Desta vez, os líderes europeus tiveram alguma sorte
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Desta vez, os líderes europeus tiveram alguma sorte
Desta vez, os líderes europeus tiveram alguma sorte
No meio de toda esta crise entre a Ucrânia e a Rússia, os líderes europeus têm pelo menos uma razão para respirar de alívio: o início da Primavera. Com a chegada do bom tempo e a menor necessidade dos europeus recorrerem ao consumo de gás natural para aquecimento, o Kremlin vê enfraquecer uma das suas principais "armas" de pressão político-diplomática.
O presidente Vladimir Putin já veio avisar a Europa, através de uma carta enviada os seus líderes, que poderão haver cortes no fornecimento de gás natural, tendo em conta os atrasos de pagamentos da Ucrânia à fornecedora Gazprom.
São avisos (leia-se ameaças) que a Europa deve levar a sério, é certo, até porque no passado já houve crises energéticas, precisamente, por causa do corte do abastecimento de gás natural por parte da Rússia. No entanto, o efeito pretendido por Putin não terá os mesmos resultados se esta situação estivesse a acontecer em pleno pico do Inverno, como foi o caso das crise anteriores.
Desta vez, e apesar de todos os erros que a Europa tem cometido neste processo, os líderes europeus tiveram alguma sorte com os timings desta crise. Para já, têm alguns meses de menor dependência energética da Rússia, os quais poderão aproveitar para resolver ou, pelo menos, estabilizar a situação dos pagamentos entre a Ucrânia e a Gazprom.
tags: crise, gazprom, gás natural, rússia, ucrânia
Publicado por Alexandre Guerra às 15:06
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No meio de toda esta crise entre a Ucrânia e a Rússia, os líderes europeus têm pelo menos uma razão para respirar de alívio: o início da Primavera. Com a chegada do bom tempo e a menor necessidade dos europeus recorrerem ao consumo de gás natural para aquecimento, o Kremlin vê enfraquecer uma das suas principais "armas" de pressão político-diplomática.
O presidente Vladimir Putin já veio avisar a Europa, através de uma carta enviada os seus líderes, que poderão haver cortes no fornecimento de gás natural, tendo em conta os atrasos de pagamentos da Ucrânia à fornecedora Gazprom.
São avisos (leia-se ameaças) que a Europa deve levar a sério, é certo, até porque no passado já houve crises energéticas, precisamente, por causa do corte do abastecimento de gás natural por parte da Rússia. No entanto, o efeito pretendido por Putin não terá os mesmos resultados se esta situação estivesse a acontecer em pleno pico do Inverno, como foi o caso das crise anteriores.
Desta vez, e apesar de todos os erros que a Europa tem cometido neste processo, os líderes europeus tiveram alguma sorte com os timings desta crise. Para já, têm alguns meses de menor dependência energética da Rússia, os quais poderão aproveitar para resolver ou, pelo menos, estabilizar a situação dos pagamentos entre a Ucrânia e a Gazprom.
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