Linha do Corgo 2
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Linha do Corgo 2
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Liga Peso da Régua a Vila Real
Quercus exige reabertura da Linha do Corgo
A associação ambientalista Quercus exigiu hoje a reabertura da linha ferroviária do Corgo, que liga Peso da Régua a Vila Real e que foi encerrada há dois anos por motivos de segurança.
A 25 de março de 2009, a então secretária de Estado dos Transportes, Ana Paula Vitorino, mandou fechar a Linha do Corgo por razões de segurança, anunciando depois um investimento de 23,4 milhões de euros na reparação da linha que deveria reabrir até ao final de 2010.
As primeiras fases ficaram concluídas no final de 2009, depois do levantamento dos carris e travessas e reperfilamento da plataforma, só que, entretanto, os trabalhos pararam deixando as populações e autarcas apreensivos quanto ao futuro da linha
Lusa, 2011-03-25
Liga Peso da Régua a Vila Real
Quercus exige reabertura da Linha do Corgo
A associação ambientalista Quercus exigiu hoje a reabertura da linha ferroviária do Corgo, que liga Peso da Régua a Vila Real e que foi encerrada há dois anos por motivos de segurança.
A 25 de março de 2009, a então secretária de Estado dos Transportes, Ana Paula Vitorino, mandou fechar a Linha do Corgo por razões de segurança, anunciando depois um investimento de 23,4 milhões de euros na reparação da linha que deveria reabrir até ao final de 2010.
As primeiras fases ficaram concluídas no final de 2009, depois do levantamento dos carris e travessas e reperfilamento da plataforma, só que, entretanto, os trabalhos pararam deixando as populações e autarcas apreensivos quanto ao futuro da linha
Lusa, 2011-03-25
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Povo protestou contra o fim da linha do Corgo
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Exigem regresso dos comboios
Povo protestou contra o fim da linha do Corgo
Cerca de uma centena de pessoas «deram as mãos» ontem à tarde e formaram um cordão humano em redor da estação de caminhos de ferro de Vila Real exigindo o regresso do comboio à Linha do Corgo, encerrada desde 25 de Março de 2009.
A concentração começou pelas 15h00 em frente à estação e culminou com palmas e palavras de ordem. \"Queremos o comboio, devolvam-nos o que nos tiraram\", exclamavam os populares.
António Teixeira, de 67 anos, antigo revisor da CP e residente em Alvações do Corgo, uma das freguesias servidas pela linha, contou ao CM que a interrupção da circulação dos comboios o obrigou a \"gastar mais tempo e dinheiro nas suas deslocações à Régua e Vila Real\". Também o deputado do Bloco de Esquerda Heitor de Sousa defendeu que a desactivação da Linha do Corgo é mais um factor para a desertificação de Trás-os-Montes e que a mesma deve voltar a cumprir o serviço público.
Recorde-se que o fecho da linha foi justificado pelo Governo com a necessidade de obras para a modernizar e garantir a sua segurança. Entretanto, foram arrancados todos os carris, assim como o balastro da plataforma da linha, não tendo sido repostos até agora.
Almeida Cardoso in CM, 2011-04-04
Exigem regresso dos comboios
Povo protestou contra o fim da linha do Corgo
Cerca de uma centena de pessoas «deram as mãos» ontem à tarde e formaram um cordão humano em redor da estação de caminhos de ferro de Vila Real exigindo o regresso do comboio à Linha do Corgo, encerrada desde 25 de Março de 2009.
A concentração começou pelas 15h00 em frente à estação e culminou com palmas e palavras de ordem. \"Queremos o comboio, devolvam-nos o que nos tiraram\", exclamavam os populares.
António Teixeira, de 67 anos, antigo revisor da CP e residente em Alvações do Corgo, uma das freguesias servidas pela linha, contou ao CM que a interrupção da circulação dos comboios o obrigou a \"gastar mais tempo e dinheiro nas suas deslocações à Régua e Vila Real\". Também o deputado do Bloco de Esquerda Heitor de Sousa defendeu que a desactivação da Linha do Corgo é mais um factor para a desertificação de Trás-os-Montes e que a mesma deve voltar a cumprir o serviço público.
