Coreias
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Coreias
EUA pressionam China para punir Pyongyang
Hoje
Pequim limitou-se a pedir contenção após afundamento de corveta sul-coreana. Seul já congelou trocas comerciais com o Norte.
No último dia de diálogo sino-americano, os Estados Unidos tentaram pressionar a China para se juntar aos esforços para castigar a Coreia do Norte, depois de esta ter afundado uma corveta sul-coreana. Mas a secretária de Estado, Hillary Clinton, não conseguiu arrancar mais aos dirigentes chineses do que um apelo à contenção, no dia em que Seul anunciou o congelamento das trocas comerciais com Pyongyang, como castigo por um incidente que provocou a morte a 46 marinheiros.
"Os norte-coreanos criaram uma situação muito precária na região, uma situação que todos os seus vizinhos percebem ter de ser travada", afirmou Hillary em Pequim. A China, vizinha e única aliada de peso de Pyongyang, tem--se mostrado prudente perante os resultados do inquérito internacional que acusa a Coreia do Norte de ter afundado a corveta sul- -coreana Cheonan a 26 de Março.
E enquanto Pequim se limitou a apelar à calma, os Estados Unidos têm-se mostrado muito activos no apoio à Coreia do Sul. O Presidente Barack Obama pediu ao exército americano para apoiar os militares de Seul de forma a evitar "uma nova agressão" por parte da Coreia do Norte. Ontem ao final do dia, o Pentágono veio anunciar manobras militares conjuntas, entre as quais exercício navais anti-submarinos.
O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, ele próprio sul-coreano, afirmou esperar uma "reacção rápida" do Conselho de Segurança. Para Ban, esta pode ser a oportunidade para retomar o diálogo sobre o nuclear norte-coreano.
In DN
Hoje
Pequim limitou-se a pedir contenção após afundamento de corveta sul-coreana. Seul já congelou trocas comerciais com o Norte.
No último dia de diálogo sino-americano, os Estados Unidos tentaram pressionar a China para se juntar aos esforços para castigar a Coreia do Norte, depois de esta ter afundado uma corveta sul-coreana. Mas a secretária de Estado, Hillary Clinton, não conseguiu arrancar mais aos dirigentes chineses do que um apelo à contenção, no dia em que Seul anunciou o congelamento das trocas comerciais com Pyongyang, como castigo por um incidente que provocou a morte a 46 marinheiros.
"Os norte-coreanos criaram uma situação muito precária na região, uma situação que todos os seus vizinhos percebem ter de ser travada", afirmou Hillary em Pequim. A China, vizinha e única aliada de peso de Pyongyang, tem--se mostrado prudente perante os resultados do inquérito internacional que acusa a Coreia do Norte de ter afundado a corveta sul- -coreana Cheonan a 26 de Março.
E enquanto Pequim se limitou a apelar à calma, os Estados Unidos têm-se mostrado muito activos no apoio à Coreia do Sul. O Presidente Barack Obama pediu ao exército americano para apoiar os militares de Seul de forma a evitar "uma nova agressão" por parte da Coreia do Norte. Ontem ao final do dia, o Pentágono veio anunciar manobras militares conjuntas, entre as quais exercício navais anti-submarinos.
O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, ele próprio sul-coreano, afirmou esperar uma "reacção rápida" do Conselho de Segurança. Para Ban, esta pode ser a oportunidade para retomar o diálogo sobre o nuclear norte-coreano.
In DN
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Governo de Pyongyang corta relações com Seul
Governo de Pyongyang corta relações com Seul
por LUÍS NAVES
Hoje
Tensões agravam-se a cada hora e há informações de que norte-coreanos colocaram forças armadas em alerta.
A Coreia do Norte interrompeu ontem as comunicações com a Coreia do Sul, procedendo ao corte total de relações. A situação na península está a degradar-se a cada hora desde a semana passada, quando Seul anunciou que o afundamento da sua corveta Cheonan fora provocado por um torpedo norte-coreano. Nesse incidente naval de Março morreram 46 marinheiros sul-coreanos.
Os mercados internacionais foram ontem gravemente afectados, com as bolsas asiáticas e a moeda sul-coreana a sofrerem fortes quedas. Segundo informações ainda não confirmadas pelos serviços de informação do sul, o norte terá colocado as suas forças armadas em alerta. Oficialmente, Pyongyang nega qualquer envolvimento no afundamento da corveta, mas o sul já ameaçou que fará "pagar o preço" do incidente.
A Coreia do Norte ameaçou ontem com uma "resposta militar", acusando o sul de "dezenas" de incursões nas suas águas territoriais, acusação que Seul desmentiu de imediato. Pyongyang insiste que estas "provocações" visam criar um conflito armado. Os aviões civis do sul perderam entretanto acesso ao espaço aéreo da república popular.
O regime comunista de Kim Jong-Il quebrou todas as ligações com Seul e já anunciou que vai expulsar os sul-coreanos que trabalham no complexo industrial de Kaesong, zona económica especial criada junto à fronteira por empresas do sul, para uso da mão-de-obra barata do norte. Há mais de mil cidadãos da República da Coreia na zona e as perdas económicas do norte serão de centenas de milhões de dólares.
As principais potências também estão preocupadas com o evoluir da situação, já que o regime de Pyongyang dispõe de armas nucleares e de um exército de 1,2 milhões de soldados capaz de bombardear a partir da fronteira a própria capital sul-coreana, onde vivem mais de 10 milhões de pessoas (a zona metropolitana tem 25 milhões de habitantes). A península está em estado de cessar-fogo desde 1953, com frequentes ocasiões de subida de tensão, que o norte costuma aproveitar para efeitos de propaganda interna.
Anteontem, a China apelou à calma. E o presidente russo, Dmitri Medvedev, falou com o seu homólogo coreano, Lee Myung-bak, pedindo para se evitar a "escalada do conflito". Seul quer que o Conselho de Segurança da ONU imponha sanções ao norte, mas precisa do voto chinês. Os EUA condenaram inicialmente o ataque à corveta mas depois anunciaram que estão dispostos a trabalhar com os diplomatas chineses para reduzir o perigo que representa esta nova crise coreana.
In DN
por LUÍS NAVES
Hoje
Tensões agravam-se a cada hora e há informações de que norte-coreanos colocaram forças armadas em alerta.
A Coreia do Norte interrompeu ontem as comunicações com a Coreia do Sul, procedendo ao corte total de relações. A situação na península está a degradar-se a cada hora desde a semana passada, quando Seul anunciou que o afundamento da sua corveta Cheonan fora provocado por um torpedo norte-coreano. Nesse incidente naval de Março morreram 46 marinheiros sul-coreanos.
Os mercados internacionais foram ontem gravemente afectados, com as bolsas asiáticas e a moeda sul-coreana a sofrerem fortes quedas. Segundo informações ainda não confirmadas pelos serviços de informação do sul, o norte terá colocado as suas forças armadas em alerta. Oficialmente, Pyongyang nega qualquer envolvimento no afundamento da corveta, mas o sul já ameaçou que fará "pagar o preço" do incidente.
A Coreia do Norte ameaçou ontem com uma "resposta militar", acusando o sul de "dezenas" de incursões nas suas águas territoriais, acusação que Seul desmentiu de imediato. Pyongyang insiste que estas "provocações" visam criar um conflito armado. Os aviões civis do sul perderam entretanto acesso ao espaço aéreo da república popular.
O regime comunista de Kim Jong-Il quebrou todas as ligações com Seul e já anunciou que vai expulsar os sul-coreanos que trabalham no complexo industrial de Kaesong, zona económica especial criada junto à fronteira por empresas do sul, para uso da mão-de-obra barata do norte. Há mais de mil cidadãos da República da Coreia na zona e as perdas económicas do norte serão de centenas de milhões de dólares.
As principais potências também estão preocupadas com o evoluir da situação, já que o regime de Pyongyang dispõe de armas nucleares e de um exército de 1,2 milhões de soldados capaz de bombardear a partir da fronteira a própria capital sul-coreana, onde vivem mais de 10 milhões de pessoas (a zona metropolitana tem 25 milhões de habitantes). A península está em estado de cessar-fogo desde 1953, com frequentes ocasiões de subida de tensão, que o norte costuma aproveitar para efeitos de propaganda interna.
Anteontem, a China apelou à calma. E o presidente russo, Dmitri Medvedev, falou com o seu homólogo coreano, Lee Myung-bak, pedindo para se evitar a "escalada do conflito". Seul quer que o Conselho de Segurança da ONU imponha sanções ao norte, mas precisa do voto chinês. Os EUA condenaram inicialmente o ataque à corveta mas depois anunciaram que estão dispostos a trabalhar com os diplomatas chineses para reduzir o perigo que representa esta nova crise coreana.
In DN
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Re: Coreias
Eu só me rio com o corte de relacões diplomáticas da Koreia do Norte com o resto do mundo. É que a guerra termona mais cedo. Morrem de fome.
Viriato- Pontos : 16657
Anulado acordo que impedia confrontações com o Sul
Anulado acordo que impedia confrontações com o Sul
por Lusa
Hoje
As forças armadas norte-coreanas anunciaram hoje a anulação de um acordo que visava impedir confrontações com a Coreia do Sul, num contexto de crise aguda na península, referiu a agência oficial norte-coreana KCNA.
O chefe de Estado-Maior norte-coreano, numa mensagem transmitida às forças armadas da Coreia do Sul, advertiu também que as tropas de Pyongyang atacariam de imediato caso Seul violasse a fronteira intercoreana no mar Amarelo, adiantou a KCNA.
Este anúncio surge depois de Pyongyang ter decidido romper as relações bilaterais com Seul e proferido novas ameaças contra o Sul, na quarta feira.
Esta nova crise entre as duas Coreias, separadas desde o final da guerra da península (1950-53), foi desencadeada pela publicação na passada semana dos resultados de uma investigação internacional que concluiu que a corveta sul-coreana Cheonan foi afundada por um torpedo norte-coreano. Morreram 46 tripulantes do navio.
A secretária de Estado norte-americana Hillary Clinton reafirmou quarta feira o seu apoio à Coreia do Sul, que quer que a Coreia do Norte seja punida pelo afundamento da corveta e pedirá ao Conselho de Segurança da ONU que aplique novas sanções contra Pyongyang.
Hillary Clinton, que garantiu a Seul o "firme compromisso" dos Estados Unidos para com a segurança do seu aliado sul-coreano, exortou o regime de Pyongyang a cessar as suas "provocações e a sua política de ameaças".
In DN
por Lusa
Hoje
As forças armadas norte-coreanas anunciaram hoje a anulação de um acordo que visava impedir confrontações com a Coreia do Sul, num contexto de crise aguda na península, referiu a agência oficial norte-coreana KCNA.
O chefe de Estado-Maior norte-coreano, numa mensagem transmitida às forças armadas da Coreia do Sul, advertiu também que as tropas de Pyongyang atacariam de imediato caso Seul violasse a fronteira intercoreana no mar Amarelo, adiantou a KCNA.
Este anúncio surge depois de Pyongyang ter decidido romper as relações bilaterais com Seul e proferido novas ameaças contra o Sul, na quarta feira.
Esta nova crise entre as duas Coreias, separadas desde o final da guerra da península (1950-53), foi desencadeada pela publicação na passada semana dos resultados de uma investigação internacional que concluiu que a corveta sul-coreana Cheonan foi afundada por um torpedo norte-coreano. Morreram 46 tripulantes do navio.
A secretária de Estado norte-americana Hillary Clinton reafirmou quarta feira o seu apoio à Coreia do Sul, que quer que a Coreia do Norte seja punida pelo afundamento da corveta e pedirá ao Conselho de Segurança da ONU que aplique novas sanções contra Pyongyang.
Hillary Clinton, que garantiu a Seul o "firme compromisso" dos Estados Unidos para com a segurança do seu aliado sul-coreano, exortou o regime de Pyongyang a cessar as suas "provocações e a sua política de ameaças".
In DN
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Re: Coreias
Coreias
A comunidade internacional habituou-se, de há muito, à permanência da tensão entre as duas Coreias. O profundo trauma da guerra e a ideia de que prevalece um laço afetivo indelével entre ambos os países criaram, entretanto, a perceção de que, não sendo impossível, o conflito se torna improvável. As notícias dos últimos dias não são, contudo, muito animadoras.
O mundo também se acostumou a olhar, com curiosidade, para o registo ciclotímico das reações de Pyongyang, quer em relação aos seus vizinhos do sul, quer, principalmente, face aos Estados Unidos, país com o qual, formalmente, o regime do norte teima em considerar-se em guerra.
Para alguns observadores, a chave para a atenuação das posições da Coreia do Norte reside em Moscovo ou em Pequim. Há alguns anos, dois dias de debate intenso em Seul, a convite da autoridades da Coreia do Sul, num seminário sobre "confidence and security building measures", que envolvia russos e chineses, ao tempo em que os "six parties talks" prometiam resultados, deixaram-me algumas dúvidas sobre se algum desses grandes vizinhos da Coreia do Norte tinha um "leverage" suficiente para contrariar certas da suas derivas potenciais. Há que convir, no entanto, que são os únicos que mantêm um canal de comunicação permanentemente aberto com o regime norte-coreano, descontando, por óbvias razões, alguns outros atores caricaturais da cena internacional.
