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O cantinho de Vasco Graça Moura

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O cantinho de Vasco Graça Moura - Página 3 Empty O cantinho de Vasco Graça Moura

Mensagem por Vitor mango Seg Fev 06, 2012 1:50 am

Relembrando a primeira mensagem :

O cantinho de Vasco Graça Moura
Daniel Oliveira (www.expresso.pt)
8:00 Segunda feira, 6 de fevereiro de 2012

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Vasco Graça Moura impôs aos serviços do CCB a suspensão da aplicação do Acordo Ortográfico. A sua "coragem" mereceu aplausos excitados de jornalistas mais impressionáveis. Não me vou dedicar aqui ao apaixonante combate da Resistência Ortográfica Nacional. O Acordo Ortográfico é uma norma sem sanção. Cumpre quem quer. Nenhuma editora, nenhum jornal e nenhum particular é obrigado a segui-lo. Nem este acordo, nem as sucessivas reformas ortográficas do século XX que, nas últimas décadas, aceitámos como se fossem uma dádiva da natureza. Apenas se espera que quem é nomeado pelo Estado não obrigue as instituições que dirige por via dessa nomeação a não cumprir os acordos internacionais que o Estado assina. Não é pedir muito.

O Secretário para as Nomeações na Cultura, Francisco José Viegas - o mesmo que disse que Mega Ferreira continuaria mas foi obrigado, pelo partido do senhor Graça Moura, a meter a viola no saco - já explicou que o CCB "não está sob administração direta ou indireta" do Estado. Ou seja, que o ex-secretário de Estado da Segurança Social, ex-secretário de Estado dos Retornados, ex-diretor da RTP2, ex-administrador da Imprensa Nacional-Casa da Moeda, ex-presidente da Comissão Executiva das Comemorações do Centenário de Fernando Pessoa, ex-presidente da Comissão Nacional para as Comemorações dos Descobrimentos Portugueses, ex-comissário-geral de Portugal para a Exposição Universal de Sevilha, ex-eurodeputado e intrépido opositor de intelectuais subsidiodependentes que construíram a sua carreira às custas dos dinheiros públicos pode fazer o que lhe der na gana. Fica uma dúvida: a nomeação pública é apenas uma forma de premiar os militantes mais fiéis ou tem algum objetivo? Se não tem, compreende-se que a alternância no governo tenha de ser acompanhada pela alternância partidária nas nomeações. Se tem, o mínimo dos mínimos é que o nomeado não se dedique a boicotar os acordos assinados pelo Estado.

Vasco Graça Moura recusa-se a aceitar trabalhar em instituições que apliquem o acordo ortográfico? Tem boa solução: recusa nomeações públicas. Isso, tendo em conta o seu estatuto de nomeado crónico, é que seria uma prova de coragem. Assim, soa apenas a prepotência.

Pode-se, claro, defender que os imperativos de consciência de Graça Moura estão acima de qualquer papel assinado pelo Estado que o nomeou. Respeito. Com uma condição: o seu direito à indignação é extensível a todos os que trabalham na instituição. Qualquer funcionário do CCB que queira escrever com a nova grafia em documentos oficiais deve ter a liberdade de o fazer. Pode ser assim ou o CCB passou a ser um instrumento dos caprichos do senhor Graça Moura?


Ler mais: http://aeiou.expresso.pt/o-cantinho-de-vasco-graca-moura=f703033#ixzz1ladCFFgT


Última edição por Vitor mango em Ter maio 19, 2015 1:08 am, editado 4 vez(es)

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Mensagem por Vitor mango Qui Fev 16, 2012 10:09 am

vou esticar o DI ..á..logo ...porque é isso que os leitores kerem
o
pontos de vista diferente

Se V. Exas forem ao Google e clicarem bacalhao (kuó ) o google porque se guia por acordos e nao por birras do Moura ...nao vos da o que querem
SE V. Exas numa autaestrada acharem que anadrem em sentido contrario porque ... vao criar o caos

no brasil eu achava que eles dizia BRASIU mas escreviam Brasil ...diziam aluguel e escreviam aluguer ...e do facto ninguem factuava ( de factura e nao de fato não facto ...

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Mensagem por Joao Ruiz Qui Fev 16, 2012 10:35 am

.
E essa amálgama toda, quer dizer... o quê, exactamente????

Question Exclamation Question Exclamation

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Mensagem por Vitor mango Seg Fev 20, 2012 4:42 am

nbão é para me gabar ...nem la perto mas ontem Domingo o Marcelo disse quase exactamente o que eu aqui argumentei
E agarrou num livro do Eça de Queiroz e opinou...leiam as primeiras ediçoes e verao as diferenças da actual escrita e...desse facto nao veio mal ao mundo
Depois argumentou que quase todos os PR tiveram o acordo nas mãos e mandaram seguir por não verem ...bla bla
Fazer disto agora uma "guerra " ????????????????

OH MY GOD o unico interessado é o Moura que tachando no tacho do Governo quer por-se nos bicos dos pés

Ele é e afirmo categoricamente uma rata de biblioteca

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Mensagem por Vagueante Seg Fev 20, 2012 10:45 am

Vitor mango escreveu:nbão é para me gabar ...nem la perto mas ontem Domingo o Marcelo disse quase exactamente o que eu aqui argumentei
E agarrou num livro do Eça de Queiroz e opinou...leiam as primeiras ediçoes e verao as diferenças da actual escrita e...desse facto nao veio mal ao mundo
Depois argumentou que quase todos os PR tiveram o acordo nas mãos e mandaram seguir por não verem ...bla bla
Fazer disto agora uma "guerra " ????????????????

OH MY GOD o unico interessado é o Moura que tachando no tacho do Governo quer por-se nos bicos dos pés

Ele é e afirmo categoricamente uma rata de biblioteca

O Mango em plena contradição!

Vasco Graça Moura, tem sido aqui atacado não por querer impor uma forma de escrita que é aquilo que faz o novo Acordo Ortográfico, mas por ter recolocado em vigor o antigo sistema de escrita no CCB.
O Único consequente ataque que aqui já vi e de que eu me considero subscritor, é aquele que o acusa de ter aceite uma função estatal não contrariando as instruções do seu empregador, o Estado.
Quando Graça Moura toma esta atitude, está de certa forma a fazer aquilo que aqui é defendido pelo Mango. Isto é, não se conforma com a imposição aos povos português ou brasileiro de uma norma estudada por aqueles a quem o Mango chama de "ratas de sacristia/biblioteca".
Logo, a que se deve esta persistência em atacar Graça Moura?
Não é concerteza por falta de conhecimento de português.

