Preços dos transportes públicos vão aumentar
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Preços dos transportes públicos vão aumentar
Preços dos transportes públicos vão aumentar
por Lusa
Hoje
O secretário de Estado dos Transportes disse ontem que os preços dos títulos dos transportes públicos serão revistos, afirmando que ainda não está definido o valor do aumento e a data da sua entrada em vigor.
"Os títulos de transporte público vão ser revistos", afirmou à Lusa Correia da Fonseca, avançando que ainda não está definido "em quanto e quando" serão aplicados os novos preços.
Correia da Fonseca, que falava à margem da primeira edição das Conferências do Beato, que decorreu hoje em Lisboa, recordou que os preços dos títulos de transporte não são revistos há dois anos. "Os títulos de transporte público há dois anos que não são revistos. Portanto, há uma perda clara de receitas por parte dos operadores", justificou.
Questionado sobre a possibilidade de o Governo acabar com os passes destinados aos estudantes que tenham até 23 anos, Correia da Fonseca disse que "não está prevista nenhuma reavaliação neste momento".
No entanto, salientou: "A realidade é extremamente volátil. Andamos ao sabor dos ratings da República e dos spreads. Hoje em dia, talvez seja mais fácil prever o Totobola do que prever como é que os mercados vão funcionar no dia seguinte."
"Por isso, temos de ser comedidos nas afirmações, porque não sabemos o que vamos enfrentar", concluiu o secretário de Estado.
In DN
por Lusa
Hoje
O secretário de Estado dos Transportes disse ontem que os preços dos títulos dos transportes públicos serão revistos, afirmando que ainda não está definido o valor do aumento e a data da sua entrada em vigor.
"Os títulos de transporte público vão ser revistos", afirmou à Lusa Correia da Fonseca, avançando que ainda não está definido "em quanto e quando" serão aplicados os novos preços.
Correia da Fonseca, que falava à margem da primeira edição das Conferências do Beato, que decorreu hoje em Lisboa, recordou que os preços dos títulos de transporte não são revistos há dois anos. "Os títulos de transporte público há dois anos que não são revistos. Portanto, há uma perda clara de receitas por parte dos operadores", justificou.
Questionado sobre a possibilidade de o Governo acabar com os passes destinados aos estudantes que tenham até 23 anos, Correia da Fonseca disse que "não está prevista nenhuma reavaliação neste momento".
No entanto, salientou: "A realidade é extremamente volátil. Andamos ao sabor dos ratings da República e dos spreads. Hoje em dia, talvez seja mais fácil prever o Totobola do que prever como é que os mercados vão funcionar no dia seguinte."
"Por isso, temos de ser comedidos nas afirmações, porque não sabemos o que vamos enfrentar", concluiu o secretário de Estado.
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ANTROP espera aumento dos transportes entre 3 e 4%
ANTROP espera aumento dos transportes entre 3 e 4%
por Lusa
Hoje
O presidente da Associação Nacional de Transportadores Rodoviários de Passageiros disse hoje que espera uma actualização das tarifas entre 3 e 4 por cento a 01 de Julho, admitindo que serão os consumidores a suportar grande parte desses custos.
"Temos conversado várias vezes com o Governo e, neste momento, estamos na expectativa da actualização tarifária a partir de 01 de Julho. Os nossos cálculos apontam para uma actualização entre 3 e 4 por cento", disse o presidente da Associação Nacional de Transportadores Rodoviários de Passageiros (ANTROP), Luís Cabaço Martins, em declarações à agência Lusa.
Para já, a associação está em conversações com o secretário de Estado dos Transportes, Correia da Fonseca, para decidir o aumento tarifário e sobretudo se o Estado suportará parte desse aumento, não sobrecarregando tanto as famílias.
"O Governo tem de optar se quer repercutir todo esse efeito nos utilizadores ou se tem capacidade financeira para suportar uma parte, e sabemos que cada vez tem menos. Admito que a tendência é no sentido de serem os utilizadores finais a suportarem o custo do transportes", disse.
O ministro da Economia, Vieira da Silva, admitiu hoje um aumento dos preços dos títulos dos transportes públicos, dado estarem congelados há dois anos.