De modo homólogo, não deixa de ser interessante notar que o conselheiro diplomático do então presidente da Coreia do Sul, um amigo que conhecia de Nova Iorque e que teve então a gentileza de me convidar para um almoço a dois, deixou-me evidente que havia um mundo de ambiguidades e de importantes diferenças entre as percepções de Washington e de Seul, quanto à relação desejável com a Coreia do Norte. Por curiosidade, esse amigo chama-se Ban Ki-moon e é hoje secretário-geral da ONU.
É neste quadro de influências limitadas, que não mudou muito desde então, que a tensão voltou a subir entre os dois lados do paralelo 38. Neste cenário, projetam-se agora o que parece serem novos problemas internos na liderança em Pyongyang e, naturalmente, também novas e preocupantes dimensões militares, agora já com facetas nucleares.
O prosseguimento de uma situação de "acossamento" como o que a Coreia do Norte atualmente vive, se bem que autoprovocada e inevitável pelas regras do Direito Internacional, não deixa, contudo, de constituir um enorme risco para a estabilidade e para a paz internacionais. É das regras da política que, muitas vezes, algumas aventuras externas são a forma de procurar "dar a volta" a crises internas. E, neste caso, o mundo está a lidar com um regime em que o processo decisório passa por caminhos insondáveis.
Por essa razão, porque o que está em causa na região é muito sério, tudo deve ser tentado para baixar o nível de tensão existente, quanto mais não seja para se ganhar algum tempo. Assim, qualquer que seja a sua real capacidade de influência, compete em especial à Rússia e à China esgotarem todas as cartas de que possam dispor. Porquê? Porque têm responsabilidades particulares à escala global, porque são vizinhos e porque a nenhum deles seria conveniente o desencadear de um conflito em grande escala numa área estratégica próxima, o qual se se sabe como pode começar, mas não se tem ideia de como poderá acabar.
Postado por Francisco Seixas da Costa
A comunidade internacional habituou-se, de há muito, à permanência da tensão entre as duas Coreias. O profundo trauma da guerra e a ideia de que prevalece um laço afetivo indelével entre ambos os países criaram, entretanto, a perceção de que, não sendo impossível, o conflito se torna improvável. As notícias dos últimos dias não são, contudo, muito animadoras.
O mundo também se acostumou a olhar, com curiosidade, para o registo ciclotímico das reações de Pyongyang, quer em relação aos seus vizinhos do sul, quer, principalmente, face aos Estados Unidos, país com o qual, formalmente, o regime do norte teima em considerar-se em guerra.
Para alguns observadores, a chave para a atenuação das posições da Coreia do Norte reside em Moscovo ou em Pequim. Há alguns anos, dois dias de debate intenso em Seul, a convite da autoridades da Coreia do Sul, num seminário sobre "confidence and security building measures", que envolvia russos e chineses, ao tempo em que os "six parties talks" prometiam resultados, deixaram-me algumas dúvidas sobre se algum desses grandes vizinhos da Coreia do Norte tinha um "leverage" suficiente para contrariar certas da suas derivas potenciais. Há que convir, no entanto, que são os únicos que mantêm um canal de comunicação permanentemente aberto com o regime norte-coreano, descontando, por óbvias razões, alguns outros atores caricaturais da cena internacional.
De modo homólogo, não deixa de ser interessante notar que o conselheiro diplomático do então presidente da Coreia do Sul, um amigo que conhecia de Nova Iorque e que teve então a gentileza de me convidar para um almoço a dois, deixou-me evidente que havia um mundo de ambiguidades e de importantes diferenças entre as percepções de Washington e de Seul, quanto à relação desejável com a Coreia do Norte. Por curiosidade, esse amigo chama-se Ban Ki-moon e é hoje secretário-geral da ONU.
É neste quadro de influências limitadas, que não mudou muito desde então, que a tensão voltou a subir entre os dois lados do paralelo 38. Neste cenário, projetam-se agora o que parece serem novos problemas internos na liderança em Pyongyang e, naturalmente, também novas e preocupantes dimensões militares, agora já com facetas nucleares.
O prosseguimento de uma situação de "acossamento" como o que a Coreia do Norte atualmente vive, se bem que autoprovocada e inevitável pelas regras do Direito Internacional, não deixa, contudo, de constituir um enorme risco para a estabilidade e para a paz internacionais. É das regras da política que, muitas vezes, algumas aventuras externas são a forma de procurar "dar a volta" a crises internas. E, neste caso, o mundo está a lidar com um regime em que o processo decisório passa por caminhos insondáveis.
Por essa razão, porque o que está em causa na região é muito sério, tudo deve ser tentado para baixar o nível de tensão existente, quanto mais não seja para se ganhar algum tempo. Assim, qualquer que seja a sua real capacidade de influência, compete em especial à Rússia e à China esgotarem todas as cartas de que possam dispor. Porquê? Porque têm responsabilidades particulares à escala global, porque são vizinhos e porque a nenhum deles seria conveniente o desencadear de um conflito em grande escala numa área estratégica próxima, o qual se se sabe como pode começar, mas não se tem ideia de como poderá acabar.
Postado por Francisco Seixas da Costa
Viriato- Pontos : 16657
Re: Coreias
Mas, algum dia, esses dois deixaram de ser cão e gato?!?
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Hillary na Coreia do Sul com mais sanções para Pyongyang
Hillary na Coreia do Sul com mais sanções para Pyongyang
por LUMENA RAPOSO
Hoje
China está preocupada com manobras militares Washington-Seul no mar do Japão.
"Evitar a proliferação [nuclear] da Coreia do Norte, impedir as suas actividades ilícitas, que ajudam a financiar os seus programas militares, e desencorajar mais acções provocadoras" é o objectivo do novo pacote de sanções de Washington contra Pyongyang. Anunciadas pela chefe da diplomacia americana, Hillary Clinton - que visita Seul em companhia do secretário da Defesa, Robert Gates -, estas sanções foram decididas no rescaldo da crise do Cheonan, o vaso de guerra sul-coreano que naufragou, em Março, com 46 pessoas a bordo.
O desaparecimento da corveta foi, após um inquérito internacional, imputado à Coreia do Norte, que continua a negar qualquer envolvimento no acidente, ocorrido perto da linha de demarcação marítima intercoreana. O facto é que o naufrágio da Cheonan agudizou as tensões entre os dois países nos últimos meses e poderá, como afirmou um responsável dos serviços secretos americanos, levar a um "novo e perigoso período".
Clinton não foi muito explícita sobre as novas sanções contra Pyongyang, mas fonte da sua comitiva avançou que, para além de incidirem sobre a compra e venda de armas, recaem também contra a aquisição de produtos de luxo - o que visa directamente a liderança do regime.
Os departamentos de Estado e do Tesouro vão também congelar os fundos de novas entidades e indivíduos, e "desenvolver novos esforços para impedir empresas norte-coreanas que tenham actividades ilícitas" de operar no estrangeiro e de utilizar serviços bancários.
Clinton e Gates visitaram Panmunjon, 50 km a norte de Seul, numa faixa desmilitarizada com 4 km de largura, de um lado e de outro da linha de demarcação. A poucos passos de um soldado norte-coreano, que não deixou de os olhar intrigado, os dois responsáveis americanos fizeram questão de utilizar os binóculos para dar uma espreitadela para o lado comunista da fronteira mais bem guardada do mundo.
Clinton, que falou à imprensa junto da fronteira, disse que gostaria que Pyongyang soubesse que "há toda uma outra forma" de fazer as coisas. Enquanto não mudarem de registo, garante Clinton, os EUA manter-se-ão incondicionalmente ao lado da Coreia do Sul.
Em comunicado emitido mais tarde, Seul e Washington anunciam para domingo as primeiras manobras militares conjuntas no mar do Japão, uma decisão que preocupa a China.
In DN
por LUMENA RAPOSO
Hoje
China está preocupada com manobras militares Washington-Seul no mar do Japão.
"Evitar a proliferação [nuclear] da Coreia do Norte, impedir as suas actividades ilícitas, que ajudam a financiar os seus programas militares, e desencorajar mais acções provocadoras" é o objectivo do novo pacote de sanções de Washington contra Pyongyang. Anunciadas pela chefe da diplomacia americana, Hillary Clinton - que visita Seul em companhia do secretário da Defesa, Robert Gates -, estas sanções foram decididas no rescaldo da crise do Cheonan, o vaso de guerra sul-coreano que naufragou, em Março, com 46 pessoas a bordo.
O desaparecimento da corveta foi, após um inquérito internacional, imputado à Coreia do Norte, que continua a negar qualquer envolvimento no acidente, ocorrido perto da linha de demarcação marítima intercoreana. O facto é que o naufrágio da Cheonan agudizou as tensões entre os dois países nos últimos meses e poderá, como afirmou um responsável dos serviços secretos americanos, levar a um "novo e perigoso período".
Clinton não foi muito explícita sobre as novas sanções contra Pyongyang, mas fonte da sua comitiva avançou que, para além de incidirem sobre a compra e venda de armas, recaem também contra a aquisição de produtos de luxo - o que visa directamente a liderança do regime.
Os departamentos de Estado e do Tesouro vão também congelar os fundos de novas entidades e indivíduos, e "desenvolver novos esforços para impedir empresas norte-coreanas que tenham actividades ilícitas" de operar no estrangeiro e de utilizar serviços bancários.
Clinton e Gates visitaram Panmunjon, 50 km a norte de Seul, numa faixa desmilitarizada com 4 km de largura, de um lado e de outro da linha de demarcação. A poucos passos de um soldado norte-coreano, que não deixou de os olhar intrigado, os dois responsáveis americanos fizeram questão de utilizar os binóculos para dar uma espreitadela para o lado comunista da fronteira mais bem guardada do mundo.
Clinton, que falou à imprensa junto da fronteira, disse que gostaria que Pyongyang soubesse que "há toda uma outra forma" de fazer as coisas. Enquanto não mudarem de registo, garante Clinton, os EUA manter-se-ão incondicionalmente ao lado da Coreia do Sul.
Em comunicado emitido mais tarde, Seul e Washington anunciam para domingo as primeiras manobras militares conjuntas no mar do Japão, uma decisão que preocupa a China.
In DN
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Dinastia comunista prepara sucessão
.
Dinastia comunista prepara sucessão
por Lusa
Hoje
A Coreia do Norte deverá escolher uma nova liderança durante a conferência nacional do Partido dos Trabalhadores Coreanos marcada para a próxima terça-feira.
Uma das mudanças mais esperadas é a promoção de Kim Jong-un, o filho mais do novo do actual líder, Kim Jong-il, que também o herdou o poder do seu pai, o "eterno presidente Kim Il-sung", falecido em 1994.
"Não vi nenhum retrato de Kim Jong-un em Pyongyang, mas parece que o futuro aponta nessa direcção (a promoção de Kim Jong-un)", disse um académico europeu que visitou Pyongyang há cerca de um mês.
A conferência, descrita como "histórica" pelas autoridades norte-coreanas, é a primeira do género desde 1980, quando Kim Jong-il foi formalmente designado como sucessor de Kim Il-sung.
"A conferência do Partido dos Trabalhadores da Coreia, que irá eleger o seu órgão de direção suprema, terá lugar em Pyongyang a 28 de Setembro", anunciou a agência noticiosa oficial norte-coreana na terça-feira passada.
Entretanto, houve duas mudanças no governo: Kang Sok-Ju foi nomeado vice-primeiro-ministro, sendo substituído no cargo de vice-ministro dos Negócios Estrangeiros por Kim Kye-Gwan, chefe da delegação norte-coreana às conversações a seis sobre a questão nuclear, que reúne representantes das duas Coreias, EUA, Rússia, Japão e China.
Segundo fontes sul-coreanas, Kim Jong-il, de 68 anos, sofreu um ataque cardíaco em 2008 e está a apressar a transição do poder.
Um cunhado de Kim Jong-il, Jang Song-taek, foi nomeado há três meses vice-presidente da Comissão de Defesa Nacional, a cúpula do poder na Coreia do Norte.
Além de um exército com mais de um milhão de efectivos, a Coreia do Norte tem mísseis de longo alcance a já testou engenhos nucleares.
Casado com uma irmã de Kim Jong-il, Jang Song-taek, poderá atuar como uma espécie de regente enquanto o jovem se vai inteirando dos dossiers da governação.
O ex-eurodeputado trabalhista Glyn Ford, que já esteve "mais de vinte vezes" em Pyongyang, disse que, paralelamente ao "rejuvenescimento" da liderança politica, há "tentativas de modernização" idênticas às que a China e Vietname -- dois outros países com governos comunistas -- iniciaram há décadas.
"Eles precisam de investimento externo, mas não conseguem obtê-lo e não há ninguém que queira investir na Coreia do Norte", afirmou Glyn Ford, conselheiro do Instituto Europeu de Estudos Asiáticos, com sede em Bruxelas.
