Auschwitz visita dos estudantes palestinos chamado traição

por **Vitor mango** Sáb Abr 26, 2014 1:35 am

Auschwitz visita dos estudantes palestinos chamado traição

A reação amarga para uma viagem organizada por um professor universitário mostra lugar controverso do Holocausto na sociedade palestina , onde a simpatia para os judeus perseguidos na Europa é visto por muitos como deslealdade para com os deslocados após a criação de Israel.

Por Joel Greenberg

McClatchy Pessoal Estrangeiro
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JERUSALÉM - Professor Mohammed Dajani esperado crítica quando ele assumiu estudantes palestinos para a Polônia no mês passado para visitar o local do campo de concentração de Auschwitz. Mas ele não estava preparado para o tumulto que se seguiu.

Em posts on-line e comentários , os críticos palestinos denunciaram a visita como traição. Conhecidos aconselhou -o a manter um perfil baixo , ficar longe de seu campus universitário e considerar tirar umas férias no exterior , lembrou.

"As pessoas diziam que estavam dando apoio ao sionismo e promovendo a sua propaganda, como se estivéssemos desistindo de nossos direitos ", disse Dajani em uma entrevista no leste de Jerusalém, a cidade do lado árabe , que os palestinos reivindicam como a capital de um futuro Estado.

Ele não é estranho à controvérsia. Dajani , o diretor do programa de estudos americanos na Al- Quds University, dirige uma organização chamada Wasatia , cujo objetivo declarado é o de promover uma cultura de moderação e reconciliação entre os palestinos - valores que muitas vezes parecem escassos no conflito com Israel purulenta .

Dajani disse que a idéia de levar os alunos a Auschwitz tomou forma depois que ele viajou para o local há três anos em uma visita patrocinada pelo Projeto Aladdin , uma organização com sede em Paris que promove a compreensão entre muçulmanos e judeus.

"Na minha comunidade que você ver um monte de ignorância do Holocausto , a negação do Holocausto. As pessoas não querem reconhecer o sofrimento dos outros ", disse Dajani . "Eu senti que eu não quero ser um espectador , e queria trazer mais consciência e da consciência entre os palestinos desta questão. "

Por causa de seu papel crucial na criação de Israel , o Holocausto é carregada de conotações políticas na sociedade palestina , onde muitos pensam que os palestinos pagaram o preço para a perseguição dos judeus na Europa. Os palestinos consideram o seu deslocamento em massa e expulsão na guerra que se seguiu à criação de Israel uma "catástrofe " de magnitude semelhante , e recuperá-lo em comemorações anuais , assim como os judeus marcará Dia da Lembrança do Holocausto este ano que começa no pôr do sol de domingo.

" O Holocausto não é ensinado nas escolas e universidades palestinas ", disse Dajani . "É uma história ignorada, mencionado como parte de um plano para estabelecer um Estado judeu na Palestina, ou como propaganda sionista com figuras exageradas ".

esforço de reconciliação

Dajani tem defendido publicamente a educação sobre o Holocausto entre os palestinos e dedicou parte de suas aulas para o assunto. A viagem até Auschwitz foi organizada como parte de um projeto de pesquisa reconciliação patrocinado pela Universidade Friedrich Schiller , em Jena , na Alemanha, que também incluiu uma visita de estudantes israelenses para Deheishe , um campo de refugiados palestinos na Cisjordânia .

O projeto foi financiado pela Fundação Alemã de Pesquisa , e os estudantes israelenses e professores , alguns dos quais acompanharam os palestinos a Auschwitz , estão a estudar a resolução de conflitos da Universidade Ben Gurion , em Beersheba .

Organizando a visita palestina para Auschwitz foi um empreendimento sensível. Trinta pessoas foram selecionadas a partir de cerca de 70 candidatos , embora três estudantes da Universidade de Birzeit na Cisjordânia se retiraram sob pressão dos colegas, disse Dajani .

" Nós não queremos pôr em risco a visita, portanto, se divertir muito tranquilo ", acrescentou , notando que as aplicações foram procurados " pelo boca-a- boca", e não houve anúncio prévio da viagem, pensado para ser o primeiro de seu tipo por estudantes palestinos.

O itinerário incluiu uma viagem para Cracóvia, onde os participantes aprenderam sobre a vida judaica antes do Holocausto , visitando antigos bairros e sinagogas judaicas . Em Auschwitz , o grupo ouviu de dois sobreviventes do Holocausto trazidas pelos israelenses, e um guia polonês.

"Eu visitei o museu do Holocausto, em Jerusalém há três anos, mas aqui foi diferente", disse Salim Sweidan , um ex-aluno de pós-graduação em Al- Quds que entrou para a viagem. "Quando você pisa no solo onde milhões morreram , deixa uma grande impressão . "

"As pessoas nos acusaram de mostrar simpatia para com o ocupante , mas eu digo que não , esta foi a simpatia com os seres humanos que foram mortos lá ", acrescentou Sweidan .

Universidade discorda

Al- Quds University , que costumava promover empreendimentos acadêmicas conjuntas com os israelenses , mas mudou sua política , emitiu um comunicado dissociando -se da viagem de Dajani e avisou que ele deveria deixar claro para os alunos a visita não era uma atividade universitária.

Abdullah Dweikat , colunista , escreveu no site de notícias palestina Watan : "Rejeitamos o extermínio de qualquer ser humano por causa de sua religião, nacionalidade ou opiniões políticas , mas também a nossa humanidade rejeita desconsiderando as feridas ea dor de nosso povo, que estão sendo abatidos todos os dias nas mãos dos ocupantes . Não teria sido mais apropriado para os nossos professores e alunos para visitar o acampamento de refugiados Yarmouk ( na Síria ) ... ou campos de refugiados no Líbano para ver o verdadeiro sofrimento? "

Sweidan disse que, apesar das condenações públicas e recusas , muitas pessoas manifestaram reservadamente apoio aos participantes , chamando a sua visita um passo corajoso e reconhecendo que a atmosfera do público os tinha impedido de falar .

Dajani , um descendente de uma família palestina de destaque de Jerusalém , foi ativo no movimento Fatah palestino no Líbano nos anos 1960 e 70, estudou mais tarde nos Estados Unidos e foi autorizado a voltar por Israel à sua cidade natal em 1993 para cuidar de sua pai, que estava doente com câncer.

Ele disse que o tratamento de seu pai e outros pacientes árabes em um hospital israelense foi um ponto de viragem na sua atitude para com os israelenses , a quem ele havia encarado apenas como representantes de uma ocupação opressiva.

" O conflito com Israel envenenou toda a atitude para com " o Holocausto , Dajani disse, acrescentando que os palestinos perceber reconhecendo o evento como " minando a narrativa nacional".

O professor disse que espera que a polêmica em torno da visita Auschwitz iria aumentar seus esforços para incluir estudo do Holocausto no sistema educacional palestino.

Sua resposta aos críticos foi simples. "Eu estou fazendo isso porque é a coisa certa a fazer ", disse ele . "Eu faria tudo de novo . "