Da Ciência... da Tecnologia 2
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Da Ciência... da Tecnologia 2
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O sonho de "O Homem Invísivel" está mais perto
por DN.pt
Hoje
Cientistas norte-americanos conseguiram pela primeira vez criar um material que permite envolver um objeto tridimensional e torná-lo invisível sob qualquer ângulo. A partir de um método conhecido como 'cloaking plasmonic' (disfarce plasmónico), os cientistas conseguiram ocultar um cilindro de 18 centímetros dentro do espectro eletromagnético das micro-ondas. Com isso, fazer desaparecer alguém será possível apenas em Hollywood... pelo menos por enquanto.
Parece que o sonho da invisibilidade de HG Wells está agora mais perto. No livro "O Homem Invisível" o escritor britânico conta a história - que depois foi levada ao grande ecrã por James Whale em 1933 - do cientista Griffin. Este descobre como fazer o índice de refração do corpo humano corresponder ao do ar e assim evitar que a luz se reflita nele, tornando-o invisível.
Agora, um grupo de cientistas norte-americano conseguiu tornar real o sonho da invisibilidade. Os investigadores criaram um invólucro, capaz de tornar invisível, pela primeira vez, a partir de qualquer ângulo, um objecto a três dimensões.
O estudo, publicado na revista "New Journal of Physics", foi realizado utilizando um método conhecido por "disfarce plasmónico" e com o material conseguiram ocultar um tubo cilíndrico de 18 centímetros dentro do espectro eletromagnético das micro-ondas. No entanto, falharam na luz visível.
Na apresentação da pesquisa, os cientistas explicaram que o olho humano é capaz de ver objectos porque os raios de luz ricocheteiam nos materiais. Mas devido às suas propriedades únicas o material plasmónico usado nesta pesquisa tem o efeito de dispersão causando a "invisibilidade em todos os ângulos de observação", explicou Andrea Alu, cientista da Universidade de Austin, no Texas.
O desafio da equipa é agora ocultar um onjecto em 3D usando a luz visível
In DN
O sonho de "O Homem Invísivel" está mais perto
por DN.pt
Hoje
Cientistas norte-americanos conseguiram pela primeira vez criar um material que permite envolver um objeto tridimensional e torná-lo invisível sob qualquer ângulo. A partir de um método conhecido como 'cloaking plasmonic' (disfarce plasmónico), os cientistas conseguiram ocultar um cilindro de 18 centímetros dentro do espectro eletromagnético das micro-ondas. Com isso, fazer desaparecer alguém será possível apenas em Hollywood... pelo menos por enquanto.
Parece que o sonho da invisibilidade de HG Wells está agora mais perto. No livro "O Homem Invisível" o escritor britânico conta a história - que depois foi levada ao grande ecrã por James Whale em 1933 - do cientista Griffin. Este descobre como fazer o índice de refração do corpo humano corresponder ao do ar e assim evitar que a luz se reflita nele, tornando-o invisível.
Agora, um grupo de cientistas norte-americano conseguiu tornar real o sonho da invisibilidade. Os investigadores criaram um invólucro, capaz de tornar invisível, pela primeira vez, a partir de qualquer ângulo, um objecto a três dimensões.
O estudo, publicado na revista "New Journal of Physics", foi realizado utilizando um método conhecido por "disfarce plasmónico" e com o material conseguiram ocultar um tubo cilíndrico de 18 centímetros dentro do espectro eletromagnético das micro-ondas. No entanto, falharam na luz visível.
Na apresentação da pesquisa, os cientistas explicaram que o olho humano é capaz de ver objectos porque os raios de luz ricocheteiam nos materiais. Mas devido às suas propriedades únicas o material plasmónico usado nesta pesquisa tem o efeito de dispersão causando a "invisibilidade em todos os ângulos de observação", explicou Andrea Alu, cientista da Universidade de Austin, no Texas.
O desafio da equipa é agora ocultar um onjecto em 3D usando a luz visível
In DN
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Satélite alemão quase que caiu em Pequim
-
Satélite alemão quase que caiu em Pequim
por DN.pt
Hoje
O telescópio espacial alemão Rosat, com mais de duas toneladas, que caiu em outubro passado no Golfo de Bengala - 20 anos depois de ter sido lançado em órbita - poderia ter caído em Pequim se tivesse apenas mais 7 minutos no ar, revelam agora os cálculos dos peritos.
Foi um dia de orgulho para a ciência alemã quando no dia 1 de julho de 1990, o telescópio espacial foi lançado em órbita a partir do cabo Canaveral.
Elaborado com a tecnologia mais moderna disponível naquela época, pesava 2,5 toneladas e tinha um comprimento de 8,9 metros, uma altura de 4,5 e uma largura de 2,2. O Rosat foi concebido para observar a radiação raio-X no universo, emitida por estrelas, galáxias e os mais diversos objectos, posicionado a mais de 500 quilómetros acima da superfície terrestre.
O Rosat não decepcionou. O satélite, que só estava previsto trabalhar durante 18 meses, continuou a recolher dados durante quase nove anos.
A informação obtida pelo telescópio entrou em 8000 artigos publicados ao longo dos anos. Registou milhares de fontes de radiação, incluindo galáxias distantes e buracos negros.
Quando a sua missão terminou, em 1999, o satélite começou a perder altitude. Em junho de 2011 estava a uma altitude de 327 quilómetros E poderia, no final, ter sido uma das piores catástrofes da exploração espacial. Na noite de 22 para 23 de outubro do ano passado o telescópio espacial alemão caiu na Terra e faltou muito pouco para se despenhar na capital chinesa, Pequim, com uma população de 20 milhões de habitantes.
De acordo com os cálculos da Agência Espacial Europeia, fragmentos do satélite caíram a uma velocidade de 450 quilómetros por hora muito perto da cidade.
O satélite necessitou de 90 minutos para atingir a órbita terrestre e "Pequim estava mesmo no seu caminho", afirmou Manfred Warhaut, chefe de unidade do Centro Europeu de Operações Espaciais em Darmstadt, Alemanha. "O impacto foi mesmo uma possibilidade", acrescentou Heiner Klinkrad, chefe da equipa de detritos espaciais da Agência Espacial Europeia.
As consequências poderiam ter sido graves. O Rosat pesava 2,5 toneladas. Normalmente entre 20 a 40 por cento dos satélites atinge a superfície da Terra, mas "relativamente ao Rosat sabíamos que seriam cerca de 60 por cento, porque era feito de peças particularmente pesadas e resistentes", explicou Klinkrad.
Os fragmentos do satélite provavelmente teriam provocado profundas crateras na cidade, poderiam ter destruído edifícios e quase certamente provocar vítimas. E as relações chino-germânicas teriam sofrido também.
In DN
Satélite alemão quase que caiu em Pequim
por DN.pt
Hoje
O telescópio espacial alemão Rosat, com mais de duas toneladas, que caiu em outubro passado no Golfo de Bengala - 20 anos depois de ter sido lançado em órbita - poderia ter caído em Pequim se tivesse apenas mais 7 minutos no ar, revelam agora os cálculos dos peritos.
Foi um dia de orgulho para a ciência alemã quando no dia 1 de julho de 1990, o telescópio espacial foi lançado em órbita a partir do cabo Canaveral.
Elaborado com a tecnologia mais moderna disponível naquela época, pesava 2,5 toneladas e tinha um comprimento de 8,9 metros, uma altura de 4,5 e uma largura de 2,2. O Rosat foi concebido para observar a radiação raio-X no universo, emitida por estrelas, galáxias e os mais diversos objectos, posicionado a mais de 500 quilómetros acima da superfície terrestre.
O Rosat não decepcionou. O satélite, que só estava previsto trabalhar durante 18 meses, continuou a recolher dados durante quase nove anos.
A informação obtida pelo telescópio entrou em 8000 artigos publicados ao longo dos anos. Registou milhares de fontes de radiação, incluindo galáxias distantes e buracos negros.
Quando a sua missão terminou, em 1999, o satélite começou a perder altitude. Em junho de 2011 estava a uma altitude de 327 quilómetros E poderia, no final, ter sido uma das piores catástrofes da exploração espacial. Na noite de 22 para 23 de outubro do ano passado o telescópio espacial alemão caiu na Terra e faltou muito pouco para se despenhar na capital chinesa, Pequim, com uma população de 20 milhões de habitantes.
De acordo com os cálculos da Agência Espacial Europeia, fragmentos do satélite caíram a uma velocidade de 450 quilómetros por hora muito perto da cidade.
O satélite necessitou de 90 minutos para atingir a órbita terrestre e "Pequim estava mesmo no seu caminho", afirmou Manfred Warhaut, chefe de unidade do Centro Europeu de Operações Espaciais em Darmstadt, Alemanha. "O impacto foi mesmo uma possibilidade", acrescentou Heiner Klinkrad, chefe da equipa de detritos espaciais da Agência Espacial Europeia.
As consequências poderiam ter sido graves. O Rosat pesava 2,5 toneladas. Normalmente entre 20 a 40 por cento dos satélites atinge a superfície da Terra, mas "relativamente ao Rosat sabíamos que seriam cerca de 60 por cento, porque era feito de peças particularmente pesadas e resistentes", explicou Klinkrad.
Os fragmentos do satélite provavelmente teriam provocado profundas crateras na cidade, poderiam ter destruído edifícios e quase certamente provocar vítimas. E as relações chino-germânicas teriam sofrido também.
In DN
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Europeus e asiáticos descem do mesmo grupo de africanos
.
Europeus e asiáticos descem do mesmo grupo de africanos
por Lusa
Hoje
Europeus e asiáticos descendem do mesmo grupo de africanos que chegou ao Sul da Península Arábica há 60 mil anos, conclui um estudo coordenado por uma cientista portuguesa publicado numa revista norte-americana da especialidade.
Os descendentes desse grupo rumaram depois, uns em direção à Ásia, tendo chegado à Austrália há cerca de 50 mil anos, e outros para a Europa, onde terão chegado dez mil anos depois, explicou hoje a investigadora Luísa Pereira, em declarações à agência Lusa.
Simulações anteriores realizadas em computador com base em linhagens maternas apontam para que esse grupo de migrantes incluisse cerca de 600 mulheres, o que corresponderia a um total de indivíduos entre 1.000 e 1.200.
O estudo liderado pela cientista do Instituto de Patologia e Imunologia Molecular da Universidade do Porto (IPATIMUP) foi realizado com a colaboração de outros seis investigadores portugueses e cinco estrangeiros, com recurso à comparação genética entre 85 indivíduos do sudoeste asiático e 300 europeus.
O facto de terem chegado muito antes à longínqua Austrália do que ao continente europeu, bem mais próximo, é explicado por essas migrações terem decorrido numa altura em que o hemisfério norte atravessava uma era gelada, afirmou a professora universitária coordenadora do trabalho publicado no Journal of Human Genetics.
Ao contrário, acrescentou, a metade sul da terra era então mais árida e os oceanos tinham um nível mais baixo, o que facilitava as deslocações e terá levado a que "a Austrália tenha sido colonizada primeiro do que a Europa", como confirma o cruzamentos de dados arqueológicos e genéticos.
Terá sido também o nível mais baixo das águas do atual estreito de Adén que terá facilitado a travessia do grupo de africanos da região que inclui a Somália e a Etiópia para o sul da península Arábica, a que corresponde o Iémen, consideram os cientistas.
Objeto de investigação continua a ser o caminho utilizado para chegar à Europa, que terá ocorrido através da Turquia, desconhecendo-se ainda se em direção a Ocidente (Macedónia e Grécia), ou para Norte, através do Cáucaso (Arménia e Geórgia).
Os cientistas estão também a tentar determinar como se fez a ocupação humana da Europa e, posteriormente, há cerca de 10 mil anos, a chegada da agricultura, vinda igualmente de Oriente.
Nos milhares de anos que antecederam o cultivo da terra, os europeus viviam apenas da caça e do que recolhiam na natureza.
Um dos aspetos que Luísa Pereira disse pretender esclarecer é o motivo pelo qual apenas dois mil anos depois de terem chegado à Europa pelo extremo leste, as primeiras técnicas de cultivo da terra já serem usadas na Península Ibérica, Portugal incluído, como confirmam os estudos arqueológicos.
Entre as hipóteses colocadas sobressai a de que o mar Mediterrâneo tenha sido já na altura uma via que terá permitido um avanço mais rápido do que a progressão exclusivamente feita por terra.
A líder do grupo de investigadores de Diversidade Genética do IPATIMUP disse ainda à Lusa que o facto de a população não africana ter muitas semelhanças genéticas se deve à descendência comum do primeiro grupo de humanos que chegou à Península Arábica, registando-se, atualmente, muito mais diversidade genética entre a população africana do que no resto do mundo.
In DN
Europeus e asiáticos descem do mesmo grupo de africanos
por Lusa
Hoje
Europeus e asiáticos descendem do mesmo grupo de africanos que chegou ao Sul da Península Arábica há 60 mil anos, conclui um estudo coordenado por uma cientista portuguesa publicado numa revista norte-americana da especialidade.
Os descendentes desse grupo rumaram depois, uns em direção à Ásia, tendo chegado à Austrália há cerca de 50 mil anos, e outros para a Europa, onde terão chegado dez mil anos depois, explicou hoje a investigadora Luísa Pereira, em declarações à agência Lusa.
Simulações anteriores realizadas em computador com base em linhagens maternas apontam para que esse grupo de migrantes incluisse cerca de 600 mulheres, o que corresponderia a um total de indivíduos entre 1.000 e 1.200.
O estudo liderado pela cientista do Instituto de Patologia e Imunologia Molecular da Universidade do Porto (IPATIMUP) foi realizado com a colaboração de outros seis investigadores portugueses e cinco estrangeiros, com recurso à comparação genética entre 85 indivíduos do sudoeste asiático e 300 europeus.
O facto de terem chegado muito antes à longínqua Austrália do que ao continente europeu, bem mais próximo, é explicado por essas migrações terem decorrido numa altura em que o hemisfério norte atravessava uma era gelada, afirmou a professora universitária coordenadora do trabalho publicado no Journal of Human Genetics.
Ao contrário, acrescentou, a metade sul da terra era então mais árida e os oceanos tinham um nível mais baixo, o que facilitava as deslocações e terá levado a que "a Austrália tenha sido colonizada primeiro do que a Europa", como confirma o cruzamentos de dados arqueológicos e genéticos.
Terá sido também o nível mais baixo das águas do atual estreito de Adén que terá facilitado a travessia do grupo de africanos da região que inclui a Somália e a Etiópia para o sul da península Arábica, a que corresponde o Iémen, consideram os cientistas.
Objeto de investigação continua a ser o caminho utilizado para chegar à Europa, que terá ocorrido através da Turquia, desconhecendo-se ainda se em direção a Ocidente (Macedónia e Grécia), ou para Norte, através do Cáucaso (Arménia e Geórgia).
Os cientistas estão também a tentar determinar como se fez a ocupação humana da Europa e, posteriormente, há cerca de 10 mil anos, a chegada da agricultura, vinda igualmente de Oriente.
Nos milhares de anos que antecederam o cultivo da terra, os europeus viviam apenas da caça e do que recolhiam na natureza.
Um dos aspetos que Luísa Pereira disse pretender esclarecer é o motivo pelo qual apenas dois mil anos depois de terem chegado à Europa pelo extremo leste, as primeiras técnicas de cultivo da terra já serem usadas na Península Ibérica, Portugal incluído, como confirmam os estudos arqueológicos.
Entre as hipóteses colocadas sobressai a de que o mar Mediterrâneo tenha sido já na altura uma via que terá permitido um avanço mais rápido do que a progressão exclusivamente feita por terra.
A líder do grupo de investigadores de Diversidade Genética do IPATIMUP disse ainda à Lusa que o facto de a população não africana ter muitas semelhanças genéticas se deve à descendência comum do primeiro grupo de humanos que chegou à Península Arábica, registando-se, atualmente, muito mais diversidade genética entre a população africana do que no resto do mundo.
In DN
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Pfizer assegura eficácia do tratamento em 60% dos casos
.
