Mirandês
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Mirandês
«Proua» em falar a «lhéngua»
A interioridade promoveu a manutenção da Língua Mirandesa
A interioridade promoveu a manutenção da Língua Mirandesa, reconhecida apenas há onze anos como segunda língua oficial de Portugal. Hoje, são cada vez mais os interessados em aprender o falar de um povo orgulhoso da sua cultura.
Ameaçada de extinção, a Língua Mirandesa conseguiu permanecer num território de 500 quilómetros quadrados, marcado pela despovoação, à conta da interioridade. A especificidade de ser uma Língua minoritária que nunca esteve associada a movimentos independentistas, como acontece em outros países, levou a que, há onze anos atrás, todos os deputados com assento na Assembleia da República votassem favoravelmente a sua oficialização, deixando, assim, de ser designada como dialecto.
De tradição oral, foi longa e intensa a luta para conseguir chegar a uma Convenção Ortográfica que permitisse a tradução de livros para mirandês, a escrita em mirandês e o próprio ensino. Hoje, depois de tantos anos, são cada vez mais os interessados em aprender o falar de um povo orgulhoso da sua cultura. A par com os mirandeses que têm cada vez mais “proua” na “lhéngua”, chegam agora portugueses de todos os pontos do país interessados em aprender aquela que é a segunda língua oficial de Portugal.
Foi isso que aconteceu, na semana passada, com a promoção do Curso Intensivo de Mirandês, promovido pela Associação Recreativa da Juventude de Mirandesa, de 21 a 24 de Julho. Oriundos de todo o país e do concelho aderiram à iniciativa para assim aprenderem a especificidade de uma cultura muito própria da região transmontana. Foi o caso de Maria Martins ou de Manuel Jacoto, ambos do concelho, que quiseram participar para aprender mais, embora admitissem saber “um cachico”.
Já Domingas Loureiro, de Ílhavo, veio com um grupo de amigas, à procura de aprender mais sobre a própria cultura portuguesa e Ana Sofia David partiu de Lisboa, onde trabalha, para assim colmatar o que considera uma “lacuna” na sua formação de docente. “Tinha muita curiosidade em saber como seria a língua, também sentia essa lacuna na minha formação. Acho que a língua deveria ser mais divulgada a nível nacional visto que é a segunda língua oficial”, comentou.
Domingos Raposo abriu o curso com a oficina de escrita e oralidade, embora advertindo que, numa só manhã, seria muito difícil ensinar a Língua. Ainda assim, deu para aprender o suficiente para não comparar o Mirandês ao Espanhol, como continua a suceder.
As origens da Língua Mirandesa
Com um tronco linguístico comum – o Latim -, a Língua Mirandesa distingue-se do Português por provir do Asturo-leonês, enquanto que a língua mãe provém do Galaico.
A influência do antigo reinado asturo-leonês fez com que, aquando da independência de Portugal, Miranda do Douro continuasse isolada, recebendo mais influências dos caminheiros de Santiago, dos pastores dos lados de Leão, dos contrabandistas ou dos ceifeiros. A evolução histórica e política do país manteve o isolamento do concelho o que, por seu lado, ajudou a manter a Lhéngua nas Terras de Miranda, como apontou Domingos Raposo.
“O Mirandês salvou-se porque estivemos isolados, devido à interioridade desta zona”, contou perante uma plateia de alunos estupefactos.
No entanto, foram várias as tentativas de extinção da Língua. No século XVI, com a ascensão de Miranda do Douro a cidade foram muitos os letrados que se radicaram ali e que tentaram combater o mirandês.
Anos mais tarde, já no século XIX, a língua foi dada a conhecer ao mundo por José Leite Vasconcelos, um português que, no ensino superior, teve como amigo e companheiro Branco Castro, natural de Duas Igrejas.
Curioso com as histórias que o amigo contava, quis ir conhecer “in loco” a realidade. José Leite Vasconcelos foi o primeiro a escrever em mirandês, baseado apenas na fonética e na pronúncia de Duas Igrejas. Foi ele que deu a conhecer ao mundo a existência de uma segunda língua em Portugal, escrevendo a obra “Dialecto Mirandês”, uma investigação premiada a nível europeu.
Mais tarde, já nos anos 50 (século XX), com a construção das barragens do Douro e a vinda de milhares de trabalhadores, o Mirandês adquiriu um sentido “pejorativo”. “Voltou-se a dizer que os mirandeses falavam mal e a língua deixou praticamente de ser falada, as pessoas tinham vergonha”, contou Domingos Raposo.
Levar a Língua Mirandesa às escolas
Ainda assim, muitos mirandeses, orgulhosos da sua cultura materna, lutaram pela dignificação e reconhecimento da Língua que aprenderam de berço. Júlio Meirinhos, era então presidente da câmara quando, nos ano 80, lançou o desafio a Domingos Raposo de apresentar ao Ministério da Educação argumentos válidos para que a disciplina constasse dos currículos escolares do concelho, como disciplina opcional.
“Na altura achei utópico”, confessou Domingos Raposo, pois nunca imaginou que o Ministério da Educação abrisse uma excepção. A surpresa foi a resposta positiva e, a partir de 1986/87, o Mirandês passou a ser uma disciplina opcional dos conteúdos programáticos leccionados no concelho.
Anos mais tarde, num Seminário Linguística organizado em Miranda, concluiu-se que era necessário estabelecer uma Convenção Ortográfica, eliminando as regras mais complicadas e reduzindo a variação gráfica existente, própria de uma língua que sempre foi oral. Na Convenção estabeleceu-se ainda as variantes da Língua: o Mirandês raiano; central e sendinês.
Hoje, passados 24 anos de ensino, o balanço é muito positivo. “Avançamos muita semente e muita dela germinou, tanto mais que conseguimos fazer uma convenção ortográfica e conseguimos que se deixassem de lado inibições que tinham ao dizer que a língua não tinha importância”, reconheceu.
No universo de alunos que frequentam o Agrupamento de Escolas de Miranda do Douro, 50 por cento frequenta a disciplina, mostrando orgulho e apego às raízes. São motivos que fazem Domingos Raposo acreditar que toda a luta de um povo valeu a pena. “Não encontro que a língua esteja moribunda. A juventude mirandesa tem “proua” em divulgar e tentar falar a língua e isso está patente com a promoção deste curso”.
Já neste fim-de-semana é promovido mais um Curso de Mirandês, desta vez, no âmbito do Festival Intercéltico de Sendim.
Carla A. Gonçalves/SAPO Notícias, 2010-08-01
A interioridade promoveu a manutenção da Língua Mirandesa
A interioridade promoveu a manutenção da Língua Mirandesa, reconhecida apenas há onze anos como segunda língua oficial de Portugal. Hoje, são cada vez mais os interessados em aprender o falar de um povo orgulhoso da sua cultura.
Ameaçada de extinção, a Língua Mirandesa conseguiu permanecer num território de 500 quilómetros quadrados, marcado pela despovoação, à conta da interioridade. A especificidade de ser uma Língua minoritária que nunca esteve associada a movimentos independentistas, como acontece em outros países, levou a que, há onze anos atrás, todos os deputados com assento na Assembleia da República votassem favoravelmente a sua oficialização, deixando, assim, de ser designada como dialecto.
De tradição oral, foi longa e intensa a luta para conseguir chegar a uma Convenção Ortográfica que permitisse a tradução de livros para mirandês, a escrita em mirandês e o próprio ensino. Hoje, depois de tantos anos, são cada vez mais os interessados em aprender o falar de um povo orgulhoso da sua cultura. A par com os mirandeses que têm cada vez mais “proua” na “lhéngua”, chegam agora portugueses de todos os pontos do país interessados em aprender aquela que é a segunda língua oficial de Portugal.
Foi isso que aconteceu, na semana passada, com a promoção do Curso Intensivo de Mirandês, promovido pela Associação Recreativa da Juventude de Mirandesa, de 21 a 24 de Julho. Oriundos de todo o país e do concelho aderiram à iniciativa para assim aprenderem a especificidade de uma cultura muito própria da região transmontana. Foi o caso de Maria Martins ou de Manuel Jacoto, ambos do concelho, que quiseram participar para aprender mais, embora admitissem saber “um cachico”.
Já Domingas Loureiro, de Ílhavo, veio com um grupo de amigas, à procura de aprender mais sobre a própria cultura portuguesa e Ana Sofia David partiu de Lisboa, onde trabalha, para assim colmatar o que considera uma “lacuna” na sua formação de docente. “Tinha muita curiosidade em saber como seria a língua, também sentia essa lacuna na minha formação. Acho que a língua deveria ser mais divulgada a nível nacional visto que é a segunda língua oficial”, comentou.
Domingos Raposo abriu o curso com a oficina de escrita e oralidade, embora advertindo que, numa só manhã, seria muito difícil ensinar a Língua. Ainda assim, deu para aprender o suficiente para não comparar o Mirandês ao Espanhol, como continua a suceder.
As origens da Língua Mirandesa
Com um tronco linguístico comum – o Latim -, a Língua Mirandesa distingue-se do Português por provir do Asturo-leonês, enquanto que a língua mãe provém do Galaico.
A influência do antigo reinado asturo-leonês fez com que, aquando da independência de Portugal, Miranda do Douro continuasse isolada, recebendo mais influências dos caminheiros de Santiago, dos pastores dos lados de Leão, dos contrabandistas ou dos ceifeiros. A evolução histórica e política do país manteve o isolamento do concelho o que, por seu lado, ajudou a manter a Lhéngua nas Terras de Miranda, como apontou Domingos Raposo.
“O Mirandês salvou-se porque estivemos isolados, devido à interioridade desta zona”, contou perante uma plateia de alunos estupefactos.
No entanto, foram várias as tentativas de extinção da Língua. No século XVI, com a ascensão de Miranda do Douro a cidade foram muitos os letrados que se radicaram ali e que tentaram combater o mirandês.
Anos mais tarde, já no século XIX, a língua foi dada a conhecer ao mundo por José Leite Vasconcelos, um português que, no ensino superior, teve como amigo e companheiro Branco Castro, natural de Duas Igrejas.
Curioso com as histórias que o amigo contava, quis ir conhecer “in loco” a realidade. José Leite Vasconcelos foi o primeiro a escrever em mirandês, baseado apenas na fonética e na pronúncia de Duas Igrejas. Foi ele que deu a conhecer ao mundo a existência de uma segunda língua em Portugal, escrevendo a obra “Dialecto Mirandês”, uma investigação premiada a nível europeu.
Mais tarde, já nos anos 50 (século XX), com a construção das barragens do Douro e a vinda de milhares de trabalhadores, o Mirandês adquiriu um sentido “pejorativo”. “Voltou-se a dizer que os mirandeses falavam mal e a língua deixou praticamente de ser falada, as pessoas tinham vergonha”, contou Domingos Raposo.
Levar a Língua Mirandesa às escolas
Ainda assim, muitos mirandeses, orgulhosos da sua cultura materna, lutaram pela dignificação e reconhecimento da Língua que aprenderam de berço. Júlio Meirinhos, era então presidente da câmara quando, nos ano 80, lançou o desafio a Domingos Raposo de apresentar ao Ministério da Educação argumentos válidos para que a disciplina constasse dos currículos escolares do concelho, como disciplina opcional.
“Na altura achei utópico”, confessou Domingos Raposo, pois nunca imaginou que o Ministério da Educação abrisse uma excepção. A surpresa foi a resposta positiva e, a partir de 1986/87, o Mirandês passou a ser uma disciplina opcional dos conteúdos programáticos leccionados no concelho.
Anos mais tarde, num Seminário Linguística organizado em Miranda, concluiu-se que era necessário estabelecer uma Convenção Ortográfica, eliminando as regras mais complicadas e reduzindo a variação gráfica existente, própria de uma língua que sempre foi oral. Na Convenção estabeleceu-se ainda as variantes da Língua: o Mirandês raiano; central e sendinês.
Hoje, passados 24 anos de ensino, o balanço é muito positivo. “Avançamos muita semente e muita dela germinou, tanto mais que conseguimos fazer uma convenção ortográfica e conseguimos que se deixassem de lado inibições que tinham ao dizer que a língua não tinha importância”, reconheceu.
No universo de alunos que frequentam o Agrupamento de Escolas de Miranda do Douro, 50 por cento frequenta a disciplina, mostrando orgulho e apego às raízes. São motivos que fazem Domingos Raposo acreditar que toda a luta de um povo valeu a pena. “Não encontro que a língua esteja moribunda. A juventude mirandesa tem “proua” em divulgar e tentar falar a língua e isso está patente com a promoção deste curso”.
Já neste fim-de-semana é promovido mais um Curso de Mirandês, desta vez, no âmbito do Festival Intercéltico de Sendim.
Carla A. Gonçalves/SAPO Notícias, 2010-08-01
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Amigos?Longe! Inimigos? O mais perto possível!
Joao Ruiz- Pontos : 32035
Amadeu Ferreira apersenta-se
É para já!
Amadeu Ferreira apersenta-se
Naci an Sendin (29 de Júlio de 1950) i stou a bibir an Lisboua zde 1981. Pul meio passei por Vinhais i Bergáncia, adonde studei ne l Seminário até 1972; marquei passo an Mafra (L Calhau) i an Lisboua (1973-1975), donde fiç la tropa; bolbi a Sendin an 1975-76, adonde screbi i representei (cun ua malta baliente) l purmeiro triato que screbi an mirandés anquanto trabalhaba na custruçon cebil, ne l campo i na Adega Cooperativa Ribadouro; stube meianho an Lamego (1977), outro meio na Régua (1977) i dous anhos an Vila Real (1978-81), adonde coinci la tie cun quien stou casado, indo ne ls anterbalos al Porto para studar filozofie na Faculdade de Lhetras (d'adonde passei pa la Faculdades de Lhetras de l'Ounibersidade de Lisboua). Até 1982 melitei nun partido político (UDP), chegando a sentar-me por un cachico na Assembleia de la República (onde mal apenas cheguei a abrir la boca). Apuis desso, bendi publicidade, fui porsor de música, i tirei la lhicenciatura na Faculdade de Dreito de Lisboa, an 1990, adonde passei a dar scuola zde esse anho. D'anton para acá fiç l mestrado (1994), publiquei mais dua dúzia de lhibros i artigos de dreito, bou purparando l doutoramiento, trabalho na CMVM (Comissão do Mercado de Valores Mobiliários), adonde fago parte de cunseilho diratibo, stando agora cumo porsor ousseliar cumbidado na Faculdade de Dreito de l'Ounibersidade Nuoba de Lisboua.
Nun ye nobidade que, al apersentar-me neste sítio, tenga de falar de la mie relaçon cul mirandés. Pus, essa fui la lhéngua que purmeiro daprendi i falei. L pertués tamien l daprendi lhougo de pequeinho, mas antes d'ir a la scuola quaije que nun se me lhembra de tener percison del, rezon porque solo alhá pa ls 15 anhos ye que fui capaç de drobar bien la lhéngua para falar grabe i nun fazéren tanta caçuada de mi. Cumo digo nun poema, l mirandés naciu-me i l pertués fui ua cunquista.
Deç pequeinho siempre tube la manha de screbir, subretodo bersos. Mas an mirandés solo ampecei a screbir de modo mais rigular zde 1999, cousas que stan quaije que todas por publicar. Até ende, screbi uas cousicas por 1967-68, por anfluença de l lhibro "Nuossa Alma i Nuossa Tierra" que l P.e António M. Mourinho m'oufereciu, screbi l triato de que yá falei arriba (i que há-de star, junto i anteiro, ne ls arquibos de la RTP) i zde 1982 scribo bersos para miu armano Carlos stribar las cantigas que faç i que ténen sido cantadas pul grupo Arzinales (astanho debe de salir l purmeiro disco deilhes).
Nun sei se fui d'andar ne l seminário, se de la política, se esso yá ben de mi, solo sou capaç de m'agarrar cun gana a las cousas-causas de que gusto i an que acradito. Ye assi que stou an relaçon al mirandés. Fago por poner an prática la seguinte eideia que a mi mesmo m'ampus: nun deixar passar un die sin FAZER algo pula lhéngua mirandesa.
