Miranda do Douro
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Miranda do Douro
Durante uma semana
Comitiva mostra cultura de Miranda do Douro na Venezuela
Uma comitiva mirandesa está de visita à Venezuela a convite da embaixada portuguesa em Caracas.
Durante uma semana, o presidente da câmara de Miranda e os Pauliteiros de Malhadas vão dar a conhecer naquele país a cultura, a língua e a tradição mirandesas.
O grupo vai ter a oportunidade de estabelecer contactos com as comunidades portuguesas instaladas na Venezuela.
“Tem a ver com o convite da embaixada de Portugal na Venezuela, que mostrou interesse em divulgar a cultura portuguesa e a mirandesa como ex-libris. Daí o termos aderido à ideia”, explica.
O presidente da câmara de Miranda do Douro, Artur Nunes, salienta que esta deslocação vai também ser aproveitada para estabelecer contactos que possam traduzir-se em investimento para o concelho.
“Vamos tentar. Estamos a trabalhar com a embaixada e se conseguirmos ir mais longe nos contactos, estaremos disponíveis para encontrar pontos comuns.”
Ainda assim, o principal objectivo desta deslocação é a promoção de Miranda do Douro na Venezuela.
Brigantia, 2010-04-23
In DTM
Comitiva mostra cultura de Miranda do Douro na Venezuela
Uma comitiva mirandesa está de visita à Venezuela a convite da embaixada portuguesa em Caracas.
Durante uma semana, o presidente da câmara de Miranda e os Pauliteiros de Malhadas vão dar a conhecer naquele país a cultura, a língua e a tradição mirandesas.
O grupo vai ter a oportunidade de estabelecer contactos com as comunidades portuguesas instaladas na Venezuela.
“Tem a ver com o convite da embaixada de Portugal na Venezuela, que mostrou interesse em divulgar a cultura portuguesa e a mirandesa como ex-libris. Daí o termos aderido à ideia”, explica.
O presidente da câmara de Miranda do Douro, Artur Nunes, salienta que esta deslocação vai também ser aproveitada para estabelecer contactos que possam traduzir-se em investimento para o concelho.
“Vamos tentar. Estamos a trabalhar com a embaixada e se conseguirmos ir mais longe nos contactos, estaremos disponíveis para encontrar pontos comuns.”
Ainda assim, o principal objectivo desta deslocação é a promoção de Miranda do Douro na Venezuela.
Brigantia, 2010-04-23
In DTM
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Miranda do Douro prepara-se para festa grandiosa
Festa Medieval de 28 a 30 de Maio
Miranda do Douro prepara-se para festa grandiosa
45 voluntários vão assegurar que Miranda do Douro recebe em pleno a Festa Medieval que terá lugar de 28 a 30 de Maio.
Assim, logo no primeiro dia, dedicado à Juventude, e depois da abertura do mercado, os aromas e sabores de comidas e bebidas medievais tomam conta das tabernas e becos mirandeses. O cortejo, que marca a entrada régio de D. Dinis, percorre algumas das ruas históricas da cidade, seguido da escrita e leitura do Foral, que terá lugar no largo da Sé. O resto da tarde será ocupado com cantigas de Afonso X, mostra de armas e Teatro Popular Mirandês, entre outras actividades. O final do dia está reservado à ceia medieval, acompanhada da actuação de trovadores galaico-portugueses, seguida do espectáculo “Caça ao Trasgo”.
A noite termina ao som do concerto Nocturno pelas Tropas Tornals (França), danças e Bailarinas nos Terreiros do Mercado, culminando com um espectáculo de malabarismo de fogo da lenda da Moura do Poço do Castelo. O Dia das Freguesias, a 29 de Maio, as provas de destreza e perícia com bestas e arcos, bem como as danças palacianas fazem as delícias dos visitantes e turistas.
Ao início da tarde, depois da chegada de D. Isabel e do arranque do cortejo, decorre o torneio de armas de cortesia entre cavaleiros portugueses e castelhanos, o ataque do saltimbanco no Planalto e exercícios de falcoaria. A noite é a actividades, como o assalto ao castelo e o rapto de freiras, seguido do respectivo resgate e festa sarracena, onde danças do ventre e sufi serão protagonistas. Os Galandum Galandaina encerram o segundo dia do evento.
A Festa do Povo, a 30 de Maio, inclui uma Missa Medieval, seguida da chegada dos romeiros de Santiago de Compostela. A meio da tarde, D. Dinis anuncia a criação da Ordem de Cristo com os bens dos Templários.
Os turistas podem ver, depois, o desfile de trajes e andrajes, seguido do torneio de armas a cavalo em homenagem a D. Afonso X, entre muitas outras iniciativas. O concerto Medieval na Sé Catedral de Miranda do Douro e a lavagem dos cestos e almotolias encerram as festividades.
Sandra Canteiro, Jornal Nordeste, 2010-05-13
Miranda do Douro prepara-se para festa grandiosa
45 voluntários vão assegurar que Miranda do Douro recebe em pleno a Festa Medieval que terá lugar de 28 a 30 de Maio.
Assim, logo no primeiro dia, dedicado à Juventude, e depois da abertura do mercado, os aromas e sabores de comidas e bebidas medievais tomam conta das tabernas e becos mirandeses. O cortejo, que marca a entrada régio de D. Dinis, percorre algumas das ruas históricas da cidade, seguido da escrita e leitura do Foral, que terá lugar no largo da Sé. O resto da tarde será ocupado com cantigas de Afonso X, mostra de armas e Teatro Popular Mirandês, entre outras actividades. O final do dia está reservado à ceia medieval, acompanhada da actuação de trovadores galaico-portugueses, seguida do espectáculo “Caça ao Trasgo”.
A noite termina ao som do concerto Nocturno pelas Tropas Tornals (França), danças e Bailarinas nos Terreiros do Mercado, culminando com um espectáculo de malabarismo de fogo da lenda da Moura do Poço do Castelo. O Dia das Freguesias, a 29 de Maio, as provas de destreza e perícia com bestas e arcos, bem como as danças palacianas fazem as delícias dos visitantes e turistas.
Ao início da tarde, depois da chegada de D. Isabel e do arranque do cortejo, decorre o torneio de armas de cortesia entre cavaleiros portugueses e castelhanos, o ataque do saltimbanco no Planalto e exercícios de falcoaria. A noite é a actividades, como o assalto ao castelo e o rapto de freiras, seguido do respectivo resgate e festa sarracena, onde danças do ventre e sufi serão protagonistas. Os Galandum Galandaina encerram o segundo dia do evento.
A Festa do Povo, a 30 de Maio, inclui uma Missa Medieval, seguida da chegada dos romeiros de Santiago de Compostela. A meio da tarde, D. Dinis anuncia a criação da Ordem de Cristo com os bens dos Templários.
Os turistas podem ver, depois, o desfile de trajes e andrajes, seguido do torneio de armas a cavalo em homenagem a D. Afonso X, entre muitas outras iniciativas. O concerto Medieval na Sé Catedral de Miranda do Douro e a lavagem dos cestos e almotolias encerram as festividades.
Sandra Canteiro, Jornal Nordeste, 2010-05-13
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Festival decorre de 30 a 31 de Julho com novos valores da Folk
Intercéltico de Sendim já mexe
Festival decorre de 30 a 31 de Julho com novos valores da Folk
A 11ª edição Festival Intercéltico de Sendim (FIS) o cartaz completo e data marcada para o fim-de-semana de 30 e 31 de Julho.
Do alinhamento do FIS para o primeiro dia fazem parte nomes como Mercedes Peón (Galiza), Xarnege (País Basco francês) e os portugueses Diabo a Sete. O segundo dia ficará marcado pelo regresso da banda inglesa Oyterband, dez anos depois da sua primeira actuação no FIS, estando também programada a presença de Garma (Cantábria) e dos portugueses Uxu Kalhos.
A organização do evento continua a cargo do Centro de Música Tradicional Sons da Terra (CMTST).
“A opção fundamental da programação recaiu, maioritariamente, sobre jovens formações musicais de distintas áreas geográficas ibéricas, apostadas em contribuir, com as suas múltiplas propostas, para se alargarem as margens expressivas da música de matriz folk dos nossos dias”, explicou o director do FIS, Mário Correia.
Para além da música, a iniciativa também contempla uma série de actividades paralelas, entre as quais arruadas com os “gaiteiricos” que correspondem a uma nova geração de tocadores de gaita de fole do Planalto Mirandês.
Actividades ao ar livre que permitem a descoberta do património, identidade e raiz cultural das Terras de Miranda e do Parque Natural do Douro Internacional são outras das iniciativas previstas. A língua mirandesa assume, igualmente, um papel de destaque, já que os amantes da folk poderão participar num curso de iniciação à “lhéngua”.
“O festival mantém-se fiel ao formato inicial. Quando as coisas correm de forma positiva, o melhor é não mexer”, sublinhou Mário Correia.
Acresce que as condições do recinto onde decorre o FIS têm sofrido intervenções de fundo, em nome do reforço das condições de segurança e higiene. Ao longo de uma década passou pelo recinto do espectáculo uma média cerca de 5 mil pessoas por ano.
Jornal Nordeste, 2010-05-20
Festival decorre de 30 a 31 de Julho com novos valores da Folk
A 11ª edição Festival Intercéltico de Sendim (FIS) o cartaz completo e data marcada para o fim-de-semana de 30 e 31 de Julho.
Do alinhamento do FIS para o primeiro dia fazem parte nomes como Mercedes Peón (Galiza), Xarnege (País Basco francês) e os portugueses Diabo a Sete. O segundo dia ficará marcado pelo regresso da banda inglesa Oyterband, dez anos depois da sua primeira actuação no FIS, estando também programada a presença de Garma (Cantábria) e dos portugueses Uxu Kalhos.
A organização do evento continua a cargo do Centro de Música Tradicional Sons da Terra (CMTST).
“A opção fundamental da programação recaiu, maioritariamente, sobre jovens formações musicais de distintas áreas geográficas ibéricas, apostadas em contribuir, com as suas múltiplas propostas, para se alargarem as margens expressivas da música de matriz folk dos nossos dias”, explicou o director do FIS, Mário Correia.
Para além da música, a iniciativa também contempla uma série de actividades paralelas, entre as quais arruadas com os “gaiteiricos” que correspondem a uma nova geração de tocadores de gaita de fole do Planalto Mirandês.
Actividades ao ar livre que permitem a descoberta do património, identidade e raiz cultural das Terras de Miranda e do Parque Natural do Douro Internacional são outras das iniciativas previstas. A língua mirandesa assume, igualmente, um papel de destaque, já que os amantes da folk poderão participar num curso de iniciação à “lhéngua”.
“O festival mantém-se fiel ao formato inicial. Quando as coisas correm de forma positiva, o melhor é não mexer”, sublinhou Mário Correia.
Acresce que as condições do recinto onde decorre o FIS têm sofrido intervenções de fundo, em nome do reforço das condições de segurança e higiene. Ao longo de uma década passou pelo recinto do espectáculo uma média cerca de 5 mil pessoas por ano.
Jornal Nordeste, 2010-05-20
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Músico dos Galandum Galundaina constrói pandeiros e rabeis
Construtor de instrumentos medievais
Músico dos Galandum Galundaina constrói pandeiros e rabeis
Já diz o povo que «a necessidade aguça o engenho». Foi com este espírito que Paulo Meirinhos, membro do grupo de música tradicional mirandesa, Galandum Galundaina, começou a fabricar instrumentos musicais de origem medieval.
Primeiro surgiram os pandeiros, objectos de carácter estritamente individual, quase sempre tocados por mulheres para acompanhar canto ou dança, feitos em pele e madeira com dimensões variáveis.
“Comecei por me dedicar à construção de pandeiros por necessidade de ter no grupo um instrumento com uma sonoridade única. O meu avô já construía estes pandeiros e não são fáceis de encontrar. Os que há estão em museus”, recorda o músico. Nos dias de hoje, estes instrumentos já são utilizados por várias formações folk de Norte a Sul do País, que tiram partido da sonoridade que está associada a cada formato, seja ela triangular, hexagonal, quadrada ou losango. Estas são, se resto, as características que diferenciam o pandeiro dos adufes das Beiras.
Para além dos ensinamentos herdados do seu avô, Paulo Meirinhos vai recolhendo informações sobre os materiais a utilizar, não só na região da Terra de Miranda, mas também na província espanhola de Castela e Leão. “Em todo o processo de estudo para o fabrico dos pandeiros, o maior desafio é a escolha das peles para fabricar o instrumento, pois é isso que lhe confere a sua típica sonoridade”, sublinha o instrumentista.
Para além dos pandeiros, o músico/artesão também se aventura na construção de rabeis, um instrumento de cordas, com uma sonoridade suave, que começa a ser utilizado por diversas formações musicais.
As suas origens perdem-se no tempo, pois este objecto já era utilizado na Idade Média e que tem a particularidade de com a particularidade de ter três cordas, apenas.
“Há referências a estes instrumentos musicais na Bíblia e, talvez por este motivo, seja comum encontra-los em esculturas e pinturas de origem medieval, expostas em igrejas e catedrais”, explica Paulo Meirinhos.
Madeiras da região, corno de vaca, tripas de animais e uma técnica semelhante à da construção de violinos são alguns dos segredos do músico na produção dos rabeis.
Paulo Meirinhos dedica-se, ainda, à recolha, investigação e divulgação do património musical e da língua mirandesa, para além de dirigir o Coro Infantil da Escola EB1 de Miranda do Douro, na qual é professor de Educação Musical.
Quem pretender apreciar estes instrumentos poderá faze-lo até ao próximo dia 30 de Junho, numa exposição patente no Museu Terras de Miranda.
Francisco Pinto, Jornal Nordeste, 2010-05-28
Músico dos Galandum Galundaina constrói pandeiros e rabeis
Já diz o povo que «a necessidade aguça o engenho». Foi com este espírito que Paulo Meirinhos, membro do grupo de música tradicional mirandesa, Galandum Galundaina, começou a fabricar instrumentos musicais de origem medieval.
Primeiro surgiram os pandeiros, objectos de carácter estritamente individual, quase sempre tocados por mulheres para acompanhar canto ou dança, feitos em pele e madeira com dimensões variáveis.
“Comecei por me dedicar à construção de pandeiros por necessidade de ter no grupo um instrumento com uma sonoridade única. O meu avô já construía estes pandeiros e não são fáceis de encontrar. Os que há estão em museus”, recorda o músico. Nos dias de hoje, estes instrumentos já são utilizados por várias formações folk de Norte a Sul do País, que tiram partido da sonoridade que está associada a cada formato, seja ela triangular, hexagonal, quadrada ou losango. Estas são, se resto, as características que diferenciam o pandeiro dos adufes das Beiras.
Para além dos ensinamentos herdados do seu avô, Paulo Meirinhos vai recolhendo informações sobre os materiais a utilizar, não só na região da Terra de Miranda, mas também na província espanhola de Castela e Leão. “Em todo o processo de estudo para o fabrico dos pandeiros, o maior desafio é a escolha das peles para fabricar o instrumento, pois é isso que lhe confere a sua típica sonoridade”, sublinha o instrumentista.
Para além dos pandeiros, o músico/artesão também se aventura na construção de rabeis, um instrumento de cordas, com uma sonoridade suave, que começa a ser utilizado por diversas formações musicais.
As suas origens perdem-se no tempo, pois este objecto já era utilizado na Idade Média e que tem a particularidade de com a particularidade de ter três cordas, apenas.
“Há referências a estes instrumentos musicais na Bíblia e, talvez por este motivo, seja comum encontra-los em esculturas e pinturas de origem medieval, expostas em igrejas e catedrais”, explica Paulo Meirinhos.
Madeiras da região, corno de vaca, tripas de animais e uma técnica semelhante à da construção de violinos são alguns dos segredos do músico na produção dos rabeis.
