Música (regional)
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Música (regional)
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Planalto Mirandês
Mirandês
La Çaramontaina quer divulgar música tradicional Reberdegar é o título do novo trabalho do grupo mirandês La Çaramontaina, um grupo de Fonte da Aldeia que pretende divulgar a cultura do planalto.
São 11 faixas de música tradicional mirandesa, que já está à venda na rede de lojas FNAC.
Abílio Topa, um dos mentores do grupo, sublinha que é uma forma de regressar a outros tempos, apesar de uma sonoridade de traços modernos. “É um disco com as faixas todas em Mirandês, do cancioneiro tradicional.
Está baseado numa grande tradição que há em Fonte da Aldeia, que é a festa da Santíssima Trindade, em que as mocidades das outras aldeias podem fazer rondas à volta da capela. Foi baseado nesses cultos gentílicos que fizemos uma faixa para cada aldeia”, explica o músico.
Os versos originais são dedicados às mocidades das aldeias do planalto.
A sonoridade é construída à base de instrumentos diversos, desde a flauta transversal ao violino, à gaita-de-foles galega e às percussões tradicionais mirandesas.
“Encontrámos uma forma musical um tanto ou quanto vanguardista, com instrumentos que não são propriamente da tradição mirandesa mas também encontramos faixas que são tocadas de forma ancestral”, frisa o mentor do grupo.
Todos os seis elementos dos La Çaramontaina são oriundos da região de Miranda do Douro, apesar de residirem actualmente no Grande Porto.
Reberdegar é o segundo trabalho deste grupo.
Jornal Nordeste, 2011-07-29
Planalto Mirandês
Mirandês
La Çaramontaina quer divulgar música tradicional Reberdegar é o título do novo trabalho do grupo mirandês La Çaramontaina, um grupo de Fonte da Aldeia que pretende divulgar a cultura do planalto.
São 11 faixas de música tradicional mirandesa, que já está à venda na rede de lojas FNAC.
Abílio Topa, um dos mentores do grupo, sublinha que é uma forma de regressar a outros tempos, apesar de uma sonoridade de traços modernos. “É um disco com as faixas todas em Mirandês, do cancioneiro tradicional.
Está baseado numa grande tradição que há em Fonte da Aldeia, que é a festa da Santíssima Trindade, em que as mocidades das outras aldeias podem fazer rondas à volta da capela. Foi baseado nesses cultos gentílicos que fizemos uma faixa para cada aldeia”, explica o músico.
Os versos originais são dedicados às mocidades das aldeias do planalto.
A sonoridade é construída à base de instrumentos diversos, desde a flauta transversal ao violino, à gaita-de-foles galega e às percussões tradicionais mirandesas.
“Encontrámos uma forma musical um tanto ou quanto vanguardista, com instrumentos que não são propriamente da tradição mirandesa mas também encontramos faixas que são tocadas de forma ancestral”, frisa o mentor do grupo.
Todos os seis elementos dos La Çaramontaina são oriundos da região de Miranda do Douro, apesar de residirem actualmente no Grande Porto.
Reberdegar é o segundo trabalho deste grupo.
Jornal Nordeste, 2011-07-29
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Sons da Terra «imortaliza» património musical do Nordeste
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Etnomusicologia
Sons da Terra «imortaliza» património musical do Nordeste
O centro de música tradicional Sons da Terra (CMTST) editou duas colecções discográficas «distintas», mas consideradas «fundamentais», para perpetuar o património imaterial da região nordestina, ao longo da última década, somando agora mais de uma centena de discos.
\"A colecção principal é composta por 95 discos publicados até ao momento, sendo que a segunda coleção é composta por 16. No entanto, apenas 40 por cento dos arquivos sonoros dos registos efetuados, ao longo dos últimos 10 anos, estão em suporte de CD\", disse à Agência Lusa Mário Correia, director do CMTST.
O CMTST tem sede na vila de Sendim, no concelho transmontano de Miranda do Douro, sendo tida com uma instituição de \"relevo\" no panorama cultura da região e frequentada por investigadores da tradições da Terra de Miranda que geograficamente se estende desde Outeiro (Bragança) até Lagoaça (Freixo de Espada à Cinta), as quais se deslocam de toda a península ibérica e de outros países europeus.
A colecção principal está dividida em quatro áreas da etnomusicologia, que vai do registo da tradição oral perpetuada no tempo por novos e antigos gaiteiros e tamborileiros da região, a cânticos religiosos e populares, passando por paisagens sonoras.
A segunda colecção resulta da compilação do trabalho de novos grupos da região, incluindo um dos mais influentes gaiteiros e fabricantes de gaitas de fole da região, Célio Pires, passando pelos grupos de gaiteiros Lhenga Lhenga, Trasga e a denominada Agrícola Rock Band Pica Tomilho.
\"Se todos os registos efetuados desde o ano 2000 fossem gravados poderíamos contar com a edição de mais de 200 discos sobre a memória coletiva de um povo\", acrescentou o responsável.
Lusa, 2011-08-30
Etnomusicologia
Sons da Terra «imortaliza» património musical do Nordeste
O centro de música tradicional Sons da Terra (CMTST) editou duas colecções discográficas «distintas», mas consideradas «fundamentais», para perpetuar o património imaterial da região nordestina, ao longo da última década, somando agora mais de uma centena de discos.
\"A colecção principal é composta por 95 discos publicados até ao momento, sendo que a segunda coleção é composta por 16. No entanto, apenas 40 por cento dos arquivos sonoros dos registos efetuados, ao longo dos últimos 10 anos, estão em suporte de CD\", disse à Agência Lusa Mário Correia, director do CMTST.
O CMTST tem sede na vila de Sendim, no concelho transmontano de Miranda do Douro, sendo tida com uma instituição de \"relevo\" no panorama cultura da região e frequentada por investigadores da tradições da Terra de Miranda que geograficamente se estende desde Outeiro (Bragança) até Lagoaça (Freixo de Espada à Cinta), as quais se deslocam de toda a península ibérica e de outros países europeus.
A colecção principal está dividida em quatro áreas da etnomusicologia, que vai do registo da tradição oral perpetuada no tempo por novos e antigos gaiteiros e tamborileiros da região, a cânticos religiosos e populares, passando por paisagens sonoras.
A segunda colecção resulta da compilação do trabalho de novos grupos da região, incluindo um dos mais influentes gaiteiros e fabricantes de gaitas de fole da região, Célio Pires, passando pelos grupos de gaiteiros Lhenga Lhenga, Trasga e a denominada Agrícola Rock Band Pica Tomilho.
\"Se todos os registos efetuados desde o ano 2000 fossem gravados poderíamos contar com a edição de mais de 200 discos sobre a memória coletiva de um povo\", acrescentou o responsável.
Lusa, 2011-08-30
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«Las Çarandas»
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Jovens gaiteiras
«Las Çarandas» dão pedrada no charco
Quatro instrumentistas formaram o primeiro grupo de gaiteiras exclusivamente constituído por mulheres, com o intuito de divulgar a música e danças do cancioneiro tradicional mirandês nos mais diversos palcos.
Não se deixando intimidar no meio de uma tradição ligada aos homens, este grupo constituído por quatro jovens mulheres depressa descobriu que é possível manter os costumes mas aliando-os a uma nova «roupagem», com novos elementos.
Segundo Susana Ruano, o gosto pela música tradicional e pelas gaitas de foles, aliado ao conhecimento da música tradicional, levou à constituição do grupo.
