel Bragada já viram ser arquivada, pelo Ministério Público, em 2007, uma queixa-crime contra a obstetra, mas voltaram a ter esperança após a Inspecção-Geral das Actividades em Saúde ter decidido suspender, por noventa dias, sem direito a remuneração, a médica em causa.
Perante estes novos dados, os pais decidiram constituírem-se como assistentes no processo e requereram a abertura da instrução.
A profissional de saúde chegou a exercer as funções de chefe do serviço de obstetrícia do Centro Hospitalar do Nordeste, mas após cumprir a sanção disciplinar pediu transferência para o centro hospitalar do Vale do Sousa.
O Gonçalo, agora com sete anos, é completamente dependente, tem paralisia cerebral e uma epilepsia descompensada que necessitam de cuidados permanentes.
Como os pais trabalham, foi necessário contratar uma ama para cuidar da criança, dado que necessita diariamente de ser alimentado por uma sonda, de medicação, e de aspirações constantes.
Brigantia, 2010-04-12
Obstetra começa a ser julgada pelo crime de recusa de médico
O tribunal de Mirandela começa hoje o julgamento da obstetra envolvida no caso do parto de uma criança que nasceu com paralisia cerebral, há sete anos.
A médica acusada de autoria material, na forma consumada, de um crime de recusa de médico.
A profissional de saúde incorre numa pena que pode chegar aos cinco anos de prisão.
O julgamento acontece por determinação do Tribunal da Relação do Porto que decidiu, em Junho de 2009, levar a médica a julgamento, contrariando uma decisão anterior do Tribunal Judicial de Mirandela.
Em Outubro de 2008, um juiz de instrução daquele tribunal não tinha encontrado indícios criminais e decidiu não levar a julgamento a obstetra e a enfermeira que assistiram o parto de Gonçalo Damasceno, em Fevereiro de 2003.
Os pais da criança, que desencadearam o processo, recorreram desta decisão para o Tribunal da Relação do Porto que manteve o despacho em relação à enfermeira, mas determinou a alteração relativamente à obstetra indicando que fosse pronunciada, pelo menos, pela prática do crime de recusa de médico.
Mário Damasceno e Isabel Bragada já viram ser arquivada, pelo Ministério Público, em 2007, uma queixa-crime contra a obstetra, mas voltaram a ter esperança após a Inspecção-Geral das Actividades em Saúde ter decidido suspender, por noventa dias, sem direito a remuneração, a médica em causa.
Perante estes novos dados, os pais decidiram constituírem-se como assistentes no processo e requereram a abertura da instrução.
A profissional de saúde chegou a exercer as funções de chefe do serviço de obstetrícia do Centro Hospitalar do Nordeste, mas após cumprir a sanção disciplinar pediu transferência para o centro hospitalar do Vale do Sousa.
O Gonçalo, agora com sete anos, é completamente dependente, tem paralisia cerebral e uma epilepsia descompensada que necessitam de cuidados permanentes.
Como os pais trabalham, foi necessário contratar uma ama para cuidar da criança, dado que necessita diariamente de ser alimentado por uma sonda, de medicação, e de aspirações constantes.
Brigantia, 2010-04-12
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«Só demorei dois ou três minutos»[/size]
«Só demorei dois ou três minutos»
Obstetra admite que não estava no hospital
Olímpia do Carmo é acusada de se ter ausentado do hospital de Mirandela, no dia em que estava de serviço, em presença física, durante cerca de quatro horas (entre as 17 e as 21 horas) quando decorria o trabalho de parto.
Ontem, na primeira sessão do julgamento, negou ao colectivo de juízes do tribunal de Mirandela que tenha sido esse o período de ausência. \"Sai do hospital cerca das 20 horas e avisei pessoalmente uma das enfermeiras especialistas\", alegando que entre as 17 e as 20 horas esteve no Serviço de Internamento daquela unidade de saúde.
A obstetra, de 51 anos, diz ter sido contactada, via telefone, pela anestesista de serviço, cerca das 17 horas, a questionar se havia alguma contra-indicação para aplicar a epidural na parturiente Isabel Bragada. \"Respondi que não\", disse, em tribunal.