Um terço dos norte-coreanos (mais de oito milhões de pessoas) "estão sub-alimentados" e 23 por cento das crianças com menos de cinco anos tem um peso inferior ao normal para a sua idade, de acordo com o Programa Alimentar Mundial (PAM), uma agência da ONU que desde 1995 presta assistência à Coreia do Norte.
Única dinastia comunista da História, a República Democrática e Popular da Coreia, fundada em 1948 com o patrocínio da União Soviética, é também um dos países mais fechados do mundo.
Na última década, Kim Jong-il só saiu do país para visitar a vizinha China, o principal apoio económico e político da Coreia do Norte.
In DN
Dinastia comunista prepara sucessão
por Lusa
Hoje
A Coreia do Norte deverá escolher uma nova liderança durante a conferência nacional do Partido dos Trabalhadores Coreanos marcada para a próxima terça-feira.
Uma das mudanças mais esperadas é a promoção de Kim Jong-un, o filho mais do novo do actual líder, Kim Jong-il, que também o herdou o poder do seu pai, o "eterno presidente Kim Il-sung", falecido em 1994.
"Não vi nenhum retrato de Kim Jong-un em Pyongyang, mas parece que o futuro aponta nessa direcção (a promoção de Kim Jong-un)", disse um académico europeu que visitou Pyongyang há cerca de um mês.
A conferência, descrita como "histórica" pelas autoridades norte-coreanas, é a primeira do género desde 1980, quando Kim Jong-il foi formalmente designado como sucessor de Kim Il-sung.
"A conferência do Partido dos Trabalhadores da Coreia, que irá eleger o seu órgão de direção suprema, terá lugar em Pyongyang a 28 de Setembro", anunciou a agência noticiosa oficial norte-coreana na terça-feira passada.
Entretanto, houve duas mudanças no governo: Kang Sok-Ju foi nomeado vice-primeiro-ministro, sendo substituído no cargo de vice-ministro dos Negócios Estrangeiros por Kim Kye-Gwan, chefe da delegação norte-coreana às conversações a seis sobre a questão nuclear, que reúne representantes das duas Coreias, EUA, Rússia, Japão e China.
Segundo fontes sul-coreanas, Kim Jong-il, de 68 anos, sofreu um ataque cardíaco em 2008 e está a apressar a transição do poder.
Um cunhado de Kim Jong-il, Jang Song-taek, foi nomeado há três meses vice-presidente da Comissão de Defesa Nacional, a cúpula do poder na Coreia do Norte.
Além de um exército com mais de um milhão de efectivos, a Coreia do Norte tem mísseis de longo alcance a já testou engenhos nucleares.
Casado com uma irmã de Kim Jong-il, Jang Song-taek, poderá atuar como uma espécie de regente enquanto o jovem se vai inteirando dos dossiers da governação.
O ex-eurodeputado trabalhista Glyn Ford, que já esteve "mais de vinte vezes" em Pyongyang, disse que, paralelamente ao "rejuvenescimento" da liderança politica, há "tentativas de modernização" idênticas às que a China e Vietname -- dois outros países com governos comunistas -- iniciaram há décadas.
"Eles precisam de investimento externo, mas não conseguem obtê-lo e não há ninguém que queira investir na Coreia do Norte", afirmou Glyn Ford, conselheiro do Instituto Europeu de Estudos Asiáticos, com sede em Bruxelas.
Um terço dos norte-coreanos (mais de oito milhões de pessoas) "estão sub-alimentados" e 23 por cento das crianças com menos de cinco anos tem um peso inferior ao normal para a sua idade, de acordo com o Programa Alimentar Mundial (PAM), uma agência da ONU que desde 1995 presta assistência à Coreia do Norte.
Única dinastia comunista da História, a República Democrática e Popular da Coreia, fundada em 1948 com o patrocínio da União Soviética, é também um dos países mais fechados do mundo.
Na última década, Kim Jong-il só saiu do país para visitar a vizinha China, o principal apoio económico e político da Coreia do Norte.
In DN
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Amigos?Longe! Inimigos? O mais perto possível!
Joao Ruiz- Pontos : 32035
Kim Jong-un já é tema de estudo nas escolas
.
Kim Jong-un já é tema de estudo nas escolas
por LUMENA RAPOSO
Hoje
Filho mais novo de Kim Jong-il foi ontem nomeado para altas funções no partido comunista que domina o país.
Ainda nem começara a mais importante reunião do Partido dos Trabalhadores da Coreia do Norte e já os professores se afadigavam a contar às crianças uma história sobre um "brilhante e jovem general" que espera para suceder a Kim Jong-il. Assim terá começado, revela o jornal Financial Times, a apresentação de Kim Jong-un ao país e todo o processo de construção da sua mitologia.Ontem, o filho mais novo de Kim Jong-il foi nomeado para um alto cargo no partido comunista, depois de na véspera ter subido a general.
O mais jovem e favorito filho do "querido líder" era, até agora, praticamente desconhecido do grande público. Excepto para os oficiais norte-coreanos que, em 2006, receberam crachás com o rosto de Kim Jong-un, uma "cópia fiel" do seu pai, tanto fisicamente como em maneira de ser. Este "génio", esta "pessoa brilhante", "faz tudo em grande" como o seu pai, conta Kenji Fujimoto, que foi cozinheiro de Kim Jong-il e, portanto, conheceu de perto o "jovem general".
Em 2007, Kim Jong-un estaria já a trabalhar num dos departamentos responsáveis pela supervisão dos membros do único partido que governa o país e dos militares. Recentemente, terá sido nomeado pelos militares como um dos seus candidatos à histórica reunião do partido, que não acontecia desde 1966. "A eleição de Kim Jong-un como delegado era amplamente conhecida pelos dirigentes do Exército norte-coreano", garantia um diário de Seul.
Kim Jong-un, que nasceu a 8 de Janeiro de 1984, é fruto da relação de Kim Jong-il com a sua terceira mulher, a bailarina Ko Yong-hui (ou Ko Young-hee). O seu nascimento, que se saiba, não terá sido assinalado por nenhum prodígio, ao contrário do que aconteceu com o do seu pai. Segundo a mitologia norte-coreana, a vinda ao mundo do "querido líder" foi assinalado por um duplo arco-íris que cobriu a casa onde ele se encontrava, ao mesmo tempo que uma nova estrela apareceu no céu e uma andorinha sobrevoou o local para anunciar que um grande general tinha nascido.
Órfão de mãe, que morreu em 2004 com cancro da mama, Kim Jong-un foi aluno até 1998 de uma escola em Berna, na Suíça, onde, com nome falso, estudou francês, alemão e inglês e de onde saiu sem terminar o curso. Os colegas recordam-no como alguém tímido, introvertido, que gostava de esqui e basquetebol, admirava Michael Jordan e gostava de ver os filmes de Jean-Claude Van Damme. Regressado a casa, estudou ciência militar na universidade que tem o nome do seu avô Kim Il-sung, o "grande líder".
In DN
Kim Jong-un já é tema de estudo nas escolas
por LUMENA RAPOSO
Hoje
Filho mais novo de Kim Jong-il foi ontem nomeado para altas funções no partido comunista que domina o país.
Ainda nem começara a mais importante reunião do Partido dos Trabalhadores da Coreia do Norte e já os professores se afadigavam a contar às crianças uma história sobre um "brilhante e jovem general" que espera para suceder a Kim Jong-il. Assim terá começado, revela o jornal Financial Times, a apresentação de Kim Jong-un ao país e todo o processo de construção da sua mitologia.Ontem, o filho mais novo de Kim Jong-il foi nomeado para um alto cargo no partido comunista, depois de na véspera ter subido a general.
O mais jovem e favorito filho do "querido líder" era, até agora, praticamente desconhecido do grande público. Excepto para os oficiais norte-coreanos que, em 2006, receberam crachás com o rosto de Kim Jong-un, uma "cópia fiel" do seu pai, tanto fisicamente como em maneira de ser. Este "génio", esta "pessoa brilhante", "faz tudo em grande" como o seu pai, conta Kenji Fujimoto, que foi cozinheiro de Kim Jong-il e, portanto, conheceu de perto o "jovem general".
Em 2007, Kim Jong-un estaria já a trabalhar num dos departamentos responsáveis pela supervisão dos membros do único partido que governa o país e dos militares. Recentemente, terá sido nomeado pelos militares como um dos seus candidatos à histórica reunião do partido, que não acontecia desde 1966. "A eleição de Kim Jong-un como delegado era amplamente conhecida pelos dirigentes do Exército norte-coreano", garantia um diário de Seul.
Kim Jong-un, que nasceu a 8 de Janeiro de 1984, é fruto da relação de Kim Jong-il com a sua terceira mulher, a bailarina Ko Yong-hui (ou Ko Young-hee). O seu nascimento, que se saiba, não terá sido assinalado por nenhum prodígio, ao contrário do que aconteceu com o do seu pai. Segundo a mitologia norte-coreana, a vinda ao mundo do "querido líder" foi assinalado por um duplo arco-íris que cobriu a casa onde ele se encontrava, ao mesmo tempo que uma nova estrela apareceu no céu e uma andorinha sobrevoou o local para anunciar que um grande general tinha nascido.
Órfão de mãe, que morreu em 2004 com cancro da mama, Kim Jong-un foi aluno até 1998 de uma escola em Berna, na Suíça, onde, com nome falso, estudou francês, alemão e inglês e de onde saiu sem terminar o curso. Os colegas recordam-no como alguém tímido, introvertido, que gostava de esqui e basquetebol, admirava Michael Jordan e gostava de ver os filmes de Jean-Claude Van Damme. Regressado a casa, estudou ciência militar na universidade que tem o nome do seu avô Kim Il-sung, o "grande líder".
In DN
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Primeira imagem oficial do herdeiro norte-coreano
.
Primeira imagem oficial do herdeiro norte-coreano
por LUÍS NAVES
Hoje
Lançado período de transição, com esta mensagem: os militares serão determinantes no futuro do regime comunista.
A Coreia do Norte divulgou ontem as primeiras imagens oficiais de Kim Jong-un, filho mais novo e presumível sucessor do actual líder, Kim Jong-il. O ditador norte- -coreano está doente e a transição adivinha-se perigosa, pois o país tem armas nucleares e dificuldade em alimentar a população.
A fotografia mostra Kim (pai), de 68 anos, à direita na imagem, e presume-se que Kim (filho) seja a figura à esquerda. No meio, o que os analistas consideram significativo, está o vice-marechal Ri Yong- -ho, membro do Politburo e dirigente máximo das forças armadas. A imagem parece indicar que Ri terá enorme poder nesta fase.
O regime totalitário norte-coreano é um dos mais impenetráveis do mundo e a identificação exacta de Kim Jong-un nem sequer é mencionada. Acredita-se que o futuro líder tenha 27 anos e a sua única fotografia conhecida mostra um jovem risonho. As imagens agora divulgadas são de uma pessoa parecida, mas obesa e com ar sério.
O provável herdeiro da dinastia comunista foi promovido esta semana a vice-presidente da poderosa Comissão Militar e membro do Comité Central. No fundo, a posições muito elevadas, ao mesmo tempo, nos órgãos civis e militares do regime. A sucessão foi decidida em reunião magna do partido comunista, evento muito raro. Aparentemente, a sucessão terá sido acelerada devido à saúde muito precária de Kim pai.
Embora estas análises sejam sempre incertas, já que existe pouca informação, os analistas que seguem o opaco regime norte-coreano afirmam que a irmã e o cunhado de Kim Jong-il, respectivamente Kim Kyuong-hui e Jang Song-thaek, ganharam grande poder, talvez para conseguirem proteger o herdeiro. Jang deverá funcionar como regente civil, enquanto o marechal Ri será o regente militar.
Se tudo corresse de acordo com as previsões dos observadores, a liderança de transição tentaria reduzir as tensões internacionais criadas pela questão nuclear e pelo afundamento de uma corveta sul-coreana por um submarino do Norte, incidente que fez 46 mortos. Mas ontem os negociadores norte-coreanos que participam nas negociações militares com a Coreia do Sul, as primeiras desde 2008, ameaçaram responder com tiros de artilharia através da linha de demarcação se os sul-coreanos continuassem a fazer propaganda anticomunista com altifalantes, através da mesma fronteira.
In DN
Primeira imagem oficial do herdeiro norte-coreano
por LUÍS NAVES
Hoje
Lançado período de transição, com esta mensagem: os militares serão determinantes no futuro do regime comunista.
A Coreia do Norte divulgou ontem as primeiras imagens oficiais de Kim Jong-un, filho mais novo e presumível sucessor do actual líder, Kim Jong-il. O ditador norte- -coreano está doente e a transição adivinha-se perigosa, pois o país tem armas nucleares e dificuldade em alimentar a população.
A fotografia mostra Kim (pai), de 68 anos, à direita na imagem, e presume-se que Kim (filho) seja a figura à esquerda. No meio, o que os analistas consideram significativo, está o vice-marechal Ri Yong- -ho, membro do Politburo e dirigente máximo das forças armadas. A imagem parece indicar que Ri terá enorme poder nesta fase.