Jornal Nordeste, 2012-01-23
Jovens gaiteiras
«Las Çarandas» dão pedrada no charco
Quatro instrumentistas formaram o primeiro grupo de gaiteiras exclusivamente constituído por mulheres, com o intuito de divulgar a música e danças do cancioneiro tradicional mirandês nos mais diversos palcos.
Não se deixando intimidar no meio de uma tradição ligada aos homens, este grupo constituído por quatro jovens mulheres depressa descobriu que é possível manter os costumes mas aliando-os a uma nova «roupagem», com novos elementos.
Segundo Susana Ruano, o gosto pela música tradicional e pelas gaitas de foles, aliado ao conhecimento da música tradicional, levou à constituição do grupo.
Jornal Nordeste, 2012-01-23
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Representando um investimento de 580 mil euros
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Novo Portal «Douro Valley»
Representando um investimento de 580 mil euros
Entrou online na internet, dia 24 de Janeiro de 2012, o primeiro portal de divulgação e promoção turística da região do Douro, chamado «Douro Valley», com notícias, eventos, pontos de interesse e itinerários, com dezenas de artigos descritivos, com fotografias e vídeos ilustrativos, dos principais atractivos da região.
O portal é promovido pelo CITMAD – Centro de Inovação de Trás-os-Montes e Alto Douro, em parceria com o Instituto de Engenharia de Sistemas e Computadores, Tecnologia e Ciência (entidade coordenada pelo Instituto de Engenharia de Sistemas e Computadores do Porto, INESC), a Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD), a Universidade do Porto (através da Faculdade de Engenharia e da Faculdade de Economia), e com o apoio da Estrutura de Missão do Douro, sendo ainda co-financiado pelo programa «ON.2 – O Novo Norte».
Conta com uma aplicação geográfica, chamada «geoDouro», que permite ao utilizador navegar pelos pontos de interesse e itinerários visualizados num mapa, definir a sua localização para calcular distâncias em linha recta a outros pontos, e assim construir a sua própria viagem, estabelecendo um roteiro composto pelos pontos de interesse ou itinerários seleccionados.
Possui ainda outra área, o «inDouro», onde se encontram reunidas notícias, eventos e destaques de pontos de interesse, constantemente actualizados. Os eventos, em particular, são geo-referenciados, tal como os pontos de interesse e itinerários.
Neste portal é ainda possível identificar e reservar directamente alojamento no Douro, através de uma parceria estabelecida com o Booking.com.
Representando um investimento de 580 mil euros (70% financiados por fundos comunitários), o portal demorou cerca de dois anos a ser concretizado.
O objetivo principal é o de se constituir numa montra virtual da região, com impacto nacional e internacional, que divulgará os recursos e produtos do Douro, focando-se nas dimensões económica, turística, social e cultural.
Na conferência de apresentação do portal à imprensa, no Palácio da Bolsa, no Porto, o Chefe de Projecto da Estrutura de Missão do Douro, Eng.º Ricardo Magalhães, acentuou sobre o portal, «O Douro vai beneficiar de uma ferramenta, um instrumento de divulgação e projecção...» e que ainda «...deve ajudar a vender o que de melhor se faz no Douro.»
O Eng.º Edgar Secca, representante do CITMAD ainda referiu também «...queremos ajudar neste designio nacional», no que respeita à promoção da Região do Douro que é Património Mundial pela UNESCO, há 10 anos.
De seguida o Prof. Doutor Mário Jorge Leitão do INESC Porto, apresenta um portal, com diversas funcionalidades, de interesse a quem visita a zona e de fácil navegação, infelizmente ainda só em português para o seu arranque, estando assegurado o lançamento, em fevereiro, das versões em inglês e espanhol.
Contou ainda com a presença de um representante da UTAD, o Prof. Doutor João Barroso e para finalizar do Presidente da Associação Comercial do Porto, o Dr. Rui Moreira, que mostrou o seu total apoio ao projecto.
Uma boa ferramenta para quem deseja conhecer, re-explorar ou aprofundar o que a região do Douro tem para oferecer.
C
, 2012-01-25
In DTM
Novo Portal «Douro Valley»
Representando um investimento de 580 mil euros
Entrou online na internet, dia 24 de Janeiro de 2012, o primeiro portal de divulgação e promoção turística da região do Douro, chamado «Douro Valley», com notícias, eventos, pontos de interesse e itinerários, com dezenas de artigos descritivos, com fotografias e vídeos ilustrativos, dos principais atractivos da região.
O portal é promovido pelo CITMAD – Centro de Inovação de Trás-os-Montes e Alto Douro, em parceria com o Instituto de Engenharia de Sistemas e Computadores, Tecnologia e Ciência (entidade coordenada pelo Instituto de Engenharia de Sistemas e Computadores do Porto, INESC), a Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD), a Universidade do Porto (através da Faculdade de Engenharia e da Faculdade de Economia), e com o apoio da Estrutura de Missão do Douro, sendo ainda co-financiado pelo programa «ON.2 – O Novo Norte».
Conta com uma aplicação geográfica, chamada «geoDouro», que permite ao utilizador navegar pelos pontos de interesse e itinerários visualizados num mapa, definir a sua localização para calcular distâncias em linha recta a outros pontos, e assim construir a sua própria viagem, estabelecendo um roteiro composto pelos pontos de interesse ou itinerários seleccionados.
Possui ainda outra área, o «inDouro», onde se encontram reunidas notícias, eventos e destaques de pontos de interesse, constantemente actualizados. Os eventos, em particular, são geo-referenciados, tal como os pontos de interesse e itinerários.
Neste portal é ainda possível identificar e reservar directamente alojamento no Douro, através de uma parceria estabelecida com o Booking.com.
Representando um investimento de 580 mil euros (70% financiados por fundos comunitários), o portal demorou cerca de dois anos a ser concretizado.
O objetivo principal é o de se constituir numa montra virtual da região, com impacto nacional e internacional, que divulgará os recursos e produtos do Douro, focando-se nas dimensões económica, turística, social e cultural.
Na conferência de apresentação do portal à imprensa, no Palácio da Bolsa, no Porto, o Chefe de Projecto da Estrutura de Missão do Douro, Eng.º Ricardo Magalhães, acentuou sobre o portal, «O Douro vai beneficiar de uma ferramenta, um instrumento de divulgação e projecção...» e que ainda «...deve ajudar a vender o que de melhor se faz no Douro.»
O Eng.º Edgar Secca, representante do CITMAD ainda referiu também «...queremos ajudar neste designio nacional», no que respeita à promoção da Região do Douro que é Património Mundial pela UNESCO, há 10 anos.
De seguida o Prof. Doutor Mário Jorge Leitão do INESC Porto, apresenta um portal, com diversas funcionalidades, de interesse a quem visita a zona e de fácil navegação, infelizmente ainda só em português para o seu arranque, estando assegurado o lançamento, em fevereiro, das versões em inglês e espanhol.
Contou ainda com a presença de um representante da UTAD, o Prof. Doutor João Barroso e para finalizar do Presidente da Associação Comercial do Porto, o Dr. Rui Moreira, que mostrou o seu total apoio ao projecto.
Uma boa ferramenta para quem deseja conhecer, re-explorar ou aprofundar o que a região do Douro tem para oferecer.
C
, 2012-01-25
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Banda de Música lança o primeiro CD
.
Composto por sete faixas
Banda de Música lança o primeiro CD
A Associação Recreativa Cultural Banda de Música de Freixo de Espada à Cinta lançou, no sábado passado, o seu primeiro CD.
A apresentação decorreu no auditório municipal e contou com a presença de vários compositores portugueses, entre eles Afonso Alves.
