Contra as agências de rating, marchar... marchar...
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Contra as agências de rating, marchar... marchar...
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"Temos que controlar as agências de 'rating'"
por Lusa
Hoje
O presidente do Conselho Europeu, Herman Van Rompuy, afirma em entrevista ao jornal espanhol El País que a Europa tem de controlar as agências de 'rating' e romper com o seu oligopólio.
"Se as autoridades públicas querem continuar a ter a última palavra, então os políticos têm de actuar a nível europeu e internacional. (...) Temos que romper o oligopólio das agências de 'rating' e controlá-las", afirmou Van Rompuy numa entrevista ao diário espanhol.
O dirigente, que já cumpriu metade do seu mandato como primeiro presidente do Conselho Europeu, sublinha que a Europa já tomou algumas medidas neste sentido mas que tem de fazer mais.
Van Rompuy demonstrou-se ainda surpreendido com a decisão da Moody's na semana passada de cortar o 'rating' de Portugal em quatro níveis para um nível já considerado 'lixo' (fora da chamada escala de investimento), acreditando que o programa de Portugal se irá cumprir e lembra que "no passado as agências de 'rating' cometeram muitos erros e acarretam uma parte da responsabilidade pela crise imobiliária" que originou a actual crise financeira e económica
In DN
"Temos que controlar as agências de 'rating'"
por Lusa
Hoje
O presidente do Conselho Europeu, Herman Van Rompuy, afirma em entrevista ao jornal espanhol El País que a Europa tem de controlar as agências de 'rating' e romper com o seu oligopólio.
"Se as autoridades públicas querem continuar a ter a última palavra, então os políticos têm de actuar a nível europeu e internacional. (...) Temos que romper o oligopólio das agências de 'rating' e controlá-las", afirmou Van Rompuy numa entrevista ao diário espanhol.
O dirigente, que já cumpriu metade do seu mandato como primeiro presidente do Conselho Europeu, sublinha que a Europa já tomou algumas medidas neste sentido mas que tem de fazer mais.
Van Rompuy demonstrou-se ainda surpreendido com a decisão da Moody's na semana passada de cortar o 'rating' de Portugal em quatro níveis para um nível já considerado 'lixo' (fora da chamada escala de investimento), acreditando que o programa de Portugal se irá cumprir e lembra que "no passado as agências de 'rating' cometeram muitos erros e acarretam uma parte da responsabilidade pela crise imobiliária" que originou a actual crise financeira e económica
In DN
Última edição por Joao Ruiz em Dom Abr 22, 2012 4:27 pm, editado 1 vez(es)
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Trabalho do Executivo é independente de agências de rating
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Trabalho do Executivo é independente de agências de rating
por Lusa
Hoje
O primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, disse hoje que "o que este Governo tem para fazer é independente do que as agências de 'rating' vierem a dizer".
"Por maior que seja o risco envolvente que as agências de rating ponderem, a verdade é que a transformação que o país precisa de fazer para poder diminuir a sua despesa até um ponto em que os portugueses a possam pagar, colocar maior concorrência nas empresas, ter um sistema financeiro mais robusto, que possa fazer chegar o crédito às empresas e às famílias, tudo isso são transformações que nós precisamos de fazer qualquer que seja o ambiente externo", afirmou Passos Coelho.
O chefe do Governo falava em Tomar, onde participa na tradicional Festa dos Tabuleiros.
Comentando o coro de críticas à agência de notação financeira Moody's, o chefe do Governo declarou: "o que sabemos é que se o ambiente externo for demasiado arriscado ou negativo esse trabalho é um trabalho mais difícil para nós".
"Ora, era muito importante que houvesse da parte dos nosso parceiros europeus, do Banco Central Europeu, da própria estrutura do FMI um reconhecimento de que o Governo em Portugal e de que o nosso país estão a fazer aquilo que é preciso", disse o primeiro-ministro aos jornalistas.