Pfizer assegura eficácia do tratamento em 60% dos casos
por Lusa
Hoje
O laboratório Pfizer assegurou a eficácia do Tafamidis em 60 por cento dos doentes com paramiloidose, baseando-se no ensaio clínico que avaliou os danos nos nervos dos pacientes e da qualidade de vida após 18 meses de tratamento.
A eficácia do medicamento foi questionada na semana passada pelo presidente da autoridade nacional do medicamento (Infarmed), que afirmou que o medicamento não tem efeito em cerca de 80% dos doentes e que, nos restantes, apenas atrasa em 18 meses o processo para transplante hepático.
"Os estudos que temos mostram que em 78% dos doentes o medicamento não tem efeito e vão ter de fazer o transplante hepático. Os outros 22% vão ter o seu processo para transplante atrasado 18 meses", disse Jorge Torgal à Agência Lusa.
Num esclarecimento enviado à Lusa, a Pfizer afirma que, segundo os resultados do ensaio clínico (Fx-005), aos 18 meses, 60% dos doentes em tratamento com Tafamidis tiveram resposta ao medicamento, em comparação com 38% dos doentes no grupo que apenas recebeu placebo.
"Os mencionados 22% referem-se à diferença entre estes dois grupos. Considerando os resultados do ensaio clínico, o Tafamidis demonstrou eficácia em 60% e não em 22% dos doentes", esclarece o laboratório.
No seguimento do ensaio clínico de 18 meses, os efeitos do Tafamidis a longo prazo foram avaliados até aos 30 meses, num ensaio de extensão em aberto (12 meses).
"Neste ensaio, a eficácia durante os 12 meses de tratamento foi semelhante à observada naqueles doentes aleatorizados e tratados com Tafamidis, em dupla ocultação, no período de 18 meses anterior", adianta.
Contudo, os resultados não incluem doentes com doença mais grave, que abandonaram o estudo numa fase inicial devido à necessidade de um transplante de fígado, acrescenta o Relatório Público Europeu de Avaliação (EPAR).
O efeito do Tafamidis foi estudado em modelos experimentais antes de ser estudado em seres humanos, tendo sido comparado a um placebo em 128 doentes com amiloidose associada à transtirretina.
O medicamento foi mais eficaz do que o placebo no tratamento de doentes com amiloidose associada à transtirretina. Em 45% dos doentes a função nervosa melhorou ou estabilizou, em comparação com 30% dos doentes que receberam placebo, adianta o EPAR.
Os doentes também registaram melhores pontuações em termos de qualidade de vida, mas a diferença com o placebo não foi considerada significativa.
A Pfizer reitera o "compromisso em trabalhar em conjunto com as autoridades de saúde nacionais no sentido de assegurar o acesso dos doentes ao Tafamidis", adiantando que estão a decorrer "as conversações com as autoridades competentes" para que "seja possível alcançar uma resolução que assegure o acesso ao tratamento aos doentes que dele necessitam".
O medicamento foi aprovado pela Comissão Europeia (CE) em novembro de 2011 para o tratamento de doentes adultos com polineuropatia sintomática de estádio 1.
No passado dia 27, o Parlamento aprovou resoluções do PCP, Bloco de Esquerda, PSD e CDS favoráveis à disponibilização no Serviço Nacional de Saúde do tafamidis.
Aprovou também, por unanimidade, um projeto de resolução do Partido Ecologista "Os Verdes" sobre disponibilização do tafamidis aos doentes com paramiloidose. Mais controversa foi a votação da resolução do PS, que foi chumbada com os votos do PSD, apesar da abstenção do CDS e do apoio recebido das bancadas do PCP, Bloco de Esquerda e "Os Verdes".
In DN
Pfizer assegura eficácia do tratamento em 60% dos casos
por Lusa
Hoje
O laboratório Pfizer assegurou a eficácia do Tafamidis em 60 por cento dos doentes com paramiloidose, baseando-se no ensaio clínico que avaliou os danos nos nervos dos pacientes e da qualidade de vida após 18 meses de tratamento.
A eficácia do medicamento foi questionada na semana passada pelo presidente da autoridade nacional do medicamento (Infarmed), que afirmou que o medicamento não tem efeito em cerca de 80% dos doentes e que, nos restantes, apenas atrasa em 18 meses o processo para transplante hepático.
"Os estudos que temos mostram que em 78% dos doentes o medicamento não tem efeito e vão ter de fazer o transplante hepático. Os outros 22% vão ter o seu processo para transplante atrasado 18 meses", disse Jorge Torgal à Agência Lusa.
Num esclarecimento enviado à Lusa, a Pfizer afirma que, segundo os resultados do ensaio clínico (Fx-005), aos 18 meses, 60% dos doentes em tratamento com Tafamidis tiveram resposta ao medicamento, em comparação com 38% dos doentes no grupo que apenas recebeu placebo.
"Os mencionados 22% referem-se à diferença entre estes dois grupos. Considerando os resultados do ensaio clínico, o Tafamidis demonstrou eficácia em 60% e não em 22% dos doentes", esclarece o laboratório.
No seguimento do ensaio clínico de 18 meses, os efeitos do Tafamidis a longo prazo foram avaliados até aos 30 meses, num ensaio de extensão em aberto (12 meses).
"Neste ensaio, a eficácia durante os 12 meses de tratamento foi semelhante à observada naqueles doentes aleatorizados e tratados com Tafamidis, em dupla ocultação, no período de 18 meses anterior", adianta.
Contudo, os resultados não incluem doentes com doença mais grave, que abandonaram o estudo numa fase inicial devido à necessidade de um transplante de fígado, acrescenta o Relatório Público Europeu de Avaliação (EPAR).
O efeito do Tafamidis foi estudado em modelos experimentais antes de ser estudado em seres humanos, tendo sido comparado a um placebo em 128 doentes com amiloidose associada à transtirretina.
O medicamento foi mais eficaz do que o placebo no tratamento de doentes com amiloidose associada à transtirretina. Em 45% dos doentes a função nervosa melhorou ou estabilizou, em comparação com 30% dos doentes que receberam placebo, adianta o EPAR.
Os doentes também registaram melhores pontuações em termos de qualidade de vida, mas a diferença com o placebo não foi considerada significativa.
A Pfizer reitera o "compromisso em trabalhar em conjunto com as autoridades de saúde nacionais no sentido de assegurar o acesso dos doentes ao Tafamidis", adiantando que estão a decorrer "as conversações com as autoridades competentes" para que "seja possível alcançar uma resolução que assegure o acesso ao tratamento aos doentes que dele necessitam".
O medicamento foi aprovado pela Comissão Europeia (CE) em novembro de 2011 para o tratamento de doentes adultos com polineuropatia sintomática de estádio 1.
No passado dia 27, o Parlamento aprovou resoluções do PCP, Bloco de Esquerda, PSD e CDS favoráveis à disponibilização no Serviço Nacional de Saúde do tafamidis.
Aprovou também, por unanimidade, um projeto de resolução do Partido Ecologista "Os Verdes" sobre disponibilização do tafamidis aos doentes com paramiloidose. Mais controversa foi a votação da resolução do PS, que foi chumbada com os votos do PSD, apesar da abstenção do CDS e do apoio recebido das bancadas do PCP, Bloco de Esquerda e "Os Verdes".
In DN
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Projeto português venceu desafio nos EUA
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Projeto português venceu desafio nos EUA
por lusa
Hoje
Uma tecnologia desenvolvida na Universidade de Coimbra (UC), a 'LaserLeap' (seringa a laser), que permite a administração "rápida e eficaz" de fármacos através da pele, venceu um desafio internacional de fotónica nos EUA -- foi ontem anunciado.
Concebida por uma equipa de investigadores da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra, a 'LaserLeap' foi uma das duas vencedoras no Photonics West 2012, "um dos maiores encontros científicos do mundo na área da fotónica", explicou Carlos Serpa à Agência Lusa.
Do "desafio para em três minutos provar a criação de uma tecnologia inovadora que facilmente se transforma em negócio" saiu vencedora, no domínio mais biológico", esta seringa a laser, enquanto na vertente "mais física" venceu outra tecnologia, adiantou o investigador da UC e diretor executivo da 'start up' LaserLeap.
Carlos Serpa "mostrou que a 'LaserLeap', que permite a administração rápida e eficaz de fármacos através da pele sem utilização de seringas tradicionais, é uma tecnologia do futuro", segundo uma nota da assessoria de imprensa da UC.
O estado avançado do projeto (www.laserleap.com), com um protótipo de produto já concluído, impressionou não só o júri, como também "empresários americanos presentes no evento e que nos contactaram para eventuais parcerias", adianta Carlos Serpa no comunicado.
Aplicações no tratamento do cancro da pele e de determinadas doenças dermatológicas, na administração de vacinas ou ainda em aplicações de cosmética, são algumas das utilizações da Laserleap, uma tecnologia indolor e de baixo custo.
Na cosmética, disse Carlos Serpa à Agência Lusa, "pode ser um bom método" para a administração de ácido hialurónico e de outras moléculas.
Além de ser indolor e de dispensar o uso da seringa, este método tem a vantagem de ser reversível, dado que a pele, num minuto, regressa ao estado normal.
O Photonics West 2012, que reuniu mais de 20 mil participantes de todo o mundo -- cientistas, empresários e estudantes - decorreu em São Francisco, Califórnia, de 21 a 26 de janeiro.
No comunicado, o investigador do Departamento de Química adianta que outro aspeto relevante para o júri foi "o potencial" para a empresa vir a adotar um modelo de negócio do tipo 'lâmina de barbear', vendendo o laser e os dispositivos descartáveis.
"A ciência em Portugal tem progredido muito nos últimos anos, mas mais na parte de produção de artigos científicos e menos na aplicação", disse Carlos Serpa, ao referir que esta tecnologia desenvolvida na UC resulta do trabalho de três anos de uma equipa de investigadores e que pode passar agora "a ser um produto útil à sociedade e rentável".
A fotónica consiste em "tudo o que tem a ver com a interação da luz com a matéria e com a manipulação da luz", explicou.
In DN
Projeto português venceu desafio nos EUA
por lusa
Hoje
Uma tecnologia desenvolvida na Universidade de Coimbra (UC), a 'LaserLeap' (seringa a laser), que permite a administração "rápida e eficaz" de fármacos através da pele, venceu um desafio internacional de fotónica nos EUA -- foi ontem anunciado.
Concebida por uma equipa de investigadores da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra, a 'LaserLeap' foi uma das duas vencedoras no Photonics West 2012, "um dos maiores encontros científicos do mundo na área da fotónica", explicou Carlos Serpa à Agência Lusa.
Do "desafio para em três minutos provar a criação de uma tecnologia inovadora que facilmente se transforma em negócio" saiu vencedora, no domínio mais biológico", esta seringa a laser, enquanto na vertente "mais física" venceu outra tecnologia, adiantou o investigador da UC e diretor executivo da 'start up' LaserLeap.
Carlos Serpa "mostrou que a 'LaserLeap', que permite a administração rápida e eficaz de fármacos através da pele sem utilização de seringas tradicionais, é uma tecnologia do futuro", segundo uma nota da assessoria de imprensa da UC.
O estado avançado do projeto (www.laserleap.com), com um protótipo de produto já concluído, impressionou não só o júri, como também "empresários americanos presentes no evento e que nos contactaram para eventuais parcerias", adianta Carlos Serpa no comunicado.
Aplicações no tratamento do cancro da pele e de determinadas doenças dermatológicas, na administração de vacinas ou ainda em aplicações de cosmética, são algumas das utilizações da Laserleap, uma tecnologia indolor e de baixo custo.
Na cosmética, disse Carlos Serpa à Agência Lusa, "pode ser um bom método" para a administração de ácido hialurónico e de outras moléculas.
Além de ser indolor e de dispensar o uso da seringa, este método tem a vantagem de ser reversível, dado que a pele, num minuto, regressa ao estado normal.
O Photonics West 2012, que reuniu mais de 20 mil participantes de todo o mundo -- cientistas, empresários e estudantes - decorreu em São Francisco, Califórnia, de 21 a 26 de janeiro.
No comunicado, o investigador do Departamento de Química adianta que outro aspeto relevante para o júri foi "o potencial" para a empresa vir a adotar um modelo de negócio do tipo 'lâmina de barbear', vendendo o laser e os dispositivos descartáveis.
"A ciência em Portugal tem progredido muito nos últimos anos, mas mais na parte de produção de artigos científicos e menos na aplicação", disse Carlos Serpa, ao referir que esta tecnologia desenvolvida na UC resulta do trabalho de três anos de uma equipa de investigadores e que pode passar agora "a ser um produto útil à sociedade e rentável".
A fotónica consiste em "tudo o que tem a ver com a interação da luz com a matéria e com a manipulação da luz", explicou.
In DN
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Cavalos eram do tamanho de gatos há 56 milhões de anos
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Cavalos eram do tamanho de gatos há 56 milhões de anos
por Dn.pt
Ontem
As alterações climáticas fizeram os animais encolher, conclui um estudo publicado na quinta-feira na revista Science.
Há 56 milhões de anos as temperaturas eram mais altas e os cavalos mais pequenos. Teriam cerca de quatro quilos e não seriam maiores que os atuais gatos de estimação, como forma de se adaptarem às altas temperaturas, provavelmente provocadas por gigantescas erupções vulcânicas.
Para chegarem a esta conclusão, os cientistas analisaram fósseis de dentes desta espécie de cavalos (Sifrihippys), encontrados no Wyoming, nos Estados Unidos.
Durante um período de 175 mil anos, na passagem do Paleoceno para o Eoceno (primeira e segunda épocas da era Cenozoica), muitas espécies animais desapareceram e outras diminuiram de tamanho como forma de se adaptarem ao aquecimento global.
Os investigadores Ross Secord, da Universidade do Nebrasca e Jonathan Bloch, do Museu de História Natural da Flórida, acreditam que cerca de dois terços dos animais diminuiram de tamanho nessa época. Uma conclusão que permite perceber o que poderá acontecer nos próximos séculos, que se esperam que venham a ser de muito calor, com a temperatura a aumentar quatro graus nos próximos 100 anos.
In DN
Cavalos eram do tamanho de gatos há 56 milhões de anos
por Dn.pt
Ontem
As alterações climáticas fizeram os animais encolher, conclui um estudo publicado na quinta-feira na revista Science.
Há 56 milhões de anos as temperaturas eram mais altas e os cavalos mais pequenos. Teriam cerca de quatro quilos e não seriam maiores que os atuais gatos de estimação, como forma de se adaptarem às altas temperaturas, provavelmente provocadas por gigantescas erupções vulcânicas.
Para chegarem a esta conclusão, os cientistas analisaram fósseis de dentes desta espécie de cavalos (Sifrihippys), encontrados no Wyoming, nos Estados Unidos.
Durante um período de 175 mil anos, na passagem do Paleoceno para o Eoceno (primeira e segunda épocas da era Cenozoica), muitas espécies animais desapareceram e outras diminuiram de tamanho como forma de se adaptarem ao aquecimento global.
Os investigadores Ross Secord, da Universidade do Nebrasca e Jonathan Bloch, do Museu de História Natural da Flórida, acreditam que cerca de dois terços dos animais diminuiram de tamanho nessa época. Uma conclusão que permite perceber o que poderá acontecer nos próximos séculos, que se esperam que venham a ser de muito calor, com a temperatura a aumentar quatro graus nos próximos 100 anos.
In DN
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Tempestade solar causa apagão de rádio
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Tempestade solar causa apagão de rádio
por dn.pt
Hoje
Uma mancha muito ativa está a preocupar os cientistas e nos próximos dias pode haver erupções capazes de prejudicar os equipamentos elétricos.
Uma violenta erupção solar está a causar apagões de rádio em vários países, nomeadamente na Austrália, China e Índia. Esta tempestade está ligada a uma mancha solar de grandes dimensões (1429) que se formou há alguns dias e cuja rotação a conduziu para o lado da superfície da estrela virada para o lado da Terra. A mancha deverá manter-se nas próximas horas e os cientistas esperam possíveis agravamentos da situação.