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Mensagem por Vitor mango Seg Fev 20, 2012 11:37 am

mano
1º - eu nem defendo nem ataco o novo acordo que ate nem conheço tal como 99,00000 dos tugas
2º - a minha raiva incontida esta exposta no artigo do Oliveira
3º - o Miguel do expresso tambem nao aceita o acordo mas nao o impoe aos colegas do expresso
não é nem deve ser uma causa para a saida á rua e impor que nao se mexa no linguarar

ate porque ...uma lingua onde nao se mexe enferruja

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Mensagem por Vitor mango Seg Fev 20, 2012 11:59 pm

Vagueante escreveu:
Vitor mango escreveu:nbão é para me gabar ...nem la perto mas ontem Domingo o Marcelo disse quase exactamente o que eu aqui argumentei
E agarrou num livro do Eça de Queiroz e opinou...leiam as primeiras ediçoes e verao as diferenças da actual escrita e...desse facto nao veio mal ao mundo
Depois argumentou que quase todos os PR tiveram o acordo nas mãos e mandaram seguir por não verem ...bla bla
Fazer disto agora uma "guerra " ????????????????

OH MY GOD o unico interessado é o Moura que tachando no tacho do Governo quer por-se nos bicos dos pés

Ele é e afirmo categoricamente uma rata de biblioteca

O Mango em plena contradição!

Vasco Graça Moura, tem sido aqui atacado não por querer impor uma forma de escrita que é aquilo que faz o novo Acordo Ortográfico, mas por ter recolocado em vigor o antigo sistema de escrita no CCB.
O Único consequente ataque que aqui já vi e de que eu me considero subscritor, é aquele que o acusa de ter aceite uma função estatal não contrariando as instruções do seu empregador, o Estado.
Quando Graça Moura toma esta atitude, está de certa forma a fazer aquilo que aqui é defendido pelo Mango. Isto é, não se conforma com a imposição aos povos português ou brasileiro de uma norma estudada por aqueles a quem o Mango chama de "ratas de sacristia/biblioteca".
Logo, a que se deve esta persistência em atacar Graça Moura?
Não é concerteza por falta de conhecimento de português.


O Único consequente ataque que aqui já vi e de que eu me considero
subscritor, é aquele que o acusa de ter aceite uma função estatal não
contrariando as instruções do seu empregador, o Estado.


inteiramente de acordo ....registe-se

~e anote-se
ele não é rata de biblioteca mas rata de tacho

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Mensagem por Vagueante Ter Fev 21, 2012 11:35 am

Vitor mango escreveu:A cor do horto gráfico



Publicado a: 03-05-2011 | Por : ParaRir | Em : Diversos, Sátiras e Opinião






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Partilhamos convosco a última actualização do dicionário de língua portuguesa!

Novas entradas:


  • Testículo: Texto pequeno
  • Abismado: Sujeito que caiu de um abismo
  • Pressupor: Colocar preço em alguma coisa
  • Biscoito: Fazer sexo duas vezes
  • Coitado: Pessoa vítima de coito
  • Padrão: Padre muito alto
  • Estouro: Boi que sofreu operação de mudança de sexo
  • Democracia: Sistema de governo do inferno
  • Barracão: Proíbe a entrada de caninos
  • Homossexual: Sabão em pó para lavar as partes íntimas
  • Ministério: Aparelho de som de dimensões muito reduzidas
  • Detergente: Acto de prender seres humanos
  • Eficiência: Estudo das propriedades da letra F
  • Conversão: Conversa prolongada
  • Halogéneo: Forma de cumprimentar pessoas muito inteligentes
  • Expedidor: Mendigo que mudou de classe social
  • Luz solar: Sapato que emite luz por baixo
  • Cleptomaníaco: Mania por Eric Clapton
  • Tripulante: Especialista em salto triplo
  • Contribuir: Ir para algum lugar com vários índios
  • Aspirado: Carta de baralho completamente maluca
  • Assaltante: Um ‘A’ que salta
  • Determine: Prender a namorada do Mickey Mouse
  • Detergente: Acto ou efeito de prender pessoas
  • Vidente: Aquilo que o dentista diz ao paciente
  • Barbicha: Bar frequentado por gays
  • Ortográfico: Horta feita com letras
  • Destilado: do lado contrário a esse
  • Pornográfico: O mesmo que colocar no desenho
  • Coordenada: Que não tem cor
  • Presidiário: Aquele que é preso diariamente
  • Ratificar: Tornar-se um rato
  • Violentamente: Viu com lentidão



Para além disso acresce as seguintes indicações:


Língua “Perteguesa”… PORQUE O SABER NÃO OCUPA LUGAR!

Prontus
Usar o mais possível. É só dar vontade e podemos sempre soltar um ‘prontus’! Fica sempre bem.

Númaro
Também com a vertente ‘númbaro’. Já está na Assembleia da República uma
proposta de lei para se deixar de utilizar a palavra NÚMERO, a qual está
em claro desuso. Por mim, acho um bom númaro!

Pitaxio
Aperitivo da classe do ‘mindoím’.

Aspergic
Medicamento português que mistura Aspegic com Aspirina

Alevantar
O acto de levantar com convicção, com o ar de ‘a mim ninguém me come por parvo!… alevantei-me e fui-me embora!’.

Amandar
O acto de atirar com força: ‘O guarda-redes amandou a bola para bem longe’

Assentar
O acto de sentar, só que com muita força, como fosse um tijolo a cair no cimento.

Capom
Tampa de motor de carros que quando se fecha faz POM!

Destrocar
Trocar várias vezes a mesma nota até ficarmos com a mesma.

Disvorciada
Mulher que se diz por aí que se vai divorciar.

É assim…
Talvez a maior evolução da língua portuguesa. Termo que não quer dizer
nada e não serve para nada. Deve ser colocado no início de qualquer
frase. Muito utilizado por jornalistas e intelectuais.

Entropeçar
Tropeçar duas vezes seguidas.

Êros
Moeda alternativa ao Euro, adoptada por alguns portugueses.

Falastes, dissestes…
Articulação na 4ª pessoa do singular. Ex.: eu falei, tu falaste, ele falou, TU FALASTES…

Fracturação
O resultado da soma do consumo de clientes em qualquer casa comercial. Casa que não fractura… não predura.

Há-des
Verbo ‘haver’ na 2ª pessoa do singular: ‘Eu hei-de cá vir um dia; tu há-des cá vir um dia…’

Inclusiver
Forma de expressar que percebemos de um assunto. E digo mais: eu
inclusiver acho esta palavra muita gira. Também existe a variante
‘Inclusivel’.


A forma mais prática de articular a palavra MEU e dar um ar afro à
língua portuguesa, como ‘bué’ ou ‘maning’. Ex.: Atão mô, tudo bem?

Nha
Assim como Mô, é a forma mais prática de articular a palavra MINHA. Para
quê perder tempo, não é? Fica sempre bem dizer ‘Nha Mãe’ e é uma
poupança extraordinária.

Parteleira
Local ideal para guardar os livros de Protuguês do tempo da escola.

Perssunal
O contrário de amador. Muito utilizado por jogadores de futebol. Ex.:
‘Sou perssunal de futebol’. Dica: deve ser articulada de forma rápida.

Prutugal
País ao lado da Espanha. Não é a Francia.

