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Mali

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Mensagem por Joao Ruiz Sáb Mar 24, 2012 12:18 pm

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Chefe da diplomacia do Zimbabwe preso no Mali

por Lusa
Hoje

Mali Ng1874715

O ministro dos Negócios Estrangeiros do Zimbabué, Simbarashe Mumbengegwi, e outros dois funcionários do Governo estão presos no Mali devido ao golpe de Estado ocorrido no país, na quinta-feira, revelou hoje o porta-voz do Governo.

"Posso confirmar que o ministro e dois funcionários do seu ministério estão em Mali. Eles estão a salvo e encontram-se num hotel, que não pode ser revelado por questões de segurança", disse George Charamba à AFP.

O porta-voz disse que Simbarashe Mumbengegwi se encontrava no Mali para participar num encontro da União Africana sobre paz e segurança na região de Sahel e que não podia deixar Bamako porque as fronteiras do país e os aeroportos foram encerrados após o golpe de Estado.

O responsável adiantou ainda que o ministro se encontrava no hotel com outros ministros dos negócios estrangeiros, que não podia identificar.

O ministro dos Negócios Estrangeiros do Quénia, Moses Wetangula, também ficou preso pelo golpe de Estado, afirmou o seu Governo na quinta-feira.

Os líderes do golpe de Estado ocorrido no Mali na quinta-feira ordenaram o encerramento de todas as fronteiras após terem tomado todos os edifícios importantes em Bamako e derrubado o Presidente Amadou Toumani Toure, o que suscitou a preocupação e condenação internacional.

"A situação deverá normalizar-se nos próximos dias e esperamos que o ministro Simbarashe Mumbengegwi chegue na próxima semana", afirmou George Charamba, citado pelo jornal estatal Herald.

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Mali Empty Chefe de Governo de transição recusa demitir-se

Mensagem por Joao Ruiz Dom Jul 29, 2012 8:30 am

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Chefe de Governo de transição recusa demitir-se

por Agência Lusa, publicado por Susana Salvador
Hoje

O primeiro-ministro de transição do Mali, Cheick Modibo Diarra, afirmou que não se vai demitir, como exigem todos os grandes partidos políticos malianos, numa entrevista difundida no sábado à noite pela televisão privada Africable.

"Não me demito. Se me demitisse, a quem apresentava a minha demissão? O acordo-quadro (de Ouagadougou) diz que o presidente (interino) não pode aceitar a minha demissão", declarou Diarra neste entrevista à Africable, cadeia de televisão com sede em Bamako.

Este acordo, assinado a 06 de abril entre a antiga junta, que derrubou a 22 de março o presidente Amadou Toumani Touré, e a mediação oeste-africana, previa a passagem do poder aos civis, um presidente e um primeiro-ministro de transição.

"A segunda coisa é que sou um filho deste país, o Mali deu-me tudo. E quando este país me confia uma tarefa, enquanto estiver de pé, nunca me demitirei", acrescentou Diarra, no cargo desde 17 de abril.

Esta declaração de Cheick Modibo Diarra foi feita um dia depois do regresso a Bamako do presidente de transição Dioncounda Traoré, que passou dois meses em Paris, na sequência de uma agressão a 21 de maio na capital maliana por uma multidão hostil.

Dioncounda Traorá deve decidir se mantém no cargo Cheick Modibo Diarra, astrofísico de prestígio internacional, mas que é cada vez mais contestado no país.

In DN

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Mali Empty Soldados franceses e malianos controlam aeroporto

Mensagem por Joao Ruiz Sáb Jan 26, 2013 10:00 am

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Soldados franceses e malianos controlam aeroporto

por Lusa, publicado por Ana Meireles
Hoje

Soldados franceses e malianos controlam o aeroporto de Gao, bastião islamita situado a 1.200 quilómetros de Bamako, disseram hoje fontes da segurança malianas citadas pela agência France Presse.

