[size=18]António Borges - O mentor das novas medidas de austeridade[/size]

António Borges: o mentor das novas medidas de austeridade
Paulo Gaião
0:53 Segunda, 10 de Setembro de 2012
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16 comentários
António Borges voltou a atacar. Parece ter sido ele, uma vez mais, o guru de Passos Coelho, agora nas novas medidas de austeridade. A insensibilidade social está lá toda, ao jeitinho inconfundível do assessor do Governo, na prática vice-primeiro-ministro de Passos que diz de rajada ser urgente reduzir salários ou despedir trabalhadores da RTP (as declarações de Passos e Borges no último mês, revezando-se, são de autênticos Dupont e Dupond)

Tanto o aumento como a redução da Taxa Social ùnica são um "mix" com marca do nº 2 do Governo comprovada através do que o próprio defendeu nos últimos meses.

António Borges já por várias vezes referiu não haver alternativa ao aumento dos impostos e há dois meses alertou para a necessidade de redução de salários. Com o aumento da TSU para os trabalhadores atingem-se precisamente estes dois objectivos. O Estado arrecada mais dinheiro numa TSU com características de imposto e os trabalhadores sofrem a perda de dois salários na Função Pública e um no sector privado.

Borges também defendeu há um ano a redução da TSU para as entidades patronais (aliás, reclamada por estas). Escreveu num artigo publicado na revista Exame em Outubro de 2011 :"Uma redução da taxa social única (...) é praticamente equivalente a uma desvalorização da moeda e conduz ao mesmo tipo de resultados - reequilibra o comércio externo, relança a economia pelas exportações e ajuda a travar a despesa interna, o que, a não ser feito por esta via, terá de ser feito por outra".

Mais marcas de Borges na TSU


As novas medidas de austeridade são de construção arrevesada, à semelhança do que que aconteceu com o lançamento da figura da concessão a privados da RTP por parte de Borges.

Concessão da RTP e cortes de salários através do aumento da Taxa social única para os trabalhadores, também se assemelham pela trapalhada que tudo indica vão gerar no Tribunal Constitucional, passíveis de inconstitucionalidade.

O aumento da TSU para os trabalhadores tem a gravidade particular de poder violar o acórdão do Tribunal Constitucional que se pronunciou em Julho sobre os cortes nos subsídios de férias e de Natal dos funcionários públicos, pensionistas e reformados, tentando comer as papas na cabeça dos juízes do Palácio Ratton e colocando em risco os equilíbrios institucionais, que são um dos grandes alicerces da actual Constituição.

A redução da TSU para as entidades patronais, para além de um erro político, pode gerar também inconstitucionalidades no TC por desfavorecer trabalhadores e privilegiar as entidades patronais e não se fazer um escalonamento da redução da TSU atendendo ao volume de negócios da entidade patronal (mal grado a TSU ser única como o nome indica)

Cavaco também pode ser um denominador comum contra Borges (com quem pode ter perdido a paciência face à falta de tacto social)

"Portugal só pode fazer uma descida da Taxa Social Única (...) se daí resultar inequivocamente um aumento da produção de bens que concorrem com a produção estrangeira, aumentando as exportações e diminuindo as importações e se daí não resultar um impacto recessivo sobre a economia", afirmou o Presidente da República."

Vai haver um aumento da produção inequívoco, tal como questiona Cavaco? Parece claramente que não. Hoje é tarde. Há um ano a Troika defendeu uma redução "ousada" da TSU para estimular o crescimento e o emprego. Mas nessa altura a medida poderia fazer sentido. Hoje chega tarde porque a austeridade já secou tudo à volta, como fazem os eucaliptos. Recessão e desemprego instalaram-se, sem margem de recuperação nos próximos tempos .

Cavaco pode, assim, ser outra dor de cabeça para Passos na aplicação destas novas medidas de austeridade. Como o deverá ser no que respeita ao novo modelo para a RTP. Culpas inteirinhas para Borges.