Quaise
Também é uma palavra muito apreciada pelos nossos pseudo-intelectuais…
Ainda não percebi muito bem o quer dizer, mas o problema deve ser meu.

Stander
Local de venda. A forma mais famosa é, sem dúvida, o ‘stander’ de
automóveis. O ‘stander’ é um dos grandes clássicos do ‘português da
cromagem’…

Tipo
Juntamente com o ‘É assim’, faz parte das grandes evoluções da língua
portuguesa. Também sem querer dizer nada, e não servindo para nada, pode
ser usado quando se quiser, porque nunca está errado, nem certo. É
assim.. tipo, tás a ver?

Treuze
Palavras para quê? Todos nós conhecemos o númaro treuze.

O cantinho de Vasco Graça Moura - Página 3 2mzcfva










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É espetacular
É um espetáculo
É super bom
Vamos implementar um espetáculo super espetacular de bom

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Mensagem por Joao Ruiz Ter Fev 21, 2012 11:51 am

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Mensagem por Vagueante Ter Fev 21, 2012 12:38 pm

Mas há por aí BUE DE palavras em uso que ninguém sabe para que servem.

Exemplo:

Solidez - Que é forte; que é duro; que se aguenta; que é sólido
Sustentável - Que se sustem; que se sustenta; que se equilibra
Solidariedade - Que se apoia; que se ajuda; que se resgata
Sustentabilidade - Capacidade de se sustentar sozinho; equilíbrio entre receitas e despesas
Austeridade - Que não gasta mais do que produz; que gasta menos do que produz; que tem disciplina orçamental; que é poupado; que é como o "cavalo inglês"
Resgate - Recuperação de uma pessoa em cativeiro; recuperação de uma pessoa que caiu num abismo; levantamento de um depósito a prazo; empréstimo a um país com juros usurários para pagar dívidas de juros mais baixos; negociação/imposição a um país da suzerania de uma ou mais potências como é o caso actual com os chamados PIGS

Tudo isto são palavras do economês que ninguém sabe para que servem, ou melhor, sabemos que servem para nos empobrecer cada vez mais e cada vez mais nos deixar na dependência de outros países mais ricos.

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Mensagem por Vitor mango Qui Fev 23, 2012 6:51 am

O Acordo 20 anos depois
Duas décadas depois de concluído, quatro anos depois de aprovado por ampla maioria no Parlamento, milhões de euros de investimentos depois, renasce a ofensiva contra o Acordo Ortográfico. Vamos falar de forma diferente? Claro que não! O que há é muita teimosia e alguma ignorância.
Henrique Monteiro (expresso.pt)
19:00 Quarta feira, 22 de fevereiro de 2012

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Henrique Monteiro - O Acordo 20 anos depois

Dedicado a Vasco Graça Moura e a todos os opositores do Acordo Ortográfico

A minha adesão pessoal ao Acordo Ortográfico (AO) tem a ver simultaneamente com confiança e humildade. Confio na sabedoria de quem o fez (não na sua infalibilidade) e sou suficientemente humilde para reconhecer que muitos aspetos que dizem respeito à etimologia e à fonética, tais como outros menos relevantes para este caso, me escapam. Além da confiança e respeito por nomes como Lindley Cintra ou António Houaiss, de que não vejo muita gente comungar, mas antes desprezar, dediquei eu próprio algum tempo ao assunto. E, uma vez que faço da escrita a minha profissão há mais de 30 anos, penso ter algo a dizer.

Rodrigues Lapa, que foi um mestre da língua portuguesa, filólogo distinto, sustinha que as mudanças de ortografia eram sempre violentas. Esta asserção é hoje inteiramente justificada pela quantidade de pessoas que apenas se opõem ao Acordo 'porque sim' - sem quaisquer argumentos.

A verdade é que ninguém se conforma, depois de ter sido obrigado a pôr um p em ótimo, agora lhe dizerem que afinal esse p (no qual nunca encontrou utilidade) não faz falta. Há quem argumente com esse pai tirano, o latim, e com a etimologia da palavra optimus. A palavra sem o p perderá a identidade. Alguns enxofram-se e dizem que lhes matamos o português! Mas qual português, Santo Deus (ou melhor diria Sancto Deus?). O português do assucar ou do açúcar? O de Viseu ou Vizeu?

Philosophia, pharmacia ou phleugma também terão perdido essa identidade (para filosofia, farmácia e fleuma)? Ora, o facto de o phi grego deixar de se distinguir do f na grafia não me parece ter provocado dano ao idioma. Mas há, insistem, o problema do fechamento das vogais. Ou seja, a mania portuguesa (que não brasileira, angolana ou moçambicana) de comer as vogais. Este argumento é o que afirma que passaremos a dizer aspêto em vez de aspéto, uma vez que a retirada do c fecha a vogal. Pode parecer um argumento poderoso, mas não é. Não dizemos Mêlo desde que o apelido deixou de se escrever Mello (Vasconcellos ou Sampayo também se dizem do mesmo modo).

Reparem - e repare o excelente poeta e tradutor, a quem o texto é dedicado - que a forma de acentuar nada ou pouco tem a ver com o modo de escrever, mas sim com o modo de ouvir. Logo ele, que nasceu na Foz do Douro, bastava-lhe andar até à Ribeira para ouvir dizer Puârto e muitas outras coisas que foram morrendo com a voragem unificadora fonética da televisão. No norte dizia-se baca sendo a palavra com v; e o macho da baca era o voi apesar de lá estar um b. Mais estranho: em Lisboa sempre se disse contiúdo apesar do e, ao contrário de Coimbra e Porto onde se diz contêúdo. Em Lisboa, ôito, dezóito, vinte e ôito; no Porto, óito, dezôito e vinte e óito. E sempre se escreveu da mesma forma... Aliás, segundo a professora Maria Helena da Rocha Pereira, o fechamento das vogais pré-tónicas começou em Portugal em finais do século XVII ou princípios do século XVIII - ainda não havia acordos nenhuns.

Agora, se me perguntarem por que razão em 1911 pae passou a pai e mãi passou a mãe (como até hoje se escreve) não sei dizer, do mesmo modo que me irrita o espetador no acordo atual. Mas a propósito daqueles que juram que 'espetador' não distingue o que assiste a um espetáculo de um picador de gelo, refiro a frase: senti os pelos eriçarem-se pelos braços. E eis que toda a gente compreende onde está o quê. Ainda sobre confusões e fechamentos e aberturas de vogais, vejam a frase: 'Gosto particularmente do teu gosto' - quando a leem dizem (pelo menos os cultos, como o presidente do CCB) gósto e gôsto instintivamente. Como em 'Faz força e força aquela porta' sabem que primeiro é fôrça e depois fórça.

Permitam-me, ainda, referir que, durante a minha vida, sòzinho ou sòmente perderam o acento. Pois bem, nunca notei qualquer inflexão (para suzinho ou sumente) no modo de pronunciar aquelas e muitas outras palavras (advérbios de modo e diminutivos) a que aconteceu o mesmo.