O CD, intitulado “Em Freixo de Espada à Cinta”, é composto por sete faixas, distribuídas por temas como: Pasodoble: “Palha Blanco”, de Afonso Alves, poema sinfónico: “O Inferno”, musicais de filmes do “Fantasma da Ópera” e “Feiticeiro de Oz”, rapsódia popular, marcha de homenagem ao músico Manuel Sapage e hino de Freixo de Espada à Cinta.
Actualmente, a banda é composta por 56 elementos, aos quais se juntam 75 da Escola de Música.
Jornal Nordeste, 2012-05-22
Composto por sete faixas
Banda de Música lança o primeiro CD
A Associação Recreativa Cultural Banda de Música de Freixo de Espada à Cinta lançou, no sábado passado, o seu primeiro CD.
A apresentação decorreu no auditório municipal e contou com a presença de vários compositores portugueses, entre eles Afonso Alves.
O CD, intitulado “Em Freixo de Espada à Cinta”, é composto por sete faixas, distribuídas por temas como: Pasodoble: “Palha Blanco”, de Afonso Alves, poema sinfónico: “O Inferno”, musicais de filmes do “Fantasma da Ópera” e “Feiticeiro de Oz”, rapsódia popular, marcha de homenagem ao músico Manuel Sapage e hino de Freixo de Espada à Cinta.
Actualmente, a banda é composta por 56 elementos, aos quais se juntam 75 da Escola de Música.
Jornal Nordeste, 2012-05-22
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Festival Intercéltico de Sendim espera milhares de pessoas
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De 3 a 5 de Agosto
Festival Intercéltico de Sendim espera milhares de pessoas
Milhares de pessoas são esperadas em Sendim para o décimo terceiro Festival Intercéltico, que decorre de 3 a 5 de Agosto. Este evento que é já uma referência no panorama da música celta, conta este ano com a presença de dois grandes grupos da folk europeia.
Este ano, as cabeças de cartaz são os Gwendal, um grupo da Bretanha francesa que celebra 40 anos de existência, e os Nuevo Mester de Juglaria, de Castela e Leão, fundados em 1969. Também os portugueses Realejo, Toques do Caramulo, e Sabão Macaco são presença neste festival que é já uma referência no panorama da música folk e tradicional das nações celtas.
Mário Correia, do Centro de Música Tradicional Sons da Terra, conta que para além da música, existem muitas outras atracções, como por exemplo “a gastronomia, a paisagem, o artesanato, lançamentos de livros, homenagens a gaiteiros, encontro ibérico de danças de pauliteiros, oficinas de danças mirandesas, passeios às arribas do Douro”, entre outros. O festival tem já um público fidelizado. 70% das pessoas vêm do Porto e Lisboa. Os restantes 30 de Braga, Coimbra e Beira Interior.
São muito poucos os que são de Sendim e que vão ao festival. Mário Correia diz que isso acontece porque “as pessoas foram habituadas a concertos gratuitos, ainda se resiste muito à questão de ter se se pagar paga para ver bons concertos”. O responsável revela que “o festival deve existir porque as pessoas o consomem e não porque entidades oficiais o pagam”.
O preço dos bilhetes é de 12 euros e meio para os dias 3 e 4. No dia 5 os concertos são inteiramente gratuitos.
Brigantia, 2012-07-07
In DTM
De 3 a 5 de Agosto
Festival Intercéltico de Sendim espera milhares de pessoas
Milhares de pessoas são esperadas em Sendim para o décimo terceiro Festival Intercéltico, que decorre de 3 a 5 de Agosto. Este evento que é já uma referência no panorama da música celta, conta este ano com a presença de dois grandes grupos da folk europeia.
Este ano, as cabeças de cartaz são os Gwendal, um grupo da Bretanha francesa que celebra 40 anos de existência, e os Nuevo Mester de Juglaria, de Castela e Leão, fundados em 1969. Também os portugueses Realejo, Toques do Caramulo, e Sabão Macaco são presença neste festival que é já uma referência no panorama da música folk e tradicional das nações celtas.
Mário Correia, do Centro de Música Tradicional Sons da Terra, conta que para além da música, existem muitas outras atracções, como por exemplo “a gastronomia, a paisagem, o artesanato, lançamentos de livros, homenagens a gaiteiros, encontro ibérico de danças de pauliteiros, oficinas de danças mirandesas, passeios às arribas do Douro”, entre outros. O festival tem já um público fidelizado. 70% das pessoas vêm do Porto e Lisboa. Os restantes 30 de Braga, Coimbra e Beira Interior.
São muito poucos os que são de Sendim e que vão ao festival. Mário Correia diz que isso acontece porque “as pessoas foram habituadas a concertos gratuitos, ainda se resiste muito à questão de ter se se pagar paga para ver bons concertos”. O responsável revela que “o festival deve existir porque as pessoas o consomem e não porque entidades oficiais o pagam”.
O preço dos bilhetes é de 12 euros e meio para os dias 3 e 4. No dia 5 os concertos são inteiramente gratuitos.
Brigantia, 2012-07-07
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Paulo Bragança
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Paulo Bragança
É o regresso em força do «fadista moderno»
É o regresso em força do «fadista moderno», após ausência prolongada. Na bagagem, vêm novos temas, arranjos para canções emblemáticas e uma vontade enorme de corresponder à sede manifestada por uma comunidade de fãs crescente.
Paulo Bragança esteve anos afastado dos olhares públicos. Encontrou na capital irlandesa o refúgio para a incompreensão com que esbarrava no Portugal dos anos 90. Pés descalços? Indumentárias invulgares? Cruzamentos com outras sonoridades? O sobrolho erguia-se facilmente, mesmo se rendido à voz fabulosa de Bragança.
Hoje, erguem-se vozes que o redescobrem - em álbuns como \"Amai\", integrado no catálogo da Luaka Bop, de David Byrne - e que o reconhecem como um artista cujo único pecado foi estar demasiado à frente do seu tempo para almejar ser compreendido.
Houve um tempo em que o fado não admitia desvios como os que hoje absorve diariamente. Paulo Bragança recusou sempre seguir o modelo instituído. Não havia razão para purismos e o argumento era simples: \"os fadistas originais eram muito mais punk...\"
, 2012-09-11
In DTM
Paulo Bragança
É o regresso em força do «fadista moderno»
É o regresso em força do «fadista moderno», após ausência prolongada. Na bagagem, vêm novos temas, arranjos para canções emblemáticas e uma vontade enorme de corresponder à sede manifestada por uma comunidade de fãs crescente.
Paulo Bragança esteve anos afastado dos olhares públicos. Encontrou na capital irlandesa o refúgio para a incompreensão com que esbarrava no Portugal dos anos 90. Pés descalços? Indumentárias invulgares? Cruzamentos com outras sonoridades? O sobrolho erguia-se facilmente, mesmo se rendido à voz fabulosa de Bragança.
Hoje, erguem-se vozes que o redescobrem - em álbuns como \"Amai\", integrado no catálogo da Luaka Bop, de David Byrne - e que o reconhecem como um artista cujo único pecado foi estar demasiado à frente do seu tempo para almejar ser compreendido.
Houve um tempo em que o fado não admitia desvios como os que hoje absorve diariamente. Paulo Bragança recusou sempre seguir o modelo instituído. Não havia razão para purismos e o argumento era simples: \"os fadistas originais eram muito mais punk...\"
, 2012-09-11
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Centro de música tradicional transmontano é uma referência na Península Ibérica
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Sons da Terra em Sendim
Centro de música tradicional transmontano é uma referência na Península Ibérica
O Centro Musical Tradicional Sons da Terra (CMTST) foi alvo de uma intervenção que rondou os 75 mil euros e tornou-se num espaço de excelência para investigadores das tradições etnográficas, orais e musicais peninsulares, considerou o seu diretor.
