Amanda Knox considerada inocente de crimes de homicídio e violação

Amanda Knox considerada inocente de crimes de homicídio e violação


Por Redacção

Amanda Knox, a norte-americana
que esteve detida nos últimos quatro anos acusada de ter matado a
colega de quarto, foi hoje ilibada por um tribunal, em Perugia.

Condenada a 26 anos de prisão em 2009 pelos crimes, a estudante defendeu sempre estar inocente.

Hoje,
a avaliação do recurso resultou na decisão de libertação imediata da
norte-americana e na anulação da sentença de 26 anos de prisão, por se
entender que não havia provas suficientes para a condenação.

O
júri anulou a condenação por assassinato, mas manteve as acusações de
falsa acusação de pessoas inocentes, pelo que Amanda terá de pagar uma
indemnização.

Em 2009, Amanda e o namorado Rafaelle Sollecito
foram considerados culpados pelo assassinato e violência sexual de
Meredith em Novembro de 2007, quando a britânica tinha 21 anos. Segundo a
acusação, Meredith morreu durante um jogo sexual que correu mal.

Esta
tarde, Amanda Knox dirigiu-se ao júri em italiano, a explicar a sua
inocência, lavada em lágrimas: «Perdi uma amiga no mais brutal,
inexplicável e pior contexto possível. Estou a pagar por crimes que não
cometi.»

Veredicto igual recebeu o namorado de Amanda, Raffaele Sollecito, que estava acusado de cometer os crimes com Amanda, em 2007.

Meredith
e Amanda eram estudantes e faziam intercâmbio em Perugia na época do
crime. Dividiam a mesma casa, onde o corpo da britânica foi encontrado
em 2 de novembro de 2007, com a garganta cortada e parcialmente vestida.

Dados da autópsia indicam que Meredith Kercher foi esfaqueada 43 vezes e violada.