O cantinho de Vasco Graça Moura
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O cantinho de Vasco Graça Moura
Relembrando a primeira mensagem :
O cantinho de Vasco Graça Moura
Daniel Oliveira (www.expresso.pt)
8:00 Segunda feira, 6 de fevereiro de 2012
2 0
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Vasco Graça Moura impôs aos serviços do CCB a suspensão da aplicação do Acordo Ortográfico. A sua "coragem" mereceu aplausos excitados de jornalistas mais impressionáveis. Não me vou dedicar aqui ao apaixonante combate da Resistência Ortográfica Nacional. O Acordo Ortográfico é uma norma sem sanção. Cumpre quem quer. Nenhuma editora, nenhum jornal e nenhum particular é obrigado a segui-lo. Nem este acordo, nem as sucessivas reformas ortográficas do século XX que, nas últimas décadas, aceitámos como se fossem uma dádiva da natureza. Apenas se espera que quem é nomeado pelo Estado não obrigue as instituições que dirige por via dessa nomeação a não cumprir os acordos internacionais que o Estado assina. Não é pedir muito.
O Secretário para as Nomeações na Cultura, Francisco José Viegas - o mesmo que disse que Mega Ferreira continuaria mas foi obrigado, pelo partido do senhor Graça Moura, a meter a viola no saco - já explicou que o CCB "não está sob administração direta ou indireta" do Estado. Ou seja, que o ex-secretário de Estado da Segurança Social, ex-secretário de Estado dos Retornados, ex-diretor da RTP2, ex-administrador da Imprensa Nacional-Casa da Moeda, ex-presidente da Comissão Executiva das Comemorações do Centenário de Fernando Pessoa, ex-presidente da Comissão Nacional para as Comemorações dos Descobrimentos Portugueses, ex-comissário-geral de Portugal para a Exposição Universal de Sevilha, ex-eurodeputado e intrépido opositor de intelectuais subsidiodependentes que construíram a sua carreira às custas dos dinheiros públicos pode fazer o que lhe der na gana. Fica uma dúvida: a nomeação pública é apenas uma forma de premiar os militantes mais fiéis ou tem algum objetivo? Se não tem, compreende-se que a alternância no governo tenha de ser acompanhada pela alternância partidária nas nomeações. Se tem, o mínimo dos mínimos é que o nomeado não se dedique a boicotar os acordos assinados pelo Estado.
Vasco Graça Moura recusa-se a aceitar trabalhar em instituições que apliquem o acordo ortográfico? Tem boa solução: recusa nomeações públicas. Isso, tendo em conta o seu estatuto de nomeado crónico, é que seria uma prova de coragem. Assim, soa apenas a prepotência.
Pode-se, claro, defender que os imperativos de consciência de Graça Moura estão acima de qualquer papel assinado pelo Estado que o nomeou. Respeito. Com uma condição: o seu direito à indignação é extensível a todos os que trabalham na instituição. Qualquer funcionário do CCB que queira escrever com a nova grafia em documentos oficiais deve ter a liberdade de o fazer. Pode ser assim ou o CCB passou a ser um instrumento dos caprichos do senhor Graça Moura?
Ler mais: http://aeiou.expresso.pt/o-cantinho-de-vasco-graca-moura=f703033#ixzz1ladCFFgT
O cantinho de Vasco Graça Moura
Daniel Oliveira (www.expresso.pt)
8:00 Segunda feira, 6 de fevereiro de 2012
2 0
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Vasco Graça Moura impôs aos serviços do CCB a suspensão da aplicação do Acordo Ortográfico. A sua "coragem" mereceu aplausos excitados de jornalistas mais impressionáveis. Não me vou dedicar aqui ao apaixonante combate da Resistência Ortográfica Nacional. O Acordo Ortográfico é uma norma sem sanção. Cumpre quem quer. Nenhuma editora, nenhum jornal e nenhum particular é obrigado a segui-lo. Nem este acordo, nem as sucessivas reformas ortográficas do século XX que, nas últimas décadas, aceitámos como se fossem uma dádiva da natureza. Apenas se espera que quem é nomeado pelo Estado não obrigue as instituições que dirige por via dessa nomeação a não cumprir os acordos internacionais que o Estado assina. Não é pedir muito.
O Secretário para as Nomeações na Cultura, Francisco José Viegas - o mesmo que disse que Mega Ferreira continuaria mas foi obrigado, pelo partido do senhor Graça Moura, a meter a viola no saco - já explicou que o CCB "não está sob administração direta ou indireta" do Estado. Ou seja, que o ex-secretário de Estado da Segurança Social, ex-secretário de Estado dos Retornados, ex-diretor da RTP2, ex-administrador da Imprensa Nacional-Casa da Moeda, ex-presidente da Comissão Executiva das Comemorações do Centenário de Fernando Pessoa, ex-presidente da Comissão Nacional para as Comemorações dos Descobrimentos Portugueses, ex-comissário-geral de Portugal para a Exposição Universal de Sevilha, ex-eurodeputado e intrépido opositor de intelectuais subsidiodependentes que construíram a sua carreira às custas dos dinheiros públicos pode fazer o que lhe der na gana. Fica uma dúvida: a nomeação pública é apenas uma forma de premiar os militantes mais fiéis ou tem algum objetivo? Se não tem, compreende-se que a alternância no governo tenha de ser acompanhada pela alternância partidária nas nomeações. Se tem, o mínimo dos mínimos é que o nomeado não se dedique a boicotar os acordos assinados pelo Estado.
Vasco Graça Moura recusa-se a aceitar trabalhar em instituições que apliquem o acordo ortográfico? Tem boa solução: recusa nomeações públicas. Isso, tendo em conta o seu estatuto de nomeado crónico, é que seria uma prova de coragem. Assim, soa apenas a prepotência.
Pode-se, claro, defender que os imperativos de consciência de Graça Moura estão acima de qualquer papel assinado pelo Estado que o nomeou. Respeito. Com uma condição: o seu direito à indignação é extensível a todos os que trabalham na instituição. Qualquer funcionário do CCB que queira escrever com a nova grafia em documentos oficiais deve ter a liberdade de o fazer. Pode ser assim ou o CCB passou a ser um instrumento dos caprichos do senhor Graça Moura?
Ler mais: http://aeiou.expresso.pt/o-cantinho-de-vasco-graca-moura=f703033#ixzz1ladCFFgT
Última edição por Vitor mango em Ter maio 19, 2015 1:08 am, editado 4 vez(es)
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Só discuto o que nao sei ...O ke sei ensino ...POIZ
Vitor mango- Pontos : 118184
Re: O cantinho de Vasco Graça Moura
vou esticar o DI ..á..logo ...porque é isso que os leitores kerem
o
pontos de vista diferente
Se V. Exas forem ao Google e clicarem bacalhao (kuó ) o google porque se guia por acordos e nao por birras do Moura ...nao vos da o que querem
SE V. Exas numa autaestrada acharem que anadrem em sentido contrario porque ... vao criar o caos
no brasil eu achava que eles dizia BRASIU mas escreviam Brasil ...diziam aluguel e escreviam aluguer ...e do facto ninguem factuava ( de factura e nao de fato não facto ...
o
pontos de vista diferente
Se V. Exas forem ao Google e clicarem bacalhao (kuó ) o google porque se guia por acordos e nao por birras do Moura ...nao vos da o que querem
SE V. Exas numa autaestrada acharem que anadrem em sentido contrario porque ... vao criar o caos
no brasil eu achava que eles dizia BRASIU mas escreviam Brasil ...diziam aluguel e escreviam aluguer ...e do facto ninguem factuava ( de factura e nao de fato não facto ...
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Só discuto o que nao sei ...O ke sei ensino ...POIZ
Vitor mango- Pontos : 118184
Re: O cantinho de Vasco Graça Moura
.
E essa amálgama toda, quer dizer... o quê, exactamente????
E essa amálgama toda, quer dizer... o quê, exactamente????
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Amigos?Longe! Inimigos? O mais perto possível!
Joao Ruiz- Pontos : 32035
Re: O cantinho de Vasco Graça Moura
nbão é para me gabar ...nem la perto mas ontem Domingo o Marcelo disse quase exactamente o que eu aqui argumentei
E agarrou num livro do Eça de Queiroz e opinou...leiam as primeiras ediçoes e verao as diferenças da actual escrita e...desse facto nao veio mal ao mundo
Depois argumentou que quase todos os PR tiveram o acordo nas mãos e mandaram seguir por não verem ...bla bla
Fazer disto agora uma "guerra " ????????????????
OH MY GOD o unico interessado é o Moura que tachando no tacho do Governo quer por-se nos bicos dos pés
Ele é e afirmo categoricamente uma rata de biblioteca
E agarrou num livro do Eça de Queiroz e opinou...leiam as primeiras ediçoes e verao as diferenças da actual escrita e...desse facto nao veio mal ao mundo
Depois argumentou que quase todos os PR tiveram o acordo nas mãos e mandaram seguir por não verem ...bla bla
Fazer disto agora uma "guerra " ????????????????
OH MY GOD o unico interessado é o Moura que tachando no tacho do Governo quer por-se nos bicos dos pés
Ele é e afirmo categoricamente uma rata de biblioteca
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Vitor mango- Pontos : 118184
Re: O cantinho de Vasco Graça Moura
Vitor mango escreveu:nbão é para me gabar ...nem la perto mas ontem Domingo o Marcelo disse quase exactamente o que eu aqui argumentei
E agarrou num livro do Eça de Queiroz e opinou...leiam as primeiras ediçoes e verao as diferenças da actual escrita e...desse facto nao veio mal ao mundo
Depois argumentou que quase todos os PR tiveram o acordo nas mãos e mandaram seguir por não verem ...bla bla
Fazer disto agora uma "guerra " ????????????????
