Mota Amaral admite adiar comissão de inquérito
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Mota Amaral admite adiar comissão de inquérito
Mota Amaral admite adiar comissão de inquérito
por JOÃO PEDRO HENRIQUES
Mota Amaral admite adiar comissão de inquérito
O facto de faltarem alguns elementos levou presidente da comissão a admitir prolongamento dos trabalhos
O presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito ao negócio PT/TVI admitiu ontem pela primeira vez, em declarações ao DN, pedir adiamento dos trabalhos da comissão. "Tenho lutado para que o prazo se cumpra, mas os factos têm muita força. E se chegarmos ao final e for preciso mais tempo, pede-se mais uma semana ao presidente da Assembleia", explicou Mota Amaral.
PSD e Bloco de Esquerda, através dos seus coordenadores, Pedro Duarte e João Semedo, respectivamente, já haviam exigido um "pequeno adiamento" dos trabalhos, mas Mota Amaral tinha - até aqui - demonstrado pouca abertura em permitir que os trabalhos se realizassem para lá de dia 17, quando termina o prazo legal de funcionamento da comissão.
Os deputados da comissão ficaram também ontem a saber que a reunião marcada para dia 12, quarta-feira, já não terá na agenda o início da discussão do relatório final, que está a ser preparado por João Semedo (BE). Aliás, nem se realizará. Será substituída por uma reunião dos coordenadores dos partidos na comissão.
Este adiamento da reunião era uma pretensão de toda a oposição dado que faltam quatro elementos fundamentais para o relatório poder ser feito: as respostas de Sócrates ao questionário de 74 perguntas que lhe foi enviado pela CPI; a transcrição pelos serviços parlamentares dos 21 depoimentos; o depoimento de Manuel Polanco (administrador do grupo espanhol Prisa, proprietário da TVI), que só ocorrerá dia 14, sexta-feira; e, por fim, a consulta pelos deputados dos documentos chegados da comarca do Baixo Vouga que só se iniciará quarta-feira, quando o presidente da comissão, Mota Amaral, regressar dos Açores (já estão no Parlamento, mas ainda seladas).
O facto de haver elementos em falta é, aliás, um dos argumentos utilizados para pedir um prolongamento dos trabalhos. O deputado do Bloco de Esquerda, João Semedo, estima que sejam necessárias mais uma ou duas semanas, o que faria com que a comissão só terminasse no início de Junho.
No entanto, o presidente da comissão continua empenhado em atingir o objectivo de terminar a tempo os trabalhos ou, pelo menos, o mais depressa possível. Por isso mesmo, Mota Amaral irá propor na reunião da próxima quarta-feira que, "caso seja necessário, os deputados da comissão trabalhem ao fim-de-semana
por JOÃO PEDRO HENRIQUES
Mota Amaral admite adiar comissão de inquérito
O facto de faltarem alguns elementos levou presidente da comissão a admitir prolongamento dos trabalhos
O presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito ao negócio PT/TVI admitiu ontem pela primeira vez, em declarações ao DN, pedir adiamento dos trabalhos da comissão. "Tenho lutado para que o prazo se cumpra, mas os factos têm muita força. E se chegarmos ao final e for preciso mais tempo, pede-se mais uma semana ao presidente da Assembleia", explicou Mota Amaral.
PSD e Bloco de Esquerda, através dos seus coordenadores, Pedro Duarte e João Semedo, respectivamente, já haviam exigido um "pequeno adiamento" dos trabalhos, mas Mota Amaral tinha - até aqui - demonstrado pouca abertura em permitir que os trabalhos se realizassem para lá de dia 17, quando termina o prazo legal de funcionamento da comissão.
Os deputados da comissão ficaram também ontem a saber que a reunião marcada para dia 12, quarta-feira, já não terá na agenda o início da discussão do relatório final, que está a ser preparado por João Semedo (BE). Aliás, nem se realizará. Será substituída por uma reunião dos coordenadores dos partidos na comissão.
Este adiamento da reunião era uma pretensão de toda a oposição dado que faltam quatro elementos fundamentais para o relatório poder ser feito: as respostas de Sócrates ao questionário de 74 perguntas que lhe foi enviado pela CPI; a transcrição pelos serviços parlamentares dos 21 depoimentos; o depoimento de Manuel Polanco (administrador do grupo espanhol Prisa, proprietário da TVI), que só ocorrerá dia 14, sexta-feira; e, por fim, a consulta pelos deputados dos documentos chegados da comarca do Baixo Vouga que só se iniciará quarta-feira, quando o presidente da comissão, Mota Amaral, regressar dos Açores (já estão no Parlamento, mas ainda seladas).
O facto de haver elementos em falta é, aliás, um dos argumentos utilizados para pedir um prolongamento dos trabalhos. O deputado do Bloco de Esquerda, João Semedo, estima que sejam necessárias mais uma ou duas semanas, o que faria com que a comissão só terminasse no início de Junho.
No entanto, o presidente da comissão continua empenhado em atingir o objectivo de terminar a tempo os trabalhos ou, pelo menos, o mais depressa possível. Por isso mesmo, Mota Amaral irá propor na reunião da próxima quarta-feira que, "caso seja necessário, os deputados da comissão trabalhem ao fim-de-semana
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