"As forças malianas e franceses controlam o aeroporto de Gao e a ponte de Waraby. Estes locais estratégicos estão sob o controlo das forças maliana e francesa", disse a fonte.

A mesma fonte adiantou ainda que as tropas do Chade que se encontram no Níger estão a aproximar-se da fronteira com o Mali.

Segundo a fonte, as tropas do Chade saíram do local onde estavam acantonadas, a uma centena de quilómetros de Niamey, região vizinha do Mali, e percorrem a estrada que leva ao Mali.

No mesmo campo estavam ainda acantonadas tropas nigerianas. Os dois contingentes deverão reunir-se em Gao.

A ofensiva militar francesa contra a coligação de rebeldes islamitas que controla o norte do Mali cumpre hoje o seu 16º dia.

In DN

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Mali Empty Rebeldes querem negociar refém luso-descendente

Mensagem por Joao Ruiz Sáb Jan 26, 2013 10:07 am

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Rebeldes querem negociar refém luso-descendente

por Lusa, publicado por Ana Meireles
Hoje

O Movimento para a Unidade e Jihad na África Ocidental (Mujao) anunciou hoje disponibilidade para negociar a libertação do refém francês de origem portuguesa sequestrado no Mali há dois meses.

"O Mujao está pronto para negociar a libertação do refém Gilberto", disse hoje Walid Abu Sarhaoui, porta-voz do movimento, numa referência ao cidadão francês de origem portuguesa Gilberto Rodriguez Leal, sequestrado no oeste do Mali em novembro de 2012.

A declaração surge quando passam mais de duas semanas sobre a intervenção militar francesa contra a aliança de rebeldes islamitas que ocupa o norte do Mali.

Gilberto Rodriguez Leal, um francês de origem portuguesa, de 61 anos, foi raptado a 20 de novembro, na região de Kayes, oeste do Mali.

O francês, cuja profissão se desconhece, tinha chegado ao Mali poucas horas antes, proveniente da Mauritânia, quando foi retirado de dentro do carro de matrícula francesa no qual seguia.

O rapto foi reivindicado pelo Movimento para a Unidade e Jihad [guerra santa] na África Ocidental (Mujao), que juntamente com o Aqmi (Al-Qaida do Magrebe Islâmico) e o Ansar Dine [Defensores do Islão] ocupam o norte do Mali.

Quase uma semana depois do rapto, um "site" de informação da Mauritânia divulgou um vídeo com imagens do refém.

No vídeo, difundido no "site" Alakhbar, o refém aparecia ladeado por dois homens armados, tendo em fundo um pano negro com inscrições em árabe.

O homem, que afirmou chamar-se Gilberto Rodriguez Leal, pedia ao governo francês que interviesse para a sua rápida libertação.

"Vinte e cinco de novembro de 2012. Chamo-me Gilberto Rodriguez Leal. Fui sequestrado em Diema, entre Nioro e Bamako, pelo Mujao. Peço ao governo francês que responda rapidamente as suas reivindicações. Não sou visado neste rapto, são as ações externas do governo que estão em causa. Confio que o meu governo saberá resolver rapidamente a minha situação e encontrar uma saída favorável", afirma o refém no vídeo.

"À minha família, peço que não se preocupem pois estou a ser bem tratado. Beijos, amo-vos", acrescentava.

No total, há sete franceses na região do Sahel, seis nas mãos Al-Qaida do Magrebe Islâmico (Aqmi).

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Mali Empty Combates prosseguem contra islamitas em Gao

Mensagem por Joao Ruiz Seg Fev 11, 2013 10:03 am

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Combates prosseguem contra islamitas em Gao

por Lusa
Hoje

Mali Ng2376558

Soldados malianos numa das ruas de Gao, num intervalo dos combates Fotografia ©️ ReutersUnidades do exército do Mali, apoiadas por militares franceses, estão a combater as milícias islamitas na cidade de Gao. Após um recuo inicial, os islamitas voltaram a penetrar na cidade e continuam a resistir em vários pontos.