Passos Coelho sublinhou que "esse reconhecimento veio a propósito dessa declaração da agência de rating Moody's".
Para o primeiro-ministro, se o Governo não estivesse a fazer o seu trabalho "bem feito", não teria da parte do presidente do BCE, dos ministros das Finanças de outros países europeus e do próprio FMI a reacção que ocorreu.
" pergunta se o mal já estava feito, pelo facto de a agência Moody's ter descido a classificação da dívida portuguesa para o nível de lixo, o chefe do Executivo respondeu: "nós temos que andar para a frente, não gosto de ficar a olhar para trás".
"O que o país tem de fazer é mobilizar-se ainda mais para conseguir mostrar que somos capazes de fazer aquilo que prometemos fazer. Isso é o que é indispensável e é o que os portugueses esperam de nós", acrescentou.
In DN
Trabalho do Executivo é independente de agências de rating
por Lusa
Hoje
O primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, disse hoje que "o que este Governo tem para fazer é independente do que as agências de 'rating' vierem a dizer".
"Por maior que seja o risco envolvente que as agências de rating ponderem, a verdade é que a transformação que o país precisa de fazer para poder diminuir a sua despesa até um ponto em que os portugueses a possam pagar, colocar maior concorrência nas empresas, ter um sistema financeiro mais robusto, que possa fazer chegar o crédito às empresas e às famílias, tudo isso são transformações que nós precisamos de fazer qualquer que seja o ambiente externo", afirmou Passos Coelho.
O chefe do Governo falava em Tomar, onde participa na tradicional Festa dos Tabuleiros.
Comentando o coro de críticas à agência de notação financeira Moody's, o chefe do Governo declarou: "o que sabemos é que se o ambiente externo for demasiado arriscado ou negativo esse trabalho é um trabalho mais difícil para nós".
"Ora, era muito importante que houvesse da parte dos nosso parceiros europeus, do Banco Central Europeu, da própria estrutura do FMI um reconhecimento de que o Governo em Portugal e de que o nosso país estão a fazer aquilo que é preciso", disse o primeiro-ministro aos jornalistas.
Passos Coelho sublinhou que "esse reconhecimento veio a propósito dessa declaração da agência de rating Moody's".
Para o primeiro-ministro, se o Governo não estivesse a fazer o seu trabalho "bem feito", não teria da parte do presidente do BCE, dos ministros das Finanças de outros países europeus e do próprio FMI a reacção que ocorreu.
" pergunta se o mal já estava feito, pelo facto de a agência Moody's ter descido a classificação da dívida portuguesa para o nível de lixo, o chefe do Executivo respondeu: "nós temos que andar para a frente, não gosto de ficar a olhar para trás".
"O que o país tem de fazer é mobilizar-se ainda mais para conseguir mostrar que somos capazes de fazer aquilo que prometemos fazer. Isso é o que é indispensável e é o que os portugueses esperam de nós", acrescentou.
In DN
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"Ataque" deixa página da Moody's indisponível
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"Ataque" deixa página da Moody's indisponível
por Lusa
Hoje
A página online da agência de notação financeira Moody's, que na passada semana cortou em quatro níveis o 'rating' de Portugal, colocando a dívida do país na categoria de 'lixo', não está disponível.
No dia em que circula um e-mail dando conta da existência de "um ataque combinado ao 'site' internacional da agência de 'rating' Moody's", a Lusa não conseguiu aceder à página na Internet, após sucessivas tentativas. O DN online tentou entrar no site e comprovou que é mesmo impossível.
Na rede social Facebook, foi criado um evento, com início marcado para as 15:00, com o tema "Ataque concertado à Moody's", como forma de retaliação pela descida do 'rating', em que a estratégia é começar pela Internet.
"Um servidor 'web' tem uma capacidade máxima de resposta. Não é qualquer servidor que suporta milhares de conexões em simultâneo", explica a organização do evento, propondo a abertura do endereço (www.moodys.com) à mesma hora, às 15:00, para deixar o servidor inoperável.