\"Com a intervenção, os visitantes e investigadores terão uma maior liberdade para aceder aos materiais que procuram, já que o centro está agora dividido em biblioteca, fonoteca, arquivo fotográfico, sala multimédia entre outros equipamentos ao dispor de quem estudar a cultura das nossas gentes,\" disse à Lusa o diretor do CMTST, Mário Correia.
O espaço cultural dispõe de um acervo único em toda a Península Ibérica composto por mais de um milhar de horas de registos fonográficos e musicais digitalizados, sendo que mais 90 por cento são provenientes do Nordeste Transmontano, com destaque para a peculiar cultura e língua mirandesa.
A fonoteca é composta por mais de 7.500 discos documentais da música folk e tradicional, oriunda das mais diversas regiões do país e da Europa.
A estes materiais de investigação, que estão compilados e organizados, juntam-se mais de 3.500 livros e um arquivo composto por mais de 60.000 fotografias digitalizadas, que estão ao dispor de quem visita do CMTST.
\"Este espaço cultural é dirigido a estudantes de antropologia, etnomusicologia, músicos da corrente folk que procuram documentação para recriarem futuros temas musicais\", frisou o responsável pelo centro.
Segundo Mário Correia, um conhecedor deste género de realidade cultural, \"o CMTST é o único espaço do género em todo o país e um dos mais importantes da Península Ibérica, já que devido ao seu acervo é anualmente visitado por algumas centenas de pessoas ligadas ao estudo e investigação das tradições\".
Parte dos elementos culturais de Trás-os-Montes, Beiras, Minho e da província espanhola de Castela e Leão e Galiza estão ali representados.
\"Não podemos estudar as tradições culturais transmontanas sem as enquadrar num contexto peninsular devido à proximidade com os povos galegos e castelhanos\", destacou o também investigador.
O espaço cultural está sediado na vila nordestina de Sendim, concelho de Miranda do Douro, e ocupa o espaço de uma antiga residência paroquial, a qual foi alvo de uma intervenção de fundo que contou com fundos do PRODER, Freguesia de Sendim e Câmara de Miranda do Douro.
Lusa, 2012-12-27
Sons da Terra em Sendim
Centro de música tradicional transmontano é uma referência na Península Ibérica
O Centro Musical Tradicional Sons da Terra (CMTST) foi alvo de uma intervenção que rondou os 75 mil euros e tornou-se num espaço de excelência para investigadores das tradições etnográficas, orais e musicais peninsulares, considerou o seu diretor.
\"Com a intervenção, os visitantes e investigadores terão uma maior liberdade para aceder aos materiais que procuram, já que o centro está agora dividido em biblioteca, fonoteca, arquivo fotográfico, sala multimédia entre outros equipamentos ao dispor de quem estudar a cultura das nossas gentes,\" disse à Lusa o diretor do CMTST, Mário Correia.
O espaço cultural dispõe de um acervo único em toda a Península Ibérica composto por mais de um milhar de horas de registos fonográficos e musicais digitalizados, sendo que mais 90 por cento são provenientes do Nordeste Transmontano, com destaque para a peculiar cultura e língua mirandesa.
A fonoteca é composta por mais de 7.500 discos documentais da música folk e tradicional, oriunda das mais diversas regiões do país e da Europa.
A estes materiais de investigação, que estão compilados e organizados, juntam-se mais de 3.500 livros e um arquivo composto por mais de 60.000 fotografias digitalizadas, que estão ao dispor de quem visita do CMTST.
\"Este espaço cultural é dirigido a estudantes de antropologia, etnomusicologia, músicos da corrente folk que procuram documentação para recriarem futuros temas musicais\", frisou o responsável pelo centro.
Segundo Mário Correia, um conhecedor deste género de realidade cultural, \"o CMTST é o único espaço do género em todo o país e um dos mais importantes da Península Ibérica, já que devido ao seu acervo é anualmente visitado por algumas centenas de pessoas ligadas ao estudo e investigação das tradições\".
Parte dos elementos culturais de Trás-os-Montes, Beiras, Minho e da província espanhola de Castela e Leão e Galiza estão ali representados.
\"Não podemos estudar as tradições culturais transmontanas sem as enquadrar num contexto peninsular devido à proximidade com os povos galegos e castelhanos\", destacou o também investigador.
O espaço cultural está sediado na vila nordestina de Sendim, concelho de Miranda do Douro, e ocupa o espaço de uma antiga residência paroquial, a qual foi alvo de uma intervenção de fundo que contou com fundos do PRODER, Freguesia de Sendim e Câmara de Miranda do Douro.
Lusa, 2012-12-27
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Festival Intercéltico de Sendim vai ter um círculo de fogo gaiteiro
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De 2 a 4 de Agosto
Festival Intercéltico de Sendim vai ter um círculo de fogo gaiteiro
Concertos de bandas folk de referência europeia, um encontro de pauliteiros da Península Ibérica e de contadores de histórias são outros dos destaques da 14ª edição do FIS.
O Festival Intercéltico de Sendim (FIS), que decorre no concelho de Miranda do Douro de 2 a 4 de Agosto, apresenta-se ao público com um conjunto de novidades de que se destaca um círculo de fogo gaiteiro.
\"O cartaz das actividades paralelas para o 14º FIS está fechado, sendo que uma das novidades passa por um círculo de fogo a gaiteiro, que vai juntar ao longo da noite em torno de uma fogueira, alguns dos melhores instrumentistas nacionais e europeus\", disse à agência Lusa o director do FIS, Mário Correia.
A aposta passa igualmente pelo encontro de pauliteiros da Península Ibérica. Mário Correia revela ainda que a última noite do festival será preenchida com música folk e os concertos \"gratuitos\".
Um encontro de contadores de histórias associados à língua mirandesa e ao castelhano será outros dos \"pontos altos\" do festival de forma a preservar \"o valiosíssimo património imaterial das Terras de Miranda\".
Outra das novidades para 14ª edição do FIS será uma sessão de cantos de intervenção, promovida pelo núcleo do Porto da Associação José Afonso na Casa Cultura de Sendim.
A edição 2013 do festival ficará marcada pelos concertos de bandas folk de referência europeia, que são consideradas verdadeiras instituições musicais.
\"As sonoridades dos concertos no palco principal serão provenientes de bandas oriundas de Pais de Gales, Irlanda, Espanha e Portugal\", explicou Mário Correia.
Aqui, acontecem \"os concertos improváveis\", que juntam os músicos para momentos de liberdade e criatividade musicais, disse.
Encontros de gaiteiros e \"gaiteiricos\" são também \"uma constante\", para além das evocações e homenagens a antigos tocadores.
Além disso, o festival é igualmente o momento para o lançamento de discos e de livros ou exibição de filmes relacionados com a \"singular cultura mirandesa\", bem como para promover passeios pedestres pela região das Arribas do Douro e provas gastronómicas e de vinhos da região.
Lusa, 2013-02-05
De 2 a 4 de Agosto
Festival Intercéltico de Sendim vai ter um círculo de fogo gaiteiro
Concertos de bandas folk de referência europeia, um encontro de pauliteiros da Península Ibérica e de contadores de histórias são outros dos destaques da 14ª edição do FIS.