" Se estão congelados há dois anos, é possível que haja um aumento", afirmou, à margem de uma reunião de ministros da União Europeia em Bruxelas, acrescentando não ter no entanto conhecimento de qualquer decisão tomada nesse sentido.
Para o presidente da ANTROP, que representa as empresas privadas de transportes públicos, o aumento dos transportes públicos no segundo semestre de 2010 não se justifica apenas pelos dois anos do congelamento dos títulos.
A subida dos combustíveis, "que aumentou mais de 17 por cento no último ano", e a perda de passageiros "por força da crise e do desemprego" são duas das razões apontadas por Luís Cabaço Martins.
"A criação dos passes 4-18 anos e sub-23 pelo Governo foram muito penalizadores para os operadores de transportes porque houve uma transferência dos utentes que usavam os nossos títulos de transporte para esses passes com uma redução de 50 por cento e que resultou numa perda de muitos milhões de euros", acrescentou.
"Nos próximos dias" devem terminar as negociações com o Governo, adiantou.
Quanto ao aumento do IVA em um ponto percentual, anunciado a 12 de maio, Luís Cabaço Martins afirma que este vai repercutir-se "com certeza" no preço a cobrar ao utente.
"O IVA é um imposto que não é para nós, essa receita tarifária é para o Estado. Nos vamos aceitar a variação da taxa do IVA e repercutir com certeza no preço final", concluiu.
In DN
por Lusa
Hoje
O presidente da Associação Nacional de Transportadores Rodoviários de Passageiros disse hoje que espera uma actualização das tarifas entre 3 e 4 por cento a 01 de Julho, admitindo que serão os consumidores a suportar grande parte desses custos.
"Temos conversado várias vezes com o Governo e, neste momento, estamos na expectativa da actualização tarifária a partir de 01 de Julho. Os nossos cálculos apontam para uma actualização entre 3 e 4 por cento", disse o presidente da Associação Nacional de Transportadores Rodoviários de Passageiros (ANTROP), Luís Cabaço Martins, em declarações à agência Lusa.
Para já, a associação está em conversações com o secretário de Estado dos Transportes, Correia da Fonseca, para decidir o aumento tarifário e sobretudo se o Estado suportará parte desse aumento, não sobrecarregando tanto as famílias.
"O Governo tem de optar se quer repercutir todo esse efeito nos utilizadores ou se tem capacidade financeira para suportar uma parte, e sabemos que cada vez tem menos. Admito que a tendência é no sentido de serem os utilizadores finais a suportarem o custo do transportes", disse.
O ministro da Economia, Vieira da Silva, admitiu hoje um aumento dos preços dos títulos dos transportes públicos, dado estarem congelados há dois anos.
" Se estão congelados há dois anos, é possível que haja um aumento", afirmou, à margem de uma reunião de ministros da União Europeia em Bruxelas, acrescentando não ter no entanto conhecimento de qualquer decisão tomada nesse sentido.
Para o presidente da ANTROP, que representa as empresas privadas de transportes públicos, o aumento dos transportes públicos no segundo semestre de 2010 não se justifica apenas pelos dois anos do congelamento dos títulos.
A subida dos combustíveis, "que aumentou mais de 17 por cento no último ano", e a perda de passageiros "por força da crise e do desemprego" são duas das razões apontadas por Luís Cabaço Martins.
"A criação dos passes 4-18 anos e sub-23 pelo Governo foram muito penalizadores para os operadores de transportes porque houve uma transferência dos utentes que usavam os nossos títulos de transporte para esses passes com uma redução de 50 por cento e que resultou numa perda de muitos milhões de euros", acrescentou.
"Nos próximos dias" devem terminar as negociações com o Governo, adiantou.
Quanto ao aumento do IVA em um ponto percentual, anunciado a 12 de maio, Luís Cabaço Martins afirma que este vai repercutir-se "com certeza" no preço a cobrar ao utente.
"O IVA é um imposto que não é para nós, essa receita tarifária é para o Estado. Nos vamos aceitar a variação da taxa do IVA e repercutir com certeza no preço final", concluiu.
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