In DN
"Ataque" deixa página da Moody's indisponível
por Lusa
Hoje
A página online da agência de notação financeira Moody's, que na passada semana cortou em quatro níveis o 'rating' de Portugal, colocando a dívida do país na categoria de 'lixo', não está disponível.
No dia em que circula um e-mail dando conta da existência de "um ataque combinado ao 'site' internacional da agência de 'rating' Moody's", a Lusa não conseguiu aceder à página na Internet, após sucessivas tentativas. O DN online tentou entrar no site e comprovou que é mesmo impossível.
Na rede social Facebook, foi criado um evento, com início marcado para as 15:00, com o tema "Ataque concertado à Moody's", como forma de retaliação pela descida do 'rating', em que a estratégia é começar pela Internet.
"Um servidor 'web' tem uma capacidade máxima de resposta. Não é qualquer servidor que suporta milhares de conexões em simultâneo", explica a organização do evento, propondo a abertura do endereço (www.moodys.com) à mesma hora, às 15:00, para deixar o servidor inoperável.
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Medidas para regular agências "nunca saem do papel"
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Medidas para regular agências "nunca saem do papel"
por Lusa
Hoje
O economista disse hoje à agência Lusa que a União Europeia já anunciou várias vezes que vai avançar com medidas para regular as agências de 'rating', mas até agora "ainda nada saiu do papel".
"Eu já não me comovo muito com as intenções e as palavras e espero que haja realizações porque a União Europeia anda há uns tempos a anunciar várias medidas e a ter posições fortes sobre agências de 'rating' e até agora nada saiu do papel", disse à Lusa o economista a propósito do anúncio feito na segunda-feira do presidente da Comissão Europeia de que Bruxelas vai regular as agências.
Em entrevista à RTP, Durão Barroso disse que está em fase de conclusão a "análise de impacto" das agências e que no outono serão apresentadas propostas legislativas concretas. Em declarações à Lusa, Bagão Félix salientou que a intenção "é a correcta", pois um mercado "não pode estar em roda livre".
Na opinião do economista, tem de haver alguma perspectiva como em qualquer sector de importância na vida das pessoas, sendo nos mercados a regulação e supervisão.
Bagão Félix lembrou que desde a crise com a Lehman Brothers em setembro de 2008 que a União Europeia tem vindo a anunciar medidas relativamente aos paraísos fiscais e ao 'rating'.
"A Europa continua muito profícua em palavras e muito escassa em actos concretos. Tem muitas dificuldades em gerar convergências e consensos no próprio seio da União Europeia e ainda tem outra característica: reage em vez de agir preventivamente e antecipadamente. Espero que as palavras do presidente da Comissão Europeia sejam de algum modo um pronúncio de que isso se vai alterar mas, já se perdeu muito tempo efectivamente", concluiu
In DN
Medidas para regular agências "nunca saem do papel"
por Lusa
Hoje
O economista disse hoje à agência Lusa que a União Europeia já anunciou várias vezes que vai avançar com medidas para regular as agências de 'rating', mas até agora "ainda nada saiu do papel".
"Eu já não me comovo muito com as intenções e as palavras e espero que haja realizações porque a União Europeia anda há uns tempos a anunciar várias medidas e a ter posições fortes sobre agências de 'rating' e até agora nada saiu do papel", disse à Lusa o economista a propósito do anúncio feito na segunda-feira do presidente da Comissão Europeia de que Bruxelas vai regular as agências.
Em entrevista à RTP, Durão Barroso disse que está em fase de conclusão a "análise de impacto" das agências e que no outono serão apresentadas propostas legislativas concretas. Em declarações à Lusa, Bagão Félix salientou que a intenção "é a correcta", pois um mercado "não pode estar em roda livre".
Na opinião do economista, tem de haver alguma perspectiva como em qualquer sector de importância na vida das pessoas, sendo nos mercados a regulação e supervisão.
