Guarda avisou empresário para não usar arma
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Guarda avisou empresário para não usar arma
Guarda avisou empresário para não usar arma
13h01m
Alexandra Serôdio
O militar da GNR que deteve e algemou o suspeito de assalto à empresa à Madiver, garantiu hoje, terça-feira, no Tribunal de Porto de Mós, que advertiu o empresário que empunhava uma arma, para a colocar em segurança e que não fizesse uso dela, porque "a Guarda ia tomar conta da situação".
Filipe Almeida esclareceu que não viu António Bastos armado, quando ambos decidiram indagar da existência de assaltantes na empresa. "Ele (arguido) juntou-se a nós e só depois vi, reparei que ele estava armado", esclareceu, recordando que nesse ocasião é que lhe fez o aviso.
Segundo o militar, a vítima terá fugido para um pinhal, tendo-o perseguido, enquanto o arguido ficou "junto aos muros da empresa". "Vi o suspeito, gritei-lhe alto, GNR, e ele começou a fugir", contou, recordando ter ouvido "três ou quatro disparos" quando corria atrás da vítima, adiantando supor que se tratavam de disparos de caçadeira.
Depois de ter manietado e algemado a vítima, e já na estrada que ladeia a empresa, o militar contou que o empresário se aproximou, mas garante não ter verificado que este estaria armado.
"Ele (arguido) aproximou-se e perguntou quem era. Ele estava de frente para nós. Eu não vejo a arma. Não reparei se estava armado. Não sei onde a trazia", afirmou.
Filipe Almeida, com cinco anos de profissão, foi confrontado diversas vezes com discrepâncias nas suas declarações. O Ministério Público pediu a extracção de certidões com vista a procedimento criminal contra o guarda da GNR, pela eventual prática de um crime de falsidade de depoimento.
António Bastos, 57 anos, administrador da SAD da União de Leiria, está acusado pelo Ministério Público (MP) dos crimes de homicídio qualificado, detenção de arma proibida e ofensas à integridade física qualificada, este último na sequência dos ferimentos causados a um militar da GNR.
Segundo a acusação, a vítima, José da Silva, 41 anos, entrou nas instalações da Madiver, uma empresa de materiais de construção do arguido, na madrugada de 16 de Outubro de 2009, para "fazer seus todos os objectos de valor que encontrasse, nomeadamente gasóleo".
Alertado por um funcionário, o arguido munido de uma espingarda caçadeira, deslocou-se ao local onde já se encontravam quatro militares da GNR que se preparavam para tentar a detenção do autor do furto que estava a decorrer.
Os militares, segundo o MP, separaram-se para circundar a empresa, sendo que um deles estava acompanhado pelo empresário, que "empunhava a espingarda caçadeira", não obstante "ter sido alertado para não a transportar e para não a disparar".
A vítima foi localizada num pinhal, e depois detido por um militar que "o manietou e algemou, colocando-lhe os braços atrás das costas".
De acordo com a acusação, José da Silva “caminhava sem oferecer resistência, quieto, calado, cabisbaixo e meio curvado”, sendo agarrado pelo braço por um militar, quando o arguido abordou o agente da autoridade e, depois, disparou a arma.
O julgamento continua à tarde com a audição de mais testemunhas.
13h01m
Alexandra Serôdio
O militar da GNR que deteve e algemou o suspeito de assalto à empresa à Madiver, garantiu hoje, terça-feira, no Tribunal de Porto de Mós, que advertiu o empresário que empunhava uma arma, para a colocar em segurança e que não fizesse uso dela, porque "a Guarda ia tomar conta da situação".
Filipe Almeida esclareceu que não viu António Bastos armado, quando ambos decidiram indagar da existência de assaltantes na empresa. "Ele (arguido) juntou-se a nós e só depois vi, reparei que ele estava armado", esclareceu, recordando que nesse ocasião é que lhe fez o aviso.
Segundo o militar, a vítima terá fugido para um pinhal, tendo-o perseguido, enquanto o arguido ficou "junto aos muros da empresa". "Vi o suspeito, gritei-lhe alto, GNR, e ele começou a fugir", contou, recordando ter ouvido "três ou quatro disparos" quando corria atrás da vítima, adiantando supor que se tratavam de disparos de caçadeira.
Depois de ter manietado e algemado a vítima, e já na estrada que ladeia a empresa, o militar contou que o empresário se aproximou, mas garante não ter verificado que este estaria armado.
"Ele (arguido) aproximou-se e perguntou quem era. Ele estava de frente para nós. Eu não vejo a arma. Não reparei se estava armado. Não sei onde a trazia", afirmou.
Filipe Almeida, com cinco anos de profissão, foi confrontado diversas vezes com discrepâncias nas suas declarações. O Ministério Público pediu a extracção de certidões com vista a procedimento criminal contra o guarda da GNR, pela eventual prática de um crime de falsidade de depoimento.
António Bastos, 57 anos, administrador da SAD da União de Leiria, está acusado pelo Ministério Público (MP) dos crimes de homicídio qualificado, detenção de arma proibida e ofensas à integridade física qualificada, este último na sequência dos ferimentos causados a um militar da GNR.
Segundo a acusação, a vítima, José da Silva, 41 anos, entrou nas instalações da Madiver, uma empresa de materiais de construção do arguido, na madrugada de 16 de Outubro de 2009, para "fazer seus todos os objectos de valor que encontrasse, nomeadamente gasóleo".
Alertado por um funcionário, o arguido munido de uma espingarda caçadeira, deslocou-se ao local onde já se encontravam quatro militares da GNR que se preparavam para tentar a detenção do autor do furto que estava a decorrer.
Os militares, segundo o MP, separaram-se para circundar a empresa, sendo que um deles estava acompanhado pelo empresário, que "empunhava a espingarda caçadeira", não obstante "ter sido alertado para não a transportar e para não a disparar".
A vítima foi localizada num pinhal, e depois detido por um militar que "o manietou e algemou, colocando-lhe os braços atrás das costas".
De acordo com a acusação, José da Silva “caminhava sem oferecer resistência, quieto, calado, cabisbaixo e meio curvado”, sendo agarrado pelo braço por um militar, quando o arguido abordou o agente da autoridade e, depois, disparou a arma.
O julgamento continua à tarde com a audição de mais testemunhas.
Vitor mango- Pontos : 118184
Re: Guarda avisou empresário para não usar arma
so que ninguem diz é que
O irmao do morto foi genro do assassino e portanto como tem filhos da mulher do empresario estamos frente a frente com dramas familiares
E about nada mais digo ate porque soube directamente da morte pelo irmao sem ele saber que o morto era o irmao
O irmao do morto foi genro do assassino e portanto como tem filhos da mulher do empresario estamos frente a frente com dramas familiares
E about nada mais digo ate porque soube directamente da morte pelo irmao sem ele saber que o morto era o irmao
Vitor mango- Pontos : 118184
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