O regime totalitário norte-coreano é um dos mais impenetráveis do mundo e a identificação exacta de Kim Jong-un nem sequer é mencionada. Acredita-se que o futuro líder tenha 27 anos e a sua única fotografia conhecida mostra um jovem risonho. As imagens agora divulgadas são de uma pessoa parecida, mas obesa e com ar sério.
O provável herdeiro da dinastia comunista foi promovido esta semana a vice-presidente da poderosa Comissão Militar e membro do Comité Central. No fundo, a posições muito elevadas, ao mesmo tempo, nos órgãos civis e militares do regime. A sucessão foi decidida em reunião magna do partido comunista, evento muito raro. Aparentemente, a sucessão terá sido acelerada devido à saúde muito precária de Kim pai.
Embora estas análises sejam sempre incertas, já que existe pouca informação, os analistas que seguem o opaco regime norte-coreano afirmam que a irmã e o cunhado de Kim Jong-il, respectivamente Kim Kyuong-hui e Jang Song-thaek, ganharam grande poder, talvez para conseguirem proteger o herdeiro. Jang deverá funcionar como regente civil, enquanto o marechal Ri será o regente militar.
Se tudo corresse de acordo com as previsões dos observadores, a liderança de transição tentaria reduzir as tensões internacionais criadas pela questão nuclear e pelo afundamento de uma corveta sul-coreana por um submarino do Norte, incidente que fez 46 mortos. Mas ontem os negociadores norte-coreanos que participam nas negociações militares com a Coreia do Sul, as primeiras desde 2008, ameaçaram responder com tiros de artilharia através da linha de demarcação se os sul-coreanos continuassem a fazer propaganda anticomunista com altifalantes, através da mesma fronteira.
In DN
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Kim Jong Un aparece pela primeira vez lado do pai
.
Kim Jong Un aparece pela primeira vez lado do pai
por Lusa
Hoje
O dirigente norte-coreano Kim Jong-Il e o seu filho mais novo, e presumível sucessor, Kim Jong Un, assistiram juntos a manobras militares, o que acontece pela primeira vez numa cerimónia pública.
A imprensa norte-coreana refere a presença inédita de Kim Jong Un junto de seu pai observando manobras militares que incluíram fogo real.
A agência norte-coreana refere a presença de Kim Jong Il mas não menciona a sua relação familiar com Kim Jong Il.
O filho mais novo do líder norte-coreano, Kim Jong Il, foi eleito para o seu primeiro posto de liderança no Partido dos Trabalhadores, dia 28 de Setembro, o que o coloca no caminho da sucessão ao seu pai.
O anúncio da eleição de Kim Jong Un para lugares-chave durante a maior reunião partidária dos últimos 30 anos acontece um dia depois de ter sido nomeado general de quatro estrelas.
É atribuída a Kim Jong Il, com 68 anos, a intenção de estar a preparar o seu filho mais novo para lhe suceder, o que significará que a família Kim dominará a Coreia do Norte pela terceira geração (depois de Kim Jong Il ter sucedido ao pai, Kim Il Sung).
O filho mais velho de Kim Jong Il terá tido um ataque cardíaco há dois anos, correndo também a informação de que sofre de diabetes e de problemas renais.
Kim Jong Un foi nomeado vice-presidente da comissão militar central e do comité central do partido.
A irmã mais nova de Kim Jong Il, bem como o seu marido, também foram eleitos para posições de destaque no partido, incluindo a pertença ao comité central.
Kim Jong Il, que é o secretário geral do partido e lidera o país como presidente da comissão nacional de defesa, esteve na conferência, mas não há menção ao aparecimento do seu filho.
Kim Jong Un tem permanecido longe da vista do público e não há fotografias dele enquanto adulto; terá tido educação na Suíça e ter-se-á graduado na universidade militar norte-coreana.
O segredo que o envolve é similar ao que envolveu o próprio Kim Jong Il, na década de 70, quando o seu estatuto de futuro líder foi confirmado durante a sua comparência no congresso do Partido dos Trabalhadores em 1980.
In DN
Kim Jong Un aparece pela primeira vez lado do pai
por Lusa
Hoje
O dirigente norte-coreano Kim Jong-Il e o seu filho mais novo, e presumível sucessor, Kim Jong Un, assistiram juntos a manobras militares, o que acontece pela primeira vez numa cerimónia pública.
A imprensa norte-coreana refere a presença inédita de Kim Jong Un junto de seu pai observando manobras militares que incluíram fogo real.
A agência norte-coreana refere a presença de Kim Jong Il mas não menciona a sua relação familiar com Kim Jong Il.
O filho mais novo do líder norte-coreano, Kim Jong Il, foi eleito para o seu primeiro posto de liderança no Partido dos Trabalhadores, dia 28 de Setembro, o que o coloca no caminho da sucessão ao seu pai.
O anúncio da eleição de Kim Jong Un para lugares-chave durante a maior reunião partidária dos últimos 30 anos acontece um dia depois de ter sido nomeado general de quatro estrelas.
É atribuída a Kim Jong Il, com 68 anos, a intenção de estar a preparar o seu filho mais novo para lhe suceder, o que significará que a família Kim dominará a Coreia do Norte pela terceira geração (depois de Kim Jong Il ter sucedido ao pai, Kim Il Sung).
O filho mais velho de Kim Jong Il terá tido um ataque cardíaco há dois anos, correndo também a informação de que sofre de diabetes e de problemas renais.
Kim Jong Un foi nomeado vice-presidente da comissão militar central e do comité central do partido.
A irmã mais nova de Kim Jong Il, bem como o seu marido, também foram eleitos para posições de destaque no partido, incluindo a pertença ao comité central.
Kim Jong Il, que é o secretário geral do partido e lidera o país como presidente da comissão nacional de defesa, esteve na conferência, mas não há menção ao aparecimento do seu filho.
Kim Jong Un tem permanecido longe da vista do público e não há fotografias dele enquanto adulto; terá tido educação na Suíça e ter-se-á graduado na universidade militar norte-coreana.
O segredo que o envolve é similar ao que envolveu o próprio Kim Jong Il, na década de 70, quando o seu estatuto de futuro líder foi confirmado durante a sua comparência no congresso do Partido dos Trabalhadores em 1980.
In DN
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Kim Jong-Un é confirmado como novo líder
.
Kim Jong-Un é confirmado como novo líder
por Lusa
Hoje
As autoridades norte coreanas confirmaram hoje Kim Jong-Un como novo líder do país, sucedendo ao cargo ocupado até ao momento pelo seu pai, avançou a agência oficial de notícias KCNA.
Kim Jong-Un, de 27 anos, é o filho mais novo do ditador Kim Jong-Il que, com quase 70 anos, foi vítima de um derrame cerebral em agosto de 2008.
O novo líder da Coreia do Norte apareceu na semana passada, e pela primeira vez, numa fotografia oficial publicada governo.
A sucessão da liderança do país de pai para filho já não é inédita na Coreia do Norte, já que Kim Jong-Il também sucedeu, em 1994, ao pai Kim Il-Sung, fundador do regime.
In DN
Kim Jong-Un é confirmado como novo líder
por Lusa
Hoje
As autoridades norte coreanas confirmaram hoje Kim Jong-Un como novo líder do país, sucedendo ao cargo ocupado até ao momento pelo seu pai, avançou a agência oficial de notícias KCNA.
Kim Jong-Un, de 27 anos, é o filho mais novo do ditador Kim Jong-Il que, com quase 70 anos, foi vítima de um derrame cerebral em agosto de 2008.
O novo líder da Coreia do Norte apareceu na semana passada, e pela primeira vez, numa fotografia oficial publicada governo.
A sucessão da liderança do país de pai para filho já não é inédita na Coreia do Norte, já que Kim Jong-Il também sucedeu, em 1994, ao pai Kim Il-Sung, fundador do regime.
In DN
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Kim Jong-un é o sucessor oficial
.
Kim Jong-un é o sucessor oficial
por SUSANA SALVADOR
Hoje
Filho de Kim Jong-il, actual líder, deverá participar amanhã com o pai num grande desfile militar.
É a primeira confirmação oficial dos planos de sucessão na Coreia do Norte. Uma semana depois de o filho mais novo de Kim Jong-il ter feito a sua estreia pública, na convenção do Partido dos Trabalhadores da Coreia (no poder), um alto responsável do regime comunista confirmou ontem que Kim Jong-un irá suceder ao "grande líder" quando este morrer.
"O nosso povo sente orgulho no facto de sempre ter sido abençoado com grandes líderes de geração em geração", disse Yang Hyong-Sop, vice- -presidente da Assembleia Suprema. "O nosso povo sente-se honrado por servir o grande presidente Kim Il-sung e o grande líder Kim Jong-il. Agora, também temos a honra de servir o jovem general Kim Jong-un", acrescentou numa entrevista à estação de televisão APTN.
Yang Hyong Sop tinha sido questionado sobre o significado da promoção do filho mais novo de Kim Jong-il (de apenas 27 anos) a general de quatro estrelas e a vice-presidente da Comissão Militar do partido. Passos que, segundo os analistas, provavam aquilo que já vinha sendo falado: que Kim Jong--un iria suceder ao pai.
Recorde-se que o fundador da República Democrática Popular da Coreia e pai do actual líder morreu em 1994, tendo sido declarado "presidente eterno". Quando o filho subiu ao poder, três anos depois - foi a primeira passagem de poder hereditária num regime comunista (ver texto secundário) - passou a ser conhecido como o "grande líder". Há vários anos que há rumores da deterioração do estado de saúde do dirigente de 68 anos, raramente visto em público.
Desde que Kim Jong-un fez a sua "estreia", com a publicação da primeira fotografia oficial no jornal estatal, que o filho do "grande líder" já participou em dois eventos da comemoração do 65.º aniversário da fundação do Partido dos Trabalhadores da Coreia. Primeiro durante um exercício militar e depois num concerto. Em ambas as ocasiões surgiu ao lado do pai.
Amanhã, o sucessor designado deverá ser também uma das estrelas naquela que, segundo os media sul-coreanos, será a maior parada militar da história do país. Um acontecimento para assinalar o aniversário do partido, mas também o projecto de sucessão. A agência de notícias Yonhap disse que estarão envolvidos 20 mil soldados, devendo ainda ser exibidos tanques, mísseis e outras armas. Em paralelo, cem mil civis devem participar numa das tradicionais encenações em massa do regime.
Ainda segundo a imprensa sul-coreana, citada pela BBC, os norte--coreanos não estarão satisfeitos com esta transferência de poder. O jornal Choson Ilbo, com base em testemunhos anónimos recolhidos no país vizinho nos dissidentes, escreve que a opinião pública sobre a dinastia Kim tem vindo a piorar com cada geração. "Muitos vêem Kim Il-sung como uma figura paternal que era largamente respeitada, mas o seu filho Kim Jong--il é visto como um ditador e um tirano e o seu neto Kim Jong-un como um zé-ninguém sem experiência", diz o jornal.
A agência oficial norte-coreana diz, contudo, que o ambiente em Pyongyang é de festa, com várias exposições para assinalar a data histórica. Multidões têm visitado uma estátua gigante de Kim Il- -sung, assim como o museu da cidade, para aprender mais sobre a "história gloriosa" do partido.
In DN
Kim Jong-un é o sucessor oficial
por SUSANA SALVADOR
Hoje
Filho de Kim Jong-il, actual líder, deverá participar amanhã com o pai num grande desfile militar.
É a primeira confirmação oficial dos planos de sucessão na Coreia do Norte. Uma semana depois de o filho mais novo de Kim Jong-il ter feito a sua estreia pública, na convenção do Partido dos Trabalhadores da Coreia (no poder), um alto responsável do regime comunista confirmou ontem que Kim Jong-un irá suceder ao "grande líder" quando este morrer.
"O nosso povo sente orgulho no facto de sempre ter sido abençoado com grandes líderes de geração em geração", disse Yang Hyong-Sop, vice- -presidente da Assembleia Suprema. "O nosso povo sente-se honrado por servir o grande presidente Kim Il-sung e o grande líder Kim Jong-il. Agora, também temos a honra de servir o jovem general Kim Jong-un", acrescentou numa entrevista à estação de televisão APTN.
Yang Hyong Sop tinha sido questionado sobre o significado da promoção do filho mais novo de Kim Jong-il (de apenas 27 anos) a general de quatro estrelas e a vice-presidente da Comissão Militar do partido. Passos que, segundo os analistas, provavam aquilo que já vinha sendo falado: que Kim Jong--un iria suceder ao pai.
Recorde-se que o fundador da República Democrática Popular da Coreia e pai do actual líder morreu em 1994, tendo sido declarado "presidente eterno". Quando o filho subiu ao poder, três anos depois - foi a primeira passagem de poder hereditária num regime comunista (ver texto secundário) - passou a ser conhecido como o "grande líder". Há vários anos que há rumores da deterioração do estado de saúde do dirigente de 68 anos, raramente visto em público.
Desde que Kim Jong-un fez a sua "estreia", com a publicação da primeira fotografia oficial no jornal estatal, que o filho do "grande líder" já participou em dois eventos da comemoração do 65.º aniversário da fundação do Partido dos Trabalhadores da Coreia. Primeiro durante um exercício militar e depois num concerto. Em ambas as ocasiões surgiu ao lado do pai.