Bagão Félix lembrou que desde a crise com a Lehman Brothers em setembro de 2008 que a União Europeia tem vindo a anunciar medidas relativamente aos paraísos fiscais e ao 'rating'.
"A Europa continua muito profícua em palavras e muito escassa em actos concretos. Tem muitas dificuldades em gerar convergências e consensos no próprio seio da União Europeia e ainda tem outra característica: reage em vez de agir preventivamente e antecipadamente. Espero que as palavras do presidente da Comissão Europeia sejam de algum modo um pronúncio de que isso se vai alterar mas, já se perdeu muito tempo efectivamente", concluiu
In DN
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Barroso deu luz verde para a criação de nova agência de rating
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Barroso deu luz verde para a criação de nova agência de rating
Dinheiro Vivo
12/07/2011 | 15:47 |
Bruxelas quer concretizar quanto antes o projecto de criação de uma agência de rating com sede na Europa.
Segundo apurou o Dinheiro Vivo, a Comissão Europeia já organizou reuniões com grupos privados que estão a tentar montar uma nova organização com capital 100% privado.
Markus Krall, chefe do departamento de gestão de risco da consultora alemã Roland Berger, está há um ano a liderar um projecto de criação de uma grande agência de rating europeia. Agora, com a recente "guerra fria" entre as três grandes agências de notação financeira e a Comissão Europeia, o projecto parece finalmente estar a levantar voo.
Krall espera agora Bruxelas apoie oficialmente o projecto. "As discussões com a Comissão Europeia e os corpos reguladores têm nos ajudado muito e dado ideias para o novo modelo de agência de rating", explicou por telefone ao Dinheiro Vivo. "Já reunimos com membros da Direcção-geral de Mercado Interno e Serviços, da responsabilidade do Comissário Michel Barnier. Achamos que Barnier tem uma equipa muito boa a trabalhar nisto, que realmente compreende as questões económicas do problema."
Numa entrevista que o Dinheiro Vivo irá publicar hoje na íntegra, Markus Krall considera que a agência de rating europeia terá de ser financiada 100% por capital privado, evitando novos problemas de conflito de interesses. Com a nova agência nasceria também um novo modelo de rating, em que seriam os investidores a pagar para ter acesso à informação.
O economista da Roland Berger revela que o projecto necessita de um financiamento inicial de 300 milhões de euros e que, apesar de não poder revelar quanto já tem angariado, assegura que "estão no bom caminho" e que já têm um acordo de princípio com "alguns dos maiores bancos e seguradoras europeus". Por exemplo, Josef Ackermann, presidente do Deutsche Bank, já admitiu apoiar o projecto.
In DN
Barroso deu luz verde para a criação de nova agência de rating
Dinheiro Vivo
12/07/2011 | 15:47 |
Bruxelas quer concretizar quanto antes o projecto de criação de uma agência de rating com sede na Europa.
Segundo apurou o Dinheiro Vivo, a Comissão Europeia já organizou reuniões com grupos privados que estão a tentar montar uma nova organização com capital 100% privado.
Markus Krall, chefe do departamento de gestão de risco da consultora alemã Roland Berger, está há um ano a liderar um projecto de criação de uma grande agência de rating europeia. Agora, com a recente "guerra fria" entre as três grandes agências de notação financeira e a Comissão Europeia, o projecto parece finalmente estar a levantar voo.
Krall espera agora Bruxelas apoie oficialmente o projecto. "As discussões com a Comissão Europeia e os corpos reguladores têm nos ajudado muito e dado ideias para o novo modelo de agência de rating", explicou por telefone ao Dinheiro Vivo. "Já reunimos com membros da Direcção-geral de Mercado Interno e Serviços, da responsabilidade do Comissário Michel Barnier. Achamos que Barnier tem uma equipa muito boa a trabalhar nisto, que realmente compreende as questões económicas do problema."