OH MY GOD o unico interessado é o Moura que tachando no tacho do Governo quer por-se nos bicos dos pés
Ele é e afirmo categoricamente uma rata de biblioteca
O Mango em plena contradição!
Vasco Graça Moura, tem sido aqui atacado não por querer impor uma forma de escrita que é aquilo que faz o novo Acordo Ortográfico, mas por ter recolocado em vigor o antigo sistema de escrita no CCB.
O Único consequente ataque que aqui já vi e de que eu me considero subscritor, é aquele que o acusa de ter aceite uma função estatal não contrariando as instruções do seu empregador, o Estado.
Quando Graça Moura toma esta atitude, está de certa forma a fazer aquilo que aqui é defendido pelo Mango. Isto é, não se conforma com a imposição aos povos português ou brasileiro de uma norma estudada por aqueles a quem o Mango chama de "ratas de sacristia/biblioteca".
Logo, a que se deve esta persistência em atacar Graça Moura?
Não é concerteza por falta de conhecimento de português.
Vagueante- Pontos : 1698
Re: O cantinho de Vasco Graça Moura
mano
1º - eu nem defendo nem ataco o novo acordo que ate nem conheço tal como 99,00000 dos tugas
2º - a minha raiva incontida esta exposta no artigo do Oliveira
3º - o Miguel do expresso tambem nao aceita o acordo mas nao o impoe aos colegas do expresso
não é nem deve ser uma causa para a saida á rua e impor que nao se mexa no linguarar
ate porque ...uma lingua onde nao se mexe enferruja
1º - eu nem defendo nem ataco o novo acordo que ate nem conheço tal como 99,00000 dos tugas
2º - a minha raiva incontida esta exposta no artigo do Oliveira
3º - o Miguel do expresso tambem nao aceita o acordo mas nao o impoe aos colegas do expresso
não é nem deve ser uma causa para a saida á rua e impor que nao se mexa no linguarar
ate porque ...uma lingua onde nao se mexe enferruja
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Vitor mango- Pontos : 118184
Re: O cantinho de Vasco Graça Moura
Vagueante escreveu:Vitor mango escreveu:nbão é para me gabar ...nem la perto mas ontem Domingo o Marcelo disse quase exactamente o que eu aqui argumentei
E agarrou num livro do Eça de Queiroz e opinou...leiam as primeiras ediçoes e verao as diferenças da actual escrita e...desse facto nao veio mal ao mundo
Depois argumentou que quase todos os PR tiveram o acordo nas mãos e mandaram seguir por não verem ...bla bla
Fazer disto agora uma "guerra " ????????????????
OH MY GOD o unico interessado é o Moura que tachando no tacho do Governo quer por-se nos bicos dos pés
Ele é e afirmo categoricamente uma rata de biblioteca
O Mango em plena contradição!
Vasco Graça Moura, tem sido aqui atacado não por querer impor uma forma de escrita que é aquilo que faz o novo Acordo Ortográfico, mas por ter recolocado em vigor o antigo sistema de escrita no CCB.
O Único consequente ataque que aqui já vi e de que eu me considero subscritor, é aquele que o acusa de ter aceite uma função estatal não contrariando as instruções do seu empregador, o Estado.
Quando Graça Moura toma esta atitude, está de certa forma a fazer aquilo que aqui é defendido pelo Mango. Isto é, não se conforma com a imposição aos povos português ou brasileiro de uma norma estudada por aqueles a quem o Mango chama de "ratas de sacristia/biblioteca".
Logo, a que se deve esta persistência em atacar Graça Moura?
Não é concerteza por falta de conhecimento de português.
O Único consequente ataque que aqui já vi e de que eu me considero
subscritor, é aquele que o acusa de ter aceite uma função estatal não
contrariando as instruções do seu empregador, o Estado.
inteiramente de acordo ....registe-se
~e anote-se
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Vitor mango- Pontos : 118184
Re: O cantinho de Vasco Graça Moura
Vitor mango escreveu:A cor do horto gráfico
Publicado a: 03-05-2011 | Por : ParaRir | Em : Diversos, Sátiras e Opinião
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Partilhamos convosco a última actualização do dicionário de língua portuguesa!
Novas entradas:
- Testículo: Texto pequeno
- Abismado: Sujeito que caiu de um abismo
- Pressupor: Colocar preço em alguma coisa
- Biscoito: Fazer sexo duas vezes
- Coitado: Pessoa vítima de coito
- Padrão: Padre muito alto
- Estouro: Boi que sofreu operação de mudança de sexo
- Democracia: Sistema de governo do inferno
- Barracão: Proíbe a entrada de caninos
- Homossexual: Sabão em pó para lavar as partes íntimas
- Ministério: Aparelho de som de dimensões muito reduzidas
- Detergente: Acto de prender seres humanos
- Eficiência: Estudo das propriedades da letra F
- Conversão: Conversa prolongada
- Halogéneo: Forma de cumprimentar pessoas muito inteligentes
- Expedidor: Mendigo que mudou de classe social
- Luz solar: Sapato que emite luz por baixo
- Cleptomaníaco: Mania por Eric Clapton
- Tripulante: Especialista em salto triplo
- Contribuir: Ir para algum lugar com vários índios
- Aspirado: Carta de baralho completamente maluca
- Assaltante: Um ‘A’ que salta
- Determine: Prender a namorada do Mickey Mouse
- Detergente: Acto ou efeito de prender pessoas
- Vidente: Aquilo que o dentista diz ao paciente
- Barbicha: Bar frequentado por gays
- Ortográfico: Horta feita com letras
- Destilado: do lado contrário a esse
- Pornográfico: O mesmo que colocar no desenho
- Coordenada: Que não tem cor
- Presidiário: Aquele que é preso diariamente
- Ratificar: Tornar-se um rato
- Violentamente: Viu com lentidão
Para além disso acresce as seguintes indicações:
Língua “Perteguesa”… PORQUE O SABER NÃO OCUPA LUGAR!
Prontus
Usar o mais possível. É só dar vontade e podemos sempre soltar um ‘prontus’! Fica sempre bem.
Númaro
Também com a vertente ‘númbaro’. Já está na Assembleia da República uma
proposta de lei para se deixar de utilizar a palavra NÚMERO, a qual está
em claro desuso. Por mim, acho um bom númaro!
Pitaxio
Aperitivo da classe do ‘mindoím’.
Aspergic
Medicamento português que mistura Aspegic com Aspirina
Alevantar
O acto de levantar com convicção, com o ar de ‘a mim ninguém me come por parvo!… alevantei-me e fui-me embora!’.
Amandar
O acto de atirar com força: ‘O guarda-redes amandou a bola para bem longe’
Assentar
O acto de sentar, só que com muita força, como fosse um tijolo a cair no cimento.
Capom
Tampa de motor de carros que quando se fecha faz POM!
Destrocar
Trocar várias vezes a mesma nota até ficarmos com a mesma.
Disvorciada
Mulher que se diz por aí que se vai divorciar.
É assim…
Talvez a maior evolução da língua portuguesa. Termo que não quer dizer
nada e não serve para nada. Deve ser colocado no início de qualquer
frase. Muito utilizado por jornalistas e intelectuais.
Entropeçar
Tropeçar duas vezes seguidas.
Êros
Moeda alternativa ao Euro, adoptada por alguns portugueses.
Falastes, dissestes…
Articulação na 4ª pessoa do singular. Ex.: eu falei, tu falaste, ele falou, TU FALASTES…
Fracturação
O resultado da soma do consumo de clientes em qualquer casa comercial. Casa que não fractura… não predura.
Há-des
Verbo ‘haver’ na 2ª pessoa do singular: ‘Eu hei-de cá vir um dia; tu há-des cá vir um dia…’
Inclusiver
Forma de expressar que percebemos de um assunto. E digo mais: eu
inclusiver acho esta palavra muita gira. Também existe a variante
‘Inclusivel’.
Mô
A forma mais prática de articular a palavra MEU e dar um ar afro à
língua portuguesa, como ‘bué’ ou ‘maning’. Ex.: Atão mô, tudo bem?
Nha
Assim como Mô, é a forma mais prática de articular a palavra MINHA. Para
quê perder tempo, não é? Fica sempre bem dizer ‘Nha Mãe’ e é uma
poupança extraordinária.
Parteleira
Local ideal para guardar os livros de Protuguês do tempo da escola.
Perssunal
O contrário de amador. Muito utilizado por jogadores de futebol. Ex.:
‘Sou perssunal de futebol’. Dica: deve ser articulada de forma rápida.
Prutugal
País ao lado da Espanha. Não é a Francia.
Quaise
Também é uma palavra muito apreciada pelos nossos pseudo-intelectuais…
Ainda não percebi muito bem o quer dizer, mas o problema deve ser meu.
Stander
Local de venda. A forma mais famosa é, sem dúvida, o ‘stander’ de
automóveis. O ‘stander’ é um dos grandes clássicos do ‘português da
cromagem’…
Tipo
Juntamente com o ‘É assim’, faz parte das grandes evoluções da língua
portuguesa. Também sem querer dizer nada, e não servindo para nada, pode
ser usado quando se quiser, porque nunca está errado, nem certo. É
assim.. tipo, tás a ver?
Treuze
Palavras para quê? Todos nós conhecemos o númaro treuze.
Poderá também gostar de:
É espetacular
É um espetáculo
É super bom
Vamos implementar um espetáculo super espetacular de bom
Vagueante- Pontos : 1698
Re: O cantinho de Vasco Graça Moura
.
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Re: O cantinho de Vasco Graça Moura
Mas há por aí BUE DE palavras em uso que ninguém sabe para que servem.