Confirma que recebeu outro telefonema, cerca das 20.30 horas, da enfermeira Maria de Jesus, mas desmente que lhe tenha sido \"pedido com insistência para se deslocar ao hospital que precisava da sua ajuda\", como refere o despacho de pronúncia.
Olímpia do Carmo diz que nunca lhe foi solicitada a presença: \"Foi-me transmitido que os registos cardiotacográficos estavam normais\", acrescentou.
A obstetra afirmou ao colectivo de juízes que só no telefonema que recebeu, cerca das 21 horas, é que foi comunicado que a parturiente \"já estava no período expulsivo, mas havia ineficácia de esforços maternos\", explica. Depois, compareceu na sala de partos, demorando apenas \"dois ou três minutos a chegar\" e aplicou a ventosa, vindo o Gonçalo Damasceno a nascer às 21.10 horas.
\"Prática normal\"
Apesar de admitir, em tribunal, que se ausentou do hospital quando estava em regime de presença física (alegando que se tratava de uma prática normal nos profissionais de saúde que tivessem residência próximo do hospital, em períodos de almoço e de jantar), a obstetra considera que \"caso estivesse presente, o parto poderia ter o mesmo desfecho\", explicou.
\"O parto ocorreu com o bebé sem agonia fetal, porque respirava através da placenta da mãe\" e, apesar da acusação referir que o feto esteve encravado, a médica diz que essa situação \"é considerada normal se acontecer entre 45 e 60 minutos\" e esse cenário \"só aconteceu durante sete minutos\", acrescenta.
Ontem, só foi ouvida a obstetra e o pai da criança. O julgamento já tem mais três sessões agendadas para 3, 10 e 17 de Maio, nas quais serão ouvidas cerca de duas dezenas de testemunhas arroladas ao processo.
A mãe da criança espera a condenação da obstetra, acrescentando que, \"nesta fase, ainda não há pedido de indemnização porque se aguarda pelo resultado do julgamento. Expectativa contrária tem o advogado da obstetra.
Fernando Pires in JN, 2010-04-13
Obstetra admite que não estava no hospital
Olímpia do Carmo é acusada de se ter ausentado do hospital de Mirandela, no dia em que estava de serviço, em presença física, durante cerca de quatro horas (entre as 17 e as 21 horas) quando decorria o trabalho de parto.
Ontem, na primeira sessão do julgamento, negou ao colectivo de juízes do tribunal de Mirandela que tenha sido esse o período de ausência. \"Sai do hospital cerca das 20 horas e avisei pessoalmente uma das enfermeiras especialistas\", alegando que entre as 17 e as 20 horas esteve no Serviço de Internamento daquela unidade de saúde.
A obstetra, de 51 anos, diz ter sido contactada, via telefone, pela anestesista de serviço, cerca das 17 horas, a questionar se havia alguma contra-indicação para aplicar a epidural na parturiente Isabel Bragada. \"Respondi que não\", disse, em tribunal.
Confirma que recebeu outro telefonema, cerca das 20.30 horas, da enfermeira Maria de Jesus, mas desmente que lhe tenha sido \"pedido com insistência para se deslocar ao hospital que precisava da sua ajuda\", como refere o despacho de pronúncia.
Olímpia do Carmo diz que nunca lhe foi solicitada a presença: \"Foi-me transmitido que os registos cardiotacográficos estavam normais\", acrescentou.
A obstetra afirmou ao colectivo de juízes que só no telefonema que recebeu, cerca das 21 horas, é que foi comunicado que a parturiente \"já estava no período expulsivo, mas havia ineficácia de esforços maternos\", explica. Depois, compareceu na sala de partos, demorando apenas \"dois ou três minutos a chegar\" e aplicou a ventosa, vindo o Gonçalo Damasceno a nascer às 21.10 horas.
\"Prática normal\"
Apesar de admitir, em tribunal, que se ausentou do hospital quando estava em regime de presença física (alegando que se tratava de uma prática normal nos profissionais de saúde que tivessem residência próximo do hospital, em períodos de almoço e de jantar), a obstetra considera que \"caso estivesse presente, o parto poderia ter o mesmo desfecho\", explicou.