Recorde-se que o fecho da linha foi justificado pelo Governo com a necessidade de obras para a modernizar e garantir a sua segurança. Entretanto, foram arrancados todos os carris, assim como o balastro da plataforma da linha, não tendo sido repostos até agora.
Almeida Cardoso in CM, 2011-04-04
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Comunicado do Movimento Cívico pela Linha do Corgo
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Encerramento da Linha do Corgo
Comunicado do Movimento Cívico pela Linha do Corgo
Pedro Passos Coelho, cabeça de lista por Vila Real nas últimas eleições legislativas, ex Presidente da Assembleia Municipal de Vila Real, e actual Primeiro-Ministro de Portugal, defendeu em Maio do corrente ano, volvidos 2 anos e 2 meses sobre o abrupto encerramento do troço Régua – Vila Real da Linha do Corgo, o seguinte:
Quando a linha (do Corgo) foi encerrada à circulação, o Governo assumiu que era temporariamente. A verdade é que o tempo vai passando e o Governo faz o facto consumado de vir dizer agora, como estamos em grandes dificuldades financeiras, que já não se poder fazer a remodelação que estava prevista.
Ora isso não pode ser. Nós precisamos de ter investimento de mais proximidade que crie mais emprego e seja mais produtivo e investir menos em coisas onde se fizeram mal as contas e que vão provocar prejuízos de milhões e milhões de euros que nos vão custar muito a pagar nos próximos anos.
Em Outubro do mesmo ano, apenas 5 meses após estas palavras, um Ministro do seu executivo anuncia o encerramento definitivo da Linha do Corgo, sem apelo nem agravo, em nome de um equilíbrio de contas ferroviárias tentado sempre à custa do encerramento de vias-férreas como a do Corgo, e sempre com resultados desastrosos.
Sublinhamos que em 1992, último ano da hecatombe ferroviária promovida por Cavaco Silva, na qual foram encerrados 900 km de vias-férreas em apenas 5 anos, também à época apelidadas de “altamente deficitárias”, o défice da CP era de 178 milhões de euros, buraco o qual em 2008 já tinha aumentado 143% para 433 milhões de euros. No mesmo período de tempo, 11 mil ferroviários cessaram as suas funções, e os custos com administração cresceram 110%, enquanto a política de horários desajustados prosseguiu, juntamente com o encerramento de dezenas de estações e um investimento na manutenção da via cada vez menor.
Em 2010 a REFER deu-se ainda ao luxo de gastar 67 milhões de euros na Variante da Trofa, percurso inteiramente novo da Linha do Minho, com apenas 3 km de extensão (22 milhões de euros por quilómetro!!!), por inteiro capricho de um ex autarca da Trofa, dado este não desejar a Linha do Minho dentro desta localidade. O que sobeja para capricho de uns, daria para reabrir a Linha do Corgo entre a Régua e Vila Real, pelas contas da própria REFER, TRÊS VEZES!
A farsa de 30 anos de que só encerrando as ditas “vias secundárias” será possível equilibrar as contas das empresas públicas ferroviárias valeram a Portugal a incrível posição de único país da Europa Ocidental a perder passageiros nos últimos 20 anos, quando os horários, serviços e a própria manutenção destas mesmas vias se reduzem a mínimos e esquemas abusivos e insultuosos, raiando mesmo o criminosos.