Exemplo:
Solidez - Que é forte; que é duro; que se aguenta; que é sólido
Sustentável - Que se sustem; que se sustenta; que se equilibra
Solidariedade - Que se apoia; que se ajuda; que se resgata
Sustentabilidade - Capacidade de se sustentar sozinho; equilíbrio entre receitas e despesas
Austeridade - Que não gasta mais do que produz; que gasta menos do que produz; que tem disciplina orçamental; que é poupado; que é como o "cavalo inglês"
Resgate - Recuperação de uma pessoa em cativeiro; recuperação de uma pessoa que caiu num abismo; levantamento de um depósito a prazo; empréstimo a um país com juros usurários para pagar dívidas de juros mais baixos; negociação/imposição a um país da suzerania de uma ou mais potências como é o caso actual com os chamados PIGS
Tudo isto são palavras do economês que ninguém sabe para que servem, ou melhor, sabemos que servem para nos empobrecer cada vez mais e cada vez mais nos deixar na dependência de outros países mais ricos.
Exemplo:
Solidez - Que é forte; que é duro; que se aguenta; que é sólido
Sustentável - Que se sustem; que se sustenta; que se equilibra
Solidariedade - Que se apoia; que se ajuda; que se resgata
Sustentabilidade - Capacidade de se sustentar sozinho; equilíbrio entre receitas e despesas
Austeridade - Que não gasta mais do que produz; que gasta menos do que produz; que tem disciplina orçamental; que é poupado; que é como o "cavalo inglês"
Resgate - Recuperação de uma pessoa em cativeiro; recuperação de uma pessoa que caiu num abismo; levantamento de um depósito a prazo; empréstimo a um país com juros usurários para pagar dívidas de juros mais baixos; negociação/imposição a um país da suzerania de uma ou mais potências como é o caso actual com os chamados PIGS
Tudo isto são palavras do economês que ninguém sabe para que servem, ou melhor, sabemos que servem para nos empobrecer cada vez mais e cada vez mais nos deixar na dependência de outros países mais ricos.
Vagueante- Pontos : 1698
Re: O cantinho de Vasco Graça Moura
O Acordo 20 anos depois
Duas décadas depois de concluído, quatro anos depois de aprovado por ampla maioria no Parlamento, milhões de euros de investimentos depois, renasce a ofensiva contra o Acordo Ortográfico. Vamos falar de forma diferente? Claro que não! O que há é muita teimosia e alguma ignorância.
Henrique Monteiro (expresso.pt)
19:00 Quarta feira, 22 de fevereiro de 2012
214 2
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Henrique Monteiro - O Acordo 20 anos depois
A minha adesão pessoal ao Acordo Ortográfico (AO) tem a ver simultaneamente com confiança e humildade. Confio na sabedoria de quem o fez (não na sua infalibilidade) e sou suficientemente humilde para reconhecer que muitos aspetos que dizem respeito à etimologia e à fonética, tais como outros menos relevantes para este caso, me escapam. Além da confiança e respeito por nomes como Lindley Cintra ou António Houaiss, de que não vejo muita gente comungar, mas antes desprezar, dediquei eu próprio algum tempo ao assunto. E, uma vez que faço da escrita a minha profissão há mais de 30 anos, penso ter algo a dizer.
Rodrigues Lapa, que foi um mestre da língua portuguesa, filólogo distinto, sustinha que as mudanças de ortografia eram sempre violentas. Esta asserção é hoje inteiramente justificada pela quantidade de pessoas que apenas se opõem ao Acordo 'porque sim' - sem quaisquer argumentos.
A verdade é que ninguém se conforma, depois de ter sido obrigado a pôr um p em ótimo, agora lhe dizerem que afinal esse p (no qual nunca encontrou utilidade) não faz falta. Há quem argumente com esse pai tirano, o latim, e com a etimologia da palavra optimus. A palavra sem o p perderá a identidade. Alguns enxofram-se e dizem que lhes matamos o português! Mas qual português, Santo Deus (ou melhor diria Sancto Deus?). O português do assucar ou do açúcar? O de Viseu ou Vizeu?
Philosophia, pharmacia ou phleugma também terão perdido essa identidade (para filosofia, farmácia e fleuma)? Ora, o facto de o phi grego deixar de se distinguir do f na grafia não me parece ter provocado dano ao idioma. Mas há, insistem, o problema do fechamento das vogais. Ou seja, a mania portuguesa (que não brasileira, angolana ou moçambicana) de comer as vogais. Este argumento é o que afirma que passaremos a dizer aspêto em vez de aspéto, uma vez que a retirada do c fecha a vogal. Pode parecer um argumento poderoso, mas não é. Não dizemos Mêlo desde que o apelido deixou de se escrever Mello (Vasconcellos ou Sampayo também se dizem do mesmo modo).
Reparem - e repare o excelente poeta e tradutor, a quem o texto é dedicado - que a forma de acentuar nada ou pouco tem a ver com o modo de escrever, mas sim com o modo de ouvir. Logo ele, que nasceu na Foz do Douro, bastava-lhe andar até à Ribeira para ouvir dizer Puârto e muitas outras coisas que foram morrendo com a voragem unificadora fonética da televisão. No norte dizia-se baca sendo a palavra com v; e o macho da baca era o voi apesar de lá estar um b. Mais estranho: em Lisboa sempre se disse contiúdo apesar do e, ao contrário de Coimbra e Porto onde se diz contêúdo. Em Lisboa, ôito, dezóito, vinte e ôito; no Porto, óito, dezôito e vinte e óito. E sempre se escreveu da mesma forma... Aliás, segundo a professora Maria Helena da Rocha Pereira, o fechamento das vogais pré-tónicas começou em Portugal em finais do século XVII ou princípios do século XVIII - ainda não havia acordos nenhuns.
Agora, se me perguntarem por que razão em 1911 pae passou a pai e mãi passou a mãe (como até hoje se escreve) não sei dizer, do mesmo modo que me irrita o espetador no acordo atual. Mas a propósito daqueles que juram que 'espetador' não distingue o que assiste a um espetáculo de um picador de gelo, refiro a frase: senti os pelos eriçarem-se pelos braços. E eis que toda a gente compreende onde está o quê. Ainda sobre confusões e fechamentos e aberturas de vogais, vejam a frase: 'Gosto particularmente do teu gosto' - quando a leem dizem (pelo menos os cultos, como o presidente do CCB) gósto e gôsto instintivamente. Como em 'Faz força e força aquela porta' sabem que primeiro é fôrça e depois fórça.
Permitam-me, ainda, referir que, durante a minha vida, sòzinho ou sòmente perderam o acento. Pois bem, nunca notei qualquer inflexão (para suzinho ou sumente) no modo de pronunciar aquelas e muitas outras palavras (advérbios de modo e diminutivos) a que aconteceu o mesmo.
Há ainda os que afirmam não gostar do acordo por razões estéticas. É aceitável. Mas a ortografia, sendo uma representação, não pode agradar a todos, e menos ainda reproduzir a pluralidade (e até pessoalidade) de pronúncias e modos de dizer. Exigi-lo seria como pedir a um pintor que pintasse o céu não como ele o vê, mas como cada um de nós, pessoalmente, o vê. Tarefa impossível.
Posto isto, o AO é importante porque aproxima da fonética uma série de palavras. E fá-lo, pela primeira vez, em função de um idioma que, sendo português, é também propriedade, matriz e identidade de outros povos e de outras latitudes. Cedemos? Não sei, nem me importa. Não quero uma língua para me distinguir do Brasil. Prefiro uma que me aproxime. E quem diz Brasil, que tem 200 milhões de falantes, diz naturalmente Angola, Moçambique, Guiné, Cabo Verde, São Tomé e Timor.
Respeito o argumento de que a língua deve evoluir por ela, sem intervenção governamental. Creio, no entanto, que deve haver uma única e determinada ortografia nos manuais escolares e nos documentos. Ainda que cada escritor (como cada editora ou jornal) prefira o seu modo de escrever (Pessoa nunca respeitou o acordo de 1911), a ortografia escolar e oficial não pode ser espontânea nem à vontade do freguês. Acrescento que, curiosamente, nenhum de nós (ou quase) lê Pessoa (nem Eça, nem Camilo, nem sequer Aquilino ou Nemésio) na ortografia que os autores escolheram, assim como, apesar de usarmos a língua de Camões, há muito que não grafamos as palavras como ele ("Armas & os barões" ou "Occidental praya"). Quero com isto dizer que um jornal, uma editora, um escritor ou um Centro Cultural de Belém que não adira ao AO, ver-se-á, a breve prazo, a braços com uma escrita anacrónica... E um dia, tal como Pessoa ou Camões, será lido com a ortografia que então estiver em vigor.
Eis porque fui um dos entusiastas, na altura como diretor do Expresso, da utilização do AO nas publicações do Grupo Impresa. Eis porque não aceito que uma lei discutida durante mais de 20 anos seja constantemente colocada em causa. Ou que os opositores do AO esqueçam sistematicamente que a forma como escrevem resulta também de um AO imposto por lei.
Não vale a pena pensarmos que cada geração tem a pureza da grafia. O que pensar de Marco Túlio Tiro que, para poder transcrever os discursos de Cícero, abreviou diversas palavras com sinalética que até hoje usamos (etc., v.g., e.g.). Talvez o mesmo que muitos pensam das abreviaturas feitas pelos jovens nos telemóveis e redes sociais. E, no entanto, é a grafia que tem de estar ao serviço da comunicação - não o contrário.
Acirrar ânimos, insultar adversários, fazer juras solenes em torno de uma simples representação do nosso idioma faz-me lembrar aquele padre tio de Brás Cubas que o genial Machado de Assis (e não por acaso cito um autor brasileiro que devia ser mais lido em Portugal) descreve assim: "Não era homem que visse a parte substancial da igreja; via o lado externo, a hierarquia, as preeminências, as sobrepelizes, as circunflexões. Vinha antes da sacristia do que do altar. Uma lacuna no ritual excitava-o mais do que uma infração dos mandamentos". (E aqui, a palavra infração segue o modo como ele a escreveu... em 1881).