Grão a grão enche a galinha o papo


Mesmo que venha a confirmar-se a inconstitucionalidade das novas medidas de austeridade (a inserir no OE para 2013), há sempre o perigo de estas vigorarem em 2013, tal como aconteceu já em 2012 com o corte dos subsídios. Não é improvável que o Tribunal Constitucional diga daqui a um ano o seguinte, só mudando o ano do calendário de 2012 para 2013 e o objecto das medidas:

"Atendendo a que a execução orçamental de 2013 (2012, na versão anterior) já se encontra em curso avançado, o Tribunal reconheceu que as consequências desta declaração de inconstitucionalidade, poderiam colocar em risco o cumprimento da meta do défice público imposta nos memorandos que condicionam a concretização dos empréstimos faseados acordados com a União Europeia e o Fundo Monetário Internacional, pelo que restringiu os efeitos da declaração de inconstitucionalidade, nos termos permitidos pelo artigo 282.º, n.º 4, da Constituição".

A acontecer, uma decisão deste género poderá representar a ruptura total de confiança dos cidadãos para com as suas instituições.

Ultima nota: Na mensagem que colocou no Facebook, Pedro Passos Coelho diz com esperança que "esta história não acaba assim". Esqueceu-se certamente de colocar outra qualidade para além da de cidadão e pai: leitor do título e pós-título do último livro de Miguel Sousa Tavares intitulado precisamente: "A história não acaba assim" (crónicas escolhidas publicadas no Expresso). O pós-titulo do livro é: "Não há perdão. Mas há sempre esperança, tem de haver. Portugal não acaba assim nem agora".

Se tivesse lido o livro e não apenas a capa, Passos Coelho perceberia que o autor culpa José Sócrates mas também faz um balanço negativo do primeiro ano de funções do actual governo. Mas em matéria de livros, Passos já tem fama, inventa obras de Sartre que não existem e há dúvidas se sabia quando Churchill proferiu o discurso do "sangue suor e lágrimas". Em 1940 ou "a seguir à Guerra"...


Ler mais: http://expresso.sapo.pt/antonio-borges-o-mentor-das-novas-medidas-de-austeridade=f752141#ixzz26j1ClR1v

Antes do Verão quente de 75 ou mesmo no cimo a empresa onde trabalhava era uma completa bagunça
O administrador tinha cavado e a comissão de trabalhadores e derivados corriam entre Lisboa e Porto a mandar bocas
Sucede que eu estava em Coimbra e fazia parte da marinhagem
e...quando os barbudos da com,isso quiseram sanear o contabilista da empresa receberam, um fax do mango
SE tocarem no Arnaldo ( nome fictício ) deixam de receber matéria prima
e
Vieram a correr a Coimbra ver quem os tinha no sitio para arrotar e...e... verificaram que o mango mtinha todos oa trabalhadores na mão
Por5que ?
Porque muitoooooooooooooooooo antes do 25 de Abril tinha um relacionamento com os trabucas que mais parecia uma Irmandade ...cuidando e vigiando quem necessitasse de ajuda
arriscaram uma votação secreta e ganhei a aposta com 100 %
Toma que ja almoçaste

Da suecia os bosses não percebiam nada do que se passava ate que foram buscar o Dr Rydberg para vir5 cheirar a Portugal que merda de situação era aquela

Quem era este expert ?

nada mais nada menos que o amigo pessoal do embaixador em Paris quando quando ...o comandante dos Alemães recebeu uma ordem do Hitler
- Pah Phod** essa merda toda ( referia-se a destruir Paris
E# o comandante foi ter com o embaixador que o avisou que se4. e se ... ficaria na historia como o maior filho da puta na face do planeta

ecebi o Rydberg no Hotel do Buçaco onde o avisei que o pessoal nada sabia do que era uma democracia e teclei ponto por ponto qual era o sentimento dos trabalhadores
Alguém com tomates que avisasse que se alguém mijasse fora do penico
zaz ...ficava sem eles
Confesso que
Eu tiunha tanto medo como eles da situação só que tinha tripas e papel higiénico para aguentar a tripa
Numa aposição chata comecei a ser chamado para ouvirem a minha solução para para e para ..e...pouco a pouco toda a gente percebeu que ....bla bla e foi fácil arranjar um administrador dialogante

Despejada a caca tenhoi a dizer o seguinte


Passos Coelho e ainda pior o ministro das finanças e a entourage não os tem no sitio
Porque meus meninos um touro só se segura pelos cornos quando temos mais 7 ou 10 manos matras de nós e as 2ª ajudas sabem da poda
Coragem não é gritar
- Eh touro lindo !
O touro raspa a pata np solo e o forcado voa
Passos Coelho foi de uma ingenuidade infantil e o Ministro das finanças um puto imberbe na cama c9om uma madama sabida e3 ele sem saber como enfiar o PIB
Ele sabia como se fazia mas só no Play7 Boy e nos filmes Porno

essa a diferença [/size]

.
Eu acho que, para nosso azar, temos um PM absolutamente impreparado em todas as áreas, que nem sabe pensar e é "levado" na conversa, não importa se de António Borges ou outro.