Algues cousas que çtaco, tenendo solo an cuonta la mie atebidade pula lhéngua mirandesa, deixando muita menuda arramada pula selombra [i porque eiqui teneran pouco antresse, nada refiro quanto a la mie atebidade profissional prencipal, a la mie atebiadde cumo porsor (d'eiducaçon musical, de filosofie, de lhatin i, por fin, de dreito), a l'atebidade d'ambestigaçon i eiditorial cumo jurista, a l'atebidade política, de jornalista, atebidades lhigadas al triato, i outras]:
a) Partecipei na purparaçon i çcuçon de la purmeira adenda a la Cumbençon Ourtográfica. Nada ye purfeito, mas acho que se cunseguiu un modo de melhor aquemodar todas las bariadades de l mirandés na mesma scrita. Hoije stou cumbencido que la purmeira adenda a la Cumbençon, longe de resolber solo un porblema de l sendinés, resolbiu un porblema de l mirandés an general. Hoije sinto proua an me tener ampenhado nesta 1ª Adenda i assi, tener cuntribuído pa l'ounidade de l mirandés i de ls mirandeses. De l mesmo modo cuntino ampenhado na çcuçon de nuobas Adendas.
b) L ansino de l mirandés ye mui amportante i debe de ser lhebado mui a sério. Quanto a esso inda mal ampecemos. Ua lhéngua ten que se falar, mas solo se fala se fur ansinada. I l ansino inda ye mais amportante quando muitos pais yá nun ansínan l mirandés als filhos. Por esso, ten que ser la quemunidade i las anstituçones a ajudar a mantener la lhéngua biba. An casa falo mirandés culs mius filhos (la mie tie queixa-se, a las bezes, de que faç parte de la minories lhenguísticas oupremidas, mas tamien eilha ye ua apuiante de l mirandés, anque nun seia mirandesa) i cun toda la mie família. Quanto al ansino tengo zambolbido las einiciatibas al miu alcance para ansinar l mirandés i para apuiar l sou ansino. Nesse sentido, dei i cuntino a dar to l apoio al porsor Carlos Ferreira para ansinar l mirandés nas scuolas de Sendin, cun el tenendo eilaborado ls porgramas pa l 1º Ciclo de l Ansino Básico, pa l 2º Ciclo de l Ansino Básico i pa ls 7º i 8º anhos de l 3º Ciclo de l Ansino Básico. An Outubre de 2000 dei un cursico eilementar de scrita de l mirandés an Sendin, adonde partecipórun al redor de 50 pessonas. Ne l berano de 2001 partecipei, cumo porsor, ne l curso de Berano dado pula UTAD an Miranda. An Márcio de 2002 ouganizei, cula Associaçon de Lhéngua Mirandesa, i sou l porsor de l 1ª Curso Eilementar de Mirandés, an Lisboua (l curso bai de Márcio a Júnio de 2002, ten 24 alunos anscritos i a cada aula bou-le dando las fuolhas de l manual que bou fazendo).
c) Zambolber la lhiteratura an lhéngua mirandesa ye tamien mui amportante. Fui por esso que m'apus a screbir an mirandés, tanto an termos lhiterários cumo noutro tipo de scrita. Para publicar obras an mirandés, acertei cula eiditora "Campo das Letras" la publicaçon dua coleçon de obras an mirandés. Nessa coleçon eiditei dous lhibricos, cul pseudónimo de Fracisco Niebro: Cebadeiros (poesie, 2000) i Las Cuntas de Tiu Jouquin (cuontas, 2001). Inda an 2000 ye publicado ne l sítio Sendim em Linha www.bragancanet.pt/sendim/ l manifesto Çtino para ua Léngua Moribunda (testo de 1999). An 2001 publiquei inda dues cuontas: "Amanhai-bos cumo podirdes", na rebista Selecções de BD, nº 31 (2ª série), de Maio de 2001, i "La Biaige", na rebista Mealibra, n.º 8 (série 3), de Júnio de 2001. Publiquei tamien 4 poemas, cun traduçon an pertués, na rebista Comentário, n.º 3, de Júnio de 2001, de l'Ounibersidade Nuoba de Lisboua. An Dezembre de 2001 ye publicado l poema L Ancanto de las Arribas de l Douro (testo de 1999), eilustrado cun ougarielhas de Manuel Ferreira i eiditado pul Parque Natural do Douro Internacional. An 2002 la rebista belga MicRomania (Márcio), publica l poema 'Deixa-te quedar', cun traduçon francesa de Carlos Ferreira i António Bárbolo Alves. Yá an 1975 screbi la pieça de triato Oubreiros i Camponeses, repersentada an Sendin i an Zenízio i que, ne l mesmo anho, passou dues bezes na RTP. Agora stá a ser anseiada puls alunos de la scuola EB23 de Sendin la pieça de triato Garabatos i Rodadeiras, scrita inda an Dezembre de 2001.
d) Cuido que ye amportante poner an mirandés testos oureginalmente scritos noutras lhénguas, yá cun cientos d'anhos de prática lhiterária, i obras de referéncia. Essa ye tamien ua forma de zambolber la lhéngua mirandesa scrita i d'amostrar que stá an cundiçones de dezir todo l que se diga noutras lhénguas. Cun essa antençon, para Setembre dastanho stá porgramada la publicaçon, pula eiditora Campo das Letras, dua Antologie de Poesie Pertuesa, traduzida an mirandés; an 2001 traduzi (cun Domingos Raposo, Carlos Ferreira i António Santos) Asterix l Goulés, de Goscigny i Uderzo, obra que yá debie de tener sido publicada pula eiditora Meribérica, mas que quedou parada por rezones que solo ténen a ber cula eiditora. Tengo an traduçon Ls Quatro Eibangeilhos (a partir de la Vulgata atrebuída a San Jerónimo), de que ténen sido publicados ne l jornal Mensageiro de Bragança i ne l sítio Sendim em Linha www.bragancanet.pt/sendim/ , semana a semana zde l die 1º de Janeiro, ls testos de ls Eibangeilhos de cada deimingo i que aspero acabar na fin de l corriente anho.
e) L mirandés ten que star presente an todos ls lhados adonde fur possible, chegando a cada beç mais alhargados grupos de pessonas. Por esso tengo partecipado an bárias einiciatibas de dibulgaçon de l mirandés, feito cunferéncias an bários lhados, partecipado an porgramas de rádio (de que çtaco un porgrama de trés horas na TSF, antre las siete i las dieç de la manhana, ne l die 5 de Márcio de 2002) i publicado crónicas (al todo 20 testos até la fin d'Abril de 2002) i notícias an mirandés ne l www.diáriodetrasosmontes.com/ Cul mesmo oujetibo screbi (2002) las lhinhas generales dun guion para un decumentairo subre la Tierra de Miranda (apersentado a cuncurso al ICAM) chamado Mirando Miranda i mui assente na lhéngua i cultura mirandesas. Para alhá desso dou l apoio que puodo als sítios de l mirandés n'anternete, subretodo www.mirandes.no.sapo.pt i ls yá apuntados arriba.
f) Las actuales einiciatibas de zambolbimiento de l mirandés nun duraran se nun s'apuiáren an anstituiçones que lo deféndan i promuoban. Fui cun esse spírito que me ampenhei na criaçon de la Associaçon de Lhéngua Mirandesa, an Lisboua, an cunjunto cun outros mirandeses. Ye cula mesma eideia que apoio la criaçon de l Anstituto de Lhéngua Mirandesa, que debe de andar palantre quanto antes i tornar-se ua anstituiçon de referéncia de l mirandés.
g) L'ambestigaçon subre l mirandés ye tamien mui amportante. Anque nun tenga speciales habelitaçones lhenguísticas para ambestigar, bou fazendo l que puodo. Assi, fago parte de GELM (Grupo de Studos de la Lhéngua Mirandesa) i publiquei l pequeinho artigo 'Modos de tratamiento ne l mirandés de Sendin', na rebista El Filandar/O Fiadeiro (Zamora, 2001). Tengo tamien feito ambestigaçon subre l bocabulairo de la lhéngua mirandesa, subre la cunjugaçon de ls berbos mirandeses, subre toponímia, subre decumientos de l lhionés antigo i, subretodo, subre las caratelísticas de l sendinés, algo de que muito se fala mas mui pouco se conhece. Quanto más studo, más chego a la cuncluson de que l mirandés inda ten muita, muita cousa por çcobrir.
h) L mirandés ten que salir de la Tierra de Miranda i de la raia de Pertual, para que seia coincido i studado ne l strangeiro. Por esso dei l miu melhor para ajudas a l' ourganizaçon de l V Simpósio de Lhénguas Ouropeias i Lhegislaçones que tubo lhugar an Miranda ne ls dies 25 a 28 d'Abril dastanho. Cula mesma eideia trabalho para ajudar a poner de pies la ourganizaçon que repersente l mirandés ne l EBLUL.
i) L statuto jurídico de l mirandés percisa de ser studado i zambolbido ne l ámbito de l dreito a la lhéngua cumo dreito de las pessonas i de ls pobos. Cumo jurista a esso tengo dedicado muita atençon, stando a chegar al fin la scrita dun librico que bou a publicar cun Júlio Meirinhos, inda astanho.
Apuis de todo l que acabei de screbir acho que nun fázen muito sentido todas estas cousas, subretodo quando ténen a ber cula nuossa lhéngua (anque téngamos dues i gústemos tanto dua cumo doutra, cumo ye l miu caso). Ende l más amportante ye l'atitude que ancarna an pequeinhas cousas, cousas mesmo mui pequeinhas que hai que fazer todos ls dies, an qualquiera sítio i delantre de qualesquiera pessonas. Cousas tan pequeinhas cumo falar, registrar, oubir, nua atitude de star siempre a daprender, a çcobrir. Cousas tan pequeinhas cumo trasmitir l que daprendimos. Cousas tan pequeinhas cumo tener pacéncia para cumbencir de l que achamos que stá cierto, sin tener que oufender. Cousas tan pequeinhas cumo acraditar que bamos a morrer purmeiro que la nuossa lhéngua. Desso nun fálan ls 'curricula', mas essas pequeinhas cousas... esso ye l más amportante.
Lisboua, 14 de Maio de 2002
Amadeu Ferreira
In Google
Amadeu Ferreira apersenta-se
Naci an Sendin (29 de Júlio de 1950) i stou a bibir an Lisboua zde 1981. Pul meio passei por Vinhais i Bergáncia, adonde studei ne l Seminário até 1972; marquei passo an Mafra (L Calhau) i an Lisboua (1973-1975), donde fiç la tropa; bolbi a Sendin an 1975-76, adonde screbi i representei (cun ua malta baliente) l purmeiro triato que screbi an mirandés anquanto trabalhaba na custruçon cebil, ne l campo i na Adega Cooperativa Ribadouro; stube meianho an Lamego (1977), outro meio na Régua (1977) i dous anhos an Vila Real (1978-81), adonde coinci la tie cun quien stou casado, indo ne ls anterbalos al Porto para studar filozofie na Faculdade de Lhetras (d'adonde passei pa la Faculdades de Lhetras de l'Ounibersidade de Lisboua). Até 1982 melitei nun partido político (UDP), chegando a sentar-me por un cachico na Assembleia de la República (onde mal apenas cheguei a abrir la boca). Apuis desso, bendi publicidade, fui porsor de música, i tirei la lhicenciatura na Faculdade de Dreito de Lisboa, an 1990, adonde passei a dar scuola zde esse anho. D'anton para acá fiç l mestrado (1994), publiquei mais dua dúzia de lhibros i artigos de dreito, bou purparando l doutoramiento, trabalho na CMVM (Comissão do Mercado de Valores Mobiliários), adonde fago parte de cunseilho diratibo, stando agora cumo porsor ousseliar cumbidado na Faculdade de Dreito de l'Ounibersidade Nuoba de Lisboua.
Nun ye nobidade que, al apersentar-me neste sítio, tenga de falar de la mie relaçon cul mirandés. Pus, essa fui la lhéngua que purmeiro daprendi i falei. L pertués tamien l daprendi lhougo de pequeinho, mas antes d'ir a la scuola quaije que nun se me lhembra de tener percison del, rezon porque solo alhá pa ls 15 anhos ye que fui capaç de drobar bien la lhéngua para falar grabe i nun fazéren tanta caçuada de mi. Cumo digo nun poema, l mirandés naciu-me i l pertués fui ua cunquista.
Deç pequeinho siempre tube la manha de screbir, subretodo bersos. Mas an mirandés solo ampecei a screbir de modo mais rigular zde 1999, cousas que stan quaije que todas por publicar. Até ende, screbi uas cousicas por 1967-68, por anfluença de l lhibro "Nuossa Alma i Nuossa Tierra" que l P.e António M. Mourinho m'oufereciu, screbi l triato de que yá falei arriba (i que há-de star, junto i anteiro, ne ls arquibos de la RTP) i zde 1982 scribo bersos para miu armano Carlos stribar las cantigas que faç i que ténen sido cantadas pul grupo Arzinales (astanho debe de salir l purmeiro disco deilhes).
Nun sei se fui d'andar ne l seminário, se de la política, se esso yá ben de mi, solo sou capaç de m'agarrar cun gana a las cousas-causas de que gusto i an que acradito. Ye assi que stou an relaçon al mirandés. Fago por poner an prática la seguinte eideia que a mi mesmo m'ampus: nun deixar passar un die sin FAZER algo pula lhéngua mirandesa.
Algues cousas que çtaco, tenendo solo an cuonta la mie atebidade pula lhéngua mirandesa, deixando muita menuda arramada pula selombra [i porque eiqui teneran pouco antresse, nada refiro quanto a la mie atebidade profissional prencipal, a la mie atebiadde cumo porsor (d'eiducaçon musical, de filosofie, de lhatin i, por fin, de dreito), a l'atebidade d'ambestigaçon i eiditorial cumo jurista, a l'atebidade política, de jornalista, atebidades lhigadas al triato, i outras]:
a) Partecipei na purparaçon i çcuçon de la purmeira adenda a la Cumbençon Ourtográfica. Nada ye purfeito, mas acho que se cunseguiu un modo de melhor aquemodar todas las bariadades de l mirandés na mesma scrita. Hoije stou cumbencido que la purmeira adenda a la Cumbençon, longe de resolber solo un porblema de l sendinés, resolbiu un porblema de l mirandés an general. Hoije sinto proua an me tener ampenhado nesta 1ª Adenda i assi, tener cuntribuído pa l'ounidade de l mirandés i de ls mirandeses. De l mesmo modo cuntino ampenhado na çcuçon de nuobas Adendas.
b) L ansino de l mirandés ye mui amportante i debe de ser lhebado mui a sério. Quanto a esso inda mal ampecemos. Ua lhéngua ten que se falar, mas solo se fala se fur ansinada. I l ansino inda ye mais amportante quando muitos pais yá nun ansínan l mirandés als filhos. Por esso, ten que ser la quemunidade i las anstituçones a ajudar a mantener la lhéngua biba. An casa falo mirandés culs mius filhos (la mie tie queixa-se, a las bezes, de que faç parte de la minories lhenguísticas oupremidas, mas tamien eilha ye ua apuiante de l mirandés, anque nun seia mirandesa) i cun toda la mie família. Quanto al ansino tengo zambolbido las einiciatibas al miu alcance para ansinar l mirandés i para apuiar l sou ansino. Nesse sentido, dei i cuntino a dar to l apoio al porsor Carlos Ferreira para ansinar l mirandés nas scuolas de Sendin, cun el tenendo eilaborado ls porgramas pa l 1º Ciclo de l Ansino Básico, pa l 2º Ciclo de l Ansino Básico i pa ls 7º i 8º anhos de l 3º Ciclo de l Ansino Básico. An Outubre de 2000 dei un cursico eilementar de scrita de l mirandés an Sendin, adonde partecipórun al redor de 50 pessonas. Ne l berano de 2001 partecipei, cumo porsor, ne l curso de Berano dado pula UTAD an Miranda. An Márcio de 2002 ouganizei, cula Associaçon de Lhéngua Mirandesa, i sou l porsor de l 1ª Curso Eilementar de Mirandés, an Lisboua (l curso bai de Márcio a Júnio de 2002, ten 24 alunos anscritos i a cada aula bou-le dando las fuolhas de l manual que bou fazendo).
c) Zambolber la lhiteratura an lhéngua mirandesa ye tamien mui amportante. Fui por esso que m'apus a screbir an mirandés, tanto an termos lhiterários cumo noutro tipo de scrita. Para publicar obras an mirandés, acertei cula eiditora "Campo das Letras" la publicaçon dua coleçon de obras an mirandés. Nessa coleçon eiditei dous lhibricos, cul pseudónimo de Fracisco Niebro: Cebadeiros (poesie, 2000) i Las Cuntas de Tiu Jouquin (cuontas, 2001). Inda an 2000 ye publicado ne l sítio Sendim em Linha www.bragancanet.pt/sendim/ l manifesto Çtino para ua Léngua Moribunda (testo de 1999). An 2001 publiquei inda dues cuontas: "Amanhai-bos cumo podirdes", na rebista Selecções de BD, nº 31 (2ª série), de Maio de 2001, i "La Biaige", na rebista Mealibra, n.º 8 (série 3), de Júnio de 2001. Publiquei tamien 4 poemas, cun traduçon an pertués, na rebista Comentário, n.º 3, de Júnio de 2001, de l'Ounibersidade Nuoba de Lisboua. An Dezembre de 2001 ye publicado l poema L Ancanto de las Arribas de l Douro (testo de 1999), eilustrado cun ougarielhas de Manuel Ferreira i eiditado pul Parque Natural do Douro Internacional. An 2002 la rebista belga MicRomania (Márcio), publica l poema 'Deixa-te quedar', cun traduçon francesa de Carlos Ferreira i António Bárbolo Alves. Yá an 1975 screbi la pieça de triato Oubreiros i Camponeses, repersentada an Sendin i an Zenízio i que, ne l mesmo anho, passou dues bezes na RTP. Agora stá a ser anseiada puls alunos de la scuola EB23 de Sendin la pieça de triato Garabatos i Rodadeiras, scrita inda an Dezembre de 2001.
d) Cuido que ye amportante poner an mirandés testos oureginalmente scritos noutras lhénguas, yá cun cientos d'anhos de prática lhiterária, i obras de referéncia. Essa ye tamien ua forma de zambolber la lhéngua mirandesa scrita i d'amostrar que stá an cundiçones de dezir todo l que se diga noutras lhénguas. Cun essa antençon, para Setembre dastanho stá porgramada la publicaçon, pula eiditora Campo das Letras, dua Antologie de Poesie Pertuesa, traduzida an mirandés; an 2001 traduzi (cun Domingos Raposo, Carlos Ferreira i António Santos) Asterix l Goulés, de Goscigny i Uderzo, obra que yá debie de tener sido publicada pula eiditora Meribérica, mas que quedou parada por rezones que solo ténen a ber cula eiditora. Tengo an traduçon Ls Quatro Eibangeilhos (a partir de la Vulgata atrebuída a San Jerónimo), de que ténen sido publicados ne l jornal Mensageiro de Bragança i ne l sítio Sendim em Linha www.bragancanet.pt/sendim/ , semana a semana zde l die 1º de Janeiro, ls testos de ls Eibangeilhos de cada deimingo i que aspero acabar na fin de l corriente anho.
e) L mirandés ten que star presente an todos ls lhados adonde fur possible, chegando a cada beç mais alhargados grupos de pessonas. Por esso tengo partecipado an bárias einiciatibas de dibulgaçon de l mirandés, feito cunferéncias an bários lhados, partecipado an porgramas de rádio (de que çtaco un porgrama de trés horas na TSF, antre las siete i las dieç de la manhana, ne l die 5 de Márcio de 2002) i publicado crónicas (al todo 20 testos até la fin d'Abril de 2002) i notícias an mirandés ne l www.diáriodetrasosmontes.com/ Cul mesmo oujetibo screbi (2002) las lhinhas generales dun guion para un decumentairo subre la Tierra de Miranda (apersentado a cuncurso al ICAM) chamado Mirando Miranda i mui assente na lhéngua i cultura mirandesas. Para alhá desso dou l apoio que puodo als sítios de l mirandés n'anternete, subretodo www.mirandes.no.sapo.pt i ls yá apuntados arriba.
f) Las actuales einiciatibas de zambolbimiento de l mirandés nun duraran se nun s'apuiáren an anstituiçones que lo deféndan i promuoban. Fui cun esse spírito que me ampenhei na criaçon de la Associaçon de Lhéngua Mirandesa, an Lisboua, an cunjunto cun outros mirandeses. Ye cula mesma eideia que apoio la criaçon de l Anstituto de Lhéngua Mirandesa, que debe de andar palantre quanto antes i tornar-se ua anstituiçon de referéncia de l mirandés.
g) L'ambestigaçon subre l mirandés ye tamien mui amportante. Anque nun tenga speciales habelitaçones lhenguísticas para ambestigar, bou fazendo l que puodo. Assi, fago parte de GELM (Grupo de Studos de la Lhéngua Mirandesa) i publiquei l pequeinho artigo 'Modos de tratamiento ne l mirandés de Sendin', na rebista El Filandar/O Fiadeiro (Zamora, 2001). Tengo tamien feito ambestigaçon subre l bocabulairo de la lhéngua mirandesa, subre la cunjugaçon de ls berbos mirandeses, subre toponímia, subre decumientos de l lhionés antigo i, subretodo, subre las caratelísticas de l sendinés, algo de que muito se fala mas mui pouco se conhece. Quanto más studo, más chego a la cuncluson de que l mirandés inda ten muita, muita cousa por çcobrir.
h) L mirandés ten que salir de la Tierra de Miranda i de la raia de Pertual, para que seia coincido i studado ne l strangeiro. Por esso dei l miu melhor para ajudas a l' ourganizaçon de l V Simpósio de Lhénguas Ouropeias i Lhegislaçones que tubo lhugar an Miranda ne ls dies 25 a 28 d'Abril dastanho. Cula mesma eideia trabalho para ajudar a poner de pies la ourganizaçon que repersente l mirandés ne l EBLUL.
i) L statuto jurídico de l mirandés percisa de ser studado i zambolbido ne l ámbito de l dreito a la lhéngua cumo dreito de las pessonas i de ls pobos. Cumo jurista a esso tengo dedicado muita atençon, stando a chegar al fin la scrita dun librico que bou a publicar cun Júlio Meirinhos, inda astanho.
