Analistas da ONU desembarcam na Síria para investigar uso de armas químicas
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Analistas da ONU desembarcam na Síria para investigar uso de armas químicas
Analistas da ONU desembarcam na Síria para investigar uso de armas químicas
No entanto, equipe de investigadores não recebeu permissão das autoridades sírias para se deslocar pelo país
Especialistas da ONU (Organização das Nações Unidas) encarregados de examinar a suposta utilização de armas químicas na guerra civil da Síria desembarcaram nesta quarta-feira (24/07) em Damasco. A comissionária para o desarmamento, Angela Kane, e o professor sueco Ake Sellstrom, chefe da missão da ONU devem se reunir hoje com o ministro sírio das Relações Exteriores, Walid Muallem, para discutir os primeiros passos da investigação.
Leia também:
Rússia apresenta à ONU provas do uso de armas químicas na Síria
Segundo informações da Agência Efe, os funcionários tentarão assegurar o acesso às áreas do território sírio onde teriam sido utilizados gás sarin e substâncias químicas proibidas. Em 8 de julho, o governo de Damasco convidou formalmente Sellstrom e Kane a visitar a capital síria para negociar os termos da missão e seu calendário.
Leia também:
EUA dizem que Assad usou armas químicas contra opositores na Síria
Até agora, no entanto, a equipe de investigadores não recebeu permissão das autoridades sírias para se deslocar pelo país em função de divergências sobre até onde vai os limites da investigação. A chegada dos funcionários da ONU ocorre depois que os opositores tomaram o controle da cidade de Khan al Asal, na província de Aleppo, após choques com as forças de Assad.
Agência Efe
Comissionários da ONU chegam ao aeroporto de Damasco na Síria
O regime acusa os insurgentes de terem lançado em 19 de março projéteis com substâncias químicas neste local, onde, segundo as autoridades, 26 pessoas morreram (16 delas soldados). As autoridades sírias rejeitaram o envio da equipe de inspetores da ONU caso a missão não se limite a trabalhar apenas em Khan al Asal.
Leia também:
Síria critica relatório da ONU sobre armas químicas
Reino Unido, França e EUA apresentaram provas de outros supostos ataques químicos em território sírio, que teriam sido perpetrados por forças leais a Assad. Ontem, a ONU confirmou que até o momento tinha recebido um total de 13 denúncias de supostos ataques químicos na Síria e disse que "todos" estão sendo investigados pelo organismo internacional.
No entanto, no final de junho, diplomatas e especialistas em armamentos químicos afirmaram nesta que é impossível comprovar a veracidade da utilização de armas químicas na Síria se a investigação não for no local - como a ONU começa a fazer a partir de hoje. Segundo o grupo, que entregou uma nota oficial à ONU, “a natureza das evidências físicas não é confiável para garantir autenticidade dos testes”.
(*) Com informações das agência internacionais
No entanto, equipe de investigadores não recebeu permissão das autoridades sírias para se deslocar pelo país
Especialistas da ONU (Organização das Nações Unidas) encarregados de examinar a suposta utilização de armas químicas na guerra civil da Síria desembarcaram nesta quarta-feira (24/07) em Damasco. A comissionária para o desarmamento, Angela Kane, e o professor sueco Ake Sellstrom, chefe da missão da ONU devem se reunir hoje com o ministro sírio das Relações Exteriores, Walid Muallem, para discutir os primeiros passos da investigação.
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Segundo informações da Agência Efe, os funcionários tentarão assegurar o acesso às áreas do território sírio onde teriam sido utilizados gás sarin e substâncias químicas proibidas. Em 8 de julho, o governo de Damasco convidou formalmente Sellstrom e Kane a visitar a capital síria para negociar os termos da missão e seu calendário.
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Até agora, no entanto, a equipe de investigadores não recebeu permissão das autoridades sírias para se deslocar pelo país em função de divergências sobre até onde vai os limites da investigação. A chegada dos funcionários da ONU ocorre depois que os opositores tomaram o controle da cidade de Khan al Asal, na província de Aleppo, após choques com as forças de Assad.
Agência Efe
Comissionários da ONU chegam ao aeroporto de Damasco na Síria
O regime acusa os insurgentes de terem lançado em 19 de março projéteis com substâncias químicas neste local, onde, segundo as autoridades, 26 pessoas morreram (16 delas soldados). As autoridades sírias rejeitaram o envio da equipe de inspetores da ONU caso a missão não se limite a trabalhar apenas em Khan al Asal.
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No entanto, no final de junho, diplomatas e especialistas em armamentos químicos afirmaram nesta que é impossível comprovar a veracidade da utilização de armas químicas na Síria se a investigação não for no local - como a ONU começa a fazer a partir de hoje. Segundo o grupo, que entregou uma nota oficial à ONU, “a natureza das evidências físicas não é confiável para garantir autenticidade dos testes”.
(*) Com informações das agência internacionais
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