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G20: Confrontos entre manifestantes e polícia recuam em Toronto, mas tensão mantém-se
por Kllüx Sáb Jun 26, 2010 9:35 pm
G20: Confrontos entre manifestantes e polícia recuam em Toronto, mas tensão mantém-se
Os confrontos entre manifestantes e polícia abrandaram ao cair da noite de sábado em Toronto, onde se inciava a cimeira do G20, mas a tensão mantém-se.
O que se esperava que fosse uma gigantesca manifestação pacífica, com perto de uma dezena de milhar de pessoas a protestar contra a realização da cimeira do G20, acabou por virar em violência, com agressões e vandalismo em lojas, incêndio de carros, incluindo da polícia, e levando ao rápido acionamento da polícia de intervenção.
Com o objectivo de impedir o acesso à zona do centro de congressos na baixa de Toronto onde no domingo se realizam os trabalhos da cimeira do G20, a polícia barrou artérias, incluindo a Avenida da Universidade, onde se localiza o edifício em que está instalado o Consulado-Geral de Portugal.
Algumas franjas de manifestantes, com elementos vestidos de negro e encapuçados, começaram a destruir o encontravam à sua passagem, quer lojas, quer viaturas, arremessando-lhes pedras, pintando “graffitis” e lançando-lhes fogo.
As forças policiais, já de prevenção, não tardaram a intervir com o envio de milhares de agentes para dispersar a multidão de manifestantes enfurecidos, recorrendo à bastonada e a gás lacrimogéneo, fazendo questão de exibir outros equipamentos a utilizar em caso de necessidade como armas de balas de borracha e canhões sonoros.
Foi este o cenário que acolheu em Toronto ao final da tarde de sábado a chegada das delegações dos vinte países participantes na cimeira do G20, aberta esta noite com um jantar oferecido pelo chefe de Governo canadiano, Stephen Harper.
Em declarações a repórteres do canal público televisivo CBC – Canadian Broadcasting Corporation, o ministro federal da Segurança Pública atribuíu os confrontos a “elementos radicais”.
Os líderes dos oito países mais ricos do mundo que se encontravam desde sexta-feira para a reunião do G8, em Hunstville, a 180 quilómetros a norte de Toronto, viajaram para a cidade de Toronto, para se juntaram aos restantes representantes do G20 para a cimeira.
O presidente do Brasil, um dos países membros do G20, é o grande ausente da cimeira, em que se fará substituir pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega.
O chamado Grupo dos G20 integra o Canadá, Estados Unidos, Reino Unido, França, Itália, Japão, Alemanha, Rússia e as economias em desenvolvimento da Argentina, Austrália, Brasil, China, Índia, Indonésia, México, Arábia Saudita, África do Sul, Coreia do sul e Turquia.
A União Europeia é o 20.º membro do G20 e fez-se representar nestas duas cimeiras em solo canadiano pelo presidente da Comissão Europeia, o português José Manuel Durão Barroso.
Os confrontos entre manifestantes e polícia abrandaram ao cair da noite de sábado em Toronto, onde se inciava a cimeira do G20, mas a tensão mantém-se.
O que se esperava que fosse uma gigantesca manifestação pacífica, com perto de uma dezena de milhar de pessoas a protestar contra a realização da cimeira do G20, acabou por virar em violência, com agressões e vandalismo em lojas, incêndio de carros, incluindo da polícia, e levando ao rápido acionamento da polícia de intervenção.
Com o objectivo de impedir o acesso à zona do centro de congressos na baixa de Toronto onde no domingo se realizam os trabalhos da cimeira do G20, a polícia barrou artérias, incluindo a Avenida da Universidade, onde se localiza o edifício em que está instalado o Consulado-Geral de Portugal.
Algumas franjas de manifestantes, com elementos vestidos de negro e encapuçados, começaram a destruir o encontravam à sua passagem, quer lojas, quer viaturas, arremessando-lhes pedras, pintando “graffitis” e lançando-lhes fogo.
As forças policiais, já de prevenção, não tardaram a intervir com o envio de milhares de agentes para dispersar a multidão de manifestantes enfurecidos, recorrendo à bastonada e a gás lacrimogéneo, fazendo questão de exibir outros equipamentos a utilizar em caso de necessidade como armas de balas de borracha e canhões sonoros.