Apuis de todo l que acabei de screbir acho que nun fázen muito sentido todas estas cousas, subretodo quando ténen a ber cula nuossa lhéngua (anque téngamos dues i gústemos tanto dua cumo doutra, cumo ye l miu caso). Ende l más amportante ye l'atitude que ancarna an pequeinhas cousas, cousas mesmo mui pequeinhas que hai que fazer todos ls dies, an qualquiera sítio i delantre de qualesquiera pessonas. Cousas tan pequeinhas cumo falar, registrar, oubir, nua atitude de star siempre a daprender, a çcobrir. Cousas tan pequeinhas cumo trasmitir l que daprendimos. Cousas tan pequeinhas cumo tener pacéncia para cumbencir de l que achamos que stá cierto, sin tener que oufender. Cousas tan pequeinhas cumo acraditar que bamos a morrer purmeiro que la nuossa lhéngua. Desso nun fálan ls 'curricula', mas essas pequeinhas cousas... esso ye l más amportante.
Lisboua, 14 de Maio de 2002
Amadeu Ferreira
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Porquei ua crónica an mirandés
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Porquei ua crónica an mirandés
Ampeço hoije uas crónicas an léngua mirandesa que, dun ó doutro modo, teneran cumo assunto la léngua i la cultura mirandesas. Cumo qualquiera crónica, tamien esta nun ye senó ua paraige pa pensar alto subre cousas que son parte amportante de ls mius dies. Cumo esta crónica, más que ne l tema, se çtingue pula léngua an que ye scrita, hai que ampeçar por poner la pregunta: porquei ua crónica an mirandés? Ye natural que cada pessona, an cundiçones normales, fale i scriba la sue léngua. Mas ls mirandeses tanto fálan i scríben l pertués cumo l mirandés (anque nó tantos cumo era d’asperar). La pregunta, portanto, manten-se.
Ampeço por lembrar algues berdades de lana caprina: las lénguas son un fenómeno solamente houmano, aliçace de qualquiera sociadade, spresson de l’alma dun pobo, de la sue cultura, memória de l sou passado, angrideira antre todos aqueilhes que la fálan; eilemiento eissencial de relaçon cul fuora de nós, de comunicaçon culs outros, antre pessonas i antre pobos, i, por bias desso, la léngua ten tamien ua amportante dimenson eiquenómica; para alhá de todo esso, la léngua ye un anstrumiento de domínio duns pobos puls outros, duas regiones pulas outras. Poderie cuntinar a dezir outras funçones de la léngua de cada un de nós mas, por hoije, quedo-me por algo que para mi ye eissencial: la nuossa léngua materna ye aqueilha que melhor cunsigue sprimir l que queremos dezir i que puode ser ousada d’eigual maneira tanto pul sentimiento (vulgo, coraçon), cumo pula rezon, l pensamiento. Cunsidro que tengo dues lénguas maternas i gusto muito d’ambas a dues, l pertués i l mirandés. Mas deixai-me cunfessar ua cousa: nunca, fui capaç de falar cun mie mai i cun miu pai an pertués, mas solo an mirandés. Ye assi hai 50 anhos. Podeis, portanto, antender bien l que digo a seguir: hai cousas que solo sei dezir an mirandés; hai palabras mirandesas que nun sei cumo se dízen an pertués i outras que nun ténen un berdadeiro sinónimo para eilhas. Nun falo d’outras cousas que, se nun fúren dezidas an mirandés, son cumo comida sin sal, cumo pan sin fermiento.
Se todos faláramos la mesma léngua, esso serie ciertamiente más barato i pouparie-se muito dinheiro. Seriemos talbeç más armanos, mas quedariemos bien más probes. Las lénguas, todas las lénguas, anque la sue dibersidade mos pareça anti-eiquenómica, son ua riqueza de l’houmanidade i de cada paiç. Hoije naide ten dúbidas de que l dreito a la léngua ye un dreito fundamental de la pessona houmana. Tiempo houbo an que las lénguas éran cunsidradas cumo un storbilho a la criaçon de l stado moderno, l stado abseluto de las Luzes, i muitas lénguas sentírun i sínten inda esso an sue piel. Hoije, al cuntrairo, la democracie lenguística ye un de ls fundamientos de las democracies modernas i até l’Ounion Ouropeia se define cumo ua Ouropa de las Lénguas, rezon porque tanto stá a ambestir an la promoçon i preserbaçon de las lénguas regionales i minoritárias.
An Pertual las cousas nun puoden ser doutro modo. Até hai pouco tiempo Pertual agababa-se de la sue ounidade lenguística cumo s’esso fura ua riqueza i outras lénguas solo beníran a strobar. Las cousas stan a mudar, subretodo çque l’Assembleia de la República aprobou la lei nº 7/99, de 21 de Janeiro, que declarou l mirandés cumo ua léngua oufecial de Pertual. Si, de Pertual i nun solo de la Tierra de Miranda. Porque l mirandés ye ua léngua de Pertual i la cultura mirandesa ye ua parte de la cultura pertuesa, un eilemiento de l’eidentidade pertuesa. Por esso i por outras cousas que agora nun bou a zambolber, nun puode baler pa ls mirandeses la spresson de Fernando Pessoa, ‘a minha pátria é a língua portuguesa’, pus tenemos la mesma pátria par’alhá de la léngua. Sei que a muitos le custa a aceitar esto, talbeç porque inda nun téngan pensado nua cousa tan simples cumo esta: aceitar la dibersidade lenguística ye un punto de partida para praticar la toleráncia democrática.
Al screbir an mirandés, nun quiero dregir-me solo als mirandeses, sin que esso seia falta d’eiducaçon para quien nun fala la mie léngua. Por un lado, l mirandés ye fácele d’antender, dada la sue ourige ne l latin (romance), tal cumo l pertués i las outras lénguas de la Península, salbo l basco. Por outro lado, perdonai-me mas esta ye la rezon más fuorte, porque l mirandés ye la léngua an que puodo dezir melhor l que sinto i penso. Dai-me algun tiempo para arramar l’alma nestas linhas i apuis, stou cierto, podereis antender-me melhor.
Amadeu Ferreira
In DTM
Porquei ua crónica an mirandés
Ampeço hoije uas crónicas an léngua mirandesa que, dun ó doutro modo, teneran cumo assunto la léngua i la cultura mirandesas. Cumo qualquiera crónica, tamien esta nun ye senó ua paraige pa pensar alto subre cousas que son parte amportante de ls mius dies. Cumo esta crónica, más que ne l tema, se çtingue pula léngua an que ye scrita, hai que ampeçar por poner la pregunta: porquei ua crónica an mirandés? Ye natural que cada pessona, an cundiçones normales, fale i scriba la sue léngua. Mas ls mirandeses tanto fálan i scríben l pertués cumo l mirandés (anque nó tantos cumo era d’asperar). La pregunta, portanto, manten-se.
Ampeço por lembrar algues berdades de lana caprina: las lénguas son un fenómeno solamente houmano, aliçace de qualquiera sociadade, spresson de l’alma dun pobo, de la sue cultura, memória de l sou passado, angrideira antre todos aqueilhes que la fálan; eilemiento eissencial de relaçon cul fuora de nós, de comunicaçon culs outros, antre pessonas i antre pobos, i, por bias desso, la léngua ten tamien ua amportante dimenson eiquenómica; para alhá de todo esso, la léngua ye un anstrumiento de domínio duns pobos puls outros, duas regiones pulas outras. Poderie cuntinar a dezir outras funçones de la léngua de cada un de nós mas, por hoije, quedo-me por algo que para mi ye eissencial: la nuossa léngua materna ye aqueilha que melhor cunsigue sprimir l que queremos dezir i que puode ser ousada d’eigual maneira tanto pul sentimiento (vulgo, coraçon), cumo pula rezon, l pensamiento. Cunsidro que tengo dues lénguas maternas i gusto muito d’ambas a dues, l pertués i l mirandés. Mas deixai-me cunfessar ua cousa: nunca, fui capaç de falar cun mie mai i cun miu pai an pertués, mas solo an mirandés. Ye assi hai 50 anhos. Podeis, portanto, antender bien l que digo a seguir: hai cousas que solo sei dezir an mirandés; hai palabras mirandesas que nun sei cumo se dízen an pertués i outras que nun ténen un berdadeiro sinónimo para eilhas. Nun falo d’outras cousas que, se nun fúren dezidas an mirandés, son cumo comida sin sal, cumo pan sin fermiento.
Se todos faláramos la mesma léngua, esso serie ciertamiente más barato i pouparie-se muito dinheiro. Seriemos talbeç más armanos, mas quedariemos bien más probes. Las lénguas, todas las lénguas, anque la sue dibersidade mos pareça anti-eiquenómica, son ua riqueza de l’houmanidade i de cada paiç. Hoije naide ten dúbidas de que l dreito a la léngua ye un dreito fundamental de la pessona houmana. Tiempo houbo an que las lénguas éran cunsidradas cumo un storbilho a la criaçon de l stado moderno, l stado abseluto de las Luzes, i muitas lénguas sentírun i sínten inda esso an sue piel. Hoije, al cuntrairo, la democracie lenguística ye un de ls fundamientos de las democracies modernas i até l’Ounion Ouropeia se define cumo ua Ouropa de las Lénguas, rezon porque tanto stá a ambestir an la promoçon i preserbaçon de las lénguas regionales i minoritárias.
An Pertual las cousas nun puoden ser doutro modo. Até hai pouco tiempo Pertual agababa-se de la sue ounidade lenguística cumo s’esso fura ua riqueza i outras lénguas solo beníran a strobar. Las cousas stan a mudar, subretodo çque l’Assembleia de la República aprobou la lei nº 7/99, de 21 de Janeiro, que declarou l mirandés cumo ua léngua oufecial de Pertual. Si, de Pertual i nun solo de la Tierra de Miranda. Porque l mirandés ye ua léngua de Pertual i la cultura mirandesa ye ua parte de la cultura pertuesa, un eilemiento de l’eidentidade pertuesa. Por esso i por outras cousas que agora nun bou a zambolber, nun puode baler pa ls mirandeses la spresson de Fernando Pessoa, ‘a minha pátria é a língua portuguesa’, pus tenemos la mesma pátria par’alhá de la léngua. Sei que a muitos le custa a aceitar esto, talbeç porque inda nun téngan pensado nua cousa tan simples cumo esta: aceitar la dibersidade lenguística ye un punto de partida para praticar la toleráncia democrática.
Al screbir an mirandés, nun quiero dregir-me solo als mirandeses, sin que esso seia falta d’eiducaçon para quien nun fala la mie léngua. Por un lado, l mirandés ye fácele d’antender, dada la sue ourige ne l latin (romance), tal cumo l pertués i las outras lénguas de la Península, salbo l basco. Por outro lado, perdonai-me mas esta ye la rezon más fuorte, porque l mirandés ye la léngua an que puodo dezir melhor l que sinto i penso. Dai-me algun tiempo para arramar l’alma nestas linhas i apuis, stou cierto, podereis antender-me melhor.
Amadeu Ferreira
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Re: Mirandês
Mas o google não traduz!!!! Que raio de língua é essa????? Tem alguma coisa a ver com Israel????
Viriato- Pontos : 16657
Re: Mirandês
Viriato escreveu:Mas o google não traduz!!!! Que raio de língua é essa????? Tem alguma coisa a ver com Israel????
Não pediu algo em mirandês?!?!?!
Pois aí tem dois, da autoria de um profundo conhecedor e estudioso da lhéngua!!!!
O Google a traduzir isto, era capaz de o transformar em língua cirílica ou grega!!!!
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«Os Lusíadas» já têm versão mirandesa
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Demorou oito anos a traduzir
«Os Lusíadas» já têm versão mirandesa
Foram oito anos de trabalho para traduzir «Os Lusíadas», de Luís de Camões, para língua mirandesa. A obra é do investigador Amadeu Ferreira e a versão do «épico» tem a chancela da Editora Âncora.
Em declarações ao Jornal NORDESTE, Amadeu Ferreira, avançou que todas a estâncias foram vistas e revistas ao pormenor, estando marcada a apresentação pública da obra para 17 de Setembro.
A necessidade de lançar esta obra traduzida na segunda língua portuguesa é realçada pelo autor. “Eu costumo dizer que a epopeia cantada por Camões, foi uma epopeia dos portugueses, entre os portugueses havia gente mirandesa”, vincou Amadeu Ferreira.
O investigador avançou, ainda, que “até ao momento, o que havia desta obra traduzido para mirandês foi uma publicação semanal no Jornal NORDESTE, e em 2009 foram publicados «Os Lusíadas em banda desenhada», com desenhos de José Ruy, que incorpora parte do textos de «Os Lusíadas» escritos em mirandês.
Outra das novidades da edição em mirandês está na capa do livro, que é uma reprodução da primeira edição de «Os Lusíadas», datada de 1572, como se pode ler na nota introdutória. Já os dez cantos de «Os Lusíadas» ocupam 366 páginas na primeira edição em mirandês. O prefácio da obra é da responsabilidade de Ernesto Rodrigues, professor na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa.
“A apresentação pública, a nível nacional, da primeira edição traduzida para a segunda língua oficial em Portugal será feita na cidade de Miranda do Douro, no dia 17 de Setembro, que é o dia da Língua Mirandesa”, concluiu Amadeu Ferreira.
Francisco Pinto, Jornal Nordeste, 2010-08-18
In DTM
Demorou oito anos a traduzir
«Os Lusíadas» já têm versão mirandesa
Foram oito anos de trabalho para traduzir «Os Lusíadas», de Luís de Camões, para língua mirandesa. A obra é do investigador Amadeu Ferreira e a versão do «épico» tem a chancela da Editora Âncora.
Em declarações ao Jornal NORDESTE, Amadeu Ferreira, avançou que todas a estâncias foram vistas e revistas ao pormenor, estando marcada a apresentação pública da obra para 17 de Setembro.
A necessidade de lançar esta obra traduzida na segunda língua portuguesa é realçada pelo autor. “Eu costumo dizer que a epopeia cantada por Camões, foi uma epopeia dos portugueses, entre os portugueses havia gente mirandesa”, vincou Amadeu Ferreira.
O investigador avançou, ainda, que “até ao momento, o que havia desta obra traduzido para mirandês foi uma publicação semanal no Jornal NORDESTE, e em 2009 foram publicados «Os Lusíadas em banda desenhada», com desenhos de José Ruy, que incorpora parte do textos de «Os Lusíadas» escritos em mirandês.
Outra das novidades da edição em mirandês está na capa do livro, que é uma reprodução da primeira edição de «Os Lusíadas», datada de 1572, como se pode ler na nota introdutória. Já os dez cantos de «Os Lusíadas» ocupam 366 páginas na primeira edição em mirandês. O prefácio da obra é da responsabilidade de Ernesto Rodrigues, professor na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa.
“A apresentação pública, a nível nacional, da primeira edição traduzida para a segunda língua oficial em Portugal será feita na cidade de Miranda do Douro, no dia 17 de Setembro, que é o dia da Língua Mirandesa”, concluiu Amadeu Ferreira.
Francisco Pinto, Jornal Nordeste, 2010-08-18
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Tradução de «Os Lusíadas» assinala Dia da Língua Mirandesa
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Dia da Língua Mirandesa
Mirandês
Tradução de «Os Lusíadas» assinala Dia da Língua Mirandesa
O Mirandês comemora hoje 11 anos desde que foi oficialmente reconhecido como segunda língua oficial de Portugal.
Para assinalar a data, a câmara de Miranda do Douro instituiu o Dia da Língua Mirandesa.
Segundo o presidente pretende-se com esta iniciativa dar um impulso na promoção do valor histórico e cultural da língua e homenagear quem trabalha em prol dela.
“Nós achamos que o Dia da Língua deveria ser comemorado e dar um valor histórico e cultural ao evento” afirma.
Por outro lado, “há muita gente a trabalhar o mirandês e que toda a sua vida têm trabalhão em prol da língua fazendo disso uma grande luta” salienta Artur Nunes.
Hoje vai também ser lançada a tradução d “Os Lusíadas” em mirandês.
Uma obra levada a cabo por Amadeu Ferreira nos últimos oito anos.
“Eu traduzi a obra durante cinco anos” revela. “Muitas vezes foi feita sob a pressão do tempo e por isso acabei por demorar mais quase três anos a rever em profundidade toda a tradução feita e acabou por demorar sete ou oito anos” acrescenta Amadeu Ferreira.