Não podemos continuar a compactuar com esta abjecta aldrabice, que atirou Trás-os-Montes e Alto Douro quase em exclusivo para os braços mortais da rodovia, estrangulando o desenvolvimento regional e hipotecando o seu futuro, sem outro tipo de alternativas de escoamento de produtos e movimentação dos seus habitantes e visitantes, entre os quais se contam inúmeros cidadãos desfavorecidos, naquela que foi considerada no ano transacto a região mais pobre de toda a União Europeia. Com uma A24 portajada, uma viagem da Régua a Chaves (73 km em auto-estrada) só em portagens ficará por € 6,40 (uma viagem na A1 entre Alverca e Torres Novas, de 82 km de comprimento, custa em portagens € 5,65, tornando as portagens da A24 um autêntico saque aos trasmontanos), o que de comboio custaria à volta de € 8,20. No entanto, € 8,50 é o que um automóvel a gasolina gastará em combustível para ir da estação da Régua à de Chaves (consumo de 6,5 litros aos 100 km, gasolina a € 1,50 o litro), num percurso de 87 km (menos 9 km apenas do que o mesmo percurso pela Linha do Corgo), fazendo com que este trajecto custe no total e para este exemplo uns proibitivos € 14,15, contra € 8,20 de um bilhete inteiro em tarifa Regional para o comboio – em termos de passe mensal a diferença por viagem é ainda mais significativa.
Já os custos para o transporte de mercadorias, principalmente aquelas que enfrentarão pela Europa a fora tarifas ecológicas nas auto-estradas, e com o contínuo aumento do preço dos combustíveis, o sentido único promovido em Portugal para a rodovia será uma autêntica sentença de morte para várias empresas e uma bomba relógio para a Economia.
Desta forma, o MCLC convida todos os trasmontanos mas também todos os portugueses a unirem a sua voz de descontentamento contra o falacioso encerramento da Linha do Corgo! Aceda à PETIÇÃO PELA LINHA DO CORGO em http://peticaopublica.com/PeticaoVer.aspx?pi=P2011N15067, ou através do site do MCLC em http://linhaferroviariadocorgo.wordpress.com/.
Todos juntos não seremos demais!
Vila Real, 12 de Outubro de 2011.
Movimento Cívico pela Linha do Corgo
, 2011-10-13
In DTM
Encerramento da Linha do Corgo
Comunicado do Movimento Cívico pela Linha do Corgo
Pedro Passos Coelho, cabeça de lista por Vila Real nas últimas eleições legislativas, ex Presidente da Assembleia Municipal de Vila Real, e actual Primeiro-Ministro de Portugal, defendeu em Maio do corrente ano, volvidos 2 anos e 2 meses sobre o abrupto encerramento do troço Régua – Vila Real da Linha do Corgo, o seguinte:
Quando a linha (do Corgo) foi encerrada à circulação, o Governo assumiu que era temporariamente. A verdade é que o tempo vai passando e o Governo faz o facto consumado de vir dizer agora, como estamos em grandes dificuldades financeiras, que já não se poder fazer a remodelação que estava prevista.
Ora isso não pode ser. Nós precisamos de ter investimento de mais proximidade que crie mais emprego e seja mais produtivo e investir menos em coisas onde se fizeram mal as contas e que vão provocar prejuízos de milhões e milhões de euros que nos vão custar muito a pagar nos próximos anos.
Em Outubro do mesmo ano, apenas 5 meses após estas palavras, um Ministro do seu executivo anuncia o encerramento definitivo da Linha do Corgo, sem apelo nem agravo, em nome de um equilíbrio de contas ferroviárias tentado sempre à custa do encerramento de vias-férreas como a do Corgo, e sempre com resultados desastrosos.
Sublinhamos que em 1992, último ano da hecatombe ferroviária promovida por Cavaco Silva, na qual foram encerrados 900 km de vias-férreas em apenas 5 anos, também à época apelidadas de “altamente deficitárias”, o défice da CP era de 178 milhões de euros, buraco o qual em 2008 já tinha aumentado 143% para 433 milhões de euros. No mesmo período de tempo, 11 mil ferroviários cessaram as suas funções, e os custos com administração cresceram 110%, enquanto a política de horários desajustados prosseguiu, juntamente com o encerramento de dezenas de estações e um investimento na manutenção da via cada vez menor.