Para já, a atividade geomagnética produzida pela anterior erupção causou o apagão de rádio de nível 3, numa escala de 5. Na quarta e quinta, a Terra deverá ser atingida por uma ejeção de massa coronal capaz de produzir uma tempestade geomagnética de nível menor ou moderado.
As erupções solares são capazes de provocar perturbações na rede elétrica e nos equipamentos eletrónicos, podendo literalmente "fritar" os circuitos dos satélites em órbita. Teoricamente, é possível que uma tempestade forte (o que não parece ser o caso desta) cause uma rutura na rede elétrica das grandes cidades. Um apagão global poderia levar meses a resolver e teria o potencial para causar centenas de milhares de milhões de euros em prejuízos, talvez milhares de mortos.
Segundo um relatório publicado esta semana na revista científica Space Weather, a possibilidade de ocorrer um chamado "evento Carrington" até ao final da década é de 12%. A designação indica uma erupção solar gigantesca que ejectou enorme quantidade de massa coronal, fenómeno observado no final de Agosto de 1859 por um astrónomo chamado Richard Carrington. A tempestade solar deu origem a auroras boreais visíveis em toda a Europa. Era mesmo possível ler o jornal de noite. O fenómeno perturbou as comunicações da época, nomeadamente o telégrafo, mas o carácter primitivo destas tecnologias justificou o impacto limitado. O caso seria bem diferente com os equipamentos modernos.
In DN
Tempestade solar causa apagão de rádio
por dn.pt
Hoje
Uma mancha muito ativa está a preocupar os cientistas e nos próximos dias pode haver erupções capazes de prejudicar os equipamentos elétricos.
Uma violenta erupção solar está a causar apagões de rádio em vários países, nomeadamente na Austrália, China e Índia. Esta tempestade está ligada a uma mancha solar de grandes dimensões (1429) que se formou há alguns dias e cuja rotação a conduziu para o lado da superfície da estrela virada para o lado da Terra. A mancha deverá manter-se nas próximas horas e os cientistas esperam possíveis agravamentos da situação.
Para já, a atividade geomagnética produzida pela anterior erupção causou o apagão de rádio de nível 3, numa escala de 5. Na quarta e quinta, a Terra deverá ser atingida por uma ejeção de massa coronal capaz de produzir uma tempestade geomagnética de nível menor ou moderado.
As erupções solares são capazes de provocar perturbações na rede elétrica e nos equipamentos eletrónicos, podendo literalmente "fritar" os circuitos dos satélites em órbita. Teoricamente, é possível que uma tempestade forte (o que não parece ser o caso desta) cause uma rutura na rede elétrica das grandes cidades. Um apagão global poderia levar meses a resolver e teria o potencial para causar centenas de milhares de milhões de euros em prejuízos, talvez milhares de mortos.
Segundo um relatório publicado esta semana na revista científica Space Weather, a possibilidade de ocorrer um chamado "evento Carrington" até ao final da década é de 12%. A designação indica uma erupção solar gigantesca que ejectou enorme quantidade de massa coronal, fenómeno observado no final de Agosto de 1859 por um astrónomo chamado Richard Carrington. A tempestade solar deu origem a auroras boreais visíveis em toda a Europa. Era mesmo possível ler o jornal de noite. O fenómeno perturbou as comunicações da época, nomeadamente o telégrafo, mas o carácter primitivo destas tecnologias justificou o impacto limitado. O caso seria bem diferente com os equipamentos modernos.
In DN
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
A Lua pode ter ajudado a afundar o Titanic
.
A Lua pode ter ajudado a afundar o Titanic
por dn.pt
Hoje
Um fenómeno astronómico muito raro ocorreu três meses antes da catástrofe de abril de 1912, largando uma maré de primavera que arrastou icebergs demasiado a sul.
O naufrágio do Titanic, a 14 de abril de 1912 (dentro de cinco semanas, completam-se 100 anos) foi um dos acontecimentos mais importantes do seu tempo, evocado na literatura, cinema e cultura popular. Na catástrofe morreram 1500 pessoas. O episódio tem sido estudado sob diversos ângulos, mas agora surgiu uma nova teoria que poderá ajudar a explicar a razão de haver tantos icebergs na zona por onde navegava o transatlântico.
A Lua teve um papel crucial na sequência de acasos que produziu a tragédia. Aparentemente, o navio estava condenado devido ao que aconteceu três meses antes, a 4 de janeiro.
Dois físicos da Universidade do Texas, Donald Olson e Russell Doescher, publicaram um estudo na revista Sky & Telescope onde explicam que a 4 de janeiro de 1912 ocorreu um fenómeno astronómico extremamente raro, com a Lua na posição mais próxima da Terra em 1400 anos, circunstância acrescida de um alinhamento do Sol e da Lua, algo que acontece uma vez na vida de um humano. Como se não bastasse este conjunto espantoso, no dia anterior a Terra estava no periélio, ou seja, na menor distância anual do Sol.
Segundo a teoria, tudo isto resultou em forças gravitacionais invulgares, capazes de produzirem marés de primavera que colocaram um número elevado de icebergs na rota do Titanic. Sabia-se dos efeitos dessa anormal proliferação de montanhas de gelo flutuantes excessivamente a sul, na primavera de 1912, mas até agora não tinha sido adiantada uma explicação credível. O fenómeno atingiu tal dimensão que as rotas marítimas foram desviadas para sul.
Os cientistas que formularam esta explicação mantêm algumas cautelas e sublinham que não é possível calcular onde estava, a 4 de janeiro, o iceberg que provocou a tragédia de 14 de abril. Mas os sobreviventes e testemunhas do acidente são unânimes: havia muitos icebergs na zona do naufrágio, numa latitude onde isso não era normal.
In DN
A Lua pode ter ajudado a afundar o Titanic
por dn.pt
Hoje
Um fenómeno astronómico muito raro ocorreu três meses antes da catástrofe de abril de 1912, largando uma maré de primavera que arrastou icebergs demasiado a sul.
O naufrágio do Titanic, a 14 de abril de 1912 (dentro de cinco semanas, completam-se 100 anos) foi um dos acontecimentos mais importantes do seu tempo, evocado na literatura, cinema e cultura popular. Na catástrofe morreram 1500 pessoas. O episódio tem sido estudado sob diversos ângulos, mas agora surgiu uma nova teoria que poderá ajudar a explicar a razão de haver tantos icebergs na zona por onde navegava o transatlântico.
A Lua teve um papel crucial na sequência de acasos que produziu a tragédia. Aparentemente, o navio estava condenado devido ao que aconteceu três meses antes, a 4 de janeiro.
Dois físicos da Universidade do Texas, Donald Olson e Russell Doescher, publicaram um estudo na revista Sky & Telescope onde explicam que a 4 de janeiro de 1912 ocorreu um fenómeno astronómico extremamente raro, com a Lua na posição mais próxima da Terra em 1400 anos, circunstância acrescida de um alinhamento do Sol e da Lua, algo que acontece uma vez na vida de um humano. Como se não bastasse este conjunto espantoso, no dia anterior a Terra estava no periélio, ou seja, na menor distância anual do Sol.
Segundo a teoria, tudo isto resultou em forças gravitacionais invulgares, capazes de produzirem marés de primavera que colocaram um número elevado de icebergs na rota do Titanic. Sabia-se dos efeitos dessa anormal proliferação de montanhas de gelo flutuantes excessivamente a sul, na primavera de 1912, mas até agora não tinha sido adiantada uma explicação credível. O fenómeno atingiu tal dimensão que as rotas marítimas foram desviadas para sul.
Os cientistas que formularam esta explicação mantêm algumas cautelas e sublinham que não é possível calcular onde estava, a 4 de janeiro, o iceberg que provocou a tragédia de 14 de abril. Mas os sobreviventes e testemunhas do acidente são unânimes: havia muitos icebergs na zona do naufrágio, numa latitude onde isso não era normal.
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Velha peça de satélite russo assusta astronautas
.
Velha peça de satélite russo assusta astronautas
Hoje
Uma peça de um antigo satélite russo passou a alta velocidade próximo da Estação Espacial Internacional, obrigando a tripulação a refugiar-se nas duas cápsulas Soyuz, veículos de fuga em caso de problemas.
A culpa do susto foi de uma peça de um satélite russo Cosmos 2251 lançado em 1993 que entrou em colisão com um satélite de comunicação norte-americano Iridum-33 em fevereiro de 2009.
Segundo a agência espacial norte-americana (NASA), foi a terceira vez que a tripulação da Estação Espacial Internacional (ISS na sigla inglesa) teve que se refugiar nas cápsulas Soyuz por causa de destroços à deriva no espaço.
A agência espacial russa precisou que a peça passou a 23 quilómetros da ISS, obrigando os três russos, dois norte-americano e o holandês a bordo a refugiar-se nas cápsulas Soyuz. Concebidas pelos russos, estas cápsulas são usadas pela tripulação para regressar à Terra em caso de emergência.
"A ameaça passou", disse o responsável do centro de controlo da missão russa. "A tripulação voltou ao trabalho para continuar a sua missão", acrescentou.
In DN
Velha peça de satélite russo assusta astronautas
Hoje
Uma peça de um antigo satélite russo passou a alta velocidade próximo da Estação Espacial Internacional, obrigando a tripulação a refugiar-se nas duas cápsulas Soyuz, veículos de fuga em caso de problemas.
A culpa do susto foi de uma peça de um satélite russo Cosmos 2251 lançado em 1993 que entrou em colisão com um satélite de comunicação norte-americano Iridum-33 em fevereiro de 2009.
Segundo a agência espacial norte-americana (NASA), foi a terceira vez que a tripulação da Estação Espacial Internacional (ISS na sigla inglesa) teve que se refugiar nas cápsulas Soyuz por causa de destroços à deriva no espaço.
A agência espacial russa precisou que a peça passou a 23 quilómetros da ISS, obrigando os três russos, dois norte-americano e o holandês a bordo a refugiar-se nas cápsulas Soyuz. Concebidas pelos russos, estas cápsulas são usadas pela tripulação para regressar à Terra em caso de emergência.
"A ameaça passou", disse o responsável do centro de controlo da missão russa. "A tripulação voltou ao trabalho para continuar a sua missão", acrescentou.
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"Não poderíamos ver se não fosse o sono"
.
"Não poderíamos ver se não fosse o sono"
por Lusa
Hoje
Allan Hobson, o cientista que contrariou a teoria dos sonhos de Freud, está em Portugal para abrir o 9.º simpósio sobre o cérebro da Fundação Bial, uma oportunidade para ouvi-lo defender que quando sonhamos estamos "a treinar".
O "Sono e os Sonhos" é o tema do Simpósio "Aquém e além cérebro" que abre no dia 28 de março, no Porto, com a palestra de Allan Hobson que, em entrevista telefónica à Lusa, lembrou que "o sono é algo muito elaborado, a única coisa que se perde é consciência, mas a consciência no máximo ocupa cinco por cento da atividade cerebral".
O cientista debruçou-se sobre os sonhos para concluir, por exemplo, que quando conservamos a visão durante o sono, conseguindo formar imagens perfeitas, aquilo que o nosso cérebro está a fazer "no fundo é treinar a visão e isso é muito importante que ele faça".
"A minha teoria é que não poderíamos ver se não fosse o sono REM (Rapid Eye Movement), sem aquilo que considero ser o sistema trabalhar 'off line' ou a criação de uma realidade virtual para o cérebro", afirmou Allan Hobson.
"E não é só a visão é também, por exemplo, a locomoção", notou. "Todos os sonhos são animados, nós nunca ficamos quietos, sonhamos sobre correr, andar, mesmo voar, é como um programa de ensaio para o cérebro", disse, garantindo que "é muito sobre integrar visão e movimento o que não coisa fácil, é um grande trabalho".
O cientista que formulou esta teoria da "protoconsciência" que serve para o desenvolvimento e manutenção da "consciência desperta", lembrou que "nós vemos a consciência como algo que só existe depois de acordarmos", mas aquilo que tentou explicar "é que sonhar é uma outra forma de consciência, que precede no tempo o estado consciente".
Para Allan Hobbes, essa atividade "começa a acontecer no útero, na terceira semana de desenvolvimento do feto, num momento em que certamente não regista significativos efeitos do meio que o rodeia, ou seja, o cérebro já se está a preparar para estar consciente e está a 'correr programas' como um computador que se prepara para o trabalho do dia seguinte".
O neurocientista publicou em 1977 com Robert McCarley, um estudo em que concluiu que os sonhos são mudanças bioquímicas e impulsos elétricos aleatórios que agitam o cérebro enquanto dormimos, sem qualquer significado no sentido que Freud lhes deu. Só que quando acordamos a nossa consciência, habituada a que tudo faça sentido, força uma "narrativa" para dar alguma lógica a esses impulsos.
Esta é a teoria de "ativação-síntese" comummente aceite no meio científico e que contraria a teoria psicanalítica, mas que Hobson atualizou em 1999 ao considerar que a parte do cérebro que gere as emoções também mantinha atividade durante os sonhos.
Apesar de ser apontado como o "maior provocador no campo dos estudos dos sonhos" afirmou que faz "o que Freud queria fazer, mas que em 1895 não podia, porque não sabia nada sobre o cérebro, por isso estava obrigado a elaborar a sua teoria dos sonhos a partir de especulação". Para ele, "'A interpretação dos sonhos' é um grande livro, mas não há ali nada de científico sobre os sonhos".
Usando microeléctrodos, capazes de gravar células individualmente, reavivou "a teoria dos sonhos" colocando-a "em linha com aquilo que hoje sabemos sobre o cérebro que, passados 115 anos, é certamente muito mais, o que não é surpreendente".
E se dormir e sonhar é para Allan Hobbes tão importante, ele não acha que estejamos obrigados a dormir as aconselhadas sete horas. "Não percebo porque é que o sono deveria ser uniforme quando nada é uniforme na biologia", sustentou.
Só aconselhou a quem "dorme 11 horas não deve tentar ser uma pessoa que dorme 4 horas porque é como tentar ser basquetebolista sendo muito pequeno". Por outro lado, as escolas de medicina, por exemplo, deviam perguntar se uma pessoa dorme muito ou pouco: "Quem dorme pouco deveria ser favorecido em profissões que limitam o sonho".
In DN
"Não poderíamos ver se não fosse o sono"
por Lusa
Hoje
Allan Hobson, o cientista que contrariou a teoria dos sonhos de Freud, está em Portugal para abrir o 9.º simpósio sobre o cérebro da Fundação Bial, uma oportunidade para ouvi-lo defender que quando sonhamos estamos "a treinar".
O "Sono e os Sonhos" é o tema do Simpósio "Aquém e além cérebro" que abre no dia 28 de março, no Porto, com a palestra de Allan Hobson que, em entrevista telefónica à Lusa, lembrou que "o sono é algo muito elaborado, a única coisa que se perde é consciência, mas a consciência no máximo ocupa cinco por cento da atividade cerebral".
O cientista debruçou-se sobre os sonhos para concluir, por exemplo, que quando conservamos a visão durante o sono, conseguindo formar imagens perfeitas, aquilo que o nosso cérebro está a fazer "no fundo é treinar a visão e isso é muito importante que ele faça".
"A minha teoria é que não poderíamos ver se não fosse o sono REM (Rapid Eye Movement), sem aquilo que considero ser o sistema trabalhar 'off line' ou a criação de uma realidade virtual para o cérebro", afirmou Allan Hobson.
"E não é só a visão é também, por exemplo, a locomoção", notou. "Todos os sonhos são animados, nós nunca ficamos quietos, sonhamos sobre correr, andar, mesmo voar, é como um programa de ensaio para o cérebro", disse, garantindo que "é muito sobre integrar visão e movimento o que não coisa fácil, é um grande trabalho".
O cientista que formulou esta teoria da "protoconsciência" que serve para o desenvolvimento e manutenção da "consciência desperta", lembrou que "nós vemos a consciência como algo que só existe depois de acordarmos", mas aquilo que tentou explicar "é que sonhar é uma outra forma de consciência, que precede no tempo o estado consciente".