O autor salienta que “deu muito trabalho, foi preciso ler muita coisa, ver outras traduções, tudo sobre os Lusíadas, mas deu-me muito gozo no fim disto tudo”.
A obra épica de Luís de Camões traduzida em mirandês já está à venda nas livrarias do país.
Brigantia, 2010-09-17
In DTM
Dia da Língua Mirandesa
Mirandês
Tradução de «Os Lusíadas» assinala Dia da Língua Mirandesa
O Mirandês comemora hoje 11 anos desde que foi oficialmente reconhecido como segunda língua oficial de Portugal.
Para assinalar a data, a câmara de Miranda do Douro instituiu o Dia da Língua Mirandesa.
Segundo o presidente pretende-se com esta iniciativa dar um impulso na promoção do valor histórico e cultural da língua e homenagear quem trabalha em prol dela.
“Nós achamos que o Dia da Língua deveria ser comemorado e dar um valor histórico e cultural ao evento” afirma.
Por outro lado, “há muita gente a trabalhar o mirandês e que toda a sua vida têm trabalhão em prol da língua fazendo disso uma grande luta” salienta Artur Nunes.
Hoje vai também ser lançada a tradução d “Os Lusíadas” em mirandês.
Uma obra levada a cabo por Amadeu Ferreira nos últimos oito anos.
“Eu traduzi a obra durante cinco anos” revela. “Muitas vezes foi feita sob a pressão do tempo e por isso acabei por demorar mais quase três anos a rever em profundidade toda a tradução feita e acabou por demorar sete ou oito anos” acrescenta Amadeu Ferreira.
O autor salienta que “deu muito trabalho, foi preciso ler muita coisa, ver outras traduções, tudo sobre os Lusíadas, mas deu-me muito gozo no fim disto tudo”.
A obra épica de Luís de Camões traduzida em mirandês já está à venda nas livrarias do país.
Brigantia, 2010-09-17
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Fundação da Língua Mirandesa já tem comissão instaladora
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Promover estudos em Mirandês
Fundação da Língua Mirandesa já tem comissão instaladora
A criação da Fundação da Língua Mirandesa vai mesmo avançar.
No dia das comemorações da Língua Mirandesa, foi dado o primeiro passo para a criação da fundação da lhéngua.
O presidente da câmara de Miranda do Douro lançou a âncora que vai dar forma a uma instituição que promova os mais diversos estudos em Mirandês e que se vai chamar, Fundação da Língua Mirandesa.
“Está a dar um passo em frente que é a profissionalização e a institucionalização da língua para lhe dar a tal cientificidade” afirma, acrescentando que “há um trabalho muito grande pela frente a fazer por esta instituição que vamos lançar e que vai dar forma à divulgação e promoção do mirandês”.
Para Artur Nunes este é o passo que falta para promover a lhéngua. “Neste tempo todo houve muitos voluntários a trabalhar, de certa forma desagregados, e este é o passo em frente para a profissionalização”.
São nove os nomes que vão fazer parte da Comissão Instaladora da Fundação da Língua Mirandesa.
Além do presidente da câmara, Artur Nunes, nomes como Alfredo Cameirão, Domingos Raposo, Duarte Martins, Carlos Ferreira, Mário Correia, Paulo Meirinhos e Júlio Meirinhos.
O investigador Amadeu Ferreira é um dos impulsionadores e frisa que este é o concretizar de um desejo de vários anos.
“Nós andamos a lutar por esta fundação central do mirandês há muito tempo e a verdade é que as instituições não têm sido sensíveis a essa necessidade” afirma, salientando que “é o actual presidente da câmara que tem sido sensível esta realidade”.
Amadeu Ferreira diz ainda que “uma instituição desta natureza pode agregar vontades, meios, pode planificar e constituir comissões especializadas mas tem de ter poder e capacidade para que os mirandeses se revejam nela”.
A Fundação da Língua Mirandesa será formalizada até ao final do ano.
Brigantia, 2010-09-20
In CDTM
Promover estudos em Mirandês
Fundação da Língua Mirandesa já tem comissão instaladora
A criação da Fundação da Língua Mirandesa vai mesmo avançar.
No dia das comemorações da Língua Mirandesa, foi dado o primeiro passo para a criação da fundação da lhéngua.
O presidente da câmara de Miranda do Douro lançou a âncora que vai dar forma a uma instituição que promova os mais diversos estudos em Mirandês e que se vai chamar, Fundação da Língua Mirandesa.
“Está a dar um passo em frente que é a profissionalização e a institucionalização da língua para lhe dar a tal cientificidade” afirma, acrescentando que “há um trabalho muito grande pela frente a fazer por esta instituição que vamos lançar e que vai dar forma à divulgação e promoção do mirandês”.
Para Artur Nunes este é o passo que falta para promover a lhéngua. “Neste tempo todo houve muitos voluntários a trabalhar, de certa forma desagregados, e este é o passo em frente para a profissionalização”.
São nove os nomes que vão fazer parte da Comissão Instaladora da Fundação da Língua Mirandesa.
Além do presidente da câmara, Artur Nunes, nomes como Alfredo Cameirão, Domingos Raposo, Duarte Martins, Carlos Ferreira, Mário Correia, Paulo Meirinhos e Júlio Meirinhos.
O investigador Amadeu Ferreira é um dos impulsionadores e frisa que este é o concretizar de um desejo de vários anos.
“Nós andamos a lutar por esta fundação central do mirandês há muito tempo e a verdade é que as instituições não têm sido sensíveis a essa necessidade” afirma, salientando que “é o actual presidente da câmara que tem sido sensível esta realidade”.
Amadeu Ferreira diz ainda que “uma instituição desta natureza pode agregar vontades, meios, pode planificar e constituir comissões especializadas mas tem de ter poder e capacidade para que os mirandeses se revejam nela”.
A Fundação da Língua Mirandesa será formalizada até ao final do ano.
Brigantia, 2010-09-20
In CDTM
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Re: Mirandês
Viriato escreveu:Mas para falar com quem?????
Há sempre quem fale e, se chegou até aos nossos dias, aí está a prova.
Agora precisa de uim empurrãozinho, como por exemplo, a sua introdução no sistema de ensino, ainda que facultativamente.
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Microsoft e linguistas juntam-se para preservar e divulgar a língua mirandesa
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«Manter viva» a língua mirandesa
Microsoft e linguistas juntam-se para preservar e divulgar a língua mirandesa
A Microsoft, Instituto de Linguística Teórica e Computacional e a Associação de Língua Mirandesa têm em fase de desenvolvimento um projeto tecnológico «inovador» para preservar o ensino e divulgação da língua mirandesa.
A iniciativa junta peritos em software e linguística e vai permitir a quem escreve em mirandês ouvir “uma voz sintética naquela língua” ou, “a quem fala, ver a escrita reconhecida em texto para a mesma língua”.
O projeto é considerado como “fundamental”, quer para a investigação da língua mirandesa, quer para ensino e conhecimento da segunda língua oficial em Portugal, utilizando como ferramentas as mais recentes tecnologias de informação e comunicação.
Em declarações à Agência Lusa, o diretor de investigação da Microsoft Portugal, Miguel Sales Dias, disse que o projeto passa pela criação de um sistema de fala que reconheça o léxico fonético da língua mirandesa.
“Nós desenvolvemos tecnologias de base que serão utilizadas por quem desenvolve aplicações didáticas, para as disponibilizar depois a quem ministra o ensino do mirandês, quer na forma falada, quer na forma escrita”, especificou o investigador.
Melhorar modelos de ensino
Os investigadores envolvidos no projeto acreditam que a tecnologia desenvolvida poderá ser utilizada para “melhorar” os modelos de ensino e divulgação do mirandês fora da sua área de influência (Miranda do Douro, Vimioso e Mogadouro).
“Os conteúdos desenvolvidos pela Microsoft são destinados a quem desenvolve aplicações, já que se constituem como um mecanismo de apoio à comunidade científica que se dedica ao estudo do mirandês. São recursos únicos que serão disponibilizados em modo livre”, adiantou Miguel Sales Dias.
Quando estas aplicações estiverem disponíveis, os falantes e estudiosos do mirandês vão poder verificar os resultados finais, já que, nesta altura, “os conteúdos apenas se destinam a investigadores na área do mirandês”. Os primeiros demonstradores poderão estar disponíveis para a comunidade científica dentro de meio ano.
\"Manter viva\" a língua mirandesa
A médio prazo, os cerca de 500 alunos que estudam mirandês no Agrupamento de Escolas do concelho de Miranda do Douro poderão aplicar estas novas ferramentas nos seus computadores pessoais. “As novas ferramentas podem ser aplicadas em todos os computadores que tenham o sistema operativo Windows,” adiantou responsável da Microsoft.
Na opinião dos investigadores, este é o primeiro e ao mesmo tempo um projeto “fundamental para manter viva” a língua mirandesa no mundo académico. “Ao mesmo tempo, os falantes do mirandês passam a usufruir de avanços tecnológicos nas suas ferramentas de ensino.
Estes recursos são inexistentes no seio da língua mirandesa. É um projeto que se encontra em fase de elaboração pela primeira vez em larga escala, com qualidade profissional”, concluiu Carlos Sales Dias.
Lusa, 2011-02-03
«Manter viva» a língua mirandesa
Microsoft e linguistas juntam-se para preservar e divulgar a língua mirandesa
A Microsoft, Instituto de Linguística Teórica e Computacional e a Associação de Língua Mirandesa têm em fase de desenvolvimento um projeto tecnológico «inovador» para preservar o ensino e divulgação da língua mirandesa.
A iniciativa junta peritos em software e linguística e vai permitir a quem escreve em mirandês ouvir “uma voz sintética naquela língua” ou, “a quem fala, ver a escrita reconhecida em texto para a mesma língua”.
O projeto é considerado como “fundamental”, quer para a investigação da língua mirandesa, quer para ensino e conhecimento da segunda língua oficial em Portugal, utilizando como ferramentas as mais recentes tecnologias de informação e comunicação.
Em declarações à Agência Lusa, o diretor de investigação da Microsoft Portugal, Miguel Sales Dias, disse que o projeto passa pela criação de um sistema de fala que reconheça o léxico fonético da língua mirandesa.
“Nós desenvolvemos tecnologias de base que serão utilizadas por quem desenvolve aplicações didáticas, para as disponibilizar depois a quem ministra o ensino do mirandês, quer na forma falada, quer na forma escrita”, especificou o investigador.
Melhorar modelos de ensino
Os investigadores envolvidos no projeto acreditam que a tecnologia desenvolvida poderá ser utilizada para “melhorar” os modelos de ensino e divulgação do mirandês fora da sua área de influência (Miranda do Douro, Vimioso e Mogadouro).
“Os conteúdos desenvolvidos pela Microsoft são destinados a quem desenvolve aplicações, já que se constituem como um mecanismo de apoio à comunidade científica que se dedica ao estudo do mirandês. São recursos únicos que serão disponibilizados em modo livre”, adiantou Miguel Sales Dias.
Quando estas aplicações estiverem disponíveis, os falantes e estudiosos do mirandês vão poder verificar os resultados finais, já que, nesta altura, “os conteúdos apenas se destinam a investigadores na área do mirandês”. Os primeiros demonstradores poderão estar disponíveis para a comunidade científica dentro de meio ano.
\"Manter viva\" a língua mirandesa
A médio prazo, os cerca de 500 alunos que estudam mirandês no Agrupamento de Escolas do concelho de Miranda do Douro poderão aplicar estas novas ferramentas nos seus computadores pessoais. “As novas ferramentas podem ser aplicadas em todos os computadores que tenham o sistema operativo Windows,” adiantou responsável da Microsoft.
Na opinião dos investigadores, este é o primeiro e ao mesmo tempo um projeto “fundamental para manter viva” a língua mirandesa no mundo académico. “Ao mesmo tempo, os falantes do mirandês passam a usufruir de avanços tecnológicos nas suas ferramentas de ensino.
Estes recursos são inexistentes no seio da língua mirandesa. É um projeto que se encontra em fase de elaboração pela primeira vez em larga escala, com qualidade profissional”, concluiu Carlos Sales Dias.
Lusa, 2011-02-03
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Re: Mirandês
Mirandês
A Fundação Gulbenkian levou a cabo, no passado dia 3, um interessante debate em torno da língua mirandesa. O Mirandês é uma língua (de raíz astúrio-leonesa) falada em áreas dos concelhos de Miranda do Douro e de Vimioso, por alguns milhares de pessoas. Durante muitos anos, não teve forma escrita, sendo um modo de expressão nas famílias e entre cidadãos do meio rural.
O autor de um livro sobre o tema, publicado em França, "Le Portugal bilingue", Michel Cahen, acompanhado pelo professores José Meirinhos e Maria Benedita Basto, fez uma apresentação sobre as peculiaridades daquela que é a segunda língua oficial de Portugal, dos riscos que a sua sobrevivência corre e dos esforços que têm sido feitos para a promover, como um fator de orgulhosa singularidade de uma micro-região.
Entre outros aspetos, foi curioso ver sublinhado pelo professor José Meirinhos o facto do Mirandês nunca ter sido objeto de "apropriação" política ou regionalista, situação muito comum em línguas minoritárias. Não deixa de ser de destacar que algumas dezenas de pessoas se tenham mobilizado, no final de tarde, em Paris, para se deslocarem à Gulbenkian, para assistirem a este debate. Entre essas pessoas contava-se, há que dizê-lo, o embaixador de Portugal, que é tão transmontano como o próprio Mirandês.
Postado por Francisco Seixas da Costa
A Fundação Gulbenkian levou a cabo, no passado dia 3, um interessante debate em torno da língua mirandesa. O Mirandês é uma língua (de raíz astúrio-leonesa) falada em áreas dos concelhos de Miranda do Douro e de Vimioso, por alguns milhares de pessoas. Durante muitos anos, não teve forma escrita, sendo um modo de expressão nas famílias e entre cidadãos do meio rural.
O autor de um livro sobre o tema, publicado em França, "Le Portugal bilingue", Michel Cahen, acompanhado pelo professores José Meirinhos e Maria Benedita Basto, fez uma apresentação sobre as peculiaridades daquela que é a segunda língua oficial de Portugal, dos riscos que a sua sobrevivência corre e dos esforços que têm sido feitos para a promover, como um fator de orgulhosa singularidade de uma micro-região.
Entre outros aspetos, foi curioso ver sublinhado pelo professor José Meirinhos o facto do Mirandês nunca ter sido objeto de "apropriação" política ou regionalista, situação muito comum em línguas minoritárias. Não deixa de ser de destacar que algumas dezenas de pessoas se tenham mobilizado, no final de tarde, em Paris, para se deslocarem à Gulbenkian, para assistirem a este debate. Entre essas pessoas contava-se, há que dizê-lo, o embaixador de Portugal, que é tão transmontano como o próprio Mirandês.
Postado por Francisco Seixas da Costa
Viriato- Pontos : 16657
Música Mirandesa por terras Espanholas
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Cultura mirandesa
Música Mirandesa por terras Espanholas
A cultura mirandesa tem vindo a suscitar uma atenção crescente dos nossos vizinhos espanhóis, sobretudo de quantos sempre procuraram reflectir sobre antigas interacções culturais, procurando contribuir para uma efectiva e actualizada partilha de expressões musicais com origens num fundo comum cujo conhecimento é necessário aprofundar para melhor se compreender os traços fundamentais da nossa identidade cultural.
Os exemplos chegam-nos das Astúrias, uma província espanhola cujas gentes sempre se relacionaram e interagiram com as gentes mirandesas.
A Música Mirandesa na Televisão das Astúrias
A série televisiva CAMÍN DE CANTARES, consagrada à divulgação da música tradicional e transmitida pela TPA – Televisión del Principado de Astúrias, incluiu dois filmes documentais realizados por Xosé Ambás na aldeia de Constantim (Miranda do Douro), com o apoio do Centro de Música Tradicional Sons da Terra (responsável pela escolha da terra e da selecção dos informantes).
Procurando estabelecer pontes de contacto com a realidade mirandesa do presente, o realizador procurou documentar as semelhanças entre o asturiano e o mirandês, ambas línguas minoritárias da geografia ibérica, sendo a música de Aureliano Ribeiro (gaiteiro e tamborileiro) e de Célio Pires (gaiteiro e construtor de instrumentos musicais) e os cantos de Cármen Pires o fio condutor destas viagens de partilha e de comunhão de um fundo cultural comum com seculares origens.
Estes dois filmes, que já foram transmitidos na televisão asturiana em Novembro e Dezembro do ano passado, vão ser apresentados no próximo dia 19 de Fevereiro de 2011, pelas 15h00, no Auditório do Pavilhão Multiusos de Miranda (integrados no programa de actividades paralelas da Feiras dos Sabores Mirandeses), por iniciativa da Câmara Municipal de Miranda do Douro.
Nesta sessão de apresentação dos dois filmes estarão presentes o realizador, Xosé Ambás, e um representante da TPA – Televisão do Principado das Astúrias.
Jornal Nordeste, 2011-02-07
Cultura mirandesa
Música Mirandesa por terras Espanholas
A cultura mirandesa tem vindo a suscitar uma atenção crescente dos nossos vizinhos espanhóis, sobretudo de quantos sempre procuraram reflectir sobre antigas interacções culturais, procurando contribuir para uma efectiva e actualizada partilha de expressões musicais com origens num fundo comum cujo conhecimento é necessário aprofundar para melhor se compreender os traços fundamentais da nossa identidade cultural.
Os exemplos chegam-nos das Astúrias, uma província espanhola cujas gentes sempre se relacionaram e interagiram com as gentes mirandesas.
A Música Mirandesa na Televisão das Astúrias
A série televisiva CAMÍN DE CANTARES, consagrada à divulgação da música tradicional e transmitida pela TPA – Televisión del Principado de Astúrias, incluiu dois filmes documentais realizados por Xosé Ambás na aldeia de Constantim (Miranda do Douro), com o apoio do Centro de Música Tradicional Sons da Terra (responsável pela escolha da terra e da selecção dos informantes).
Procurando estabelecer pontes de contacto com a realidade mirandesa do presente, o realizador procurou documentar as semelhanças entre o asturiano e o mirandês, ambas línguas minoritárias da geografia ibérica, sendo a música de Aureliano Ribeiro (gaiteiro e tamborileiro) e de Célio Pires (gaiteiro e construtor de instrumentos musicais) e os cantos de Cármen Pires o fio condutor destas viagens de partilha e de comunhão de um fundo cultural comum com seculares origens.
