Partido Popular abre guerra ao juiz Garzón
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Partido Popular abre guerra ao juiz Garzón
Partido Popular abre guerra ao juiz Garzón
PEDRO CORREIA
Espanha. Valas comuns da guerra civil no centro de nova polémica
"Erro político", diz Fraga Iribarne. "E Napoleão?", ironiza Esperanza Aguirre
O Partido Popular, da oposição, abriu guerra ao mais mediático magistrado de Espanha, Baltasar Garzón. Isto devido à decisão do juiz de investigar os crimes cometidos pelos franquistas durante a guerra civil espanhola, que se prolongou de 1936 a 1939.
As maiores críticas surgiram do presidente honorário do partido, Manuel Fraga Iribarne, que foi ministro da Informação e Turismo de Franco durante a década de 60.
O veterano Fraga, um dos políticos espanhóis com menos papas na língua, não teve dúvidas em classificar de "disparate" e "erro gravíssimo" a decisão de Garzón, que autorizou a abertura de 19 valas comuns espalhadas pelo país em que se julga estarem depositadas as ossadas de milhares de vítimas do franquismo. Uma das improvisadas sepulturas que será aberta é a que presumivelmente acolhe os restos mortais de Federico García Lorca, um dos maiores escritores do século XX, assassinado em Granada, em Agosto de 1936, cerca de um mês após o início da guerra civil.
Fraga, que fundou a Aliança Popular (antecessora do Partido Popular) após o fim do franquismo, em 1976, e é considerado um dos pais do regime democrático, materializado na Constituição de 1978, considera ser um erro político descomunal ressuscitar os dramas da guerra civil, que deixou um sangrento rasto de pelo menos 600 mil mortos.
"É um disparate que esse senhor se auto-intitule competente num assunto que é muito discutível", salientou Fraga, que hoje é senador em representação da Galiza, lembrando que que a lei da amnistia, aprovada após a restauração do regime democrático, apagou a responsabilidade penal dos delitos cometidos durante a guerra civil.
Também a porta-voz do PP no Congresso, Soraya Saenz de Santamaría, criticou Garzón, considerando que o despacho do juiz contém "muitos erros processuais", igualmente contestados por Esperanza Aguirre, que lidera a Comunidade de Madrid. Aguirre, também do PP, criticou Garzón por pedir a certidão de óbito de Franco, a juntar aos autos: "E Napoleão? É como se pedisse a certidão de óbito de Napoleão devido aos acontecimentos de 2 de Maio de 1808, em que deu ordem de fuzilar milhares de espanhóis suspeitos de participarem na revolta desse dia."
PEDRO CORREIA
Espanha. Valas comuns da guerra civil no centro de nova polémica
"Erro político", diz Fraga Iribarne. "E Napoleão?", ironiza Esperanza Aguirre
O Partido Popular, da oposição, abriu guerra ao mais mediático magistrado de Espanha, Baltasar Garzón. Isto devido à decisão do juiz de investigar os crimes cometidos pelos franquistas durante a guerra civil espanhola, que se prolongou de 1936 a 1939.
As maiores críticas surgiram do presidente honorário do partido, Manuel Fraga Iribarne, que foi ministro da Informação e Turismo de Franco durante a década de 60.
O veterano Fraga, um dos políticos espanhóis com menos papas na língua, não teve dúvidas em classificar de "disparate" e "erro gravíssimo" a decisão de Garzón, que autorizou a abertura de 19 valas comuns espalhadas pelo país em que se julga estarem depositadas as ossadas de milhares de vítimas do franquismo. Uma das improvisadas sepulturas que será aberta é a que presumivelmente acolhe os restos mortais de Federico García Lorca, um dos maiores escritores do século XX, assassinado em Granada, em Agosto de 1936, cerca de um mês após o início da guerra civil.
Fraga, que fundou a Aliança Popular (antecessora do Partido Popular) após o fim do franquismo, em 1976, e é considerado um dos pais do regime democrático, materializado na Constituição de 1978, considera ser um erro político descomunal ressuscitar os dramas da guerra civil, que deixou um sangrento rasto de pelo menos 600 mil mortos.
"É um disparate que esse senhor se auto-intitule competente num assunto que é muito discutível", salientou Fraga, que hoje é senador em representação da Galiza, lembrando que que a lei da amnistia, aprovada após a restauração do regime democrático, apagou a responsabilidade penal dos delitos cometidos durante a guerra civil.
Também a porta-voz do PP no Congresso, Soraya Saenz de Santamaría, criticou Garzón, considerando que o despacho do juiz contém "muitos erros processuais", igualmente contestados por Esperanza Aguirre, que lidera a Comunidade de Madrid. Aguirre, também do PP, criticou Garzón por pedir a certidão de óbito de Franco, a juntar aos autos: "E Napoleão? É como se pedisse a certidão de óbito de Napoleão devido aos acontecimentos de 2 de Maio de 1808, em que deu ordem de fuzilar milhares de espanhóis suspeitos de participarem na revolta desse dia."
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