O exército francês bombardeou, na madrugada de hoje, o comissariado da cidade de Gao, no nordeste do Mali, onde se encontravam os islamitas armados que no domingo passado atacaram tropas malianas, disseram testemunhas citadas pela agência AFP.

De acordo com as testemunhas, um helicóptero do exército francês bombardeou o edifício, que foi totalmente destruído, como verificou um jornalista da agência France Presse (AFP).

Uma das testemunhas afirmou que um dos islamitas que se encontrava no interior do edifício se fez explodir.

O bombardeamento do comissariado, antiga sede da "polícia islâmica" antes da chegada das tropas francesas e malianas a 26 de janeiro último, ocorreu depois de um recrudescimento da atividade dos islamitas armados.

Após uma aparente fuga da cidade, quando esta foi tomada pelos exércitos francês e maliano, os islamitas armados regressaram nos últimos dias, intensificando os ataques, incluindo suicidas.

Estes atentados foram reivindicados pelo Movimento para a Unicidade e a Jihad na África Ocidental (Mujao), grupo islamita armado que controlava a cidade de Gao desde junho último.

No domingo, combatentes do movimento defrontaram, durante várias horas, soldados malianos nas ruas do centro da cidade.

Por medida de precaução, cerca de 50 jornalistas foram retirados pelo exército francês do centro da cidade no domingo, após um ataque liderado por um grupo islamita, anunciou o porta-voz do Estado-maior, Thierry Burkhard.

Em declarações à agência noticiosa francesa AFP, o oficial não indicou a existência de feridos entre os jornalistas, referindo apenas que foram transportados para o aeroporto. Segundo Thierry Burkhard, o ataque ocorreu no início da tarde quando um grupo de islamitas se refugiou nas instalações da antiga esquadra central de Gao, na zona oeste da cidade.

Foi registada uma intensa troca de tiros entre os islamitas e as forças de segurança malianas (exército e polícia), que conseguiram cercar o local.

Os jornalistas estavam num restaurante e num hotel próximos do local dos confrontos, segundo relatou o porta-voz do Estado-maior francês.

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Mali Empty UNICEF pede 34,4 milhões de euros para ajudar Mali

Mensagem por Joao Ruiz Ter Fev 26, 2013 9:45 am

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UNICEF pede 34,4 milhões de euros para ajudar Mali

por Lusa, publicado por Graciosa Silva
Hoje

A UNICEF lançou hoje um apelo à comunidade internacional para a doação de 34,4 milhões de euros para um fundo de emergência, que tem como objetivo ajudar as mulheres e crianças afetadas pela crise militar no Mali.

Sem este fundo, "a UNICEF será incapaz de prosseguir a sua ação para salvar vidas entre as populações deslocadas, como entre os refugiados".

Para responder a essas necessidades básicas da população durante os próximos três meses, o Fundo das Nações Unidas para a Infância necessita de 45 milhões de dólares (cerca de 34,4 milhões de euros), de acordo com o organismo da ONU.

No Mali, cerca de 250 mil pessoas deixaram as suas casas e outras 170 mil fugiram para outros países, nomeadamente para a Nigéria, Burkina Faso e Mauritânia.

As populações que estão no norte do país têm dificuldades no acesso à ajuda humanitária.

Cerca de 450 mil crianças no Mali sofrem de desnutrição simples, segundo as estimativas da UNICEF, e 210 mil de desnutrição severa.

O conflito afetou cerca de 700 mil crianças em idade escolar.

O Mali vive uma profunda crise desde 22 de março de 2011, quando um golpe de Estado perpetrado por membros do Exército maliano afastou o Presidente eleito, Amadou Toumani Touré.

Aproveitando o vazio de poder em Bamako, o Movimento Nacional de Libertação de Azawad (MNLA) proclamou unilateralmente, em abril, a independência do norte do Mali.