Paulo Meirinhos dedica-se, ainda, à recolha, investigação e divulgação do património musical e da língua mirandesa, para além de dirigir o Coro Infantil da Escola EB1 de Miranda do Douro, na qual é professor de Educação Musical.
Quem pretender apreciar estes instrumentos poderá faze-lo até ao próximo dia 30 de Junho, numa exposição patente no Museu Terras de Miranda.
Francisco Pinto, Jornal Nordeste, 2010-05-28
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Idade Média regressa a Miranda do Douro
«Miranda Medieval»
Idade Média regressa a Miranda do Douro
Este fim-de-semana, a cidade de Miranda do Douro vai regressar ao passado.
Realiza-se a primeira edição do “Miranda Medieval”.
Os tempos de outrora vão ser recriados num cenário repleto de misticismo.
O objectivo é promover a cidade e reavivar tradições.
“A ideia tem a ver com o próprio cenário em si, pois a cidade tem características medievais e que permite a realização de um evento desta grandeza dando-lhe projecção” refere o presidente da câmara de Miranda do Douro.
Por outro lado, “recupera um conjunto de tradições que estavam mortas e traz gente que está nas aldeias enchendo o burgo de pessoas vestidas à moda medieval” acrescenta Artur Nunes.
Para tal, o centro histórico foi decorado a rigor.
As escolas e freguesias do concelho serão envolvidas nas actividades programadas.
O autarca local destaca “os desfiles que são o ponto alto destes dias. No primeiro vão estar cerca de mil crianças e jovens, envolvendo as escolas que trabalharam no artesanato na confecção dos trajes”.
O segundo dia, sábado, “é mais dedicado às freguesias e no domingo teremos uma missa medieval e um concerto oferecido pelo Ministério da Cultura na Sé Catedral”.
A par destas actividades, haverá ainda uma mostra de armas, teatro popular, danças medievais e palacianas, malabarismos, mercado de produtos, comes e bebes.
Nestes três dias, a câmara de Miranda do Douro espera receber entre 10 a 15 mil pessoas.
Brigantia, 2010-05-28
Idade Média regressa a Miranda do Douro
Este fim-de-semana, a cidade de Miranda do Douro vai regressar ao passado.
Realiza-se a primeira edição do “Miranda Medieval”.
Os tempos de outrora vão ser recriados num cenário repleto de misticismo.
O objectivo é promover a cidade e reavivar tradições.
“A ideia tem a ver com o próprio cenário em si, pois a cidade tem características medievais e que permite a realização de um evento desta grandeza dando-lhe projecção” refere o presidente da câmara de Miranda do Douro.
Por outro lado, “recupera um conjunto de tradições que estavam mortas e traz gente que está nas aldeias enchendo o burgo de pessoas vestidas à moda medieval” acrescenta Artur Nunes.
Para tal, o centro histórico foi decorado a rigor.
As escolas e freguesias do concelho serão envolvidas nas actividades programadas.
O autarca local destaca “os desfiles que são o ponto alto destes dias. No primeiro vão estar cerca de mil crianças e jovens, envolvendo as escolas que trabalharam no artesanato na confecção dos trajes”.
O segundo dia, sábado, “é mais dedicado às freguesias e no domingo teremos uma missa medieval e um concerto oferecido pelo Ministério da Cultura na Sé Catedral”.
A par destas actividades, haverá ainda uma mostra de armas, teatro popular, danças medievais e palacianas, malabarismos, mercado de produtos, comes e bebes.
Nestes três dias, a câmara de Miranda do Douro espera receber entre 10 a 15 mil pessoas.
Brigantia, 2010-05-28
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Cidade revive Idade Média com os olhos postos no futuro
Miranda recua no tempo
Cidade revive Idade Média com os olhos postos no futuro
Cerca de 25 mil pessoas, na sua maioria espanhóis, passaram pela Feira Medieval de Miranda Douro, segundo dados fornecido pela organização.
As ruas da cidade estavam decoradas a preceito, tal como as entidades locais e convidados, que vestiram a rigor com trajes da época, de modo a representar o Clero, a Nobreza e o Povo.
Os alunos das escolas da região participaram em massa, à razão de centenas de crianças e jovens das escolas dos três concelhos do Planalto Mirandês (Mogadouro, Vimioso e Miranda do Douro).
Para além dos pequenos estudantes, os funcionários municipais e muita gente anónima colaborou com a organização, passeando pelo recinto trajes confeccionados em casa, nalguns casos fiéis reproduções da Idade Média.
A capacidade hoteleira da cidade foi pequena para acolher os visitantes, registando-se uma taxa de ocupação na ordem dos 95 por cento, e os restaurantes encheram suas salas.O artesanato, os produtos da terra e gastronomia foram muito procurados e quem passava pelo recinto não ficava indiferente à musica que animou os dias e as noites, em que também se degustaram petiscos, brindou-se com vinhos a região e provaram-se “poções mágicas” servidas nas tabernas do “reino”.
“Chegaram-nos ecos de que deveríamos continuar com este tipo de iniciativa”, confidenciou o presidente da Câmara Municipal de Miranda do Douro, Artur Nunes, acrescentando que a Feira Medieval procura o equilíbrio entre despesas e receitas. “Criámos um conjunto de produtos que ajudaram a colmatar o custo da feira. Nos próximos dias faremos um balanço para apurar despesas e receitas”, frisou o edil.
Francisco Pinto, Jornal Nordeste, 2010-06-06
http://cdn.content.sweetim.com/sim/cpie/emoticons/00020331.gif
Cidade revive Idade Média com os olhos postos no futuro
Cerca de 25 mil pessoas, na sua maioria espanhóis, passaram pela Feira Medieval de Miranda Douro, segundo dados fornecido pela organização.
As ruas da cidade estavam decoradas a preceito, tal como as entidades locais e convidados, que vestiram a rigor com trajes da época, de modo a representar o Clero, a Nobreza e o Povo.
Os alunos das escolas da região participaram em massa, à razão de centenas de crianças e jovens das escolas dos três concelhos do Planalto Mirandês (Mogadouro, Vimioso e Miranda do Douro).
Para além dos pequenos estudantes, os funcionários municipais e muita gente anónima colaborou com a organização, passeando pelo recinto trajes confeccionados em casa, nalguns casos fiéis reproduções da Idade Média.
A capacidade hoteleira da cidade foi pequena para acolher os visitantes, registando-se uma taxa de ocupação na ordem dos 95 por cento, e os restaurantes encheram suas salas.O artesanato, os produtos da terra e gastronomia foram muito procurados e quem passava pelo recinto não ficava indiferente à musica que animou os dias e as noites, em que também se degustaram petiscos, brindou-se com vinhos a região e provaram-se “poções mágicas” servidas nas tabernas do “reino”.
“Chegaram-nos ecos de que deveríamos continuar com este tipo de iniciativa”, confidenciou o presidente da Câmara Municipal de Miranda do Douro, Artur Nunes, acrescentando que a Feira Medieval procura o equilíbrio entre despesas e receitas. “Criámos um conjunto de produtos que ajudaram a colmatar o custo da feira. Nos próximos dias faremos um balanço para apurar despesas e receitas”, frisou o edil.
Francisco Pinto, Jornal Nordeste, 2010-06-06
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Expedição de Canoagem no rio Douro
Miranda do Douro - Portoþ
Expedição de Canoagem no rio Douro
Este domingo, um grupo de canoistas do concelho de Oeiras, terminou a odisseia iniciada em 2005 em Miranda do Douro.
O objectivo era descer o Douro por etapas desde Miranda do Douro até ao Porto.
Pagaiar cerca de 330 km de rio, foi uma verdadeira odisseia.
A descida inicio-se em Outubro de 2005, e foi efectuada em etapas de 3 dias em cada ano.
Em 2010 aproveitando o feriado de quinta feira passada, pagaiaram 4 dias.
Os canoistas desceram cerca de 20 km por dia e demoraram ao todo 16 dias a chegar à foz.
, 2010-06-08
In DTM
Expedição de Canoagem no rio Douro
Este domingo, um grupo de canoistas do concelho de Oeiras, terminou a odisseia iniciada em 2005 em Miranda do Douro.
O objectivo era descer o Douro por etapas desde Miranda do Douro até ao Porto.
Pagaiar cerca de 330 km de rio, foi uma verdadeira odisseia.
A descida inicio-se em Outubro de 2005, e foi efectuada em etapas de 3 dias em cada ano.
Em 2010 aproveitando o feriado de quinta feira passada, pagaiaram 4 dias.
Os canoistas desceram cerca de 20 km por dia e demoraram ao todo 16 dias a chegar à foz.
, 2010-06-08
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11º Festival Intercéltico de Sendim - Terras de Miranda
30 e 31 de Julho de 2010
11º Festival Intercéltico de Sendim - Terras de Miranda
Para iniciarmos uma nova década de celebrações musicais intercélticas em terras de Sendim, na finisterra mirandesa de Trás-os-Montes, a opção fundamental da programação recaiu maioritariamente sobre jovens formações musicais provenientes de distintas geografias ibéricas apostadas em contribuir, com as suas múltiplas propostas, para se alargarem as margens expressivas da música de matriz folk dos nossos dias.
Interessaram-nos sobretudo aqueles projectos que olham o futuro a partir das raízes e que se acercam das encruzilhadas não para se instalarem no conforto dos limites mas antes para descobrirem o sortilégio da partilha intercultural.
Arrancamos com uma afirmação de vontade de tocar e de reinventar a música portuguesa de raiz tradicional (Diabo a Sete), detemo-nos nas seduções das rotas do contrabando cultural que recusa as fronteiras que não raro ignoram contextos de afinidades com seculares origens (Xarnege) e logo mais acabamos rendidos à sedução de um grito interno que se afirma como expressão actual de uma respiração cultural que resgata das memórias a essência vital do presente (Mercedes Péon).
Nas transumâncias destes dias (re)descobrimos quão reconfortantes são as rotas da interculturalidade (Uxu Kalhus), porventura hesitando entre os apelos das terras e os chamamentos das costas de renovadas navegações (Garma), mas com a certeza de que longa vida da Oysterband é um poderoso tónico para a folk dos nossos dias e de sempre.
No final das viagens que propomos bastar-nos-á a confirmação de uma daquelas certezas (ou verdades?) que adoptamos como princípio orientador da saga em terras de Sendim: quem não semeia o progresso faz morrer a tradição.
Cumpram-se, pois, as celebrações sendintercélticas em 2010 sob o signo da (re)descoberta permanente dos sons que fazem vibrar o cristal de um tempo que queremos viver com a máxima plenitude intercultural.
Acreditamos - continuamos a acreditar! - que esta é a grande verdade do Festival Intercéltico de Sendim - Terras de Miranda
. PARQUE DAS EIRAS
€ 12,50 por noite
30 Julho
22h30: Diabo a Sete (Portugal)
23h30: Mercedes Péon (Galiza)
00h30: Xarnege (Euskadi/Gasconha)
31 Julho
22h30: Uxu Kalhus (Portugal)
23h30: Oysterband (Inglaterra)
00h30: Garma (Cantábria)
CONCERTOS PARALELOS
Oficina de Danças Tradicionais (Uxu Kalhus)
31 Julho: 16h00 - Local: Largo da Igreja Gaiteiricos Mirandeses31 Julho: 18h00 - Local: Largo da Igreja Animação de Rua: Gaiteiricos Mirandeses
31 Julho: 21h30 - Desfile: Largo da Igreja/ Parque das Eiras BARDOFOLK Poções mágicas para todas as sedes....
Parque das Eiras: 30 e 31 de Julho e 1 de Agosto...
OUTRAS ACTIVIDADES
Curso de Iniciação à Língua MirandesaSalão dos Bombeiros Voluntários31 Julho: 10h30/12h30 - 15h00/19h001 Agosto: 10h30/13h00 Passeio Pedestre: La Ruta de ls Celtas31 Julho - Saída: Junta de Freguesia: 9h00 Lançamento de Livros e Discos31 Julho: 11h30 - Local: Balões da Cooperativa Ribadouro Homenagem ao Gaiteiro da Póvoa Delfim de Jesus Domingues31 Julh0: 16h00 - Local: Casa do Pauliteiro Pintura de Luís Ferreira: Um Artista SendinêsLocal: Casa da Cultura de Sendim
, 2010-07-05
In DTM
11º Festival Intercéltico de Sendim - Terras de Miranda
Para iniciarmos uma nova década de celebrações musicais intercélticas em terras de Sendim, na finisterra mirandesa de Trás-os-Montes, a opção fundamental da programação recaiu maioritariamente sobre jovens formações musicais provenientes de distintas geografias ibéricas apostadas em contribuir, com as suas múltiplas propostas, para se alargarem as margens expressivas da música de matriz folk dos nossos dias.
Interessaram-nos sobretudo aqueles projectos que olham o futuro a partir das raízes e que se acercam das encruzilhadas não para se instalarem no conforto dos limites mas antes para descobrirem o sortilégio da partilha intercultural.
Arrancamos com uma afirmação de vontade de tocar e de reinventar a música portuguesa de raiz tradicional (Diabo a Sete), detemo-nos nas seduções das rotas do contrabando cultural que recusa as fronteiras que não raro ignoram contextos de afinidades com seculares origens (Xarnege) e logo mais acabamos rendidos à sedução de um grito interno que se afirma como expressão actual de uma respiração cultural que resgata das memórias a essência vital do presente (Mercedes Péon).
Nas transumâncias destes dias (re)descobrimos quão reconfortantes são as rotas da interculturalidade (Uxu Kalhus), porventura hesitando entre os apelos das terras e os chamamentos das costas de renovadas navegações (Garma), mas com a certeza de que longa vida da Oysterband é um poderoso tónico para a folk dos nossos dias e de sempre.
No final das viagens que propomos bastar-nos-á a confirmação de uma daquelas certezas (ou verdades?) que adoptamos como princípio orientador da saga em terras de Sendim: quem não semeia o progresso faz morrer a tradição.
Cumpram-se, pois, as celebrações sendintercélticas em 2010 sob o signo da (re)descoberta permanente dos sons que fazem vibrar o cristal de um tempo que queremos viver com a máxima plenitude intercultural.
Acreditamos - continuamos a acreditar! - que esta é a grande verdade do Festival Intercéltico de Sendim - Terras de Miranda
. PARQUE DAS EIRAS
€ 12,50 por noite
30 Julho
22h30: Diabo a Sete (Portugal)
23h30: Mercedes Péon (Galiza)
00h30: Xarnege (Euskadi/Gasconha)
31 Julho
22h30: Uxu Kalhus (Portugal)
23h30: Oysterband (Inglaterra)
00h30: Garma (Cantábria)
CONCERTOS PARALELOS
Oficina de Danças Tradicionais (Uxu Kalhus)
31 Julho: 16h00 - Local: Largo da Igreja Gaiteiricos Mirandeses31 Julho: 18h00 - Local: Largo da Igreja Animação de Rua: Gaiteiricos Mirandeses
31 Julho: 21h30 - Desfile: Largo da Igreja/ Parque das Eiras BARDOFOLK Poções mágicas para todas as sedes....
Parque das Eiras: 30 e 31 de Julho e 1 de Agosto...
OUTRAS ACTIVIDADES
Curso de Iniciação à Língua MirandesaSalão dos Bombeiros Voluntários31 Julho: 10h30/12h30 - 15h00/19h001 Agosto: 10h30/13h00 Passeio Pedestre: La Ruta de ls Celtas31 Julho - Saída: Junta de Freguesia: 9h00 Lançamento de Livros e Discos31 Julho: 11h30 - Local: Balões da Cooperativa Ribadouro Homenagem ao Gaiteiro da Póvoa Delfim de Jesus Domingues31 Julh0: 16h00 - Local: Casa do Pauliteiro Pintura de Luís Ferreira: Um Artista SendinêsLocal: Casa da Cultura de Sendim
, 2010-07-05
In DTM
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Jovens limpam estação de Sendim
Jovens limpam estação de Sendim
Associação juvenil defende a transformação daquele património numa montra
Munidos de enxadas, roçadoras, «calagoiças» e muita vontade, um grupo de jovens sendineses colocou mãos à obra e limpou a área envolvente à antiga estação de comboio da vila. O edifício encontra-se em avançado estado de degradação e há mesmo uma parte da estrutura que ruiu.