Amanhã, o sucessor designado deverá ser também uma das estrelas naquela que, segundo os media sul-coreanos, será a maior parada militar da história do país. Um acontecimento para assinalar o aniversário do partido, mas também o projecto de sucessão. A agência de notícias Yonhap disse que estarão envolvidos 20 mil soldados, devendo ainda ser exibidos tanques, mísseis e outras armas. Em paralelo, cem mil civis devem participar numa das tradicionais encenações em massa do regime.
Ainda segundo a imprensa sul-coreana, citada pela BBC, os norte--coreanos não estarão satisfeitos com esta transferência de poder. O jornal Choson Ilbo, com base em testemunhos anónimos recolhidos no país vizinho nos dissidentes, escreve que a opinião pública sobre a dinastia Kim tem vindo a piorar com cada geração. "Muitos vêem Kim Il-sung como uma figura paternal que era largamente respeitada, mas o seu filho Kim Jong--il é visto como um ditador e um tirano e o seu neto Kim Jong-un como um zé-ninguém sem experiência", diz o jornal.
A agência oficial norte-coreana diz, contudo, que o ambiente em Pyongyang é de festa, com várias exposições para assinalar a data histórica. Multidões têm visitado uma estátua gigante de Kim Il- -sung, assim como o museu da cidade, para aprender mais sobre a "história gloriosa" do partido.
In DN
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Kim Jong-un exibe-se ao mundo
.
Kim Jong-un exibe-se ao mundo
por LUMENA RAPOSO
Hoje
60 jornalistas e alguns diplomatas ocidentais convidados a assistir a parada militar norte-coreana.
O dirigente norte-coreano Kim Jong-il assistiu com o seu filho mais novo Kim Jong-Un, nomeado há dias como seu sucessor, à maior parada militar da história do país. O desfile, realizado ontem em Pyongyang, serviu para assinalar o 65.º aniversário do Partido dos Trabalhadores da Coreia do Norte, e, de alguma forma, apresentar ao país e ao mundo o futuro líder. Pela primeira vez, este evento foi transmitido, em directo, pela televisão nacional e estrangeiras presentes no local.
A aparição de Kim Jong-Un, um jovem de 27 anos amante de basquetebol e de esqui, provocou emoção nos norte-coreanos que assistiam ao desfile militar, revelaram os jornalistas ocidentais convidados para assistir ao evento. De acordo com as mesmas fontes, muito mais profunda foi, porém, a emoção provocada pela chegada de Kim Jong-il à praça onde decorreu a parada. "Kim Jong-il! Protecção até à morte!" ou "Kim Jong-il, unidos para o apoiar!" foram algumas das palavras de ordem gritadas pelos milhares de pessoas, muitas delas em pranto, ao aplaudir o frágil dirigente de 68 anos.
Kim Jong-un, que vestia um fato civil azul escuro, aplaudiu a maior parada militar da história do país, que se realizou na praça que tem o nome do seu avô: Kim Il-sung, o "eterno presidente" da Coreia do Norte. O facto de Kim Jong-un ter optado por um fato civil, em vez do uniforme militar onde seriam visíveis as medalhas e as quatro estrelas de general a que foi promovido recentemente, surpreendeu analistas e observadores da vida política norte-coreana. "É Kim Jong-il a tentar garantir que os militares séniores não se sentem ofendidos por alguém que apenas começou [a carreira]", justificou Gordon Chang, perito em Coreia de Norte e colunista da Forbes. E adiantou: "Significa que tem ainda de trabalhar o processo [sucessão]."
Para Paik Hak-Soon, investigador do Instituto Sejong na Coreia do Sul, a parada que contou com 20 mil militares e o facto de Pyongyang ter convidado 60 jornalistas ocidentais para fazer a cobertura do evento, significa o desejo de "mostrar publicamente ao mundo o próximo dirigente". "O Norte tenta transmitir a imagem de Jong-un enquanto líder de uma nova geração, interessado pelas questões internacionais e mais desejoso de comunicar com o mundo exterior", adiantou.
De facto, o convite de Pyong- yang a vários órgãos de comunicação ocidentais - tais como a TVE, a CNN, a BBC - só tinha como objectivo apresentar o novo líder ao mundo. A crer nos relatos feitos da jornalista da CNN, Alina Cho, todos os elementos da imprensa ocidental são controlados 24 horas por dia e os seus blocos de notas são passados a pente fino pelos intérpretes do regime.
Na parada, desfilaram representantes de todos os ramos das Forças Armadas, que contam com 1,3 milhões de efectivos, além de tanques e outros veículos, alguns dos quais transportavam mísseis terra-ar que continham inscritas palavras de ordem do Exército norte-coreano: "Os soldados dos EUA são o inimigo do Exército Popular coreano" ou ainda "Derrotar o Exército dos EUA".
Na tribuna, junto a Kim Jong-il e Kim Jong-un, estavam chefias militares do país e uma delegação do Partido Comunista da China, grande aliado da Coreia do Norte. Diplomatas russos, austríacos, polacos e outros também estiveram presentes.
In DN
Kim Jong-un exibe-se ao mundo
por LUMENA RAPOSO
Hoje
60 jornalistas e alguns diplomatas ocidentais convidados a assistir a parada militar norte-coreana.
O dirigente norte-coreano Kim Jong-il assistiu com o seu filho mais novo Kim Jong-Un, nomeado há dias como seu sucessor, à maior parada militar da história do país. O desfile, realizado ontem em Pyongyang, serviu para assinalar o 65.º aniversário do Partido dos Trabalhadores da Coreia do Norte, e, de alguma forma, apresentar ao país e ao mundo o futuro líder. Pela primeira vez, este evento foi transmitido, em directo, pela televisão nacional e estrangeiras presentes no local.
A aparição de Kim Jong-Un, um jovem de 27 anos amante de basquetebol e de esqui, provocou emoção nos norte-coreanos que assistiam ao desfile militar, revelaram os jornalistas ocidentais convidados para assistir ao evento. De acordo com as mesmas fontes, muito mais profunda foi, porém, a emoção provocada pela chegada de Kim Jong-il à praça onde decorreu a parada. "Kim Jong-il! Protecção até à morte!" ou "Kim Jong-il, unidos para o apoiar!" foram algumas das palavras de ordem gritadas pelos milhares de pessoas, muitas delas em pranto, ao aplaudir o frágil dirigente de 68 anos.
Kim Jong-un, que vestia um fato civil azul escuro, aplaudiu a maior parada militar da história do país, que se realizou na praça que tem o nome do seu avô: Kim Il-sung, o "eterno presidente" da Coreia do Norte. O facto de Kim Jong-un ter optado por um fato civil, em vez do uniforme militar onde seriam visíveis as medalhas e as quatro estrelas de general a que foi promovido recentemente, surpreendeu analistas e observadores da vida política norte-coreana. "É Kim Jong-il a tentar garantir que os militares séniores não se sentem ofendidos por alguém que apenas começou [a carreira]", justificou Gordon Chang, perito em Coreia de Norte e colunista da Forbes. E adiantou: "Significa que tem ainda de trabalhar o processo [sucessão]."
Para Paik Hak-Soon, investigador do Instituto Sejong na Coreia do Sul, a parada que contou com 20 mil militares e o facto de Pyongyang ter convidado 60 jornalistas ocidentais para fazer a cobertura do evento, significa o desejo de "mostrar publicamente ao mundo o próximo dirigente". "O Norte tenta transmitir a imagem de Jong-un enquanto líder de uma nova geração, interessado pelas questões internacionais e mais desejoso de comunicar com o mundo exterior", adiantou.
De facto, o convite de Pyong- yang a vários órgãos de comunicação ocidentais - tais como a TVE, a CNN, a BBC - só tinha como objectivo apresentar o novo líder ao mundo. A crer nos relatos feitos da jornalista da CNN, Alina Cho, todos os elementos da imprensa ocidental são controlados 24 horas por dia e os seus blocos de notas são passados a pente fino pelos intérpretes do regime.
Na parada, desfilaram representantes de todos os ramos das Forças Armadas, que contam com 1,3 milhões de efectivos, além de tanques e outros veículos, alguns dos quais transportavam mísseis terra-ar que continham inscritas palavras de ordem do Exército norte-coreano: "Os soldados dos EUA são o inimigo do Exército Popular coreano" ou ainda "Derrotar o Exército dos EUA".
Na tribuna, junto a Kim Jong-il e Kim Jong-un, estavam chefias militares do país e uma delegação do Partido Comunista da China, grande aliado da Coreia do Norte. Diplomatas russos, austríacos, polacos e outros também estiveram presentes.
In DN
_________________
Amigos?Longe! Inimigos? O mais perto possível!
Joao Ruiz- Pontos : 32035
Filho mais velho contra sucessão de irmão mais novo
.
Filho mais velho contra sucessão de irmão mais novo
por Lusa
Hoje
O filho mais velho do líder da Coreia do Norte, Kim Jong-il, afirmou ser contra a transmissão hereditária do poder para o seu irmão mais novo, em entrevista divulgada pela televisão japonesa Asahi TV.
"Pessoalmente, oponho-me à transmissão hereditária (do poder) a uma terceira geração da família", disse Kim Jong-nam, que se exprimiu em coreano, numa entrevista realizada no sábado, em Pequim.
"Mas penso que há certas razões internas para isso. Se é o caso, penso que temos de aceitar", acrescentou.
Kim Jong-il lidera o regime da Coreia do Norte desde 1994, quando sucedeu ao seu pai, Kim Il-sung.
O líder do regime norte-coreano e o seu filho e presumível sucessor, Kim Jong-un, assistiram no domingo, em Pyongyang, a um gigantesco desfile militar para comemorar o 65º aniversário da fundação do partido comunista norte-coreano.
A presença do filho e presumível sucessor de Kim Jong-il não foi revelada pelos meios de comunicação social de Estado norte-coreanos, mas a agência sul-coreana Yonhap confirmou a sua presença, visível em imagens da cerimónia transmitidas em directo por cadeias de televisão internacionais.
Estas celebrações acontecem menos de duas semanas depois de Kim Jong-il, 68 anos, ter promovido o seu filho Kim Jong-un à patente de general de quatro estrelas, confiando-lhe dois postos cruciais no Partido dos Trabalhadores da Coreia.
Na véspera, pai e filho fizeram uma primeira aparição juntos noutra cerimónia para celebrar o 65.º aniversário da criação do Partido dos Trabalhadores da Coreia, partido comunista e partido único, responsável, com o exército, pelo regime estalinista fundado em 1948.
Uma delegação chinesa, conduzida por um alto responsável do Partido Comunista Chinês, Zhou Yongkang, assistiu à cerimónia e reuniu-se com Kim Jong-un, anunciou a agência Nova China.
Kim Jong-un sentou-se ao lado de Zhou Yongkang, indicou, por seu lado, a agência japonesa Kyodo, posição que sublinha a ascensão brusca do filho do líder norte-coreano e a importância que Pyongyang atribui às suas relações com a China, único aliado desta potência nuclear isolada.
In DN
Filho mais velho contra sucessão de irmão mais novo
por Lusa
Hoje
O filho mais velho do líder da Coreia do Norte, Kim Jong-il, afirmou ser contra a transmissão hereditária do poder para o seu irmão mais novo, em entrevista divulgada pela televisão japonesa Asahi TV.
"Pessoalmente, oponho-me à transmissão hereditária (do poder) a uma terceira geração da família", disse Kim Jong-nam, que se exprimiu em coreano, numa entrevista realizada no sábado, em Pequim.
"Mas penso que há certas razões internas para isso. Se é o caso, penso que temos de aceitar", acrescentou.
Kim Jong-il lidera o regime da Coreia do Norte desde 1994, quando sucedeu ao seu pai, Kim Il-sung.
O líder do regime norte-coreano e o seu filho e presumível sucessor, Kim Jong-un, assistiram no domingo, em Pyongyang, a um gigantesco desfile militar para comemorar o 65º aniversário da fundação do partido comunista norte-coreano.
A presença do filho e presumível sucessor de Kim Jong-il não foi revelada pelos meios de comunicação social de Estado norte-coreanos, mas a agência sul-coreana Yonhap confirmou a sua presença, visível em imagens da cerimónia transmitidas em directo por cadeias de televisão internacionais.
Estas celebrações acontecem menos de duas semanas depois de Kim Jong-il, 68 anos, ter promovido o seu filho Kim Jong-un à patente de general de quatro estrelas, confiando-lhe dois postos cruciais no Partido dos Trabalhadores da Coreia.
Na véspera, pai e filho fizeram uma primeira aparição juntos noutra cerimónia para celebrar o 65.º aniversário da criação do Partido dos Trabalhadores da Coreia, partido comunista e partido único, responsável, com o exército, pelo regime estalinista fundado em 1948.
Uma delegação chinesa, conduzida por um alto responsável do Partido Comunista Chinês, Zhou Yongkang, assistiu à cerimónia e reuniu-se com Kim Jong-un, anunciou a agência Nova China.