Em 2010 a REFER deu-se ainda ao luxo de gastar 67 milhões de euros na Variante da Trofa, percurso inteiramente novo da Linha do Minho, com apenas 3 km de extensão (22 milhões de euros por quilómetro!!!), por inteiro capricho de um ex autarca da Trofa, dado este não desejar a Linha do Minho dentro desta localidade. O que sobeja para capricho de uns, daria para reabrir a Linha do Corgo entre a Régua e Vila Real, pelas contas da própria REFER, TRÊS VEZES!
A farsa de 30 anos de que só encerrando as ditas “vias secundárias” será possível equilibrar as contas das empresas públicas ferroviárias valeram a Portugal a incrível posição de único país da Europa Ocidental a perder passageiros nos últimos 20 anos, quando os horários, serviços e a própria manutenção destas mesmas vias se reduzem a mínimos e esquemas abusivos e insultuosos, raiando mesmo o criminosos.
Não podemos continuar a compactuar com esta abjecta aldrabice, que atirou Trás-os-Montes e Alto Douro quase em exclusivo para os braços mortais da rodovia, estrangulando o desenvolvimento regional e hipotecando o seu futuro, sem outro tipo de alternativas de escoamento de produtos e movimentação dos seus habitantes e visitantes, entre os quais se contam inúmeros cidadãos desfavorecidos, naquela que foi considerada no ano transacto a região mais pobre de toda a União Europeia. Com uma A24 portajada, uma viagem da Régua a Chaves (73 km em auto-estrada) só em portagens ficará por € 6,40 (uma viagem na A1 entre Alverca e Torres Novas, de 82 km de comprimento, custa em portagens € 5,65, tornando as portagens da A24 um autêntico saque aos trasmontanos), o que de comboio custaria à volta de € 8,20. No entanto, € 8,50 é o que um automóvel a gasolina gastará em combustível para ir da estação da Régua à de Chaves (consumo de 6,5 litros aos 100 km, gasolina a € 1,50 o litro), num percurso de 87 km (menos 9 km apenas do que o mesmo percurso pela Linha do Corgo), fazendo com que este trajecto custe no total e para este exemplo uns proibitivos € 14,15, contra € 8,20 de um bilhete inteiro em tarifa Regional para o comboio – em termos de passe mensal a diferença por viagem é ainda mais significativa.
Já os custos para o transporte de mercadorias, principalmente aquelas que enfrentarão pela Europa a fora tarifas ecológicas nas auto-estradas, e com o contínuo aumento do preço dos combustíveis, o sentido único promovido em Portugal para a rodovia será uma autêntica sentença de morte para várias empresas e uma bomba relógio para a Economia.
Desta forma, o MCLC convida todos os trasmontanos mas também todos os portugueses a unirem a sua voz de descontentamento contra o falacioso encerramento da Linha do Corgo! Aceda à PETIÇÃO PELA LINHA DO CORGO em http://peticaopublica.com/PeticaoVer.aspx?pi=P2011N15067, ou através do site do MCLC em http://linhaferroviariadocorgo.wordpress.com/.
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Vila Real, 12 de Outubro de 2011.
Movimento Cívico pela Linha do Corgo
, 2011-10-13
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Antigo ferroviário oferece-se para recolocar os carris
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Linha do Corgo
Antigo ferroviário oferece-se para recolocar os carris
Aos 82 anos, o antigo ferroviário José Pinto Mourinha quer ir ajudar, e de graça, a recolocar os carris da Linha do Corgo só para ver passar de novo o comboio entre Régua e Vila Real.
Este octogenário juntou-se às cerca de 50 pessoas que participaram este domingo, em Alvações do Corgo, município de Santa Marta de Penaguião, para debaterem o \"Presente e o Futuro\", numa iniciativa promovida pelo Movimento Cívico pela Linha do Corgo (MCLC).
O Plano Estratégico de Transportes do Governo prevê a desactivação da Linha do Corgo, entre Peso da Régua e Vila Real, que actualmente se encontra com circulação suspensa.
Encerrada desde Março de 2009 pelo anterior governo, que alegou razões de segurança, a linha que ligava a Régua a Vila Real deveria ter sido alvo de um investimento de 23,4 milhões de euros em obras de reparação e reabrir até ao final de 2010.