\"O parto ocorreu com o bebé sem agonia fetal, porque respirava através da placenta da mãe\" e, apesar da acusação referir que o feto esteve encravado, a médica diz que essa situação \"é considerada normal se acontecer entre 45 e 60 minutos\" e esse cenário \"só aconteceu durante sete minutos\", acrescenta.
Ontem, só foi ouvida a obstetra e o pai da criança. O julgamento já tem mais três sessões agendadas para 3, 10 e 17 de Maio, nas quais serão ouvidas cerca de duas dezenas de testemunhas arroladas ao processo.
A mãe da criança espera a condenação da obstetra, acrescentando que, \"nesta fase, ainda não há pedido de indemnização porque se aguarda pelo resultado do julgamento. Expectativa contrária tem o advogado da obstetra.
Fernando Pires in JN, 2010-04-13
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Tractores voltam a matar
Aldeia de Vila Verde
Tractores voltam a matar
Mais um acidente mortal com um tractor agrícola.
Aconteceu, ontem à tarde, na aldeia de Vila Verde, concelho de Mirandela.
A vítima, um homem de 67 anos, encontrava-se na sua propriedade agrícola, um olival, e, em circunstâncias que não conseguimos apurar, a máquina que operava capotou, causando-lhe ferimentos graves.
Ao local deslocou-se a ambulância SIV (Suporte Imediato de Vida) e a vítima ainda foi transportada ao hospital de Mirandela com sinais vitais, mas viria a falecer cerca das oito da noite.
Em 15 dias este é o segundo acidente mortal a envolver tractores agrícolas.
Brigantia, 2010-04-16
In DTM
Tractores voltam a matar
Mais um acidente mortal com um tractor agrícola.
Aconteceu, ontem à tarde, na aldeia de Vila Verde, concelho de Mirandela.
A vítima, um homem de 67 anos, encontrava-se na sua propriedade agrícola, um olival, e, em circunstâncias que não conseguimos apurar, a máquina que operava capotou, causando-lhe ferimentos graves.
Ao local deslocou-se a ambulância SIV (Suporte Imediato de Vida) e a vítima ainda foi transportada ao hospital de Mirandela com sinais vitais, mas viria a falecer cerca das oito da noite.
Em 15 dias este é o segundo acidente mortal a envolver tractores agrícolas.
Brigantia, 2010-04-16
In DTM
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«Mirandelês»
«Mirandelês»
Lancamento do livro «Mirandelês»
Depois de uns dois anos de trabalho de grupo, liderado pelo Coronel Jorge Golias, e em que nos incluímos, vai ser lançado a 24ABR2010, pelas 16H00, no Centro Cultural de Mirandela, o livro «Mirandelês».
Pretende ser um contributo para a preservação da memória imaterial de Mirandela, com palavras, expressões e ditos e nomeadas das localidades do concelho de Mirandela.
São mais de 300 páginas, com edição do Município de Mirandela, em capa dura e algumas fotografias muito raras e mais de uma centena de notas de rodapé, carregadas de informação, de etnografia e de memória.
Pretende-se preservar alguma memória da oralidade.Algumas palavras ou expressões deram horas ou dias de pesquisa. A palavra «tambarões» foi uma delas, bem como a expressão « até andas de lado como os de Caravelas», após uma pesquisa que correu mundo e veio-nos a chave do Brasil.
Depois de consultar o livro pode ainda ficar a saber quem são, afinal, os «Narros» (conseguiu-se depois de muito suor) ou os Latoeiros ou os «Burriqueiros». Mas, o melhor á aparecer dia 24 de Abril (sábado), em Mirandela, onde se pode comprar produtos no mercadinho de rua, almoçar num dos 50 restaurantes da cidade e levar para casa o livro «Mirandelês», que se vai esgotar num ápice.
, 2010-04-20
In DTM
Lancamento do livro «Mirandelês»
Depois de uns dois anos de trabalho de grupo, liderado pelo Coronel Jorge Golias, e em que nos incluímos, vai ser lançado a 24ABR2010, pelas 16H00, no Centro Cultural de Mirandela, o livro «Mirandelês».
Pretende ser um contributo para a preservação da memória imaterial de Mirandela, com palavras, expressões e ditos e nomeadas das localidades do concelho de Mirandela.