O Festival Intercéltico de Sendim (FIS), que decorre no concelho de Miranda do Douro de 2 a 4 de Agosto, apresenta-se ao público com um conjunto de novidades de que se destaca um círculo de fogo gaiteiro.
\"O cartaz das actividades paralelas para o 14º FIS está fechado, sendo que uma das novidades passa por um círculo de fogo a gaiteiro, que vai juntar ao longo da noite em torno de uma fogueira, alguns dos melhores instrumentistas nacionais e europeus\", disse à agência Lusa o director do FIS, Mário Correia.
A aposta passa igualmente pelo encontro de pauliteiros da Península Ibérica. Mário Correia revela ainda que a última noite do festival será preenchida com música folk e os concertos \"gratuitos\".
Um encontro de contadores de histórias associados à língua mirandesa e ao castelhano será outros dos \"pontos altos\" do festival de forma a preservar \"o valiosíssimo património imaterial das Terras de Miranda\".
Outra das novidades para 14ª edição do FIS será uma sessão de cantos de intervenção, promovida pelo núcleo do Porto da Associação José Afonso na Casa Cultura de Sendim.
A edição 2013 do festival ficará marcada pelos concertos de bandas folk de referência europeia, que são consideradas verdadeiras instituições musicais.
\"As sonoridades dos concertos no palco principal serão provenientes de bandas oriundas de Pais de Gales, Irlanda, Espanha e Portugal\", explicou Mário Correia.
Aqui, acontecem \"os concertos improváveis\", que juntam os músicos para momentos de liberdade e criatividade musicais, disse.
Encontros de gaiteiros e \"gaiteiricos\" são também \"uma constante\", para além das evocações e homenagens a antigos tocadores.
Além disso, o festival é igualmente o momento para o lançamento de discos e de livros ou exibição de filmes relacionados com a \"singular cultura mirandesa\", bem como para promover passeios pedestres pela região das Arribas do Douro e provas gastronómicas e de vinhos da região.
Lusa, 2013-02-05
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Tamborileiros da raia nordestina em risco de extinção
.
Flauta pastoril e um tamboril
Tamborileiros da raia nordestina em risco de extinção
A raia nordestina alberga uma forma única da expressão da música tradicional, que corre um «sério» risco de desaparecer: a protagonizada pelo secular tamborileiro, uma espécie de músico «dois em um».
O tamborileiro é um instrumentista que executa coordenadamente dois instrumentos musicais, a flauta pastoril e um tamboril. Tocados em simultâneo, acabam por se \"fundir\" num só \"provocando uma sonoridade única\", dividida entre a parte rítmica (tamboril) e a parte melódica (flauta).
\"Com o desaparecimento da actividade da pastorícia e com a melhoria das condições económicas das gentes da terra, os tamborileiros depressa adquiram outros instrumentos de sopro mais elaborados, como é caso da gaita-de-foles, ficando para trás a rudimentar flauta de três orifícios\", disse hoje à Lusa o director do Centro de Musica Tradicional Sons da Terra, Mário Correia.
Para o também investigador, a tradição dos tamborileiros está no limite do \"desvanecimento\", podendo provocar o desaparecimento.
Os últimos dos tamborileiros da raia podem ser encontrados na pequena aldeia de Constantim e Freixiosa, no concelho fronteiriço de Miranda da Douro. Deslocam-se um pouco por todo país e pela região, em particular, para dar a conhecer estes instrumentos.
Aureliano Ribeiro, de 75 anos, Ângelo Arribas, de 77, e Célio Pires, de 37, são os guardiães da sabedoria popular no que concerne à mestria de tocar flauta pastoril e tamboril por terras raianas do planalto mirandês.
\"Como tamborileiro, já percorri os quatro cantos do mundo passando pela Índia, Macau, Marrocos, Brasil, França e em breve vou ao Barém\", destacou Ângelo Arribas.
Já Aureliano Ribeiro, considerado um mestre nestas melodias, garante que desde muito cedo começou a tocar flauta pastoril, incentivado pela família, que lhe incutiu o gosto pelo cancioneiro popular mirandês.
Agora, cabe a Célio Pires dar continuidade a este tipo de instrumentista, uma vez que, para além de ser considerado pelos seus pares \"como um brilhante executante\", é um construtor de instrumentos de \"excelência\".
Apesar de rudimentares, estes dois instrumentos requerem \"prática e conhecimentos\", já que nem todos os músicos que os executam de forma \"coordenada\".
A tradição era a de estes músicos dividirem a sua actividade musical em duas partes.
Durante o ciclo pastoril tocavam apenas a flauta por ser um instrumento melodioso que não assustava o gado.
Já num ambiente mais festivo, era-lhe associado o tamboril, que provocava um ritmo mais intenso e alegre, o que permitia danças de roda, ou a exibição dos tradicionais pauliteiros mirandeses.
Para além da região nordestina, há outra zona do país onde ainda resistem alguns tamborileiros: a localidade de Vila Verde de Ficalho, no concelho alentejano de Serpa.
Lusa, 2013-02-26
Flauta pastoril e um tamboril
Tamborileiros da raia nordestina em risco de extinção
A raia nordestina alberga uma forma única da expressão da música tradicional, que corre um «sério» risco de desaparecer: a protagonizada pelo secular tamborileiro, uma espécie de músico «dois em um».
O tamborileiro é um instrumentista que executa coordenadamente dois instrumentos musicais, a flauta pastoril e um tamboril. Tocados em simultâneo, acabam por se \"fundir\" num só \"provocando uma sonoridade única\", dividida entre a parte rítmica (tamboril) e a parte melódica (flauta).
\"Com o desaparecimento da actividade da pastorícia e com a melhoria das condições económicas das gentes da terra, os tamborileiros depressa adquiram outros instrumentos de sopro mais elaborados, como é caso da gaita-de-foles, ficando para trás a rudimentar flauta de três orifícios\", disse hoje à Lusa o director do Centro de Musica Tradicional Sons da Terra, Mário Correia.
Para o também investigador, a tradição dos tamborileiros está no limite do \"desvanecimento\", podendo provocar o desaparecimento.
Os últimos dos tamborileiros da raia podem ser encontrados na pequena aldeia de Constantim e Freixiosa, no concelho fronteiriço de Miranda da Douro. Deslocam-se um pouco por todo país e pela região, em particular, para dar a conhecer estes instrumentos.
Aureliano Ribeiro, de 75 anos, Ângelo Arribas, de 77, e Célio Pires, de 37, são os guardiães da sabedoria popular no que concerne à mestria de tocar flauta pastoril e tamboril por terras raianas do planalto mirandês.
\"Como tamborileiro, já percorri os quatro cantos do mundo passando pela Índia, Macau, Marrocos, Brasil, França e em breve vou ao Barém\", destacou Ângelo Arribas.
Já Aureliano Ribeiro, considerado um mestre nestas melodias, garante que desde muito cedo começou a tocar flauta pastoril, incentivado pela família, que lhe incutiu o gosto pelo cancioneiro popular mirandês.
Agora, cabe a Célio Pires dar continuidade a este tipo de instrumentista, uma vez que, para além de ser considerado pelos seus pares \"como um brilhante executante\", é um construtor de instrumentos de \"excelência\".
Apesar de rudimentares, estes dois instrumentos requerem \"prática e conhecimentos\", já que nem todos os músicos que os executam de forma \"coordenada\".
A tradição era a de estes músicos dividirem a sua actividade musical em duas partes.
Durante o ciclo pastoril tocavam apenas a flauta por ser um instrumento melodioso que não assustava o gado.
