Governo paga 200 milhões de euros por cinco aviões em segunda mão comprados à Holanda
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Governo paga 200 milhões de euros por cinco aviões em segunda mão comprados à Holanda
O Estado português pagou à Marinha de Guerra Holandesa quase 200 milhões de euros pela aquisição e modernização de cinco aviões P3C Cup+ para equipar a Esquadra 601 “Os Lobos” da Força Aérea Portuguesa (FAP) que operava desde 1988 com 6 aeronaves P-3P adquiridas à Força Aérea Australiana. Até Março de 2011 apenas um dos novos aviões estará operacional.
O ministro da Defesa, Augusto Santos Silva, durante uma visita à Base Área de Beja, onde apresentou o novo avião, justificou o “vultuoso” investimento com a necessidade de executar missões de luta anti-submarina, patrulhamento marítimo, busca e salvamento, vigilância terrestre, controlo de tráfico de droga e redes de imigração clandestina.
Santos Silva fez ainda referência às missões que as forças armadas portuguesas executam no estrangeiro e que requerem a disponibilização de meios à altura das exigências que as intervenções impõem.
Em 2005, Portugal adquiriu à Marinha de Guerra Holandesa cinco aeronaves P3C, por 80 milhões de euros. Os restantes 120 milhões foram o preço a pagar pela sua modernização que transforma a frota dos P3C “numa das mais avançadas do mundo”, destaca um comunicado da FAP.
Ao comentar este encargo, Santos Silva, enquadrou-o nas restrições que o país está a suportar que classificou de “excepcionalmente fortes”. O processo de modernização da FAP não se restringe aos aviões P3C. Santos Silva lembrou o investimento de quase 500 milhões de euros que estão a ser aplicados na modernização dos F-16; na aquisição de 12 aviões C-295 (neste momento a FAP dispõe de 9 destas aeronaves) que vieram substituir os Aviocar e de 12 helicópteros EH 101. Também os aviões Hércules C-130 vão estar sujeitos a um processo de modernização e já se analisa a sua futura substituição.
Ao todo mais de 1500 milhões de euros vão ser investidos no programa de modernização da FAP. “ Pouco mais de um terço” deste montante será aplicado “até ao final de 2010” salientou o ministro da Defesa, para assinalar que o país está “ no tempo das ideias claras e das opções ao ritmo do possível”. Santos Silva acredita que este processo se traduza na “ dinamização da nossa economia” através da fabricação industrial de alguns dos novos equipamentos militares, destacando os P3C como “ um bom exemplo”. Das 5 aeronaves adquiridas à Holanda, duas foram modernizadas na Lockheed Martin e as restantes vão ser equipadas nas Oficinas Gerais de Material Aeronáutico com novas redes de informações, vigilância e reconhecimento, e dotados de sistemas para a guerra anti-submarina e anti-superfície.
O P3C alcança uma velocidade máxima de 750 quilómetros, e uma altitude próxima dos 10 mil metros. Tem uma autonomia de 12 horas e pode operar em condições de tempo adversas, de noite e de dia.
06.10.2010 - 16:10 Por Carlos Dias
Publico
O ministro da Defesa, Augusto Santos Silva, durante uma visita à Base Área de Beja, onde apresentou o novo avião, justificou o “vultuoso” investimento com a necessidade de executar missões de luta anti-submarina, patrulhamento marítimo, busca e salvamento, vigilância terrestre, controlo de tráfico de droga e redes de imigração clandestina.
Santos Silva fez ainda referência às missões que as forças armadas portuguesas executam no estrangeiro e que requerem a disponibilização de meios à altura das exigências que as intervenções impõem.
Em 2005, Portugal adquiriu à Marinha de Guerra Holandesa cinco aeronaves P3C, por 80 milhões de euros. Os restantes 120 milhões foram o preço a pagar pela sua modernização que transforma a frota dos P3C “numa das mais avançadas do mundo”, destaca um comunicado da FAP.
Ao comentar este encargo, Santos Silva, enquadrou-o nas restrições que o país está a suportar que classificou de “excepcionalmente fortes”. O processo de modernização da FAP não se restringe aos aviões P3C. Santos Silva lembrou o investimento de quase 500 milhões de euros que estão a ser aplicados na modernização dos F-16; na aquisição de 12 aviões C-295 (neste momento a FAP dispõe de 9 destas aeronaves) que vieram substituir os Aviocar e de 12 helicópteros EH 101. Também os aviões Hércules C-130 vão estar sujeitos a um processo de modernização e já se analisa a sua futura substituição.
Ao todo mais de 1500 milhões de euros vão ser investidos no programa de modernização da FAP. “ Pouco mais de um terço” deste montante será aplicado “até ao final de 2010” salientou o ministro da Defesa, para assinalar que o país está “ no tempo das ideias claras e das opções ao ritmo do possível”. Santos Silva acredita que este processo se traduza na “ dinamização da nossa economia” através da fabricação industrial de alguns dos novos equipamentos militares, destacando os P3C como “ um bom exemplo”. Das 5 aeronaves adquiridas à Holanda, duas foram modernizadas na Lockheed Martin e as restantes vão ser equipadas nas Oficinas Gerais de Material Aeronáutico com novas redes de informações, vigilância e reconhecimento, e dotados de sistemas para a guerra anti-submarina e anti-superfície.
