NATO: PCP apela a "forte movimento de luta" contra "cimeira da guerra" em Lisboa
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NATO: PCP apela a "forte movimento de luta" contra "cimeira da guerra" em Lisboa
NATO: PCP apela a "forte movimento de luta" contra "cimeira da guerra" em Lisboa
O PCP apelou hoje a um “forte movimento de luta” em defesa da paz e contra a NATO, que culminará numa manifestação em Lisboa, lamentando que o Governo apoie a realização de uma “cimeira da guerra” no país.
Em conferência de imprensa na sede nacional do PCP, em Lisboa, para assinalar os 65 anos das bombas atómicas sobre Hiroshima e Nagasaki, o dirigente comunista Ângelo Alves repudiou a realização de uma cimeira da Nato, em novembro, em Lisboa.
O membro da comissão política e da secção internacional do PCP anunciou que o partido aderiu à organização do movimento “Paz sim, NATO não” – que congrega mais de 100 entidades -, responsável pela realização de uma manifestação em Lisboa a 20 de novembro, aquando da cimeira.
“Pensamos que o povo português, a juventude e os trabalhadores responderão a este apelo e manifestar-se-ão nas ruas de Lisboa em defesa da paz e contra o militarismo”, afirmou o dirigente comunista, acrescentando que o partido “prevê que será uma grande manifestação popular”.
Ângelo Alves lamentou que o Governo apoie a realização desta “cimeira da guerra”, “numa ação contrária ao sinal da Constituição” portuguesa.
Para o PCP, a cimeira da NATO terá “três objetivos essenciais: amarrar os seus membros ao atoleiro militar em que se transformou a guerra do Afeganistão, aprovar um novo conceito estratégico abertamente agressivo, de intervenção global da NATO sob qualquer pretexto, sobrepondo-se à ONU e desenvolver o projeto de instalação de sistemas antimíssil na Europa”.
Lançando várias críticas aos Estados Unidos e à NATO – a quem acusou de não estarem verdadeiramente interessados numa “real política de desarmamento” - Ângelo Alves sublinhou que “o militarismo continua a afirmar-se como a outra face da globalização económica capitalista”.
“A NATO confirma-se como a polícia de choque das principais potências capitalistas mundiais”, destacou.
Para os comunistas, “os EUA e a NATO instrumentalizam o direito internacional e usam as instituições internacionais, como a ONU, não para concertar opiniões mas para impor os seus interesses e estratégia”.
Outra das iniciativas da campanha “Paz sim, NATO não” passa por suscitar o debate, na Assembleia da República, sobre os objetivos desta organização internacional e da cimeira de Lisboa, tendo já entregue no Parlamento uma petição com mais de 13 mil assinaturas.
“É necessário, também por via das instituições, haver um profundo debate sobre o que significa a NATO e sobre o seu novo conceito estratégico, que deverá ser aprovado na cimeira”, referiu Ângelo Alves.
O PCP apelou hoje a um “forte movimento de luta” em defesa da paz e contra a NATO, que culminará numa manifestação em Lisboa, lamentando que o Governo apoie a realização de uma “cimeira da guerra” no país.
Em conferência de imprensa na sede nacional do PCP, em Lisboa, para assinalar os 65 anos das bombas atómicas sobre Hiroshima e Nagasaki, o dirigente comunista Ângelo Alves repudiou a realização de uma cimeira da Nato, em novembro, em Lisboa.
O membro da comissão política e da secção internacional do PCP anunciou que o partido aderiu à organização do movimento “Paz sim, NATO não” – que congrega mais de 100 entidades -, responsável pela realização de uma manifestação em Lisboa a 20 de novembro, aquando da cimeira.
“Pensamos que o povo português, a juventude e os trabalhadores responderão a este apelo e manifestar-se-ão nas ruas de Lisboa em defesa da paz e contra o militarismo”, afirmou o dirigente comunista, acrescentando que o partido “prevê que será uma grande manifestação popular”.
Ângelo Alves lamentou que o Governo apoie a realização desta “cimeira da guerra”, “numa ação contrária ao sinal da Constituição” portuguesa.
Para o PCP, a cimeira da NATO terá “três objetivos essenciais: amarrar os seus membros ao atoleiro militar em que se transformou a guerra do Afeganistão, aprovar um novo conceito estratégico abertamente agressivo, de intervenção global da NATO sob qualquer pretexto, sobrepondo-se à ONU e desenvolver o projeto de instalação de sistemas antimíssil na Europa”.
Lançando várias críticas aos Estados Unidos e à NATO – a quem acusou de não estarem verdadeiramente interessados numa “real política de desarmamento” - Ângelo Alves sublinhou que “o militarismo continua a afirmar-se como a outra face da globalização económica capitalista”.
“A NATO confirma-se como a polícia de choque das principais potências capitalistas mundiais”, destacou.
Para os comunistas, “os EUA e a NATO instrumentalizam o direito internacional e usam as instituições internacionais, como a ONU, não para concertar opiniões mas para impor os seus interesses e estratégia”.
Outra das iniciativas da campanha “Paz sim, NATO não” passa por suscitar o debate, na Assembleia da República, sobre os objetivos desta organização internacional e da cimeira de Lisboa, tendo já entregue no Parlamento uma petição com mais de 13 mil assinaturas.
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