Defender que o fim das consoantes mudas altera o modo de acentuar as palavras é desconhecer que dizemos as palavras tal e qual as ouvimos dizer e não como as vemos grafadas. Só assim se explica a forma diferente de dizer inúmeras palavras, (como conteúdo, dezoito) a troca dos vês pelos bês ou a diferença entre lixo e fixo
Não lemos os autores portugueses com a ortografia que eles escolheram. De Camões a Pessoa, de Bernardim Ribeiro a Eça, todos são vulgarmente lidos na ortografia atualmente em vigor (e que vem essencialmente de 1911). A guerra em torno do Acordo é inútil, anacrónica e, sobretudo, nada tem a ver com uma mítica pureza da língua que é algo que nunca existiu
Texto publicado na revista Atual da edição impressa do Expresso de 18 de fevereiro de 2012
Ler mais: http://aeiou.expresso.pt/o-acordo-20-anos-depois=f706306#ixzz1nDFxbKfz
Duas décadas depois de concluído, quatro anos depois de aprovado por ampla maioria no Parlamento, milhões de euros de investimentos depois, renasce a ofensiva contra o Acordo Ortográfico. Vamos falar de forma diferente? Claro que não! O que há é muita teimosia e alguma ignorância.
Henrique Monteiro (expresso.pt)
19:00 Quarta feira, 22 de fevereiro de 2012
214 2
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Henrique Monteiro - O Acordo 20 anos depois
A minha adesão pessoal ao Acordo Ortográfico (AO) tem a ver simultaneamente com confiança e humildade. Confio na sabedoria de quem o fez (não na sua infalibilidade) e sou suficientemente humilde para reconhecer que muitos aspetos que dizem respeito à etimologia e à fonética, tais como outros menos relevantes para este caso, me escapam. Além da confiança e respeito por nomes como Lindley Cintra ou António Houaiss, de que não vejo muita gente comungar, mas antes desprezar, dediquei eu próprio algum tempo ao assunto. E, uma vez que faço da escrita a minha profissão há mais de 30 anos, penso ter algo a dizer.
Rodrigues Lapa, que foi um mestre da língua portuguesa, filólogo distinto, sustinha que as mudanças de ortografia eram sempre violentas. Esta asserção é hoje inteiramente justificada pela quantidade de pessoas que apenas se opõem ao Acordo 'porque sim' - sem quaisquer argumentos.
A verdade é que ninguém se conforma, depois de ter sido obrigado a pôr um p em ótimo, agora lhe dizerem que afinal esse p (no qual nunca encontrou utilidade) não faz falta. Há quem argumente com esse pai tirano, o latim, e com a etimologia da palavra optimus. A palavra sem o p perderá a identidade. Alguns enxofram-se e dizem que lhes matamos o português! Mas qual português, Santo Deus (ou melhor diria Sancto Deus?). O português do assucar ou do açúcar? O de Viseu ou Vizeu?
Philosophia, pharmacia ou phleugma também terão perdido essa identidade (para filosofia, farmácia e fleuma)? Ora, o facto de o phi grego deixar de se distinguir do f na grafia não me parece ter provocado dano ao idioma. Mas há, insistem, o problema do fechamento das vogais. Ou seja, a mania portuguesa (que não brasileira, angolana ou moçambicana) de comer as vogais. Este argumento é o que afirma que passaremos a dizer aspêto em vez de aspéto, uma vez que a retirada do c fecha a vogal. Pode parecer um argumento poderoso, mas não é. Não dizemos Mêlo desde que o apelido deixou de se escrever Mello (Vasconcellos ou Sampayo também se dizem do mesmo modo).
Reparem - e repare o excelente poeta e tradutor, a quem o texto é dedicado - que a forma de acentuar nada ou pouco tem a ver com o modo de escrever, mas sim com o modo de ouvir. Logo ele, que nasceu na Foz do Douro, bastava-lhe andar até à Ribeira para ouvir dizer Puârto e muitas outras coisas que foram morrendo com a voragem unificadora fonética da televisão. No norte dizia-se baca sendo a palavra com v; e o macho da baca era o voi apesar de lá estar um b. Mais estranho: em Lisboa sempre se disse contiúdo apesar do e, ao contrário de Coimbra e Porto onde se diz contêúdo. Em Lisboa, ôito, dezóito, vinte e ôito; no Porto, óito, dezôito e vinte e óito. E sempre se escreveu da mesma forma... Aliás, segundo a professora Maria Helena da Rocha Pereira, o fechamento das vogais pré-tónicas começou em Portugal em finais do século XVII ou princípios do século XVIII - ainda não havia acordos nenhuns.
Agora, se me perguntarem por que razão em 1911 pae passou a pai e mãi passou a mãe (como até hoje se escreve) não sei dizer, do mesmo modo que me irrita o espetador no acordo atual. Mas a propósito daqueles que juram que 'espetador' não distingue o que assiste a um espetáculo de um picador de gelo, refiro a frase: senti os pelos eriçarem-se pelos braços. E eis que toda a gente compreende onde está o quê. Ainda sobre confusões e fechamentos e aberturas de vogais, vejam a frase: 'Gosto particularmente do teu gosto' - quando a leem dizem (pelo menos os cultos, como o presidente do CCB) gósto e gôsto instintivamente. Como em 'Faz força e força aquela porta' sabem que primeiro é fôrça e depois fórça.
Permitam-me, ainda, referir que, durante a minha vida, sòzinho ou sòmente perderam o acento. Pois bem, nunca notei qualquer inflexão (para suzinho ou sumente) no modo de pronunciar aquelas e muitas outras palavras (advérbios de modo e diminutivos) a que aconteceu o mesmo.
Há ainda os que afirmam não gostar do acordo por razões estéticas. É aceitável. Mas a ortografia, sendo uma representação, não pode agradar a todos, e menos ainda reproduzir a pluralidade (e até pessoalidade) de pronúncias e modos de dizer. Exigi-lo seria como pedir a um pintor que pintasse o céu não como ele o vê, mas como cada um de nós, pessoalmente, o vê. Tarefa impossível.
Posto isto, o AO é importante porque aproxima da fonética uma série de palavras. E fá-lo, pela primeira vez, em função de um idioma que, sendo português, é também propriedade, matriz e identidade de outros povos e de outras latitudes. Cedemos? Não sei, nem me importa. Não quero uma língua para me distinguir do Brasil. Prefiro uma que me aproxime. E quem diz Brasil, que tem 200 milhões de falantes, diz naturalmente Angola, Moçambique, Guiné, Cabo Verde, São Tomé e Timor.
Respeito o argumento de que a língua deve evoluir por ela, sem intervenção governamental. Creio, no entanto, que deve haver uma única e determinada ortografia nos manuais escolares e nos documentos. Ainda que cada escritor (como cada editora ou jornal) prefira o seu modo de escrever (Pessoa nunca respeitou o acordo de 1911), a ortografia escolar e oficial não pode ser espontânea nem à vontade do freguês. Acrescento que, curiosamente, nenhum de nós (ou quase) lê Pessoa (nem Eça, nem Camilo, nem sequer Aquilino ou Nemésio) na ortografia que os autores escolheram, assim como, apesar de usarmos a língua de Camões, há muito que não grafamos as palavras como ele ("Armas & os barões" ou "Occidental praya"). Quero com isto dizer que um jornal, uma editora, um escritor ou um Centro Cultural de Belém que não adira ao AO, ver-se-á, a breve prazo, a braços com uma escrita anacrónica... E um dia, tal como Pessoa ou Camões, será lido com a ortografia que então estiver em vigor.
Eis porque fui um dos entusiastas, na altura como diretor do Expresso, da utilização do AO nas publicações do Grupo Impresa. Eis porque não aceito que uma lei discutida durante mais de 20 anos seja constantemente colocada em causa. Ou que os opositores do AO esqueçam sistematicamente que a forma como escrevem resulta também de um AO imposto por lei.
Não vale a pena pensarmos que cada geração tem a pureza da grafia. O que pensar de Marco Túlio Tiro que, para poder transcrever os discursos de Cícero, abreviou diversas palavras com sinalética que até hoje usamos (etc., v.g., e.g.). Talvez o mesmo que muitos pensam das abreviaturas feitas pelos jovens nos telemóveis e redes sociais. E, no entanto, é a grafia que tem de estar ao serviço da comunicação - não o contrário.
Acirrar ânimos, insultar adversários, fazer juras solenes em torno de uma simples representação do nosso idioma faz-me lembrar aquele padre tio de Brás Cubas que o genial Machado de Assis (e não por acaso cito um autor brasileiro que devia ser mais lido em Portugal) descreve assim: "Não era homem que visse a parte substancial da igreja; via o lado externo, a hierarquia, as preeminências, as sobrepelizes, as circunflexões. Vinha antes da sacristia do que do altar. Uma lacuna no ritual excitava-o mais do que uma infração dos mandamentos". (E aqui, a palavra infração segue o modo como ele a escreveu... em 1881).
Defender que o fim das consoantes mudas altera o modo de acentuar as palavras é desconhecer que dizemos as palavras tal e qual as ouvimos dizer e não como as vemos grafadas. Só assim se explica a forma diferente de dizer inúmeras palavras, (como conteúdo, dezoito) a troca dos vês pelos bês ou a diferença entre lixo e fixo
Não lemos os autores portugueses com a ortografia que eles escolheram. De Camões a Pessoa, de Bernardim Ribeiro a Eça, todos são vulgarmente lidos na ortografia atualmente em vigor (e que vem essencialmente de 1911). A guerra em torno do Acordo é inútil, anacrónica e, sobretudo, nada tem a ver com uma mítica pureza da língua que é algo que nunca existiu
Texto publicado na revista Atual da edição impressa do Expresso de 18 de fevereiro de 2012
Ler mais: http://aeiou.expresso.pt/o-acordo-20-anos-depois=f706306#ixzz1nDFxbKfz
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Vitor mango- Pontos : 118184
Re: O cantinho de Vasco Graça Moura
Vitor mango escreveu:O Acordo 20 anos depois
[color=green][size=18]Duas décadas depois de concluído, quatro anos depois de aprovado por ampla maioria no Parlamento, milhões de euros de investimentos depois, renasce a ofensiva contra o Acordo Ortográfico. Vamos falar de forma diferente? Claro que não! O que há é muita teimosia e alguma ignorância.