Há ainda os que afirmam não gostar do acordo por razões estéticas. É aceitável. Mas a ortografia, sendo uma representação, não pode agradar a todos, e menos ainda reproduzir a pluralidade (e até pessoalidade) de pronúncias e modos de dizer. Exigi-lo seria como pedir a um pintor que pintasse o céu não como ele o vê, mas como cada um de nós, pessoalmente, o vê. Tarefa impossível.

Posto isto, o AO é importante porque aproxima da fonética uma série de palavras. E fá-lo, pela primeira vez, em função de um idioma que, sendo português, é também propriedade, matriz e identidade de outros povos e de outras latitudes. Cedemos? Não sei, nem me importa. Não quero uma língua para me distinguir do Brasil. Prefiro uma que me aproxime. E quem diz Brasil, que tem 200 milhões de falantes, diz naturalmente Angola, Moçambique, Guiné, Cabo Verde, São Tomé e Timor.

Respeito o argumento de que a língua deve evoluir por ela, sem intervenção governamental. Creio, no entanto, que deve haver uma única e determinada ortografia nos manuais escolares e nos documentos. Ainda que cada escritor (como cada editora ou jornal) prefira o seu modo de escrever (Pessoa nunca respeitou o acordo de 1911), a ortografia escolar e oficial não pode ser espontânea nem à vontade do freguês. Acrescento que, curiosamente, nenhum de nós (ou quase) lê Pessoa (nem Eça, nem Camilo, nem sequer Aquilino ou Nemésio) na ortografia que os autores escolheram, assim como, apesar de usarmos a língua de Camões, há muito que não grafamos as palavras como ele ("Armas & os barões" ou "Occidental praya"). Quero com isto dizer que um jornal, uma editora, um escritor ou um Centro Cultural de Belém que não adira ao AO, ver-se-á, a breve prazo, a braços com uma escrita anacrónica... E um dia, tal como Pessoa ou Camões, será lido com a ortografia que então estiver em vigor.

Eis porque fui um dos entusiastas, na altura como diretor do Expresso, da utilização do AO nas publicações do Grupo Impresa. Eis porque não aceito que uma lei discutida durante mais de 20 anos seja constantemente colocada em causa. Ou que os opositores do AO esqueçam sistematicamente que a forma como escrevem resulta também de um AO imposto por lei.

Não vale a pena pensarmos que cada geração tem a pureza da grafia. O que pensar de Marco Túlio Tiro que, para poder transcrever os discursos de Cícero, abreviou diversas palavras com sinalética que até hoje usamos (etc., v.g., e.g.). Talvez o mesmo que muitos pensam das abreviaturas feitas pelos jovens nos telemóveis e redes sociais. E, no entanto, é a grafia que tem de estar ao serviço da comunicação - não o contrário.

Acirrar ânimos, insultar adversários, fazer juras solenes em torno de uma simples representação do nosso idioma faz-me lembrar aquele padre tio de Brás Cubas que o genial Machado de Assis (e não por acaso cito um autor brasileiro que devia ser mais lido em Portugal) descreve assim: "Não era homem que visse a parte substancial da igreja; via o lado externo, a hierarquia, as preeminências, as sobrepelizes, as circunflexões. Vinha antes da sacristia do que do altar. Uma lacuna no ritual excitava-o mais do que uma infração dos mandamentos". (E aqui, a palavra infração segue o modo como ele a escreveu... em 1881).

Defender que o fim das consoantes mudas altera o modo de acentuar as palavras é desconhecer que dizemos as palavras tal e qual as ouvimos dizer e não como as vemos grafadas. Só assim se explica a forma diferente de dizer inúmeras palavras, (como conteúdo, dezoito) a troca dos vês pelos bês ou a diferença entre lixo e fixo

Não lemos os autores portugueses com a ortografia que eles escolheram. De Camões a Pessoa, de Bernardim Ribeiro a Eça, todos são vulgarmente lidos na ortografia atualmente em vigor (e que vem essencialmente de 1911). A guerra em torno do Acordo é inútil, anacrónica e, sobretudo, nada tem a ver com uma mítica pureza da língua que é algo que nunca existiu

Texto publicado na revista Atual da edição impressa do Expresso de 18 de fevereiro de 2012


Ler mais: http://aeiou.expresso.pt/o-acordo-20-anos-depois=f706306#ixzz1nDFxbKfz

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Mensagem por Vagueante Qui Fev 23, 2012 10:44 am

Vitor mango escreveu:O Acordo 20 anos depois
[color=green][size=18]Duas décadas depois de concluído, quatro anos depois de aprovado por ampla maioria no Parlamento, milhões de euros de investimentos depois, renasce a ofensiva contra o Acordo Ortográfico. Vamos falar de forma diferente? Claro que não! O que há é muita teimosia e alguma ignorância.
Henrique Monteiro (expresso.pt)
19:00 Quarta feira, 22 de fevereiro de 2012

Muito convincente para quem sempre esteve convencido.

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Mensagem por Vitor mango Sex Fev 24, 2012 12:23 pm

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Mensagem por Vitor mango Sex Fev 24, 2012 12:55 pm

Vitor mango escreveu:O cantinho de Vasco Graça Moura - Página 3 Images?q=tbn:ANd9GcTkZR_lL22mzZ8UrnxEND4-IOzpQuSYs2nX6otFwTMbQ4pQj5v3


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Mensagem por Vitor mango Sex Fev 24, 2012 12:58 pm


As Origens da Língua Portuguesa







A Língua Portuguesa – Vídeo Museu da Língua Portuguesa
Narração Fernanda Montenegro.










A linguagem humana surgiu há
milênios, mas não resta nenhuma sombra ou registro da primeira palavra,
do primeiro canto, da primeira dança. Tudo isso ficou invisível no
tempo.


Com a linguagem nasceu o
universo propriamente humano. Razão e emoções, sonhos e projetos se
organizaram e ganharam lugar. Só nós, os humanos, podemos escapar do
presente e planejar o futuro. Só nós temos saudade do que passou e
podemos inventar outros mundos. Nosso reino é o dos signos e nele se
instaura o universo da palavra.


Não existe humanidade sem
língua. É ela que dá sentido e significado ao que somos, pensamos e
fazemos. A língua é como a espinha dorsal que põe de pé as sociedades,
organizando as crenças e costumes, os valores e comportamentos.


Não se sabe ao certo como
surgiram as milhares de línguas que existem. O que se sabe é que elas
foram se formando nos mais variados cantos da terra. Línguas diferentes
entre si, cada qual com sua sonoridade, com seus modos de organizar as
palavras, com os seus timbres.


Todos nós nascemos dentro do universo da nossa língua materna e as palavras dessa língua nos abrigam e envolvem.


Nossa língua nasceu em Portugal e
descende de povos ancestrais. Hoje, ela é falada por mais de 200
milhões de pessoas em todos os continentes do planeta.


Entre os séculos XV e XVI, os
portugueses se lançaram numa grande aventura marítima e ancoraram em
diferentes terras, levando a sua cultura e a sua língua... E os
portugueses chegaram ao Brasil.