Para Allan Hobbes, essa atividade "começa a acontecer no útero, na terceira semana de desenvolvimento do feto, num momento em que certamente não regista significativos efeitos do meio que o rodeia, ou seja, o cérebro já se está a preparar para estar consciente e está a 'correr programas' como um computador que se prepara para o trabalho do dia seguinte".
O neurocientista publicou em 1977 com Robert McCarley, um estudo em que concluiu que os sonhos são mudanças bioquímicas e impulsos elétricos aleatórios que agitam o cérebro enquanto dormimos, sem qualquer significado no sentido que Freud lhes deu. Só que quando acordamos a nossa consciência, habituada a que tudo faça sentido, força uma "narrativa" para dar alguma lógica a esses impulsos.
Esta é a teoria de "ativação-síntese" comummente aceite no meio científico e que contraria a teoria psicanalítica, mas que Hobson atualizou em 1999 ao considerar que a parte do cérebro que gere as emoções também mantinha atividade durante os sonhos.
Apesar de ser apontado como o "maior provocador no campo dos estudos dos sonhos" afirmou que faz "o que Freud queria fazer, mas que em 1895 não podia, porque não sabia nada sobre o cérebro, por isso estava obrigado a elaborar a sua teoria dos sonhos a partir de especulação". Para ele, "'A interpretação dos sonhos' é um grande livro, mas não há ali nada de científico sobre os sonhos".
Usando microeléctrodos, capazes de gravar células individualmente, reavivou "a teoria dos sonhos" colocando-a "em linha com aquilo que hoje sabemos sobre o cérebro que, passados 115 anos, é certamente muito mais, o que não é surpreendente".
E se dormir e sonhar é para Allan Hobbes tão importante, ele não acha que estejamos obrigados a dormir as aconselhadas sete horas. "Não percebo porque é que o sono deveria ser uniforme quando nada é uniforme na biologia", sustentou.
Só aconselhou a quem "dorme 11 horas não deve tentar ser uma pessoa que dorme 4 horas porque é como tentar ser basquetebolista sendo muito pequeno". Por outro lado, as escolas de medicina, por exemplo, deviam perguntar se uma pessoa dorme muito ou pouco: "Quem dorme pouco deveria ser favorecido em profissões que limitam o sonho".
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Privação de sono aumenta risco de doenças
.
Privação de sono aumenta risco de doenças
por Lusa
Hoje
A neurologista Teresa Paiva alertou hoje, no Porto, para os efeitos da redução do sono ou do dormir em excesso, associando-os a um risco aumentado de hipertensão arterial, diabetes, obesidade, doenças cardiovasculares, cancro, depressão e de acidentes.
"O que as pessoas têm de perceber é que para além destes efeitos orgânicos sobre a saúde, reduzir o sono tem outros efeitos muito mais complicados ao nível da cognição. As pessoas começam a pensar mal, a ter graves problemas de memória, a ter lapsos e, fundamentalmente, perdem os seus equilíbrios emocionais", afirmou em declarações à Lusa.
Teresa Paiva, que hoje aborda no Simpósio Aquém e Além do Cérebro as "Relações mútuas entre sono, sonhos e sociedade", salientou que "tanto a parte cognitiva, como a emocional são altamente recicladas e reorganizadas no sono e, portanto, não dormir é extremamente perigoso".
Segundo a investigadora, os portugueses são os que se deitam mais tarde no mundo. "Setenta por cento da população vai para a cama depois da meia-noite, mas o grave não é deitarem-se tarde, é deitarem-se tarde e levantarem-se cedo", considerou.
Na atual situação de crise, Teresa Paiva citou a sua experiência clínica e existencial para afirmar que os casos de insónia têm vindo a aumentar e as queixas apresentadas também são diferentes.
"As coisas que lhes são lesivas são diferentes das que apresentavam anteriormente. Agora, é muito mais a ameaça de desemprego, o desemprego dos filhos, o trabalho instável, o trabalho em excesso com medo de perder o emprego, os encargos financeiros ou os créditos, às vezes de familiares de quem foram fiadores", explicou.
De acordo com a sua experiência, uma vez que ainda não há estudos científicos sobre o assunto, "os paradigmas são agora bastante diferentes dos que eram anteriormente". Teresa Paiva considera que o clima que se vive no país é "extremamente negativo para a saúde das pessoas, que ficam deprimidíssimas com tudo o que ouvem".
Defende, por isso, a necessidade de transmitir "mensagens de esperança", porque "não se cura um doente dizendo-lhe que está muito mal e vai morrer. Os mecanismos de cura são iguais quer nos indivíduos quer nas sociedades, tem de se abrir a caixinha de pandora para saírem os demónios, mas também a esperança".
"Se calhar eu e uma pessoa com insónia dormimos da mesma maneira. A única diferença é que eu não me importo minimamente e gosto da forma como durmo e ela importa-se imenso. Esta perspetiva pessimista em relação ao seu sono, vida ou ao seu país é que é lesiva e leva à doença", exemplificou.
Assim, insiste a investigadora, "a perspetiva que se tem sobre as coisas e a mudança de comportamentos são muito importantes. Devem assumir-se bons comportamentos de saúde, como dormir as horas necessárias e de forma regular, comer bem, fazer exercício físico, que não seja à noite, e reduzir a atividade excessiva".
"Se eu quisesse via doentes até a meia-noite, mas não aguentaria. A pressão da sociedade não nos tornou mais ricos nem nos tornou felizes", frisou.
As perturbações do sono situam-se entre as perturbações cerebrais mais dispendiosas na Europa. Em 2010, foram gastos 35,4 mil milhões de euros, ocupando a 9.ª posição num grupo de 19 perturbações.
A neurologista defende que a sociedade e os serviços de saúde são obrigados a prestar atenção aos números atuais.
"No caso de não ser desencadeada qualquer ação, as atuais influências entre sociedade, sono e sonhos podem resultar num cenário dramático: os indivíduos esforçados e lutadores podem tornar-se depressivos, esquecidos e doentes e transformar-se em cidadãos incapazes de agir e cooperar de modo eficiente com a sociedade atual, altamente exigente", sustentou.
Esta investigadora tem-se manifestado contra o excessivo consumo de medicamentos para dormir. "Há estudos que provam que quem toma regularmente hipnóticos sofre um aumento do risco de morte precoce e de cancro", afirmou.
In DN
Privação de sono aumenta risco de doenças
por Lusa
Hoje
A neurologista Teresa Paiva alertou hoje, no Porto, para os efeitos da redução do sono ou do dormir em excesso, associando-os a um risco aumentado de hipertensão arterial, diabetes, obesidade, doenças cardiovasculares, cancro, depressão e de acidentes.
"O que as pessoas têm de perceber é que para além destes efeitos orgânicos sobre a saúde, reduzir o sono tem outros efeitos muito mais complicados ao nível da cognição. As pessoas começam a pensar mal, a ter graves problemas de memória, a ter lapsos e, fundamentalmente, perdem os seus equilíbrios emocionais", afirmou em declarações à Lusa.
Teresa Paiva, que hoje aborda no Simpósio Aquém e Além do Cérebro as "Relações mútuas entre sono, sonhos e sociedade", salientou que "tanto a parte cognitiva, como a emocional são altamente recicladas e reorganizadas no sono e, portanto, não dormir é extremamente perigoso".
Segundo a investigadora, os portugueses são os que se deitam mais tarde no mundo. "Setenta por cento da população vai para a cama depois da meia-noite, mas o grave não é deitarem-se tarde, é deitarem-se tarde e levantarem-se cedo", considerou.
Na atual situação de crise, Teresa Paiva citou a sua experiência clínica e existencial para afirmar que os casos de insónia têm vindo a aumentar e as queixas apresentadas também são diferentes.
"As coisas que lhes são lesivas são diferentes das que apresentavam anteriormente. Agora, é muito mais a ameaça de desemprego, o desemprego dos filhos, o trabalho instável, o trabalho em excesso com medo de perder o emprego, os encargos financeiros ou os créditos, às vezes de familiares de quem foram fiadores", explicou.
De acordo com a sua experiência, uma vez que ainda não há estudos científicos sobre o assunto, "os paradigmas são agora bastante diferentes dos que eram anteriormente". Teresa Paiva considera que o clima que se vive no país é "extremamente negativo para a saúde das pessoas, que ficam deprimidíssimas com tudo o que ouvem".
Defende, por isso, a necessidade de transmitir "mensagens de esperança", porque "não se cura um doente dizendo-lhe que está muito mal e vai morrer. Os mecanismos de cura são iguais quer nos indivíduos quer nas sociedades, tem de se abrir a caixinha de pandora para saírem os demónios, mas também a esperança".
"Se calhar eu e uma pessoa com insónia dormimos da mesma maneira. A única diferença é que eu não me importo minimamente e gosto da forma como durmo e ela importa-se imenso. Esta perspetiva pessimista em relação ao seu sono, vida ou ao seu país é que é lesiva e leva à doença", exemplificou.
Assim, insiste a investigadora, "a perspetiva que se tem sobre as coisas e a mudança de comportamentos são muito importantes. Devem assumir-se bons comportamentos de saúde, como dormir as horas necessárias e de forma regular, comer bem, fazer exercício físico, que não seja à noite, e reduzir a atividade excessiva".
"Se eu quisesse via doentes até a meia-noite, mas não aguentaria. A pressão da sociedade não nos tornou mais ricos nem nos tornou felizes", frisou.
As perturbações do sono situam-se entre as perturbações cerebrais mais dispendiosas na Europa. Em 2010, foram gastos 35,4 mil milhões de euros, ocupando a 9.ª posição num grupo de 19 perturbações.
A neurologista defende que a sociedade e os serviços de saúde são obrigados a prestar atenção aos números atuais.
"No caso de não ser desencadeada qualquer ação, as atuais influências entre sociedade, sono e sonhos podem resultar num cenário dramático: os indivíduos esforçados e lutadores podem tornar-se depressivos, esquecidos e doentes e transformar-se em cidadãos incapazes de agir e cooperar de modo eficiente com a sociedade atual, altamente exigente", sustentou.
Esta investigadora tem-se manifestado contra o excessivo consumo de medicamentos para dormir. "Há estudos que provam que quem toma regularmente hipnóticos sofre um aumento do risco de morte precoce e de cancro", afirmou.
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Acelerador de Partículas atingiu novo recorde de energia
.
Acelerador de Partículas atingiu novo recorde de energia
por Lusa
Hoje
O Grande Acelerador de Partículas (LHC) do Laboratório Europeu de Física Nuclear (CERN) atingiu esta madrugada um novo recorde mundial de energia, apenas seis semanas depois de começar a funcionar depois de uma paragem técnica para manutenção.
Pouco depois das 00:01 de hoje [menos uma em Lisboa], dois feixes de protões que circulavam em direções opostas dentro do anel do LHC colidiram "ao nível de quatro pontos de interação", gerando uma energia recorde de 8 TeV, (teraelectronvoltios), comunicou o CERN.
Este resultado "aumenta consideravelmente o potencial de descoberta da máquina", adiantou a instituição.
O objetivo da experiência é obter novas partículas, cuja existência já foi enunciada em tratados teóricos mas que nunca foram vistas, a partir das colisões entre protões com uma energia tão elevada.
A nova partícula mais procurada é o bosão de Higgs, a partícula sobre a quual repousam as bases do Modelo Estandarte da física e que é, até agora, a única explicação disponível sobre uma questão tão fundamental como a origem da matéria.
Em dezembro último, as equipas dos detetores do LHC que procuram novas partículas anunciaram os resultados obtidos atá então, que davam indícios da presença do bosão de Higgs, mas a um nível estatístico ainda insuficiente para proclamar a grande descoberta.
In DN
Acelerador de Partículas atingiu novo recorde de energia
por Lusa
Hoje
O Grande Acelerador de Partículas (LHC) do Laboratório Europeu de Física Nuclear (CERN) atingiu esta madrugada um novo recorde mundial de energia, apenas seis semanas depois de começar a funcionar depois de uma paragem técnica para manutenção.
Pouco depois das 00:01 de hoje [menos uma em Lisboa], dois feixes de protões que circulavam em direções opostas dentro do anel do LHC colidiram "ao nível de quatro pontos de interação", gerando uma energia recorde de 8 TeV, (teraelectronvoltios), comunicou o CERN.
Este resultado "aumenta consideravelmente o potencial de descoberta da máquina", adiantou a instituição.
O objetivo da experiência é obter novas partículas, cuja existência já foi enunciada em tratados teóricos mas que nunca foram vistas, a partir das colisões entre protões com uma energia tão elevada.
A nova partícula mais procurada é o bosão de Higgs, a partícula sobre a quual repousam as bases do Modelo Estandarte da física e que é, até agora, a única explicação disponível sobre uma questão tão fundamental como a origem da matéria.
Em dezembro último, as equipas dos detetores do LHC que procuram novas partículas anunciaram os resultados obtidos atá então, que davam indícios da presença do bosão de Higgs, mas a um nível estatístico ainda insuficiente para proclamar a grande descoberta.
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'Mars Express' descobre zonas propícias à vida
.
'Mars Express' descobre zonas propícias à vida
por DN.pt
16 Abril 2012
Sonda da agência espacial europeia (ESA) observou depressões que poderão esconder covas
A sonda Mars Express da agência espacial europeia, ESA, identificou em Marte, na região de Tractus Catena, onde estão os maiores vulcões do sistema solar, uma zona com inúmeras depressões. Esses sulcos gigantescos marcados no terreno, que se estendem ao longo do flanco de um desses vulcões, o Alba Mons, poderiam ser locais ideais para a vida microbiana, se ela existir naquele planeta, se poder abrigar, anunciou a ESA.
A explicação para a existência dos enormes sulcos naquela zona não é clara. Eles tanto poderão ter sido causados por movimentos no terreno, devido a tensões na crosta do planeta, como pelo corrimento de lava há milhões de anos. Mas não é tudo. Uma explicação mais interessante do ponto de vista da existência possível de vida passada (ou presente) em Marte, de acordo com os investigadores da ESA, é que eles poderiam ter sido causados por correntes de água. Sabe-se que marcas idênticas em várias regiões da Terra foram geradas dessa forma.
Se foi esse o caso em Marte também, então poderá haver poços recônditos e invisíveis naquelas zonas. Aí, a vida microbiana poderia viver abrigada das radiações cósmicas, que a fina atmosfera de Marte não trava.
Na superfície do Planeta Vermelho, a radiação é 250 vezes mais intensa do que na Terra. A existirem, esses poços poderão inclusivamente servir de refúgio aos astronautas que futuramente viajarem para Marte. Mas até lá, estes locais ainda terão de ser observados em detalhe por futuras missões não tripuladas.
In DN
'Mars Express' descobre zonas propícias à vida
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16 Abril 2012
Sonda da agência espacial europeia (ESA) observou depressões que poderão esconder covas
A sonda Mars Express da agência espacial europeia, ESA, identificou em Marte, na região de Tractus Catena, onde estão os maiores vulcões do sistema solar, uma zona com inúmeras depressões. Esses sulcos gigantescos marcados no terreno, que se estendem ao longo do flanco de um desses vulcões, o Alba Mons, poderiam ser locais ideais para a vida microbiana, se ela existir naquele planeta, se poder abrigar, anunciou a ESA.
A explicação para a existência dos enormes sulcos naquela zona não é clara. Eles tanto poderão ter sido causados por movimentos no terreno, devido a tensões na crosta do planeta, como pelo corrimento de lava há milhões de anos. Mas não é tudo. Uma explicação mais interessante do ponto de vista da existência possível de vida passada (ou presente) em Marte, de acordo com os investigadores da ESA, é que eles poderiam ter sido causados por correntes de água. Sabe-se que marcas idênticas em várias regiões da Terra foram geradas dessa forma.
Se foi esse o caso em Marte também, então poderá haver poços recônditos e invisíveis naquelas zonas. Aí, a vida microbiana poderia viver abrigada das radiações cósmicas, que a fina atmosfera de Marte não trava.
Na superfície do Planeta Vermelho, a radiação é 250 vezes mais intensa do que na Terra. A existirem, esses poços poderão inclusivamente servir de refúgio aos astronautas que futuramente viajarem para Marte. Mas até lá, estes locais ainda terão de ser observados em detalhe por futuras missões não tripuladas.