Kim Jong-un sentou-se ao lado de Zhou Yongkang, indicou, por seu lado, a agência japonesa Kyodo, posição que sublinha a ascensão brusca do filho do líder norte-coreano e a importância que Pyongyang atribui às suas relações com a China, único aliado desta potência nuclear isolada.
In DN
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Pyongyang revela fábrica de urânio
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Pyongyang revela fábrica de urânio
por LUMENA RAPOSO
Hoje
Delegação dos EUA ficou estupefacta com a sofisticação da nova instalação e a rapidez da sua construção.
"Espantado." Foi assim que ficou Siegfried S. Hecker ao ser confrontado, no início do mês, com a nova e sofisticada fábrica de urânio enriquecido que possui a Coreia do Norte. O cientista americano, professor em Stanford, que foi um dos directores do Laboratório Nacional Los Alamos, afirmou ao jornal New York Times ter visto, no passado dia 12, "centenas e centenas" de centrifugadoras que tinham sido acabadas de instalar num edifício totalmente remodelado.
Siegfried S. Hecker reconhece que os americanos não tinham conhecimento da referida fábrica em Abril de 2009, última data em que os inspectores internacionais e dos Estados Unidos se deslocaram à Coreia do Norte para procurar analisar as suas capacidades em termos nucleares.
O cientista ficou estupefacto não só com a sofisticação da nova instalação - a maior do género na Coreia do Norte - mas também com a rapidez com que se concretizou. Perante o que viu em Yongbyon - local onde fica a nova e ampla fábrica de urânio enriquecido -, Siegfried S. Hecker ficou com a ideia pouca agradável de que o regime norte-coreano poderá estar disposto a desafiar a Administração Obama para expandir o seu arsenal nuclear ou construir uma bomba atómica ainda mais potente. Mas também não abandona a hipótese de que tudo não passe de mais uma tentativa de acelerar a negociação no amplo do diálogo a seis (EUA, Rússia, China, Japão, Coreia do Sul e Coreia do Norte).
Antes desta visita, uma delegação de cientistas americanos, entre os quais se contava o professor Hecker, tinha alertado para o facto de fotografias de satélite confirmarem a construção de um reactor de água leve num local onde, na sequência de um acordo de Pyongyang com a comunidade internacional, havia sido previamente desmantelada outra instalação ligada ao dossiê nuclear.
No seu regresso de Pyongyang, o cientista deu de imediato conta ao Presidente Barack Obama do que vira na Coreia do Norte e só ontem é que o revelou em entrevista ao New York Times.
A descoberta da delegação americana irá aumentar a pressão de Washington e da comunidade internacional sobre Pyongyang para que contenha as suas acções no campo nuclear.
In DN
Pyongyang revela fábrica de urânio
por LUMENA RAPOSO
Hoje
Delegação dos EUA ficou estupefacta com a sofisticação da nova instalação e a rapidez da sua construção.
"Espantado." Foi assim que ficou Siegfried S. Hecker ao ser confrontado, no início do mês, com a nova e sofisticada fábrica de urânio enriquecido que possui a Coreia do Norte. O cientista americano, professor em Stanford, que foi um dos directores do Laboratório Nacional Los Alamos, afirmou ao jornal New York Times ter visto, no passado dia 12, "centenas e centenas" de centrifugadoras que tinham sido acabadas de instalar num edifício totalmente remodelado.
Siegfried S. Hecker reconhece que os americanos não tinham conhecimento da referida fábrica em Abril de 2009, última data em que os inspectores internacionais e dos Estados Unidos se deslocaram à Coreia do Norte para procurar analisar as suas capacidades em termos nucleares.
O cientista ficou estupefacto não só com a sofisticação da nova instalação - a maior do género na Coreia do Norte - mas também com a rapidez com que se concretizou. Perante o que viu em Yongbyon - local onde fica a nova e ampla fábrica de urânio enriquecido -, Siegfried S. Hecker ficou com a ideia pouca agradável de que o regime norte-coreano poderá estar disposto a desafiar a Administração Obama para expandir o seu arsenal nuclear ou construir uma bomba atómica ainda mais potente. Mas também não abandona a hipótese de que tudo não passe de mais uma tentativa de acelerar a negociação no amplo do diálogo a seis (EUA, Rússia, China, Japão, Coreia do Sul e Coreia do Norte).
Antes desta visita, uma delegação de cientistas americanos, entre os quais se contava o professor Hecker, tinha alertado para o facto de fotografias de satélite confirmarem a construção de um reactor de água leve num local onde, na sequência de um acordo de Pyongyang com a comunidade internacional, havia sido previamente desmantelada outra instalação ligada ao dossiê nuclear.
No seu regresso de Pyongyang, o cientista deu de imediato conta ao Presidente Barack Obama do que vira na Coreia do Norte e só ontem é que o revelou em entrevista ao New York Times.
A descoberta da delegação americana irá aumentar a pressão de Washington e da comunidade internacional sobre Pyongyang para que contenha as suas acções no campo nuclear.
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Coreia do Norte atacou ilha da Coreia do Sul
.
Coreia do Norte atacou ilha da Coreia do Sul
por Lusa
Hoje
Dois militares sul-coreanos morreram hoje num ataque da Coreia do Norte contra uma ilha da Coreia do Sul situada a oeste da península no mar Amarelo, disse a agência Yonhap citando um responsável.
Anteriormente, o Ministério da Defesa sul-coreano disse que a Coreia do Norte disparou granadas de morteiro contra uma ilha da Coreia do Sul, causando um morto e 13 feridos e desencadeando uma resposta militar da parte de Seul.
De acordo com a cadeia de televisão sul-coreana YTN, os projéteis norte-coreanos atingiram a ilha de Yeonpyeong, onde também provocaram estragos em habitações.
In DN
Coreia do Norte atacou ilha da Coreia do Sul
por Lusa
Hoje
Dois militares sul-coreanos morreram hoje num ataque da Coreia do Norte contra uma ilha da Coreia do Sul situada a oeste da península no mar Amarelo, disse a agência Yonhap citando um responsável.
Anteriormente, o Ministério da Defesa sul-coreano disse que a Coreia do Norte disparou granadas de morteiro contra uma ilha da Coreia do Sul, causando um morto e 13 feridos e desencadeando uma resposta militar da parte de Seul.
De acordo com a cadeia de televisão sul-coreana YTN, os projéteis norte-coreanos atingiram a ilha de Yeonpyeong, onde também provocaram estragos em habitações.
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Seul prepara "tremenda retaliação" contra Coreia do Norte
.
Seul prepara "tremenda retaliação" contra Coreia do Norte
por ABEL COELHO DE MORAIS
Hoje
Washington espera que Pequim exerça influência sobre Pyongyang. Coreia do Sul responde com suspensão de ajuda e instala mais baterias de artilharia na ilha atacada
Os Estados Unidos reafirmaram ontem a sua solidariedade ao Governo da Coreia do Sul um dia depois do ataque da artilharia norte--coreana à ilha de Yeonpyeong, que causou duas vítimas civis além dos dois mortos militares confirmados na véspera.
Um porta-voz do Departamento de Estado americano, Philip Crowley, sublinhou o importante papel que a República Popular da China deve desempenhar na crise, referindo que Pequim "tem, de facto, influência sobre a Coreia do Norte. Washington entende que "a China, os EUA e outros países devem enviar uma mensagem clara, directa e unida para que a Coreia do Norte mude".
O mesmo porta-voz admitiu, contudo, que aquela mudança é pouco provável, mas "também estamos prontos para isso".
Pequim só ontem comentou o ataque, lamentando "as vítimas e a destruições de bens". A posição chinesa foi conhecida através de um comunicado do Ministério dos Negócios Estrangeiros citado pela agência Nova China.
Considerando que nada deve ser feito para perturbar a estabilidade na península coreana, a diplomacia de Pequim, principal aliado da Coreia do Norte, pede "contenção a ambas as partes".
Ontem, como em anteriores ocasiões - mais recentemente no afundamento da corveta sul-coreana Cheonan, em Março -, Pequim absteve-se de emitir uma condenação clara das acções norte-coreanas.
Por seu lado, o Presidente Barack Obama conferenciou com o seu homólogo sul-coreano, Lee Myung-bak, para confirmar as manobras militares conjuntas entre domingo e quinta-feira. As manobras foram marcadas antes do incidente de terça-feira, mas ontem foi anunciado que nelas participará o porta-aviões nuclear USS George Washington.
O Presidente Lee Myung-bak considerou "absolutamente imperdoável" o ataque, o primeiro que visou civis sul-coreanos desde Novembro de 1987, quando agentes da Coreia do Norte colocaram uma bomba a bordo do voo 858 da Korean Air, que fazia ligação entre Bagdad e Seul, matando 115 pessoas.
Falando à agência sul-coreana Yonhap, Lee Myung-bak não excluiu a hipótese de acções mais importantes, além da suspensão da ajuda em alimentos e combustível habitualmente enviada para o Norte. "Penso que será necessária uma tremenda retaliação para impedir a Coreia do Norte de voltar a provocar-nos desta forma".
Nas suas declarações, o líder sul-coreano sublinhou, em termos inequívocos, que não iria ficar sem resposta a barragem de artilharia norte-coreano sobre uma localidade consagrada à pesca.
Ao mesmo tempo que a quase totalidade dos 1200 civis de Yeonpyeong deixava a ilha, um porta-voz da marinha de guerra indicava que, além dos dois militares mortos durante o ataque, foram ontem descobertos os corpos de dois civis, na casa dos 60 anos, entre os escombros. O que eleva para quatro o número de vítimas mortais, além de 18 feridos.
In DN
Seul prepara "tremenda retaliação" contra Coreia do Norte
por ABEL COELHO DE MORAIS
Hoje
Washington espera que Pequim exerça influência sobre Pyongyang. Coreia do Sul responde com suspensão de ajuda e instala mais baterias de artilharia na ilha atacada
Os Estados Unidos reafirmaram ontem a sua solidariedade ao Governo da Coreia do Sul um dia depois do ataque da artilharia norte--coreana à ilha de Yeonpyeong, que causou duas vítimas civis além dos dois mortos militares confirmados na véspera.
Um porta-voz do Departamento de Estado americano, Philip Crowley, sublinhou o importante papel que a República Popular da China deve desempenhar na crise, referindo que Pequim "tem, de facto, influência sobre a Coreia do Norte. Washington entende que "a China, os EUA e outros países devem enviar uma mensagem clara, directa e unida para que a Coreia do Norte mude".
O mesmo porta-voz admitiu, contudo, que aquela mudança é pouco provável, mas "também estamos prontos para isso".
Pequim só ontem comentou o ataque, lamentando "as vítimas e a destruições de bens". A posição chinesa foi conhecida através de um comunicado do Ministério dos Negócios Estrangeiros citado pela agência Nova China.
Considerando que nada deve ser feito para perturbar a estabilidade na península coreana, a diplomacia de Pequim, principal aliado da Coreia do Norte, pede "contenção a ambas as partes".
Ontem, como em anteriores ocasiões - mais recentemente no afundamento da corveta sul-coreana Cheonan, em Março -, Pequim absteve-se de emitir uma condenação clara das acções norte-coreanas.
Por seu lado, o Presidente Barack Obama conferenciou com o seu homólogo sul-coreano, Lee Myung-bak, para confirmar as manobras militares conjuntas entre domingo e quinta-feira. As manobras foram marcadas antes do incidente de terça-feira, mas ontem foi anunciado que nelas participará o porta-aviões nuclear USS George Washington.
O Presidente Lee Myung-bak considerou "absolutamente imperdoável" o ataque, o primeiro que visou civis sul-coreanos desde Novembro de 1987, quando agentes da Coreia do Norte colocaram uma bomba a bordo do voo 858 da Korean Air, que fazia ligação entre Bagdad e Seul, matando 115 pessoas.
Falando à agência sul-coreana Yonhap, Lee Myung-bak não excluiu a hipótese de acções mais importantes, além da suspensão da ajuda em alimentos e combustível habitualmente enviada para o Norte. "Penso que será necessária uma tremenda retaliação para impedir a Coreia do Norte de voltar a provocar-nos desta forma".
Nas suas declarações, o líder sul-coreano sublinhou, em termos inequívocos, que não iria ficar sem resposta a barragem de artilharia norte-coreano sobre uma localidade consagrada à pesca.
Ao mesmo tempo que a quase totalidade dos 1200 civis de Yeonpyeong deixava a ilha, um porta-voz da marinha de guerra indicava que, além dos dois militares mortos durante o ataque, foram ontem descobertos os corpos de dois civis, na casa dos 60 anos, entre os escombros. O que eleva para quatro o número de vítimas mortais, além de 18 feridos.
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Aumenta o braço-de-ferro entre as Coreias
.
Aumenta o braço-de-ferro entre as Coreias
por PEDRO CORREIA
Hoje
Presidente sul-coreano denuncia "crime desumano" cometido por Pyongyang
O Presidente sul-coreano, Lee Myung-bak, dirigiu-se aos compatriotas pela primeira vez desde o recente ataque da Coreia do Norte a uma ilha do Sul. Com uma voz embargada e visivelmente tensa, o Chefe do Estado sul-coreano classificou de "crime desumano" a ofensiva de Pyongyang contra a ilha de Yeonpyeong que causou a morte de dois militares e dois civis.