Já num ambiente mais festivo, era-lhe associado o tamboril, que provocava um ritmo mais intenso e alegre, o que permitia danças de roda, ou a exibição dos tradicionais pauliteiros mirandeses.
Para além da região nordestina, há outra zona do país onde ainda resistem alguns tamborileiros: a localidade de Vila Verde de Ficalho, no concelho alentejano de Serpa.
Lusa, 2013-02-26
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Novas gerações transmontanas deram música em Paris
.
Festa da Música
Novas gerações transmontanas deram música em Paris
Aos 11 anos, Inês Filipa «nunca tinha tocado nada» até descobrir a Orquestra Geração de Mirandela e de inesperadamente atuar em Paris na Festa da Música, que invadiu a capital francesa na passada sexta-feira.
Inês faz parte dos 50 jovens de três orquestras geração, de Murça, Mirandela e Amarante, selecionados para três espetáculos que se realizaram sexta-feira nos jardins do consulado de Portugal em Paris. Tocaram obras de Maurice Charpentier, Ludwig van Beethoven, Norman Ward e Edward Elgar na estreia internacional de um projeto musical que é de integração social, como explicou à Lusa o coordenador-maestro de Mirandela, José João Cepeda.
O conceito nasceu na Venezuela para tirar jovens de famílias desfavorecidas da rua. Foi sendo adotado por outros países, incluindo Portugal, onde começou em Lisboa, e chegou a Mirandela, Murça, Amarante com a ajuda da EDP, que é uma das financiadoras dos jovens músicos.
“Eles adoram e é também para lhes dar uma oportunidade de vencerem de outra forma”, garantiu o maestro.
A deslocação a Paris foi uma surpresa, pois tinham começado a ensaiar o novo repertório a pensar que iam dar um concerto junto à barragem do Sabor, em construção em Trás-os-Montes. “Ainda não acredito que estou a tocar em Paris”, confessou Inês Magalhães, de Amarante, que graças à orquestra quer seguir música.
Cristiana Mendonça é de Murça e aos 12 anos viajou pela primeira vez de avião. “Foi emocionante” e mais ainda a atuação, que “foi ótima e com muito orgulho”, confessou.
Se não fosse este projeto, “alguns deste miúdos nunca teriam a oportunidade de sair do país”, disse o maestro, que salientou esta “estreia internacional, logo em Paris, na cidade Luz e da Música”.
Sexta-feira foi “um dia onde um pouco por toda a Paris se ouviu música”, como observou o cônsul de Portugal, Pedro Lourtie, que abriu os jardins do consulado para a atuação, “com as portas abertas, com as pessoas a passar”. “Acho que este exemplo que estas crianças dão é extraordinário e é de uma enorme utilidade da promoção do nosso país e dos portugueses e é também um orgulho para os portugueses que aqui vivem”, afirmou.
Pedro Lourtie realçou “o papel fantástico no dia da música em Paris” deste projeto da orquestra geração, “que é um exemplo de algo bom que se faz em prol da música e da cultura para e por as crianças”.
A Fundação EDP financia este projeto e a apresentação dos jovens na capital francesa.
Lusa, 2013-06-24
Festa da Música
Novas gerações transmontanas deram música em Paris
Aos 11 anos, Inês Filipa «nunca tinha tocado nada» até descobrir a Orquestra Geração de Mirandela e de inesperadamente atuar em Paris na Festa da Música, que invadiu a capital francesa na passada sexta-feira.
Inês faz parte dos 50 jovens de três orquestras geração, de Murça, Mirandela e Amarante, selecionados para três espetáculos que se realizaram sexta-feira nos jardins do consulado de Portugal em Paris. Tocaram obras de Maurice Charpentier, Ludwig van Beethoven, Norman Ward e Edward Elgar na estreia internacional de um projeto musical que é de integração social, como explicou à Lusa o coordenador-maestro de Mirandela, José João Cepeda.
O conceito nasceu na Venezuela para tirar jovens de famílias desfavorecidas da rua. Foi sendo adotado por outros países, incluindo Portugal, onde começou em Lisboa, e chegou a Mirandela, Murça, Amarante com a ajuda da EDP, que é uma das financiadoras dos jovens músicos.
“Eles adoram e é também para lhes dar uma oportunidade de vencerem de outra forma”, garantiu o maestro.
A deslocação a Paris foi uma surpresa, pois tinham começado a ensaiar o novo repertório a pensar que iam dar um concerto junto à barragem do Sabor, em construção em Trás-os-Montes. “Ainda não acredito que estou a tocar em Paris”, confessou Inês Magalhães, de Amarante, que graças à orquestra quer seguir música.
Cristiana Mendonça é de Murça e aos 12 anos viajou pela primeira vez de avião. “Foi emocionante” e mais ainda a atuação, que “foi ótima e com muito orgulho”, confessou.
Se não fosse este projeto, “alguns deste miúdos nunca teriam a oportunidade de sair do país”, disse o maestro, que salientou esta “estreia internacional, logo em Paris, na cidade Luz e da Música”.
Sexta-feira foi “um dia onde um pouco por toda a Paris se ouviu música”, como observou o cônsul de Portugal, Pedro Lourtie, que abriu os jardins do consulado para a atuação, “com as portas abertas, com as pessoas a passar”. “Acho que este exemplo que estas crianças dão é extraordinário e é de uma enorme utilidade da promoção do nosso país e dos portugueses e é também um orgulho para os portugueses que aqui vivem”, afirmou.
Pedro Lourtie realçou “o papel fantástico no dia da música em Paris” deste projeto da orquestra geração, “que é um exemplo de algo bom que se faz em prol da música e da cultura para e por as crianças”.
A Fundação EDP financia este projeto e a apresentação dos jovens na capital francesa.
Lusa, 2013-06-24
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I Festival Jazz & Wine em Vila Real no restaurante CaisdaVila
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De 5 a 7 de Julho
I Festival Jazz & Wine em Vila Real no restaurante CaisdaVila
O CaisdaVila, restaurante, wine house e lounge situado num antigo armazém de caminhos-de-ferro, edifício histórico com mais de 100 anos junto à antiga estação de comboios de Vila Real, vai ser palco da primeira edição do Festival Jazz & Wine, um evento organizado pelo Clube CaisdaVila e que vai transformar este espaço no hot spot do Douro durante o primeiro fim-de-semana de Julho. Nos dias 5 e 6, o Festival decorre das 17h00 às 23h00; no Domingo, dia 7, as portas abrem às 15h00 e encerram às 21h00.
O I Festival Jazz & Wine tem como objectivo promover a gastronomia e os vinhos do Douro região em estreita relação com a cultura, neste caso, materializada na música jazz. O bilhete para os três dias custa 10€, valor que inclui um copo. Para os que queiram visitar apenas o Espaço Wine, a entrada/copo custa 5€ por dia.
Durante o festival, o restaurante CaisdaVila brinda-nos com jantares temáticos: Jantar Pentatónico (sexta-feira), Jantar em Sol (sábado); e, para encerrar o evento em grande, Jantar After Jazz with Wine (domingo).
O menu deste último vai estar a cargo do chefe Vitor Matos, estrela Michelin da Casa da Calçada. Os sócios do Clube CaisdaVila beneficiam de um desconto de 15%.
A presença de músicos e bandas de jazz de renome está garantida com as actuações do “Quinteto João Capinha”, do “Quarteto Nuno Marinho”, do “Rui Caetano Trio” e ainda do baterista Urbano Oliveira a solo.