E, zás!Está agora a braços com uma situação delicadíssima, dentro e fora da coligação e com todo um povo contra si. Procurou? Achou!

Longe vão os dias, em que se fartou de espezinhar o seu antecessor, apresentando-se como um iluminado, único capaz de salvar o país, cantando canções de embalar ao eleitorado, qual sereia enfeitiçando incautos marinheiros, em mar encapelado. Agora, paga com juros tanta falta de carácter, dando razão ao provérbio "não rias do teu vizinho, que o teu mal vem a caminho!".

Uma pessoa de carácter, demitir-se-ia imediatamente, mas a sede de continuar a ir ao pote, fala mais alto!

Joao Ruiz escreveu:.
Eu acho que, para nosso azar, temos um PM absolutamente impreparado em todas as áreas, que nem sabe pensar e é "levado" na conversa, não importa se de António Borges ou outro.

E, zás!Está agora a braços com uma situação delicadíssima, dentro e fora da coligação e com todo um povo contra si. Procurou? Achou!

Longe vão os dias, em que se fartou de espezinhar o seu antecessor, apresentando-se como um iluminado, único capaz de salvar o país, cantando canções de embalar ao eleitorado, qual sereia enfeitiçando incautos marinheiros, em mar encapelado. Agora, paga com juros tanta falta de carácter, dando razão ao provérbio "não rias do teu vizinho, que o teu mal vem a caminho!".

Uma pessoa de carácter, demitir-se-ia imediatamente, mas a sede de continuar a ir ao pote, fala mais alto!

Quem paga com juros, não é ele, Passos Coelho.
Quem paga com juros muito elevados, somos nós, aqueles que o puseram lá e mais ainda, aqueles que não o puseram.
Infelizmente para o nosso país, para os nossos filhos e talvez ainda pior, para os nossos netos, não temos no país, ninguém à altura da situação ou, se existe, não se manifesta, a fim de não ficar chamuscado como tantos outros têm ficado. É que não sei se o "pote" ainda contém alguma coisa.
Temos demasiados Borges em Portugal a começar pelo próprio Presidente.

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Quem paga com juros, não é ele, Passos Coelho.
Quem paga com juros muito elevados, somos nós, aqueles que o puseram lá e mais ainda, aqueles que não o puseram.
Infelizmente para o nosso país, para os nossos filhos e talvez ainda pior, para os nossos netos, não temos no país, ninguém à altura da situação ou, se existe, não se manifesta, a fim de não ficar chamuscado como tantos outros têm ficado. É que não sei se o "pote" ainda contém alguma coisa.
Temos demasiados Borges em Portugal a começar pelo próprio Presidente..
Vagueante

Infelizmente assim é e, encontrando-me entre os que o lá não puseram, cada vez mais me revolta pensar no futuro sem horizonte, que parece esperar as gerações futuras.

Dizem, que há sempre uma saída, para um beco sem ela e é essa ténue, muito ténue esperança, que me leva a desejar, que sejamos capazes de fazer o nosso trabalho, como outrora, dizem, Jesus fez - correr com todos os vendilhões do tempo (leia-se da pátria). Mas, para isso, é preciso que ninguém se demita da sua parte e não deixe aos outros o ónus da sua própria falta de vontade e de querer. Muitas vontades unidas, como se provou no sábado, operam milagres.

Continuo a acreditar, que há gente de muito valor entre os portugueses, que consiga repor os valores de referência, perdidos vai para 38 anos, mas que não está para se sujeitar à mediocridade, que por Portugal grassa, desde 1974. Dou-lhes inteira razão, mas estão a fazer uma falta enorme. Como do pão para a boca.

Talvez que na união do povo, que acaba de se rebelar e revelar, esteja a chave da mudança!

Oxalá!