Os jovens, que integram a «Mirai Q Alforjas – Associação de Juventude de Sendim», reclamam aquele espaço para o transformar num edifício turístico e de lazer. Esta é já a terceira vez nos últimos 10 anos, que a acção de limpeza é levada a cabo pelos jovens locais, em ambiente de convívio e de boa disposição.
A par desta acção, ainda houve tempo para uma tarde de jogos tradicionais e para a exibição do filme «Pare, Escute e Olhe», de Jorge Pelicano. O documentário foi projectado numa das paredes da estação, que os jovens limparam e pintaram para o efeito.
A iniciativa teve como objectivo alertar os responsáveis, nomeadamente o Governo, a REFFER e as autarquias, para o estado de abandono e degradação em que se encontram as antigas estações da Linha do Sabor.
Na óptica do membro da «Mirai Q Alforjas», Dinis Arribas, com o nó de ligação do IC5 a Sendim, que passa muito próximo do local onde se encontra a estação, este edifício tem grandes potencialidades para ser transformado uma montra de produtos da região ou num centro interpretativo. O espaço é mais que suficiente, visto que a estação é composta por quatro edifícios.
Ecopista de Moncorvo e estação de Lagoaça são dois bons exemplos a seguir para preservar o que resta da Linha do Sabor
“Houve já vários pedidos à REFER para nos deixar fazer aqui alguma coisa de interesse, mas até ao momento não obtivemos resposta. Para além da componente turística, este conjunto de imóveis poderia ser aproveitada para instalar várias associações da vila”, defende Paula André, uma jovem envolvida na acção.
Recorde-se que a Linha do Sabor encerrou definitivamente há 21 anos e a maior parte do património ao longo daquela antiga via continua abandonado. No entanto, há bons exemplos de recuperação, como é caso da ecopista de Moncorvo ou da antiga estação de Lagoaça (Freixo de Espada à Cinta), que foi transformada em casa de turismo rural.
Francisco Pinto, Jornal Nordeste, 2010-07-07
Associação juvenil defende a transformação daquele património numa montra
Munidos de enxadas, roçadoras, «calagoiças» e muita vontade, um grupo de jovens sendineses colocou mãos à obra e limpou a área envolvente à antiga estação de comboio da vila. O edifício encontra-se em avançado estado de degradação e há mesmo uma parte da estrutura que ruiu.
Os jovens, que integram a «Mirai Q Alforjas – Associação de Juventude de Sendim», reclamam aquele espaço para o transformar num edifício turístico e de lazer. Esta é já a terceira vez nos últimos 10 anos, que a acção de limpeza é levada a cabo pelos jovens locais, em ambiente de convívio e de boa disposição.
A par desta acção, ainda houve tempo para uma tarde de jogos tradicionais e para a exibição do filme «Pare, Escute e Olhe», de Jorge Pelicano. O documentário foi projectado numa das paredes da estação, que os jovens limparam e pintaram para o efeito.
A iniciativa teve como objectivo alertar os responsáveis, nomeadamente o Governo, a REFFER e as autarquias, para o estado de abandono e degradação em que se encontram as antigas estações da Linha do Sabor.
Na óptica do membro da «Mirai Q Alforjas», Dinis Arribas, com o nó de ligação do IC5 a Sendim, que passa muito próximo do local onde se encontra a estação, este edifício tem grandes potencialidades para ser transformado uma montra de produtos da região ou num centro interpretativo. O espaço é mais que suficiente, visto que a estação é composta por quatro edifícios.
Ecopista de Moncorvo e estação de Lagoaça são dois bons exemplos a seguir para preservar o que resta da Linha do Sabor
“Houve já vários pedidos à REFER para nos deixar fazer aqui alguma coisa de interesse, mas até ao momento não obtivemos resposta. Para além da componente turística, este conjunto de imóveis poderia ser aproveitada para instalar várias associações da vila”, defende Paula André, uma jovem envolvida na acção.
Recorde-se que a Linha do Sabor encerrou definitivamente há 21 anos e a maior parte do património ao longo daquela antiga via continua abandonado. No entanto, há bons exemplos de recuperação, como é caso da ecopista de Moncorvo ou da antiga estação de Lagoaça (Freixo de Espada à Cinta), que foi transformada em casa de turismo rural.
Francisco Pinto, Jornal Nordeste, 2010-07-07
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Cultura mirandesa quer ser Património Imaterial da UNESCO
Preservar a memória
Cultura mirandesa quer ser Património Imaterial da UNESCO
A Cultura mirandesa pode vir a ser considerada Património Imaterial da UNESCO. A candidatura está numa fase de avaliação mas, segundo Fernando Andressen, embaixador daquele organismo que este fim-de-semana passou por Miranda do Douro, é vista com bons olhos.
“A UNESCO vê com bons olhos as pretensões de toda a gente. Não posso falar de uma candidatura que ainda não está feita. Mas vê com bons olhos que as pessoas se interessem pelo que têm, pelo que vão deixar aos seus filhos e aos seus netos e se interessem por modernizá-lo e valorizar as próprias tradições.”
Mas o presidente da Câmara de Miranda pede alguma calma. Artur Nunes diz que ainda é cedo para euforias.
“Ainda é muito cedo para falar de perspectivas. Temos de assentar, olhar para as coisas. Temos de ser exigentes quando vamos projectar a cultura para o exterior.”
Mesmo assim, o embaixador da Unesco em Portugal diz que este tipo de candidaturas ajudam a preservar a memória da cultura mirandesa.
“Tudo isto demora tempo e dá muito trabalho mas é boa por si própria, pelo trabalho que obriga a fazer, pela consciencialização que obriga às pessoas. A inscrição na UNESCO é um detalhe.”
Declarações feitas à margem das comemorações dos 465 anos da elevação de Miranda do Douro a cidade, que decorreram este fim-de-semana.
Brigantia, 2010-07-12
In DTM
Cultura mirandesa quer ser Património Imaterial da UNESCO
A Cultura mirandesa pode vir a ser considerada Património Imaterial da UNESCO. A candidatura está numa fase de avaliação mas, segundo Fernando Andressen, embaixador daquele organismo que este fim-de-semana passou por Miranda do Douro, é vista com bons olhos.
“A UNESCO vê com bons olhos as pretensões de toda a gente. Não posso falar de uma candidatura que ainda não está feita. Mas vê com bons olhos que as pessoas se interessem pelo que têm, pelo que vão deixar aos seus filhos e aos seus netos e se interessem por modernizá-lo e valorizar as próprias tradições.”
Mas o presidente da Câmara de Miranda pede alguma calma. Artur Nunes diz que ainda é cedo para euforias.
“Ainda é muito cedo para falar de perspectivas. Temos de assentar, olhar para as coisas. Temos de ser exigentes quando vamos projectar a cultura para o exterior.”
Mesmo assim, o embaixador da Unesco em Portugal diz que este tipo de candidaturas ajudam a preservar a memória da cultura mirandesa.
“Tudo isto demora tempo e dá muito trabalho mas é boa por si própria, pelo trabalho que obriga a fazer, pela consciencialização que obriga às pessoas. A inscrição na UNESCO é um detalhe.”
Declarações feitas à margem das comemorações dos 465 anos da elevação de Miranda do Douro a cidade, que decorreram este fim-de-semana.
Brigantia, 2010-07-12
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Piano para a aldeia
Piano para a aldeia
Foto de Eduardo Pinto
Sara Mendes abriu a porta e a partir do antigo curral de ovelhas tocou música clássica
Foi um momento raro e único. A população de Malhadas, em Miranda do Douro, assistiu, anteontem à noite, a um concerto de piano através de uma porta. Pianista e instrumento dentro de uma sala, a porta aberta, e na rua 150 almas, silenciosas, absorvendo cada nota como coisa transcendente e rara.
A estrela da noite foi Sara Mendes. A pianista passou os últimos dias na aldeia natal da mãe, a pintora Balbina Mendes, a preparar-se para o recital de piano que, amanhã, às 21.45 horas, vai apresentar no Auditório Municipal de Vila Nova de Gaia.
É em Malhada que costuma refugiar-se para estudar e trabalhar nos seus programas musicais. No domingo passado foi assaltada por uma ideia: “Porque não dar um concerto para as pessoas da terra? Acho que estou em dívida para com elas”.
Se bem o pensou, melhor o fez. Falou com a mãe, que achou a ideia brilhante, e mãos à obra. Foram à Câmara de Miranda do Douro pedir emprestadas 80 cadeiras e fizeram passar a mensagem entre os cerca de 400 habitantes. Depois foi só preparar o alinhamento: Scriabin, Robert Schumann, Peter Feuchtwanger, Prokofiev e Debussy. Está bom de ver, pouco ou nada familiares a quem ainda fala mirandês no seu quotidiano.
O concerto seria mesmo ali, à porta do rés-do-chão que outrora foi corte de ovelhas. É que o piano centenário C. Bechstein que ali repousa há sete anos, não cabe na porta. A desmontagem tão-pouco era aconselhável. Nem valeria a pena. “Sinceramente, tocar piano ao ar livre é péssimo. Mesmo sem qualquer vento não resultaria”. Então, porquê inventar? O piano ficaria onde estava, abrir-se-ia a porta e a música haveria de escoar-se e envolver a assistência.
Estava tudo pronto. Sara, 26 anos, passou a tarde a descansar e por volta das 20 horas, já vestida como haveria de se apresentar em “palco”, dedilhou o C. Bechstein, sozinha, olhos semicerrados, os dedos por aquele teclado fora, arrancando as sonoridades com que cerca de duas horas depois havia de presentear ouvidos bem mais acostumados à gaita-de-foles. “Acho que vai ser complicado. Estou curiosa com a reacção das pessoas”.
E começou. Dois recipientes de água com velinhas a criar ambiente na sala do piano. Cá fora, as 80 cadeiras brancas ocupadas. De pé, gente que quase encheria outras tantas. Ninguém se arredou dali. No fim, “Balbinica” ou a “menina do piano”, como alguns populares a tratam, agradeceu: “Obrigado por terem vindo”. E espalhou sorrisos e beijos com a doçura com que antes acariciara as teclas. “Agora vamos servir um Porto de Honra”, convidou, enquanto a mãe aparecia com uma enorme bola doce típica de Miranda.
?Muito bem, nunca outra se tinha visto aqui?, elogiou Maria Augusta, 63 anos, enquanto Arminda Afonso, 65, traduzia por um bis de ?muito bonito? o espectáculo acabado de presenciar.
“Acho que as pessoas reagiram bem”, sorria “Balbinica”. “Ela merece”, comentava a mãe, Balbina. “Um concerto extraordinário. Ninguém conhecia verdadeiramente este talento da nossa terra”, orgulhava-se o presidente da Junta, Esmeraldino Fernandes.
Depois do programa intimista na aldeia, Sara regressa amanhã à vida profissional que escolheu aos 14 anos. Começou a estudar piano tinha cinco e aos 17 rumou à Rússia para frequentar o Conservatório de São Petersburgo, terminando a licenciatura em 2007. Desde então tem tido uma carreira profissional preenchida principalmente na Rússia e na Suíça, onde reside. Viver em Portugal? “Não. Quero desenvolver projectos em Portugal mas vou manter-me na Suíça”, esclareceu.
Eduardo Pinto in JN, 2010-07-23
Foto de Eduardo Pinto
Sara Mendes abriu a porta e a partir do antigo curral de ovelhas tocou música clássica
Foi um momento raro e único. A população de Malhadas, em Miranda do Douro, assistiu, anteontem à noite, a um concerto de piano através de uma porta. Pianista e instrumento dentro de uma sala, a porta aberta, e na rua 150 almas, silenciosas, absorvendo cada nota como coisa transcendente e rara.
A estrela da noite foi Sara Mendes. A pianista passou os últimos dias na aldeia natal da mãe, a pintora Balbina Mendes, a preparar-se para o recital de piano que, amanhã, às 21.45 horas, vai apresentar no Auditório Municipal de Vila Nova de Gaia.
É em Malhada que costuma refugiar-se para estudar e trabalhar nos seus programas musicais. No domingo passado foi assaltada por uma ideia: “Porque não dar um concerto para as pessoas da terra? Acho que estou em dívida para com elas”.
Se bem o pensou, melhor o fez. Falou com a mãe, que achou a ideia brilhante, e mãos à obra. Foram à Câmara de Miranda do Douro pedir emprestadas 80 cadeiras e fizeram passar a mensagem entre os cerca de 400 habitantes. Depois foi só preparar o alinhamento: Scriabin, Robert Schumann, Peter Feuchtwanger, Prokofiev e Debussy. Está bom de ver, pouco ou nada familiares a quem ainda fala mirandês no seu quotidiano.
O concerto seria mesmo ali, à porta do rés-do-chão que outrora foi corte de ovelhas. É que o piano centenário C. Bechstein que ali repousa há sete anos, não cabe na porta. A desmontagem tão-pouco era aconselhável. Nem valeria a pena. “Sinceramente, tocar piano ao ar livre é péssimo. Mesmo sem qualquer vento não resultaria”. Então, porquê inventar? O piano ficaria onde estava, abrir-se-ia a porta e a música haveria de escoar-se e envolver a assistência.
Estava tudo pronto. Sara, 26 anos, passou a tarde a descansar e por volta das 20 horas, já vestida como haveria de se apresentar em “palco”, dedilhou o C. Bechstein, sozinha, olhos semicerrados, os dedos por aquele teclado fora, arrancando as sonoridades com que cerca de duas horas depois havia de presentear ouvidos bem mais acostumados à gaita-de-foles. “Acho que vai ser complicado. Estou curiosa com a reacção das pessoas”.
E começou. Dois recipientes de água com velinhas a criar ambiente na sala do piano. Cá fora, as 80 cadeiras brancas ocupadas. De pé, gente que quase encheria outras tantas. Ninguém se arredou dali. No fim, “Balbinica” ou a “menina do piano”, como alguns populares a tratam, agradeceu: “Obrigado por terem vindo”. E espalhou sorrisos e beijos com a doçura com que antes acariciara as teclas. “Agora vamos servir um Porto de Honra”, convidou, enquanto a mãe aparecia com uma enorme bola doce típica de Miranda.
?Muito bem, nunca outra se tinha visto aqui?, elogiou Maria Augusta, 63 anos, enquanto Arminda Afonso, 65, traduzia por um bis de ?muito bonito? o espectáculo acabado de presenciar.
“Acho que as pessoas reagiram bem”, sorria “Balbinica”. “Ela merece”, comentava a mãe, Balbina. “Um concerto extraordinário. Ninguém conhecia verdadeiramente este talento da nossa terra”, orgulhava-se o presidente da Junta, Esmeraldino Fernandes.
Depois do programa intimista na aldeia, Sara regressa amanhã à vida profissional que escolheu aos 14 anos. Começou a estudar piano tinha cinco e aos 17 rumou à Rússia para frequentar o Conservatório de São Petersburgo, terminando a licenciatura em 2007. Desde então tem tido uma carreira profissional preenchida principalmente na Rússia e na Suíça, onde reside. Viver em Portugal? “Não. Quero desenvolver projectos em Portugal mas vou manter-me na Suíça”, esclareceu.