"Atacar civis com meios militares e um crime desumano, estritamente proibido em tempo de guerra. Não tenho palavras para qualificar a brutalidade da agressão do regime norte-coreano", declarou Lee Myung-bak numa alocução de sete minutos difundida pela televisão. Nas ruas de Seul sucedem-se as manifestações contra Pyongyang. Ontem, no centro da capital sul-coreana, membros da associação de antigos combatentes queimaram a efígie do ditador da Coreia do Norte, Kim Jong--il, e do seu filho mais novo e presumível herdeiro político, Kim Jong-un.
O Presidente, que chegou a ser criticado pela sua reacção "branda" à ofensiva do Norte do passado dia 23, prometeu no discurso que os "crimes" de Pyongyang não ficarão sem resposta. O regime de Kim Jong-il, acentuou, "irá pagar o preço das suas provocações".
Ignora-se qual será esse preço. Mas o braço de ferro é cada vez mais notório entre as Coreias, que se enfrentaram numa guerra civil de 1950 a 1953 e nunca até hoje assinaram um tratado de paz. Tropas de Seul e norte-americanas prosseguem entretanto exercícios militares em águas próximas da fronteira marítima entre os dois estados coreanos. A frota, aparatosa, inclui o porta-aviões norte-americano George Washington e dezenas de navios de guerra.
Pyongyang já reagiu a estas manobras com a sua habitual linguagem bélica. "Desencadearemos acções brutais se forem produzidas provocações que violem as nossas águas territoriais", alertou um comunicado oficial transcrito pela agência de notícias norte-coreana. O regime comunista instalou mísseis terra-ar e terra-terra na costa adjacente à zona onde decorrem as manobras navais.
Sem resposta ficaram, para já, os insistentes apelos de Pequim à realização de conversações a nível regional para atenuar a tensão na península coreana. Apelos que até agora não obtiveram resposta de Washington e depararam com reacções negativas tanto de Seul como de Tóquio. O ministro dos Negócios Estrangeiros japonês considera que não há condições para dialogar com Pyongyang.
In DN
Aumenta o braço-de-ferro entre as Coreias
por PEDRO CORREIA
Hoje
Presidente sul-coreano denuncia "crime desumano" cometido por Pyongyang
O Presidente sul-coreano, Lee Myung-bak, dirigiu-se aos compatriotas pela primeira vez desde o recente ataque da Coreia do Norte a uma ilha do Sul. Com uma voz embargada e visivelmente tensa, o Chefe do Estado sul-coreano classificou de "crime desumano" a ofensiva de Pyongyang contra a ilha de Yeonpyeong que causou a morte de dois militares e dois civis.
"Atacar civis com meios militares e um crime desumano, estritamente proibido em tempo de guerra. Não tenho palavras para qualificar a brutalidade da agressão do regime norte-coreano", declarou Lee Myung-bak numa alocução de sete minutos difundida pela televisão. Nas ruas de Seul sucedem-se as manifestações contra Pyongyang. Ontem, no centro da capital sul-coreana, membros da associação de antigos combatentes queimaram a efígie do ditador da Coreia do Norte, Kim Jong--il, e do seu filho mais novo e presumível herdeiro político, Kim Jong-un.
O Presidente, que chegou a ser criticado pela sua reacção "branda" à ofensiva do Norte do passado dia 23, prometeu no discurso que os "crimes" de Pyongyang não ficarão sem resposta. O regime de Kim Jong-il, acentuou, "irá pagar o preço das suas provocações".
Ignora-se qual será esse preço. Mas o braço de ferro é cada vez mais notório entre as Coreias, que se enfrentaram numa guerra civil de 1950 a 1953 e nunca até hoje assinaram um tratado de paz. Tropas de Seul e norte-americanas prosseguem entretanto exercícios militares em águas próximas da fronteira marítima entre os dois estados coreanos. A frota, aparatosa, inclui o porta-aviões norte-americano George Washington e dezenas de navios de guerra.
Pyongyang já reagiu a estas manobras com a sua habitual linguagem bélica. "Desencadearemos acções brutais se forem produzidas provocações que violem as nossas águas territoriais", alertou um comunicado oficial transcrito pela agência de notícias norte-coreana. O regime comunista instalou mísseis terra-ar e terra-terra na costa adjacente à zona onde decorrem as manobras navais.
Sem resposta ficaram, para já, os insistentes apelos de Pequim à realização de conversações a nível regional para atenuar a tensão na península coreana. Apelos que até agora não obtiveram resposta de Washington e depararam com reacções negativas tanto de Seul como de Tóquio. O ministro dos Negócios Estrangeiros japonês considera que não há condições para dialogar com Pyongyang.
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Rússia considera situação "muito quente"
.
Rússia considera situação "muito quente"
por Lusa
Hoje
O ministro russo dos Negócios Estrangeiros, Serguei Lavrov, considerou hoje que a situação na Península da Coreia está "muito quente" e lamentou o facto de o Conselho de Segurança da ONU não ter aprovado uma declaração sobre a situação.
O comentário foi feito na sequência dos exercícios com fogo real realizados hoje pela Coreia do Sul e considerados pela Coreia do Norte como "uma provocação".
Os exercícios decorreram na ilha Yeongpyong, palco do mais violento duelo de artilharia entre as duas Coreias em quase sessenta anos, que causou, no passado dia 23, quatro mortos do lado sul-coreano, dois dos quais civis.
"O tiroteio terminou e, por enquanto, não temos mais nenhuma informação", disse o ministro aos jornalistas.
"Nesta situação não pode haver otimismo. Por isso propusemos a convocação urgente do Conselho de Segurança para, sem condenar ninguém, enviar um sinal de contenção. A situação está muito quente", acrescentou.
In DN
Rússia considera situação "muito quente"
por Lusa
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O ministro russo dos Negócios Estrangeiros, Serguei Lavrov, considerou hoje que a situação na Península da Coreia está "muito quente" e lamentou o facto de o Conselho de Segurança da ONU não ter aprovado uma declaração sobre a situação.
O comentário foi feito na sequência dos exercícios com fogo real realizados hoje pela Coreia do Sul e considerados pela Coreia do Norte como "uma provocação".
Os exercícios decorreram na ilha Yeongpyong, palco do mais violento duelo de artilharia entre as duas Coreias em quase sessenta anos, que causou, no passado dia 23, quatro mortos do lado sul-coreano, dois dos quais civis.
"O tiroteio terminou e, por enquanto, não temos mais nenhuma informação", disse o ministro aos jornalistas.
"Nesta situação não pode haver otimismo. Por isso propusemos a convocação urgente do Conselho de Segurança para, sem condenar ninguém, enviar um sinal de contenção. A situação está muito quente", acrescentou.
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"A Coreia do Norte agiu como estado responsável"[/size][/color]
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"A Coreia do Norte agiu como estado responsável"
Hoje
O governador norte-americano Bill Richardson partiu hoje de Pyongyang para Pequim satisfeito com a visita que realizou à Coreia do Norte destinada a acalmar as tensões na península
"Foi uma boa visita. Estou satisfeito com os resultados", disse Richardson, antigo diplomata de alto nível, citado pela agência Nova China (Xinhua).
A Coreia do Norte aceitou ontem o regresso dos inspectores nucleares da ONU, que tinha proibido em Abril de 2009 e absteve-se de represálias depois das manobras militares com fogo real realizadas pela Coreia do Sul na ilha de Yeonpyeong, recentemente bombardeada pelos norte-coreanos.
"A Coreia do Norte reagiu como um Estado responsável. Espero que isto marque o início de um novo capítulo e de um ciclo de diálogo para apaziguar as tensões na península coreana", afirmou Richardson em comunicado.
In DN
"A Coreia do Norte agiu como estado responsável"
Hoje
O governador norte-americano Bill Richardson partiu hoje de Pyongyang para Pequim satisfeito com a visita que realizou à Coreia do Norte destinada a acalmar as tensões na península
"Foi uma boa visita. Estou satisfeito com os resultados", disse Richardson, antigo diplomata de alto nível, citado pela agência Nova China (Xinhua).
A Coreia do Norte aceitou ontem o regresso dos inspectores nucleares da ONU, que tinha proibido em Abril de 2009 e absteve-se de represálias depois das manobras militares com fogo real realizadas pela Coreia do Sul na ilha de Yeonpyeong, recentemente bombardeada pelos norte-coreanos.
"A Coreia do Norte reagiu como um Estado responsável. Espero que isto marque o início de um novo capítulo e de um ciclo de diálogo para apaziguar as tensões na península coreana", afirmou Richardson em comunicado.
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Presidente pediu a sul-coreanos para não temerem guerra
.
Presidente pediu a sul-coreanos para não temerem guerra
por Lusa
Hoje
O presidente da Coreia do Sul, Lee Myung-bak, apelou à "unidade" de todos os cidadãos e pediu-lhes que não temam uma guerra contra a Coreia do Norte.
"Aprendemos lições valiosas no incidente de Yeongpyeong", afirmou Lee na sua última mensagem radiofónica do ano, assegurando que apenas uma resposta forte às "provocações militares" por parte do seu vizinho podem impedir um confronto bélico. Ainda assim, Lee assegurou que o seu governo está ansioso por manter a paz na península coreana.
Após o ataque a Yeongpyeong, que provocou a morte de dois militares e dois civis, Seul já realizou várias manobras com fogo real perto da fronteira com a Coreia do Norte, uma delas com os Estados Unidos, o seu aliado estratégico.
Em resposta a estas manobras, uma em Yeonpyeong e outra na zona de Pocheon, a cerca de 20 quilómetros da Coreia do Norte, o regime comunista ameaçou com una "guerra santa" e o eventual uso do seu "poder dissuasor nuclear" caso se verifique uma violação do seu território.
Por isso, Lee pediu a união dos sul-coreanos perante as "provocações" do seu vizinho do Norte e em defensa da "segurança nacional".
In DN
Presidente pediu a sul-coreanos para não temerem guerra
por Lusa
Hoje
O presidente da Coreia do Sul, Lee Myung-bak, apelou à "unidade" de todos os cidadãos e pediu-lhes que não temam uma guerra contra a Coreia do Norte.
"Aprendemos lições valiosas no incidente de Yeongpyeong", afirmou Lee na sua última mensagem radiofónica do ano, assegurando que apenas uma resposta forte às "provocações militares" por parte do seu vizinho podem impedir um confronto bélico. Ainda assim, Lee assegurou que o seu governo está ansioso por manter a paz na península coreana.
Após o ataque a Yeongpyeong, que provocou a morte de dois militares e dois civis, Seul já realizou várias manobras com fogo real perto da fronteira com a Coreia do Norte, uma delas com os Estados Unidos, o seu aliado estratégico.
Em resposta a estas manobras, uma em Yeonpyeong e outra na zona de Pocheon, a cerca de 20 quilómetros da Coreia do Norte, o regime comunista ameaçou com una "guerra santa" e o eventual uso do seu "poder dissuasor nuclear" caso se verifique uma violação do seu território.
Por isso, Lee pediu a união dos sul-coreanos perante as "provocações" do seu vizinho do Norte e em defensa da "segurança nacional".
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Seul negoceia se Pyongyang abandonar programa nuclear
.
Seul negoceia se Pyongyang abandonar programa nuclear
por Lusa
Hoje
Seul está pronta a iniciar negociações com Pyongyang e a conceder-lhe uma ajuda económica desde que a Coreia do Norte abandone o seu programa nuclear, noticiou a AFP, citando o Presidente sul-coreano, Lee Myung-Bak.
A Coreia do Sul "está pronta a encetar o diálogo com o Norte em qualquer momento e com um espírito aberto", disse Lee, no decorrer da uma cerimónia no âmbito do Dia Nacional do país. "Não há nenhuma razão para que a Coreia do Sul naõ ajude os nossos compatriotas do Norte, quando ajuda muitos outros países", adiantou o chefe de Estado sul-coreano.
"O Norte devia declarar-se pronto para um diálogo séria e para a cooperação, e deixar de desenvolver armas e mísseis nucleares", referiu. Pyongyang deve também tomar "medidas responsáveis" no seguimento dos acontecimentos de 2010 que mataram 50 sul-cioreanos, acrescentou o Presidente.
Este discurso foi pronunciado no dia seguinte ao início das manobras conjuntas anuais entre os Estados Unidos e a Coreia do Sul e de novas ameaças de Pyongyang, que prometeu "uma guerra total" em caso de provocação. Seul acusa Pyongyang de ter afundado uma corveta sul-coreana em Março de 2010, provocando a morte de 46 marinheiros, o que a Coreia do Norte desmente. Em finais de Novembro passado, Pyongyang bombardeou a ilha sul coreana de Yeonpyeong, causando quatro mortos
In DN
Seul negoceia se Pyongyang abandonar programa nuclear
por Lusa
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Seul está pronta a iniciar negociações com Pyongyang e a conceder-lhe uma ajuda económica desde que a Coreia do Norte abandone o seu programa nuclear, noticiou a AFP, citando o Presidente sul-coreano, Lee Myung-Bak.