No
Brasil, o Português sofreu influências de línguas indígenas e
africanas, e, também, de línguas de imigrantes. Os encontros e
desencontros entre as culturas e os falares criaram uma língua única,
original e que continua a se reinventar todos os dias pelas ruas e
praças do país, nos seus ritmos e ritos, nos poemas e nas canções.


Pensamos
em Português, sentimos em Português. Criamos em Português e é essa
língua que nos faz ser quem somos. É com ela que afirmamos e expressamos
nossa identidade. Nossa língua é o nosso melhor retrato, a nossa pátria
mais profunda.


No
Brasil, a Língua Portuguesa atingiu um alto grau de mistura e invenção.
Aqui vive a grande maioria de seus falantes. Gente que ajuda a produzir
pelo planeta o destino desse nosso antigo e belo “Ediomaterno”.









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Angela F. M. O.


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Mensagem por Vagueante Sex Fev 24, 2012 2:17 pm

O escrito de Fernanda Montenegro, afirma aquilo que aqui já se disse várias vezes, nomeadamente quando se cita artigo do Jornal de Angola.
Não tem nada que ver com a crítica que o Mango e outros têm feito a Graça Moura, tanto mais que ele não afirma em lado nenhum que a língua não deve evoluir.
O que ele diz, é que a sua escrita não deve evoluir ao gosto do primeiro analfabeto ou ao gosto daqueles que não se revêem na sua ortografia e sintaxe.
Mal seria, que tal bem fosse entregue por exemplo ao Mango que aqui escreve com os punhos, como costuma dizer ou que coloca aqui, diariamente, traduções do Google, adulterando significados, confundindo sintaxe, etc..
Fernando Pessoa foi um criador da língua, que considerou como a sua PÁTRIA.
A PÁTRIA deve ser tratada com todo o carinho.
Deixemos evoluir a língua mas não nos imponham aberrações que para além de tudo não foram vistas nem achadas pelos nossos "irmãos" angolanos, moçambicanos, guineenses, cabo-verdeanos, são tomenses ou timorenses.

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Mensagem por Vitor mango Sáb Fev 25, 2012 1:34 am

Vagueante escreveu:O escrito de Fernanda Montenegro, afirma aquilo que aqui já se disse várias vezes, nomeadamente quando se cita artigo do Jornal de Angola.
Não tem nada que ver com a crítica que o Mango e outros têm feito a Graça Moura, tanto mais que ele não afirma em lado nenhum que a língua não deve evoluir.
O que ele diz, é que a sua escrita não deve evoluir ao gosto do primeiro analfabeto ou ao gosto daqueles que não se revêem na sua ortografia e sintaxe.
Mal seria, que tal bem fosse entregue por exemplo ao Mango que aqui escreve com os punhos, como costuma dizer ou que coloca aqui, diariamente, traduções do Google, adulterando significados, confundindo sintaxe, etc..
Fernando Pessoa foi um criador da língua, que considerou como a sua PÁTRIA.
A PÁTRIA deve ser tratada com todo o carinho.
Deixemos evoluir a língua mas não nos imponham aberrações que para além de tudo não foram vistas nem achadas pelos nossos "irmãos" angolanos, moçambicanos, guineenses, cabo-verdeanos, são tomenses ou timorenses.


eu escrevo kus dedos ...dois ..martelando o teclado ...e como os dedos naom ncabem no teclado saiem letras a mais ( ou por medo das porradas

Traduções Google

Não temnho a mais mpequiemna duvida que dentro em pouco se ja nao ha os telemoveis terao um tradutor quando entrarmos por exemplo na Russia ou ..ou..ou
a gente pede
Kuistrn huyt mmotfr

e o telemóvel grita
Por favor um copo de vinho do Cartaxo
Juklporg ?
e a resposta
São 100 paus

A tradução do Google evoluiu imenso visto que ja nao traduz palavras mas sim Frases ..certamente comparando-as tal como substitui palavras

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Mensagem por Joao Ruiz Sáb Fev 25, 2012 9:51 am

.
A tradução do Google evoluiu imenso visto que ja nao traduz palavras mas sim Frases ..certamente comparando-as tal como substitui palavras .

Ui, ui!

Evoluiu tanto, que parece piorar dia a dia, tais as enormidades de tradução, que dá à estampa.

Se algum dos artigos traduzidos, fosse de minha autoria, processava o Google, pura e simplesmente...


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Mensagem por Vitor mango Dom Fev 26, 2012 4:26 am

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19 de Fevereiro de 2012
A querela ortográfica em manchete





(Cró­nica da edi­ção de 19 de Feve­reiro de 2012)

No pas­sado dia 3, este jor­nal sur­pre­en­deu os seus lei­to­res com a man­chete “Vasco Graça Moura dá ordem a ser­vi­ços do CCB para não apli­ca­rem Acordo Orto­grá­fico”.
O des­ta­que dado à notí­cia, que rea­vi­vou de ime­di­ato a polé­mica
em torno das novas nor­mas orto­grá­fi­cas, foi objecto de um pro­testo
do lei­tor Sebas­tião Lima Rego, desa­pro­vando a sua esco­lha para
título prin­ci­pal do PÚBLICO nessa
sexta-feira. Na sua opi­nião, tratava-se de um “tema anó­dino, late­ral,
afi­nal desin­te­res­sante, para capa do jor­nal”, isto “num dia que
tinha a crise, sem­pre a crise, a pri­va­ti­za­ção de 40 por cento da REN, a greve dos trans­por­tes na vés­pera, o mas­sa­cre do está­dio de Port Said, etc.”.

Lima Rego, que inte­grou a extinta Alta Auto­ri­dade para a
Comu­ni­ca­ção Social, con­si­dera que a man­chete em causa “não
repre­senta (…) em rigor uma infor­ma­ção, mas sim uma esto­cada duma
refrega, uma bala duma bata­lha”, na medida em que, segundo argu­menta,
“em várias peças da edi­ção de 3 de Feve­reiro, inclu­sive no
edi­to­rial, o PÚBLICO ataca deli­be­ra­da­mente, insis­ten­te­mente, mili­tan­te­mente, o Acordo Ortográfico”.

Registe-se que as outras peças rela­ci­o­na­das com o tema da
man­chete eram, nessa edi­ção, um artigo de opi­nião, de posi­ção
con­trá­ria ao acordo, e uma nota da sec­ção “Sobe e desce”, na última
página, em que uma foto­gra­fia de Graça Moura era acom­pa­nhada de uma
seta ascen­dente, com a posi­ção do novo pre­si­dente do Cen­tro
Cul­tu­ral de Belém a ser con­si­de­rada “digna de aplauso”. No plano
infor­ma­tivo, e na mesma página da notí­cia sobre a deci­são de Graça
Moura, um texto mais curto noti­ci­ava uma ini­ci­a­tiva par­la­men­tar
favo­rá­vel à even­tual sus­pen­são da apli­ca­ção do Acordo
Orto­grá­fico (AO), da auto­ria do ex-presidente do governo dos Aço­res, Mota Ama­ral, e de dois outros depu­ta­dos do PSD.