Numa entrevista que o Dinheiro Vivo irá publicar hoje na íntegra, Markus Krall considera que a agência de rating europeia terá de ser financiada 100% por capital privado, evitando novos problemas de conflito de interesses. Com a nova agência nasceria também um novo modelo de rating, em que seriam os investidores a pagar para ter acesso à informação.
O economista da Roland Berger revela que o projecto necessita de um financiamento inicial de 300 milhões de euros e que, apesar de não poder revelar quanto já tem angariado, assegura que "estão no bom caminho" e que já têm um acordo de princípio com "alguns dos maiores bancos e seguradoras europeus". Por exemplo, Josef Ackermann, presidente do Deutsche Bank, já admitiu apoiar o projecto.
In DN
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Moody's volta a atacar e também põe a Irlanda no lixo
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Moody's volta a atacar e também põe a Irlanda no lixo
por Luís Reis Ribeiro/Dinheiro Vivo
Hoje
A classificação da dívida soberana da Irlanda caiu para um nível considerado "lixo", de acordo com o novo diagnóstico da Moody's. E ameaça cortar ainda mais já que o rating do país está com outlook (perspectiva) negativo.
Uma semana depois de ter feito o mesmo a Portugal, é agora a vez de o antigo "Tigre Celta" conhecer o mesmo destino: investir em dívida do país é uma aposta "especulativa", dizem os critérios da empresa sediada em Nova Iorque. Ainda assim, a Irlanda consegue ficar um nível acima do português.
Segundo a agência, esta despromoção acontece pois a economia irlandesa deverá precisar de um novo pacote de assistência financeira depois do actual programa terminar em 2013.
In DN
Moody's volta a atacar e também põe a Irlanda no lixo
por Luís Reis Ribeiro/Dinheiro Vivo
Hoje
A classificação da dívida soberana da Irlanda caiu para um nível considerado "lixo", de acordo com o novo diagnóstico da Moody's. E ameaça cortar ainda mais já que o rating do país está com outlook (perspectiva) negativo.
Uma semana depois de ter feito o mesmo a Portugal, é agora a vez de o antigo "Tigre Celta" conhecer o mesmo destino: investir em dívida do país é uma aposta "especulativa", dizem os critérios da empresa sediada em Nova Iorque. Ainda assim, a Irlanda consegue ficar um nível acima do português.
Segundo a agência, esta despromoção acontece pois a economia irlandesa deverá precisar de um novo pacote de assistência financeira depois do actual programa terminar em 2013.
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Histórias de ratos e porcos
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Histórias de ratos e porcos
por FERREIRA FERNANDES
Hoje
Agora também a Irlanda é lixo. Se as contas não me falham, dos PIGS - Portugal, Irlanda, Grécia, Espanha (Spain) - só falta a última entrar na pocilga. Quando as agências de rating dizem de nós o que Maomé chamou ao toucinho, é natural que a primeira reacção seja indignada. Mas agora que a vara se alarga - a Itália já se intromete e faz-nos PIIGS -, é altura de assumir. Porco com muita honra. De cada vez que nos falarem de bailout, devemos dançar como numa festa de matança do porco. Ensinemos a essa rataria o que é ser alguma coisa com gosto: "Sabem lá vocês na Moody's o que é leitão!" Essa gente atira com classificações e espera ver-nos foçar. Querem que nos atrapalhemos com a etiquetagem. Ora, em economia real o rótulo é o que o homem quiser. Um dos melhores grands crus do bordéus é o Châteaux Carbonnieux, da região de Graves, um branco límpido - é assim que hoje se vende, porque todo o mundo o quer. Mas, no século XVIII, os beneditinos que o produziam tinham dificuldade em encontrar comprador. Tinham um, o sultão de Constantinopla, com o senão de, tratando-se de vinho, não poder importá-lo sem insultar os súbditos muçulmanos. Nada que um rótulo não resolvesse: as garrafas, de líquido clarinho, fizeram sucesso na corte otomana com o rótulo de "Água Mineral de Carbonnieux"... Também nós podemos tirar partido da marca: "Sim, pertencemos aos PIGS, mas cinco bolotas." Podia ser a próxima campanha do ICEP.