Estes dois filmes, que já foram transmitidos na televisão asturiana em Novembro e Dezembro do ano passado, vão ser apresentados no próximo dia 19 de Fevereiro de 2011, pelas 15h00, no Auditório do Pavilhão Multiusos de Miranda (integrados no programa de actividades paralelas da Feiras dos Sabores Mirandeses), por iniciativa da Câmara Municipal de Miranda do Douro.
Nesta sessão de apresentação dos dois filmes estarão presentes o realizador, Xosé Ambás, e um representante da TPA – Televisão do Principado das Astúrias.
Jornal Nordeste, 2011-02-07
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"O Principezinho" já fala mirandês
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"O Principezinho" já fala mirandês
por Lusa
Hoje
"O Principezinho", personagem criada por Antoine de Saint-Exupéry, já fala mirandês. "L Princepico" é o título da edição neste dialecto, feita pela editora ASA, disponível nas bancas a partir da próxima semana.
O clássico de Antoine de Saint-Exupéry, de 1943, já vendeu mais de 50 milhões de exemplares em todo o mundo e, segundo a editora francesa Gallimard, é "o livro mais traduzido em todo o mundo depois da Bíblia", com versões "em cerca de 200 línguas ou mais (incluindo dialectos europeus, asiáticos e africanos)".
Em declarações à agência Lusa, Maria José Pereira, responsável pela edição do livro e editora da divisão de banda desenhada da ASA, explicou que o objectivo da edição de "L Princepico" é, "por um lado, dar a conhecer a língua mirandesa, que as pessoa geralmente ouvem falar mas que não têm visto escrita e, por outro lado, tornar conhecidos os personagens numa outra versão".
Reconhecendo que a edição em mirandês desta obra tem um público reduzido de interessados e coleccionadores, Maria José Pereira recorda que esta não é a primeira incursão da ASA pelo mirandês, tendo, há alguns anos, editado dois livros do Astérix neste dialeco.
In DN
"O Principezinho" já fala mirandês
por Lusa
Hoje
"O Principezinho", personagem criada por Antoine de Saint-Exupéry, já fala mirandês. "L Princepico" é o título da edição neste dialecto, feita pela editora ASA, disponível nas bancas a partir da próxima semana.
O clássico de Antoine de Saint-Exupéry, de 1943, já vendeu mais de 50 milhões de exemplares em todo o mundo e, segundo a editora francesa Gallimard, é "o livro mais traduzido em todo o mundo depois da Bíblia", com versões "em cerca de 200 línguas ou mais (incluindo dialectos europeus, asiáticos e africanos)".
Em declarações à agência Lusa, Maria José Pereira, responsável pela edição do livro e editora da divisão de banda desenhada da ASA, explicou que o objectivo da edição de "L Princepico" é, "por um lado, dar a conhecer a língua mirandesa, que as pessoa geralmente ouvem falar mas que não têm visto escrita e, por outro lado, tornar conhecidos os personagens numa outra versão".
Reconhecendo que a edição em mirandês desta obra tem um público reduzido de interessados e coleccionadores, Maria José Pereira recorda que esta não é a primeira incursão da ASA pelo mirandês, tendo, há alguns anos, editado dois livros do Astérix neste dialeco.
In DN
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«Principezinho» traduzido para Mirandês
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«L Princepico»
«Principezinho» traduzido para Mirandês
O clássico literário francês, «O Principezinho», já fala Mirandês.«L Princepico», é o título na segunda língua oficial portuguesa. Uma obra de 1943, que foi agora traduzida.
Um romance do escritor francês Antoine de Saint Exupéry, que relata uma mensagem de amor e união entre os homens expressa-se agora em mirandês.A convite do cônsul francês no Porto, Ana Afonso, de raízes mirandesas, foi a escolhida para fazer esta tradução.
E garante que retratar para a sua língua materna um clássico da literatura mundial foi um desafio do qual se orgulha. “O facto de receber o convite foi muito lisonjeador. Considerei-o como um desafio e algo irrecusável porque é uma grande obra, muito conhecida e que toca o coração das pessoas” refere, acrescentando que “esta obra poderia ser um meio para divulgar o mirandês.
Foi uma tradução com muitas verificações. Recorri à ajuda de familiares e falantes de mirandês”. Uma tradução realizada com a ajuda do professor de mirandês, Domingos Raposo.“Eu estou sempre disponível para colaborar em favor desta causa que é a língua mirandesa que é um dos vectores culturais mais importantes desta terra e que importa preservar” afirma, salientando que “temos de potenciar este factor de riqueza”.
Ana Afonso adianta ainda que foi a contemplada para integrar um projecto inovador, da Microsoft e da Associação de Língua Mirandesa que vai possibilitar a quem escreve esta língua no computador, ouvir o texto em mirandês. “Candidatei-me para ser a voz do mirandês num projecto da Microsoft.
Fiz vários castings, consegui e passei os últimos 15 dias a gravar a minha voz em mirandês padrão” refere, explicando que essa aplicação da Microsoft vai permitir fazer a tradução automática para áudio pois, “ao introduzir um texto em mirandês no computador, ele será lido pela minha voz”. O Principezinho, um livro traduzido em mais de 200 línguas de todo o mundo, agora também em Mirandês.
Esta obra, já se encontra nas livrarias do país, e vai ter apresentação oficial no próximo dia 15 de Abril no Instituto Franco Português, em Lisboa.
Brigantia, 2011-04-11
In DTM
«L Princepico»
«Principezinho» traduzido para Mirandês
O clássico literário francês, «O Principezinho», já fala Mirandês.«L Princepico», é o título na segunda língua oficial portuguesa. Uma obra de 1943, que foi agora traduzida.
Um romance do escritor francês Antoine de Saint Exupéry, que relata uma mensagem de amor e união entre os homens expressa-se agora em mirandês.A convite do cônsul francês no Porto, Ana Afonso, de raízes mirandesas, foi a escolhida para fazer esta tradução.
E garante que retratar para a sua língua materna um clássico da literatura mundial foi um desafio do qual se orgulha. “O facto de receber o convite foi muito lisonjeador. Considerei-o como um desafio e algo irrecusável porque é uma grande obra, muito conhecida e que toca o coração das pessoas” refere, acrescentando que “esta obra poderia ser um meio para divulgar o mirandês.
Foi uma tradução com muitas verificações. Recorri à ajuda de familiares e falantes de mirandês”. Uma tradução realizada com a ajuda do professor de mirandês, Domingos Raposo.“Eu estou sempre disponível para colaborar em favor desta causa que é a língua mirandesa que é um dos vectores culturais mais importantes desta terra e que importa preservar” afirma, salientando que “temos de potenciar este factor de riqueza”.
Ana Afonso adianta ainda que foi a contemplada para integrar um projecto inovador, da Microsoft e da Associação de Língua Mirandesa que vai possibilitar a quem escreve esta língua no computador, ouvir o texto em mirandês. “Candidatei-me para ser a voz do mirandês num projecto da Microsoft.
Fiz vários castings, consegui e passei os últimos 15 dias a gravar a minha voz em mirandês padrão” refere, explicando que essa aplicação da Microsoft vai permitir fazer a tradução automática para áudio pois, “ao introduzir um texto em mirandês no computador, ele será lido pela minha voz”. O Principezinho, um livro traduzido em mais de 200 línguas de todo o mundo, agora também em Mirandês.
Esta obra, já se encontra nas livrarias do país, e vai ter apresentação oficial no próximo dia 15 de Abril no Instituto Franco Português, em Lisboa.
Brigantia, 2011-04-11
In DTM
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Louça ofende o Mirandês
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Louça ofende o Mirandês
Chamou dialecto á língua Mirandesa no programa «Cinco para a meia-noite»
Foi ontem em directo à noite no programa «Cinco para a meia-noite» na RTP, que Francisco Louça afirmou que a língua Mirandesa afinal é só um dialecto. Foi com desfaçatez e ignorância de quem aprova leis sem convicção, que Louça delapidou uma parte da cultura portuguesa.
O mirandês é a segunda língua oficial de Portugal, desde 1999, altura em que foi aprovada na Assembleia da República a lei que oficializou a lhéngua.
A língua mirandesa, ou mirandês, é uma língua pertencente ao grupo astur-leonês, com estatuto de segunda língua oficial em Portugal, reconhecida oficialmente e assim protegida.
É falada por menos de quinze mil pessoas no concelho de Miranda do Douro e em três aldeias do concelho de Vimioso, num espaço de 484 km², estendendo-se a sua influência por outras aldeias dos concelhos de Vimioso, Mogadouro, Macedo de Cavaleiros e Bragança.
O mirandês é ameaçado actualmente pelo desenvolvimento, a vida moderna, a televisão, e as pressões do português e do castelhano. Mas pior que isto tudo é a desinformação feita por deputados que têm acesso à televisão que sem contraditório delapidam anos de trabalho e de divulgação.
O deputado Louça deveria pedir desculpa aos Portugueses e em especial a todos os falantes de mirandês e a todos aqueles que durante anos não deixaram morrer esta língua, que é a segunda língua oficial de Portugal.
Antonio Pereira, 2011-05-04
In DTM
Louça ofende o Mirandês
Chamou dialecto á língua Mirandesa no programa «Cinco para a meia-noite»
Foi ontem em directo à noite no programa «Cinco para a meia-noite» na RTP, que Francisco Louça afirmou que a língua Mirandesa afinal é só um dialecto. Foi com desfaçatez e ignorância de quem aprova leis sem convicção, que Louça delapidou uma parte da cultura portuguesa.
O mirandês é a segunda língua oficial de Portugal, desde 1999, altura em que foi aprovada na Assembleia da República a lei que oficializou a lhéngua.
A língua mirandesa, ou mirandês, é uma língua pertencente ao grupo astur-leonês, com estatuto de segunda língua oficial em Portugal, reconhecida oficialmente e assim protegida.
É falada por menos de quinze mil pessoas no concelho de Miranda do Douro e em três aldeias do concelho de Vimioso, num espaço de 484 km², estendendo-se a sua influência por outras aldeias dos concelhos de Vimioso, Mogadouro, Macedo de Cavaleiros e Bragança.
O mirandês é ameaçado actualmente pelo desenvolvimento, a vida moderna, a televisão, e as pressões do português e do castelhano. Mas pior que isto tudo é a desinformação feita por deputados que têm acesso à televisão que sem contraditório delapidam anos de trabalho e de divulgação.
O deputado Louça deveria pedir desculpa aos Portugueses e em especial a todos os falantes de mirandês e a todos aqueles que durante anos não deixaram morrer esta língua, que é a segunda língua oficial de Portugal.
Antonio Pereira, 2011-05-04
In DTM
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Romance «duplo» terá dois títulos
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Romance «duplo» terá dois títulos
Primeiro romance histórico é lançado na sexta-feira com versão portuguesa
O autor das mais conhecidas traduções em mirandês, Amadeu Ferreira, vai apresentar na sexta-feira, em Bragança, o primeiro romance escrito na segunda língua oficial de Portugal com uma versão em português.
Este romance \"duplo\" terá dois títulos, como explicou à Lusa o autor, que assina o original em mirandês, \"La Bouba de La Tenerie\", com o pseudónimo Francisco Niebro, e a versão em português, \"Tempo de Fogo\", com o nome próprio.
As obras são baseadas em \"factos históricos\" e a ação decorre no \"berço\" da língua mirandesa, retratando o \"ambiente sufocante que se viveu nas aldeias desta região durante a inquisição\", contou.
Segundo Amadeu Ferreira, este romance histórico passa-se no ano de 1619 e a ação centra-se, sobretudo na agora vila de Sendim, tendo como personagem principal um frade homossexual queimado pela inquisição.
O nome do personagem principal é ficcionado, assim como muito do enredo que, no entanto relata também factos e personagens reais da época que o autor descobriu numa investigação que precedeu a escrita a documentos históricos, nomeadamente na Torre do Tombo.
Amadeu Ferreira começou a escrever em \"2002/2003\" e a obra ficou pronta no verão de 2009.
A particularidade é que o original foi escrito em mirandês e a versão portuguesa surgiu do desafio lançado ao autor pela editora Âncora, que publica agora as duas versões.
Este é o primeiro romance escrito originalmente em mirandês depois das várias traduções que Amadeu Ferreira tem feito, nos últimos anos, de obras conhecidas como as histórias do Astérix ou os Lusíadas de Luís Vaz de Camões.
Jurista de formação, Amadeu Ferreira é natural de Sendim, Miranda do Douro, e tem-se destacado como estudioso e impulsionador do mirandês, apesar de desenvolver a sua actividade em Lisboa na Faculdade de Direito e na vice presidência da CMVM, a Comissão de Mercados de Valores Mobiliários.
A apresentação do romance \"duplo\" será feita por Teresa Martins Marques, da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, e Alfredo Cameirão, escritor mirandês e professor do ensino secundário.
A cerimónia terá lugar, na sexta-feira, no Centro Cultural Adriano Moreira, em Bragança, em contará com o apoio da Academia de Letras de Trás-os-Montes e da Câmara Municipal local.
Lusa, 2011-06-07
Romance «duplo» terá dois títulos
Primeiro romance histórico é lançado na sexta-feira com versão portuguesa
O autor das mais conhecidas traduções em mirandês, Amadeu Ferreira, vai apresentar na sexta-feira, em Bragança, o primeiro romance escrito na segunda língua oficial de Portugal com uma versão em português.
Este romance \"duplo\" terá dois títulos, como explicou à Lusa o autor, que assina o original em mirandês, \"La Bouba de La Tenerie\", com o pseudónimo Francisco Niebro, e a versão em português, \"Tempo de Fogo\", com o nome próprio.
As obras são baseadas em \"factos históricos\" e a ação decorre no \"berço\" da língua mirandesa, retratando o \"ambiente sufocante que se viveu nas aldeias desta região durante a inquisição\", contou.
Segundo Amadeu Ferreira, este romance histórico passa-se no ano de 1619 e a ação centra-se, sobretudo na agora vila de Sendim, tendo como personagem principal um frade homossexual queimado pela inquisição.
O nome do personagem principal é ficcionado, assim como muito do enredo que, no entanto relata também factos e personagens reais da época que o autor descobriu numa investigação que precedeu a escrita a documentos históricos, nomeadamente na Torre do Tombo.
Amadeu Ferreira começou a escrever em \"2002/2003\" e a obra ficou pronta no verão de 2009.
A particularidade é que o original foi escrito em mirandês e a versão portuguesa surgiu do desafio lançado ao autor pela editora Âncora, que publica agora as duas versões.
Este é o primeiro romance escrito originalmente em mirandês depois das várias traduções que Amadeu Ferreira tem feito, nos últimos anos, de obras conhecidas como as histórias do Astérix ou os Lusíadas de Luís Vaz de Camões.
Jurista de formação, Amadeu Ferreira é natural de Sendim, Miranda do Douro, e tem-se destacado como estudioso e impulsionador do mirandês, apesar de desenvolver a sua actividade em Lisboa na Faculdade de Direito e na vice presidência da CMVM, a Comissão de Mercados de Valores Mobiliários.
A apresentação do romance \"duplo\" será feita por Teresa Martins Marques, da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, e Alfredo Cameirão, escritor mirandês e professor do ensino secundário.
A cerimónia terá lugar, na sexta-feira, no Centro Cultural Adriano Moreira, em Bragança, em contará com o apoio da Academia de Letras de Trás-os-Montes e da Câmara Municipal local.
Lusa, 2011-06-07
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Amadeu Ferreira lança dois livros, um em Mirandês outro em português
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«Terra de fogo» e «La Bouba de La Tenerie»
Amadeu Ferreira lança dois livros, um em Mirandês outro em português
A apresentação do romance «duplo» contou com Dr Teresa Martins Marques, da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, que apresentou a versão em Português e Dr Alfredo Cameirão, escritor mirandês e professor do ensino secundário que apresentou na lingua mirandesa o livro «La Bouba de La Tenerie» escrito em Mirandês.
A sala estava completamente cheia para ouvir a apresentação dos livros que de seguida teve uma sessão de autógrafos.
Este romance «duplo» tem dois títulos, o que assina o original em mirandês, «La Bouba de La Tenerie», com o pseudónimo Francisco Niebro, e a versão em português, «Tempo de Fogo», com o nome próprio.
As obras são baseadas em «factos históricos» e a acção decorre no «berço» da língua mirandesa, retratando o «ambiente sufocante que se viveu nas aldeias desta região durante a inquisição», contou.
Segundo Amadeu Ferreira, este romance histórico passa-se no ano de 1619 e a acção centra-se, sobretudo na agora vila de Sendim, tendo como personagem principal um frade homossexual queimado pela inquisição.
O nome do personagem principal é ficcionado, assim como muito do enredo que, no entanto relata também factos e personagens reais da época que o autor descobriu numa investigação que precedeu a escrita a documentos históricos, nomeadamente na Torre do Tombo.
Amadeu Ferreira começou a escrever em «2002/2003» e a obra ficou pronta no verão de 2009.
A particularidade é que o original foi escrito em mirandês e a versão portuguesa surgiu do desafio lançado ao autor pela editora Âncora, que publica agora as duas versões.
Este é o primeiro romance escrito originalmente em mirandês depois das várias traduções que Amadeu Ferreira tem feito, nos últimos anos, de obras conhecidas como as histórias do Astérix ou os Lusíadas de Luís Vaz de Camões.
Jurista de formação, Amadeu Ferreira é natural de Sendim, Miranda do Douro, e tem-se destacado como estudioso e impulsionador do mirandês, apesar de desenvolver a sua actividade em Lisboa na Faculdade de Direito e na vice presidência da CMVM, a Comissão de Mercados de Valores Mobiliários.
, 2011-06-12
In DTM
«Terra de fogo» e «La Bouba de La Tenerie»
Amadeu Ferreira lança dois livros, um em Mirandês outro em português
A apresentação do romance «duplo» contou com Dr Teresa Martins Marques, da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, que apresentou a versão em Português e Dr Alfredo Cameirão, escritor mirandês e professor do ensino secundário que apresentou na lingua mirandesa o livro «La Bouba de La Tenerie» escrito em Mirandês.