Eduardo Pinto in JN, 2010-07-23
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Cinco mil pessoas passaram pelo recinto do FIS
Festival Intercéltico de Sendim
Cinco mil pessoas passaram pelo recinto do FIS
O Festival Intercéltico de Sendim (FIS) recebeu este ano mais de cinco mil visitantes em dois dias de espetáculos proporcionados por nomes sonantes da folk europeia e nacional.
O festival terminou às primeiras horas de hoje em ambiente festivo.
Na sexta feira, os portugueses Diabo a Sete, Mercedes Péon (Espanha) e os bascos Xarnade preencheram a noite em ambiente mais descontraído.
Lusa, 2010-08-01
Cinco mil pessoas passaram pelo recinto do FIS
O Festival Intercéltico de Sendim (FIS) recebeu este ano mais de cinco mil visitantes em dois dias de espetáculos proporcionados por nomes sonantes da folk europeia e nacional.
O festival terminou às primeiras horas de hoje em ambiente festivo.
Na sexta feira, os portugueses Diabo a Sete, Mercedes Péon (Espanha) e os bascos Xarnade preencheram a noite em ambiente mais descontraído.
Lusa, 2010-08-01
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Passeios de burro ao som de gaiteiros
.
«L Burro I L Gueiteiro»
Miranda do Douro
Passeios de burro ao som de gaiteiros
Centenas de pessoas procuram esta semana o Planalto Mirandês para participar no Festival “L Burro I L Gueiteiro”, uma evento que alia passeios de burros, com a música tradicional e a cultura transmontana das aldeias.
Já não há dúvidas o Festival Itinerante de Cultura Tradicional “L Burro I L Gueiteiro” faz parte dos roteiros de verão de muitos jovens urbanos e citadinos, que durante cinco dias trocam automóveis e telemóveis por passeios de burro. A confusão da vida das grandes urbes é substituída pelo zurzir da cigarra que embala a sesta burriqueira, a batida das discotecas trocada pelas da gaitas-de-foles.
É assim até quinta-feira em várias aldeias de Miranda do Douro e Vimioso, onde a Associação para o Estudo e Protecção do Gado Asinino (AEPGA) promove a 8ª edição do Festival Itinerante de Cultura Tradicional.
“Ainda cheguei ontem e já estou a adorar, é a primeira vez e sem sombra de dúvidas que é fantástico”, conferiu Maria Gomes, residente em Lisboa, preparadíssima para a Ronda dos Mandiletos (burro paper).
O programa é vasto, desde os já tradicionais passeios de burro, até a oficinas de construção de instrumentos musicais, danças mistas, refeições campestres com Chouriço e Pão e um Copo Cheio na Mão, oficinas para crianças na burroteca, debates sobre a língua mirandesa.
“Este não é um festival de borga e festa, é um evento onde há divertimento, mas integrado com a aprendizagem da cultura e da tradição”, frisou Miguel Nóvoa, da AEPGA. Ao longo dos dias do festival, é possível caminhar na companhia do Burro de Miranda percorrendo velhos caminhos rurais, contemplando as belas paisagens que conduzirão às aldeias. “Não queremos um evento massificado, antes pelo contrários queremos que as pessoas venham e participem nas actividades”, referiu Joana Conceição, da organização.
JN, 2010-08-03
«L Burro I L Gueiteiro»
Miranda do Douro
Passeios de burro ao som de gaiteiros
Centenas de pessoas procuram esta semana o Planalto Mirandês para participar no Festival “L Burro I L Gueiteiro”, uma evento que alia passeios de burros, com a música tradicional e a cultura transmontana das aldeias.
Já não há dúvidas o Festival Itinerante de Cultura Tradicional “L Burro I L Gueiteiro” faz parte dos roteiros de verão de muitos jovens urbanos e citadinos, que durante cinco dias trocam automóveis e telemóveis por passeios de burro. A confusão da vida das grandes urbes é substituída pelo zurzir da cigarra que embala a sesta burriqueira, a batida das discotecas trocada pelas da gaitas-de-foles.
É assim até quinta-feira em várias aldeias de Miranda do Douro e Vimioso, onde a Associação para o Estudo e Protecção do Gado Asinino (AEPGA) promove a 8ª edição do Festival Itinerante de Cultura Tradicional.
“Ainda cheguei ontem e já estou a adorar, é a primeira vez e sem sombra de dúvidas que é fantástico”, conferiu Maria Gomes, residente em Lisboa, preparadíssima para a Ronda dos Mandiletos (burro paper).
O programa é vasto, desde os já tradicionais passeios de burro, até a oficinas de construção de instrumentos musicais, danças mistas, refeições campestres com Chouriço e Pão e um Copo Cheio na Mão, oficinas para crianças na burroteca, debates sobre a língua mirandesa.
“Este não é um festival de borga e festa, é um evento onde há divertimento, mas integrado com a aprendizagem da cultura e da tradição”, frisou Miguel Nóvoa, da AEPGA. Ao longo dos dias do festival, é possível caminhar na companhia do Burro de Miranda percorrendo velhos caminhos rurais, contemplando as belas paisagens que conduzirão às aldeias. “Não queremos um evento massificado, antes pelo contrários queremos que as pessoas venham e participem nas actividades”, referiu Joana Conceição, da organização.
JN, 2010-08-03
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Produções inspiradas na raia transmontana
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Em exibição em Picote
Produções inspiradas na raia transmontana
A raia transmontana tem servido de cenário e inspiração a filmes e documentários que a população de Picote está a descobrir num ciclo de cinema na pequena aldeia mirandesa.
Os filmes "Doutor Jivago" e "A Sombra dos Abutres" têm em comum as paisagens de Miranda do Douro, como pode testemunhar a população da aldeia de Picote ao longo do mês de Agosto.
De clássicos a produções mais recentes, as películas serão também motivo de tertúlia para os residentes que esperam ter a companhia do filho da terra Leonel Vieira, realizador de um dos filmes em exibição, "A Sombra dos Abutres".
Nascido em Miranda do Douro, foi a terra natal que o autor de "Zona J" e de "A Selva" escolheu para o filme de estreia, rodado no Nordeste Transmontano e que retrata vivência bem conhecidas das gentes desta região fronteiriça, como o contrabando.
A 25 de agosto, passa o clássico do cinema "Doutor Jivago", de David Lean, rodado há 45 anos ali bem perto, do outro lado da fronteira, na Espanha franquista, e que tem a particularidade de uma das cenas ter sido filmada próximo da Terra de Miranda.
Reviver memórias e descobrir estas películas é o propósito da Associação para o Desenvolvimento de Picote, a Frauga, promotora das projeções todas as noites de quarta feira, durante o mês de agosto.
A entrada é gratuita e a "sala de cinema" é o anfiteatro do centro interpretativo do Ecomuseu Terra Mater que esgotou a lotação de 60 lugares na primeira exibição para ver "Trás-os-Montes", António Reis e Margarida Cordeiro, a 04 de agosto, segundo contou à Lusa Jorge Lourenço, da Frauga.
A memória cultural do povo retratada no filme "entre o documentário e a ficção", segue-se, quarta feira, "Sombras na Batalha", de Mário Camus, uma produção castelhana sobre uma ex-militante da ETA que vive numa aldeia perto da fronteira com Portugal (Bermillo de Sayago).
O castelhano é de fácil entendimento para estas gentes a quem as fronteiras administrativas nunca impediram o contacto com "nuestros hermanos", embora sejam ainda de má memória para os emigrantes que, nas décadas de 1960 e 1970, passavam a "salto" para fugir à pobreza.
Especialmente nesta época de verão regressam à terra para férias e constituem parte da plateia deste ciclo de cinema que espera pela confirmação do conterrâneo Leonel Vieira para um conversa dia 18, depois da exibição de "A Sombra dos Abutres".
Lusa, 2010-08-11
In DTM
Em exibição em Picote
Produções inspiradas na raia transmontana
A raia transmontana tem servido de cenário e inspiração a filmes e documentários que a população de Picote está a descobrir num ciclo de cinema na pequena aldeia mirandesa.
Os filmes "Doutor Jivago" e "A Sombra dos Abutres" têm em comum as paisagens de Miranda do Douro, como pode testemunhar a população da aldeia de Picote ao longo do mês de Agosto.
De clássicos a produções mais recentes, as películas serão também motivo de tertúlia para os residentes que esperam ter a companhia do filho da terra Leonel Vieira, realizador de um dos filmes em exibição, "A Sombra dos Abutres".
Nascido em Miranda do Douro, foi a terra natal que o autor de "Zona J" e de "A Selva" escolheu para o filme de estreia, rodado no Nordeste Transmontano e que retrata vivência bem conhecidas das gentes desta região fronteiriça, como o contrabando.
A 25 de agosto, passa o clássico do cinema "Doutor Jivago", de David Lean, rodado há 45 anos ali bem perto, do outro lado da fronteira, na Espanha franquista, e que tem a particularidade de uma das cenas ter sido filmada próximo da Terra de Miranda.
Reviver memórias e descobrir estas películas é o propósito da Associação para o Desenvolvimento de Picote, a Frauga, promotora das projeções todas as noites de quarta feira, durante o mês de agosto.
A entrada é gratuita e a "sala de cinema" é o anfiteatro do centro interpretativo do Ecomuseu Terra Mater que esgotou a lotação de 60 lugares na primeira exibição para ver "Trás-os-Montes", António Reis e Margarida Cordeiro, a 04 de agosto, segundo contou à Lusa Jorge Lourenço, da Frauga.
A memória cultural do povo retratada no filme "entre o documentário e a ficção", segue-se, quarta feira, "Sombras na Batalha", de Mário Camus, uma produção castelhana sobre uma ex-militante da ETA que vive numa aldeia perto da fronteira com Portugal (Bermillo de Sayago).
O castelhano é de fácil entendimento para estas gentes a quem as fronteiras administrativas nunca impediram o contacto com "nuestros hermanos", embora sejam ainda de má memória para os emigrantes que, nas décadas de 1960 e 1970, passavam a "salto" para fugir à pobreza.
Especialmente nesta época de verão regressam à terra para férias e constituem parte da plateia deste ciclo de cinema que espera pela confirmação do conterrâneo Leonel Vieira para um conversa dia 18, depois da exibição de "A Sombra dos Abutres".
Lusa, 2010-08-11
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Famidouro 2010
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Famidouro 2010
Artesanato e música em destaque até dia 23
Artesanato, gastronomia, música e folclore são os principais ingredientes da edição de 2010 da Famidouro, feira de artesanato e multi-atividades de Miranda do Douro, com 80 expositores nacionais.
A iniciativa entrou na XV edição, promovida pela Associação Comercial e Industrial de Miranda do Douro (ACIM) e prolonga-se até ao dia 23 de agosto.
Em declarações à agência Lusa, o presidente da ACIM, César João, disse estar convencido de que quem vai à Famidouro procura a autenticidade do artesanato tradicional da Terra de Miranda, «muito apreciado».
Lusa, 2010-08-16
Famidouro 2010
Artesanato e música em destaque até dia 23
Artesanato, gastronomia, música e folclore são os principais ingredientes da edição de 2010 da Famidouro, feira de artesanato e multi-atividades de Miranda do Douro, com 80 expositores nacionais.
A iniciativa entrou na XV edição, promovida pela Associação Comercial e Industrial de Miranda do Douro (ACIM) e prolonga-se até ao dia 23 de agosto.
Em declarações à agência Lusa, o presidente da ACIM, César João, disse estar convencido de que quem vai à Famidouro procura a autenticidade do artesanato tradicional da Terra de Miranda, «muito apreciado».
Lusa, 2010-08-16
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Jovens de Miranda do Douro organizam arruada para atrair emprego para o interior
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Dia da juventude
Jovens de Miranda do Douro organizam arruada para atrair emprego para o interior
Dar a conhecer os anseios e as pretensões dos jovens de Miranda do Douro como mais oportunidades de emprego foi o objetivo da “arruada” organizada hoje pela Associação Recreativa da Juventude Mirandesa (ARJM).
O presidente da ARJM, Nuno Preto, avançou à Lusa que a iniciativa, realizada no Dia da juventude, pretendeu alertar os responsáveis nacionais e regionais para os problemas que afetam os jovens do interior trasmontano.
“A falta de oportunidades de emprego, emigração eminente levam à desertificação. Os jovens pensam no seu futuro e acabam por abandonar a região à procura de uma vida melhor”, resumiu o dirigente associativo.
Outros dos pontos focados foi a falta de condições para a instalação da ARJM.
”Somos uma associação com um plano de actividades delineado para todo o ano, e não temos um local próprio para reunirmos ou traçar planos de futuro. Com esta forma de luta queremos também alertar o poder local para esta falta”, acrescentou.
“Queremos uma solução que não seja a emigração”, foi uma das palavras de ordem que se fizeram ouvir durante a arruada e que ilustrava as pretensões da juventude mirandesa.
No meio da ação reivindicativa não foi difícil encontrar jovens preocupados com o futuro.
“Estou no 10 º ano, sempre tive a esperança de continuar os meus estudos em Miranda do Douro, no entanto, com o encerramento do pólo da UTAD (Universidade de Trás-os-Montes), tenho de rever os meus planos de futuro,” disse à Lusa Inês da Cruz, com 17 anos.
Por seu lado, Bruno Torrado de 16 anos fez contas à vida e sempre foi avançando que “o mais certo é ter de concluir os estudos fora. Estando fora é difícil regressar, há falta de empregos qualificados”.
A arruada percorreu as principais artérias da cidade de Miranda do Douro.
A população saiu à rua e aplaudiu a ideia. Os Homens da Luta, personagens da SIC Radical “tomaram conta” das pretensões dos jovens mirandeses.
Com as suas rábulas, os Homens da Luta garantiram que “a mensagem da juventude mirandesa pode chegar mais longe com a sua presença” afiançou Jel, um dos personagens da dupla de humoristas.
A iniciativa continua pela noite dentro com uma “Gala de Mérito” que pretende homenagear intuições e eventos que se destacam ao longo do ano em Miranda do Douro.
Lusa, 2010-08-20
Dia da juventude
Jovens de Miranda do Douro organizam arruada para atrair emprego para o interior
Dar a conhecer os anseios e as pretensões dos jovens de Miranda do Douro como mais oportunidades de emprego foi o objetivo da “arruada” organizada hoje pela Associação Recreativa da Juventude Mirandesa (ARJM).
O presidente da ARJM, Nuno Preto, avançou à Lusa que a iniciativa, realizada no Dia da juventude, pretendeu alertar os responsáveis nacionais e regionais para os problemas que afetam os jovens do interior trasmontano.
“A falta de oportunidades de emprego, emigração eminente levam à desertificação. Os jovens pensam no seu futuro e acabam por abandonar a região à procura de uma vida melhor”, resumiu o dirigente associativo.
Outros dos pontos focados foi a falta de condições para a instalação da ARJM.
”Somos uma associação com um plano de actividades delineado para todo o ano, e não temos um local próprio para reunirmos ou traçar planos de futuro. Com esta forma de luta queremos também alertar o poder local para esta falta”, acrescentou.
“Queremos uma solução que não seja a emigração”, foi uma das palavras de ordem que se fizeram ouvir durante a arruada e que ilustrava as pretensões da juventude mirandesa.
No meio da ação reivindicativa não foi difícil encontrar jovens preocupados com o futuro.
“Estou no 10 º ano, sempre tive a esperança de continuar os meus estudos em Miranda do Douro, no entanto, com o encerramento do pólo da UTAD (Universidade de Trás-os-Montes), tenho de rever os meus planos de futuro,” disse à Lusa Inês da Cruz, com 17 anos.
Por seu lado, Bruno Torrado de 16 anos fez contas à vida e sempre foi avançando que “o mais certo é ter de concluir os estudos fora. Estando fora é difícil regressar, há falta de empregos qualificados”.
A arruada percorreu as principais artérias da cidade de Miranda do Douro.