Admi­tindo que “todo o jor­nal tem direito à opi­nião (…), desde que
sepa­rada da infor­ma­ção”, e afir­mando que “mis­tu­rar o
escla­re­ci­mento com a dis­puta é uma das pio­res pechas do
jor­na­lismo”, Lima Rego diz que espe­rava do PÚBLICO
“outro tipo de com­por­ta­mento”, e solicita-me que “ava­lie” o caso
“do ponto de vista da deon­to­lo­gia e curi­a­li­dade edi­to­ri­ais”.
Assim farei, não sem antes dar a conhe­cer, em con­tra­ponto à sua
crí­tica, os escla­re­ci­men­tos que o res­pon­sá­vel pelo fecho dessa
edi­ção do jor­nal, o direc­tor adjunto Nuno Pacheco, me reme­teu sobre a
esco­lha da manchete.

Notando que o jor­nal obteve “na tarde de quinta-feira”, dia 2, a
infor­ma­ção de que Graça Moura tinha man­dado sus­pen­der a apli­ca­ção
do AO no CCB, Nuno Pacheco explica a deci­são tomada: “Deveu-se essen­ci­al­mente ao ine­di­tismo do facto: a não apli­ca­ção do AO
(…) não tem nada de extra­or­di­ná­rio, por­que sucede em diver­sas
ins­ti­tui­ções, mas vol­tar atrás, ou seja, can­ce­lar a apli­ca­ção do
AO num orga­nismo que já o apli­cava”, foi
“um acto iné­dito e sem pre­ce­den­tes”, tendo para mais ocor­rido “na
mesma semana em que três depu­ta­dos pelos Aço­res (…) tinham divul­gado
uma posi­ção bas­tante crí­tica e desa­fi­a­dora sobre o AO”. Defende, por isso que foi “per­ti­nente” o des­ta­que dado ao tema, subli­nhando que “na manhã seguinte, na capa do PÚBLICO, era essa a notí­cia com maior grau de novi­dade e ine­di­tismo, sem mini­mi­zar a impor­tân­cia de tudo o resto”.

Sobre as outras peças rela­ci­o­na­das com o AO
na mesma edi­ção, o direc­tor adjunto sali­enta que a notí­cia “foi
tema de edi­to­rial por­que, a um jor­nal que desde o iní­cio se opõe
(com argu­men­tos) ao acordo, era impos­sí­vel man­ter o silên­cio” face
ao suce­dido, e que Graça Moura “teve direito a seta ascen­dente no
Sobe e Desce” por­que “demons­trou cora­gem e coe­rên­cia”. Quanto ao
artigo de opi­nião publi­cado nessa data, “já estava pagi­nado de
véspera”.

“Se emi­tir opi­nião, a par da notí­cia, é
‘mis­tu­rar o escla­re­ci­mento com a dis­puta’, como sugere Sebas­tião
Lima Rego, os jor­nais dei­xa­riam de ter espa­ços de opi­nião
deli­mi­ta­dos para escre­ve­rem o que enten­dem. Na notí­cia sobre a
deci­são de Vasco Graça Moura há infor­ma­ção, jor­na­lismo, sem
opi­nião mis­tu­rada a não ser a dos pro­ta­go­nis­tas; no espaço de
opi­nião… há opi­nião” — resume Nuno Pacheco, antes de anun­ciar que,
“para o PÚBLICO, o Acordo Orto­grá­fico
con­ti­nu­ará a ser alvo de notí­cias, opi­niões e debate”, já que não
se trata de “um caso ‘resol­vido, como alguns pre­ten­dem”. “E esta,
sim”, con­clui, “é uma posi­ção editorial”.

Penso que as expli­ca­ções cita­das são cla­ras e que a esco­lha da
man­chete do pas­sado dia 3 não merece qual­quer reparo. Sebas­tião Lima
Rego pediu-me que a ava­li­asse “do ponto de vista da deon­to­lo­gia e
curi­a­li­dade edi­to­ri­ais”. Na minha opi­nião, não exis­tiu neste
caso qual­quer pro­blema deon­to­ló­gico. Como se pode veri­fi­car pela
sua lei­tura, a notí­cia que sus­ten­tou a man­chete não mis­tura
infor­ma­ção e opi­nião; relata os fac­tos e o seu con­texto. Quanto à
coe­xis­tên­cia, numa mesma edi­ção — e de um modo per­fei­ta­mente
demar­cado —, de notí­cias e opi­niões sobre um deter­mi­nado tema, nada
tem de cen­su­rá­vel. Pelo con­trá­rio, é o que deve esperar-se de um
jor­nal de refe­rên­cia: que informe e ajuíze, nos espa­ços pró­prios,
sobre os prin­ci­pais assun­tos da actualidade.

Já a ques­tão da “curi­a­li­dade” de uma man­chete pode sem­pre ser
dis­cu­tida, como esco­lha edi­to­rial que é, mas tam­bém nesse plano
con­cordo com o direc­tor adjunto do PÚBLICO.
Nenhuma das alter­na­ti­vas suge­ri­das pelo lei­tor para a edi­ção do
dia 3 me parece pre­fe­rí­vel à luz de um cri­té­rio jor­na­lís­tico: a
“crise” cor­ria sem novi­da­des, a venda de 40% da REN
era já conhe­cida, a greve dos trans­por­tes não tivera impacto
assi­na­lá­vel e a tra­gé­dia de Port Said fora notí­cia na vés­pera. Em
con­tra­par­tida, a deci­são de Graça Moura apa­re­cia como um facto
novo, impre­visto e rele­vante, que iria mar­car a actu­a­li­dade nos
dias seguin­tes, quer pelo seu peso sim­bó­lico, quer enquanto sin­toma
de que a que­rela orto­grá­fica per­ma­nece viva e mobi­liza o
inte­resse de mui­tos lei­to­res, como ates­tam as múl­ti­plas reac­ções
— favo­rá­veis e des­fa­vo­rá­veis — que suscitou.

Dito isto, parece-me per­fei­ta­mente com­pre­en­sí­vel que se
rela­ci­one — como o faz Lima Rego — o des­ta­que dado a esta notí­cia
com a posi­ção edi­to­rial assu­mida pelo PÚBLICO
de não adop­tar o Acordo Orto­grá­fico. É uma opção conhe­cida dos
lei­to­res e que jus­ti­fica uma aten­ção par­ti­cu­lar ao tema no plano
infor­ma­tivo. Importa é que a infor­ma­ção seja rigo­rosa e o espaço
de opi­nião aberto ao debate das dife­ren­tes posições.