In DN
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Aplicação móvel vai "revolucionar" forma de pedir táxis
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Aplicação móvel vai "revolucionar" forma de pedir táxis
Hoje
Os clientes de táxis vão ter a partir de maio uma forma grátis e mais eficaz de encomendar um serviço, com uma aplicação móvel que permite chamar um carro que vai encontrar o utente no local exato onde fez o pedido.
A "GeoSensi" é uma aplicação gratuita para Iphone e Android que, sem custos para o utilizador, vai permitir, com um simples toque no ecrã do dispositivo móvel, pedir um táxi em qualquer ponto do país.
"Simples e funcional, o sistema localiza o local do pedido e define a melhor resposta: comunica com as cooperativas ou diretamente com os veículos mais próximos. Assim, garante ao utilizador a alternativa mais rápida e barata", explica Nuno Martins Fernandes, responsável da Spotfokus.
Segundo o empresário, "esta aplicação permite ainda um feedback contínuo quanto ao tempo de espera pelo táxi, algo revolucionário e mais cómodo para o cliente".
O projeto arranca já em maio em todo o país. A Táxis Invicta associou-se à Spotfokus como parceira de lançamento, garantindo uma cobertura imediata de mais de 200 carros no Grande Porto.
"Esta aplicação terá futuros upgrades, num projeto que revolucionará igualmente a forma como toda a experiência de pedir/aceitar um táxi é feita. Inicialmente inovamos pelo lado do utilizador, mas em breve teremos excelentes novidades para os taxistas", acrescenta Nuno Martins Fernandes.
Com sede em Vila Nova de Gaia, a Spotfokus é especializada em programação de software, aplicações móveis, websites, design e marketing.
In DN
Aplicação móvel vai "revolucionar" forma de pedir táxis
Hoje
Os clientes de táxis vão ter a partir de maio uma forma grátis e mais eficaz de encomendar um serviço, com uma aplicação móvel que permite chamar um carro que vai encontrar o utente no local exato onde fez o pedido.
A "GeoSensi" é uma aplicação gratuita para Iphone e Android que, sem custos para o utilizador, vai permitir, com um simples toque no ecrã do dispositivo móvel, pedir um táxi em qualquer ponto do país.
"Simples e funcional, o sistema localiza o local do pedido e define a melhor resposta: comunica com as cooperativas ou diretamente com os veículos mais próximos. Assim, garante ao utilizador a alternativa mais rápida e barata", explica Nuno Martins Fernandes, responsável da Spotfokus.
Segundo o empresário, "esta aplicação permite ainda um feedback contínuo quanto ao tempo de espera pelo táxi, algo revolucionário e mais cómodo para o cliente".
O projeto arranca já em maio em todo o país. A Táxis Invicta associou-se à Spotfokus como parceira de lançamento, garantindo uma cobertura imediata de mais de 200 carros no Grande Porto.
"Esta aplicação terá futuros upgrades, num projeto que revolucionará igualmente a forma como toda a experiência de pedir/aceitar um táxi é feita. Inicialmente inovamos pelo lado do utilizador, mas em breve teremos excelentes novidades para os taxistas", acrescenta Nuno Martins Fernandes.
Com sede em Vila Nova de Gaia, a Spotfokus é especializada em programação de software, aplicações móveis, websites, design e marketing.
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Primeiro voo privado à ISS previsto para 7 de maio
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Primeiro voo privado à ISS previsto para 7 de maio
por Lusa
Ontem
O primeiro voo privado para a Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês), que a SpaceX vai efetuar com a sua cápsula Dragon, está previsto para 07 de maio, anunciou na terça-feira a sociedade americana.
"A NASA e a base aérea de Cap Canaveral, na Florida, aprovaram o pedido da SpaceX para fixar o dia 07 de maio como a nova data para a tentativa de lançamento da cápsula Dragon", refere em comunicado o porta-voz da SpaceX, Kirstin Brost Grantham.
Na segunda-feira, o presidente executivo da SpaceX, Elon Musk, anunciou, numa mensagem divulgada no Twitter, o adiamento por uma semana do lançamento devido à necessidade de realização de mais testes.
O foguete Falcon 9, que transportará a cápsula Dragon, será lançado a partir da base aérea de Cap Canaveral, perto do centro espacial Kennedy, na Florida.
In DN
Primeiro voo privado à ISS previsto para 7 de maio
por Lusa
Ontem
O primeiro voo privado para a Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês), que a SpaceX vai efetuar com a sua cápsula Dragon, está previsto para 07 de maio, anunciou na terça-feira a sociedade americana.
"A NASA e a base aérea de Cap Canaveral, na Florida, aprovaram o pedido da SpaceX para fixar o dia 07 de maio como a nova data para a tentativa de lançamento da cápsula Dragon", refere em comunicado o porta-voz da SpaceX, Kirstin Brost Grantham.
Na segunda-feira, o presidente executivo da SpaceX, Elon Musk, anunciou, numa mensagem divulgada no Twitter, o adiamento por uma semana do lançamento devido à necessidade de realização de mais testes.
O foguete Falcon 9, que transportará a cápsula Dragon, será lançado a partir da base aérea de Cap Canaveral, perto do centro espacial Kennedy, na Florida.
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A Lua como nunca a vimos
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A Lua como nunca a vimos
por Lina Santos
Hoje
Pormenores e mais pormenores, os mais próximos de sempre. É o que se pode ver neste vídeo divulgado pela agência espacial norte-americana, Nasa.
A Lua encontra-se a 356 mil quilómetros da Terra e o vídeo mostra uma enorme cratera da Terra, com um diâmetro aproximadamente do tamanho de metade dos Estados Unidos da América, segundo o vídeo.
Segundo a Nasa, citada pelo jornal britânico "Daily Mail", o que se conhece hoje da superfície lunar só é possível graças à existência de novas medidas. É agora também possível conhecer o lado negro da Lua.
In DN
A Lua como nunca a vimos
por Lina Santos
Hoje
Pormenores e mais pormenores, os mais próximos de sempre. É o que se pode ver neste vídeo divulgado pela agência espacial norte-americana, Nasa.
A Lua encontra-se a 356 mil quilómetros da Terra e o vídeo mostra uma enorme cratera da Terra, com um diâmetro aproximadamente do tamanho de metade dos Estados Unidos da América, segundo o vídeo.
Segundo a Nasa, citada pelo jornal britânico "Daily Mail", o que se conhece hoje da superfície lunar só é possível graças à existência de novas medidas. É agora também possível conhecer o lado negro da Lua.
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Ilhéus das Formigas podem ter seis milhões de anos
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Ilhéus das Formigas podem ter seis milhões de anos
por Lusa, texto publicado por Paula Mourato
Hoje
Os Ilhéus das Formigas, nos Açores, podem ser mais antigos do que se estima atualmente, o que revelaria uma taxa de crescimento das ilhas "acentuadamente diferente", com reflexos nas previsões da atividade sísmica e vulcânica, admitiu hoje um especialista.
Victor Hugo Forjaz, do Observatório Vulcanológico e Geotérmico dos Açores (OVGA), salientou à Lusa que os ilhéus, situados entre Santa Maria e S. Miguel, poderão ter "possivelmente seis milhões de anos", acrescentando que a datação vai ser reavaliada através de amostras recolhidas em julho.
"Há 35 anos, um geólogo inglês atribuiu às Formigas uma idade na ordem dos 4,8 milhões de anos, mas é possível que esta idade seja um pouco mais antiga", afirmou o vulcanólogo, acrescentando que "o facto de terem supostamente seis milhões de anos poderá querer dizer que a taxa de crescimento das ilhas é acentuadamente diferente, o que é importante para o conhecimento da atividade vulcânica e sísmica".
Nesse sentido, frisou que "as idades das rochas dos Açores são importantes para o conhecimento da previsão de atividade vulcânica, bem como da taxa de movimento dos Açores em direção ao continente europeu".
Uma das amostras recolhidas nos ilhéus vai ser analisada na Universidade de Paris, no quadro de um programa de geocronologia dos Açores liderado pela Universidade de Lisboa que integra diversos peritos dos Açores, estimando Victor Hugo Forjaz que possam surgir resultados "dentro de quatro meses".
"Nas Formigas já houve vulcanismo há 4,6 milhões de anos, em Santa Maria há oito milhões de anos, no Nordeste (em S. Miguel), há quatro milhões de anos", afirmou, acrescentando que atualmente os especialistas admitem que "as Formigas são um pouco mais antigas".
A deslocação realizada em julho aos ilhéus, numa viagem da Marinha Portuguesa para manutenção do farol, permitiu aos especialistas realizar "observações sobre afloramentos" e verificar "se houve movimentos de massas durante o inverno que tivesse alterado a morfologia dos ilhéus".
O vulcanólogo salientou que "as rochas das Formigas, presentemente aflorando, geraram-se numa vertente submarina", sendo denominadas "lavas em almofada ou lavas em rolos".
"Nos Açores, lavas deste tipo apenas existem em determinados locais de Santa Maria, nas Formigas e no vizinho baixio do Dollabarat", frisou Victor Hugo Forjaz.
Os Ilhéus das Formigas estão localizados a 37 quilómetros a nordeste de Santa Maria e a 63 quilómetros a sudeste de S. Miguel, tendo sido os primeiros rochedos emersos do arquipélago a ser avistados pelos navegadores portugueses, em 1431.
Os oito ilhéus estendem-se por 165 metros de comprimento e 80 de largura, elevando-se o mais alto, denominado Formigão, apenas a 11 metros acima do nível do mar.
As águas em redor das Formigas são de grande importância ecológica devido à diversidade de vida marinha que albergam, mas também por serem um local de reprodução e alimentação para muitas espécies, incluindo tubarões, tartarugas e cetáceos.
In DN
Ilhéus das Formigas podem ter seis milhões de anos
por Lusa, texto publicado por Paula Mourato
Hoje
Os Ilhéus das Formigas, nos Açores, podem ser mais antigos do que se estima atualmente, o que revelaria uma taxa de crescimento das ilhas "acentuadamente diferente", com reflexos nas previsões da atividade sísmica e vulcânica, admitiu hoje um especialista.
Victor Hugo Forjaz, do Observatório Vulcanológico e Geotérmico dos Açores (OVGA), salientou à Lusa que os ilhéus, situados entre Santa Maria e S. Miguel, poderão ter "possivelmente seis milhões de anos", acrescentando que a datação vai ser reavaliada através de amostras recolhidas em julho.
"Há 35 anos, um geólogo inglês atribuiu às Formigas uma idade na ordem dos 4,8 milhões de anos, mas é possível que esta idade seja um pouco mais antiga", afirmou o vulcanólogo, acrescentando que "o facto de terem supostamente seis milhões de anos poderá querer dizer que a taxa de crescimento das ilhas é acentuadamente diferente, o que é importante para o conhecimento da atividade vulcânica e sísmica".
Nesse sentido, frisou que "as idades das rochas dos Açores são importantes para o conhecimento da previsão de atividade vulcânica, bem como da taxa de movimento dos Açores em direção ao continente europeu".
Uma das amostras recolhidas nos ilhéus vai ser analisada na Universidade de Paris, no quadro de um programa de geocronologia dos Açores liderado pela Universidade de Lisboa que integra diversos peritos dos Açores, estimando Victor Hugo Forjaz que possam surgir resultados "dentro de quatro meses".
"Nas Formigas já houve vulcanismo há 4,6 milhões de anos, em Santa Maria há oito milhões de anos, no Nordeste (em S. Miguel), há quatro milhões de anos", afirmou, acrescentando que atualmente os especialistas admitem que "as Formigas são um pouco mais antigas".
A deslocação realizada em julho aos ilhéus, numa viagem da Marinha Portuguesa para manutenção do farol, permitiu aos especialistas realizar "observações sobre afloramentos" e verificar "se houve movimentos de massas durante o inverno que tivesse alterado a morfologia dos ilhéus".
O vulcanólogo salientou que "as rochas das Formigas, presentemente aflorando, geraram-se numa vertente submarina", sendo denominadas "lavas em almofada ou lavas em rolos".
"Nos Açores, lavas deste tipo apenas existem em determinados locais de Santa Maria, nas Formigas e no vizinho baixio do Dollabarat", frisou Victor Hugo Forjaz.
Os Ilhéus das Formigas estão localizados a 37 quilómetros a nordeste de Santa Maria e a 63 quilómetros a sudeste de S. Miguel, tendo sido os primeiros rochedos emersos do arquipélago a ser avistados pelos navegadores portugueses, em 1431.
Os oito ilhéus estendem-se por 165 metros de comprimento e 80 de largura, elevando-se o mais alto, denominado Formigão, apenas a 11 metros acima do nível do mar.
As águas em redor das Formigas são de grande importância ecológica devido à diversidade de vida marinha que albergam, mas também por serem um local de reprodução e alimentação para muitas espécies, incluindo tubarões, tartarugas e cetáceos.
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Cientistas russos confirmam descoberta portuguesa
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Cientistas russos confirmam descoberta portuguesa
por Lusa, publicado por Ricardo Simões Ferreira
Hoje
O trabalho de investigadores internacionais veio confirmar a descoberta de um cientista da Universidade de Coimbra, que identificou o "bosão mais leve de sempre", uma partícula subatómica resultante das interações nucleares, disse hoje o especialista.
Cientistas do Joint Institute of Nuclear Research, da Rússia, divulgaram "sinais claros" da presença da partícula, chamada de E(38), obtidos em três experiências diferentes, referiu à Lusa o investigador de Coimbra, Eef van Beveren.
A E(38), sugerida pela primeira vez publicamente em fevereiro de 2011 por Eef van Beveren e George Rupp, é a mais leve partícula nuclear até agora observada.
"Até hoje, fui só eu a mostrar em vários dados experimentais que havia indícios de existir esta partícula, agora é um grupo completamente independente que confirma a existência desta partícula em três experiências diferentes", explicou.
Eef van Beveren utilizou dados de experiências do Centro Europeu de Investigação Nuclear (CERN), mas da parte da instituição com sede na Suíça só recebeu "contrapropostas" e o argumento de que se tratava de um "artefacto do equipamento" e não uma nova partícula.
O resultado do trabalho dos cientistas russos, moldavos e arménios deixou o especialista da Universidade de Coimbra satisfeito, embora diga que a reação da comunidade científica internacional é "imprevisível".
A nova partícula, comparável a uma ínfima "bola de sabão, é 25 vezes mais leve do que um protão e, depois de avaliadas as suas propriedades e o seu armazenamento, poderá realmente ter implicações de longo alcance", mas "só num futuro bastante afastado", salientou.
O cientista calcula que "um miligrama desta matéria dará para um mega watt durante um ano".
Se assim for, ela poderá servir como "combustível nuclear limpo, dado que ao depositar o seu calor, desintegra-se por completo" sem deixar resíduos.
Uma substância "leve com energia muito concentrada será, com certeza, o combustível ideal para naves espaciais, durante as suas longas viagens no espaço", exemplificou Eef van Beveren.
In DN
Cientistas russos confirmam descoberta portuguesa
por Lusa, publicado por Ricardo Simões Ferreira
Hoje
O trabalho de investigadores internacionais veio confirmar a descoberta de um cientista da Universidade de Coimbra, que identificou o "bosão mais leve de sempre", uma partícula subatómica resultante das interações nucleares, disse hoje o especialista.
Cientistas do Joint Institute of Nuclear Research, da Rússia, divulgaram "sinais claros" da presença da partícula, chamada de E(38), obtidos em três experiências diferentes, referiu à Lusa o investigador de Coimbra, Eef van Beveren.
A E(38), sugerida pela primeira vez publicamente em fevereiro de 2011 por Eef van Beveren e George Rupp, é a mais leve partícula nuclear até agora observada.
"Até hoje, fui só eu a mostrar em vários dados experimentais que havia indícios de existir esta partícula, agora é um grupo completamente independente que confirma a existência desta partícula em três experiências diferentes", explicou.
Eef van Beveren utilizou dados de experiências do Centro Europeu de Investigação Nuclear (CERN), mas da parte da instituição com sede na Suíça só recebeu "contrapropostas" e o argumento de que se tratava de um "artefacto do equipamento" e não uma nova partícula.