Diversos grupos islamitas ganharam força na região, retirando o controlo das mãos dos tuaregues e estabelecendo na zona uma versão da sharia, lei islâmica.

A 11 de janeiro, o exército francês entrou no Mali e, com as tropas malianas, tem como objetivo parar a ofensiva, de norte para sul, destes radicais islâmicos.

In DN

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Mali Empty Calma volta ao Norte após fim-de-semana violento

Mensagem por Joao Ruiz Seg Abr 01, 2013 10:34 am

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Calma volta ao Norte após fim-de-semana violento

por Lusa
Hoje

As tropas do Mali 'varreram' os últimos combatentes islamitas de Timbuktu, no norte do país, após um fim de semana de confrontos que obrigaram a França a destacar reforços e caças para ajudar o exército maliano.

Na noite de domingo, a calma tinha sido restabelecida, depois de os militantes islâmicos terem aproveitado o caos lançado por um atentado suicida, ocorrido no sábado, para se infiltrarem na cidade, desencadeando um longo dia de confrontos com as tropas do Mali, que resultaram na morte de quatro rebeldes, de um soldado e de um civil.

"De momento, Timbuktu permanece calma. Temos a situação sob controlo", disse fonte oficial do Mali, em declarações à AFP.

"A nossa equipa no terreno está a 'varrer' [a cidade] e a verificar se os 'jihadistas' continuam ativos ou não", acrescentou a mesma fonte.

Um morador da zona confirmou que os confrontos pararam, sublinhando que não se ouvem mais tiros, apesar de toda a gente permanecer em casa.

Os rebeldes islamitas encetaram uma ofensiva ao final do dia de sábado, com um atentado bombista contra um posto de controlo do exército que provocou um ferido entre os soldados malianos.

Os militantes infiltraram-se após o atentado suicida na cidade, resgatada pelas forças malianas e francesas das mãos dos islamitas em janeiro, depois de um período de dez meses de ocupação.

A França destacou uma unidade composta por meia centena de soldados e enviou caças para ajudar o exército maliano, na sequência dos ataques contra uma base militar e um hotel que servia de residência temporária ao governador.

Três islamitas e um soldado maliano morreram nos combates, indicaram as autoridades.

Um soldado francês também ficou ferido, de acordo com informações divulgadas a partir de Paris, ao qual se somaram mais quatro feridos do lado das tropas malianas.

Fonte do exército, que falou sob a condição de anonimato, indicou que uma cidadã nigeriana feita refém durante um tiroteio entre as tropas e o sequestrador -- um rebelde islamita avistado com uma bomba num cinturão na zona norte da cidade -- também morreu.

Contudo, não ficou claro se o casal morreu na sequência da troca de tiros ou se o raptor se fez explodir.

Fonte da segurança do Mali informou, entretanto, que os ocupantes deixaram o hotel, onde se encontravam alojados o governador regional e dois jornalistas estrangeiros.

O Mali tem sido palco de uma série de ataques reivindicados pelos insurgentes islamitas desde que a França lançou uma operação militar, em janeiro, contra grupos ligados à Al-Qaida que ocupam o norte do país.

A França enviou tropas para o Mali em janeiro para precaver o avanço dessas forças na capital, Bamako.

Os islamitas e os separatistas tuaregues invadiram há um ano o norte do Mali, tirando vantagem do 'vazio' deixado depois de um golpe militar.

In DN

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Mali Empty Já começou a votação para presidenciais no Mali

Mensagem por Joao Ruiz Dom Jul 28, 2013 10:22 am

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Já começou a votação para presidenciais no Mali


por Lusa
Hoje

Mali Ng2681519
Já começou a votação para presidenciais no Mali
Fotografia © Reuters

Os eleitores do Mali começaram hoje de manhã a votar para eleger o novo presidente, com as urnas a abrirem às 08:00 locais (09:00 em Lisboa), segundo as agências de notícias internacionais.