A sala estava completamente cheia para ouvir a apresentação dos livros que de seguida teve uma sessão de autógrafos.
Este romance «duplo» tem dois títulos, o que assina o original em mirandês, «La Bouba de La Tenerie», com o pseudónimo Francisco Niebro, e a versão em português, «Tempo de Fogo», com o nome próprio.
As obras são baseadas em «factos históricos» e a acção decorre no «berço» da língua mirandesa, retratando o «ambiente sufocante que se viveu nas aldeias desta região durante a inquisição», contou.
Segundo Amadeu Ferreira, este romance histórico passa-se no ano de 1619 e a acção centra-se, sobretudo na agora vila de Sendim, tendo como personagem principal um frade homossexual queimado pela inquisição.
O nome do personagem principal é ficcionado, assim como muito do enredo que, no entanto relata também factos e personagens reais da época que o autor descobriu numa investigação que precedeu a escrita a documentos históricos, nomeadamente na Torre do Tombo.
Amadeu Ferreira começou a escrever em «2002/2003» e a obra ficou pronta no verão de 2009.
A particularidade é que o original foi escrito em mirandês e a versão portuguesa surgiu do desafio lançado ao autor pela editora Âncora, que publica agora as duas versões.
Este é o primeiro romance escrito originalmente em mirandês depois das várias traduções que Amadeu Ferreira tem feito, nos últimos anos, de obras conhecidas como as histórias do Astérix ou os Lusíadas de Luís Vaz de Camões.
Jurista de formação, Amadeu Ferreira é natural de Sendim, Miranda do Douro, e tem-se destacado como estudioso e impulsionador do mirandês, apesar de desenvolver a sua actividade em Lisboa na Faculdade de Direito e na vice presidência da CMVM, a Comissão de Mercados de Valores Mobiliários.
, 2011-06-12
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La Çaramontaina edita este fim-de-semana o novo trabalho
.
«Reberdegar»
La Çaramontaina edita este fim-de-semana o novo trabalho
Reberdegar é o título do novo trabalho do grupo mirandês La Çaramontaina. Um grupo de Fonte da Aldeia que pretende divulgar a cultura do planalto. São 11 faixas de música tradicional mirandesa, que chegam domingo às lojas da rede Fnac.
Abílio Topa, um dos mentores do grupo, sublinha que é uma forma de regressar a outros tempos.
“É um disco com as faixas todas em Mirandês, do cancioneiro tradicional. Está baseado numa grande tradição que há em Fonte da Aldeia, que é a festa da Santíssima Trindade, em que as mocidades das outras aldeias podem fazer rondas à volta da capela. Foi baseado nesses cultos gentílicos que fizemos uma faixa para cada aldeia”, explica o músico.
Os versos originais são dedicados às mocidades das aldeias do planalto.
A sonoridade é construída à base de instrumentos diversos, desde a flauta transversal ao violino, à gaita-de-foles galega e às percussões tradicionais mirandesas.
“Encontramos uma forma musical um tanto ou quanto vanguardista, com instrumentos que não são propriamente da tradição mirandesa mas também encontramos faixas que são tocadas de forma ancestral.”
Todos os seis elementos dos La Çaramontaina são oriundos da região de Miranda do Douro.
Reberdegar chega domingo às lojas FNAC.
, 2011-07-15
In DTM
«Reberdegar»
La Çaramontaina edita este fim-de-semana o novo trabalho
Reberdegar é o título do novo trabalho do grupo mirandês La Çaramontaina. Um grupo de Fonte da Aldeia que pretende divulgar a cultura do planalto. São 11 faixas de música tradicional mirandesa, que chegam domingo às lojas da rede Fnac.
Abílio Topa, um dos mentores do grupo, sublinha que é uma forma de regressar a outros tempos.
“É um disco com as faixas todas em Mirandês, do cancioneiro tradicional. Está baseado numa grande tradição que há em Fonte da Aldeia, que é a festa da Santíssima Trindade, em que as mocidades das outras aldeias podem fazer rondas à volta da capela. Foi baseado nesses cultos gentílicos que fizemos uma faixa para cada aldeia”, explica o músico.
Os versos originais são dedicados às mocidades das aldeias do planalto.
A sonoridade é construída à base de instrumentos diversos, desde a flauta transversal ao violino, à gaita-de-foles galega e às percussões tradicionais mirandesas.
“Encontramos uma forma musical um tanto ou quanto vanguardista, com instrumentos que não são propriamente da tradição mirandesa mas também encontramos faixas que são tocadas de forma ancestral.”
Todos os seis elementos dos La Çaramontaina são oriundos da região de Miranda do Douro.
Reberdegar chega domingo às lojas FNAC.
, 2011-07-15
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Cânticos eróticos do rei Salomão traduzidos para língua mirandesa
.
O Cântico dos Cânticos
Cânticos eróticos do rei Salomão traduzidos para língua mirandesa
O livro de Cântico dos Cânticos, também conhecido por Cântico Superlativo ou Cânticos de Salomão foi traduzido para língua mirandesa pelo escritor e investigador Amadeu Ferreira e será apresentado publicamente no próximo mês de Outubro.
«Trata-se de um livro de poesia erótica, de rara beleza, que traduzi para mirandês o qual irá ver a luz do dia já no próximo mês de Outubro. Procurei sobretudo fazer obra poética e acredito que o resultado final será do agrado dos leitores», disse à agência Lusa o autor mirandês.
A versão em mirandês ostentara o nome de capa de O Mais Alto Cantar de Salomão, o qual se encontra já em trabalho final de tipografia.
A tradução assenta na versão feita a partir da original e assinada pelo humanista Frei Luís de Leon, professor da Universidade da Salamanca, que viveu no século XVI e que foi preso pela Inquisição, precisamente pela tradução de O Cântico dos Cânticos.
Amadeu Ferreira partiu do texto de Frei Luís de Leon, «uma tradução que feita com base na obra por eu não saber hebraico, já que «O Cântico dos Cânticos» faz parte do Antigo Testamento», frisou o autor.
«Nós, ao olharmos para aqueles poemas eróticos, chegamos à conclusão que o mundo não mudou assim tanto nesta matéria e que, ao mesmo tempo, ali encontramos belos poemas», acrescentou Amadeu Ferreira.
O investigador tem acompanhado as mais «emblemáticas» obras da poesia mundial tendo já traduzido mais de uma centena de poetas para mirandês.
«É preocupação minha que os principais poetas da humanidade também falem em mirandês», concluiu o investigador.
Amadeu Ferreira já traduziu do português para a segunda língua oficial obras como Os Lusíadas, a Bíblia, Os Sete Evangelhos, a saga do pequeno herói gaulês Astérix ou os poetas como Horácio e Catulo. Para ser apresentado ao público «em breve» está A Mensagem, de Fernando Pessoa.
Nascido na vila de Sendim, no concelho de Miranda do Douro, em 1950, Amadeu Ferreira é responsável por uma série de estudos em torno da língua mirandesa ao longo das últimas duas décadas
Lusa, 2011-08-09
O Cântico dos Cânticos
Cânticos eróticos do rei Salomão traduzidos para língua mirandesa
O livro de Cântico dos Cânticos, também conhecido por Cântico Superlativo ou Cânticos de Salomão foi traduzido para língua mirandesa pelo escritor e investigador Amadeu Ferreira e será apresentado publicamente no próximo mês de Outubro.
«Trata-se de um livro de poesia erótica, de rara beleza, que traduzi para mirandês o qual irá ver a luz do dia já no próximo mês de Outubro. Procurei sobretudo fazer obra poética e acredito que o resultado final será do agrado dos leitores», disse à agência Lusa o autor mirandês.
A versão em mirandês ostentara o nome de capa de O Mais Alto Cantar de Salomão, o qual se encontra já em trabalho final de tipografia.
A tradução assenta na versão feita a partir da original e assinada pelo humanista Frei Luís de Leon, professor da Universidade da Salamanca, que viveu no século XVI e que foi preso pela Inquisição, precisamente pela tradução de O Cântico dos Cânticos.
Amadeu Ferreira partiu do texto de Frei Luís de Leon, «uma tradução que feita com base na obra por eu não saber hebraico, já que «O Cântico dos Cânticos» faz parte do Antigo Testamento», frisou o autor.
«Nós, ao olharmos para aqueles poemas eróticos, chegamos à conclusão que o mundo não mudou assim tanto nesta matéria e que, ao mesmo tempo, ali encontramos belos poemas», acrescentou Amadeu Ferreira.
O investigador tem acompanhado as mais «emblemáticas» obras da poesia mundial tendo já traduzido mais de uma centena de poetas para mirandês.
«É preocupação minha que os principais poetas da humanidade também falem em mirandês», concluiu o investigador.
Amadeu Ferreira já traduziu do português para a segunda língua oficial obras como Os Lusíadas, a Bíblia, Os Sete Evangelhos, a saga do pequeno herói gaulês Astérix ou os poetas como Horácio e Catulo. Para ser apresentado ao público «em breve» está A Mensagem, de Fernando Pessoa.
Nascido na vila de Sendim, no concelho de Miranda do Douro, em 1950, Amadeu Ferreira é responsável por uma série de estudos em torno da língua mirandesa ao longo das últimas duas décadas
Lusa, 2011-08-09
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Dia da língua assinalado em Lisboa com apresentação do primeiro romance bilingue
.
Amadeu Ferreira, o autor e investigador
Dia da língua assinalado em Lisboa com apresentação do primeiro romance bilingue
O dia da língua mirandesa que se assinala sábado, ficará marcado com a apresentação a nível nacional de uma obra de ficção publicada, em simultâneo, em português e em mirandês, da autoria do escritor e investigador Amadeu Ferreira.
A obra bilingue intitula-se, em português, \"Tempo de Fogo\" e, em mirandês, \"La Bouba de La Tenerie\", e o autor utiliza o pseudónimo Fracisco Niebro para a publicação.
\"Este é o primeiro romance em língua mirandesa, que trata temas universais. A edição em português e mirandês servirá ao mesmo tempo para verificar a evolução do mirandês em termos literários\", disse hoje à Lusa, Amadeu Ferreira, o autor e investigador.
Ler mais:
http://aeiou.visao.pt/mirandes-dia-da-lingua-assinalado-em-lisboa-com-apresentacao-nacional-de-primeiro-romance-bilingue=f621879#ixzz1XolI1YgL
, 2011-09-13
In DTM
Amadeu Ferreira, o autor e investigador
Dia da língua assinalado em Lisboa com apresentação do primeiro romance bilingue
O dia da língua mirandesa que se assinala sábado, ficará marcado com a apresentação a nível nacional de uma obra de ficção publicada, em simultâneo, em português e em mirandês, da autoria do escritor e investigador Amadeu Ferreira.
A obra bilingue intitula-se, em português, \"Tempo de Fogo\" e, em mirandês, \"La Bouba de La Tenerie\", e o autor utiliza o pseudónimo Fracisco Niebro para a publicação.
\"Este é o primeiro romance em língua mirandesa, que trata temas universais. A edição em português e mirandês servirá ao mesmo tempo para verificar a evolução do mirandês em termos literários\", disse hoje à Lusa, Amadeu Ferreira, o autor e investigador.
Ler mais:
http://aeiou.visao.pt/mirandes-dia-da-lingua-assinalado-em-lisboa-com-apresentacao-nacional-de-primeiro-romance-bilingue=f621879#ixzz1XolI1YgL
, 2011-09-13
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Novo bispo apresenta-se em mirandês
.
«identidade eclesial e cultural»
Novo bispo apresenta-se em mirandês
O novo bispo de Bragança-Miranda visitou hoje a concatedral de Miranda do Douro, dirigindo-se aos presentes em mirandês para os convidar a preservar a fé cristã que «muito contribui» para o progresso local.
«Que Ele (Jesus) com a sua santíssima mãe nos encoraje a todos para sermos bons guardiães e testemunhas da fé cristã que os nossos pais nos transmitiram e que muito contribui para o progresso da nossa terra, das suas gentes e da sua cultura», disse D. José Cordeiro, na homilia que proferiu durante a missa desta tarde.
Uma semana após ter sido ordenado bispo em Bragança, o prelado quis visitar a Sé mirandesa, sede original da diocese do nordeste transmontano, e dirigir-se à população local na segunda língua oficial em Portugal: «Deixai que bos fale na buossa lhéngua mirandesa; perdonai-me se nun la sei falar tan bien cumo bós».
Antes, D. José Cordeiro manifestara «profunda alegria» por estar em Miranda do Douro, que considerou a fonte da «identidade eclesial e cultural» da diocese, ali nascida em 22 de maio de 1545.
A atual diocese de Bragança-Miranda teve o seu início e primeira sede em Miranda Do Douro, em 1545 e só em 1780, pela Bula «Romanus Pontifex», de 27 de setembro, teve como nova sede a cidade de Bragança.
Comentando a passagem do Evangelho lida na celebração, o atual bispo diocesano falou de «um Deus não escutado e ignorado que sonha uma festa com pessoas felizes».
«Deus da sala vazia, Deus das igrejas vazias, do pão e do vinho que ninguém quer. Todavia Deus convida, não obriga. Ele convida não ao trabalho e canseira da vinha, mas da festa. Deus não se desencoraja, encontra sempre novas possibilidades. Deus não quer gente serva, mas que o deixem servir na alegria das núpcias», disse D. José Cordeiro.
Agência Ecclesia, 2011-10-10
In DTM
«identidade eclesial e cultural»
Novo bispo apresenta-se em mirandês
O novo bispo de Bragança-Miranda visitou hoje a concatedral de Miranda do Douro, dirigindo-se aos presentes em mirandês para os convidar a preservar a fé cristã que «muito contribui» para o progresso local.
«Que Ele (Jesus) com a sua santíssima mãe nos encoraje a todos para sermos bons guardiães e testemunhas da fé cristã que os nossos pais nos transmitiram e que muito contribui para o progresso da nossa terra, das suas gentes e da sua cultura», disse D. José Cordeiro, na homilia que proferiu durante a missa desta tarde.
Uma semana após ter sido ordenado bispo em Bragança, o prelado quis visitar a Sé mirandesa, sede original da diocese do nordeste transmontano, e dirigir-se à população local na segunda língua oficial em Portugal: «Deixai que bos fale na buossa lhéngua mirandesa; perdonai-me se nun la sei falar tan bien cumo bós».
Antes, D. José Cordeiro manifestara «profunda alegria» por estar em Miranda do Douro, que considerou a fonte da «identidade eclesial e cultural» da diocese, ali nascida em 22 de maio de 1545.
A atual diocese de Bragança-Miranda teve o seu início e primeira sede em Miranda Do Douro, em 1545 e só em 1780, pela Bula «Romanus Pontifex», de 27 de setembro, teve como nova sede a cidade de Bragança.
Comentando a passagem do Evangelho lida na celebração, o atual bispo diocesano falou de «um Deus não escutado e ignorado que sonha uma festa com pessoas felizes».
«Deus da sala vazia, Deus das igrejas vazias, do pão e do vinho que ninguém quer. Todavia Deus convida, não obriga. Ele convida não ao trabalho e canseira da vinha, mas da festa. Deus não se desencoraja, encontra sempre novas possibilidades. Deus não quer gente serva, mas que o deixem servir na alegria das núpcias», disse D. José Cordeiro.
Agência Ecclesia, 2011-10-10
In DTM
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«Língua mirandesa devia ser obrigatória»
.
Afirma Amadeu Ferreira
«Língua mirandesa devia ser obrigatória»
O actual modelo de ensino de mirandês é insuficiente.A opinião é do presidente da associação de língua Mirandesa que aponta diversos problemas para justificar o insucesso do ensino da língua nas escolas portuguesas.
“É certo que as crianças mirandesas têm aderido fortemente às aulas e a maioria deles tem-se matriculado mas pensamos que era necessário ir mais longe” afirma Amadeu Ferreira. Além disso “é atribuído ao mirandês uma aula por semana mas deviam ser pelo menos três e era necessário que a língua fosse integrada nos curricula porque se não acaba por ser uma disciplina marginal e atirada para os piores horários”.
Por outro lado, “sendo uma disciplinar curricular devia estar sujeita a avaliação como as outras porque assim não se lhe dá tanta importância. E por último era necessário que os professores de mirandês fossem integrados na carreira de professores”.
Por isso, sugere que a portaria relativa ao ensino do mirandês seja alterada pelo Ministério da Educação transformando-o em disciplina obrigatória.“Quando a actual portaria surgiu em 1999 não havia nenhuma experiencia de ensino do mirandês mas neste momento já é possível recolher uma experiência de uma dúzia de anos e com base nela alterar essa portaria transformando a língua em disciplina obrigatória, aumentar a componente lectiva, dignificar a carreira dos professores a aprovar oficialmente os programas de mirandês” refere Amadeu Ferreira.
Declarações feitas hoje, no Instituto Politécnico de Bragança, à margem de um congresso internacional intitulado «Línguas 2011 – Comunicação sem fronteiras» e organizado pela Associação dos Centros de Línguas do Ensino Superior em Portugal.
A presidente da comissão executiva defende que as instituições deviam apoiar mais a língua mirandesa.“Infelizmente só é possível apoiar através de associações e pessoas locais mas era bom poder ter mais apoio das instituições para tornar a língua vitalícia pois ela é das pessoas e as pessoas merecem esse apoio” refere Maria Del Carmen Ribeiro.
Ao todo, em Portugal existem cerca de 12 professores a leccionar a língua mirandesa.
Brigantia, 2011-10-31
In DTM
Afirma Amadeu Ferreira
«Língua mirandesa devia ser obrigatória»
O actual modelo de ensino de mirandês é insuficiente.A opinião é do presidente da associação de língua Mirandesa que aponta diversos problemas para justificar o insucesso do ensino da língua nas escolas portuguesas.
“É certo que as crianças mirandesas têm aderido fortemente às aulas e a maioria deles tem-se matriculado mas pensamos que era necessário ir mais longe” afirma Amadeu Ferreira. Além disso “é atribuído ao mirandês uma aula por semana mas deviam ser pelo menos três e era necessário que a língua fosse integrada nos curricula porque se não acaba por ser uma disciplina marginal e atirada para os piores horários”.
Por outro lado, “sendo uma disciplinar curricular devia estar sujeita a avaliação como as outras porque assim não se lhe dá tanta importância. E por último era necessário que os professores de mirandês fossem integrados na carreira de professores”.