Henrique Monteiro (expresso.pt)
19:00 Quarta feira, 22 de fevereiro de 2012
Muito convincente para quem sempre esteve convencido.
Vagueante- Pontos : 1698
Re: O cantinho de Vasco Graça Moura
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Vitor mango- Pontos : 118184
Re: O cantinho de Vasco Graça Moura
Vitor mango escreveu:
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Vitor mango- Pontos : 118184
Re: O cantinho de Vasco Graça Moura
As Origens da Língua Portuguesa
A Língua Portuguesa – Vídeo Museu da Língua Portuguesa
Narração Fernanda Montenegro.
A linguagem humana surgiu há
milênios, mas não resta nenhuma sombra ou registro da primeira palavra,
do primeiro canto, da primeira dança. Tudo isso ficou invisível no
tempo.
Com a linguagem nasceu o
universo propriamente humano. Razão e emoções, sonhos e projetos se
organizaram e ganharam lugar. Só nós, os humanos, podemos escapar do
presente e planejar o futuro. Só nós temos saudade do que passou e
podemos inventar outros mundos. Nosso reino é o dos signos e nele se
instaura o universo da palavra.
Não existe humanidade sem
língua. É ela que dá sentido e significado ao que somos, pensamos e
fazemos. A língua é como a espinha dorsal que põe de pé as sociedades,
organizando as crenças e costumes, os valores e comportamentos.
Não se sabe ao certo como
surgiram as milhares de línguas que existem. O que se sabe é que elas
foram se formando nos mais variados cantos da terra. Línguas diferentes
entre si, cada qual com sua sonoridade, com seus modos de organizar as
palavras, com os seus timbres.
Todos nós nascemos dentro do universo da nossa língua materna e as palavras dessa língua nos abrigam e envolvem.
Nossa língua nasceu em Portugal e
descende de povos ancestrais. Hoje, ela é falada por mais de 200
milhões de pessoas em todos os continentes do planeta.
Entre os séculos XV e XVI, os
portugueses se lançaram numa grande aventura marítima e ancoraram em
diferentes terras, levando a sua cultura e a sua língua... E os
portugueses chegaram ao Brasil.
No
Brasil, o Português sofreu influências de línguas indígenas e
africanas, e, também, de línguas de imigrantes. Os encontros e
desencontros entre as culturas e os falares criaram uma língua única,
original e que continua a se reinventar todos os dias pelas ruas e
praças do país, nos seus ritmos e ritos, nos poemas e nas canções.
Pensamos
em Português, sentimos em Português. Criamos em Português e é essa
língua que nos faz ser quem somos. É com ela que afirmamos e expressamos
nossa identidade. Nossa língua é o nosso melhor retrato, a nossa pátria
mais profunda.
No
Brasil, a Língua Portuguesa atingiu um alto grau de mistura e invenção.
Aqui vive a grande maioria de seus falantes. Gente que ajuda a produzir
pelo planeta o destino desse nosso antigo e belo “Ediomaterno”.
Postado por
Angela F. M. O.
às
1/23/2012
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Vitor mango- Pontos : 118184
Re: O cantinho de Vasco Graça Moura
O escrito de Fernanda Montenegro, afirma aquilo que aqui já se disse várias vezes, nomeadamente quando se cita artigo do Jornal de Angola.
Não tem nada que ver com a crítica que o Mango e outros têm feito a Graça Moura, tanto mais que ele não afirma em lado nenhum que a língua não deve evoluir.
O que ele diz, é que a sua escrita não deve evoluir ao gosto do primeiro analfabeto ou ao gosto daqueles que não se revêem na sua ortografia e sintaxe.
Mal seria, que tal bem fosse entregue por exemplo ao Mango que aqui escreve com os punhos, como costuma dizer ou que coloca aqui, diariamente, traduções do Google, adulterando significados, confundindo sintaxe, etc..
Fernando Pessoa foi um criador da língua, que considerou como a sua PÁTRIA.
A PÁTRIA deve ser tratada com todo o carinho.
Deixemos evoluir a língua mas não nos imponham aberrações que para além de tudo não foram vistas nem achadas pelos nossos "irmãos" angolanos, moçambicanos, guineenses, cabo-verdeanos, são tomenses ou timorenses.
Não tem nada que ver com a crítica que o Mango e outros têm feito a Graça Moura, tanto mais que ele não afirma em lado nenhum que a língua não deve evoluir.
O que ele diz, é que a sua escrita não deve evoluir ao gosto do primeiro analfabeto ou ao gosto daqueles que não se revêem na sua ortografia e sintaxe.
Mal seria, que tal bem fosse entregue por exemplo ao Mango que aqui escreve com os punhos, como costuma dizer ou que coloca aqui, diariamente, traduções do Google, adulterando significados, confundindo sintaxe, etc..
Fernando Pessoa foi um criador da língua, que considerou como a sua PÁTRIA.
A PÁTRIA deve ser tratada com todo o carinho.
Deixemos evoluir a língua mas não nos imponham aberrações que para além de tudo não foram vistas nem achadas pelos nossos "irmãos" angolanos, moçambicanos, guineenses, cabo-verdeanos, são tomenses ou timorenses.
Vagueante- Pontos : 1698
Re: O cantinho de Vasco Graça Moura
Vagueante escreveu:O escrito de Fernanda Montenegro, afirma aquilo que aqui já se disse várias vezes, nomeadamente quando se cita artigo do Jornal de Angola.
Não tem nada que ver com a crítica que o Mango e outros têm feito a Graça Moura, tanto mais que ele não afirma em lado nenhum que a língua não deve evoluir.
O que ele diz, é que a sua escrita não deve evoluir ao gosto do primeiro analfabeto ou ao gosto daqueles que não se revêem na sua ortografia e sintaxe.
Mal seria, que tal bem fosse entregue por exemplo ao Mango que aqui escreve com os punhos, como costuma dizer ou que coloca aqui, diariamente, traduções do Google, adulterando significados, confundindo sintaxe, etc..
Fernando Pessoa foi um criador da língua, que considerou como a sua PÁTRIA.
A PÁTRIA deve ser tratada com todo o carinho.
Deixemos evoluir a língua mas não nos imponham aberrações que para além de tudo não foram vistas nem achadas pelos nossos "irmãos" angolanos, moçambicanos, guineenses, cabo-verdeanos, são tomenses ou timorenses.
eu escrevo kus dedos ...dois ..martelando o teclado ...e como os dedos naom ncabem no teclado saiem letras a mais ( ou por medo das porradas
Traduções Google
Não temnho a mais mpequiemna duvida que dentro em pouco se ja nao ha os telemoveis terao um tradutor quando entrarmos por exemplo na Russia ou ..ou..ou
a gente pede
Kuistrn huyt mmotfr
e o telemóvel grita
Por favor um copo de vinho do Cartaxo
Juklporg ?
e a resposta
São 100 paus
A tradução do Google evoluiu imenso visto que ja nao traduz palavras mas sim Frases ..certamente comparando-as tal como substitui palavras
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Vitor mango- Pontos : 118184
Re: O cantinho de Vasco Graça Moura
.
Ui, ui!
Evoluiu tanto, que parece piorar dia a dia, tais as enormidades de tradução, que dá à estampa.
Se algum dos artigos traduzidos, fosse de minha autoria, processava o Google, pura e simplesmente...
A tradução do Google evoluiu imenso visto que ja nao traduz palavras mas sim Frases ..certamente comparando-as tal como substitui palavras .
Ui, ui!
Evoluiu tanto, que parece piorar dia a dia, tais as enormidades de tradução, que dá à estampa.
Se algum dos artigos traduzidos, fosse de minha autoria, processava o Google, pura e simplesmente...
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Re: O cantinho de Vasco Graça Moura
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19 de Fevereiro de 2012
A querela ortográfica em manchete
(Crónica da edição de 19 de Fevereiro de 2012)
No passado dia 3, este jornal surpreendeu os seus leitores com a manchete “Vasco Graça Moura dá ordem a serviços do CCB para não aplicarem Acordo Ortográfico”.
O destaque dado à notícia, que reavivou de imediato a polémica
em torno das novas normas ortográficas, foi objecto de um protesto
do leitor Sebastião Lima Rego, desaprovando a sua escolha para
título principal do PÚBLICO nessa
sexta-feira. Na sua opinião, tratava-se de um “tema anódino, lateral,
afinal desinteressante, para capa do jornal”, isto “num dia que
tinha a crise, sempre a crise, a privatização de 40 por cento da REN, a greve dos transportes na véspera, o massacre do estádio de Port Said, etc.”.
Lima Rego, que integrou a extinta Alta Autoridade para a
Comunicação Social, considera que a manchete em causa “não
representa (…) em rigor uma informação, mas sim uma estocada duma
refrega, uma bala duma batalha”, na medida em que, segundo argumenta,
“em várias peças da edição de 3 de Fevereiro, inclusive no
editorial, o PÚBLICO ataca deliberadamente, insistentemente, militantemente, o Acordo Ortográfico”.