Perto de 6,9 milhões de eleitores no Mali são chamados a votar na primeira volta das eleições presidenciais, um escrutínio considerado determinante para o país sair de uma crise política e militar que dura há 18 meses.

As eleições presidenciais de hoje são tidas como um passo importante rumo à reconciliação nacional e fundamental para legitimar a transição política num país que, em pouco mais de um ano, viu dois terços do seu território ocupado por combatentes tuaregues e islamitas, sofreu um golpe de Estado e foi palco de uma intervenção militar liderada pela França.

Ao todo, são 27 os candidatos que concorrem à primeira volta das presidenciais, entre os quais diversos 'pesos pesados' da política maliana, como os antigos primeiros-ministros Cheik Modibo Diarra, Modibo Sidibé, Sumana Sacko e Ibrahim Bubacar Keita.

O antigo presidente da Comissão da União Económica e Monetária da África Ocidental (UEMOA) e ex-ministro das Finanças do Mali, Sumaïla Cissé, bem como Dramane Dembelé, o candidato designado pelo principal partido político do país, a Aliança Democrática no Mali (Adéma), são outros dos nomes a ter em conta.

Apesar de as eleições serem apontadas como a única saída para a crise que o país atravessa, várias vozes nacionais e internacionais reconhecem que o ato eleitoral foi organizado de forma precipitada e sem que as condições para um escrutínio livre e credível estivessem reunidas.

Observadores e organizações internacionais admitem que milhares de pessoas não consigam exercer o seu direito de voto.

In DN

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Mali Empty Grupo ligado à Al-Qaeda ameaça atacar nas eleições

Mensagem por Joao Ruiz Dom Jul 28, 2013 10:29 am

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Grupo ligado à Al-Qaeda ameaça atacar nas eleições


por Lusa, publicado por Elisabete Silva
Hoje

O presidente interino do Mali afirmou sábado que "não será tolerada qualquer perturbação da ordem pública" nas eleições presidenciais de domingo, enquanto um grupo armado ligado à Al-Qaeda ameaçou atacar assembleias de voto.

A um dia da ida às urnas de quase sete milhões de eleitores para escolher o futuro presidente do país, de quem se espera que lidere o caminho de saída da recente crise político-militar, o presidente Dioncounda Traoré afirmou que o Estado tem a obrigação de garantir "a segurança dos escrutínios" e que "não será tolerada qualquer perturbação da ordem pública".

O chefe de Estado maliano congratulou-se pela forma pacífica como decorreu a campanha eleitoral para a primeira volta das presidenciais de domingo e exortou os 27 candidatos a votos a "manter o clima de paz, admitir apenas o recurso a métodos legais e não insultar os resultados".

Traoré dirigiu-se ainda aos eleitores malianos para lhes pedir que se mobilizem "como nunca antes, dentro de um espírito de disciplina de responsabilidade para votar", e assegurou que não há qualquer fraude eleitoral em preparação, apesar das acusações nesse sentido.

Milhares de observadores nacionais e internacionais da União Europeia, da CEDEAO e da União Africana, entre outros, vão monitorizar o escrutínio.

À missão de estabilização da ONU no Mali caberá garantir a segurança no dia eleitoral e no período pós-eleitoral em que, segundo vários analistas, terá de ser alcançado um acordo definitivo entre o norte e o sul do país.

Também no sábado, um dos maiores grupos armados no norte do Mali, com ligações aos fundamentalistas islâmicos da Al-Qaeda, ameaçou sábado atacar os locais onde estão instaladas as assembleias de voto.

"As assembleias de voto e outros locais de votação para aquilo que eles chamam de eleições vão ser alvo de ataques de [combatentes] 'mujahideen'", declarou o Movimento pela Unidade e Guerra Santa da África Ocidental (MUJAO, na sigla inglesa), num comunicado difundido pela agência noticiosa da Mauritânia.

Os rebeldes muçulmanos avisaram ainda os muçulmanos malianos para "ficarem longe" das assembleias de voto.