Os presentes vão ainda poder assistir a um concerto de órgão Hammond pelas mãos de Luís Ruvina, um dinamizador e entusiasta deste som em Portugal e que vai apresentar um repertório de standards norte-americanos, numa viagem de improvisos e sonoridades no idioma jazzístico.
No que toca à vertente vínica, a organização conta reunir cerca de 25 produtores de vinhos do Douro e Porto, num misto de grandes casas e de pequenos produtores, que darão a provar os seus vinhos de quinta.
Para José Ferreira, organizador do I Festival Jazz & Wine e gerente do CaisdaVila, “este é um evento que vem cimentar a aposta que o Douro – região que acaba de ser distinguida, em conjunto com o Porto, pela Lonely Planet como o melhor dos 10 destinos de férias de eleição na Europa para 2013 – tem vindo a fazer em termos culturais e gastronómicos”.
A organização do I Festival Jazz & Wine conta com a colaboração do produtor musical Urbano Oliveira e da enóloga e consultora Marta Casanova.
, 2013-06-28
In DTM
De 5 a 7 de Julho
I Festival Jazz & Wine em Vila Real no restaurante CaisdaVila
O CaisdaVila, restaurante, wine house e lounge situado num antigo armazém de caminhos-de-ferro, edifício histórico com mais de 100 anos junto à antiga estação de comboios de Vila Real, vai ser palco da primeira edição do Festival Jazz & Wine, um evento organizado pelo Clube CaisdaVila e que vai transformar este espaço no hot spot do Douro durante o primeiro fim-de-semana de Julho. Nos dias 5 e 6, o Festival decorre das 17h00 às 23h00; no Domingo, dia 7, as portas abrem às 15h00 e encerram às 21h00.
O I Festival Jazz & Wine tem como objectivo promover a gastronomia e os vinhos do Douro região em estreita relação com a cultura, neste caso, materializada na música jazz. O bilhete para os três dias custa 10€, valor que inclui um copo. Para os que queiram visitar apenas o Espaço Wine, a entrada/copo custa 5€ por dia.
Durante o festival, o restaurante CaisdaVila brinda-nos com jantares temáticos: Jantar Pentatónico (sexta-feira), Jantar em Sol (sábado); e, para encerrar o evento em grande, Jantar After Jazz with Wine (domingo).
O menu deste último vai estar a cargo do chefe Vitor Matos, estrela Michelin da Casa da Calçada. Os sócios do Clube CaisdaVila beneficiam de um desconto de 15%.
A presença de músicos e bandas de jazz de renome está garantida com as actuações do “Quinteto João Capinha”, do “Quarteto Nuno Marinho”, do “Rui Caetano Trio” e ainda do baterista Urbano Oliveira a solo.
Os presentes vão ainda poder assistir a um concerto de órgão Hammond pelas mãos de Luís Ruvina, um dinamizador e entusiasta deste som em Portugal e que vai apresentar um repertório de standards norte-americanos, numa viagem de improvisos e sonoridades no idioma jazzístico.
No que toca à vertente vínica, a organização conta reunir cerca de 25 produtores de vinhos do Douro e Porto, num misto de grandes casas e de pequenos produtores, que darão a provar os seus vinhos de quinta.
Para José Ferreira, organizador do I Festival Jazz & Wine e gerente do CaisdaVila, “este é um evento que vem cimentar a aposta que o Douro – região que acaba de ser distinguida, em conjunto com o Porto, pela Lonely Planet como o melhor dos 10 destinos de férias de eleição na Europa para 2013 – tem vindo a fazer em termos culturais e gastronómicos”.
A organização do I Festival Jazz & Wine conta com a colaboração do produtor musical Urbano Oliveira e da enóloga e consultora Marta Casanova.
, 2013-06-28
In DTM
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Intercéltico de Sendim com estatuto europeu
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De 2 a 4 de Agosto em Sendim
Intercéltico de Sendim com estatuto europeu
Está tudo preparado na Vila de Sendim, em Miranda do Douro, para o festival que vai integrar uma rede europeia de festivais dedicados à música de raiz folk e tradicional.
O Festival Intercéltico de Sendim (FIS), que decorre no concelho de Miranda do Douro, de 2 a 4 de Agosto, vai integrar uma rede europeia de festivais dedicados à música de raiz folk e tradicional.
A rede engloba seis países: Portugal, Espanha, França, Itália, Irlanda e Inglaterra e \" a ideia passa por criar fundos de apoio para haver uma rotação de artistas”, diz o director do Centro de Música Tradicional Sons da Terra, Mário Correia, concretizando: “É mais fácil negociar com determinado artista seis concertos do que apenas um”.
O director do FIS acredita que a rede será uma mais-valia para os organizadores deste tipo de eventos, mas também para o público, porque \"os custos ficam mais baixos\", o que ajuda a \"incrementar a programação de cada festival e oferecer melhores cartazes\".
Na vila do Planalto Mirandês, é esperada uma comitiva de 20 pessoas, responsáveis pela organização de festivais folk europeus, para acompanhar de perto o \"Intercéltico\" e aferir da qualidade e musicalidade do festival.
Com produção e organização do Centro de Música Tradicional Sons da Terra, a 14ª edição do FIS aposta numa programação de reconhecida \"qualidade e excelência\". Do País de Gales, vem o grupo liderado pelo acordeão de Smith, cuja raiz celta não se inibe de se imiscuir no mundo do jazz. Do Japão, chega o quarteto Harmonica Creams, que inclui Yoshito Kiyono. Outros nomes que compõem o cartaz são Andarilhos, Canto dAqui, Antubel e Susana Seivane.
O cartaz das actividades paralelas integra algimas novidades, com destaque para o círculo de fogo a gaiteiro, que vai juntar, ao longo da noite, em torno de uma fogueira, alguns dos melhores instrumentistas nacionais e europeus.
Um encontro de contadores de histórias associados às línguas mirandesa e ao castelhano será outros dos \"pontos altos\" do festival, de forma a preservar \"o valiosíssimo património imaterial das Terras de Miranda\". Haverá, ainda, uma sessão de cantos de intervenção, promovida pelo núcleo do Porto da Associação José Afonso, na Casa Cultura de Sendim.
A vila tem várias outras sugestões para além dos concertos, a maior parte delas ligadas à região de Miranda do Douro: desfile de gaiteiros, encontro de pauliteiros, uma oficina de danças mirandesas, sessões de contos e uma homenagem ao gaiteiro Alexandre Augusto Feio, venda de livros e discos, uma exposição, passeios de barco, sem esquecer as noites que se prolongam na Taberna dos Celtas.
Olímpia Mairos in Renascença, 2013-07-30
De 2 a 4 de Agosto em Sendim
Intercéltico de Sendim com estatuto europeu
Está tudo preparado na Vila de Sendim, em Miranda do Douro, para o festival que vai integrar uma rede europeia de festivais dedicados à música de raiz folk e tradicional.
O Festival Intercéltico de Sendim (FIS), que decorre no concelho de Miranda do Douro, de 2 a 4 de Agosto, vai integrar uma rede europeia de festivais dedicados à música de raiz folk e tradicional.
A rede engloba seis países: Portugal, Espanha, França, Itália, Irlanda e Inglaterra e \" a ideia passa por criar fundos de apoio para haver uma rotação de artistas”, diz o director do Centro de Música Tradicional Sons da Terra, Mário Correia, concretizando: “É mais fácil negociar com determinado artista seis concertos do que apenas um”.
O director do FIS acredita que a rede será uma mais-valia para os organizadores deste tipo de eventos, mas também para o público, porque \"os custos ficam mais baixos\", o que ajuda a \"incrementar a programação de cada festival e oferecer melhores cartazes\".