Já expli­quei, neste espaço, que não vejo moti­vos para cri­ti­car a recusa do PÚBLICO
em apli­car as nor­mas do Acordo Orto­grá­fico. E que não me é
pos­sí­vel saber ao certo qual é a opi­nião, a esse res­peito, da
mai­o­ria dos lei­to­res. Mas registo que a recente gene­ra­li­za­ção da
apli­ca­ção des­sas nor­mas no espaço público não con­du­ziu até hoje a
recla­ma­ções sig­ni­fi­ca­ti­vas con­tra a manu­ten­ção da
orto­gra­fia tra­di­ci­o­nal nes­tas pági­nas. Posso tes­te­mu­nhar, por
outro lado, e sem dar a esse facto sig­ni­fi­cado esta­tís­tico, que os
comen­tá­rios que me che­gam sobre este tema se divi­dem em duas
cate­go­rias prin­ci­pais: a dos que rejei­tam com vee­mên­cia a mudança
orto­grá­fica, apoi­ando a posi­ção do jor­nal, e a dos que,
mani­fes­tando alguma indi­fe­rença a esse res­peito, lem­bram com razão
que, mais impor­tante do que a norma adop­tada, é o zelo na sua
cor­recta apli­ca­ção, e por isso pro­tes­tam con­tra a pre­o­cu­pante
frequên­cia de erros ortográficos.



Con­versa de Facebook

Não é mais que um fait-divers, mas merece alguma refle­xão. Na edi­ção de 8 deste mês, o PÚBLICO noti­ciou a aqui­si­ção da mai­o­ria do capi­tal do jor­nal i
pelo empre­sá­rio Manuel Cruz. Infor­ma­ção fac­tual, com audi­ção das
par­tes rele­van­tes, mas a ter­mi­nar de forma no mínimo bizarra. “A
venda do i”, lia-se a abrir o último parágrafo,“suscitou uma
troca de pala­vras via Face­book entre Ana Sá Lopes [direc­tora adjunta
do diá­rio] e o ex-director do Expresso, Hen­ri­que Mon­teiro”.
Seguia-se a trans­cri­ção inte­gral de uma men­sa­gem colo­cada na rede
social pela pri­meira, rea­gindo ao que clas­si­fi­cava de
“alar­vi­da­des” escri­tas pelo segundo num texto cujo teor não era
revelado.

Hen­ri­que Mon­teiro enviou-me, bem como à direc­ção do PÚBLICO,
uma nota em que refere não ter sido ouvido para a ela­bo­ra­ção da peça
e subli­nha que, tendo noti­ci­ado uma “troca de argu­men­tos”, o
jor­nal omi­tiu os seus, que “ape­nas [ques­ti­o­na­vam] o raci­o­nal do
negó­cio”. “Quem seguiu o Face­book”, con­cluía, “leu os dois lados.
Quem leu o PÚBLICO (…) ape­nas leu um”. A nota do ex-director do Expresso
foi publi­cada nas Car­tas à Direc­tora, acom­pa­nhada de uma pouco
escla­re­ce­dora Nota da Redac­ção, e só se jus­ti­fica res­sus­ci­tar o
inci­dente pelas várias per­ple­xi­da­des que suscita.

É extra­or­di­ná­rio, em pri­meiro lugar, que se noti­cie “uma troca
de pala­vras via Face­book” entre duas pes­soas, e depois se cite só
uma. Além de con­tra­riar qual­quer regra de equi­dade, a omis­são das
pala­vras de Mon­teiro tor­nava neste caso incom­pre­en­sí­vel para os
lei­to­res a res­posta, de tom mar­ca­da­mente pes­soal, da sua
inter­lo­cu­tora. Tam­bém não parece acei­tá­vel que se publi­quem
tex­tos reti­ra­dos da rede social sem sequer con­tac­tar os seus
auto­res. Mas o que mais espanta é que uma “con­versa de Face­book”,
suce­dâ­neo vir­tual da con­versa de café, surja aos olhos de alguém no PÚBLICO
como maté­ria rele­vante para a com­po­si­ção de notí­cias. É
inqui­e­tante que o jor­nal des­per­dice espaço vali­oso,
“com­ple­tando” as infor­ma­ções que publica com os comen­tá­rios que
possa encon­trar na “rede dos ami­gos” sobre os temas noticiados.

José Quei­rós

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Mensagem por Vitor mango Dom Fev 26, 2012 4:29 am

Joao Ruiz escreveu:.
A tradução do Google evoluiu imenso visto que ja nao traduz palavras mas sim Frases ..certamente comparando-as tal como substitui palavras .

Ui, ui!

Evoluiu tanto, que parece piorar dia a dia, tais as enormidades de tradução, que dá à estampa.

Se algum dos artigos traduzidos, fosse de minha autoria, processava o Google, pura e simplesmente...


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http://www.oddcast.com/home/demos/tts/tts_example.php?sitepal

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Mensagem por Vitor mango Dom Fev 26, 2012 4:34 am

Vitor mango escreveu:
Joao Ruiz escreveu:.
A tradução do Google evoluiu imenso visto que ja nao traduz palavras mas sim Frases ..certamente comparando-as tal como substitui palavras .

Ui, ui!

Evoluiu tanto, que parece piorar dia a dia, tais as enormidades de tradução, que dá à estampa.

Se algum dos artigos traduzidos, fosse de minha autoria, processava o Google, pura e simplesmente...


Twisted Evil



http://www.oddcast.com/home/demos/tts/tts_example.php?sitepal


se clicar vai aparecer uma jovem que lhe vai ler na perfeição e com o sotaque que quizer

maizzzzzzzzzzzzzz.... aqui no V. Horto (aldeia ha um cego que "le ) tudo atraves do mesmo processo .... logo a dinamica da tecnica nao vai agarrar-se a bafientas gramaticas ou ao mofo da linguagem ...

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Mensagem por Joao Ruiz Dom Fev 26, 2012 7:20 am

.
Essa da jovem a traduzir, com um sotaque chinês (há também um jovem), já é velha e não pasaa de uma brincadeira, criada por alguém, que gosta de se divertir.

Ter conhecimento correcto de uma língua, é algo bem mais profundo, que não se compadece com essas tentativas de abastardamento e assassinato, por mais jeito que dê a comodistas e ignorantes, que fazem a defesa de pérolas, como a que se segue, produzida na nossa AR:

O senhor deputado diz, que não interviu há pouco, por uma questão de respeito...

São este e outros, os facilitismos de que o Mango faz gala e promove, a cada instante...



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Mensagem por Vitor mango Dom Fev 26, 2012 9:54 am

Essa da jovem a
traduzir, com um sotaque chinês (há também um jovem), já é velha e não
pasaa de uma brincadeira, criada por alguém, que gosta de se divertir.

Divertir ????????????????????????????

O programa a serio custa uma fortuna e os invisuais teem condiçoes especiais
ou seja
O invisual ouve tudo o que esta escrito no ecran

Igualmente o meu PC tem um programa que le manuscritos e os transforma em letra de imprensa


o progresso é assim

dinamico

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Mensagem por Vagueante Dom Fev 26, 2012 10:03 am

Joao Ruiz escreveu:.
Essa da jovem a traduzir, com um sotaque chinês (há também um jovem), já é velha e não pasaa de uma brincadeira, criada por alguém, que gosta de se divertir.