A Coreia do Sul "está pronta a encetar o diálogo com o Norte em qualquer momento e com um espírito aberto", disse Lee, no decorrer da uma cerimónia no âmbito do Dia Nacional do país. "Não há nenhuma razão para que a Coreia do Sul naõ ajude os nossos compatriotas do Norte, quando ajuda muitos outros países", adiantou o chefe de Estado sul-coreano.
"O Norte devia declarar-se pronto para um diálogo séria e para a cooperação, e deixar de desenvolver armas e mísseis nucleares", referiu. Pyongyang deve também tomar "medidas responsáveis" no seguimento dos acontecimentos de 2010 que mataram 50 sul-cioreanos, acrescentou o Presidente.
Este discurso foi pronunciado no dia seguinte ao início das manobras conjuntas anuais entre os Estados Unidos e a Coreia do Sul e de novas ameaças de Pyongyang, que prometeu "uma guerra total" em caso de provocação. Seul acusa Pyongyang de ter afundado uma corveta sul-coreana em Março de 2010, provocando a morte de 46 marinheiros, o que a Coreia do Norte desmente. Em finais de Novembro passado, Pyongyang bombardeou a ilha sul coreana de Yeonpyeong, causando quatro mortos
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Telemóveis na Coreia do Norte
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Telemóveis na Coreia do Norte
Hoje
O diário sul-coreano Chosun Ilbo interroga-se sobre o número de telemóveis na Coreia do Norte, país que proíbe chamadas telefónicas internacionais a parte daqueles.
"O regime comunista norte-coreano criou uma rede de comunicações móveis em 1998, e o número de utilizadores passou de três mil, em 2002, para 30 mil, em 2004. E começou a crescer de forma consistente em 2008, quando a Orascom, do Egipto, e a telefónica norte-coreana criaram uma empresa conjunta para oferecer um serviço de terceira geração, Koryolink."
O diário refere a existência de "400 mil a 450 mil telemóveis (...), sendo modelos da Motorola e Nokia os primeiros a serem vendidos, mas, de acordo com um porta-voz de um grupo de oposicionistas no exílio, mais recentemente os telemóveis começaram a ser feitos na China, com indicação de serem produzidos na Coreia do Norte."
A Coreia do Norte tem 450 mil utilizadores numa população de 24 milhões, enquanto a Coreia do Sul tem uma população de 49 milhões, sendo que a média ultrapassa um aparelho por habitante.
"A taxa de penetração dos telemóveis na Coreia do Norte é de apenas1,3%, muito abaixo dos 103,9% sul-coreano, mas o tempo médio de utilização é semelhante ao da Coreia do Sul, cerca de 300 minutos". Este valor, escreve o jornal, resulta do uso extensivo de telemóveis entre a elite político-militar norte-coreana.
"A Coreia do Norte proíbe as chamadas internacionais a partir dos telemóveis (...) enquanto as comunicações fixas, baseadas principalmente em Pyongyang, são utilizadas pelos privilegiados do regime enquanto a população das regiões rurais ainda só tem acesso a chamadas através de operadores.
In DN
Telemóveis na Coreia do Norte
Hoje
O diário sul-coreano Chosun Ilbo interroga-se sobre o número de telemóveis na Coreia do Norte, país que proíbe chamadas telefónicas internacionais a parte daqueles.
"O regime comunista norte-coreano criou uma rede de comunicações móveis em 1998, e o número de utilizadores passou de três mil, em 2002, para 30 mil, em 2004. E começou a crescer de forma consistente em 2008, quando a Orascom, do Egipto, e a telefónica norte-coreana criaram uma empresa conjunta para oferecer um serviço de terceira geração, Koryolink."
O diário refere a existência de "400 mil a 450 mil telemóveis (...), sendo modelos da Motorola e Nokia os primeiros a serem vendidos, mas, de acordo com um porta-voz de um grupo de oposicionistas no exílio, mais recentemente os telemóveis começaram a ser feitos na China, com indicação de serem produzidos na Coreia do Norte."
A Coreia do Norte tem 450 mil utilizadores numa população de 24 milhões, enquanto a Coreia do Sul tem uma população de 49 milhões, sendo que a média ultrapassa um aparelho por habitante.
"A taxa de penetração dos telemóveis na Coreia do Norte é de apenas1,3%, muito abaixo dos 103,9% sul-coreano, mas o tempo médio de utilização é semelhante ao da Coreia do Sul, cerca de 300 minutos". Este valor, escreve o jornal, resulta do uso extensivo de telemóveis entre a elite político-militar norte-coreana.
"A Coreia do Norte proíbe as chamadas internacionais a partir dos telemóveis (...) enquanto as comunicações fixas, baseadas principalmente em Pyongyang, são utilizadas pelos privilegiados do regime enquanto a população das regiões rurais ainda só tem acesso a chamadas através de operadores.
In DN
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Mulher protesta há 188 dias em cima de uma grua
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Mulher protesta há 188 dias em cima de uma grua
por Lusa
Hoje
Uma sul-coreana passou hoje o 188.º dia consecutivo numa grua para protestar contra a supressão maciça de postos de trabalho num estaleiro naval da Coreia do Sul, disseram funcionários.
Kim Jin-suk, de 52 anos, antiga funcionária do estaleiro naval Hanjin Heavy Industries and Construction, não sai de uma grua gigante com 35 metros de altura desde Janeiro, na cidade de Busan (sul), de acordo com a agência noticiosa francesa AFP.
A electricidade que alimenta a grua foi cortada mas Kim continua a enviar mensagens para a rede social Twitter através de um telemóvel alimentado por energia solar.
O conflito começou em Dezembro quando 900 trabalhadores sindicalizados entraram em greve para protestar contra um plano de supressão de 400 postos de trabalho. A empresa respondeu com o encerramento do estaleiro.
Direcção e trabalhadores assinaram depois um acordo que previa a saída de 310 funcionários com o pagamento de compensações, mas 90 rejeitaram a proposta, indicou Ryu Jang-hyun, responsável sindical.
No sábado, milhares de manifestantes desfilaram em Busan para demonstrar o apoio aos trabalhadores despedidos. A polícia usou canhões de água para dispersar os manifestantes e deteve 50 pessoas. "Mesmo se as cadeias de televisão e outros 'media' fecham os olhos ao nosso conflito, continuaremos a falar no Twitter e no Facebook", declarou Kim à imprensa.
Hanjin, que foi um dos dez maiores estaleiros do mundo, indicou que a greve custou 16 mil milhões de won (cerca de 11 milhões de euros). A sociedade registou no ano passado prejuízos líquidos de 51,7 mil milhões de won. O estaleiro reduziu as suas capacidade em Busan depois de ter aberto um outro estaleiro no porto de Subic Bay, nas Filipinas.
In DN
Mulher protesta há 188 dias em cima de uma grua
por Lusa
Hoje
Uma sul-coreana passou hoje o 188.º dia consecutivo numa grua para protestar contra a supressão maciça de postos de trabalho num estaleiro naval da Coreia do Sul, disseram funcionários.
Kim Jin-suk, de 52 anos, antiga funcionária do estaleiro naval Hanjin Heavy Industries and Construction, não sai de uma grua gigante com 35 metros de altura desde Janeiro, na cidade de Busan (sul), de acordo com a agência noticiosa francesa AFP.
A electricidade que alimenta a grua foi cortada mas Kim continua a enviar mensagens para a rede social Twitter através de um telemóvel alimentado por energia solar.
O conflito começou em Dezembro quando 900 trabalhadores sindicalizados entraram em greve para protestar contra um plano de supressão de 400 postos de trabalho. A empresa respondeu com o encerramento do estaleiro.
Direcção e trabalhadores assinaram depois um acordo que previa a saída de 310 funcionários com o pagamento de compensações, mas 90 rejeitaram a proposta, indicou Ryu Jang-hyun, responsável sindical.
No sábado, milhares de manifestantes desfilaram em Busan para demonstrar o apoio aos trabalhadores despedidos. A polícia usou canhões de água para dispersar os manifestantes e deteve 50 pessoas. "Mesmo se as cadeias de televisão e outros 'media' fecham os olhos ao nosso conflito, continuaremos a falar no Twitter e no Facebook", declarou Kim à imprensa.
Hanjin, que foi um dos dez maiores estaleiros do mundo, indicou que a greve custou 16 mil milhões de won (cerca de 11 milhões de euros). A sociedade registou no ano passado prejuízos líquidos de 51,7 mil milhões de won. O estaleiro reduziu as suas capacidade em Busan depois de ter aberto um outro estaleiro no porto de Subic Bay, nas Filipinas.
In DN
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Pelo menos 19 mortos devido a deslizamentos de terras
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Pelo menos 19 mortos devido a deslizamentos de terras
por Lusa
Hoje
Dezanove pessoas morreram e uma criança está desaparecida na Coreia do Sul, na sequência de deslizamentos de terras causados pelas fortes chuvas que afectam a capital e o nordeste do país, informaram as autoridades locais.
Dez das 13 pessoas mortas num deslizamento de terras registado durante a madrugada a 110 quilómetros a nordeste de Seul eram estudantes universitários que se encontravam na região a fazer trabalho de voluntariado, disse Byun In-soo, responsável pela corporação de bombeiros da localidade. O incidente ocorreu próximo do rio Soyang, a 100 quilómetros a este de Seul, e destruiu três habitações e o albergue onde os estudantes estavam alojados e que morreram presos na lama e destroços. No local, há ainda registo da morte de um casal e do proprietário de uma loja de conveniência.
Cerca de 500 pessoas participaram nas operações de resgate, incluindo residentes. Vinte e quatro pessoas ficaram feridas e vários edifícios foram destruídos, informaram fontes oficiais. A sul de Seul, seis pessoas morreram numa área residencial no vale de uma montanha, na sequência de um deslizamento de terra provocado pelas chuvas, segundo as autoridades locais.
In DN
Pelo menos 19 mortos devido a deslizamentos de terras
por Lusa
Hoje
Dezanove pessoas morreram e uma criança está desaparecida na Coreia do Sul, na sequência de deslizamentos de terras causados pelas fortes chuvas que afectam a capital e o nordeste do país, informaram as autoridades locais.
Dez das 13 pessoas mortas num deslizamento de terras registado durante a madrugada a 110 quilómetros a nordeste de Seul eram estudantes universitários que se encontravam na região a fazer trabalho de voluntariado, disse Byun In-soo, responsável pela corporação de bombeiros da localidade. O incidente ocorreu próximo do rio Soyang, a 100 quilómetros a este de Seul, e destruiu três habitações e o albergue onde os estudantes estavam alojados e que morreram presos na lama e destroços. No local, há ainda registo da morte de um casal e do proprietário de uma loja de conveniência.
Cerca de 500 pessoas participaram nas operações de resgate, incluindo residentes. Vinte e quatro pessoas ficaram feridas e vários edifícios foram destruídos, informaram fontes oficiais. A sul de Seul, seis pessoas morreram numa área residencial no vale de uma montanha, na sequência de um deslizamento de terra provocado pelas chuvas, segundo as autoridades locais.
In DN
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Coreia do Sul: Pelo menos 53 mortos e 14 desaparecidos
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Coreia do Sul: Pelo menos 53 mortos e 14 desaparecidos
por Lusa
Hoje
Pelo menos 53 pessoas morreram e 14 estão desaparecidas devido às chuvas torrenciais que se abateram desde terça-feira no centro e norte da Coreia do Sul, informou hoje a agência de gestão de desastres sul-coreana.
As chuvas, as mais intensas na Coreia do Sul no último século, de acordo com a agência noticiosa sul-coreana Yonhap, também deixaram 9440 pessoas sem casa em Seul e na província de Gyeonggi. Em Paju e zonas próximas foram retiradas 2036 pessoas devido ao perigo de inundações e aluimentos de terra.
A administração meteorológica da Coreia (KMA) previu mais 250 milímetros de chuva entre hoje e sexta-feira em Seul, onde entre terça e quarta-feira a precipitação foi superior a 400 milímetros. Os valores acumulados da chuva registada esta semana em Seul poderá superar os 700 milímetros, o que representa metade da precipitação média anual na capital sul-coreana.
In DN
Coreia do Sul: Pelo menos 53 mortos e 14 desaparecidos
por Lusa
Hoje
Pelo menos 53 pessoas morreram e 14 estão desaparecidas devido às chuvas torrenciais que se abateram desde terça-feira no centro e norte da Coreia do Sul, informou hoje a agência de gestão de desastres sul-coreana.
As chuvas, as mais intensas na Coreia do Sul no último século, de acordo com a agência noticiosa sul-coreana Yonhap, também deixaram 9440 pessoas sem casa em Seul e na província de Gyeonggi. Em Paju e zonas próximas foram retiradas 2036 pessoas devido ao perigo de inundações e aluimentos de terra.
A administração meteorológica da Coreia (KMA) previu mais 250 milímetros de chuva entre hoje e sexta-feira em Seul, onde entre terça e quarta-feira a precipitação foi superior a 400 milímetros. Os valores acumulados da chuva registada esta semana em Seul poderá superar os 700 milímetros, o que representa metade da precipitação média anual na capital sul-coreana.
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