O resultado do trabalho dos cientistas russos, moldavos e arménios deixou o especialista da Universidade de Coimbra satisfeito, embora diga que a reação da comunidade científica internacional é "imprevisível".
A nova partícula, comparável a uma ínfima "bola de sabão, é 25 vezes mais leve do que um protão e, depois de avaliadas as suas propriedades e o seu armazenamento, poderá realmente ter implicações de longo alcance", mas "só num futuro bastante afastado", salientou.
O cientista calcula que "um miligrama desta matéria dará para um mega watt durante um ano".
Se assim for, ela poderá servir como "combustível nuclear limpo, dado que ao depositar o seu calor, desintegra-se por completo" sem deixar resíduos.
Uma substância "leve com energia muito concentrada será, com certeza, o combustível ideal para naves espaciais, durante as suas longas viagens no espaço", exemplificou Eef van Beveren.
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Paleontólogos descobriram novo tipo de dinossauro
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Paleontólogos descobriram novo tipo de dinossauro
por Lusa, publicado por Elisabete Silva
Ontem
Paleontólogos descobriram um novo tipo de dinossauro, com 75 milhões de anos, durante as escavações que começaram em 2002 nas colinas da cidade de Velaux, perto de Aix-en-Provence (sudeste da França), anunciou esta semana o município.
A notícia é avançada pela agência de notícias France Press, segundo a qual, no local, de 300 metros quadrados, propriedade da autarquia, os paleontólogos realizaram três operações - em 2002, 2009 e 2012 - com toda a discrição a fim de impedir possíveis pilhagens.
Batizado "Atsinganosaurus velauciensis" (dinossauro cigano), pelas suas afinidades com os seus primos da Roménia, esta nova espécie faz parte da família dos titanossauros, da qual foram identificados outros três géneros na Europa.
"Encontrámos mais de 70 por cento do esqueleto do animal, mas infelizmente não recuperámos o crânio. Penso que seremos capazes de fazer uma reconstrução fiel", sublinhou Géraldine Garcia, da Universidade de Poitiers, que participou nas escavações em colaboração com o Instituto Real das Ciências Naturais de Bruxelas.
De acordo com as primeiras informações, este herbívoro, com pequenos dentes em forma de cilindro, mediria 12 metros de cumprimento.
No mesmo sítio, foram encontrados inúmeros outros fosseis, todos do período Cretáceo Superior, de há 75 milhões de anos, exatamente antes da extensão dos dinossauros.
Entre os fósseis encontrados estão um crânio de um crocodilo, carapaças de tartarugas, assim como ossadas de outros dinossauros.
Os ossos serão analisados em Poitiers e em Bruxelas antes de serem confiados ao museu da cidade de Velaux.
In DN
Paleontólogos descobriram novo tipo de dinossauro
por Lusa, publicado por Elisabete Silva
Ontem
Paleontólogos descobriram um novo tipo de dinossauro, com 75 milhões de anos, durante as escavações que começaram em 2002 nas colinas da cidade de Velaux, perto de Aix-en-Provence (sudeste da França), anunciou esta semana o município.
A notícia é avançada pela agência de notícias France Press, segundo a qual, no local, de 300 metros quadrados, propriedade da autarquia, os paleontólogos realizaram três operações - em 2002, 2009 e 2012 - com toda a discrição a fim de impedir possíveis pilhagens.
Batizado "Atsinganosaurus velauciensis" (dinossauro cigano), pelas suas afinidades com os seus primos da Roménia, esta nova espécie faz parte da família dos titanossauros, da qual foram identificados outros três géneros na Europa.
"Encontrámos mais de 70 por cento do esqueleto do animal, mas infelizmente não recuperámos o crânio. Penso que seremos capazes de fazer uma reconstrução fiel", sublinhou Géraldine Garcia, da Universidade de Poitiers, que participou nas escavações em colaboração com o Instituto Real das Ciências Naturais de Bruxelas.
De acordo com as primeiras informações, este herbívoro, com pequenos dentes em forma de cilindro, mediria 12 metros de cumprimento.
No mesmo sítio, foram encontrados inúmeros outros fosseis, todos do período Cretáceo Superior, de há 75 milhões de anos, exatamente antes da extensão dos dinossauros.
Entre os fósseis encontrados estão um crânio de um crocodilo, carapaças de tartarugas, assim como ossadas de outros dinossauros.
Os ossos serão analisados em Poitiers e em Bruxelas antes de serem confiados ao museu da cidade de Velaux.
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Santa Maria vai receber estação do projeto Galileo
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Santa Maria vai receber estação do projeto Galileopor Texto da Agência Lusa, publicado por Patrícia ViegasHoje
A ilha de Santa Maria, nos Açores, vai receber uma estação do projeto Galileo, o sistema de navegação por satélite lançado pela União Europeia, que estava também a ser disputada pelos arquipélagos da Madeira e das Canárias.
"A instalação de uma GSS (Galileo Sensor Station) em Santa Maria reforça a criação de um 'cluster' de tecnologias espaciais nesta ilha", afirmou o secretário regional da Ciência, Tecnologia e Equipamentos, José Contente, em declarações à agência Lusa.
Nesta ilha do Grupo Oriental dos Açores já funciona a única Estação de Rastreio da Agência Espacial Europeia (ESA) existente em Portugal e o Centro de Monitorização do Atlântico Norte, estando a ser instalada uma estação da Rede Atlântica de Estações Geodinâmicas e Espaciais.
O Jornal Oficial da União Europeia já publicou o resultado do concurso para a instalação da GSS num dos três arquipélagos (Açores, Madeira e Canárias), que foi ganho pela proposta apresentada pela empresa EDISOFT, prevendo a sua localização em Santa Maria.
O projeto envolve um investimento superior a um milhão de euros, incluindo a prestação de serviços e o fornecimento da infraestrutura necessária à implementação e funcionamento da GSS.
Neste investimento está também incluído o fornecimento de consumíveis associados ao funcionamento e manutenção da estação, a manutenção da infraestrutura e a mão-de-obra qualificada para apoiar as equipas de integração e verificação da montagem da estação.
O Galileo é o sistema de navegação por satélite da União Europeia, concebido como um projeto civil em oposição ao GPS norte-americano e ao GLONASS russo, ambos de origem militar.
Este sistema europeu, que incluirá 30 satélites, deve proporcionar maior precisão e maior segurança, além de estar menos sujeito a problemas, já que terá capacidade para testar automaticamente a sua integridade.
O Galileo deverá começar a operar em 2013, mas apenas estará concluído e totalmente a funcionar no final da década, estando os seus centros de controlo instalados na Alemanha e em Itália.
Os primeiros sinais deste sistema de navegação foram transmitidos a 12 de janeiro de 2006 pelo satélite GIOVE-A, colocado em órbita a 28 de dezembro de 2005.
In DN
Santa Maria vai receber estação do projeto Galileopor Texto da Agência Lusa, publicado por Patrícia ViegasHoje
A ilha de Santa Maria, nos Açores, vai receber uma estação do projeto Galileo, o sistema de navegação por satélite lançado pela União Europeia, que estava também a ser disputada pelos arquipélagos da Madeira e das Canárias.
"A instalação de uma GSS (Galileo Sensor Station) em Santa Maria reforça a criação de um 'cluster' de tecnologias espaciais nesta ilha", afirmou o secretário regional da Ciência, Tecnologia e Equipamentos, José Contente, em declarações à agência Lusa.
Nesta ilha do Grupo Oriental dos Açores já funciona a única Estação de Rastreio da Agência Espacial Europeia (ESA) existente em Portugal e o Centro de Monitorização do Atlântico Norte, estando a ser instalada uma estação da Rede Atlântica de Estações Geodinâmicas e Espaciais.
O Jornal Oficial da União Europeia já publicou o resultado do concurso para a instalação da GSS num dos três arquipélagos (Açores, Madeira e Canárias), que foi ganho pela proposta apresentada pela empresa EDISOFT, prevendo a sua localização em Santa Maria.
O projeto envolve um investimento superior a um milhão de euros, incluindo a prestação de serviços e o fornecimento da infraestrutura necessária à implementação e funcionamento da GSS.
Neste investimento está também incluído o fornecimento de consumíveis associados ao funcionamento e manutenção da estação, a manutenção da infraestrutura e a mão-de-obra qualificada para apoiar as equipas de integração e verificação da montagem da estação.
O Galileo é o sistema de navegação por satélite da União Europeia, concebido como um projeto civil em oposição ao GPS norte-americano e ao GLONASS russo, ambos de origem militar.
Este sistema europeu, que incluirá 30 satélites, deve proporcionar maior precisão e maior segurança, além de estar menos sujeito a problemas, já que terá capacidade para testar automaticamente a sua integridade.
O Galileo deverá começar a operar em 2013, mas apenas estará concluído e totalmente a funcionar no final da década, estando os seus centros de controlo instalados na Alemanha e em Itália.
Os primeiros sinais deste sistema de navegação foram transmitidos a 12 de janeiro de 2006 pelo satélite GIOVE-A, colocado em órbita a 28 de dezembro de 2005.
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Descoberta inédita de planeta iluminado por 4 sóis
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Descoberta inédita de planeta iluminado por 4 sóis
por Lusa, publicado por Graciosa Silva
Ontem
Uma equipa internacional de astrónomos anunciou hoje a descoberta de um planeta iluminado por quatro sóis, no que é o primeiro sistema estelar deste tipo observado até hoje, noticia a AFP.
O planeta, batizado PH1, situado a mais de cinco mil anos-luz da Terra [um ano-luz corresponde a 9,461 biliões (milhão de milhões) de quilómetros], orbita em torno de dois sóis, em volta dos quais também evoluem duas estrelas.
Este sistema planetário circumbinário duplo foi descoberto por dois astrónomos amadores dos EUA, Kian Jek e Robert Gagliano.
Astrónomos profissionais norte-americanos e britânicos efetuaram depois observações e medidas com os telescópios Keck situados no monte Mauna Kea, no Havai.
"Os planetas circumbinários representam o que há de mais extremo na formação planetária", realçou Meg Schwamb, um investigador da Universidade de Yale, no Estado do Connecticut, principal autor da pesquisa, apresentada na conferência anual da Divisão de Paleontologia da Sociedade Americana de Astronomia, reunida em Reno, no Estado do Nevada.
"A descoberta de tais sistemas satelitários força-nos a repensar como estes planetas se podem formar e evoluir em tais ambientes", acrescentou, em comunicado.
A descoberta foi colocada em linha no sítio da internet arXiv.org e submetida para publicação ao "Astrophysical Journal".
O PH1, um planeta gasoso gigante da mesma dimensão de Neptuno, representando cerca de seis vezes a da Terra, desloca-se em torno das duas primeiras estrelas, cuja massa respetiva é equivalente a 1,5 e 0,41 vezes a do Sol da Terra, em 138 dias.
As outras duas estrelas evoluem em torno deste sistema planetário a uma distância equivalente a mil vezes a da Terra ao Sol.
O sítio Planethunters.org foi criado em 2010 para encorajar os astrónomos amadores a identificar exoplanetas - planetas situados fora do nosso sistema solar -- com a informação obtida com o telescópio espacial norte-americano Kepler.
Este telescópio, lançado em março de 2009, tem por objetivo procurar exoplanetas similares à Terra em órbita em torno de outras estrelas.
In DN
Descoberta inédita de planeta iluminado por 4 sóis
por Lusa, publicado por Graciosa Silva
Ontem
Uma equipa internacional de astrónomos anunciou hoje a descoberta de um planeta iluminado por quatro sóis, no que é o primeiro sistema estelar deste tipo observado até hoje, noticia a AFP.
O planeta, batizado PH1, situado a mais de cinco mil anos-luz da Terra [um ano-luz corresponde a 9,461 biliões (milhão de milhões) de quilómetros], orbita em torno de dois sóis, em volta dos quais também evoluem duas estrelas.
Este sistema planetário circumbinário duplo foi descoberto por dois astrónomos amadores dos EUA, Kian Jek e Robert Gagliano.
Astrónomos profissionais norte-americanos e britânicos efetuaram depois observações e medidas com os telescópios Keck situados no monte Mauna Kea, no Havai.
"Os planetas circumbinários representam o que há de mais extremo na formação planetária", realçou Meg Schwamb, um investigador da Universidade de Yale, no Estado do Connecticut, principal autor da pesquisa, apresentada na conferência anual da Divisão de Paleontologia da Sociedade Americana de Astronomia, reunida em Reno, no Estado do Nevada.
"A descoberta de tais sistemas satelitários força-nos a repensar como estes planetas se podem formar e evoluir em tais ambientes", acrescentou, em comunicado.
A descoberta foi colocada em linha no sítio da internet arXiv.org e submetida para publicação ao "Astrophysical Journal".
O PH1, um planeta gasoso gigante da mesma dimensão de Neptuno, representando cerca de seis vezes a da Terra, desloca-se em torno das duas primeiras estrelas, cuja massa respetiva é equivalente a 1,5 e 0,41 vezes a do Sol da Terra, em 138 dias.
As outras duas estrelas evoluem em torno deste sistema planetário a uma distância equivalente a mil vezes a da Terra ao Sol.
O sítio Planethunters.org foi criado em 2010 para encorajar os astrónomos amadores a identificar exoplanetas - planetas situados fora do nosso sistema solar -- com a informação obtida com o telescópio espacial norte-americano Kepler.
Este telescópio, lançado em março de 2009, tem por objetivo procurar exoplanetas similares à Terra em órbita em torno de outras estrelas.
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Samsung está a preparar o novo Galaxy Note 7.0
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Samsung está a preparar o novo Galaxy Note 7.0
por Ana Rita Guerra
Hoje
Fotografia © Lee Jae Won/Reuters
A Samsung está a preparar uma terceira versão do seu híbrido Galaxy Note, desta vez com 7 polegadas. Depois do original com 5,5' e de uma segunda com 10,1', o smartphone/tablet que permite a utilização de caneta terá um novo tamanho.
De acordo com alguns sites, a marca sul-coreana registou um aparelho com o nome de código GT-N5100 no site GLBenchmark, suscitando rumores sobre o novo smartphone/table (ou phablet como alguns lhe têm chamado).
Este nome de código já tinha aparecido no site Nenamark há algumas semanas
http://www.dinheirovivo.pt/Buzz/Artigo/CIECO083810.html
In DN
Samsung está a preparar o novo Galaxy Note 7.0
por Ana Rita Guerra
Hoje
Fotografia © Lee Jae Won/Reuters
A Samsung está a preparar uma terceira versão do seu híbrido Galaxy Note, desta vez com 7 polegadas. Depois do original com 5,5' e de uma segunda com 10,1', o smartphone/tablet que permite a utilização de caneta terá um novo tamanho.
De acordo com alguns sites, a marca sul-coreana registou um aparelho com o nome de código GT-N5100 no site GLBenchmark, suscitando rumores sobre o novo smartphone/table (ou phablet como alguns lhe têm chamado).
Este nome de código já tinha aparecido no site Nenamark há algumas semanas
http://www.dinheirovivo.pt/Buzz/Artigo/CIECO083810.html
In DN
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Investigadora de Vila Real estuda há 10 anos cancro da mama em animais domésticos
.
Felisbina Queiroga da UTAD
Investigadora de Vila Real estuda há 10 anos cancro da mama em animais domésticos
A professora da Universidade de Vila Real, Felisbina Queiroga, investiga há dez anos o cancro da mama nos animais domésticos procurando modelos comparativos com as mulheres, um trabalho que foi recentemente homenageado, avança a agência Lusa.
Dois grupos de investigadores da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD), em Vila Real, foram homenageados pela Sociedade Portuguesa de Senologia (estudo das doenças da mama da mulher).
Um dos grupos é liderado por Felisbina Queiroga, que há dez anos investiga o cancro da mama nos animais domésticos.
“É consensual que as cadelas constituem um bom modelo para o estudo dos tumores de mama da mulher”, afirmou a investigadora à agência Lusa.