São mais de 300 páginas, com edição do Município de Mirandela, em capa dura e algumas fotografias muito raras e mais de uma centena de notas de rodapé, carregadas de informação, de etnografia e de memória.
Pretende-se preservar alguma memória da oralidade.Algumas palavras ou expressões deram horas ou dias de pesquisa. A palavra «tambarões» foi uma delas, bem como a expressão « até andas de lado como os de Caravelas», após uma pesquisa que correu mundo e veio-nos a chave do Brasil.
Depois de consultar o livro pode ainda ficar a saber quem são, afinal, os «Narros» (conseguiu-se depois de muito suor) ou os Latoeiros ou os «Burriqueiros». Mas, o melhor á aparecer dia 24 de Abril (sábado), em Mirandela, onde se pode comprar produtos no mercadinho de rua, almoçar num dos 50 restaurantes da cidade e levar para casa o livro «Mirandelês», que se vai esgotar num ápice.
, 2010-04-20
In DTM
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Processo disciplinar ao porteiro
Processo disciplinar ao porteiro
Inquérito aponta atenuantes a porteiro da escola
A Câmara de Mirandela decidiu hoje instaurar um processo disciplinar ao porteiro da escola de Leandro, mas entende que o funcionário tem «atenuantes» e «não pode ser o único responsabilizado neste processo».
As conclusões estão expressas no relatório do inquérito conduzido pela autarquia de que vai ser dado conhecimento à Direcção Regional de Educação do Norte (DREN) e à restante comunidade educativa.
«Não se pode sacrificar o funcionário única e exclusivamente neste caso», disse o presidente da Câmara, José Silvano, apontando que o inquérito encontrou diversas atenuantes na atuação do porteiro.
Lusa, 2010-04-23
Inquérito aponta atenuantes a porteiro da escola
A Câmara de Mirandela decidiu hoje instaurar um processo disciplinar ao porteiro da escola de Leandro, mas entende que o funcionário tem «atenuantes» e «não pode ser o único responsabilizado neste processo».
As conclusões estão expressas no relatório do inquérito conduzido pela autarquia de que vai ser dado conhecimento à Direcção Regional de Educação do Norte (DREN) e à restante comunidade educativa.
«Não se pode sacrificar o funcionário única e exclusivamente neste caso», disse o presidente da Câmara, José Silvano, apontando que o inquérito encontrou diversas atenuantes na atuação do porteiro.
Lusa, 2010-04-23
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Amigos?Longe! Inimigos? O mais perto possível!
Joao Ruiz- Pontos : 32035
Mirandela em polvorosa
Escola da Torre de Dona Chama
Mirandela
Escola não quer professora que posou para a Playboy
Ocupa oito páginas na Playboy de Maio. Bruna, professora do concelho de Mirandela, é a protagonista de uma produção ousada, em que contracena nua com outra mulher. A população comentou. Os alunos trocaram fotos. A escola não gostou e quer dispensá-la.
Os vizinhos da docente transmontana que posou nua para a Playboy descrevem-na «como uma mulher bonita», que «gosta de dar nas vistas», que «não sai de casa com qualquer trapinho», nem mesmo quando «está só a cortar a relva do jardim de casa dos pais», onde vive.
Garantem que \"ela não dá confiança a ninguém\", mas parecem saber o suficiente da vida dela: ainda não fez 25 anos; em 2006 participou no reality show da TVI \"Pedro, o milionário\", que consistia em seduzir um milionário para depois casar com ele; e, no ano passado, terá feito um implante mamário. Queixa-se, dizem, de que todos os homens a acham bonita, mas que nenhum aceita uma relação séria. Ela quererá ser famosa. Ou, pelo menos, conhecida. É o que dizem.
Revista esgotou
Por causa dela, professora do 1º. Ciclo do Ensino Básico, há três semanas, a Playboy esgotou em Mirandela, tanto em Golfeiras, onde vive, como em Torre de Dona Chama, onde é responsável pelas Actividades Extra-Curriculares (AEC). A avó, diz o povo, terá sofrido um grande desgosto. As \"pessoas mais velhas disseram mal\". Os alunos fotografaram a revista com o telemóvel e durante dois ou três dias entretiveram-se a trocar imagens. Também houve quem tivesse visto a produção em fotocópias. \"Depois, o assunto morreu\", desvalorizou - três semanas depois da publicação - um homem que frequenta o café mais próximo da escola.