Registe-se que as outras peças relacionadas com o tema da
manchete eram, nessa edição, um artigo de opinião, de posição
contrária ao acordo, e uma nota da secção “Sobe e desce”, na última
página, em que uma fotografia de Graça Moura era acompanhada de uma
seta ascendente, com a posição do novo presidente do Centro
Cultural de Belém a ser considerada “digna de aplauso”. No plano
informativo, e na mesma página da notícia sobre a decisão de Graça
Moura, um texto mais curto noticiava uma iniciativa parlamentar
favorável à eventual suspensão da aplicação do Acordo
Ortográfico (AO), da autoria do ex-presidente do governo dos Açores, Mota Amaral, e de dois outros deputados do PSD.
Admitindo que “todo o jornal tem direito à opinião (…), desde que
separada da informação”, e afirmando que “misturar o
esclarecimento com a disputa é uma das piores pechas do
jornalismo”, Lima Rego diz que esperava do PÚBLICO
“outro tipo de comportamento”, e solicita-me que “avalie” o caso
“do ponto de vista da deontologia e curialidade editoriais”.
Assim farei, não sem antes dar a conhecer, em contraponto à sua
crítica, os esclarecimentos que o responsável pelo fecho dessa
edição do jornal, o director adjunto Nuno Pacheco, me remeteu sobre a
escolha da manchete.
Notando que o jornal obteve “na tarde de quinta-feira”, dia 2, a
informação de que Graça Moura tinha mandado suspender a aplicação
do AO no CCB, Nuno Pacheco explica a decisão tomada: “Deveu-se essencialmente ao ineditismo do facto: a não aplicação do AO
(…) não tem nada de extraordinário, porque sucede em diversas
instituições, mas voltar atrás, ou seja, cancelar a aplicação do
AO num organismo que já o aplicava”, foi
“um acto inédito e sem precedentes”, tendo para mais ocorrido “na
mesma semana em que três deputados pelos Açores (…) tinham divulgado
uma posição bastante crítica e desafiadora sobre o AO”. Defende, por isso que foi “pertinente” o destaque dado ao tema, sublinhando que “na manhã seguinte, na capa do PÚBLICO, era essa a notícia com maior grau de novidade e ineditismo, sem minimizar a importância de tudo o resto”.
Sobre as outras peças relacionadas com o AO
na mesma edição, o director adjunto salienta que a notícia “foi
tema de editorial porque, a um jornal que desde o início se opõe
(com argumentos) ao acordo, era impossível manter o silêncio” face
ao sucedido, e que Graça Moura “teve direito a seta ascendente no
Sobe e Desce” porque “demonstrou coragem e coerência”. Quanto ao
artigo de opinião publicado nessa data, “já estava paginado de
véspera”.
“Se emitir opinião, a par da notícia, é
‘misturar o esclarecimento com a disputa’, como sugere Sebastião
Lima Rego, os jornais deixariam de ter espaços de opinião
delimitados para escreverem o que entendem. Na notícia sobre a
decisão de Vasco Graça Moura há informação, jornalismo, sem
opinião misturada a não ser a dos protagonistas; no espaço de
opinião… há opinião” — resume Nuno Pacheco, antes de anunciar que,
“para o PÚBLICO, o Acordo Ortográfico
continuará a ser alvo de notícias, opiniões e debate”, já que não
se trata de “um caso ‘resolvido, como alguns pretendem”. “E esta,
sim”, conclui, “é uma posição editorial”.
Penso que as explicações citadas são claras e que a escolha da
manchete do passado dia 3 não merece qualquer reparo. Sebastião Lima
Rego pediu-me que a avaliasse “do ponto de vista da deontologia e
curialidade editoriais”. Na minha opinião, não existiu neste
caso qualquer problema deontológico. Como se pode verificar pela
sua leitura, a notícia que sustentou a manchete não mistura
informação e opinião; relata os factos e o seu contexto. Quanto à
coexistência, numa mesma edição — e de um modo perfeitamente
demarcado —, de notícias e opiniões sobre um determinado tema, nada
tem de censurável. Pelo contrário, é o que deve esperar-se de um
jornal de referência: que informe e ajuíze, nos espaços próprios,
sobre os principais assuntos da actualidade.
Já a questão da “curialidade” de uma manchete pode sempre ser
discutida, como escolha editorial que é, mas também nesse plano
concordo com o director adjunto do PÚBLICO.
Nenhuma das alternativas sugeridas pelo leitor para a edição do
dia 3 me parece preferível à luz de um critério jornalístico: a
“crise” corria sem novidades, a venda de 40% da REN
era já conhecida, a greve dos transportes não tivera impacto
assinalável e a tragédia de Port Said fora notícia na véspera. Em
contrapartida, a decisão de Graça Moura aparecia como um facto
novo, imprevisto e relevante, que iria marcar a actualidade nos
dias seguintes, quer pelo seu peso simbólico, quer enquanto sintoma
de que a querela ortográfica permanece viva e mobiliza o
interesse de muitos leitores, como atestam as múltiplas reacções
— favoráveis e desfavoráveis — que suscitou.
Dito isto, parece-me perfeitamente compreensível que se
relacione — como o faz Lima Rego — o destaque dado a esta notícia
com a posição editorial assumida pelo PÚBLICO
de não adoptar o Acordo Ortográfico. É uma opção conhecida dos
leitores e que justifica uma atenção particular ao tema no plano
informativo. Importa é que a informação seja rigorosa e o espaço
de opinião aberto ao debate das diferentes posições.
Já expliquei, neste espaço, que não vejo motivos para criticar a recusa do PÚBLICO
em aplicar as normas do Acordo Ortográfico. E que não me é
possível saber ao certo qual é a opinião, a esse respeito, da
maioria dos leitores. Mas registo que a recente generalização da
aplicação dessas normas no espaço público não conduziu até hoje a
reclamações significativas contra a manutenção da
ortografia tradicional nestas páginas. Posso testemunhar, por
outro lado, e sem dar a esse facto significado estatístico, que os
comentários que me chegam sobre este tema se dividem em duas
categorias principais: a dos que rejeitam com veemência a mudança
ortográfica, apoiando a posição do jornal, e a dos que,
manifestando alguma indiferença a esse respeito, lembram com razão
que, mais importante do que a norma adoptada, é o zelo na sua
correcta aplicação, e por isso protestam contra a preocupante
frequência de erros ortográficos.
Conversa de Facebook
Não é mais que um fait-divers, mas merece alguma reflexão. Na edição de 8 deste mês, o PÚBLICO noticiou a aquisição da maioria do capital do jornal i
pelo empresário Manuel Cruz. Informação factual, com audição das
partes relevantes, mas a terminar de forma no mínimo bizarra. “A
venda do i”, lia-se a abrir o último parágrafo,“suscitou uma
troca de palavras via Facebook entre Ana Sá Lopes [directora adjunta
do diário] e o ex-director do Expresso, Henrique Monteiro”.
Seguia-se a transcrição integral de uma mensagem colocada na rede
social pela primeira, reagindo ao que classificava de
“alarvidades” escritas pelo segundo num texto cujo teor não era
revelado.
Henrique Monteiro enviou-me, bem como à direcção do PÚBLICO,
uma nota em que refere não ter sido ouvido para a elaboração da peça
e sublinha que, tendo noticiado uma “troca de argumentos”, o
jornal omitiu os seus, que “apenas [questionavam] o racional do
negócio”. “Quem seguiu o Facebook”, concluía, “leu os dois lados.
Quem leu o PÚBLICO (…) apenas leu um”. A nota do ex-director do Expresso
foi publicada nas Cartas à Directora, acompanhada de uma pouco
esclarecedora Nota da Redacção, e só se justifica ressuscitar o
incidente pelas várias perplexidades que suscita.
É extraordinário, em primeiro lugar, que se noticie “uma troca
de palavras via Facebook” entre duas pessoas, e depois se cite só
uma. Além de contrariar qualquer regra de equidade, a omissão das
palavras de Monteiro tornava neste caso incompreensível para os
leitores a resposta, de tom marcadamente pessoal, da sua
interlocutora. Também não parece aceitável que se publiquem
textos retirados da rede social sem sequer contactar os seus
autores. Mas o que mais espanta é que uma “conversa de Facebook”,
sucedâneo virtual da conversa de café, surja aos olhos de alguém no PÚBLICO
como matéria relevante para a composição de notícias. É
inquietante que o jornal desperdice espaço valioso,
“completando” as informações que publica com os comentários que
possa encontrar na “rede dos amigos” sobre os temas noticiados.
José Queirós
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19 de Fevereiro de 2012
A querela ortográfica em manchete
(Crónica da edição de 19 de Fevereiro de 2012)
No passado dia 3, este jornal surpreendeu os seus leitores com a manchete “Vasco Graça Moura dá ordem a serviços do CCB para não aplicarem Acordo Ortográfico”.
O destaque dado à notícia, que reavivou de imediato a polémica
em torno das novas normas ortográficas, foi objecto de um protesto
do leitor Sebastião Lima Rego, desaprovando a sua escolha para
título principal do PÚBLICO nessa
sexta-feira. Na sua opinião, tratava-se de um “tema anódino, lateral,
afinal desinteressante, para capa do jornal”, isto “num dia que
tinha a crise, sempre a crise, a privatização de 40 por cento da REN, a greve dos transportes na véspera, o massacre do estádio de Port Said, etc.”.
Lima Rego, que integrou a extinta Alta Autoridade para a
Comunicação Social, considera que a manchete em causa “não
representa (…) em rigor uma informação, mas sim uma estocada duma
refrega, uma bala duma batalha”, na medida em que, segundo argumenta,
“em várias peças da edição de 3 de Fevereiro, inclusive no
editorial, o PÚBLICO ataca deliberadamente, insistentemente, militantemente, o Acordo Ortográfico”.