A população saiu à rua e aplaudiu a ideia. Os Homens da Luta, personagens da SIC Radical “tomaram conta” das pretensões dos jovens mirandeses.
Com as suas rábulas, os Homens da Luta garantiram que “a mensagem da juventude mirandesa pode chegar mais longe com a sua presença” afiançou Jel, um dos personagens da dupla de humoristas.
A iniciativa continua pela noite dentro com uma “Gala de Mérito” que pretende homenagear intuições e eventos que se destacam ao longo do ano em Miranda do Douro.
Lusa, 2010-08-20
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Renovação da música portuguesa
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Renovação da música portuguesa
Galandum Galundaina e Tiago Pereira vencem Prémios Megafone
A banda Galandum Galundaina e o cineasta Tiago Pereira venceram no domingo a primeira edição dos prémios Megafone, que distinguem projetos nacionais que estimulem a renovação da música de raiz tradicional.
Os prémios Megafone, criados pela associação cultural Megafone 5 em homenagem ao músico João Aguardela, que morreu em 2009, e que pretendem estimular a renovação da música portuguesa de inspiração tradicional, decorreram no domingo à noite no Centro Cultural de Belém, em Lisboa.
Os Galandum Galundaina venceram a categoria Prémio Megafone Música, por criarem música nova tendo como matriz a música popular e tradicional portuguesa, à imagem de João Aguardela, enquanto Tiago Pereira venceu o Prémio Missão, de reconhecimento por um trabalho fora do âmbito musical que contribui para o espírito de renovação da música de inspiração tradicional.
Os Galandum Galundaina são de Miranda do Douro e andam há 14 anos a recolher, investigar e divulgar o património musical das danças e da língua mirandesa, tendo editado em 2009 o terceiro álbum, «Senhor Galandum».
Os músicos constroem os próprios instrumentos, a partir de outros antigos, com destaque para a gaita-de-foles, e recuperam a música tradicional mirandesa tocada também com rabeca e realejo.
Tiago Pereira, de 38 anos, filho do músico Júlio Pereira, tem uma carreira de mais de dez anos com diversos documentários vídeo sobre a tradição oral portuguesa.
«Quem canta seus males espanta», distinguido em 1998 nos Encontros de Cinema Documental da Malaposta, foi o primeiro vídeo documental de Tiago Pereira, que mais recentemente fez um filme com o músico B Fachada.
No espectáculo de domingo, no pequeno auditório do CCB, actuaram os Galandum Galundaina, os Bandarra e os Experimentar Na M Incomoda, os três nomeados para o prémio musical, e ainda Manel Cruz, antigo líder dos Ornatos Violeta e mentor do projecto Foge Foge Bandido.
Os nomeados foram escolhidos por um júri composto por José Mariño (Director de programas da RDP), Luís Varatojo (músico), Manuel Halpern (jornalista), Pedro Gonçalves (crítico de música), Ricardo Alexandre (jornalista), Rui Lage (escritor) e Sérgio Xavier (radialista).
Os prémios Megafone não têm um valor monetário. Além de promoção nas lojas FNAC, a banda vencedora receberá um prémio simbólico, um vinil que reúne temas que João Aguardela deixou gravados no projecto Megafone.
Lusa, 2010-10-18
Renovação da música portuguesa
Galandum Galundaina e Tiago Pereira vencem Prémios Megafone
A banda Galandum Galundaina e o cineasta Tiago Pereira venceram no domingo a primeira edição dos prémios Megafone, que distinguem projetos nacionais que estimulem a renovação da música de raiz tradicional.
Os prémios Megafone, criados pela associação cultural Megafone 5 em homenagem ao músico João Aguardela, que morreu em 2009, e que pretendem estimular a renovação da música portuguesa de inspiração tradicional, decorreram no domingo à noite no Centro Cultural de Belém, em Lisboa.
Os Galandum Galundaina venceram a categoria Prémio Megafone Música, por criarem música nova tendo como matriz a música popular e tradicional portuguesa, à imagem de João Aguardela, enquanto Tiago Pereira venceu o Prémio Missão, de reconhecimento por um trabalho fora do âmbito musical que contribui para o espírito de renovação da música de inspiração tradicional.
Os Galandum Galundaina são de Miranda do Douro e andam há 14 anos a recolher, investigar e divulgar o património musical das danças e da língua mirandesa, tendo editado em 2009 o terceiro álbum, «Senhor Galandum».
Os músicos constroem os próprios instrumentos, a partir de outros antigos, com destaque para a gaita-de-foles, e recuperam a música tradicional mirandesa tocada também com rabeca e realejo.
Tiago Pereira, de 38 anos, filho do músico Júlio Pereira, tem uma carreira de mais de dez anos com diversos documentários vídeo sobre a tradição oral portuguesa.
«Quem canta seus males espanta», distinguido em 1998 nos Encontros de Cinema Documental da Malaposta, foi o primeiro vídeo documental de Tiago Pereira, que mais recentemente fez um filme com o músico B Fachada.
No espectáculo de domingo, no pequeno auditório do CCB, actuaram os Galandum Galundaina, os Bandarra e os Experimentar Na M Incomoda, os três nomeados para o prémio musical, e ainda Manel Cruz, antigo líder dos Ornatos Violeta e mentor do projecto Foge Foge Bandido.
Os nomeados foram escolhidos por um júri composto por José Mariño (Director de programas da RDP), Luís Varatojo (músico), Manuel Halpern (jornalista), Pedro Gonçalves (crítico de música), Ricardo Alexandre (jornalista), Rui Lage (escritor) e Sérgio Xavier (radialista).
Os prémios Megafone não têm um valor monetário. Além de promoção nas lojas FNAC, a banda vencedora receberá um prémio simbólico, um vinil que reúne temas que João Aguardela deixou gravados no projecto Megafone.
Lusa, 2010-10-18
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Seminário defende promoção das actividades ao ar livre no planalto mirandês
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Carência de infra-estruturas
Seminário defende promoção das actividades ao ar livre no planalto mirandês
O planalto mirandês tem carência de mais infra-estruturas para a prática de actividades ao ar livre, apesar de a região apresentar condições “únicas” ao nível da biodiversidade e morfologia do terreno, conclui um estudo universitário.
Esta é uma das conclusões de um estudo promovido pela Universidade de Trás -os Montes e Alto Douro (UTAD) a que a Lusa teve acesso.
O trabalho será apresentado num seminário ibérico subordinando ao tema «Ciência, Pedestrianismo e Saúde: Promoção de Recursos Naturais do Territórios Transfronteiriço», que decorre a 21 e 22 de Outubro em Miranda do Douro.
João Santos, professor na UTAD, avançou que será importante planificar uma série de acções que promovam o bem-estar e a saúde com a criação de percursos pedestres bem sinalizados que orientem os visitantes que se deslocam à região do planalto mirandês à procura deste tipo de actividade.
“Esperamos que após a apresentação do projecto seja criada uma rede de percursos pedestres, utilizada por um número crescente de turistas nacionais e estrangeiros”, disse o docente da UTAD.
“Este tipo de actividade é benéfica para o turismo da região, à semelhança do que acontece já nas regiões espanholas próximas do Douro Internacional”, acrescentou.
Para a divulgação dos percursos estão ser criados vários mecanismos, como um site na Internet que permitirá aos visitantes “escolher o percurso mediante o seu grau de dificuldade e um roteiro que acompanhará os amantes das grandes caminhadas ao ar livre”, conclui João Santos
O projecto enquadra-se no âmbito das actividades científicas do “Projecto Fluvial - Novas Cidades Fluviais do Século XXI”, financiando pelo Programa de Cooperação Transfronteiriça Espanha – Portugal (POCTEP).
Lusa, 2010-10-21
Carência de infra-estruturas
Seminário defende promoção das actividades ao ar livre no planalto mirandês
O planalto mirandês tem carência de mais infra-estruturas para a prática de actividades ao ar livre, apesar de a região apresentar condições “únicas” ao nível da biodiversidade e morfologia do terreno, conclui um estudo universitário.
Esta é uma das conclusões de um estudo promovido pela Universidade de Trás -os Montes e Alto Douro (UTAD) a que a Lusa teve acesso.
O trabalho será apresentado num seminário ibérico subordinando ao tema «Ciência, Pedestrianismo e Saúde: Promoção de Recursos Naturais do Territórios Transfronteiriço», que decorre a 21 e 22 de Outubro em Miranda do Douro.
João Santos, professor na UTAD, avançou que será importante planificar uma série de acções que promovam o bem-estar e a saúde com a criação de percursos pedestres bem sinalizados que orientem os visitantes que se deslocam à região do planalto mirandês à procura deste tipo de actividade.
“Esperamos que após a apresentação do projecto seja criada uma rede de percursos pedestres, utilizada por um número crescente de turistas nacionais e estrangeiros”, disse o docente da UTAD.
“Este tipo de actividade é benéfica para o turismo da região, à semelhança do que acontece já nas regiões espanholas próximas do Douro Internacional”, acrescentou.
Para a divulgação dos percursos estão ser criados vários mecanismos, como um site na Internet que permitirá aos visitantes “escolher o percurso mediante o seu grau de dificuldade e um roteiro que acompanhará os amantes das grandes caminhadas ao ar livre”, conclui João Santos
O projecto enquadra-se no âmbito das actividades científicas do “Projecto Fluvial - Novas Cidades Fluviais do Século XXI”, financiando pelo Programa de Cooperação Transfronteiriça Espanha – Portugal (POCTEP).
Lusa, 2010-10-21
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Miranda do Douro vai ter nova zona industrial
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Número de pedidos aumenta
Miranda do Douro vai ter nova zona industrial
Vai nascer uma nova zona industrial em Miranda do Douro. O número de pedidos de instalação de empresas não pára de aumentar e vai obrigar à rápida criação de zona própria.
Este é apenas um dos projectos que a câmara de Miranda do Douro pretende executar a breve prazo.
Para além disso, está também em vista um melhoramento na Estação de Tratamento das Águas Residuais (Etar), e ainda a construção de um matadouro intermunicipal.
Obras que o presidente da câmara, Artur Nunes, considera prioritárias.
“Há três áreas importantes. Uma que tem a ver com o ambiente e o melhoramento de ETARs. Depois há uma aposta no futuro matadouro, uma aposta intermunicipal. E estamos a ver se podemos avançar rapidamente para uma zona industrial. Cada vez nos chegam mais pedidos de instalações de empresas e essa é uma das preocupações do concelho”, revela o autarca.
Os 50 mil euros previstos pelo PIDDAC, o Programa de Investimentos e Despesas de Desenvolvimento da Administração Central, não são suficientes para a execução destes projectos.
Até porque o objectivo é requalificar também o centro histórico da cidade.
“No fundo é uma obra de requalificação de toda a zona envolvente à muralha, até porque a zona histórica é uma porta de visita de Miranda.”
Esta obra de arranjo urbanístico exterior à muralha, apoiada pelo PIDDAC, vai custar cerca de 300 mil euros e estará pronta no próximo mês de Abril.
Brigantia, 2010-10-27
In DTM
Número de pedidos aumenta
Miranda do Douro vai ter nova zona industrial
Vai nascer uma nova zona industrial em Miranda do Douro. O número de pedidos de instalação de empresas não pára de aumentar e vai obrigar à rápida criação de zona própria.
Este é apenas um dos projectos que a câmara de Miranda do Douro pretende executar a breve prazo.
Para além disso, está também em vista um melhoramento na Estação de Tratamento das Águas Residuais (Etar), e ainda a construção de um matadouro intermunicipal.
Obras que o presidente da câmara, Artur Nunes, considera prioritárias.
“Há três áreas importantes. Uma que tem a ver com o ambiente e o melhoramento de ETARs. Depois há uma aposta no futuro matadouro, uma aposta intermunicipal. E estamos a ver se podemos avançar rapidamente para uma zona industrial. Cada vez nos chegam mais pedidos de instalações de empresas e essa é uma das preocupações do concelho”, revela o autarca.
Os 50 mil euros previstos pelo PIDDAC, o Programa de Investimentos e Despesas de Desenvolvimento da Administração Central, não são suficientes para a execução destes projectos.
Até porque o objectivo é requalificar também o centro histórico da cidade.
“No fundo é uma obra de requalificação de toda a zona envolvente à muralha, até porque a zona histórica é uma porta de visita de Miranda.”
Esta obra de arranjo urbanístico exterior à muralha, apoiada pelo PIDDAC, vai custar cerca de 300 mil euros e estará pronta no próximo mês de Abril.
Brigantia, 2010-10-27
In DTM
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Estalou a polémica em Miranda do Douro com dois santuários marianos
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Fátima, em Trás-os-Montes
Estalou a polémica em Miranda do Douro com dois santuários marianos
O lançamento do livro «O Santuário de Nossa Senhora do Naso», na freguesia da Póvoa, concelho de Miranda do Douro, veio lançar a controvérsia entre os devotos em torno de um dos santuários Marianos mais visitados do distrito de Bragança.
António Rodrigues Mourinho, ex-director do Museu Terras de Miranda e antigo padre e autor do livro refere que o santuário tem quase 1500 anos de existência e remonta aos Visigodos. No entanto, o Santuário do Picão, a 2 km do Santuário do Naso é visto por António Mourinho como uma incerteza cristã. «Pode haver ali alguma coisa mas também pode ser uma «embosteirada». Não há nada escrito e não há nada certo. Umas pessoas dizem que apareceu Nossa Senhora a uma moça, a Mariana, e noutros sítios aqui na região, onde estão as lápides. Mas a autoridade eclesiástica nunca a reconheceu.»
O santuário do Picão é visto pelos fiéis como um local milagroso, onde sete anos antes de os três pastorinhos levarem multidões à Cova de Iria, em Fátima, uma jovem transmontana terá visto Nossa Senhora no Picão em 1910.
Por sua vez, Amável Falcão presidente da confraria da senhora do Naso e do Picão, acredita que o Picão poderia ser uma referência ao culto Mariano no país, como é hoje o santuário de Fátima.
“Primeiro pelo local, porque a própria Mariana dizia, que ando ouvia na televisão falar de Fátima, que “aquela senhora esteve primeiro na Póvoa”, e as mensagens eram iguais.”Em todos os locais em que a jovem disse ter visto Nossa Senhora, foram erguidas pedras com o número da aparição que ainda hoje se podem encontrar na zona.Contudo, Domingos Arribas e Mariana Pires, dois assíduos visitantes do santuário acreditam que o Picão e a água que ali nasce são milagrosos. “Sim, vimos cá com Fé. Esta água é para beber mas aquela ali é que é de cura”, diz Domingos Arriba. “Já a minha mãe me dizia que vinham os espanhóis com cajadas e saíam daqui a andar”, acrescenta Mariana Pires.
Apesar da controvérsia em torno dos santuários, ainda hoje os populares acreditam na aparição que antecedeu Fátima, em Trás-os-Montes, e têm muita fé no Picão.
http://www.cm-mdouro.pt/picao/
Brigantia, 2010-11-09
In DTM
Fátima, em Trás-os-Montes
Estalou a polémica em Miranda do Douro com dois santuários marianos
O lançamento do livro «O Santuário de Nossa Senhora do Naso», na freguesia da Póvoa, concelho de Miranda do Douro, veio lançar a controvérsia entre os devotos em torno de um dos santuários Marianos mais visitados do distrito de Bragança.
António Rodrigues Mourinho, ex-director do Museu Terras de Miranda e antigo padre e autor do livro refere que o santuário tem quase 1500 anos de existência e remonta aos Visigodos. No entanto, o Santuário do Picão, a 2 km do Santuário do Naso é visto por António Mourinho como uma incerteza cristã. «Pode haver ali alguma coisa mas também pode ser uma «embosteirada». Não há nada escrito e não há nada certo. Umas pessoas dizem que apareceu Nossa Senhora a uma moça, a Mariana, e noutros sítios aqui na região, onde estão as lápides. Mas a autoridade eclesiástica nunca a reconheceu.»