Ter conhecimento correcto de uma língua, é algo bem mais profundo, que não se compadece com essas tentativas de abastardamento e assassinato, por mais jeito que dê a comodistas e ignorantes, que fazem a defesa de pérolas, como a que se segue, produzida na nossa AR:

O senhor deputado diz, que não interviu há pouco, por uma questão de respeito...São este e outros, os facilitismos de que o Mango faz gala e promove, a cada instante...



Laughing Laughing Laughing Laughing

O caso acima citado é um de entre muitos que diariamente nos chegam através da comunicação social e que promovem o anafabetismo ou pelo menos, a iliteracia de que constantemente são acusados os nossos jóvens.

Exemplos: "desfrutar" em vez de disfrutar
"descriminar" em vez de discriminar
"encarnado" em vez de incarnado
ou anglosaxonicamente:
"realizar" no lugar de perceber, entender.

Vagueante

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Mensagem por Vitor mango Dom Fev 26, 2012 10:13 am

NADA TENHO A VER COM ERROS E AI MEUS AMIGOS TEMOS CORRECTORES ( OU CORRETORES (?)

O MEU TEMA REGISTEM É QUE TEM QUE HAVER REGRAS TAL COMO NUMA ESTRADA TEM QUE HAVER SINAIS

..........................
ENCARNADO ( JA AGORA ) A PALAVRA FOI IMPOSTA PELO SALAZAR EM SUBSTITUIÇÃO DE vERMELHO (COM CONECÇÃO ( conexão (?) )O urSS comunistas

sorry pelos caps ...porque so olho para o teclado quando teclo palavras

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Mensagem por Vitor mango Dom Fev 26, 2012 10:29 am

ate em termos tecnicos a koisa pifa

tentaram a palavra maceira em vez de macieira
Variedade de fruta em vez de "cultivar "

não pegou ...

meus amigos ...o ku mango tenta passar é que tem que haver uma regra e não Duas tres ou cada qual ter a sua

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Mensagem por Joao Ruiz Dom Fev 26, 2012 12:11 pm

Vitor mango escreveu:ate em termos tecnicos a koisa pifa

tentaram a palavra maceira em vez de macieira
Variedade de fruta em vez de "cultivar "

não pegou ...

meus amigos ...o ku mango tenta passar é que tem que haver uma regra e não Duas tres ou cada qual ter a sua

O Mango não tenta passar. O Mango tece hinos ao brasileirês, que o mesmo é dizer pretuguês.

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Mensagem por Vagueante Seg Fev 27, 2012 5:17 am

Vitor mango escreveu:ate em termos tecnicos a koisa pifa

tentaram a palavra maceira em vez de macieira
Variedade de fruta em vez de "cultivar "

não pegou ...

meus amigos ...o ku mango tenta passar é que tem que haver uma regra e não Duas tres ou cada qual ter a sua

Desde que conheço o Mango, e já lá vão alguns anos, que o vi sempre "muito preocupado" com as regras da escrita.
Em todo o caso, o que lhe posso garantir, é que também sou daqueles que pensam que a escrita deve ter regras e muitas das actuais (não me refiro ao novo acordo), são absurdas.
Contudo, não aceito que me imponham como boa, uma ortografia que nada melhora a actual e que se pretende universalizar a todo o espaço falante português, quando apenas dois países desse universo foram intervenientes no acordo.
Ressalvo mais uma vez, que não estou de acordo com o procedimento de Graça Moura, já que ele não é mais do que um funcionário público. Se não se sentia à vontade com as imposições patronais, não deveria ter aceite o cargo.

Já agora, por falar em ENCARNADO, quero acrescentar que encarnado tem que ver com côr e incarnado tem que ver com carne, coisa muito diferente, com ou sem Salazar.

Vagueante

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Mensagem por Vitor mango Seg Fev 27, 2012 10:43 am

encarnado incarnado confesso a minha INGnuranssia

mas vou ao Google verificar

assim Incarnado
QUE A LUZ DO VERBO INCARNADO POSSA ILUMINAR O TEU CORAÇÃO E A TUA MENTE!







O cantinho de Vasco Graça Moura - Página 3 Hanukah

QUE ESTA LUZ POSSA SEMPRE BRILHAR NAS NOSSAS MENTES E CORAÇÕES!
SAUDAÇÕES FESTIVAS!
SHALOM!

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Mensagem por Vitor mango Seg Fev 27, 2012 10:45 am

Vermelho







Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.









O cantinho de Vasco Graça Moura - Página 3 20px-Disambig_grey.svg Nota: Para outros significados, veja Vermelho (desambiguação).

VermelhoCoordenadas espectraisCoordenadas de cor


O cantinho de Vasco Graça Moura - Página 3 200px-Color_icon_red.svg

Comprimento de onda620–740 nm
Frequência480–400 THz
Tripleto hexadecimal#FF0000
sRGB (r, g, b)(255, 0, 0)
CMYK (c, m, y, k)(0, 100, 100, 0)
HSV (h, s, v)(0.º, 100%, 100%)
Vermelho, também chamado de encarnado e escarlate, é um número de cores semelhantes evocadas pela luz constituída essencialmente pelos maiores comprimentos de onda visíveis pelo olho humano, aproximadamente na gama de 630 a 740 nm.[1] Comprimentos de onda mais longos do que isso são chamados de infravermelhos ou abaixo do vermelho, e não podem ser vistos a olho nu por pessoas.[2] O escarlate é utilizado como uma das cores aditivas primárias da luz, complementar ao ciano, nos sistemas de cores vermelho-verde-azul. O vermelho é também uma das cores subtrativas primárias no espectro de cores vermelho-amarelo-azul, mas não no espectro de cores ciano-magenta-amarelo-preto. É ainda, junto ao azul e ao amarelo, uma das cores pigmento-primárias.

Seu nome origina da palavra para pequeno verme na língua latina, derivando primariamente do grego. Na natureza, descreve um planeta e as estrelas gigantes, além de estar ligado a reações físicas e intimidação. Colore ainda minerais, vegetais, pele, escamas, pelos e penas dos animais. Historicamente, seu datado primeiro uso é marcado na Pré-História, quando representava as caçadas; com o passar dos anos, conquistou significados positivos e negativos, que iam desde fertilidade e boa sorte à cor do deus Seth.

Na cultura humana, representa desde habilidades comunicativas aos nomes de bandas e ruas, não apenas na língua portuguesa.
Ao longo do tempo adquiriu seu próprio simbolismo e valor psicológico
na comunicação global. Significou riqueza e poder, e hoje é sinônimo do
proibido, do violento, do apaixonante e do amoroso. É ainda elemento
presente em terapias, religiões e até mesmo no senso comum.

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Mensagem por Vitor mango Seg Fev 27, 2012 10:46 am

eu
pecador me confesso




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in e en carnado ...confesso que nao sabbia

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