PROBLEMAS NAS FORCAS ARMADAS
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PROBLEMAS NAS FORCAS ARMADAS
Valença Pinto remete questão para as dificuldades do país
Chefe do Estado-Maior General admite problemas das Forças Armadas
31.10.2008 - 15h33 Lusa, PÚBLICO
O chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas (CEMGFA) admitiu hoje que existem problemas nas Forças Armadas, mas alegou que são situações antigas e que têm de ser compreendidas no quadro geral de dificuldades do país.
“Tenho necessariamente de reconhecer que há, como certamente em todas as diferentes instâncias do país, problemas e dificuldades e coisas que têm de ser resolvidas”, afirmou o general Valença Pinto, à margem da rendição do comandante operacional dos Açores.
O antigo chefe do Estado-Maior do Exército general Loureiro dos Santos alertou no sábado, num artigo de opinião no PÚBLICO, para situações de “injustiça” e considerou que esta conjuntura pode levar a atitudes mais “irreflectidas” por parte de militares mais jovens.
No seu artigo, estabeleceu um paralelo entre os actuais “sinais preocupantes” que se vivem no meio militar e o 25 de Novembro de 1975. Para Loureiro dos Santos, “as questões essenciais – o sistema remuneratório, o pagamento de pensões e a questão do apoio de saúde [aos militares] não têm sido resolvidas” pelo Governo de José Sócrates, embora reconheça alguns progressos.
Situações de há dez anos
Hoje nos Açores, Valença Pinto adiantou que em causa estão situações de “há dez anos e que não vêm do passado mais recente”, e que as chefias militares, como “única entidade autorizada e institucionalmente responsável no quadro do Estado”, estão a analisá-las com o poder político.
“Algumas coisas têm vindo a ser resolvidas e minoradas, outras estão a ser trabalhadas e outras estão, necessariamente, ainda pendentes”, salientou Valença Pinto.
Afirmou, ainda, que se trata de um processo que tem de ser “vivido com a absoluta compreensão do quadro geral de dificuldades que o país tem e sem nenhuma perspectiva perversa do tipo corporativo”.
“Não há que lutar por privilégios, há, apenas e só, que reconhecer que algumas coisas têm de ser corrigidas e que algumas singularidades que decorrem da condição militar têm de ser atendidas”, disse.
O general Valença Pinto realçou, ainda, que “Portugal é uma democracia madura”.
Chefe do Estado-Maior General admite problemas das Forças Armadas
31.10.2008 - 15h33 Lusa, PÚBLICO
O chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas (CEMGFA) admitiu hoje que existem problemas nas Forças Armadas, mas alegou que são situações antigas e que têm de ser compreendidas no quadro geral de dificuldades do país.
“Tenho necessariamente de reconhecer que há, como certamente em todas as diferentes instâncias do país, problemas e dificuldades e coisas que têm de ser resolvidas”, afirmou o general Valença Pinto, à margem da rendição do comandante operacional dos Açores.
O antigo chefe do Estado-Maior do Exército general Loureiro dos Santos alertou no sábado, num artigo de opinião no PÚBLICO, para situações de “injustiça” e considerou que esta conjuntura pode levar a atitudes mais “irreflectidas” por parte de militares mais jovens.
No seu artigo, estabeleceu um paralelo entre os actuais “sinais preocupantes” que se vivem no meio militar e o 25 de Novembro de 1975. Para Loureiro dos Santos, “as questões essenciais – o sistema remuneratório, o pagamento de pensões e a questão do apoio de saúde [aos militares] não têm sido resolvidas” pelo Governo de José Sócrates, embora reconheça alguns progressos.
Situações de há dez anos
Hoje nos Açores, Valença Pinto adiantou que em causa estão situações de “há dez anos e que não vêm do passado mais recente”, e que as chefias militares, como “única entidade autorizada e institucionalmente responsável no quadro do Estado”, estão a analisá-las com o poder político.
“Algumas coisas têm vindo a ser resolvidas e minoradas, outras estão a ser trabalhadas e outras estão, necessariamente, ainda pendentes”, salientou Valença Pinto.
Afirmou, ainda, que se trata de um processo que tem de ser “vivido com a absoluta compreensão do quadro geral de dificuldades que o país tem e sem nenhuma perspectiva perversa do tipo corporativo”.
“Não há que lutar por privilégios, há, apenas e só, que reconhecer que algumas coisas têm de ser corrigidas e que algumas singularidades que decorrem da condição militar têm de ser atendidas”, disse.
O general Valença Pinto realçou, ainda, que “Portugal é uma democracia madura”.
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