O santuário do Picão é visto pelos fiéis como um local milagroso, onde sete anos antes de os três pastorinhos levarem multidões à Cova de Iria, em Fátima, uma jovem transmontana terá visto Nossa Senhora no Picão em 1910.
Por sua vez, Amável Falcão presidente da confraria da senhora do Naso e do Picão, acredita que o Picão poderia ser uma referência ao culto Mariano no país, como é hoje o santuário de Fátima.
“Primeiro pelo local, porque a própria Mariana dizia, que ando ouvia na televisão falar de Fátima, que “aquela senhora esteve primeiro na Póvoa”, e as mensagens eram iguais.”Em todos os locais em que a jovem disse ter visto Nossa Senhora, foram erguidas pedras com o número da aparição que ainda hoje se podem encontrar na zona.Contudo, Domingos Arribas e Mariana Pires, dois assíduos visitantes do santuário acreditam que o Picão e a água que ali nasce são milagrosos. “Sim, vimos cá com Fé. Esta água é para beber mas aquela ali é que é de cura”, diz Domingos Arriba. “Já a minha mãe me dizia que vinham os espanhóis com cajadas e saíam daqui a andar”, acrescenta Mariana Pires.
Apesar da controvérsia em torno dos santuários, ainda hoje os populares acreditam na aparição que antecedeu Fátima, em Trás-os-Montes, e têm muita fé no Picão.
http://www.cm-mdouro.pt/picao/
Brigantia, 2010-11-09
In DTM
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Alunos de Sendim apanham sementes autóctones para mais tarde replantar
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Promovida pela EDP
Alunos de Sendim apanham sementes autóctones para mais tarde replantar
Cerca de 40 alunos e professores da escola EB2/3 de Sendim, Miranda do Douro, recolheram ontem sementes de plantas autóctones que vão ser colocadas numa estufa para germinar e mais tarde ser replantadas no seu habitat natural.
A acção, que decorreu nas arribas do rio Douro, junto à albufeira da barragem de Picote (Miranda do Douro), foi promovida pela EDP, empresa que tem em curso um projecto que visa distinguir as plantas nativas da região, recolher as respectiva sementes e enviá-las para as estufas experimentais situadas na região de Setúbal.
As mesmas sementes, após um processo de “germinação e crescimento” regressarão ao seu meio de origem, onde serão “replantadas e apadrinhadas” pelos alunos que as recolheram numa acção programada para o ano lectivo de 2011/12.
Os alunos vão “acompanhar de perto” todo o processo de germinação e crescimento de através de informação disponibilizada pelo gestor do projecto e uma visita as estufas da EDP em Setúbal programada a primavera de 2011.
Em declarações à agência Lusa, Vítor Batista, da Direcção de Sustentabilidade da EDP, garantiu que a iniciativa pretende contribuir para fomentar uma maior consciência cívica e de conhecimento e valorização do património natural e de um território cada vez mais esquecido
As sementes enviadas para a estufa têm a identidade genética própria das espécies autóctones da terra trasmontana, adaptadas as condições ambientais do microclima da região duriense, destacou a engenheira biofísica da Ecoesfera, Anabela Amado.
Envolvidos nesta acção estão 120 alunos das escolas do concelho de Miranda do Douro, Mogadouro e Torre de Moncorvo que foram acompanhados por biólogos e responsáveis da eléctrica nacional.
Lusa, 2010-11-19
Promovida pela EDP
Alunos de Sendim apanham sementes autóctones para mais tarde replantar
Cerca de 40 alunos e professores da escola EB2/3 de Sendim, Miranda do Douro, recolheram ontem sementes de plantas autóctones que vão ser colocadas numa estufa para germinar e mais tarde ser replantadas no seu habitat natural.
A acção, que decorreu nas arribas do rio Douro, junto à albufeira da barragem de Picote (Miranda do Douro), foi promovida pela EDP, empresa que tem em curso um projecto que visa distinguir as plantas nativas da região, recolher as respectiva sementes e enviá-las para as estufas experimentais situadas na região de Setúbal.
As mesmas sementes, após um processo de “germinação e crescimento” regressarão ao seu meio de origem, onde serão “replantadas e apadrinhadas” pelos alunos que as recolheram numa acção programada para o ano lectivo de 2011/12.
Os alunos vão “acompanhar de perto” todo o processo de germinação e crescimento de através de informação disponibilizada pelo gestor do projecto e uma visita as estufas da EDP em Setúbal programada a primavera de 2011.
Em declarações à agência Lusa, Vítor Batista, da Direcção de Sustentabilidade da EDP, garantiu que a iniciativa pretende contribuir para fomentar uma maior consciência cívica e de conhecimento e valorização do património natural e de um território cada vez mais esquecido
As sementes enviadas para a estufa têm a identidade genética própria das espécies autóctones da terra trasmontana, adaptadas as condições ambientais do microclima da região duriense, destacou a engenheira biofísica da Ecoesfera, Anabela Amado.
Envolvidos nesta acção estão 120 alunos das escolas do concelho de Miranda do Douro, Mogadouro e Torre de Moncorvo que foram acompanhados por biólogos e responsáveis da eléctrica nacional.
Lusa, 2010-11-19
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Jovens da região transmontana aderem cada vez mais às aulas de instrumentos tradicionais
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Gaita-de-foles com futuro
Jovens da região transmontana aderem cada vez mais às aulas de instrumentos tradicionais
Das terras de Sendim, parte o saber dos antigos. Arranca de Miranda do Douro e o som dos seus antepassados ecoam por entre montes.
A Gaita-de-foles atinge, hoje, a região em pleno e relembra-lhe a cultura e o misticismo das suas gentes.
Desde o raiar de um novo século, que o instrumento tradicional que caracteriza, não só Trás-os-Montes, com também Portugal, tem vindo a conquistar fervorosos adeptos. Inclusive, entre os mais jovens. A paixão nasceu! Uma que não vibra, apenas, pela Gaita-de-foles, mas pela música tradicional em geral.
Margarida Guimarães Moreira toca desde os seus seis anos. Actualmente, com nove, confessa: “Vi uma vez um rapaz a tocar e entusiasmei-me. Agora, gosto muito!”.
Também Tiago Rodrigues, de 15 anos, aderiu recentemente “ao movimento”, desde Fevereiro de 2010. “Sou novo nisto, mas está a ser uma experiência muito boa! Vou, de certeza, continuar”, admite o adolescente. “Comecei a tocar porque é um instrumento tradicional da nossa terra. Eu sou da aldeia de Sacoias e na Festa dos Rapazes, tocam sempre e eu incentivei-me e vim aprender”, afirma.
Ambos os jovens, aprendem os secretismos do instrumento no Conservatório de Bragança. O seu professor, Paulo Preto, é um dos três elementos do Galandum Galundaina. Um dos grupos de música anciã que serve de inspiração e modelo aos pequenos e não tão pequenos aprendizes.
A título particular e colectivo, Paulo tem sido um senhor da música tradicional e um dos grandes impulsionadores da Gaita-de-foles. “Temos de divulgar aquele que era o instrumento rei da nossa região e que estava completamente perdido há 14 anos. E, hoje, temos a juventude aqui em grande força a tocar e já a fazer o seu percurso tradicional”, desvenda o docente de há duas décadas. Para além das crianças da classe de Gaita-de-foles no Conservatório, Paulo Preto ensina Educação Musical no Agrupamento de Escolas de Macedo de Cavaleiros, onde tem um clube de Gaita-de-foles.
Bruno Filiena, Jornal Nordeste, 2010-12-09
In DTM
Gaita-de-foles com futuro
Jovens da região transmontana aderem cada vez mais às aulas de instrumentos tradicionais
Das terras de Sendim, parte o saber dos antigos. Arranca de Miranda do Douro e o som dos seus antepassados ecoam por entre montes.
A Gaita-de-foles atinge, hoje, a região em pleno e relembra-lhe a cultura e o misticismo das suas gentes.
Desde o raiar de um novo século, que o instrumento tradicional que caracteriza, não só Trás-os-Montes, com também Portugal, tem vindo a conquistar fervorosos adeptos. Inclusive, entre os mais jovens. A paixão nasceu! Uma que não vibra, apenas, pela Gaita-de-foles, mas pela música tradicional em geral.
Margarida Guimarães Moreira toca desde os seus seis anos. Actualmente, com nove, confessa: “Vi uma vez um rapaz a tocar e entusiasmei-me. Agora, gosto muito!”.
Também Tiago Rodrigues, de 15 anos, aderiu recentemente “ao movimento”, desde Fevereiro de 2010. “Sou novo nisto, mas está a ser uma experiência muito boa! Vou, de certeza, continuar”, admite o adolescente. “Comecei a tocar porque é um instrumento tradicional da nossa terra. Eu sou da aldeia de Sacoias e na Festa dos Rapazes, tocam sempre e eu incentivei-me e vim aprender”, afirma.
Ambos os jovens, aprendem os secretismos do instrumento no Conservatório de Bragança. O seu professor, Paulo Preto, é um dos três elementos do Galandum Galundaina. Um dos grupos de música anciã que serve de inspiração e modelo aos pequenos e não tão pequenos aprendizes.
A título particular e colectivo, Paulo tem sido um senhor da música tradicional e um dos grandes impulsionadores da Gaita-de-foles. “Temos de divulgar aquele que era o instrumento rei da nossa região e que estava completamente perdido há 14 anos. E, hoje, temos a juventude aqui em grande força a tocar e já a fazer o seu percurso tradicional”, desvenda o docente de há duas décadas. Para além das crianças da classe de Gaita-de-foles no Conservatório, Paulo Preto ensina Educação Musical no Agrupamento de Escolas de Macedo de Cavaleiros, onde tem um clube de Gaita-de-foles.
Bruno Filiena, Jornal Nordeste, 2010-12-09
In DTM
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Posta Mirandesa a caminho da certificação
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Denominação de Origem Protegida
Posta Mirandesa a caminho da certificação
A Cooperativa Agro-Pecuária Mirandesa aguarda o reconhecimento da Denominação de Origem Protegida (DOP) da «Posta Mirandesa e do «Redeão Mirandês», para colocar estes produtos no mercado já no próximo ano.
Recorde-se que a carne mirandesa já se encontra protegida pela DOP, mas o objectivo é apostar na promoção destes subprodutos para reforçar a presença da marca dos mercados nacionais e internacionais
A par da DOP, a Cooperativa também já pediu à União Europeia e ao Ministério da Agricultura o alargamento de área geográfica para a produção de bovinos mirandeses, que também conta com efectivos em zonas distantes do solar da raça, como o Alentejo.
“Quando este processo ficar concluído, os produtos e derivados de animais de raça mirandesa poderão ser produzidos em toda a área de dispersão da raça mirandesa, para além dos concelhos de Miranda do Douro, Mogadouro, Vimioso, Bragança, Macedo de Cavalheiros, Vinhais.
O responsável acredita que, da parte do Governo português, o reconhecimento da DOP para a “Posta Mirandesa” e “Redeão Mirandês” estará para breve. No entanto, “as estâncias da UE poderão levar mais algum tempo a reconhecer o produto transmontano”, antevê o secretário técnico da Associação de Criadores de Bovinos de Raça Mirandesa, Fernando Sousa.
O responsável entende, por isso, que o processo de reconhecimento deveria ser mais célere, já que trata de um dos produtos de origem agropecuária mais copiados” em todos o país, com nítidos prejuízos para os produtores de bovinos mirandeses envolvidos na fileira da carne.
Carne Mirandesa vai estar presente no Salão Internacional de Agricultura, que decorrerá em França
Nos próximos anos, a Cooperativa Agropecuária Mirandesa quer tornar-se num dos principais produtores de carne bovina de qualidade, proveniente de raças autóctones. Para tal, vai estar presente nos mercados externos, a começar pelo Salão Internacional de Agricultura, que decorrerá em França na última semana de Fevereiro, onde a carne de bovino mirandês terá de competir com países como a Brasil, Rússia e França, entre outros.
“Acreditamos na qualidade do nosso produto e, por esse motivo, vamos estar instalados num pavilhão com mais de 130 metros quadrados, ao lado dos grandes produtores mundiais de carne de bovino”, frisou Fernando Sousa.
Actualmente, o efectivo da raça é composto por 4.600 vacas reprodutoras dentro da área geográfica do solar, às quais se juntam 1.300 animais espalhados um pouco por todo o País.
Francisco Pinto, Jornal Nordeste, 2010-12-09
Denominação de Origem Protegida
Posta Mirandesa a caminho da certificação
A Cooperativa Agro-Pecuária Mirandesa aguarda o reconhecimento da Denominação de Origem Protegida (DOP) da «Posta Mirandesa e do «Redeão Mirandês», para colocar estes produtos no mercado já no próximo ano.
Recorde-se que a carne mirandesa já se encontra protegida pela DOP, mas o objectivo é apostar na promoção destes subprodutos para reforçar a presença da marca dos mercados nacionais e internacionais
A par da DOP, a Cooperativa também já pediu à União Europeia e ao Ministério da Agricultura o alargamento de área geográfica para a produção de bovinos mirandeses, que também conta com efectivos em zonas distantes do solar da raça, como o Alentejo.
“Quando este processo ficar concluído, os produtos e derivados de animais de raça mirandesa poderão ser produzidos em toda a área de dispersão da raça mirandesa, para além dos concelhos de Miranda do Douro, Mogadouro, Vimioso, Bragança, Macedo de Cavalheiros, Vinhais.
O responsável acredita que, da parte do Governo português, o reconhecimento da DOP para a “Posta Mirandesa” e “Redeão Mirandês” estará para breve. No entanto, “as estâncias da UE poderão levar mais algum tempo a reconhecer o produto transmontano”, antevê o secretário técnico da Associação de Criadores de Bovinos de Raça Mirandesa, Fernando Sousa.
O responsável entende, por isso, que o processo de reconhecimento deveria ser mais célere, já que trata de um dos produtos de origem agropecuária mais copiados” em todos o país, com nítidos prejuízos para os produtores de bovinos mirandeses envolvidos na fileira da carne.
Carne Mirandesa vai estar presente no Salão Internacional de Agricultura, que decorrerá em França
Nos próximos anos, a Cooperativa Agropecuária Mirandesa quer tornar-se num dos principais produtores de carne bovina de qualidade, proveniente de raças autóctones. Para tal, vai estar presente nos mercados externos, a começar pelo Salão Internacional de Agricultura, que decorrerá em França na última semana de Fevereiro, onde a carne de bovino mirandês terá de competir com países como a Brasil, Rússia e França, entre outros.
“Acreditamos na qualidade do nosso produto e, por esse motivo, vamos estar instalados num pavilhão com mais de 130 metros quadrados, ao lado dos grandes produtores mundiais de carne de bovino”, frisou Fernando Sousa.
Actualmente, o efectivo da raça é composto por 4.600 vacas reprodutoras dentro da área geográfica do solar, às quais se juntam 1.300 animais espalhados um pouco por todo o País.
Francisco Pinto, Jornal Nordeste, 2010-12-09
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Alunos boicotam transporte escolar
.
Falta de segurança
Alunos boicotam transporte escolar
Cerca de 70 alunos do Agrupamento de Escolas de Miranda do Douro boicotaram, esta manhã, em Sendim, o transporte escolar que os leva para a cidade.
Os jovens, oriundos de várias aldeias, recusaram-se a entrar no autocarro queixando-se que não dispõe dos requisitos mínimos de segurança.