In DN
Histórias de ratos e porcos
por FERREIRA FERNANDES
Hoje
Agora também a Irlanda é lixo. Se as contas não me falham, dos PIGS - Portugal, Irlanda, Grécia, Espanha (Spain) - só falta a última entrar na pocilga. Quando as agências de rating dizem de nós o que Maomé chamou ao toucinho, é natural que a primeira reacção seja indignada. Mas agora que a vara se alarga - a Itália já se intromete e faz-nos PIIGS -, é altura de assumir. Porco com muita honra. De cada vez que nos falarem de bailout, devemos dançar como numa festa de matança do porco. Ensinemos a essa rataria o que é ser alguma coisa com gosto: "Sabem lá vocês na Moody's o que é leitão!" Essa gente atira com classificações e espera ver-nos foçar. Querem que nos atrapalhemos com a etiquetagem. Ora, em economia real o rótulo é o que o homem quiser. Um dos melhores grands crus do bordéus é o Châteaux Carbonnieux, da região de Graves, um branco límpido - é assim que hoje se vende, porque todo o mundo o quer. Mas, no século XVIII, os beneditinos que o produziam tinham dificuldade em encontrar comprador. Tinham um, o sultão de Constantinopla, com o senão de, tratando-se de vinho, não poder importá-lo sem insultar os súbditos muçulmanos. Nada que um rótulo não resolvesse: as garrafas, de líquido clarinho, fizeram sucesso na corte otomana com o rótulo de "Água Mineral de Carbonnieux"... Também nós podemos tirar partido da marca: "Sim, pertencemos aos PIGS, mas cinco bolotas." Podia ser a próxima campanha do ICEP.
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Vídeo "Moody's avalia isto" já faz furor no YouTube
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Vídeo "Moody's avalia isto" já faz furor no YouTube
por DN.pt
Hoje
Um vídeo destinado à agência de rating "Moody's", que colocou Portugal no nível lixo, promete atingir a popularidade de "O que os finlandeses não sabem sobre Portugal".
O vídeo começa com Obama a dizer que os EUA não são Portugal e com várias notícias do dia em que a Moody's colocou Portugal no nível lixo. Depois surgem as respostas. E em inglês, para toda a gente entender.
In DN
Vídeo "Moody's avalia isto" já faz furor no YouTube
por DN.pt
Hoje
Um vídeo destinado à agência de rating "Moody's", que colocou Portugal no nível lixo, promete atingir a popularidade de "O que os finlandeses não sabem sobre Portugal".
O vídeo começa com Obama a dizer que os EUA não são Portugal e com várias notícias do dia em que a Moody's colocou Portugal no nível lixo. Depois surgem as respostas. E em inglês, para toda a gente entender.
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Portugal também foi vítima da falta de regras para agências de "rating"
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Portugal também foi vítima da falta de regras para agências de "rating"
Hoje
O comissário europeu responsável pelos serviços financeiros, Michel Barnier, considerou hoje em declarações à agência Lusa, em Estrasburgo, que Portugal também foi vítima da falta de regras mais claras para as agências de notação, que Bruxelas pretende agora suprir.
Falando à Lusa após uma conferência de imprensa na qual apresentou propostas do executivo comunitário para uma melhor regulamentação das agências de notação financeira, o comissário Barnier disse ter observado como "certas notações em Portugal, Grécia e Irlanda caíam no último momento sem explicação", e essa foi "uma das razões" pelas quais considerou ser vital "enquadrá-las".
"Quando uma agência avalia um Estado, deve comunicar com esse governo durante um dia, para confrontar pontos de vista e os elementos. Quando uma notação é feita, a agência deve ser obrigada a divulgar publicamente todos os elementos que a levaram a fazer essa notação", sustentou.