Foi este o cenário que acolheu em Toronto ao final da tarde de sábado a chegada das delegações dos vinte países participantes na cimeira do G20, aberta esta noite com um jantar oferecido pelo chefe de Governo canadiano, Stephen Harper.
Em declarações a repórteres do canal público televisivo CBC – Canadian Broadcasting Corporation, o ministro federal da Segurança Pública atribuíu os confrontos a “elementos radicais”.
Os líderes dos oito países mais ricos do mundo que se encontravam desde sexta-feira para a reunião do G8, em Hunstville, a 180 quilómetros a norte de Toronto, viajaram para a cidade de Toronto, para se juntaram aos restantes representantes do G20 para a cimeira.
O presidente do Brasil, um dos países membros do G20, é o grande ausente da cimeira, em que se fará substituir pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega.
O chamado Grupo dos G20 integra o Canadá, Estados Unidos, Reino Unido, França, Itália, Japão, Alemanha, Rússia e as economias em desenvolvimento da Argentina, Austrália, Brasil, China, Índia, Indonésia, México, Arábia Saudita, África do Sul, Coreia do sul e Turquia.
A União Europeia é o 20.º membro do G20 e fez-se representar nestas duas cimeiras em solo canadiano pelo presidente da Comissão Europeia, o português José Manuel Durão Barroso.
Kllüx- Pontos : 11225
Re: G20: Confrontos entre manifestantes e polícia recuam em Toronto, mas tensão mantém-se
por Kllüx Sáb Jun 26, 2010 9:40 pm
Kllüx- Pontos : 11225
Re: G20: Confrontos entre manifestantes e polícia recuam em Toronto, mas tensão mantém-se
por Kllüx Dom Jun 27, 2010 6:11 am
JÁ CHOVE........
Tensions rise between protesters and police outside the G-20 meeting in Toronto.
Kllüx- Pontos : 11225
Re: G20: Confrontos entre manifestantes e polícia recuam em Toronto, mas tensão mantém-se
por Kllüx Dom Jun 27, 2010 6:18 am
O grupo dos 20 países mais ricos e países emergentes do mundo deverá hoje chegar a acordo sobre a redução dos défices públicos, na sequência da proposta efetuada pelo Canadá.
Em vésperas da cimeira, o primeiro ministro canadiano, Stephen Harper, anunciou que iria propor aos restantes parceiros do G20 o objetivo de cortarem a metade os seus défices até 2013.
Esta medida visa fortalecer as contas públicas de cada país e evitar as fragilidades verificadas nos últimos tempos em países europeus como a Grécia, que se repercutiram em todo o mundo.
O gabinete de Stephen Harper admitiu, contudo, alguma flexibilidade na quantificação daquelas metas.
Sábado à noite, no arranque da cimeira, num jantar oficial oferecido por Harper, era já patente a abertura de vários países para a redução dos défices, o que, a concretizar-se no seio do G20, será um esforço coletivo no sentido de ajudar a consolidar a recuperação da economia global.
Aos países poderá ser deixado algum espaço de manobra para a execução das suas políticas.
Deste G20 poderão igualmente sair decisões sobre uma maior regulamentação bancária.
Presente nas cimeiras do G8 e do G20, o presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso, indicou no sábado, que mercê de negociações nos bastidores, existia já um acordo de princípio sobre a necessidade de avançar para uma redução do défice e a estabilização da dívida dos países.
A cimeira do G20 em Toronto está sob medidas de segurança máxima, na sequência dos violentos protestos contra a cimeira ocorridos no sábado à tarde e à noite nas ruas da cidade.
Com milhares de pessoas nas ruas centrais, algumas franjas dos manifestantes começaram a partir montras de lojas e incendiaram carros, deixando um rasto de destruição e de fumo negro.
As autoridades barraram artérias, ordenaram a suspensão da circulação na rede de metropolitano e comércios fecharam.
Seguiu-se uma campanha campal, com a polícia de intervenção a avançar sobre os manifestantes e fazer centena e meia de detenções.
Numa reação aos acontecimentos, o presidente da Câmara de Toronto, David Miller, atribuiu a violência a provocadores e a pequenos grupos de criminosos.