Registe-se que as outras peças relacionadas com o tema da
manchete eram, nessa edição, um artigo de opinião, de posição
contrária ao acordo, e uma nota da secção “Sobe e desce”, na última
página, em que uma fotografia de Graça Moura era acompanhada de uma
seta ascendente, com a posição do novo presidente do Centro
Cultural de Belém a ser considerada “digna de aplauso”. No plano
informativo, e na mesma página da notícia sobre a decisão de Graça
Moura, um texto mais curto noticiava uma iniciativa parlamentar
favorável à eventual suspensão da aplicação do Acordo
Ortográfico (AO), da autoria do ex-presidente do governo dos Açores, Mota Amaral, e de dois outros deputados do PSD.
Admitindo que “todo o jornal tem direito à opinião (…), desde que
separada da informação”, e afirmando que “misturar o
esclarecimento com a disputa é uma das piores pechas do
jornalismo”, Lima Rego diz que esperava do PÚBLICO
“outro tipo de comportamento”, e solicita-me que “avalie” o caso
“do ponto de vista da deontologia e curialidade editoriais”.
Assim farei, não sem antes dar a conhecer, em contraponto à sua
crítica, os esclarecimentos que o responsável pelo fecho dessa
edição do jornal, o director adjunto Nuno Pacheco, me remeteu sobre a
escolha da manchete.
Notando que o jornal obteve “na tarde de quinta-feira”, dia 2, a
informação de que Graça Moura tinha mandado suspender a aplicação
do AO no CCB, Nuno Pacheco explica a decisão tomada: “Deveu-se essencialmente ao ineditismo do facto: a não aplicação do AO
(…) não tem nada de extraordinário, porque sucede em diversas
instituições, mas voltar atrás, ou seja, cancelar a aplicação do
AO num organismo que já o aplicava”, foi
“um acto inédito e sem precedentes”, tendo para mais ocorrido “na
mesma semana em que três deputados pelos Açores (…) tinham divulgado
uma posição bastante crítica e desafiadora sobre o AO”. Defende, por isso que foi “pertinente” o destaque dado ao tema, sublinhando que “na manhã seguinte, na capa do PÚBLICO, era essa a notícia com maior grau de novidade e ineditismo, sem minimizar a importância de tudo o resto”.
Sobre as outras peças relacionadas com o AO
na mesma edição, o director adjunto salienta que a notícia “foi
tema de editorial porque, a um jornal que desde o início se opõe
(com argumentos) ao acordo, era impossível manter o silêncio” face
ao sucedido, e que Graça Moura “teve direito a seta ascendente no
Sobe e Desce” porque “demonstrou coragem e coerência”. Quanto ao
artigo de opinião publicado nessa data, “já estava paginado de
véspera”.
“Se emitir opinião, a par da notícia, é
‘misturar o esclarecimento com a disputa’, como sugere Sebastião
Lima Rego, os jornais deixariam de ter espaços de opinião
delimitados para escreverem o que entendem. Na notícia sobre a
decisão de Vasco Graça Moura há informação, jornalismo, sem
opinião misturada a não ser a dos protagonistas; no espaço de
opinião… há opinião” — resume Nuno Pacheco, antes de anunciar que,
“para o PÚBLICO, o Acordo Ortográfico
continuará a ser alvo de notícias, opiniões e debate”, já que não
se trata de “um caso ‘resolvido, como alguns pretendem”. “E esta,
sim”, conclui, “é uma posição editorial”.
Penso que as explicações citadas são claras e que a escolha da
manchete do passado dia 3 não merece qualquer reparo. Sebastião Lima
Rego pediu-me que a avaliasse “do ponto de vista da deontologia e
curialidade editoriais”. Na minha opinião, não existiu neste
caso qualquer problema deontológico. Como se pode verificar pela
sua leitura, a notícia que sustentou a manchete não mistura
informação e opinião; relata os factos e o seu contexto. Quanto à
coexistência, numa mesma edição — e de um modo perfeitamente
demarcado —, de notícias e opiniões sobre um determinado tema, nada
tem de censurável. Pelo contrário, é o que deve esperar-se de um
jornal de referência: que informe e ajuíze, nos espaços próprios,
sobre os principais assuntos da actualidade.
Já a questão da “curialidade” de uma manchete pode sempre ser
discutida, como escolha editorial que é, mas também nesse plano
concordo com o director adjunto do PÚBLICO.
Nenhuma das alternativas sugeridas pelo leitor para a edição do
dia 3 me parece preferível à luz de um critério jornalístico: a
“crise” corria sem novidades, a venda de 40% da REN
era já conhecida, a greve dos transportes não tivera impacto
assinalável e a tragédia de Port Said fora notícia na véspera. Em
contrapartida, a decisão de Graça Moura aparecia como um facto
novo, imprevisto e relevante, que iria marcar a actualidade nos
dias seguintes, quer pelo seu peso simbólico, quer enquanto sintoma
de que a querela ortográfica permanece viva e mobiliza o
interesse de muitos leitores, como atestam as múltiplas reacções
— favoráveis e desfavoráveis — que suscitou.
Dito isto, parece-me perfeitamente compreensível que se
relacione — como o faz Lima Rego — o destaque dado a esta notícia
com a posição editorial assumida pelo PÚBLICO
de não adoptar o Acordo Ortográfico. É uma opção conhecida dos
leitores e que justifica uma atenção particular ao tema no plano
informativo. Importa é que a informação seja rigorosa e o espaço
de opinião aberto ao debate das diferentes posições.
Já expliquei, neste espaço, que não vejo motivos para criticar a recusa do PÚBLICO
em aplicar as normas do Acordo Ortográfico. E que não me é
possível saber ao certo qual é a opinião, a esse respeito, da
maioria dos leitores. Mas registo que a recente generalização da
aplicação dessas normas no espaço público não conduziu até hoje a
reclamações significativas contra a manutenção da
ortografia tradicional nestas páginas. Posso testemunhar, por
outro lado, e sem dar a esse facto significado estatístico, que os
comentários que me chegam sobre este tema se dividem em duas
categorias principais: a dos que rejeitam com veemência a mudança
ortográfica, apoiando a posição do jornal, e a dos que,
manifestando alguma indiferença a esse respeito, lembram com razão
que, mais importante do que a norma adoptada, é o zelo na sua
correcta aplicação, e por isso protestam contra a preocupante
frequência de erros ortográficos.
Conversa de Facebook
Não é mais que um fait-divers, mas merece alguma reflexão. Na edição de 8 deste mês, o PÚBLICO noticiou a aquisição da maioria do capital do jornal i
pelo empresário Manuel Cruz. Informação factual, com audição das
partes relevantes, mas a terminar de forma no mínimo bizarra. “A
venda do i”, lia-se a abrir o último parágrafo,“suscitou uma
troca de palavras via Facebook entre Ana Sá Lopes [directora adjunta
do diário] e o ex-director do Expresso, Henrique Monteiro”.
Seguia-se a transcrição integral de uma mensagem colocada na rede
social pela primeira, reagindo ao que classificava de
“alarvidades” escritas pelo segundo num texto cujo teor não era
revelado.
Henrique Monteiro enviou-me, bem como à direcção do PÚBLICO,
uma nota em que refere não ter sido ouvido para a elaboração da peça
e sublinha que, tendo noticiado uma “troca de argumentos”, o
jornal omitiu os seus, que “apenas [questionavam] o racional do
negócio”. “Quem seguiu o Facebook”, concluía, “leu os dois lados.
Quem leu o PÚBLICO (…) apenas leu um”. A nota do ex-director do Expresso
foi publicada nas Cartas à Directora, acompanhada de uma pouco
esclarecedora Nota da Redacção, e só se justifica ressuscitar o
incidente pelas várias perplexidades que suscita.
É extraordinário, em primeiro lugar, que se noticie “uma troca
de palavras via Facebook” entre duas pessoas, e depois se cite só
uma. Além de contrariar qualquer regra de equidade, a omissão das
palavras de Monteiro tornava neste caso incompreensível para os
leitores a resposta, de tom marcadamente pessoal, da sua
interlocutora. Também não parece aceitável que se publiquem
textos retirados da rede social sem sequer contactar os seus
autores. Mas o que mais espanta é que uma “conversa de Facebook”,
sucedâneo virtual da conversa de café, surja aos olhos de alguém no PÚBLICO
como matéria relevante para a composição de notícias. É
inquietante que o jornal desperdice espaço valioso,
“completando” as informações que publica com os comentários que
possa encontrar na “rede dos amigos” sobre os temas noticiados.
José Queirós
_________________
Só discuto o que nao sei ...O ke sei ensino ...POIZ
Vitor mango- Pontos : 118184
Re: O cantinho de Vasco Graça Moura
Joao Ruiz escreveu:.A tradução do Google evoluiu imenso visto que ja nao traduz palavras mas sim Frases ..certamente comparando-as tal como substitui palavras .
Ui, ui!
Evoluiu tanto, que parece piorar dia a dia, tais as enormidades de tradução, que dá à estampa.
Se algum dos artigos traduzidos, fosse de minha autoria, processava o Google, pura e simplesmente...
http://www.oddcast.com/home/demos/tts/tts_example.php?sitepal
_________________
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Vitor mango- Pontos : 118184
Re: O cantinho de Vasco Graça Moura
Vitor mango escreveu:Joao Ruiz escreveu:.A tradução do Google evoluiu imenso visto que ja nao traduz palavras mas sim Frases ..certamente comparando-as tal como substitui palavras .
Ui, ui!
Evoluiu tanto, que parece piorar dia a dia, tais as enormidades de tradução, que dá à estampa.
Se algum dos artigos traduzidos, fosse de minha autoria, processava o Google, pura e simplesmente...
http://www.oddcast.com/home/demos/tts/tts_example.php?sitepal
se clicar vai aparecer uma jovem que lhe vai ler na perfeição e com o sotaque que quizer
maizzzzzzzzzzzzzz.... aqui no V. Horto (aldeia ha um cego que "le ) tudo atraves do mesmo processo .... logo a dinamica da tecnica nao vai agarrar-se a bafientas gramaticas ou ao mofo da linguagem ...