Essa evidência, de acordo com a responsável, resulta do facto de ambos serem tumores hormonodependentes, surgirem em idades muito semelhantes (maioritariamente a partir dos 07 anos na cadela, que corresponde a 40 anos na mulher), e de apresentarem vias de metastização análogas (a presença de metastização nos gânglios linfáticos regionais é determinante para o evoluir desfavorável da doença, tal como acontece na mulher).
A equipa de Felisbina Queiroga está a estudar tumores de mama espontâneos. “Isto é importante porque tumores com o mesmo tipo histológico (diagnóstico), podem apresentar diferente comportamento biológico, ou seja ser mais ou menos agressivos”, salientou.
Uma linha de investigação debruça-se sobre o papel da enzima Cox-2 nos tumores de canídeos. “Provamos que a Cox-2 está presente nos tumores e que os que a expressam em maior quantidade são também os mais agressivos clinicamente”, salientou.
“Em tumores de mama muito agressivos, como são os carcinomas inflamatórios da mama da cadela, estamos a usar anti-inflamatórios não esteróides, associados à quimioterapia. Esta associação tem demonstrado inequivocamente, uma melhoria na qualidade de vida dos animais.
Outro dos aspectos destacados pela responsável é o facto de, em teoria, ao se tratar a cadela com determinado medicamento, pode-se avaliar o seu efeito em menos tempo, comparativamente ao seu uso na mulher.
“Na medida em que um ano na vida de um cão corresponde aproximadamente a cinco anos na mulher, podemos chegar a conclusões num espaço de tempo mais curto”, frisou.
Felisbina Queiroga salvaguardou que, no entanto, “existem limitações no uso da cadela como modelo comparativo, pois estes animais não têm menopausa, pelo que o estudo se aplica ao cancro de mama da mulher pré-menopausico”.
Também é verdade, acrescentou, que alguns dos fármacos usados na mulher têm efeitos adversos consideráveis quando usados na cadela.
“Se a nossa investigação melhorar a qualidade de vida dos animais mesmo que não se possa almejar, para já, a cura, então darei por bem aplicado todo o tempo que despendemos no estudo desta doença”, concluiu.
A investigadora ganhou o Prémio Pfizer Ciências Veterinárias 2001.
Lusa, 2013-01-21
Felisbina Queiroga da UTAD
Investigadora de Vila Real estuda há 10 anos cancro da mama em animais domésticos
A professora da Universidade de Vila Real, Felisbina Queiroga, investiga há dez anos o cancro da mama nos animais domésticos procurando modelos comparativos com as mulheres, um trabalho que foi recentemente homenageado, avança a agência Lusa.
Dois grupos de investigadores da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD), em Vila Real, foram homenageados pela Sociedade Portuguesa de Senologia (estudo das doenças da mama da mulher).
Um dos grupos é liderado por Felisbina Queiroga, que há dez anos investiga o cancro da mama nos animais domésticos.
“É consensual que as cadelas constituem um bom modelo para o estudo dos tumores de mama da mulher”, afirmou a investigadora à agência Lusa.
Essa evidência, de acordo com a responsável, resulta do facto de ambos serem tumores hormonodependentes, surgirem em idades muito semelhantes (maioritariamente a partir dos 07 anos na cadela, que corresponde a 40 anos na mulher), e de apresentarem vias de metastização análogas (a presença de metastização nos gânglios linfáticos regionais é determinante para o evoluir desfavorável da doença, tal como acontece na mulher).
A equipa de Felisbina Queiroga está a estudar tumores de mama espontâneos. “Isto é importante porque tumores com o mesmo tipo histológico (diagnóstico), podem apresentar diferente comportamento biológico, ou seja ser mais ou menos agressivos”, salientou.
Uma linha de investigação debruça-se sobre o papel da enzima Cox-2 nos tumores de canídeos. “Provamos que a Cox-2 está presente nos tumores e que os que a expressam em maior quantidade são também os mais agressivos clinicamente”, salientou.
“Em tumores de mama muito agressivos, como são os carcinomas inflamatórios da mama da cadela, estamos a usar anti-inflamatórios não esteróides, associados à quimioterapia. Esta associação tem demonstrado inequivocamente, uma melhoria na qualidade de vida dos animais.
Outro dos aspectos destacados pela responsável é o facto de, em teoria, ao se tratar a cadela com determinado medicamento, pode-se avaliar o seu efeito em menos tempo, comparativamente ao seu uso na mulher.
“Na medida em que um ano na vida de um cão corresponde aproximadamente a cinco anos na mulher, podemos chegar a conclusões num espaço de tempo mais curto”, frisou.
Felisbina Queiroga salvaguardou que, no entanto, “existem limitações no uso da cadela como modelo comparativo, pois estes animais não têm menopausa, pelo que o estudo se aplica ao cancro de mama da mulher pré-menopausico”.
Também é verdade, acrescentou, que alguns dos fármacos usados na mulher têm efeitos adversos consideráveis quando usados na cadela.
“Se a nossa investigação melhorar a qualidade de vida dos animais mesmo que não se possa almejar, para já, a cura, então darei por bem aplicado todo o tempo que despendemos no estudo desta doença”, concluiu.
A investigadora ganhou o Prémio Pfizer Ciências Veterinárias 2001.
Lusa, 2013-01-21
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Grande asteroide pode ser observado em Portugal
.
Grande asteroide pode ser observado em Portugal
por Lusa
Hoje
O grande asteroide que vai passar perto da Terra na sexta-feira poderá ser observado em Portugal com uns binóculos para visualização de aves ou com um telescópio amador, informou hoje o Centro Ciência Viva (CCV) de Constância.
Em Portugal, o corpo rochoso e metálico, sem risco de colisão com a Terra, e que no céu resume-se a um pequeno ponto de luz, apesar das suas generosas dimensões, pode ser observado entre as 19:40 (hora de Lisboa) de 15 de fevereiro e as 02:00 do dia seguinte.
Nuno Milagaia, coordenador pedagógico do CCV de Constância/Parque de Astronomia, referiu à agência Lusa que o asteroide estará mais brilhante e perto da Terra pelas 19:40, podendo ser visto, com céu muito escuro, até de madrugada com uns binóculos de "boa abertura", normalmente usados para observação de aves, e presos num tripé.
Já de madrugada, e uma vez que a magnitude do asteroide aumenta ao longo da sua trajetória, o corpo só poderá ser observado com um telescópio amador, adiantou a fonte.
No céu, o asteroide distingue-se das estrelas por ser um pequeno ponto de luz - luz refletida do Sol - em movimento.
A sua passagem perto da Terra inicia-se, pelas 19:40, na direção da Constelação de Virgem, terminando, às 02:00, próximo da Estrela Polar.
De acordo com a NASA, o asteroide tem 45 metros de diâmetro e pesa 135 mil toneladas, passando perto da Terra a uma distância de cerca de 28 mil quilómetros, um décimo da distância entre a Terra e a Lua.
A agência espacial norte-americana anunciou na quinta-feira que se trata do maior corpo alguma vez detetado a passar tão perto da Terra, mas sem risco de colisão com o "planeta azul".
Ou mesmo, segundo o Centro Ciência Viva de Constância, com uma zona de satélites, dada a sua órbita.
Chamado de 2012 DA 14, o asteroide - que se define como um corpo rochoso e metálico que tem uma órbita definida em redor do Sol - foi descoberto há um ano.
In DN
Grande asteroide pode ser observado em Portugal
por Lusa
Hoje
O grande asteroide que vai passar perto da Terra na sexta-feira poderá ser observado em Portugal com uns binóculos para visualização de aves ou com um telescópio amador, informou hoje o Centro Ciência Viva (CCV) de Constância.
Em Portugal, o corpo rochoso e metálico, sem risco de colisão com a Terra, e que no céu resume-se a um pequeno ponto de luz, apesar das suas generosas dimensões, pode ser observado entre as 19:40 (hora de Lisboa) de 15 de fevereiro e as 02:00 do dia seguinte.
Nuno Milagaia, coordenador pedagógico do CCV de Constância/Parque de Astronomia, referiu à agência Lusa que o asteroide estará mais brilhante e perto da Terra pelas 19:40, podendo ser visto, com céu muito escuro, até de madrugada com uns binóculos de "boa abertura", normalmente usados para observação de aves, e presos num tripé.
Já de madrugada, e uma vez que a magnitude do asteroide aumenta ao longo da sua trajetória, o corpo só poderá ser observado com um telescópio amador, adiantou a fonte.
No céu, o asteroide distingue-se das estrelas por ser um pequeno ponto de luz - luz refletida do Sol - em movimento.
A sua passagem perto da Terra inicia-se, pelas 19:40, na direção da Constelação de Virgem, terminando, às 02:00, próximo da Estrela Polar.
De acordo com a NASA, o asteroide tem 45 metros de diâmetro e pesa 135 mil toneladas, passando perto da Terra a uma distância de cerca de 28 mil quilómetros, um décimo da distância entre a Terra e a Lua.
A agência espacial norte-americana anunciou na quinta-feira que se trata do maior corpo alguma vez detetado a passar tão perto da Terra, mas sem risco de colisão com o "planeta azul".
Ou mesmo, segundo o Centro Ciência Viva de Constância, com uma zona de satélites, dada a sua órbita.
Chamado de 2012 DA 14, o asteroide - que se define como um corpo rochoso e metálico que tem uma órbita definida em redor do Sol - foi descoberto há um ano.
In DN
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Estudo revela que dunas de Marte estão ativas
.
Estudo revela que dunas de Marte estão ativas
por Lusa, publicado por Luís Manuel Cabra
lHoje
Uma investigação internacional liderada pelo instituto norte-americano SETI concluiu que as dunas da cratera de Gale, no planeta Marte, "movem-se" e que "estão ativas", anunciou hoje a Universidade de Coimbra (UC).
As dunas da cratera de Gale, "ao contrário do que se pensava, movem-se", revela um estudo internacional no qual participa o investigador do Centro de Geofísica da UC, David Vaz.
Intitulado "Pervasive aeolian activity along rover Curiosity's traverse in Gale Crater, Mars", o trabalho mostra que as dunas "estão a mover-se a uma velocidade de 40 centímetros por ano terrestre (uma média de pouco mais de um milímetro por dia), indicando que a ação do vento é, muito provavelmente, o processo atual mais importante na modelação da paisagem na cratera de Gale", salienta uma nota da UC.
Esta descoberta "fornece pistas importantes para o 'rover Curiosity'", que poderá "estudar in loco as condições atmosféricas e os mecanismos que permitem o transporte de sedimentos em Marte", sublinha David Vaz, que também é investigador no Centro de Recursos Naturais e Ambiente do Instituto Superior Técnico (IST).
A investigação, cujos resultados vão ser publicados na edição de abril da "Geology" (revista científica de referência das geociências), foi iniciada em 2010 e utilizou imagens de satélite, recolhidas entre 2006 e 2011, pela missão "Mars Reconnaissance Orbiter".
A equipa de oito investigadores envolvidos na pesquisa correlacionou as estruturas sedimentares com modelos atmosféricos, demonstrando que "os ventos serão suficientemente fortes para manter atividade eólica nas condições atmosféricas atuais", adianta a mesma nota da UC.
David Vaz, o primeiro português doutorado em geologia de Marte, foi responsável pelo desenvolvimento do algoritmo (software) "capaz de fazer a cartografia e caracterização automática das estruturas sedimentares eólicas".
Genericamente, com base na imagem, "o algoritmo identifica as estruturas sedimentares (semelhantes a pequenas ondas, que se podem ver, por vezes, na areia da praia) e, a partir daí, obtém-se informação sobre a direção do vento na superfície do planeta".
In DN
Estudo revela que dunas de Marte estão ativas
por Lusa, publicado por Luís Manuel Cabra
lHoje
Uma investigação internacional liderada pelo instituto norte-americano SETI concluiu que as dunas da cratera de Gale, no planeta Marte, "movem-se" e que "estão ativas", anunciou hoje a Universidade de Coimbra (UC).
As dunas da cratera de Gale, "ao contrário do que se pensava, movem-se", revela um estudo internacional no qual participa o investigador do Centro de Geofísica da UC, David Vaz.
Intitulado "Pervasive aeolian activity along rover Curiosity's traverse in Gale Crater, Mars", o trabalho mostra que as dunas "estão a mover-se a uma velocidade de 40 centímetros por ano terrestre (uma média de pouco mais de um milímetro por dia), indicando que a ação do vento é, muito provavelmente, o processo atual mais importante na modelação da paisagem na cratera de Gale", salienta uma nota da UC.
Esta descoberta "fornece pistas importantes para o 'rover Curiosity'", que poderá "estudar in loco as condições atmosféricas e os mecanismos que permitem o transporte de sedimentos em Marte", sublinha David Vaz, que também é investigador no Centro de Recursos Naturais e Ambiente do Instituto Superior Técnico (IST).
A investigação, cujos resultados vão ser publicados na edição de abril da "Geology" (revista científica de referência das geociências), foi iniciada em 2010 e utilizou imagens de satélite, recolhidas entre 2006 e 2011, pela missão "Mars Reconnaissance Orbiter".
A equipa de oito investigadores envolvidos na pesquisa correlacionou as estruturas sedimentares com modelos atmosféricos, demonstrando que "os ventos serão suficientemente fortes para manter atividade eólica nas condições atmosféricas atuais", adianta a mesma nota da UC.
David Vaz, o primeiro português doutorado em geologia de Marte, foi responsável pelo desenvolvimento do algoritmo (software) "capaz de fazer a cartografia e caracterização automática das estruturas sedimentares eólicas".
Genericamente, com base na imagem, "o algoritmo identifica as estruturas sedimentares (semelhantes a pequenas ondas, que se podem ver, por vezes, na areia da praia) e, a partir daí, obtém-se informação sobre a direção do vento na superfície do planeta".
In DN
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Golfinhos "chamam-se uns aos outros pelo nome"
.
Golfinhos "chamam-se uns aos outros pelo nome"
por Paula Mourato
Hoje
Os cientistas descobriram mais evidências de que os golfinhos "chamam-se uns aos outros pelo nome".
Uma investigação revelou que os mamíferos marinhos utilizam um assobio único para identificar cada um dos golfinhos.
Há muito tempo que se suspeitava que os golfinhos usavam assobios distintos da mesma forma que os seres humanos usam os nomes.
Mas esta é a primeira vez que a resposta dos animais utilizada como se fosse "um nome" foi estudada.
Uma equipa da Universidade de St. Andrews, na Escócia, descobriu que, quando os animais ouvem a sua própria chamada de volta, respondem.
O estudo foi publicado na revista Proceedins, da Academia Nacional de Ciências.
Vincent Janik, da unidade de pesquisa de mamíferos marinhos da universidade, disse: "(os golfinhos) vivem num ambiente tridimensional, no mar, sem qualquer tipo de barreira e precisam ficar juntos em grupo.
"Estes animais vivem num ambiente onde precisam de um sistema muito eficiente para manter o contato", acrescentou.
In DN
Golfinhos "chamam-se uns aos outros pelo nome"
por Paula Mourato
Hoje
Os cientistas descobriram mais evidências de que os golfinhos "chamam-se uns aos outros pelo nome".
Uma investigação revelou que os mamíferos marinhos utilizam um assobio único para identificar cada um dos golfinhos.
Há muito tempo que se suspeitava que os golfinhos usavam assobios distintos da mesma forma que os seres humanos usam os nomes.
Mas esta é a primeira vez que a resposta dos animais utilizada como se fosse "um nome" foi estudada.
Uma equipa da Universidade de St. Andrews, na Escócia, descobriu que, quando os animais ouvem a sua própria chamada de volta, respondem.
O estudo foi publicado na revista Proceedins, da Academia Nacional de Ciências.
Vincent Janik, da unidade de pesquisa de mamíferos marinhos da universidade, disse: "(os golfinhos) vivem num ambiente tridimensional, no mar, sem qualquer tipo de barreira e precisam ficar juntos em grupo.
"Estes animais vivem num ambiente onde precisam de um sistema muito eficiente para manter o contato", acrescentou.
In DN
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Cargueiro espacial russo acoplou com Estação Internacional
.