Por isso, sugere que a portaria relativa ao ensino do mirandês seja alterada pelo Ministério da Educação transformando-o em disciplina obrigatória.“Quando a actual portaria surgiu em 1999 não havia nenhuma experiencia de ensino do mirandês mas neste momento já é possível recolher uma experiência de uma dúzia de anos e com base nela alterar essa portaria transformando a língua em disciplina obrigatória, aumentar a componente lectiva, dignificar a carreira dos professores a aprovar oficialmente os programas de mirandês” refere Amadeu Ferreira.
Declarações feitas hoje, no Instituto Politécnico de Bragança, à margem de um congresso internacional intitulado «Línguas 2011 – Comunicação sem fronteiras» e organizado pela Associação dos Centros de Línguas do Ensino Superior em Portugal.
A presidente da comissão executiva defende que as instituições deviam apoiar mais a língua mirandesa.“Infelizmente só é possível apoiar através de associações e pessoas locais mas era bom poder ter mais apoio das instituições para tornar a língua vitalícia pois ela é das pessoas e as pessoas merecem esse apoio” refere Maria Del Carmen Ribeiro.
Ao todo, em Portugal existem cerca de 12 professores a leccionar a língua mirandesa.
Brigantia, 2011-10-31
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Quatro Evangelhos traduzidos em mirandês
.
Amadeu Ferreira incansável
Quatro Evangelhos traduzidos em mirandês
Deus já fala mirandês.Este fim-de-semana foi lançada mais uma tradução para a segunda língua oficial portuguesa e que contempla precisamente os Quatros Evangelhos.
Pela mão de Amadeu Ferreira esta tradução surge editada pela Sociedade Bíblica e o tradutor espera que ela possa vir a ser usada nas homilias. «A bíblia e os evangelhos estão traduzidos em 2500 línguas, faltava o mirandês» salienta o tradutor, acrescentando que «tenho esperança que o mirandês volte a entrar nas igrejas pois todas as línguas são línguas de falar com Deus e penso que esta tradução pode ser uma ajuda, pois depende muito da vontade das pessoas mas se elas tiverem um texto disponível é mais fácil».
A obra começou a ser traduzida há nove anos. Amadeu Ferreira explica que demorou muito tempo a ser editada porque «eu traduzi os Quatro Evangelhos a partir da versão latina entre 2002 e 2004 só que quando acabo este tipo de trabalhos nunca fico satisfeito e então andei este tempo todo a rever».
Entendia que «esta palavra não está bem, aquela frase não é bem assim, aqui não é bem isto que eu quero dizer, o próprio editor queria que eu entregasse a tradução e eu respondia para esperar mais um bocadinho porque queria dar mais uma voltinha». «Foi por isso que eu demorei este tempo todo porque eu acho que os textos merecem todo o respeito e este em particular» salienta Amadeu Ferreira.
No primeiro semestre do próximo ano deverá ser lançada a tradução em mirandês do Cântico dos Cânticos de Salomão.
Amadeu Ferreira está também a dedicar-se à tradução de obras de dois escritores latinos: Horácio e Catulo.
Brigantia, 2011-11-28
In DTM
Amadeu Ferreira incansável
Quatro Evangelhos traduzidos em mirandês
Deus já fala mirandês.Este fim-de-semana foi lançada mais uma tradução para a segunda língua oficial portuguesa e que contempla precisamente os Quatros Evangelhos.
Pela mão de Amadeu Ferreira esta tradução surge editada pela Sociedade Bíblica e o tradutor espera que ela possa vir a ser usada nas homilias. «A bíblia e os evangelhos estão traduzidos em 2500 línguas, faltava o mirandês» salienta o tradutor, acrescentando que «tenho esperança que o mirandês volte a entrar nas igrejas pois todas as línguas são línguas de falar com Deus e penso que esta tradução pode ser uma ajuda, pois depende muito da vontade das pessoas mas se elas tiverem um texto disponível é mais fácil».
A obra começou a ser traduzida há nove anos. Amadeu Ferreira explica que demorou muito tempo a ser editada porque «eu traduzi os Quatro Evangelhos a partir da versão latina entre 2002 e 2004 só que quando acabo este tipo de trabalhos nunca fico satisfeito e então andei este tempo todo a rever».
Entendia que «esta palavra não está bem, aquela frase não é bem assim, aqui não é bem isto que eu quero dizer, o próprio editor queria que eu entregasse a tradução e eu respondia para esperar mais um bocadinho porque queria dar mais uma voltinha». «Foi por isso que eu demorei este tempo todo porque eu acho que os textos merecem todo o respeito e este em particular» salienta Amadeu Ferreira.
No primeiro semestre do próximo ano deverá ser lançada a tradução em mirandês do Cântico dos Cânticos de Salomão.
Amadeu Ferreira está também a dedicar-se à tradução de obras de dois escritores latinos: Horácio e Catulo.
Brigantia, 2011-11-28
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Em Portugal, Mirandês falado aqui - e só aqu
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Mais um artigo do The New York Times
Em Portugal, Mirandês falado aqui - e só aqui
Uma velha com um vestido liso cinza e uma sacola de compras cheia de abóboras oblongo laranja chamou-me de descer a rua. Eu não tinha idéia que ela estava dizendo - e que não poderia ter me fez mais feliz. Afinal, eu tinha chegado a sua aldeia rural - Malhadas, no canto nordeste de Portugal - com a esperança específica de não entender ninguém.
Seth Kugel
Uma mulher local em Malhadas, que o pensamento do autor estava na cidade para ler os medidores elétricos.
\\"Ah, você não fala mirandês\\", disse ela, a mudança para o Português, uma língua que falo fluentemente depois de viver por vários anos no Brasil. \\"Eu pensei que você era o cara que vem para ler os medidores elétricos\\".
Era uma suposição razoável: estranhos em Malhadas isolados não são comuns. Mas na verdade eu estava lá para fazer uma leitura das sortes. Eu queria ouvir, tanto quanto eu poderia de Mirandês, Portugal é segunda língua oficial - seja por parte dos clientes no próximo Café Córdoba, velhos conversando em um banco, ou uma mulher em seu caminho para casa das compras. As pessoas constroem viagens ao redor todos os tipos de coisas: paisagens, animais selvagens, alimentação, folclore, música. Por que não a linguagem?
Eu não planejei a aprender mirandês, você mente. Três dias não iria me muito longe, eo idioma, falado por apenas 10.000 ou 15.000 pessoas no que é conhecido como o Mirandês Planalto (ou Planalto Mirandês), que todos também falam Português, dificilmente é uma língua útil. Mas eu tinha que normalmente são encontrados referências a isolada bolsos linguística na Europa, e desta vez eu queria explorar uma primeira mão. E eu poderia pensar em alguns conceitos de viagens definir mais frugal do que um idioma: alguns dizem que falar é fácil, mas na verdade, é grátis.
Em 1999, tornou-se segunda língua mirandesa Portugal é oficial, graças ao lobby regional e um parlamentar simpático à causa. Isso não significa muito na prática, mas simbolicamente era uma questão de grande orgulho para quase todo mundo que conheci; a distinção todos, mas parou de falar dismissive Mirandês como um dialeto do Português. A língua românica na família Astur-Leonês, agora é ensinada como uma disciplina eletiva nas escolas públicas da região, e as livrarias vendem um punhado de livros escritos ou traduzidos em mirandês, incluindo uma tradução do poema épico Português \\"O Lusaids\\" e que muitas vezes traduzido clássico infantil, \\"L Princepico\\" - \\". O Pequeno Príncipe\\"
Toda a região falou leoneses, uma linguagem que antecede o Mirandês, quando a área era parte do reino de Leão, na Idade Média, explicou Carlos Ferreira, um alto-falante Mirandês que dirige uma organização turística regional. Após a independência Português no século 12, a região tornou-se Mirandês distante e isolado o suficiente do resto do país que os esforços para preservar a língua começou.
A língua, pelo menos está em evidência em Miranda do Douro, a cerca de 2.000 habitantes maior cidade da região. Mas eu visitar a cidade muito bem preservada de idade, onde a livraria Andrade vende livros mirandesa e um museu, Museu da Terra de Miranda, celebra tradições agrícolas e culturais da região com exposições de antigos artesanal de móveis fazenda, e ferramentas de artesão, e uma coleção de de capas de Honra - vestes tradicionais e estranhamente de aparência religiosa que até início do século passado foram vestido diária para os homens.
Em vez de ficar em Miranda do Douro, como os turistas principalmente Português e Espanhol que vêm a cada verão fazer, eu procurei por um quarto em uma das cidades vizinhas menores. Eu escolhi a opção mais barata: o Restaurante Residencial Gabriela, em Sendim, a cerca de meia hora a partir de Miranda. Por 25 euros (cerca de US $ 30) a noite, pequeno-almoço incluído, passei dois dias em uma de uma dúzia ou mais imaculada, quartos modernos que seria fácil pegar duas ou três vezes mais do que em outras partes da Europa.
Como eu descobri naquela noite no restaurante da pousada, eu não era apenas o único convidado no hotel, mas também a lanchonete só. Levou apenas alguns minutos para Lurdinhas Fernandes, que comanda o lugar com sua irmã, para me convidar para comer com a família na cozinha. Eles estavam reunidos junto à lareira que aquece as pessoas em simultâneo, carne grelhados e fuma a lingüiça alheira caseira que estava pendurado em cima.
A peça central do jantar foi posta Mirandesa, prato da região assinatura. É um bife de vitela cortado da quartos traseiros de gado mirandês, servido com um molho vinagrete que Lurdinhas afirmou foi inventado por sua avó para quem o restaurante é chamado. Ele veio com batatas esquartejado e fritos, salada, um jarro de vinho tinto, e para sobremesa, um queijo leve da mistura de vaca e leite de ovelha servido com requintados doces caseiros em sete sabores (!): Pêra, abóbora, figo, ameixa, cereja , sour cherry e marmelo.
Eles acabam me cobrando 21 €, mas era mais do que vale a pena, especialmente quando você incluir o valor da aula Mirandês horas de duração eu tenho na mesa do marido da Lurdinhas, Altino Martins.
Altino, que cresceram falando Mirandês, na aldeia de Paradela, no rio Douro faz fronteira com Espanha, ajudou-me através de um livro infantil vocabulário ilustrado que eu tinha comprado em Miranda do hora Douro anteriormente: \\"Las Mies Purmeiras Palabras uma Mirandês\\" (\\"Meu primeiro palavras em Mirandês \\"). Nós trabalhamos na pronúncia e ressaltou as palavras que eram bem diferentes dos seus equivalentes Espanhol ou Português: ovelhas é canhona, joelho é zinolho, floco de neve é farrapa. Mais memorável foi como Mirandês distingue avó e avô, ambos os quais estão escritas abo. Quando necessário, o avô torna-se l abo de las Calças (avós das calças) e avó é l abo de la saia (avô da saia). Insensibilidade ao sexo masculino cross-dressers e feminina jeans-usuários, não obstante, podemos todos concordar que isso é adorável? (Outro favorito:. A frase de arco-íris é cinta de la raposa, cinto raposa)
Altino explica como isolou a região tinha sido ainda na década de 1950, quando ele era uma criança pequena. Ele não viu o seu primeiro veículo motorizado até que ele tinha 5 ou 6, mais tarde, os engenheiros espanhóis a construção de uma barragem hidroeléctrica no rio Douro pela cidade em carros vai de 20 ou 25 quilômetros por hora, encantando e aterrorizantes as crianças. Ele também disse que, quando burros locais não eram mais capazes de trabalhar, os aldeões os levaria à falésia junto ao rio e empurrá-los mais, os seus ossos para ser escolhido limpa comido por abutres.
Enquanto eu vagueei as aldeias ao longo dos próximos dois dias, eu encontrei fluência em Mirandês a ser mais comum entre os moradores mais velhos, mas uma das muitas exceções é Duarte Martins (não relacionados com a Altino), um jovem de Malhadas que é um professor Mirandês. \\"Eu falo Mirandês para defender a minha maneira de ser, minha maneira de interpretar o mundo\\", disse ele mais de cervejas no Bar Rochedo, em Miranda do Douro. Na verdade, acrescentou, há moradores com quem só fala mirandês.
Eu era bem-vindo a assistir sua aula, ele disse, mas a escola foi para fora para férias de Natal. Em vez disso, ele me deu várias edições do La gameta, a revista anual de trabalhos de alunos em Mirandês ele tem publicado profissionalmente. (\\"La gameta\\" significa \\"a lentilha.\\")
Porque mirandesa escrita se assemelha Espanhol e Português, eu poderia pelo menos pegar o desvio das histórias e ensaios na revista - alguns dos quais foram claramente pessoais e outros que pareciam estar narrando contos populares contadas por familiares ou vizinhos - histórias de galinhas e monstros e pastores e religião. História emprestou uma nota pungente aos textos: Mirandês tinha sido proibido sob o ditador Portuguse António de Oliveira Salazar (que governou de 1932-1968), muitos dos pais dos alunos não tinha aprendido a falar Mirandês, e muito menos escrevê-lo. Agora seus filhos podem ver suas próprias obras em mirandês de impressão.
No dia seguinte eu conheci Duarte, parti para visitar mais aldeias. Em Paradela minúscula, terra natal de Altino, parei em um pequeno café chamado O Paradela. Eles não estavam servindo o almoço, mas uma mulher simpática jovem chamada Teresa me sentado junto à lareira e disse que ela poderia me fazer um prato de chouriço caseira (a salsicha local), presunto e queijo (4 euros). Eu folheava uma edição do La gameta como eu esperava.
Como ela me trouxe a comida, ela viu que eu estava lendo. \\"Hey, eu escrevi alguma coisa lá dentro\\", ela me disse. \\"É a partir de 2004, certo?\\" Foi. Ela folheou até encontrar um conto chamado \\"il pastor spagnolo L\\", (\\"O Pastor eo espanhol\\"). No fundo, lia-se \\"Teresa Preto, 9 º ano.\\"
Eu não poderia fazer tudo isso, mas a essência era clara: um pastor Mirandês estava cuidando de seu rebanho perto da fronteira e foi abordado por um espanhol. \\"Quem come mais, a ovelha branca ou ovelha negra?\\" O espanhol brincou. O pastor, preferindo não ser incomodado, respondeu com um nonanswer racy envolvendo beijando o de ovelhas posterior, eo espanhol nunca aprendeu a importunar pastores locais novamente.
Pode não ter sido a grande literatura, mas sua definição não poderia ter sido mais local: a fronteira espanhola foi apenas algumas centenas de metros de distância. Eu dirigi até depois do almoço, parando na beira de um precipício impressionante vista para o rio Douro e, além dela, na Espanha. Não pastores ou espanhóis à vista. Perguntei-me, porém, se este era o local onde burros velhos encontraram seu triste destino. Meu olhar vagou para a represa hidrelétrica ainda funcionando, que trouxe os primeiros carros (ls purmeiros carros, se o meu mirandês está correta) para a aldeia pouco mais de meio século atrás.
Link para o artigo:
http://frugaltraveler.blogs.nytimes.com/2012/01/17/in-portugal-mirandese-spoken-here-and-only-here/
Seth Kugel, 2012-01-19
In DTM
Mais um artigo do The New York Times
Em Portugal, Mirandês falado aqui - e só aqui
Uma velha com um vestido liso cinza e uma sacola de compras cheia de abóboras oblongo laranja chamou-me de descer a rua. Eu não tinha idéia que ela estava dizendo - e que não poderia ter me fez mais feliz. Afinal, eu tinha chegado a sua aldeia rural - Malhadas, no canto nordeste de Portugal - com a esperança específica de não entender ninguém.
Seth Kugel
Uma mulher local em Malhadas, que o pensamento do autor estava na cidade para ler os medidores elétricos.
\\"Ah, você não fala mirandês\\", disse ela, a mudança para o Português, uma língua que falo fluentemente depois de viver por vários anos no Brasil. \\"Eu pensei que você era o cara que vem para ler os medidores elétricos\\".
Era uma suposição razoável: estranhos em Malhadas isolados não são comuns. Mas na verdade eu estava lá para fazer uma leitura das sortes. Eu queria ouvir, tanto quanto eu poderia de Mirandês, Portugal é segunda língua oficial - seja por parte dos clientes no próximo Café Córdoba, velhos conversando em um banco, ou uma mulher em seu caminho para casa das compras. As pessoas constroem viagens ao redor todos os tipos de coisas: paisagens, animais selvagens, alimentação, folclore, música. Por que não a linguagem?
Eu não planejei a aprender mirandês, você mente. Três dias não iria me muito longe, eo idioma, falado por apenas 10.000 ou 15.000 pessoas no que é conhecido como o Mirandês Planalto (ou Planalto Mirandês), que todos também falam Português, dificilmente é uma língua útil. Mas eu tinha que normalmente são encontrados referências a isolada bolsos linguística na Europa, e desta vez eu queria explorar uma primeira mão. E eu poderia pensar em alguns conceitos de viagens definir mais frugal do que um idioma: alguns dizem que falar é fácil, mas na verdade, é grátis.
Em 1999, tornou-se segunda língua mirandesa Portugal é oficial, graças ao lobby regional e um parlamentar simpático à causa. Isso não significa muito na prática, mas simbolicamente era uma questão de grande orgulho para quase todo mundo que conheci; a distinção todos, mas parou de falar dismissive Mirandês como um dialeto do Português. A língua românica na família Astur-Leonês, agora é ensinada como uma disciplina eletiva nas escolas públicas da região, e as livrarias vendem um punhado de livros escritos ou traduzidos em mirandês, incluindo uma tradução do poema épico Português \\"O Lusaids\\" e que muitas vezes traduzido clássico infantil, \\"L Princepico\\" - \\". O Pequeno Príncipe\\"
Toda a região falou leoneses, uma linguagem que antecede o Mirandês, quando a área era parte do reino de Leão, na Idade Média, explicou Carlos Ferreira, um alto-falante Mirandês que dirige uma organização turística regional. Após a independência Português no século 12, a região tornou-se Mirandês distante e isolado o suficiente do resto do país que os esforços para preservar a língua começou.
