Ainda há sectores com margem de manobra para mais austeridade' inShare
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Ainda há sectores com margem de manobra para mais austeridade' inShare
Ainda há sectores com margem de manobra para mais austeridade'
26 de Junho, 2012
O
presidente do BPI, Fernando Ulrich, afirmou hoje em Faro que há
sectores de actividade e segmentos da população «que ainda têm alguma
margem de manobra» para uma eventual aplicação de mais medidas de
austeridade.«É evidente que eventuais medidas desse tipo serão duras
para muitas pessoas e que aqueles para quem já foram duras no passado
são aqueles que têm menos capacidade para poder enfrentar mais medidas,
mas há sectores de actividade e segmentos da população que ainda têm
alguma margem de manobra», disse.
Falando aos jornalistas à margem
de uma palestra, no quadro da Associação Cristã de Empresários e
Gestores (ACEG) a que pertence, o gestor bancário escusou-se a precisar
quais são esses sectores de actividade e se são públicos ou privados.
Contudo,
salientou que agora «há mais margem de manobra» na economia portuguesa
para a imposição de eventuais medidas restritivas do que há um ano.
Apesar
de considerar «natural» que haja necessidade de ajustamentos em função
da execução orçamental, Ulrich disse que os dados relativos à diminuição
das receitas fiscais recentemente divulgados não alteram a avaliação
positiva que faz da evolução da economia ao longo dos últimos meses.
O
presidente da administração do Banco Português de Investimento (BPI)
elogiou o trabalho do Governo após um ano de mandato no reequilíbrio das
contas públicas e classificou de «impressionante» a evolução do país
desde a assinatura do memorando com a 'troika'.
«Um ano depois de assinarmos o memorando da 'troika', são impressionantes os progressos que já foram feitos», enfatizou.
Para
o banqueiro, o trabalho desenvolvido no último ano devolveu a boa
imagem de Portugal no exterior e hoje, no estrangeiro, “há respeito pelo
que Portugal está a fazer”, o que considerou fundamental como alicerce
para que se criem condições para a recuperação económica do país.
«Quando
vou ao estrangeiro. Verifico que as pessoas têm uma imagem diferente de
Portugal, talvez ainda não tão forte como merecemos, mas não tenho
dúvidas que já muito melhor do que era antes», ilustrou.
O
banqueiro, que proferiu uma palestra de mais de uma hora num jantar
debate organizado no Seminário da capital algarvia, elencou vários
progressos do último ano, como a correcção dos desequilíbrios externos, a
redução do défice orçamental e o arranque do programa de privatizações e
reformas estruturais.
Defendeu a continuação da actual política
restritiva, baseada no crescimento das exportações, pois uma estratégica
com base no crescimento do consumo «é para países que estão numa
situação forte, como é o caso da Alemanha e dos países nórdicos».
Ulrich
considera que o euro tem condições para continuar como moeda europeia
no futuro, observando que os objectivos que presidiram à sua criação têm
sido cumpridos.
«O facto de o euro continuar a valer mais do que o
dólar - e já valeu menos, logo quando foi lançado - é a prova de que é
uma moeda forte e que estamos no bom caminho», disse, sustentando que o
sucesso da moeda única europeia torna-a «alvo de inveja».
Lusa/SOL
26 de Junho, 2012
O
presidente do BPI, Fernando Ulrich, afirmou hoje em Faro que há
sectores de actividade e segmentos da população «que ainda têm alguma
margem de manobra» para uma eventual aplicação de mais medidas de
austeridade.«É evidente que eventuais medidas desse tipo serão duras
para muitas pessoas e que aqueles para quem já foram duras no passado
são aqueles que têm menos capacidade para poder enfrentar mais medidas,
mas há sectores de actividade e segmentos da população que ainda têm
alguma margem de manobra», disse.
Falando aos jornalistas à margem
de uma palestra, no quadro da Associação Cristã de Empresários e
Gestores (ACEG) a que pertence, o gestor bancário escusou-se a precisar
quais são esses sectores de actividade e se são públicos ou privados.
Contudo,
salientou que agora «há mais margem de manobra» na economia portuguesa
para a imposição de eventuais medidas restritivas do que há um ano.
Apesar
de considerar «natural» que haja necessidade de ajustamentos em função
da execução orçamental, Ulrich disse que os dados relativos à diminuição
das receitas fiscais recentemente divulgados não alteram a avaliação
positiva que faz da evolução da economia ao longo dos últimos meses.
O
presidente da administração do Banco Português de Investimento (BPI)
elogiou o trabalho do Governo após um ano de mandato no reequilíbrio das
contas públicas e classificou de «impressionante» a evolução do país
desde a assinatura do memorando com a 'troika'.
«Um ano depois de assinarmos o memorando da 'troika', são impressionantes os progressos que já foram feitos», enfatizou.
Para
o banqueiro, o trabalho desenvolvido no último ano devolveu a boa
imagem de Portugal no exterior e hoje, no estrangeiro, “há respeito pelo
que Portugal está a fazer”, o que considerou fundamental como alicerce
para que se criem condições para a recuperação económica do país.
«Quando
vou ao estrangeiro. Verifico que as pessoas têm uma imagem diferente de
Portugal, talvez ainda não tão forte como merecemos, mas não tenho
dúvidas que já muito melhor do que era antes», ilustrou.
O
banqueiro, que proferiu uma palestra de mais de uma hora num jantar
debate organizado no Seminário da capital algarvia, elencou vários
progressos do último ano, como a correcção dos desequilíbrios externos, a
redução do défice orçamental e o arranque do programa de privatizações e
reformas estruturais.
Defendeu a continuação da actual política
restritiva, baseada no crescimento das exportações, pois uma estratégica
com base no crescimento do consumo «é para países que estão numa
situação forte, como é o caso da Alemanha e dos países nórdicos».
Ulrich
considera que o euro tem condições para continuar como moeda europeia
no futuro, observando que os objectivos que presidiram à sua criação têm
sido cumpridos.
«O facto de o euro continuar a valer mais do que o
dólar - e já valeu menos, logo quando foi lançado - é a prova de que é
uma moeda forte e que estamos no bom caminho», disse, sustentando que o
sucesso da moeda única europeia torna-a «alvo de inveja».
Lusa/SOL
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Só discuto o que nao sei ...O ke sei ensino ...POIZ
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