Segundo o comissário, se as propostas da Comissão forem implementadas, "os cidadãos portugueses, bem como os restantes cidadãos europeus", terão a garantia de que os seus países serão "tratados com objectividade".
Bruxelas quer implementar um novo regulamento com o intuito de "reforçar a integridade, transparência, responsabilidade, boa governação e confiança de actividades de notação de crédito", contribuindo desse modo "para a qualidade das notações de crédito emitidas na União Europeia" e "para o bom funcionamento do mercado interno", com a protecção dos consumidores e investidores.
De entre as propostas a apresentar pelo executivo liderado por Durão Barroso, que pretendem mudar "consideravelmente" as regras sobre as agências de 'rating', com vista a fortalecer o sistema financeiro europeu, está, por exemplo, a possibilidade de as agências serem alvo de responsabilidades civis caso não cumpram a legislação.
In DN
Portugal também foi vítima da falta de regras para agências de "rating"
Hoje
O comissário europeu responsável pelos serviços financeiros, Michel Barnier, considerou hoje em declarações à agência Lusa, em Estrasburgo, que Portugal também foi vítima da falta de regras mais claras para as agências de notação, que Bruxelas pretende agora suprir.
Falando à Lusa após uma conferência de imprensa na qual apresentou propostas do executivo comunitário para uma melhor regulamentação das agências de notação financeira, o comissário Barnier disse ter observado como "certas notações em Portugal, Grécia e Irlanda caíam no último momento sem explicação", e essa foi "uma das razões" pelas quais considerou ser vital "enquadrá-las".
"Quando uma agência avalia um Estado, deve comunicar com esse governo durante um dia, para confrontar pontos de vista e os elementos. Quando uma notação é feita, a agência deve ser obrigada a divulgar publicamente todos os elementos que a levaram a fazer essa notação", sustentou.
Segundo o comissário, se as propostas da Comissão forem implementadas, "os cidadãos portugueses, bem como os restantes cidadãos europeus", terão a garantia de que os seus países serão "tratados com objectividade".
Bruxelas quer implementar um novo regulamento com o intuito de "reforçar a integridade, transparência, responsabilidade, boa governação e confiança de actividades de notação de crédito", contribuindo desse modo "para a qualidade das notações de crédito emitidas na União Europeia" e "para o bom funcionamento do mercado interno", com a protecção dos consumidores e investidores.
De entre as propostas a apresentar pelo executivo liderado por Durão Barroso, que pretendem mudar "consideravelmente" as regras sobre as agências de 'rating', com vista a fortalecer o sistema financeiro europeu, está, por exemplo, a possibilidade de as agências serem alvo de responsabilidades civis caso não cumpram a legislação.
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Investidores devem poder processar agências de 'rating'
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Investidores devem poder processar agências de 'rating'
por Lusa
Hoje
A Comissão Europeia quer que os investidores possam processar as agências de 'rating' casos estas ajam contra as regras europeias ou demonstrem "grande negligência" nas suas avaliações.
Esta é uma das propostas hoje apresentadas pelo comissário europeu responsável pelos serviços financeiros, Michel Barnier, que pretende "reforçar a integridade, transparência, responsabilidade, boa governação e confiança de actividades de notação de crédito", garantindo a protecção dos consumidores e investidores, dias depois da Standard & Poor's ter reduzido erradamente o 'rating' da França, que, por momentos, e devido a um erro técnico (assim justificou a S&P), perdeu o precioso "triplo A".
O executivo comunitário quer, por exemplo, que as agências ajam de forma mais transparente e avisem com pelo menos um dia de antecedência um país ou companhia que vá ser alvo de revisão em baixa da sua notação, de forma a que este se possa defender.
Bruxelas propõe também que um accionista que detenha pelo menos 5 por cento do capital de uma agência de notação não possa deter outros 5 por cento ou mais do capital de uma outra agência.
