Alemanha aberta a mudanças no fundo de resgate
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Alemanha aberta a mudanças no fundo de resgate
Alemanha aberta a mudanças no fundo de resgate
02 | 02 | 2011 18.00H
A Alemanha manifestou hoje abertura a mudanças no Fundo Europeu de Estabilização Financeira (EFSF) e, simultaneamnte, para ajudar a Grécia a superar a elevada dívida pública, em vésperas de mais uma cimeira de líderes em Bruxelas.
Destak/Lusa | destak@destak.pt
“Sempre dissemos que faremos tudo para defender a estabilidade da zona euro como um todo, o que também pode implicar mudanças no âmbito e na eficiência do fundo de estabilização”, disse hoje, em Frankfurt, o secretário de Estado das Finanças alemão, Joerg Rasmussen.
Simultaneamente, o governo de Angela Merkel mostrou-se disposto a participar em conversações sobre uma eventual ajuda para que a Grécia resolva o problema da sua dívida soberana.
“Estão a ser discutidas diferentes opções para ajudar a Grécia a nível da União Europeia”, disseram fontes governamentais, hoje, em Berlim, em conversa informal com jornalistas.
No entanto, Berlim rejeita a proposta do ministro das finanças gregos para que o o EFSF compre diretamente títulos da dívida pública grega.
“Isso não é exequível”, sublinharam as mesmas fontes, garantindo também que não se preveem decisões sobre mecanismos isolados (nomeadamente o EFSF) para resolver a crise das dívidas soberanas na cimeira de chefes de Estado e de governo da UE, na sexta-feira, em Bruxelas.
Na opinião dos altos funcionários alemães, esta reunião será, no entanto, uma espécie de “passo intermédio e ensaio geral” para o Conselho Europeu de 24 e 25 de março, em que deverá ser aprovado um amplo pacote de medidas para estabilizar a zona euro.
“Esperamos que o Conselho Europeu trace a agenda relativa ao conjunto do pacote de medidas”, disseram as fontes governamentais.
As propostas deverão incluir também o reforço do Pacto de Estabilidade e Crescimento, com sanções a decidir rapidamente pelo Conselho Europeu contra quem violar o limite de três por cento do défice orçamental e o limite máximo de 60 por cento de endividamento em relação ao Produto Interno Bruto.
Além disso, os líderes comunitários pretendem estudar uma análise da Comisssão Europeia e do Banco Central Europeu sobre os países da zona euro com mais problemas financeiros, ver formas de tornar o EFSF mais eficaz e chegar a acordo sobre os contornos do mecanismo permanente destinado a substituir este fundo de resgate, a partir de meados de 2013.
Vários governo da UE já advogaram o aumento do volume efetivo do EFSF de 250 mil milhões para 440 mil milhões de euros, e está também em debate a hipótese de , do ser utilizado para comprar obrigações de países com dificuldades financeiras.
Atualmente, tem sido o Banco central Europeu a encarregar-se de comprar obrigações do tesouro dos referidos países.
Desde maio de 2010, no auge da crise grega, o BCE já comprou 76,5 mil milhões de euros destas obrigações nos mercados secundários, concentrando-se nos casos mais problemáticos, Espanha, Portugal, Grécia e Irlanda.
02 | 02 | 2011 18.00H
A Alemanha manifestou hoje abertura a mudanças no Fundo Europeu de Estabilização Financeira (EFSF) e, simultaneamnte, para ajudar a Grécia a superar a elevada dívida pública, em vésperas de mais uma cimeira de líderes em Bruxelas.
Destak/Lusa | destak@destak.pt
“Sempre dissemos que faremos tudo para defender a estabilidade da zona euro como um todo, o que também pode implicar mudanças no âmbito e na eficiência do fundo de estabilização”, disse hoje, em Frankfurt, o secretário de Estado das Finanças alemão, Joerg Rasmussen.
Simultaneamente, o governo de Angela Merkel mostrou-se disposto a participar em conversações sobre uma eventual ajuda para que a Grécia resolva o problema da sua dívida soberana.
“Estão a ser discutidas diferentes opções para ajudar a Grécia a nível da União Europeia”, disseram fontes governamentais, hoje, em Berlim, em conversa informal com jornalistas.
No entanto, Berlim rejeita a proposta do ministro das finanças gregos para que o o EFSF compre diretamente títulos da dívida pública grega.
“Isso não é exequível”, sublinharam as mesmas fontes, garantindo também que não se preveem decisões sobre mecanismos isolados (nomeadamente o EFSF) para resolver a crise das dívidas soberanas na cimeira de chefes de Estado e de governo da UE, na sexta-feira, em Bruxelas.
Na opinião dos altos funcionários alemães, esta reunião será, no entanto, uma espécie de “passo intermédio e ensaio geral” para o Conselho Europeu de 24 e 25 de março, em que deverá ser aprovado um amplo pacote de medidas para estabilizar a zona euro.
“Esperamos que o Conselho Europeu trace a agenda relativa ao conjunto do pacote de medidas”, disseram as fontes governamentais.
As propostas deverão incluir também o reforço do Pacto de Estabilidade e Crescimento, com sanções a decidir rapidamente pelo Conselho Europeu contra quem violar o limite de três por cento do défice orçamental e o limite máximo de 60 por cento de endividamento em relação ao Produto Interno Bruto.
Além disso, os líderes comunitários pretendem estudar uma análise da Comisssão Europeia e do Banco Central Europeu sobre os países da zona euro com mais problemas financeiros, ver formas de tornar o EFSF mais eficaz e chegar a acordo sobre os contornos do mecanismo permanente destinado a substituir este fundo de resgate, a partir de meados de 2013.
Vários governo da UE já advogaram o aumento do volume efetivo do EFSF de 250 mil milhões para 440 mil milhões de euros, e está também em debate a hipótese de , do ser utilizado para comprar obrigações de países com dificuldades financeiras.
Atualmente, tem sido o Banco central Europeu a encarregar-se de comprar obrigações do tesouro dos referidos países.
Desde maio de 2010, no auge da crise grega, o BCE já comprou 76,5 mil milhões de euros destas obrigações nos mercados secundários, concentrando-se nos casos mais problemáticos, Espanha, Portugal, Grécia e Irlanda.
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Só discuto o que nao sei ...O ke sei ensino ...POIZ
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