Islamitas ganham acesso a carga militar sensível
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Islamitas ganham acesso a carga militar sensível
Islamitas ganham acesso a carga militar sensível
LUÍS NAVES
Somália. Pirataria sem controlo
Os piratas somalis que na quinta-feira tomaram de assalto um navio ucraniano com carros de combate a bordo parecem estar a sair da sua habitual sequência de acções. Fortemente armados, os piratas dirigiam-se ontem para Hobyo, tendo o navio passado por Haradere, no centro da Somália. As duas cidades estão sob controlo de islamitas radicais, potenciais compradores das armas.
Este caso surge numa altura em que se agrava a guerra civil na Somália. A capital, Mogadíscio, vive os combates mais ferozes desde Fevereiro do ano passado. Um ataque dos islamitas, com morteiros, fez ontem pelo menos nove mortos.
O navio ucraniano tem 21 tripulantes e os piratas pedem um resgate de 35 milhões de dólares (mais de 24 milhões de euros), verba invulgarmente elevada, que se justifica pela carga sensível. A embarcação transporta 33 carros de combate T-72, de fabrico soviético, além de armas ligeiras e munições. A exportação destinava-se ao Quénia, país que viveu este ano um grave conflito interno.
O fenómeno da pirataria atinge toda a costa da Somália (ver gráfico), mas tem maior importância no Puntland. Os navios são atacados no Golfo de Áden, onde têm de passar, rumo ao Canal do Suez. Depois são levados, com as tripulações, para as cidades desta região semiautónoma da Somália. No ano passado, foram desviados 25 navios; este ano, apesar das patrulhas das marinhas ocidentais, houve 55 ataques.
Ontem, os piratas libertaram um navio grego e outro japonês, em troca de resgates (os japoneses pagaram 1,3 milhões de euros). Mas soube-se que mais um navio grego foi capturado. Ao todo, estes grupos fora-da-lei têm na sua posse 12 embarcações.
A crise da pirataria complicou-se devido ao envio para a região de uma fragata russa. Também há actividades militares americanas na zona. Ontem, uma das localidades envolvidas no tráfico, Bargal, foi sobrevoada por aviões militares.
A Somália encontra-se em guerra civil desde 1991. Na prática, o país estilhaçou-se em quatro partes: a norte, Somalilândia e Puntland; no centro, uma zona controlada pelos islamitas; e, a sul, outra fatia, dominada desde finais de 2006 por uma das facções somalis, apoiada pela Etiópia. Em Mogadíscio, a situação de segurança agravou-se nas últimas semanas, devido a uma ofensiva das milícias islamitas.|
LUÍS NAVES
Somália. Pirataria sem controlo
Os piratas somalis que na quinta-feira tomaram de assalto um navio ucraniano com carros de combate a bordo parecem estar a sair da sua habitual sequência de acções. Fortemente armados, os piratas dirigiam-se ontem para Hobyo, tendo o navio passado por Haradere, no centro da Somália. As duas cidades estão sob controlo de islamitas radicais, potenciais compradores das armas.
Este caso surge numa altura em que se agrava a guerra civil na Somália. A capital, Mogadíscio, vive os combates mais ferozes desde Fevereiro do ano passado. Um ataque dos islamitas, com morteiros, fez ontem pelo menos nove mortos.
O navio ucraniano tem 21 tripulantes e os piratas pedem um resgate de 35 milhões de dólares (mais de 24 milhões de euros), verba invulgarmente elevada, que se justifica pela carga sensível. A embarcação transporta 33 carros de combate T-72, de fabrico soviético, além de armas ligeiras e munições. A exportação destinava-se ao Quénia, país que viveu este ano um grave conflito interno.
O fenómeno da pirataria atinge toda a costa da Somália (ver gráfico), mas tem maior importância no Puntland. Os navios são atacados no Golfo de Áden, onde têm de passar, rumo ao Canal do Suez. Depois são levados, com as tripulações, para as cidades desta região semiautónoma da Somália. No ano passado, foram desviados 25 navios; este ano, apesar das patrulhas das marinhas ocidentais, houve 55 ataques.
Ontem, os piratas libertaram um navio grego e outro japonês, em troca de resgates (os japoneses pagaram 1,3 milhões de euros). Mas soube-se que mais um navio grego foi capturado. Ao todo, estes grupos fora-da-lei têm na sua posse 12 embarcações.
A crise da pirataria complicou-se devido ao envio para a região de uma fragata russa. Também há actividades militares americanas na zona. Ontem, uma das localidades envolvidas no tráfico, Bargal, foi sobrevoada por aviões militares.
A Somália encontra-se em guerra civil desde 1991. Na prática, o país estilhaçou-se em quatro partes: a norte, Somalilândia e Puntland; no centro, uma zona controlada pelos islamitas; e, a sul, outra fatia, dominada desde finais de 2006 por uma das facções somalis, apoiada pela Etiópia. Em Mogadíscio, a situação de segurança agravou-se nas últimas semanas, devido a uma ofensiva das milícias islamitas.|
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