Barnier advertiu, em conferência de imprensa em Estrasburgo, para a necessidade da Europa "reconstruir" a sua "soberania política" de modo a enfrentar "a soberania dos mercados" e das agências de 'rating'.
"É assim que funciona uma democracia moderna, e é esse o nosso estado de espírito", disse o comissário europeu.
O jornal britânico The Telegraph indicou recentemente que o CEO da Moody's, Michel Madelain, enviou uma carta aos ministros das finanças europeus contestando o plano de limitar a influência das agências de notação financeira, sublinhando que o mesmo, a ser aplicado, irá "comprometer a integridade do mercado de crédito de toda a Europa".
In DN
Investidores devem poder processar agências de 'rating'
por Lusa
Hoje
A Comissão Europeia quer que os investidores possam processar as agências de 'rating' casos estas ajam contra as regras europeias ou demonstrem "grande negligência" nas suas avaliações.
Esta é uma das propostas hoje apresentadas pelo comissário europeu responsável pelos serviços financeiros, Michel Barnier, que pretende "reforçar a integridade, transparência, responsabilidade, boa governação e confiança de actividades de notação de crédito", garantindo a protecção dos consumidores e investidores, dias depois da Standard & Poor's ter reduzido erradamente o 'rating' da França, que, por momentos, e devido a um erro técnico (assim justificou a S&P), perdeu o precioso "triplo A".
O executivo comunitário quer, por exemplo, que as agências ajam de forma mais transparente e avisem com pelo menos um dia de antecedência um país ou companhia que vá ser alvo de revisão em baixa da sua notação, de forma a que este se possa defender.
Bruxelas propõe também que um accionista que detenha pelo menos 5 por cento do capital de uma agência de notação não possa deter outros 5 por cento ou mais do capital de uma outra agência.
Barnier advertiu, em conferência de imprensa em Estrasburgo, para a necessidade da Europa "reconstruir" a sua "soberania política" de modo a enfrentar "a soberania dos mercados" e das agências de 'rating'.
"É assim que funciona uma democracia moderna, e é esse o nosso estado de espírito", disse o comissário europeu.
O jornal britânico The Telegraph indicou recentemente que o CEO da Moody's, Michel Madelain, enviou uma carta aos ministros das finanças europeus contestando o plano de limitar a influência das agências de notação financeira, sublinhando que o mesmo, a ser aplicado, irá "comprometer a integridade do mercado de crédito de toda a Europa".
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Precisamos de reduzir a influência das agências de rating
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Precisamos de reduzir a influência das agências de rating
por Dinheiro Vivo
Hoje
Wolfgang Schaüble considerou, em entrevista à rádio alemã Deutschlandfunk que as agências de rating, nomeadamente a Standard &; Poor's, pode não ter entendido o esforço que Itália e França estão a realizar.
"Eu acho que a Standard &; Poor's não entendeu realmente o que se está a passar na Europa, o trabalho em curso e o esforço dos países para reduzir o défice", afirmou o alemão.
http://www.dinheirovivo.pt/Economia/Artigo/CIECO029951.html
In DN
Precisamos de reduzir a influência das agências de rating
por Dinheiro Vivo
Hoje
Wolfgang Schaüble considerou, em entrevista à rádio alemã Deutschlandfunk que as agências de rating, nomeadamente a Standard &; Poor's, pode não ter entendido o esforço que Itália e França estão a realizar.
"Eu acho que a Standard &; Poor's não entendeu realmente o que se está a passar na Europa, o trabalho em curso e o esforço dos países para reduzir o défice", afirmou o alemão.
http://www.dinheirovivo.pt/Economia/Artigo/CIECO029951.html
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» De repente as armas e os baroes assinalados e o marchar contra os canhoes ...pifaram
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» Um grupo de 24 especialistas e ex-funcionários pediram ao presidente dos EUA, Barack Obama, a mudar de tática contra o Irã, advertindo contra sanções mais duras contra a República Islâmica.
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