Na vila do Planalto Mirandês, é esperada uma comitiva de 20 pessoas, responsáveis pela organização de festivais folk europeus, para acompanhar de perto o \"Intercéltico\" e aferir da qualidade e musicalidade do festival.
Com produção e organização do Centro de Música Tradicional Sons da Terra, a 14ª edição do FIS aposta numa programação de reconhecida \"qualidade e excelência\". Do País de Gales, vem o grupo liderado pelo acordeão de Smith, cuja raiz celta não se inibe de se imiscuir no mundo do jazz. Do Japão, chega o quarteto Harmonica Creams, que inclui Yoshito Kiyono. Outros nomes que compõem o cartaz são Andarilhos, Canto dAqui, Antubel e Susana Seivane.
O cartaz das actividades paralelas integra algimas novidades, com destaque para o círculo de fogo a gaiteiro, que vai juntar, ao longo da noite, em torno de uma fogueira, alguns dos melhores instrumentistas nacionais e europeus.
Um encontro de contadores de histórias associados às línguas mirandesa e ao castelhano será outros dos \"pontos altos\" do festival, de forma a preservar \"o valiosíssimo património imaterial das Terras de Miranda\". Haverá, ainda, uma sessão de cantos de intervenção, promovida pelo núcleo do Porto da Associação José Afonso, na Casa Cultura de Sendim.
A vila tem várias outras sugestões para além dos concertos, a maior parte delas ligadas à região de Miranda do Douro: desfile de gaiteiros, encontro de pauliteiros, uma oficina de danças mirandesas, sessões de contos e uma homenagem ao gaiteiro Alexandre Augusto Feio, venda de livros e discos, uma exposição, passeios de barco, sem esquecer as noites que se prolongam na Taberna dos Celtas.
Olímpia Mairos in Renascença, 2013-07-30
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Festival Internacional regressa a Macedo de Cavaleiros
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18.ª edição do
Festival Internacional regressa a Macedo de Cavaleiros
«Grupos nacionais e internacionais deram espectáculo para as centenas de pessoas.
A cidade de Macedo de Cavaleiros acolheu a 18.ª edição do Festival Internacional de Música Tradicional. Vários grupos nacionais e internacionais deram espectáculo para as centenas de pessoas que estiveram presentes.
Para além das actuações em palco, as artérias da cidade encheram-se de gente para acompanhar a animação de rua, onde participaram mais de 12 grupos durante os dois dias de festival.
O presidente da Câmara Municipal de Macedo de Cavaleiros, Beraldino Pinto, considera que este festival é importante para preservar a cultura e fomentar o turismo na região. “É um encontro de culturas muito rico. Proporciona este espectáculo que todos os anos traz aqui muita gente. É também um momento de troca de experiências e um momento de estímulo acrescido para os nossos grupos”, enaltece o edil.
E os grupos macedenses agradecem esta troca de experiências. “Os nossos grupos têm tido uma presença assídua no estrangeiro, mas ao receberem aqui gente de outros países, com outros estilos musicais, penso que enriquecem e ganham uma energia redobrada para preservar a nossa cultura, as nossas tradições e as nossas músicas”, sublinha o autarca.
Pelo palco passaram ritmos da música tradicional portuguesa, galega e árabe, onde se juntaram os grupos macedenses que a população aplaudiu.
“Este festival ajuda a juntar os habitantes de Macedo e é mais um fim-de-semana festivo. Este é um espaço muito bonito, mas acaba por ser pequeno para tanta gente que adere ao festival”, afirma Luís Neto, que marcou presença no evento.
Para este macedense “é importante apostar nos grupos da terra, como ranchos, bombos e pauliteiros, dando-os a conhecer às pessoas”.
Mais de 20 artistas no Festival
No primeiro dia subiram ao palco António Gomes e Bruno Mazeda, dois jovens macedenses, seguiu-se Oscar Ibañez, professor e especialista em gaita galega, e o grupo “Convinha Tradicional”, um projecto que nasceu em 1994, e interpreta temas tradicionais portugueses, com recurso a diversos instrumentos e várias vozes.
No segundo e último dia, a Praça das Eiras recebeu o Grupo Cantarolar, que interpreta ritmos tradicionais, seguiu-se Léo e Jéssica, dois irmãos macedenses de 18 e 17 anos, respectivamente. Subiram ainda ao palco Dunya, que apresentou música tradicional árabe e que acrescentou uma interpretação da dança do ventre, e o grupo Realejo, que trouxe a música tradicional com raízes celtas.
A animação de rua foi garantida por vários grupos locais.
Destaque
Mais de 20 artistas nacionais e internacionais animaram Festival Internacional de Música Tradicional
Jornal Nordeste, 2013-09-17
18.ª edição do
Festival Internacional regressa a Macedo de Cavaleiros
«Grupos nacionais e internacionais deram espectáculo para as centenas de pessoas.
A cidade de Macedo de Cavaleiros acolheu a 18.ª edição do Festival Internacional de Música Tradicional. Vários grupos nacionais e internacionais deram espectáculo para as centenas de pessoas que estiveram presentes.
Para além das actuações em palco, as artérias da cidade encheram-se de gente para acompanhar a animação de rua, onde participaram mais de 12 grupos durante os dois dias de festival.
O presidente da Câmara Municipal de Macedo de Cavaleiros, Beraldino Pinto, considera que este festival é importante para preservar a cultura e fomentar o turismo na região. “É um encontro de culturas muito rico. Proporciona este espectáculo que todos os anos traz aqui muita gente. É também um momento de troca de experiências e um momento de estímulo acrescido para os nossos grupos”, enaltece o edil.
E os grupos macedenses agradecem esta troca de experiências. “Os nossos grupos têm tido uma presença assídua no estrangeiro, mas ao receberem aqui gente de outros países, com outros estilos musicais, penso que enriquecem e ganham uma energia redobrada para preservar a nossa cultura, as nossas tradições e as nossas músicas”, sublinha o autarca.
Pelo palco passaram ritmos da música tradicional portuguesa, galega e árabe, onde se juntaram os grupos macedenses que a população aplaudiu.
“Este festival ajuda a juntar os habitantes de Macedo e é mais um fim-de-semana festivo. Este é um espaço muito bonito, mas acaba por ser pequeno para tanta gente que adere ao festival”, afirma Luís Neto, que marcou presença no evento.
Para este macedense “é importante apostar nos grupos da terra, como ranchos, bombos e pauliteiros, dando-os a conhecer às pessoas”.
Mais de 20 artistas no Festival
No primeiro dia subiram ao palco António Gomes e Bruno Mazeda, dois jovens macedenses, seguiu-se Oscar Ibañez, professor e especialista em gaita galega, e o grupo “Convinha Tradicional”, um projecto que nasceu em 1994, e interpreta temas tradicionais portugueses, com recurso a diversos instrumentos e várias vozes.
No segundo e último dia, a Praça das Eiras recebeu o Grupo Cantarolar, que interpreta ritmos tradicionais, seguiu-se Léo e Jéssica, dois irmãos macedenses de 18 e 17 anos, respectivamente. Subiram ainda ao palco Dunya, que apresentou música tradicional árabe e que acrescentou uma interpretação da dança do ventre, e o grupo Realejo, que trouxe a música tradicional com raízes celtas.
A animação de rua foi garantida por vários grupos locais.
Destaque
Mais de 20 artistas nacionais e internacionais animaram Festival Internacional de Música Tradicional
Jornal Nordeste, 2013-09-17
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