_________________
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Vitor mango- Pontos : 118184
Re: O cantinho de Vasco Graça Moura
.
Essa da jovem a traduzir, com um sotaque chinês (há também um jovem), já é velha e não pasaa de uma brincadeira, criada por alguém, que gosta de se divertir.
Ter conhecimento correcto de uma língua, é algo bem mais profundo, que não se compadece com essas tentativas de abastardamento e assassinato, por mais jeito que dê a comodistas e ignorantes, que fazem a defesa de pérolas, como a que se segue, produzida na nossa AR:
O senhor deputado diz, que não interviu há pouco, por uma questão de respeito...
São este e outros, os facilitismos de que o Mango faz gala e promove, a cada instante...
Essa da jovem a traduzir, com um sotaque chinês (há também um jovem), já é velha e não pasaa de uma brincadeira, criada por alguém, que gosta de se divertir.
Ter conhecimento correcto de uma língua, é algo bem mais profundo, que não se compadece com essas tentativas de abastardamento e assassinato, por mais jeito que dê a comodistas e ignorantes, que fazem a defesa de pérolas, como a que se segue, produzida na nossa AR:
O senhor deputado diz, que não interviu há pouco, por uma questão de respeito...
São este e outros, os facilitismos de que o Mango faz gala e promove, a cada instante...
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Amigos?Longe! Inimigos? O mais perto possível!
Joao Ruiz- Pontos : 32035
Re: O cantinho de Vasco Graça Moura
Essa da jovem a
traduzir, com um sotaque chinês (há também um jovem), já é velha e não
pasaa de uma brincadeira, criada por alguém, que gosta de se divertir.
Divertir ????????????????????????????
O programa a serio custa uma fortuna e os invisuais teem condiçoes especiais
ou seja
O invisual ouve tudo o que esta escrito no ecran
Igualmente o meu PC tem um programa que le manuscritos e os transforma em letra de imprensa
o progresso é assim
dinamico
_________________
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Vitor mango- Pontos : 118184
Re: O cantinho de Vasco Graça Moura
Joao Ruiz escreveu:.
Essa da jovem a traduzir, com um sotaque chinês (há também um jovem), já é velha e não pasaa de uma brincadeira, criada por alguém, que gosta de se divertir.
Ter conhecimento correcto de uma língua, é algo bem mais profundo, que não se compadece com essas tentativas de abastardamento e assassinato, por mais jeito que dê a comodistas e ignorantes, que fazem a defesa de pérolas, como a que se segue, produzida na nossa AR:
O senhor deputado diz, que não interviu há pouco, por uma questão de respeito...São este e outros, os facilitismos de que o Mango faz gala e promove, a cada instante...
O caso acima citado é um de entre muitos que diariamente nos chegam através da comunicação social e que promovem o anafabetismo ou pelo menos, a iliteracia de que constantemente são acusados os nossos jóvens.
Exemplos: "desfrutar" em vez de disfrutar
"descriminar" em vez de discriminar
"encarnado" em vez de incarnado
ou anglosaxonicamente:
"realizar" no lugar de perceber, entender.
Vagueante- Pontos : 1698
Re: O cantinho de Vasco Graça Moura
NADA TENHO A VER COM ERROS E AI MEUS AMIGOS TEMOS CORRECTORES ( OU CORRETORES (?)
O MEU TEMA REGISTEM É QUE TEM QUE HAVER REGRAS TAL COMO NUMA ESTRADA TEM QUE HAVER SINAIS
..........................
ENCARNADO ( JA AGORA ) A PALAVRA FOI IMPOSTA PELO SALAZAR EM SUBSTITUIÇÃO DE vERMELHO (COM CONECÇÃO ( conexão (?) )O urSS comunistas
sorry pelos caps ...porque so olho para o teclado quando teclo palavras
O MEU TEMA REGISTEM É QUE TEM QUE HAVER REGRAS TAL COMO NUMA ESTRADA TEM QUE HAVER SINAIS
..........................
ENCARNADO ( JA AGORA ) A PALAVRA FOI IMPOSTA PELO SALAZAR EM SUBSTITUIÇÃO DE vERMELHO (COM CONECÇÃO ( conexão (?) )O urSS comunistas
sorry pelos caps ...porque so olho para o teclado quando teclo palavras
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Vitor mango- Pontos : 118184
Re: O cantinho de Vasco Graça Moura
ate em termos tecnicos a koisa pifa
tentaram a palavra maceira em vez de macieira
Variedade de fruta em vez de "cultivar "
não pegou ...
meus amigos ...o ku mango tenta passar é que tem que haver uma regra e não Duas tres ou cada qual ter a sua
tentaram a palavra maceira em vez de macieira
Variedade de fruta em vez de "cultivar "
não pegou ...
meus amigos ...o ku mango tenta passar é que tem que haver uma regra e não Duas tres ou cada qual ter a sua
_________________
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Vitor mango- Pontos : 118184
Re: O cantinho de Vasco Graça Moura
Vitor mango escreveu:ate em termos tecnicos a koisa pifa
tentaram a palavra maceira em vez de macieira
Variedade de fruta em vez de "cultivar "
não pegou ...
meus amigos ...o ku mango tenta passar é que tem que haver uma regra e não Duas tres ou cada qual ter a sua
O Mango não tenta passar. O Mango tece hinos ao brasileirês, que o mesmo é dizer pretuguês.
_________________
Amigos?Longe! Inimigos? O mais perto possível!
Joao Ruiz- Pontos : 32035
Re: O cantinho de Vasco Graça Moura
Vitor mango escreveu:ate em termos tecnicos a koisa pifa
tentaram a palavra maceira em vez de macieira
Variedade de fruta em vez de "cultivar "
não pegou ...
meus amigos ...o ku mango tenta passar é que tem que haver uma regra e não Duas tres ou cada qual ter a sua
Desde que conheço o Mango, e já lá vão alguns anos, que o vi sempre "muito preocupado" com as regras da escrita.
Em todo o caso, o que lhe posso garantir, é que também sou daqueles que pensam que a escrita deve ter regras e muitas das actuais (não me refiro ao novo acordo), são absurdas.
Contudo, não aceito que me imponham como boa, uma ortografia que nada melhora a actual e que se pretende universalizar a todo o espaço falante português, quando apenas dois países desse universo foram intervenientes no acordo.
Ressalvo mais uma vez, que não estou de acordo com o procedimento de Graça Moura, já que ele não é mais do que um funcionário público. Se não se sentia à vontade com as imposições patronais, não deveria ter aceite o cargo.
Já agora, por falar em ENCARNADO, quero acrescentar que encarnado tem que ver com côr e incarnado tem que ver com carne, coisa muito diferente, com ou sem Salazar.
Vagueante- Pontos : 1698
Re: O cantinho de Vasco Graça Moura
encarnado incarnado confesso a minha INGnuranssia
mas vou ao Google verificar
assim Incarnado
mas vou ao Google verificar
assim Incarnado
QUE A LUZ DO VERBO INCARNADO POSSA ILUMINAR O TEU CORAÇÃO E A TUA MENTE!QUE ESTA LUZ POSSA SEMPRE BRILHAR NAS NOSSAS MENTES E CORAÇÕES!
SAUDAÇÕES FESTIVAS!
SHALOM!
_________________
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Vitor mango- Pontos : 118184
Re: O cantinho de Vasco Graça Moura
Vermelho
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Nota: Para outros significados, veja Vermelho (desambiguação).Vermelho, também chamado de encarnado e escarlate, é um número de cores semelhantes evocadas pela luz constituída essencialmente pelos maiores comprimentos de onda visíveis pelo olho humano, aproximadamente na gama de 630 a 740 nm.[1] Comprimentos de onda mais longos do que isso são chamados de infravermelhos ou abaixo do vermelho, e não podem ser vistos a olho nu por pessoas.[2] O escarlate é utilizado como uma das cores aditivas primárias da luz, complementar ao ciano, nos sistemas de cores vermelho-verde-azul. O vermelho é também uma das cores subtrativas primárias no espectro de cores vermelho-amarelo-azul, mas não no espectro de cores ciano-magenta-amarelo-preto. É ainda, junto ao azul e ao amarelo, uma das cores pigmento-primárias.
Vermelho Coordenadas espectrais Comprimento de onda 620–740 nm Frequência 480–400 THz Coordenadas de cor Tripleto hexadecimal #FF0000 sRGB (r, g, b) (255, 0, 0) CMYK (c, m, y, k) (0, 100, 100, 0) HSV (h, s, v) (0.º, 100%, 100%)
Seu nome origina da palavra para pequeno verme na língua latina, derivando primariamente do grego. Na natureza, descreve um planeta e as estrelas gigantes, além de estar ligado a reações físicas e intimidação. Colore ainda minerais, vegetais, pele, escamas, pelos e penas dos animais. Historicamente, seu datado primeiro uso é marcado na Pré-História, quando representava as caçadas; com o passar dos anos, conquistou significados positivos e negativos, que iam desde fertilidade e boa sorte à cor do deus Seth.
Na cultura humana, representa desde habilidades comunicativas aos nomes de bandas e ruas, não apenas na língua portuguesa.
Ao longo do tempo adquiriu seu próprio simbolismo e valor psicológico
na comunicação global. Significou riqueza e poder, e hoje é sinônimo do
proibido, do violento, do apaixonante e do amoroso. É ainda elemento
presente em terapias, religiões e até mesmo no senso comum.
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Só discuto o que nao sei ...O ke sei ensino ...POIZ
Vitor mango- Pontos : 118184
Re: O cantinho de Vasco Graça Moura
eu
pecador me confesso
in e en carnado ...confesso que nao sabbia
pecador me confesso
in e en carnado ...confesso que nao sabbia
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Vitor mango- Pontos : 118184
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