“Não temos cintos de segurança e as portas costumam vir abertas” conta Andreia Pinto, acrescentando que “não tem piscas e as luzes de máximos também não funcionam”. “Não tem as mínimas condições” reforça Emanuel Carção. “Como as portas são mecânicas, com as baixas temperaturas elas não abrem nem fecham” refere Tibéu Ferreira, salientando que “disseram-nos que nem tinha velocímetro, só o colocaram recentemente. Além disso, de manhã, há sempre umas 20 pessoas de pé”.
A resolução do problema já vem sendo reivindicada há algum tempo pelo presidente do Agrupamento de Escolas de Miranda.
“A empresa manou para o local uma viatura e transportou os alunos para escola e já chegaram um bocado atrasados” conta António Santos, salientando que “isto é uma situação que já se vem arrastando há algum tempo”. “É um autocarro que já atingiu o limite de vida útil, quanto a nós, já fizemos chegar isso à autarquia com quem temos estado a trabalhar no sentido de substituir estes autocarros mais velhos” adianta.
O presidente da Associação de Pais do Agrupamento de Miranda do Douro acusa mesmo a empresa responsável pelo transporte, de nada fazer para melhorar as condições dos autocarros.
“Todos os autocarros que a Santos tem no concelho de Miranda a transportar os estudantes estão assim. Estão em mau estado e com falta de segurança” afirma Francisco Marcos, acrescentando que “já fizemos várias reivindicações junto da câmara que já contactou a empresa, mas como ela detém o monopólio temos autocarros em péssimas condições e isso é inadmissível”.
Tentámos ouvir a autarquia sobre este assunto, mas até ao momento o presidente, Artur Nunes, não esteve disponível.
Brigantia, 2010-12-19
In DTM
Falta de segurança
Alunos boicotam transporte escolar
Cerca de 70 alunos do Agrupamento de Escolas de Miranda do Douro boicotaram, esta manhã, em Sendim, o transporte escolar que os leva para a cidade.
Os jovens, oriundos de várias aldeias, recusaram-se a entrar no autocarro queixando-se que não dispõe dos requisitos mínimos de segurança.
“Não temos cintos de segurança e as portas costumam vir abertas” conta Andreia Pinto, acrescentando que “não tem piscas e as luzes de máximos também não funcionam”. “Não tem as mínimas condições” reforça Emanuel Carção. “Como as portas são mecânicas, com as baixas temperaturas elas não abrem nem fecham” refere Tibéu Ferreira, salientando que “disseram-nos que nem tinha velocímetro, só o colocaram recentemente. Além disso, de manhã, há sempre umas 20 pessoas de pé”.
A resolução do problema já vem sendo reivindicada há algum tempo pelo presidente do Agrupamento de Escolas de Miranda.
“A empresa manou para o local uma viatura e transportou os alunos para escola e já chegaram um bocado atrasados” conta António Santos, salientando que “isto é uma situação que já se vem arrastando há algum tempo”. “É um autocarro que já atingiu o limite de vida útil, quanto a nós, já fizemos chegar isso à autarquia com quem temos estado a trabalhar no sentido de substituir estes autocarros mais velhos” adianta.
O presidente da Associação de Pais do Agrupamento de Miranda do Douro acusa mesmo a empresa responsável pelo transporte, de nada fazer para melhorar as condições dos autocarros.
“Todos os autocarros que a Santos tem no concelho de Miranda a transportar os estudantes estão assim. Estão em mau estado e com falta de segurança” afirma Francisco Marcos, acrescentando que “já fizemos várias reivindicações junto da câmara que já contactou a empresa, mas como ela detém o monopólio temos autocarros em péssimas condições e isso é inadmissível”.
Tentámos ouvir a autarquia sobre este assunto, mas até ao momento o presidente, Artur Nunes, não esteve disponível.
Brigantia, 2010-12-19
In DTM
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Fábrica de sabonetes de leite de burra pode ser instalada no Planalto Mirandês
.
Cinco postos de trabalho
Fábrica de sabonetes de leite de burra pode ser instalada no Planalto Mirandês
Os sabonetes de leite de burra mirandesa poderão vir a ser fabricados no planalto mirandês. Até agora, este produto estava a ser feito em França, mas a empresa quer abrir uma fábrica na região.
A fábrica deverá ficar instalada em Vimioso e pode vir a criar cinco postos de trabalho.
O projecto, que ronda os 300 mil euros, vai ser candidatado ao PRODER.
José Jambas, sócio gerente da empresa Tomelo, salienta que sem financiamento do programa é praticamente impossível avançar com o projecto.
“São fundamentais, sobretudo para quem é jovem e tem ideias novas. Estas medidas são essenciais para dar o passo em frente e dar continuidade àquilo que desejamos.”
O PRODER que vai disponibilizar quatro milhões de euros de investimento nos concelhos da Terra Fria Trasmontana.
Francisco Pires, técnico do Grupo de Acção Local da CORANE, deu a conhecer o programa em Miranda do Douro.
“É o desenvolvimento e dinamização das zonas rurais, que assenta no PRODER. Mas este é gerido pela CORANE. As candidaturas destinam-se a todas as pessoas que queiram residir nos concelhos de Miranda do Douro, Vimioso, Bragança e Vinhais”, explica.
Anabela Galego e António Carção, dois possíveis investidores, garantem que iniciativas como estas são imprescindíveis ao desenvolvimento da região.
“Isto é essencial para a sobrevivência dos concelhos do Interior. Valorizam aquilo que é nosso”, diz António Carção. Já Anabela Galego admite que com “todos estes apoios poderemos desenvolver a região".
O presidente da câmara de Miranda, Artur Nunes, sustenta que esta é uma oportunidade no combate à crise.
“Temos aqui um sinal positivo que há uma oportunidade e a também se pode resolver com investimento. Há aqui um instrumento que deve ser aproveitado por todos”, reforça o autarca.
De 28 de Dezembro arranca uma nova fase de candidaturas do PRODER que decorre durante dois meses.
Brigantia, 2010-12-23
In DTM
Cinco postos de trabalho
Fábrica de sabonetes de leite de burra pode ser instalada no Planalto Mirandês
Os sabonetes de leite de burra mirandesa poderão vir a ser fabricados no planalto mirandês. Até agora, este produto estava a ser feito em França, mas a empresa quer abrir uma fábrica na região.
A fábrica deverá ficar instalada em Vimioso e pode vir a criar cinco postos de trabalho.
O projecto, que ronda os 300 mil euros, vai ser candidatado ao PRODER.
José Jambas, sócio gerente da empresa Tomelo, salienta que sem financiamento do programa é praticamente impossível avançar com o projecto.
“São fundamentais, sobretudo para quem é jovem e tem ideias novas. Estas medidas são essenciais para dar o passo em frente e dar continuidade àquilo que desejamos.”
O PRODER que vai disponibilizar quatro milhões de euros de investimento nos concelhos da Terra Fria Trasmontana.
Francisco Pires, técnico do Grupo de Acção Local da CORANE, deu a conhecer o programa em Miranda do Douro.
“É o desenvolvimento e dinamização das zonas rurais, que assenta no PRODER. Mas este é gerido pela CORANE. As candidaturas destinam-se a todas as pessoas que queiram residir nos concelhos de Miranda do Douro, Vimioso, Bragança e Vinhais”, explica.
Anabela Galego e António Carção, dois possíveis investidores, garantem que iniciativas como estas são imprescindíveis ao desenvolvimento da região.
“Isto é essencial para a sobrevivência dos concelhos do Interior. Valorizam aquilo que é nosso”, diz António Carção. Já Anabela Galego admite que com “todos estes apoios poderemos desenvolver a região".
O presidente da câmara de Miranda, Artur Nunes, sustenta que esta é uma oportunidade no combate à crise.
“Temos aqui um sinal positivo que há uma oportunidade e a também se pode resolver com investimento. Há aqui um instrumento que deve ser aproveitado por todos”, reforça o autarca.
De 28 de Dezembro arranca uma nova fase de candidaturas do PRODER que decorre durante dois meses.
Brigantia, 2010-12-23
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Danças Europeias no Festival Geada
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De 28 a 30 de Dezembro
Danças Europeias no Festival Geada
Está aí mais um festival que promete derreter o gelo em Miranda do Douro.
O Geada 2010 traz este ano ao planalto Danças Europeias e Danças Mirandesas.
Começa hoje e promete muita animação esta terceira edição.
Ao longo de três dias está garantida a animação no Festival de Inverno de Cultura e Música Tradicional das Terras de Miranda.
De 28 a 30 de Dezembro, a proposta é um redescobrir de experiências e tradições do Planalto Mirandês.
Um festival que tem superado as expectativas.
“Temos procurado a interacção entre os jovens com animação pela parte histórica da cidade. O festival iniciou com grande força e é isso que nos leva a faze-lo mais uma vez” refere André Pires, da organização.
As oficinas de danças mirandesas e europeias vêm trazer ao festival um estímulo à interacção entre público e bandas.
“Estas danças vão ser inseridas durante os concertos e pretendemos que haja mais público e animação para dançarmos todos juntos” afirma.
Passando pela música, mas nunca esquecendo a língua mirandesa, o festival deste ano conta também com oficinas de escrita e oralidade.
“Desde o início que tentamos fazer o Geada de forma que as pessoas conheçam a cultura mirandesa através da interacção entre jovens e idosos” refere. Relativamente à língua mirandesa “tem sido a nossa maior força para realizar o festival”. “Tal como a música, a língua é um elemento fundamental que temos de dar a conhecer”.
Grupos como Galandum Galundaina, Sebastião Antunes, Karrossel, Ogham, Uxukalhus e Roncos do Diabo são os destaques do festival que promete derreter o gelo das Terras de Miranda.
A organização está a cargo dos Pauliteiros de Miranda do Douro e da Associação Recreativa da Juventude Mirandesa.
Programa Completo:
Dia 28
VOLTA às ADEGAS
14h00 – Arruada
16h00 – Inauguração da “MIRARTE – Exposição Artística da Juventude Mirandesa”
22h00 – VOLTA às ADEGAS
00h00 – Gaitas à Solta
Dia 29
14h00 – Arruada
15h00 – Língua Mirandesa: oficina de escrita e de oralidade, com Alfredo Cameirão
17h00 – Oficina de Danças Mirandesas, Susana Ruano
18h00 – Oficina de Danças Europeias, Diana Azevedo
22h00- Baile Tradicional
Las Çarandas
SEBASTIÃO ANTUNES
KARROSSEL
GALANDUM GALUNDAINA
LSD
Dia 30
14h00 – Arruada
15h00 – Perspectivas actuais e futuras da música mirandesa, com Mário Correia
16h00 – Da língua à música tradicional Mirandesa, com Domingos Raposo
17h00 – Oficina de Pauliteiros
22h00 – Baile Tradicional
Coro Infantil de Miranda do Douro
OGHAM
UXU KALHUS
RONCOS DO DIABO
Animação Permante: IPUM, Pauliteiros da Cidade de Miranda do Douro e Mirandanças
Brigantia, 2010-12-28
In DTM
De 28 a 30 de Dezembro
Danças Europeias no Festival Geada
Está aí mais um festival que promete derreter o gelo em Miranda do Douro.
O Geada 2010 traz este ano ao planalto Danças Europeias e Danças Mirandesas.
Começa hoje e promete muita animação esta terceira edição.
Ao longo de três dias está garantida a animação no Festival de Inverno de Cultura e Música Tradicional das Terras de Miranda.
De 28 a 30 de Dezembro, a proposta é um redescobrir de experiências e tradições do Planalto Mirandês.
Um festival que tem superado as expectativas.
“Temos procurado a interacção entre os jovens com animação pela parte histórica da cidade. O festival iniciou com grande força e é isso que nos leva a faze-lo mais uma vez” refere André Pires, da organização.
As oficinas de danças mirandesas e europeias vêm trazer ao festival um estímulo à interacção entre público e bandas.
“Estas danças vão ser inseridas durante os concertos e pretendemos que haja mais público e animação para dançarmos todos juntos” afirma.
Passando pela música, mas nunca esquecendo a língua mirandesa, o festival deste ano conta também com oficinas de escrita e oralidade.
“Desde o início que tentamos fazer o Geada de forma que as pessoas conheçam a cultura mirandesa através da interacção entre jovens e idosos” refere. Relativamente à língua mirandesa “tem sido a nossa maior força para realizar o festival”. “Tal como a música, a língua é um elemento fundamental que temos de dar a conhecer”.
Grupos como Galandum Galundaina, Sebastião Antunes, Karrossel, Ogham, Uxukalhus e Roncos do Diabo são os destaques do festival que promete derreter o gelo das Terras de Miranda.
A organização está a cargo dos Pauliteiros de Miranda do Douro e da Associação Recreativa da Juventude Mirandesa.
Programa Completo:
Dia 28
VOLTA às ADEGAS
14h00 – Arruada
16h00 – Inauguração da “MIRARTE – Exposição Artística da Juventude Mirandesa”
22h00 – VOLTA às ADEGAS
00h00 – Gaitas à Solta
Dia 29
14h00 – Arruada
15h00 – Língua Mirandesa: oficina de escrita e de oralidade, com Alfredo Cameirão
17h00 – Oficina de Danças Mirandesas, Susana Ruano
18h00 – Oficina de Danças Europeias, Diana Azevedo
22h00- Baile Tradicional
Las Çarandas
SEBASTIÃO ANTUNES
KARROSSEL
GALANDUM GALUNDAINA
LSD
Dia 30
14h00 – Arruada
15h00 – Perspectivas actuais e futuras da música mirandesa, com Mário Correia
16h00 – Da língua à música tradicional Mirandesa, com Domingos Raposo
17h00 – Oficina de Pauliteiros
22h00 – Baile Tradicional
Coro Infantil de Miranda do Douro
OGHAM
UXU KALHUS
RONCOS DO DIABO
Animação Permante: IPUM, Pauliteiros da Cidade de Miranda do Douro e Mirandanças
Brigantia, 2010-12-28
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30 ovelhas foram mortas na Quinta do Cordeiro
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Lobo ataca rebanho
30 ovelhas foram mortas na Quinta do Cordeiro
30 ovelhas foram mortas em Miranda do Douro supostamente devido a um ataque de lobos.
Aconteceu na madrugada de segunda-feira na Quinta do Cordeiro.
O rebanho, com cerca de 300 ovelhas, estava num prado, perto das habitações.
Para além das 30 que morreram, muitas também ficaram feridas.
“Tantas horas a trabalhar nisto, e agora estragaram-me tudo” lamenta o proprietário do rebanho, Manuel Lopes. “Este animal não pára de pé” afirma, apontando para um ovelha ferida. “Já morreram uns 30 animais e estão outras para morrer. Outras estão feridas que não comem” acrescenta. “Tinha a cerca tão bem tapadinha com uns plásticos no prado, e não adiantou” salienta.
Manuel Lopes diz que este é o segundo ataque em menos de meio ano.
E aponta o dedo aos responsáveis pelo Parque Natural de Montesinho por largarem os lobos junto às aldeias.
“A culpa é do parque Natural de Montesinho que deitam os lobos, mas eu é que não quero este prejuízo porque trabalho 17 horas por dia e veio agora esta estragação que é a maior desgraça da minha vida” afirma. “Eu não consigo isto porque os animais são o meu sustento e alimento, porque se não fossem os animais, nós morríamos à fome” reforça.
Um prejuízo que ronda os 1500 euros.
Entretanto, fonte do Parque Natural de Montesinho (PNM) confirmou a abertura de um “processo de gestão” sobre este ataque.
No local esteve já uma brigada do Parque a verificar as condições em que terá ocorrido.
O resultado do processo será comunicado ao proprietário.
O PNM tem agora cinco dias para averiguar se estão cumpridas todas as condições para a atribuição de uma compensação ao proprietário pelos animais perdidos.
A mesma fonte adiantou que, tratando-se de uma espécie protegida, é impossível haver largada de animais na natureza.