A língua, pelo menos está em evidência em Miranda do Douro, a cerca de 2.000 habitantes maior cidade da região. Mas eu visitar a cidade muito bem preservada de idade, onde a livraria Andrade vende livros mirandesa e um museu, Museu da Terra de Miranda, celebra tradições agrícolas e culturais da região com exposições de antigos artesanal de móveis fazenda, e ferramentas de artesão, e uma coleção de de capas de Honra - vestes tradicionais e estranhamente de aparência religiosa que até início do século passado foram vestido diária para os homens.
Em vez de ficar em Miranda do Douro, como os turistas principalmente Português e Espanhol que vêm a cada verão fazer, eu procurei por um quarto em uma das cidades vizinhas menores. Eu escolhi a opção mais barata: o Restaurante Residencial Gabriela, em Sendim, a cerca de meia hora a partir de Miranda. Por 25 euros (cerca de US $ 30) a noite, pequeno-almoço incluído, passei dois dias em uma de uma dúzia ou mais imaculada, quartos modernos que seria fácil pegar duas ou três vezes mais do que em outras partes da Europa.
Como eu descobri naquela noite no restaurante da pousada, eu não era apenas o único convidado no hotel, mas também a lanchonete só. Levou apenas alguns minutos para Lurdinhas Fernandes, que comanda o lugar com sua irmã, para me convidar para comer com a família na cozinha. Eles estavam reunidos junto à lareira que aquece as pessoas em simultâneo, carne grelhados e fuma a lingüiça alheira caseira que estava pendurado em cima.
A peça central do jantar foi posta Mirandesa, prato da região assinatura. É um bife de vitela cortado da quartos traseiros de gado mirandês, servido com um molho vinagrete que Lurdinhas afirmou foi inventado por sua avó para quem o restaurante é chamado. Ele veio com batatas esquartejado e fritos, salada, um jarro de vinho tinto, e para sobremesa, um queijo leve da mistura de vaca e leite de ovelha servido com requintados doces caseiros em sete sabores (!): Pêra, abóbora, figo, ameixa, cereja , sour cherry e marmelo.
Eles acabam me cobrando 21 €, mas era mais do que vale a pena, especialmente quando você incluir o valor da aula Mirandês horas de duração eu tenho na mesa do marido da Lurdinhas, Altino Martins.
Altino, que cresceram falando Mirandês, na aldeia de Paradela, no rio Douro faz fronteira com Espanha, ajudou-me através de um livro infantil vocabulário ilustrado que eu tinha comprado em Miranda do hora Douro anteriormente: \\"Las Mies Purmeiras Palabras uma Mirandês\\" (\\"Meu primeiro palavras em Mirandês \\"). Nós trabalhamos na pronúncia e ressaltou as palavras que eram bem diferentes dos seus equivalentes Espanhol ou Português: ovelhas é canhona, joelho é zinolho, floco de neve é farrapa. Mais memorável foi como Mirandês distingue avó e avô, ambos os quais estão escritas abo. Quando necessário, o avô torna-se l abo de las Calças (avós das calças) e avó é l abo de la saia (avô da saia). Insensibilidade ao sexo masculino cross-dressers e feminina jeans-usuários, não obstante, podemos todos concordar que isso é adorável? (Outro favorito:. A frase de arco-íris é cinta de la raposa, cinto raposa)
Altino explica como isolou a região tinha sido ainda na década de 1950, quando ele era uma criança pequena. Ele não viu o seu primeiro veículo motorizado até que ele tinha 5 ou 6, mais tarde, os engenheiros espanhóis a construção de uma barragem hidroeléctrica no rio Douro pela cidade em carros vai de 20 ou 25 quilômetros por hora, encantando e aterrorizantes as crianças. Ele também disse que, quando burros locais não eram mais capazes de trabalhar, os aldeões os levaria à falésia junto ao rio e empurrá-los mais, os seus ossos para ser escolhido limpa comido por abutres.
Enquanto eu vagueei as aldeias ao longo dos próximos dois dias, eu encontrei fluência em Mirandês a ser mais comum entre os moradores mais velhos, mas uma das muitas exceções é Duarte Martins (não relacionados com a Altino), um jovem de Malhadas que é um professor Mirandês. \\"Eu falo Mirandês para defender a minha maneira de ser, minha maneira de interpretar o mundo\\", disse ele mais de cervejas no Bar Rochedo, em Miranda do Douro. Na verdade, acrescentou, há moradores com quem só fala mirandês.
Eu era bem-vindo a assistir sua aula, ele disse, mas a escola foi para fora para férias de Natal. Em vez disso, ele me deu várias edições do La gameta, a revista anual de trabalhos de alunos em Mirandês ele tem publicado profissionalmente. (\\"La gameta\\" significa \\"a lentilha.\\")
Porque mirandesa escrita se assemelha Espanhol e Português, eu poderia pelo menos pegar o desvio das histórias e ensaios na revista - alguns dos quais foram claramente pessoais e outros que pareciam estar narrando contos populares contadas por familiares ou vizinhos - histórias de galinhas e monstros e pastores e religião. História emprestou uma nota pungente aos textos: Mirandês tinha sido proibido sob o ditador Portuguse António de Oliveira Salazar (que governou de 1932-1968), muitos dos pais dos alunos não tinha aprendido a falar Mirandês, e muito menos escrevê-lo. Agora seus filhos podem ver suas próprias obras em mirandês de impressão.
No dia seguinte eu conheci Duarte, parti para visitar mais aldeias. Em Paradela minúscula, terra natal de Altino, parei em um pequeno café chamado O Paradela. Eles não estavam servindo o almoço, mas uma mulher simpática jovem chamada Teresa me sentado junto à lareira e disse que ela poderia me fazer um prato de chouriço caseira (a salsicha local), presunto e queijo (4 euros). Eu folheava uma edição do La gameta como eu esperava.
Como ela me trouxe a comida, ela viu que eu estava lendo. \\"Hey, eu escrevi alguma coisa lá dentro\\", ela me disse. \\"É a partir de 2004, certo?\\" Foi. Ela folheou até encontrar um conto chamado \\"il pastor spagnolo L\\", (\\"O Pastor eo espanhol\\"). No fundo, lia-se \\"Teresa Preto, 9 º ano.\\"
Eu não poderia fazer tudo isso, mas a essência era clara: um pastor Mirandês estava cuidando de seu rebanho perto da fronteira e foi abordado por um espanhol. \\"Quem come mais, a ovelha branca ou ovelha negra?\\" O espanhol brincou. O pastor, preferindo não ser incomodado, respondeu com um nonanswer racy envolvendo beijando o de ovelhas posterior, eo espanhol nunca aprendeu a importunar pastores locais novamente.
Pode não ter sido a grande literatura, mas sua definição não poderia ter sido mais local: a fronteira espanhola foi apenas algumas centenas de metros de distância. Eu dirigi até depois do almoço, parando na beira de um precipício impressionante vista para o rio Douro e, além dela, na Espanha. Não pastores ou espanhóis à vista. Perguntei-me, porém, se este era o local onde burros velhos encontraram seu triste destino. Meu olhar vagou para a represa hidrelétrica ainda funcionando, que trouxe os primeiros carros (ls purmeiros carros, se o meu mirandês está correta) para a aldeia pouco mais de meio século atrás.
Link para o artigo:
http://frugaltraveler.blogs.nytimes.com/2012/01/17/in-portugal-mirandese-spoken-here-and-only-here/
Seth Kugel, 2012-01-19
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Viegas quer mirandês mais dinamizado
.
Instituto ou Fundação?
Viegas quer mirandês mais dinamizado
O secretário de Estado da Cultura desafia os mirandeses a dinamizarem a sua língua materna. Em cima da mesa está a criação de uma Fundação ou de um Instituto para garantir o futuro da Lhéngua.
Durante a abertura do Festival de Sabores Mirandeses, na sexta-feira, José Viegas garantiu que a criação desse organismo depende exclusivamente das instituições locais.«Não depende de nós, mas sim das instituições locais. O nosso papel quanto muito será de apoiar e de garantir que os mecanismos possam permitir a criação de um instrumento ou de outro. A defesa do mirandês depende do povo de Miranda, por isso só os mirandeses podem decidir qual o instrumento que melhor serve esses interesses. Se é uma Fundação ou um Instituto», realça o secretário de Estado.
O governante compromete-se, no entanto, a apoiar este novo organismo para fortalecer a segunda língua oficial de Portugal. «Ainda não nos foi apresentado o dossier, mas achamos a ideia interessante. A língua é um instrumento cultural fundamental e não se pode perder», defende José Viegas.O sonho de criar uma Fundação para defender a língua mirandesa já é antigo.
O presidente da Câmara de Miranda, Artur Nunes, justifica o atraso deste processo com os entraves burocráticos. «A Fundação ainda não está constituída devido aos problemas burocráticos que surgiram no ano passado na criação de Fundações e por isso o instituto pode ser a solução. Falámos com o secretário de Estado para agendar uma reunião para debatermos qual a melhor solução para defender a língua mirandesa», salienta Artur Nunes.
A criação de um Instituto ou Fundação para promover e divulgar o mirandês voltam a entrar na agenda da autarquia de Miranda e da Secretaria de Estado da Cultura.
Brigantia, 2012-02-20
In DTM
Instituto ou Fundação?
Viegas quer mirandês mais dinamizado
O secretário de Estado da Cultura desafia os mirandeses a dinamizarem a sua língua materna. Em cima da mesa está a criação de uma Fundação ou de um Instituto para garantir o futuro da Lhéngua.
Durante a abertura do Festival de Sabores Mirandeses, na sexta-feira, José Viegas garantiu que a criação desse organismo depende exclusivamente das instituições locais.«Não depende de nós, mas sim das instituições locais. O nosso papel quanto muito será de apoiar e de garantir que os mecanismos possam permitir a criação de um instrumento ou de outro. A defesa do mirandês depende do povo de Miranda, por isso só os mirandeses podem decidir qual o instrumento que melhor serve esses interesses. Se é uma Fundação ou um Instituto», realça o secretário de Estado.
O governante compromete-se, no entanto, a apoiar este novo organismo para fortalecer a segunda língua oficial de Portugal. «Ainda não nos foi apresentado o dossier, mas achamos a ideia interessante. A língua é um instrumento cultural fundamental e não se pode perder», defende José Viegas.O sonho de criar uma Fundação para defender a língua mirandesa já é antigo.
O presidente da Câmara de Miranda, Artur Nunes, justifica o atraso deste processo com os entraves burocráticos. «A Fundação ainda não está constituída devido aos problemas burocráticos que surgiram no ano passado na criação de Fundações e por isso o instituto pode ser a solução. Falámos com o secretário de Estado para agendar uma reunião para debatermos qual a melhor solução para defender a língua mirandesa», salienta Artur Nunes.
A criação de um Instituto ou Fundação para promover e divulgar o mirandês voltam a entrar na agenda da autarquia de Miranda e da Secretaria de Estado da Cultura.
Brigantia, 2012-02-20
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Metade dos alunos de Miranda do Douro estão a estudar Mirandê
.
Explicou António Santos
Metade dos alunos de Miranda do Douro estão a estudar Mirandês
«Este ano ultrapassámos os 450 alunos matriculados na disciplina de língua e cultura mirandesa, sendo que este número representa mais de metade da população estudantil do AEMD», explicou António Santos.
Em relação ao anterior ano letivo, verifica-se um aumento de mais de duas dezenas de alunos.
\"Fico satisfeito com o aumento do interesse demonstrado pelos alunos para estudarem língua e cultura mirandesa, mesmo sendo uma disciplina de opção\", frisou o responsável.
Este aumento crescente dos alunos pela disciplina reflete-se em diversos trabalhos elaborados no âmbito das atividades extracurriculares, como é caso de uma revista e de um jornal escritos em língua mirandesa pelos alunos.
\"Eu creio que há uma nova vitalidade em torno da língua mirandesa e estou muito otimista em relação ao seu futuro. Mas preciso criar melhores condições para o ensino do mirandês no meio escolar para se continuar no bom caminho \", acrescentou António Santos.
Já Thibaut Ferreira, um aluno que deixou o AEMD para continuar os estudos em outras paragens, disse que aprender mirandês foi importante na sua vida.
\"Os meus pais sempre me incentivaram a aprender a língua mirandesa, coisa que faço desde os cinco anos e logo que comecei a escrever as primeiras palavras\", recordou o antigo aluno.
Thibaut Ferreira foi um dos muitos alunos que, esta segunda-feira, se reuniram na Escola Secundária de Miranda do Douro para assistirem a apresentação de uma nova publicação bilingue (Mirandês/Português), acontecimento que colocou os alunos em contacto com estudiosos, escritores e investigadores que ainda resistem em manter \"viva\" a segunda língua oficial em Portugal.
Na opinião de Amadeu Ferreira, um dos mais relevantes investigadores e escritores do Mirandês, as escolas do concelho de Miranda do Douro têm um papel importante na dinamização e aprendizagem da língua mirandesa.
O ensino do Mirandês, como opção, nas escolas do concelho de Miranda do Douro, é ministrado desde o ano letivo 1986/1987, por autorização do ministério da Educação.
, 2012-11-27
In DTM
Explicou António Santos
Metade dos alunos de Miranda do Douro estão a estudar Mirandês
«Este ano ultrapassámos os 450 alunos matriculados na disciplina de língua e cultura mirandesa, sendo que este número representa mais de metade da população estudantil do AEMD», explicou António Santos.
Em relação ao anterior ano letivo, verifica-se um aumento de mais de duas dezenas de alunos.
\"Fico satisfeito com o aumento do interesse demonstrado pelos alunos para estudarem língua e cultura mirandesa, mesmo sendo uma disciplina de opção\", frisou o responsável.
Este aumento crescente dos alunos pela disciplina reflete-se em diversos trabalhos elaborados no âmbito das atividades extracurriculares, como é caso de uma revista e de um jornal escritos em língua mirandesa pelos alunos.
\"Eu creio que há uma nova vitalidade em torno da língua mirandesa e estou muito otimista em relação ao seu futuro. Mas preciso criar melhores condições para o ensino do mirandês no meio escolar para se continuar no bom caminho \", acrescentou António Santos.
Já Thibaut Ferreira, um aluno que deixou o AEMD para continuar os estudos em outras paragens, disse que aprender mirandês foi importante na sua vida.
\"Os meus pais sempre me incentivaram a aprender a língua mirandesa, coisa que faço desde os cinco anos e logo que comecei a escrever as primeiras palavras\", recordou o antigo aluno.
Thibaut Ferreira foi um dos muitos alunos que, esta segunda-feira, se reuniram na Escola Secundária de Miranda do Douro para assistirem a apresentação de uma nova publicação bilingue (Mirandês/Português), acontecimento que colocou os alunos em contacto com estudiosos, escritores e investigadores que ainda resistem em manter \"viva\" a segunda língua oficial em Portugal.
Na opinião de Amadeu Ferreira, um dos mais relevantes investigadores e escritores do Mirandês, as escolas do concelho de Miranda do Douro têm um papel importante na dinamização e aprendizagem da língua mirandesa.
O ensino do Mirandês, como opção, nas escolas do concelho de Miranda do Douro, é ministrado desde o ano letivo 1986/1987, por autorização do ministério da Educação.
, 2012-11-27
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Juventude Socialista quer preservar a língua mirandesa
.
Moção aprovada por unanimidade
Juventude Socialista quer preservar a língua mirandesa
O congresso Nacional da Juventude Socialistas (JS) aprovou por «unanimidade» uma moção intitulada «O Mirandês» de forma a contribuir para a preservação da segunda língua oficial em Portugal, disse hoje à Lusa fonte ligada ao processo.
Em comunicado, os jovens socialistas avançaram que a referida moção foi debatida e aprovada por unanimidade e aclamação na última Comissão Nacional da JS, que hoje terminou em Setúbal.
\\"Com a aprovação desde documento, os órgãos nacionais comprometem-se (tal como a Federação Distrital da Juventude Socialista de Bragança já o realiza desde o início do corrente mandato) a preservar e a divulgar a segunda língua oficial do nosso país\\", avançou a JS.
Agora, caberá aos pelouros responsáveis da estrutura nacional da JS \\"analisar a viabilidade em emitir documentos em Português e Mirandês, \\"de forma gradual\\".
Por outro lado ficou ainda o compromisso de que os documentos oficiais da JS nacional, assim como os regulamentos das várias estruturas nacionais, serão igualmente traduzidos para língua mirandesa.
Para o líder da distrital dos jovens socialista de Bragança, Nuno Miranda, \\"este é o reconhecimento devido ao Mirandês.
A JS demonstrou hoje uma grande maturidade e sentido de responsabilidade. O Mirandês é muito mais do que um dialeto local, é a segunda língua oficial do nosso país\\" frisou o dirigente
Depois de analisadas as condições necessárias e possíveis, a JS compromete-se a ser parceiro na divulgação do mirandês.
Lusa, Sofia Fonseca, 2013-02-25
Moção aprovada por unanimidade
Juventude Socialista quer preservar a língua mirandesa
O congresso Nacional da Juventude Socialistas (JS) aprovou por «unanimidade» uma moção intitulada «O Mirandês» de forma a contribuir para a preservação da segunda língua oficial em Portugal, disse hoje à Lusa fonte ligada ao processo.
Em comunicado, os jovens socialistas avançaram que a referida moção foi debatida e aprovada por unanimidade e aclamação na última Comissão Nacional da JS, que hoje terminou em Setúbal.
\\"Com a aprovação desde documento, os órgãos nacionais comprometem-se (tal como a Federação Distrital da Juventude Socialista de Bragança já o realiza desde o início do corrente mandato) a preservar e a divulgar a segunda língua oficial do nosso país\\", avançou a JS.
Agora, caberá aos pelouros responsáveis da estrutura nacional da JS \\"analisar a viabilidade em emitir documentos em Português e Mirandês, \\"de forma gradual\\".
Por outro lado ficou ainda o compromisso de que os documentos oficiais da JS nacional, assim como os regulamentos das várias estruturas nacionais, serão igualmente traduzidos para língua mirandesa.
Para o líder da distrital dos jovens socialista de Bragança, Nuno Miranda, \\"este é o reconhecimento devido ao Mirandês.
A JS demonstrou hoje uma grande maturidade e sentido de responsabilidade. O Mirandês é muito mais do que um dialeto local, é a segunda língua oficial do nosso país\\" frisou o dirigente
Depois de analisadas as condições necessárias e possíveis, a JS compromete-se a ser parceiro na divulgação do mirandês.
Lusa, Sofia Fonseca, 2013-02-25
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