As obras pararam após o desmantelamento dos carris, ficando no lugar da linha férrea uma estrada de terra batida.
José Pinto Mourinha foi chefe de distrito da CP. Em 1984, chefiou uma equipa de 45 homens na requalificação da Linha do Corgo até Chaves. Poucos meses depois assistiu ao encerramento de Vila Real para cima.
\"Reparámos a linha bem reparada e depois fecham-na. Tanto dinheiro que nós gastámos a meter carris\", salientou o antigo ferroviário.
Primeiro até Chaves, mais tarde em toda a extensão. Por isso agora, José Pinto afirmou que \"tornava para lá\" e \"de graça\" para ajudar a montar os carris de novo nesta via estreita.
Ao lado, Luciano Sousa Lucas garantiu que ajudava até porque agora é obrigado a viajar no autocarro que substituiu o comboio, um meio que transporte que considerou mais \"perigoso\" por causa da estrada estreita.
O MCLC lançou uma petição em defesa do regresso do comboio a esta via já em 2012. O objectivo da petição é atingir as quatro mil assinaturas, número mínimo para levar a petição a debate na Assembleia da República.
Daniel Conde, do MCLC, defendeu a reactivação da linha, mas com um comboio moderno que ande entre 50 a 80 quilómetros e com horários que sirvam as populações.
\"Neste país só não há dinheiro para o que não se quer. Só nos estudos do TGV já se gastaram 116 milhões de euros e não há nada no terreno\", sublinhou.
Este responsável apelou às populações locais para se juntarem e lutarem para Linha do Corgo.
O presidente da Câmara de Santa Marta de Penaguião, o socialista Francisco Ribeiro, participou neste debate até porque considera que o encerramento definitivo da linha uma \"notícia muito triste\". No entanto, referiu que ainda não teve qualquer comunicação oficial sobre este assunto.
As preocupações do presidente aumentaram por causa dos rumores de que a CP se prepara para acabar com o transporte rodoviário, alternativo ao ferroviário, o que, na sua opinião, se tornará \"num drama complicadíssimo\" que deixará a população de Alvações do Corgo \"completamente abandonada\".
Não há transporte público que ligue esta freguesia à sede do concelho e a maior parte da população, trabalhadores e estudantes, deslocam-se para a Régua ou Vila Real.
Em representação da Câmara da Régua, o vereador Mário Montes referiu que as autarquias \"foram claramente levadas\" na questão da Linha do Corgo e salientou a disponibilidade para lutar e protestar.
Eduardo Pinto in JN, 2011-10-31
In DTM
Linha do Corgo
Antigo ferroviário oferece-se para recolocar os carris
Aos 82 anos, o antigo ferroviário José Pinto Mourinha quer ir ajudar, e de graça, a recolocar os carris da Linha do Corgo só para ver passar de novo o comboio entre Régua e Vila Real.
Este octogenário juntou-se às cerca de 50 pessoas que participaram este domingo, em Alvações do Corgo, município de Santa Marta de Penaguião, para debaterem o \"Presente e o Futuro\", numa iniciativa promovida pelo Movimento Cívico pela Linha do Corgo (MCLC).
O Plano Estratégico de Transportes do Governo prevê a desactivação da Linha do Corgo, entre Peso da Régua e Vila Real, que actualmente se encontra com circulação suspensa.
Encerrada desde Março de 2009 pelo anterior governo, que alegou razões de segurança, a linha que ligava a Régua a Vila Real deveria ter sido alvo de um investimento de 23,4 milhões de euros em obras de reparação e reabrir até ao final de 2010.
As obras pararam após o desmantelamento dos carris, ficando no lugar da linha férrea uma estrada de terra batida.
José Pinto Mourinha foi chefe de distrito da CP. Em 1984, chefiou uma equipa de 45 homens na requalificação da Linha do Corgo até Chaves. Poucos meses depois assistiu ao encerramento de Vila Real para cima.