Departamentos governamentais, assim como postos do exército e da polícia estão também na mira dos rebeldes, que criticaram a intervenção militar liderada pela França, no início do ano, quando o país estava quase totalmente ocupado por radicais de várias fações, incluindo os MUJAO.

O ato eleitoral de domingo é tido como um passo importante rumo à reconciliação nacional e fundamental para legitimar a transição política num país que, em pouco mais de um ano, viu dois terços do seu território ocupado por combatentes tuaregues e islamitas, sofreu um golpe de Estado e foi palco de uma intervenção militar liderada pela França.

Ao todo, são 27 os candidatos que concorrem às eleições presidenciais, entre os quais diversos 'pesos pesados' da política maliana, como os antigos primeiros-ministros Cheik Modibo Diarra, Modibo Sidibé, Sumana Sacko e Ibrahim Bubacar Keita.

O antigo presidente da Comissão da União Económica e Monetária da África Ocidental (UEMOA) e ex-ministro das Finanças do Mali, Sumaïla Cissé, bem como Dramane Dembelé, o candidato designado pelo principal partido político do país, a Aliança Democrática no Mali (Adéma), são outros dos nomes a ter em conta.

Apesar de as eleições serem apontadas como a única saída para a crise que o Mali atravessa, vários observadores nacionais e internacionais afirmam que o ato eleitoral foi organizado de forma precipitada e sem que estivessem reunidas as condições para um escrutínio livre e credível.

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Mali Empty Projeções dão vitória a antigo primeiro-ministro Keita

Mensagem por Joao Ruiz Seg Jul 29, 2013 10:33 am

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Projeções dão vitória a antigo primeiro-ministro Keita

por Lusa, publicado por Elisabete Silva
Hoje

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Projeções dão vitória a antigo primeiro-ministro Keita
Fotografia © REUTERS/Joe Penney

Os resultados preliminares da primeira volta das eleições presidenciais de domingo no Mali apontam para uma vantagem do antigo primeiro-ministro Ibrahim Boubacar Keita, avançou a agência AFP.

As projeções não oficiais indicam que Keita, de 69 anos de idade, pode mesmo ganhar as eleições logo à primeira volta, disputando a vitória com Soumaila Cisse, de 63 anos de idade, antigo ministro das Finanças.

A votação na primeira volta das eleições presidenciais no Mali encerrou no domigno às 18:00 locais, sem registos de incidentes, depois de um grupo de rebeldes islâmicos ter no sábado ameaçado atacar as assembleias de voto.

De acordo com observadores nacionais independentes ouvidos pela agência AFP, as eleições decorreram sem incidentes e registaram uma forte mobilização dos eleitores, que acorreram às urnas em grande número, sobretudo na região sul do país, onde se localiza a capital maliana, Bamako.

É na região sul que se concentram 90% dos quase sete milhões de eleitores inscritos para votar.

No norte, onde se localizam cidades como Tombuctu, e onde a ocupação territorial por grupos rebeldes islamitas foi mais intensa no início do ano, as eleições decorreram sob forte vigilância dos 'capacetes azuis' das Nações Unidas, do exército maliano e dos cerca de 3200 soldados franceses que permanecem ainda no território desde a intervenção militar internacional.

As eleições presidenciais são tidas como um passo importante rumo à reconciliação nacional e fundamental para legitimar a transição política num país que, em pouco mais de um ano, viu dois terços do seu território ocupado por combatentes tuaregues e islamitas, sofreu um golpe de Estado e foi palco de uma intervenção militar liderada pela França.

Ao todo, são 27 os candidatos que concorrem à primeira volta das presidenciais, entre os quais diversos 'pesos pesados' da política maliana, como os antigos primeiros-ministros Cheik Modibo Diarra, Modibo Sidibé, Sumana Sacko e, o agora indicado como possível vencedor, Ibrahim Bubacar Keita.

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