O Grupo dos 20 integra o Canadá, Estados Unidos, Reino Unido, França, Itália, Japão, Alemanha, Rússia e as economias em desenvolvimento da Argentina, Austrália, Brasil, China, Índia, Indonésia, México, Arábia Saudita, África do sul, Coreia do sul e Turquia e a União Europeia.
Em vésperas da cimeira, o primeiro ministro canadiano, Stephen Harper, anunciou que iria propor aos restantes parceiros do G20 o objetivo de cortarem a metade os seus défices até 2013.
Esta medida visa fortalecer as contas públicas de cada país e evitar as fragilidades verificadas nos últimos tempos em países europeus como a Grécia, que se repercutiram em todo o mundo.
O gabinete de Stephen Harper admitiu, contudo, alguma flexibilidade na quantificação daquelas metas.
Sábado à noite, no arranque da cimeira, num jantar oficial oferecido por Harper, era já patente a abertura de vários países para a redução dos défices, o que, a concretizar-se no seio do G20, será um esforço coletivo no sentido de ajudar a consolidar a recuperação da economia global.
Aos países poderá ser deixado algum espaço de manobra para a execução das suas políticas.
Deste G20 poderão igualmente sair decisões sobre uma maior regulamentação bancária.
Presente nas cimeiras do G8 e do G20, o presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso, indicou no sábado, que mercê de negociações nos bastidores, existia já um acordo de princípio sobre a necessidade de avançar para uma redução do défice e a estabilização da dívida dos países.
A cimeira do G20 em Toronto está sob medidas de segurança máxima, na sequência dos violentos protestos contra a cimeira ocorridos no sábado à tarde e à noite nas ruas da cidade.
Com milhares de pessoas nas ruas centrais, algumas franjas dos manifestantes começaram a partir montras de lojas e incendiaram carros, deixando um rasto de destruição e de fumo negro.
As autoridades barraram artérias, ordenaram a suspensão da circulação na rede de metropolitano e comércios fecharam.
Seguiu-se uma campanha campal, com a polícia de intervenção a avançar sobre os manifestantes e fazer centena e meia de detenções.
Numa reação aos acontecimentos, o presidente da Câmara de Toronto, David Miller, atribuiu a violência a provocadores e a pequenos grupos de criminosos.
O Grupo dos 20 integra o Canadá, Estados Unidos, Reino Unido, França, Itália, Japão, Alemanha, Rússia e as economias em desenvolvimento da Argentina, Austrália, Brasil, China, Índia, Indonésia, México, Arábia Saudita, África do sul, Coreia do sul e Turquia e a União Europeia.
Kllüx- Pontos : 11225
Re: G20: Confrontos entre manifestantes e polícia recuam em Toronto, mas tensão mantém-se
por Kllüx Dom Jun 27, 2010 6:20 am
O secretário de Estado do Vaticano, cardeal Tarcisio Bertone, afirmou hoje que os resultados da cimeira do G8, que terminou sábado no Canada, ficaram abaixo das expetativas, esperando que a cimeira do G20 faça melhor.
“O G8 não tem produzido os resultados desejados, esperamos agora que o G20 possa fazer mais", disse o número dois do Vaticano, citado pela agência de notícias Ansa, referindo-se aos problemas económicos do mundo contemporâneo.
Falando durante a homilia numa igreja perto da cidade italiana de Génova, Tarcisio Bertone lembrou as "dificuldades das classes socialmente desfavorecidas (…) os problemas dos jovens que não recebem uma recompensa justa (…) e as pessoas que perdem os seus empregos”.
O braço direito do Papa Bento XVI também abordou à crise económica e financeira mundial, apelando aos líderes mundiais a tomarem "decisões sérias a favor dos indivíduos, famílias e trabalho".
O primeiro dia da reunião das 20 maiores economias do mundo – que juntas representam 85 por cento da economia mundial e cerca de dois terços da população - começou no sábado no Canadá com a realização de vários encontros bilaterais.
Criado em 1999, o G20 integra os sete países mais industrializados do mundo (Estados Unidos, Reino Unido, Canadá, França, Itália, Japão, Alemanha), as economias emergentes (Argentina, Austrália, Brasil, China, Índia, Indonésia, México, Rússia, Arábia Saudita, África do Sul, Coreia do Sul, Turquia) e a União Europeia.
