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Zeinal Bava diz que transferência do fundo de pensões da PT para o Estado só foi possível com venda da Vivo

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Zeinal Bava diz que transferência do fundo de pensões da PT para o Estado só foi possível com venda da Vivo Empty Zeinal Bava diz que transferência do fundo de pensões da PT para o Estado só foi possível com venda da Vivo

Mensagem por Kllüx Dom Dez 05, 2010 10:54 am

Zeinal Bava diz que transferência do fundo de pensões da PT para o Estado só foi possível com venda da Vivo



O presidente da Portugal Telecom apresentou hoje a “flexibilidade financeira” permitida pela venda da Vivo como justificação para o acordo alcançado com o Estado para a transferência do fundo de pensões da empresa, no valor total de 2,8 mil milhões de euros.

“Tivemos uma operação extraordinária que também nos deu flexibilidade financeira. Não nos podemos esquecer que a PT vai desembolsar cerca de 1.8 mil milhões, que são ativos que já tinha nos fundos, e vai depois contribuir também com mil milhões de euros. Naturalmente que essa flexibilidade financeira resultou da transação que fizemos da Vivo”, afirmou Zeinal Bava, quando questionado sobre o acordo com o Estado.

O presidente do Conselho de Administração da PT recordou que o tema do fundo de pensões “era uma promessa” feita aos trabalhadores da empresa há muito tempo, justificando com a operação da Vivo a sua concretização agora.

A operação da transferência do fundo de pensões da empresa para a Caixa Geral de Aposentações foi aprovada na quinta-feira em conselho de ministros e vai ajudar o Governo a cumprir a meta de redução do défice para 7,3 por cento em 2010.

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Zeinal Bava diz que transferência do fundo de pensões da PT para o Estado só foi possível com venda da Vivo Empty Re: Zeinal Bava diz que transferência do fundo de pensões da PT para o Estado só foi possível com venda da Vivo

Mensagem por Kllüx Dom Dez 05, 2010 10:58 am

O presidente da PT afirmou hoje que os dividendos a distribuir este ano pelos acionistas resultam de uma “operação extraordinária” que foi a venda da Vivo, não representando uma distribuição de lucros normal.

“É um dividendo extraordinário, nós tivemos uma operação extraordinária. Não estamos a distribuir dividendos ordinários”, disse o presidente executivo da PT, Zeinal Bava, em declarações aos jornalistas à margem de uma cerimónia sobre solidariedade social.

A questão da distribuição de dividendos esteve no centro do debate político na semana que passou, com o PCP a apresentar um diploma que visava tributar ainda em 2010 a distribuição de dividendos para evitar que as empresas escapem ao pagamento de impostos, um agravamento previsto no Orçamento do Estado para 2011. Empresas como a Jerónimo Martins, a Portucel ou a Semapa já anunciaram que vão antecipar o pagamento de dividendos em relação ao exercício deste ano.

Contudo, para Zeinal Bava, o caso da PT não representa a distribuição dos lucros normais do exercício de 2010, ao contrário de outras empresas que já anunciaram uma antecipação do pagamento do dividendo.

“Este ano não estamos a fazer nenhuma distribuição do nosso lucro normal. Houve uma operação extraordinária que foi a venda da Vivo e uma parte desse valor está a ser entregue aos nossos acionistas que são os donos da empresa”, afirmou.

Zeinal Bava, recordou que, com o resultado da venda da Vivo, a PT vai investir metade do valor na brasileira Oi, vai dar 20 por cento aos acionistas, 15 por cento ao fundo de pensões, enquanto o restante será para “fortalecer o balanço” da empresa.

“O CA demonstrou que é capaz de tomar decisões difíceis mas equilibradas”, considerou.

Questionado sobre o chumbo do projeto do PCP para a tributação dos dividendos, Zeinal Bava frisou que é necessário que haja previsibilidade na economia portuguesa.

“É fundamental que haja previsibilidade e, conseguindo isso, vamos atrair investidores, quer seja para comprar ações portuguesas quer seja para comprar dívida portuguesa. E, nesse sentido, a sinalização é bastante positiva de que o nosso país tem condições para dar a volta à crise, tem regras que se cumprem, tem previsibilidade e que quem investir no nosso país sabe exatamente quais são as regras do jogo”, declarou.

A distribuição de dividendos por parte da PT motivou já comentários por parte do ministro das Finanças, que considerou que essa decisão pdoeria passar a ideia “de que pretende assim fugir ao pagamentos de impostos em 2011”.

Teixeira dos Santos afirmou contudo que a sua “preocupação” quanto ao pagamento de dividendos pela PT “não tem base legal” mas tem sim a ver com a "perceção social" desta decisão.

“Não está em causa a legalidade daquilo que se pretende fazer. O meu comunicado foi tão somente para chamar à atenção para outra dimensão desta matéria, que é a percepção social, que é aquilo que as pessoas poderão entender com uma decisão desta natureza”, afirmou Teixeira dos Santos no Parlamento.

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