O P3C alcança uma velocidade máxima de 750 quilómetros, e uma altitude próxima dos 10 mil metros. Tem uma autonomia de 12 horas e pode operar em condições de tempo adversas, de noite e de dia.
06.10.2010 - 16:10 Por Carlos Dias
Publico
ricardonunes- Pontos : 3302
Re: Governo paga 200 milhões de euros por cinco aviões em segunda mão comprados à Holanda
Portugal paga 81 milhões de euros pela substituição de aviões-patrulha P3
Portugal vai pagar à Marinha holandesa 81 milhões de euros por cinco aviões-patrulha usados da marca Lockheed P-3C Orion, para substituir a frota actual.
Segundo disse à Lusa fonte do Ministério da Defesa, dois dos aparelhos, com configuração de guarda costeira, têm um custo unitário de 27 milhões de euros e serão entregues prontos para operar. Está previsto que sejam sujeitos a uma modernização, a partir de 2008, na OGMA - Indústria Aeronáutica de Portugal.
Os outros três aparelhos, que têm um custo de nove milhões de euros cada, terão de ser previamente sujeitos a reequipamento.
O programa de modernização vai implicar ainda a abertura de um novo concurso para a modernização dos sistemas electrónicos de missão dos aparelhos.
A Força Aérea Portuguesa dispõe de uma frota de seis P-3P, usados em missões de fiscalização marítima e busca e salvamento, mas dois estão inoperacionais.
Os aparelhos a comprar à Marinha holandesa são de fabrico mais recente, cerca de 20 anos mais novos.
Os seis aparelhos desactivados deverão ser vendidos, admitindo-se contudo que um ou dois sejam mantidos para "stock" de peças.
Os P-3 Orion são usados em missões de luta anti-submarina e de superfície, busca e salvamento, minagem, recolha de informação, apoio a missões de busca em combate e vigilância do espaço marítimo para detecção de actividades ilícitas.
De fabrico norte-americano, actualmente é empregue pelas Forças Armadas de 18 países, entre os quais EUA, Espanha, Canadá, Japão, Grécia, Argentina, Alemanha e Brasil.
O concurso de substituição dos P-3 foi aberto em Abril de 2002 pelo então ministro socialista, Rui Pena, que endereçou convites à L3 Communications e à Lockheed Martin, tendo apenas esta empresa apresentado proposta.
Um ano depois, o ministro da Defesa, Paulo Portas, determinou que a adjudicação fosse feita por ajuste directo, tendo iniciado negociações com a Marinha holandesa.
25.02.2005 - 18:10 Por Lusa
ricardonunes- Pontos : 3302
Re: Governo paga 200 milhões de euros por cinco aviões em segunda mão comprados à Holanda
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"O Sargento" - Edição nº 63 - Junho/Julho 2006
ricardonunes- Pontos : 3302
Re: Governo paga 200 milhões de euros por cinco aviões em segunda mão comprados à Holanda
Não sou expert na matéria como me parece que o Ricardo é. A minha experiência militar é antiga e num contexto muito diferente. Mas não me repugna que a FA adquira aviões de patrulha. Aliás a Força Aérea e a Marinha são as duas armas em que devíamos investir. Temos uma das maiores áreas marítimas do mundo. Uma costa atravessada diáriamente por centenas de navios. Desembarque de droga com fartura. Possibilidades de virmos a ser umas das portas de entrada de emigração ilegal. Salvamentos constantes quer a banhistas quer a naufragos. Se os submarinos seriam necessários, não sei.
Considero que é nas forças territoriais que deviamos poupar. Teoricamente só servam para manter a soberania. Mas não temos inimigos próximos que nos ameacem. Ainda se se aproveitassem para produzirem alguma coisa na sociedade civil, como apagar fogos, construir estradas e pontes (como estamos a fazer no Líbano)!!! Quanto muito um corpo de tropas especiais para um eventual resgate de portugueses em perigo (na Guiné é frequente passarmos alguns sustos) ou para compromissos internacionais que nos obriguem a tal.
Considero que é nas forças territoriais que deviamos poupar. Teoricamente só servam para manter a soberania. Mas não temos inimigos próximos que nos ameacem. Ainda se se aproveitassem para produzirem alguma coisa na sociedade civil, como apagar fogos, construir estradas e pontes (como estamos a fazer no Líbano)!!! Quanto muito um corpo de tropas especiais para um eventual resgate de portugueses em perigo (na Guiné é frequente passarmos alguns sustos) ou para compromissos internacionais que nos obriguem a tal.
Viriato- Pontos : 16657
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