O director do Agrupamento de Escolas da Torre de Dona Chama, José Pires Garcia, garantiu que já solicitou à Câmara que tome \"uma atitude\". \"Mal tive conhecimento do assunto, há poucos dias, contactei a autarquia por correio electrónico\", uma vez que a contratação dos professores das AEC é da responsabilidade do município e não da escola.
\"É preciso tomar uma atitude depressa e nem preciso dizer qual será\", sugeriu. \"Estamos a fechar o ano lectivo, mas aparecer numa revista sem roupa não é compatível com a função de professora e de educadora. Não é uma atitude correcta e em nada pode ajudar a relação com os alunos e muito menos com os pais, que têm ouvido muitos comentários\", explicou. José Pires Garcia disse, ao JN, que a manutenção da docente no agrupamento \"seria nociva\" para a comunidade escolar.
O JN tentou contactar alguém da Câmara de Mirandela, mas em vão. Também tentou contactar a docente em causa. Nas duas primeiras vezes, adiou a conversa, alegando estar a dar explicações; à terceira tentativa, desligou o telefone.
Glória Lopes e Helena Silva
Glória Lopes in JN, 2010-05-14
Mirandela
Escola não quer professora que posou para a Playboy
Ocupa oito páginas na Playboy de Maio. Bruna, professora do concelho de Mirandela, é a protagonista de uma produção ousada, em que contracena nua com outra mulher. A população comentou. Os alunos trocaram fotos. A escola não gostou e quer dispensá-la.
Os vizinhos da docente transmontana que posou nua para a Playboy descrevem-na «como uma mulher bonita», que «gosta de dar nas vistas», que «não sai de casa com qualquer trapinho», nem mesmo quando «está só a cortar a relva do jardim de casa dos pais», onde vive.
Garantem que \"ela não dá confiança a ninguém\", mas parecem saber o suficiente da vida dela: ainda não fez 25 anos; em 2006 participou no reality show da TVI \"Pedro, o milionário\", que consistia em seduzir um milionário para depois casar com ele; e, no ano passado, terá feito um implante mamário. Queixa-se, dizem, de que todos os homens a acham bonita, mas que nenhum aceita uma relação séria. Ela quererá ser famosa. Ou, pelo menos, conhecida. É o que dizem.
Revista esgotou
Por causa dela, professora do 1º. Ciclo do Ensino Básico, há três semanas, a Playboy esgotou em Mirandela, tanto em Golfeiras, onde vive, como em Torre de Dona Chama, onde é responsável pelas Actividades Extra-Curriculares (AEC). A avó, diz o povo, terá sofrido um grande desgosto. As \"pessoas mais velhas disseram mal\". Os alunos fotografaram a revista com o telemóvel e durante dois ou três dias entretiveram-se a trocar imagens. Também houve quem tivesse visto a produção em fotocópias. \"Depois, o assunto morreu\", desvalorizou - três semanas depois da publicação - um homem que frequenta o café mais próximo da escola.
O director do Agrupamento de Escolas da Torre de Dona Chama, José Pires Garcia, garantiu que já solicitou à Câmara que tome \"uma atitude\". \"Mal tive conhecimento do assunto, há poucos dias, contactei a autarquia por correio electrónico\", uma vez que a contratação dos professores das AEC é da responsabilidade do município e não da escola.
\"É preciso tomar uma atitude depressa e nem preciso dizer qual será\", sugeriu. \"Estamos a fechar o ano lectivo, mas aparecer numa revista sem roupa não é compatível com a função de professora e de educadora. Não é uma atitude correcta e em nada pode ajudar a relação com os alunos e muito menos com os pais, que têm ouvido muitos comentários\", explicou. José Pires Garcia disse, ao JN, que a manutenção da docente no agrupamento \"seria nociva\" para a comunidade escolar.
O JN tentou contactar alguém da Câmara de Mirandela, mas em vão. Também tentou contactar a docente em causa. Nas duas primeiras vezes, adiou a conversa, alegando estar a dar explicações; à terceira tentativa, desligou o telefone.
Glória Lopes e Helena Silva
Glória Lopes in JN, 2010-05-14
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