Brigantia, 2011-02-02
In DTM
Lobo ataca rebanho
30 ovelhas foram mortas na Quinta do Cordeiro
30 ovelhas foram mortas em Miranda do Douro supostamente devido a um ataque de lobos.
Aconteceu na madrugada de segunda-feira na Quinta do Cordeiro.
O rebanho, com cerca de 300 ovelhas, estava num prado, perto das habitações.
Para além das 30 que morreram, muitas também ficaram feridas.
“Tantas horas a trabalhar nisto, e agora estragaram-me tudo” lamenta o proprietário do rebanho, Manuel Lopes. “Este animal não pára de pé” afirma, apontando para um ovelha ferida. “Já morreram uns 30 animais e estão outras para morrer. Outras estão feridas que não comem” acrescenta. “Tinha a cerca tão bem tapadinha com uns plásticos no prado, e não adiantou” salienta.
Manuel Lopes diz que este é o segundo ataque em menos de meio ano.
E aponta o dedo aos responsáveis pelo Parque Natural de Montesinho por largarem os lobos junto às aldeias.
“A culpa é do parque Natural de Montesinho que deitam os lobos, mas eu é que não quero este prejuízo porque trabalho 17 horas por dia e veio agora esta estragação que é a maior desgraça da minha vida” afirma. “Eu não consigo isto porque os animais são o meu sustento e alimento, porque se não fossem os animais, nós morríamos à fome” reforça.
Um prejuízo que ronda os 1500 euros.
Entretanto, fonte do Parque Natural de Montesinho (PNM) confirmou a abertura de um “processo de gestão” sobre este ataque.
No local esteve já uma brigada do Parque a verificar as condições em que terá ocorrido.
O resultado do processo será comunicado ao proprietário.
O PNM tem agora cinco dias para averiguar se estão cumpridas todas as condições para a atribuição de uma compensação ao proprietário pelos animais perdidos.
A mesma fonte adiantou que, tratando-se de uma espécie protegida, é impossível haver largada de animais na natureza.
Brigantia, 2011-02-02
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Fórum de peritos da Gaita de Fuolhe Mirandesa
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Gaita de fuolhe Mirandesa
Fórum de peritos da Gaita de Fuolhe Mirandesa
No dia 19 de Fevereiro a Associação Cultural Galandum Galundaina, vai realizar na cidade de Miranda do Douro um FÓRUM de peritos da Gaita de Fuolhe Mirandesa, integrado na Feira dos Sabores de Miranda do Douro.
O evento é promovido pela Galandum Galundaina Associação Cultural, com o apoio da Câmara Municipal de Miranda do Douro, da Delegação do Ministério da Cultura do Norte, de construtores de gaitas, de palheteiros e músicos gaiteiros.
Este fórum visa dar continuidade aos trabalhos iniciados em 2007, com o propósito de recuperar e padronizar a ”gaita de fuolhe Mirandesa”, única gaita portuguesa.
Em 2008 renasceu o instrumento do estudo de diversas gaitas antigas. Chegou-se a um padrão de construção, sem perder as principais características tímbricas e estéticas, e definiram-se medidas para que todos os construtores possam fazer instrumentos iguais, os músicos possam tocar em conjunto e assim fomentar o desenvolvimento das escolas de “gaita de fuolhe”.
A razão deste fórum é que passados estes anos, os músicos com a sua prática, concluíram que o instrumento tem alguns problemas de afinação que se podem melhorar, adquirindo outras potencialidades melódicas. Esta reunião é para definir com o rigor dos peritos as alterações que se pretendem e acrescenta-las ao documento da padronização.
A Gaita de fole Mirandesa é um instrumento com um timbre muito próprio e característico, com a escala “aberta” destemperada, com a tessitura de uma escala e meia cromática, permite fazer, com digitações definidas, escalas maiores, escalas menores, modais e ainda a possibilidade de tocar em conjunto com outros instrumentos.
Este feito tem uma grande importância para a cultura musical do Nordeste Trasmontano, uma vez que a “gaita de fuolhe” foi o instrumento musical mais tradicional da região, trata-se da recuperação de um instrumento que estava extinto, substituído pelas gaitas Espanholas, Sanabresa ou Zamorana e Galega ( raianas ).
A Padronização da “Gaita de Fuolhe” já permitiu que surgissem diversas escolas de gaiteiros na região trasmontana: Miranda do Douro, Sendim, Palaçoulo, Mogadouro, Bragança, Macedo de Cavaleiros, Vila Real. Contam-se 10 professores, mais de 150 alunos e diversos construtores. O fundamental é que já se podem ouvir gaiteiros em todas as festas tradicionais da região, do país e alem fronteiras.
“Nien mais ua fiesta sien gaitas!”
Paulo Preto – Galandum Galandaina, 2011-02-13
In DTM
Gaita de fuolhe Mirandesa
Fórum de peritos da Gaita de Fuolhe Mirandesa
No dia 19 de Fevereiro a Associação Cultural Galandum Galundaina, vai realizar na cidade de Miranda do Douro um FÓRUM de peritos da Gaita de Fuolhe Mirandesa, integrado na Feira dos Sabores de Miranda do Douro.
O evento é promovido pela Galandum Galundaina Associação Cultural, com o apoio da Câmara Municipal de Miranda do Douro, da Delegação do Ministério da Cultura do Norte, de construtores de gaitas, de palheteiros e músicos gaiteiros.
Este fórum visa dar continuidade aos trabalhos iniciados em 2007, com o propósito de recuperar e padronizar a ”gaita de fuolhe Mirandesa”, única gaita portuguesa.
Em 2008 renasceu o instrumento do estudo de diversas gaitas antigas. Chegou-se a um padrão de construção, sem perder as principais características tímbricas e estéticas, e definiram-se medidas para que todos os construtores possam fazer instrumentos iguais, os músicos possam tocar em conjunto e assim fomentar o desenvolvimento das escolas de “gaita de fuolhe”.
A razão deste fórum é que passados estes anos, os músicos com a sua prática, concluíram que o instrumento tem alguns problemas de afinação que se podem melhorar, adquirindo outras potencialidades melódicas. Esta reunião é para definir com o rigor dos peritos as alterações que se pretendem e acrescenta-las ao documento da padronização.
A Gaita de fole Mirandesa é um instrumento com um timbre muito próprio e característico, com a escala “aberta” destemperada, com a tessitura de uma escala e meia cromática, permite fazer, com digitações definidas, escalas maiores, escalas menores, modais e ainda a possibilidade de tocar em conjunto com outros instrumentos.
Este feito tem uma grande importância para a cultura musical do Nordeste Trasmontano, uma vez que a “gaita de fuolhe” foi o instrumento musical mais tradicional da região, trata-se da recuperação de um instrumento que estava extinto, substituído pelas gaitas Espanholas, Sanabresa ou Zamorana e Galega ( raianas ).
A Padronização da “Gaita de Fuolhe” já permitiu que surgissem diversas escolas de gaiteiros na região trasmontana: Miranda do Douro, Sendim, Palaçoulo, Mogadouro, Bragança, Macedo de Cavaleiros, Vila Real. Contam-se 10 professores, mais de 150 alunos e diversos construtores. O fundamental é que já se podem ouvir gaiteiros em todas as festas tradicionais da região, do país e alem fronteiras.
“Nien mais ua fiesta sien gaitas!”
Paulo Preto – Galandum Galandaina, 2011-02-13
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
12º Festival Intercéltico de Sendim sob o signo das línguas minoritárias
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5 e 6 de Agosto de 2011
12º Festival Intercéltico de Sendim sob o signo das línguas minoritárias
O 12º Festival Intercéltico de Sendim realiza-se nos dias 5 e 6 de Agosto de 2011, com produção e organização da responsabilidade do Centro de Música Tradicional Sons da Terra.
Assim como quem obedece ao ciclo anual das estações, doze anos depois continuamos a reincidir com a festa intercéltica em terras de Sendim, recriando um tempo de celebração colectiva das músicas do nosso (des)contentamento.
Renovamos o convívio em tons maiores de partilha intercultural, procurando fazer da festa um tempo de (re)descoberta dos sortilégios, seduções e encantamentos das sonoridades que emergindo das raízes se actualizam e revigoram aqui e agora.
A décima segunda edição do Festival Intercéltico de Sendim decorre sob o signo das línguas minoritárias, o que não acontece, de modo algum, por acaso: decorrendo em pleno coração da Terra de Miranda, casa da língua mirandesa, vão escutar-se em Sendim cantos em asturiano (Corquieu), em basco (Xabi Aburruzaga), em bretão (Gwennyn) e em gaélico (Altan), estando o mirandês nas mãos de gente da terra (Célio Pires e Lenga-Lenga: Gaiteiros de Sendim) e de gente que, vinda de fora, por estas terras foi adoptada há muito tempo (Né Ladeiras).
Cinco línguas minoritárias em convívio intercultural com uma outra, maioritária, que nos palcos do Intercéltico estará representada por um grupo proveniente de Coimbra (A Barca dos Castiços).
Expressões actuais de distintas culturas, sem dúvida, mas unidas entre si pela essência identitária das respectivas raízes referenciais que procuram manter revigoradas, comungando de esforços e vontades em contribuírem para a sua valorização, dignificação e divulgação, contribuindo assim para a sua permanência expressiva no mundo dos nossos dias.
Músicas e cantos que emergem do passado mas que ganham hoje as energias vitais que as projectam no futuro.É assim em Sendim: as músicas que aqui ouvimos hoje fazem-nos falta para continuarmos a viver amanhã...
Concertos no Parque das Eiras
5 Agosto 201122h30 A BARCA DOS CASTIÇOS portugal23h30 GWENNYN bretanha00h30 XABI ABURRUZAGA euskadi
6 Agosto 201122h30 NÉ LADEIRAS portugal23h30 ALTAN irlanda00h30 CORQUIEU astúrias
Actividades Paralelas
6 Agosto 201109h00 - Ruta de ls Celtas: Passeio pelas Arribas do Douro11h00 - À Descoberta de Sendim com a Língua Mirandesa15h00 - Homenagem ao gaiteiro José João da Igreja (1911-1975)16h00 - Sanfonices: Romances Tradicionais (Célio Pires & Amigos)17h00 - Toca gueiteiro, quiero beilar! Oficina de danças tradicionais mirandesas (Lenga-Lenga: Gaiteiros de Sendim)18h00 - Gaiteiricos Mirandeses (VII Encontro de Jovens Gaiteiros do Planalto Mirandês)21h45 - Desfile em Caminho de Prado (Gaiteiricos Mirandeses)... E o licor celta e outras poções mágicas! ... E o convívio na esplanada do Passareiro! ... E as libações na moagem Meseta! ... E as barbáries da Taberna dos Celtas! ... E a festa entre todos partilhada!...
www.intercelticosendim.com
, 2011-02-13
In DTM
5 e 6 de Agosto de 2011
12º Festival Intercéltico de Sendim sob o signo das línguas minoritárias
O 12º Festival Intercéltico de Sendim realiza-se nos dias 5 e 6 de Agosto de 2011, com produção e organização da responsabilidade do Centro de Música Tradicional Sons da Terra.
Assim como quem obedece ao ciclo anual das estações, doze anos depois continuamos a reincidir com a festa intercéltica em terras de Sendim, recriando um tempo de celebração colectiva das músicas do nosso (des)contentamento.
Renovamos o convívio em tons maiores de partilha intercultural, procurando fazer da festa um tempo de (re)descoberta dos sortilégios, seduções e encantamentos das sonoridades que emergindo das raízes se actualizam e revigoram aqui e agora.
A décima segunda edição do Festival Intercéltico de Sendim decorre sob o signo das línguas minoritárias, o que não acontece, de modo algum, por acaso: decorrendo em pleno coração da Terra de Miranda, casa da língua mirandesa, vão escutar-se em Sendim cantos em asturiano (Corquieu), em basco (Xabi Aburruzaga), em bretão (Gwennyn) e em gaélico (Altan), estando o mirandês nas mãos de gente da terra (Célio Pires e Lenga-Lenga: Gaiteiros de Sendim) e de gente que, vinda de fora, por estas terras foi adoptada há muito tempo (Né Ladeiras).
Cinco línguas minoritárias em convívio intercultural com uma outra, maioritária, que nos palcos do Intercéltico estará representada por um grupo proveniente de Coimbra (A Barca dos Castiços).
Expressões actuais de distintas culturas, sem dúvida, mas unidas entre si pela essência identitária das respectivas raízes referenciais que procuram manter revigoradas, comungando de esforços e vontades em contribuírem para a sua valorização, dignificação e divulgação, contribuindo assim para a sua permanência expressiva no mundo dos nossos dias.
Músicas e cantos que emergem do passado mas que ganham hoje as energias vitais que as projectam no futuro.É assim em Sendim: as músicas que aqui ouvimos hoje fazem-nos falta para continuarmos a viver amanhã...
Concertos no Parque das Eiras
5 Agosto 201122h30 A BARCA DOS CASTIÇOS portugal23h30 GWENNYN bretanha00h30 XABI ABURRUZAGA euskadi
6 Agosto 201122h30 NÉ LADEIRAS portugal23h30 ALTAN irlanda00h30 CORQUIEU astúrias
Actividades Paralelas
6 Agosto 201109h00 - Ruta de ls Celtas: Passeio pelas Arribas do Douro11h00 - À Descoberta de Sendim com a Língua Mirandesa15h00 - Homenagem ao gaiteiro José João da Igreja (1911-1975)16h00 - Sanfonices: Romances Tradicionais (Célio Pires & Amigos)17h00 - Toca gueiteiro, quiero beilar! Oficina de danças tradicionais mirandesas (Lenga-Lenga: Gaiteiros de Sendim)18h00 - Gaiteiricos Mirandeses (VII Encontro de Jovens Gaiteiros do Planalto Mirandês)21h45 - Desfile em Caminho de Prado (Gaiteiricos Mirandeses)... E o licor celta e outras poções mágicas! ... E o convívio na esplanada do Passareiro! ... E as libações na moagem Meseta! ... E as barbáries da Taberna dos Celtas! ... E a festa entre todos partilhada!...
www.intercelticosendim.com
, 2011-02-13
In DTM
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Amigos?Longe! Inimigos? O mais perto possível!
Joao Ruiz- Pontos : 32035
Sabores Mirandeses mostrados em festival
.
XII Festival de Sabores Mirandeses
Sabores Mirandeses mostrados em festival
XII Festival de Sabores Mirandeses vai levar a Miranda do Douro muitos turistas, curiosos e apreciadores da excelente comida transmontana.
É entre os dias 18 e 20 que surge uma viagem pelos sabores regionais, desde a vitela mirandesa ao cordeiro mirandês, passando pelo porco, fumeiro e doces roscos e sodos, tudoi acompanhado por vinha da região.
Durante o evento estão programadas actuações musicais, exposições, arruadas, jogos tradicionais, feira de artesanato, visitas guiadas ao centro histórico e percursos pedestres,.
Mas não faltarão as oficinas de instrumentos musicais e língua mirandesa, mercados de produtos regionais, passeios de BTT e montarias ao javali
, 2011-02-18
In DTM
XII Festival de Sabores Mirandeses
Sabores Mirandeses mostrados em festival
XII Festival de Sabores Mirandeses vai levar a Miranda do Douro muitos turistas, curiosos e apreciadores da excelente comida transmontana.
É entre os dias 18 e 20 que surge uma viagem pelos sabores regionais, desde a vitela mirandesa ao cordeiro mirandês, passando pelo porco, fumeiro e doces roscos e sodos, tudoi acompanhado por vinha da região.
Durante o evento estão programadas actuações musicais, exposições, arruadas, jogos tradicionais, feira de artesanato, visitas guiadas ao centro histórico e percursos pedestres,.
Mas não faltarão as oficinas de instrumentos musicais e língua mirandesa, mercados de produtos regionais, passeios de BTT e montarias ao javali
, 2011-02-18
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