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Mercados estão hoje de olhos postos no BCE

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Mensagem por Vitor mango Qui Dez 02, 2010 1:22 am

Mercados estão hoje de olhos postos no BCE

por EDUARDA FROMMHOLDHojeMercados estão hoje de olhos postos no BCE Icn_comentario

Mercados estão hoje de olhos postos no BCE Ng1392268

A expectativa é que o BCE anuncie medidas concretas que afastem os receios de contágio do resgate da Irlanda a outros países.As atenções dos mercados estão hoje voltadas para as declarações de Jean-Claude Trichet, a seguir à reunião de governadores dos bancos centrais, que se realiza na primeira quinta-feira de cada mês. A expectativa é que o presidente do Banco Central Europeu (BCE) deixe uma mensagem clara que acalme os mercados e possa travar a escalada dos juros das dívidas soberanas.O mercado espera mesmo que Trichet não se fique apenas pelas palavras de confiança e que anuncie também medidas concretas. Se por um lado não são aguardadas surpresas no que se refere à taxa de juro directora, que deverá manter- -se inalterada no mínimo histórico de 1% em que se encontra desde Maio de 2009, por outro espera- -se que a retirada das medidas extraordinárias criadas para fazer face à crise seja adiada, existindo várias outras medidas que, na opinião dos analistas, podem e devem ser tomadas. Entre elas, um alargamento do programa de recompra por parte do BCE de obrigações das dívidas soberanas. Mas também que a instituição que Trichet dirige prolongue a cedência de liquidez aos bancos, à taxa fixa de 1%, facilitando que a própria banca compre dívida dos Estados.O presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso, garantiu ontem que tem "toda a confiança no BCE", que "tomará as suas decisões com total independência, como sempre fez". Mas acrescentou estar "seguro de que o BCE está a analisar a situação actual e que tomará as decisões necessárias para garantir a estabilidade financeira da Zona Euro". Confia também que "a UE, as suas instituições e os Estados são capazes de garantir essa estabilidade". O BCE voltou ontem a comprar títulos de dívida da Irlanda e de Portugal no mercado secundário - onde os investidores transaccionam entre si e se faz o maior volume de negócios -, como tem vindo a fazer para aliviar a pressão dos mercados sobre os países mais vulneráveis da Zona Euro. Esta intervenção e o esperado anúncio hoje da expansão do programa de recompra de dívida pelo BCE tiveram o efeito esperado, com os juros das obrigações da Irlanda a dez anos a regressarem abaixo dos 9%, o que já não acontecia desde 24 de Novembro, cotando nos 8,94% no encerramento da sessão, contra o recorde de 9,36% da véspera. Já os títulos portugueses de igual maturidade recuaram, dos 6,97% a que tinham fechado na terça-feira para 6,64% no fim da sessão de ontem, o que representa uma queda de 33 pontos-base, depois de terem estado a superar a perigosa barreira dos 7%.O mesmo aliviar da pressão dos mercados não se estendeu, porém, à nova emissão de dívida realizada ontem pelo Estado português, através da colocação de 500 milhões de euros em bilhetes do Tesouro, pelo prazo de um ano, que atingiu uma taxa de juro média de 5,281%, face aos 4,813% da emissão anterior de idênticos títulos. A procura, no entanto, superou a oferta em 2,5 vezes quando no último leilão, realizado a 17 de Novembro, se tinha ficado por 1,8 vezes. Uma prova, de acordo com declarações à Reuters do secretário de Estado do Tesouro, Carlos Costa Pina, de que Portugal mantém "a capacidade de financiamento no mercado", não sendo necessário recorrer a um bailout, como aconteceu com a Grécia e a Irlanda.Já na terça-feira à noite, o primeiro-ministro, José Sócrates, tinha garantido não existir qualquer pressão de Bruxelas para Portugal recorrer à ajuda financeira do Fundo de Estabilização Europeu, em que participam a UE e o FMI. Sócrates reafirmou também que o que Portugal precisa não é de ajuda externa mas de confiança na sua economia, no que o ministro alemão da Economia, Rainer Bruederle, veio ontem dar uma ajuda, afirmando não acreditar que quer Portugal quer Espanha precisem de ser resgatados pelo mecanismo de ajuda europeu.
Vitor mango
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