\"Reparámos a linha bem reparada e depois fecham-na. Tanto dinheiro que nós gastámos a meter carris\", salientou o antigo ferroviário.
Primeiro até Chaves, mais tarde em toda a extensão. Por isso agora, José Pinto afirmou que \"tornava para lá\" e \"de graça\" para ajudar a montar os carris de novo nesta via estreita.
Ao lado, Luciano Sousa Lucas garantiu que ajudava até porque agora é obrigado a viajar no autocarro que substituiu o comboio, um meio que transporte que considerou mais \"perigoso\" por causa da estrada estreita.
O MCLC lançou uma petição em defesa do regresso do comboio a esta via já em 2012. O objectivo da petição é atingir as quatro mil assinaturas, número mínimo para levar a petição a debate na Assembleia da República.
Daniel Conde, do MCLC, defendeu a reactivação da linha, mas com um comboio moderno que ande entre 50 a 80 quilómetros e com horários que sirvam as populações.
\"Neste país só não há dinheiro para o que não se quer. Só nos estudos do TGV já se gastaram 116 milhões de euros e não há nada no terreno\", sublinhou.
Este responsável apelou às populações locais para se juntarem e lutarem para Linha do Corgo.
O presidente da Câmara de Santa Marta de Penaguião, o socialista Francisco Ribeiro, participou neste debate até porque considera que o encerramento definitivo da linha uma \"notícia muito triste\". No entanto, referiu que ainda não teve qualquer comunicação oficial sobre este assunto.
As preocupações do presidente aumentaram por causa dos rumores de que a CP se prepara para acabar com o transporte rodoviário, alternativo ao ferroviário, o que, na sua opinião, se tornará \"num drama complicadíssimo\" que deixará a população de Alvações do Corgo \"completamente abandonada\".
Não há transporte público que ligue esta freguesia à sede do concelho e a maior parte da população, trabalhadores e estudantes, deslocam-se para a Régua ou Vila Real.
Em representação da Câmara da Régua, o vereador Mário Montes referiu que as autarquias \"foram claramente levadas\" na questão da Linha do Corgo e salientou a disponibilidade para lutar e protestar.
Eduardo Pinto in JN, 2011-10-31
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DRCN questionou Refer sobre desmantelamento da Linha do Corgo
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Via-férrea é um elemento paisagístico
DRCN questionou Refer sobre desmantelamento da Linha do Corgo
A Direção Regional de Cultura do Norte (DRCN) questionou a Refer sobre o desmantelamento da Linha do Corgo, considerando que deveria ter sido ouvida neste processo porque a via-férrea é um elemento paisagístico do Douro Património Mundial.
A diretora da DRCN, Paula Silva, afirmou hoje à Agência Lusa que esta estrutura, através do Instituto de Gestão do Património Arquitetónico e Arqueológico (Igespar), enviou um ofício à Refer, no final de dezembro, para saber o que passou na Linha do Corgo.
É que, segundo explicou, os organismos que tutelam e têm como função a salvaguarda do património classificado pela UNESCO, têm que emitir opinião sobre qualquer atividade que se faça dentro da área classificada.
Lusa, 2012-01-18
Via-férrea é um elemento paisagístico
DRCN questionou Refer sobre desmantelamento da Linha do Corgo
A Direção Regional de Cultura do Norte (DRCN) questionou a Refer sobre o desmantelamento da Linha do Corgo, considerando que deveria ter sido ouvida neste processo porque a via-férrea é um elemento paisagístico do Douro Património Mundial.
A diretora da DRCN, Paula Silva, afirmou hoje à Agência Lusa que esta estrutura, através do Instituto de Gestão do Património Arquitetónico e Arqueológico (Igespar), enviou um ofício à Refer, no final de dezembro, para saber o que passou na Linha do Corgo.
É que, segundo explicou, os organismos que tutelam e têm como função a salvaguarda do património classificado pela UNESCO, têm que emitir opinião sobre qualquer atividade que se faça dentro da área classificada.
Lusa, 2012-01-18
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