“O G8 não tem produzido os resultados desejados, esperamos agora que o G20 possa fazer mais", disse o número dois do Vaticano, citado pela agência de notícias Ansa, referindo-se aos problemas económicos do mundo contemporâneo.
Falando durante a homilia numa igreja perto da cidade italiana de Génova, Tarcisio Bertone lembrou as "dificuldades das classes socialmente desfavorecidas (…) os problemas dos jovens que não recebem uma recompensa justa (…) e as pessoas que perdem os seus empregos”.
O braço direito do Papa Bento XVI também abordou à crise económica e financeira mundial, apelando aos líderes mundiais a tomarem "decisões sérias a favor dos indivíduos, famílias e trabalho".
O primeiro dia da reunião das 20 maiores economias do mundo – que juntas representam 85 por cento da economia mundial e cerca de dois terços da população - começou no sábado no Canadá com a realização de vários encontros bilaterais.
Criado em 1999, o G20 integra os sete países mais industrializados do mundo (Estados Unidos, Reino Unido, Canadá, França, Itália, Japão, Alemanha), as economias emergentes (Argentina, Austrália, Brasil, China, Índia, Indonésia, México, Rússia, Arábia Saudita, África do Sul, Coreia do Sul, Turquia) e a União Europeia.
Kllüx- Pontos : 11225
Re: G20: Confrontos entre manifestantes e polícia recuam em Toronto, mas tensão mantém-se
por Kllüx Seg Jun 28, 2010 7:59 pm
O presidente da Câmara de Toronto, David Miller, exigiu quinta feira que Otava pague a fatura dos arranjos na cidade, face à destruição efetuada pelos manifestantes anti-G20 durante o fim de semana.
No dia seguinte ao fim da cimeira que na cidade reuniu os lideres dos 20 países mais poderosos do globo estavam em curso os trabalhos de limpeza e o comércio e outros serviços retomavam a normalidade.
Perante a situação de violência registada sábado e domingo na cidade, protagonizada por milhares de manifestantes contra as reuniões do G8 e do G20, David Miller deu quinta-feira uma conferência de imprensa, na qual defendeu que o Governo federal deve indemnizar todos os prejuízos.
Miller criticou a decisão do Governo canadiano de escolher um centro de congressos em plena baixa de Toronto para o local da cimeira do G20, rejeitando a sugestão da Câmara para o Exhibition Place, zona de exposições a oeste da cidade.
Segundo o edil, este último local resguardaria mais a baixa de distúrbios e permitiria maior controlo policial dos manifestantes.
Nos últimos dois dias, a polícia totalizou 900 detenções, das quais muitas sob investigação criminal, adiantou o mesmo responsável.
No dia seguinte ao fim da cimeira que na cidade reuniu os lideres dos 20 países mais poderosos do globo estavam em curso os trabalhos de limpeza e o comércio e outros serviços retomavam a normalidade.
Perante a situação de violência registada sábado e domingo na cidade, protagonizada por milhares de manifestantes contra as reuniões do G8 e do G20, David Miller deu quinta-feira uma conferência de imprensa, na qual defendeu que o Governo federal deve indemnizar todos os prejuízos.
Miller criticou a decisão do Governo canadiano de escolher um centro de congressos em plena baixa de Toronto para o local da cimeira do G20, rejeitando a sugestão da Câmara para o Exhibition Place, zona de exposições a oeste da cidade.
Segundo o edil, este último local resguardaria mais a baixa de distúrbios e permitiria maior controlo policial dos manifestantes.
Nos últimos dois dias, a polícia totalizou 900 detenções, das quais muitas sob investigação criminal, adiantou o mesmo responsável.
Kllüx- Pontos : 11225
Re: G20: Confrontos entre manifestantes e polícia recuam em Toronto, mas tensão mantém-se
por Kllüx Qui Jul 01, 2010 11:05 am
Kllüx- Pontos : 11225
Re: G20: Confrontos entre manifestantes e polícia recuam em Toronto, mas tensão mantém-se
por Kllüx Qui Jul 01, 2010 11:09 am
Fotografo metido na boka dos lobos......
Kllüx- Pontos : 11225
Re: G20: Confrontos entre manifestantes e polícia recuam em Toronto, mas tensão mantém-se
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