Cargueiro espacial russo acoplou com Estação Internacional
por Lusa, texto publicado por Isaltina Padrão
Hoje
A nave de carga russa Progress M-20M efetuou, com sucesso, a acoplagem à Estação Espacial Internacional, menos de seis horas depois de ter sido lançada a partir do cosmódromo de Baikonur, no Cazaquistão.
A agência espacial norte-americana (NASA) informou que o cargueiro, que não é tripulado, completou a sua manobra automática pelas 22:26 horas de Washington (03:26 em Lisboa).
A nave, que se acoplou ao módulo Pirs, que forma parte do segmento russo da Estação Espacial Internacional, foi colocada em órbita por um foguetão russo Soyuz-U, lançado às 00:45 horas de Moscovo (21:45 em Lisboa).
O cargueiro russo transporta para a Estação água, oxigénio, alimentos e combustível, bem como equipamentos para as experiências que levam a cabo os 'inquilinos' da plataforma.
A nave de carga transporta também aos tripulantes da missão 36 da estação ferramentas que podem servir para reparar os fatos, depois de um problema ter comprometido a caminhada espacial do astronauta italiano da Agência Espacial Europeia.
Uma infiltração de água no capacete do astronauta, que continua a ser investigada, obrigou à suspensão do passeio espacial.
O último cargueiro lançado no final de abril, o Progress M-19M, que se desintegrou na sexta-feira na atmosfera no final da missão, demorou dois dias a 'atracar' na Estação Espacial Internacional, depois de ter registado problemas numa das suas antenas de aproximação.
Os russos Pável Vinográdov, Alexandr Misurkin, Fiódor Yurchijin, os norte-americanos Chris Cassidy e Karen Nyberg, e o italiano Luca Parmitano compõe a atual tripulação a bordo da Estação Espacial Internacional.
In DN
Cargueiro espacial russo acoplou com Estação Internacional
por Lusa, texto publicado por Isaltina Padrão
Hoje
A nave de carga russa Progress M-20M efetuou, com sucesso, a acoplagem à Estação Espacial Internacional, menos de seis horas depois de ter sido lançada a partir do cosmódromo de Baikonur, no Cazaquistão.
A agência espacial norte-americana (NASA) informou que o cargueiro, que não é tripulado, completou a sua manobra automática pelas 22:26 horas de Washington (03:26 em Lisboa).
A nave, que se acoplou ao módulo Pirs, que forma parte do segmento russo da Estação Espacial Internacional, foi colocada em órbita por um foguetão russo Soyuz-U, lançado às 00:45 horas de Moscovo (21:45 em Lisboa).
O cargueiro russo transporta para a Estação água, oxigénio, alimentos e combustível, bem como equipamentos para as experiências que levam a cabo os 'inquilinos' da plataforma.
A nave de carga transporta também aos tripulantes da missão 36 da estação ferramentas que podem servir para reparar os fatos, depois de um problema ter comprometido a caminhada espacial do astronauta italiano da Agência Espacial Europeia.
Uma infiltração de água no capacete do astronauta, que continua a ser investigada, obrigou à suspensão do passeio espacial.
O último cargueiro lançado no final de abril, o Progress M-19M, que se desintegrou na sexta-feira na atmosfera no final da missão, demorou dois dias a 'atracar' na Estação Espacial Internacional, depois de ter registado problemas numa das suas antenas de aproximação.
Os russos Pável Vinográdov, Alexandr Misurkin, Fiódor Yurchijin, os norte-americanos Chris Cassidy e Karen Nyberg, e o italiano Luca Parmitano compõe a atual tripulação a bordo da Estação Espacial Internacional.
In DN
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Cientistas acreditam que a Terra teve duas luas
.
Cientistas acreditam que a Terra teve duas luas
por Andreia Forra, editado por Susana Salvador
02 agosto 2013
Ilustração do momento em que a pequena lua terá embatido na maior, a que hoje conhecemos Fotografia © DR
A segunda lua, mais pequena, formou-se quase ao mesmo tempo que o nosso satélite natural e sobreviveu durante milhões de anos, até chocar com ele
A teoria desenvolvida por Erik Asphaug, científico planetário da Universidade de California em Santa Cruz e Martin Jutzi, da Universidade de Berna, foi apresentada num simpósio da Royal Society.
Asphaug referiu que "a segunda lua terá durado apenas alguns milhões de anos, depois terá colidido com a Lua, dando origem ao grande corpo que hoje vemos" cita a versão online do jornal britânico 'Telegraph'.
Segundo os cientistas, a evidência da existência da "outra lua" pode ser explicada pelas diferenças misteriosas entre os dois lados da lua, o visível e o oculto.
Como já haviam proposto os dois astrónomos num artigo publicado na revista Nature em 2011, foi a colisão da mini-lua com a própria Lua que deu origem aos relevos acentuados que caracterizam a sua face oculta.
Para os cientistas, a explicação mais plausível para as diferenças das faces da lua, foi o impacto com outro corpo. "Ocorreu uma grande colisão, que afectou uma das faces e que, embora tenha tenha causado a fusão de toda a superfície do satélite, causou uma assimetria." Explicou Asphaug.
In DN
Cientistas acreditam que a Terra teve duas luas
por Andreia Forra, editado por Susana Salvador
02 agosto 2013
Ilustração do momento em que a pequena lua terá embatido na maior, a que hoje conhecemos Fotografia © DR
A segunda lua, mais pequena, formou-se quase ao mesmo tempo que o nosso satélite natural e sobreviveu durante milhões de anos, até chocar com ele
A teoria desenvolvida por Erik Asphaug, científico planetário da Universidade de California em Santa Cruz e Martin Jutzi, da Universidade de Berna, foi apresentada num simpósio da Royal Society.
Asphaug referiu que "a segunda lua terá durado apenas alguns milhões de anos, depois terá colidido com a Lua, dando origem ao grande corpo que hoje vemos" cita a versão online do jornal britânico 'Telegraph'.
Segundo os cientistas, a evidência da existência da "outra lua" pode ser explicada pelas diferenças misteriosas entre os dois lados da lua, o visível e o oculto.
Como já haviam proposto os dois astrónomos num artigo publicado na revista Nature em 2011, foi a colisão da mini-lua com a própria Lua que deu origem aos relevos acentuados que caracterizam a sua face oculta.
Para os cientistas, a explicação mais plausível para as diferenças das faces da lua, foi o impacto com outro corpo. "Ocorreu uma grande colisão, que afectou uma das faces e que, embora tenha tenha causado a fusão de toda a superfície do satélite, causou uma assimetria." Explicou Asphaug.
In DN
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Mona Lisa mais pequena que a espessura de um cabelo
.
.Mona Lisa mais pequena que a espessura de um cabelo
por Paula Mourato
Ontem
O Instituto de Tecnologia da Georgia, nos Estados Unidos, levou a cabo uma pesquisa liderada por Jennifer Curtir que conseguiu desenhar 'La Gioconda' com 30 micras de largura através de um microscópio de força atómica.
Cientistas do Instituto de Tecnologia da Georgia, nos Estados Unidos, conseguiram 'pintar' o famoso quadro de Leonardo Da Vinci "Mona Lisa", numa área com 30 micras de largura, ou seja, num espaço equivalente a um terço da espessura de um cabelo. A micra é uma unidade de comprimento correspondente a milésima parte do milímetro.
A equipa que criou assim o chamado "Mini Lisa" usou uma técnica que pode ser usada no fabrico de dispositivos. A imagem foi projetada com um microscópio de força atómica num processo de nanolitografía termoquímica.
Pixel a pixel, a equipa apenas com a variação de calor cria em moléculas tons mais claros e mais escuros de cinzento. Cada pixel é separado por 125 nanómetros, (unidade de medida de comprimento do Sistema Internacional equivalente a 10 elevado a -9 de um metro).
In DN
.Mona Lisa mais pequena que a espessura de um cabelo
por Paula Mourato
Ontem
O Instituto de Tecnologia da Georgia, nos Estados Unidos, levou a cabo uma pesquisa liderada por Jennifer Curtir que conseguiu desenhar 'La Gioconda' com 30 micras de largura através de um microscópio de força atómica.
Cientistas do Instituto de Tecnologia da Georgia, nos Estados Unidos, conseguiram 'pintar' o famoso quadro de Leonardo Da Vinci "Mona Lisa", numa área com 30 micras de largura, ou seja, num espaço equivalente a um terço da espessura de um cabelo. A micra é uma unidade de comprimento correspondente a milésima parte do milímetro.
A equipa que criou assim o chamado "Mini Lisa" usou uma técnica que pode ser usada no fabrico de dispositivos. A imagem foi projetada com um microscópio de força atómica num processo de nanolitografía termoquímica.
Pixel a pixel, a equipa apenas com a variação de calor cria em moléculas tons mais claros e mais escuros de cinzento. Cada pixel é separado por 125 nanómetros, (unidade de medida de comprimento do Sistema Internacional equivalente a 10 elevado a -9 de um metro).
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Camelo apontado como hospedeiro do coronavírus
.
Camelo apontado como hospedeiro do coronavírus
por Lusa
Ontem
Camelo apontado como hospedeiro do coronavírus
Fotografia © Reuters
Cientistas encontraram em camelos sinais do novo coronavírus que já fez 46 mortos, mas a Organização Mundial de Saúde afirma hoje não haver provas suficientes para concluir que os animais sejam responsáveis pela transmissão da doença aos humanos.
O estudo, publicado na revista The Lancet Infectious Diseases, identificou em camelos dromedários de Oman anticorpos ligados ao coronavírus que provoca a Síndrome Respiratória do Médio Oriente (MERS) ou a outro vírus muito parecido.
Esta descoberta pode indicar, admitem os investigadores, que aqueles animais sejam reservatórios do vírus, que já infetou pelo menos 94 pessoas, sobretudo no Médio Oriente.
A equipa internacional de cientistas, liderada por Chantal Reusken, do Instituto Nacional de Saúde Pública e Ambiente de Bilthoven, Holanda, recolheu 349 amostras de soro de diversos animais de pecuária, incluindo camelos dromedários, vacas, ovelhas e cabras, de países como Oman, Holanda, Espanha e Chile.
Embora não tenham identificado anticorpos do coronavírus em 160 vacas, ovelhas e cabras provenientes da Holanda e de Espanha, os cientistas encontraram anticorpos específicos da MERS em todas as 50 amostras de camelos de Oman.
Como aquelas amostras foram recolhidas em diferentes locais do país, os cientistas concluem que o coronavírus da MERS, ou um vírus muito semelhante, circula vastamente pelos dromedários da região.
"Numa altura em que continuam a aparecer novos casos humanos de MERS, sem quaisquer pistas sobre as origens da infeção, exceto nas pessoas que o apanharam de outros doentes, estes novos resultados sugerem que os camelos dromedários podem ser um reservatório do vírus que está a provocar o MERS nos humanos", escrevem os autores do estudo, lembrando que aqueles animais são populares no Médio Oriente, onde são usados para a produção de carne e de leite, pelo que há grande contacto entre eles e os humanos.
Perante estes resultados, a Organização Mundial de Saúde (OMS) veio alertar, em conferência de imprensa, que não há provas suficientes para afirmar que os camelos são os responsáveis da transmissão.
"Damos as boas-vindas a qualquer estudo que pretenda lançar luz sobre a síndroma do coronavirus, mas o que este estudo sugere é que o coronavírus ou um vírus semelhante infetou uma população de camelos e eles estão a produzir anticorpos", explicou o porta-voz da OMS Tarik Jasarevic.
O representante disse que primeiro é necessário assegurar que este coronavírus é o mesmo dos humanos para o que será necessário encontrar o próprio vírus e não só os anticorpos.
"Este seria o primeiro passo a seguir para se comprovar que realmente se trata da mesma doença. Além disso, o estudo não dá evidências da forma de transmissão dos humanos", acrescentou.
O porta-voz lembrou que até agora só há provas de contágio entre humanos e que "a maioria das pessoas infetadas sem terem contacto com outra pessoa doente também não estiveram em contacto com estes animais".
Considerou que o estudo fornece uma pista sobre a direção a seguir nas investigações, mas não demonstra qual a origem do vírus nem o tipo de exposição que favorece o contágio.
O MERS fez a sua primeira vítima na Arábia Saudita em junho de 2012 e desde então foram registadas 46 mortes, de entre 94 casos confirmados, a maioria na Arábia Saudita.
Os restantes casos afetaram pessoas que viajaram para o Médio Oriente.
Os peritos tentam entender as características deste vírus, que não se espalha rapidamente, mas é mortal em mais de metade dos casos.
In DN
Camelo apontado como hospedeiro do coronavírus
por Lusa
Ontem
Camelo apontado como hospedeiro do coronavírus
Fotografia © Reuters
Cientistas encontraram em camelos sinais do novo coronavírus que já fez 46 mortos, mas a Organização Mundial de Saúde afirma hoje não haver provas suficientes para concluir que os animais sejam responsáveis pela transmissão da doença aos humanos.
O estudo, publicado na revista The Lancet Infectious Diseases, identificou em camelos dromedários de Oman anticorpos ligados ao coronavírus que provoca a Síndrome Respiratória do Médio Oriente (MERS) ou a outro vírus muito parecido.
Esta descoberta pode indicar, admitem os investigadores, que aqueles animais sejam reservatórios do vírus, que já infetou pelo menos 94 pessoas, sobretudo no Médio Oriente.
A equipa internacional de cientistas, liderada por Chantal Reusken, do Instituto Nacional de Saúde Pública e Ambiente de Bilthoven, Holanda, recolheu 349 amostras de soro de diversos animais de pecuária, incluindo camelos dromedários, vacas, ovelhas e cabras, de países como Oman, Holanda, Espanha e Chile.
Embora não tenham identificado anticorpos do coronavírus em 160 vacas, ovelhas e cabras provenientes da Holanda e de Espanha, os cientistas encontraram anticorpos específicos da MERS em todas as 50 amostras de camelos de Oman.
Como aquelas amostras foram recolhidas em diferentes locais do país, os cientistas concluem que o coronavírus da MERS, ou um vírus muito semelhante, circula vastamente pelos dromedários da região.
"Numa altura em que continuam a aparecer novos casos humanos de MERS, sem quaisquer pistas sobre as origens da infeção, exceto nas pessoas que o apanharam de outros doentes, estes novos resultados sugerem que os camelos dromedários podem ser um reservatório do vírus que está a provocar o MERS nos humanos", escrevem os autores do estudo, lembrando que aqueles animais são populares no Médio Oriente, onde são usados para a produção de carne e de leite, pelo que há grande contacto entre eles e os humanos.
Perante estes resultados, a Organização Mundial de Saúde (OMS) veio alertar, em conferência de imprensa, que não há provas suficientes para afirmar que os camelos são os responsáveis da transmissão.
"Damos as boas-vindas a qualquer estudo que pretenda lançar luz sobre a síndroma do coronavirus, mas o que este estudo sugere é que o coronavírus ou um vírus semelhante infetou uma população de camelos e eles estão a produzir anticorpos", explicou o porta-voz da OMS Tarik Jasarevic.
O representante disse que primeiro é necessário assegurar que este coronavírus é o mesmo dos humanos para o que será necessário encontrar o próprio vírus e não só os anticorpos.
"Este seria o primeiro passo a seguir para se comprovar que realmente se trata da mesma doença. Além disso, o estudo não dá evidências da forma de transmissão dos humanos", acrescentou.
O porta-voz lembrou que até agora só há provas de contágio entre humanos e que "a maioria das pessoas infetadas sem terem contacto com outra pessoa doente também não estiveram em contacto com estes animais".
Considerou que o estudo fornece uma pista sobre a direção a seguir nas investigações, mas não demonstra qual a origem do vírus nem o tipo de exposição que favorece o contágio.
O MERS fez a sua primeira vítima na Arábia Saudita em junho de 2012 e desde então foram registadas 46 mortes, de entre 94 casos confirmados, a maioria na Arábia Saudita.
Os restantes casos afetaram pessoas que viajaram para o Médio Oriente.
Os peritos tentam entender as características deste vírus, que não se espalha rapidamente, mas é mortal em mais de metade dos casos.
In DN
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