Quatro mortos em ataque a sinagoga em Jerusalém
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Quatro mortos em ataque a sinagoga em Jerusalém
Quatro mortos em ataque a sinagoga em Jerusalém
Ana Fonseca Pereira
18/11/2014 - 07:57
Atacantes, palestinianos residentes em Jerusalém Leste, foram mortos pela polícia. Ataque reacende tensão na cidade.
Militares seguram perímetro em redor da sinagoga Ronen Zvulun/Reuters
Pelo menos quatro israelitas morreram e oito ficaram feridos, quatro dos quais com gravidade, quando dois homens palestinianos com facas, machados e armas de fogo entraram numa sinagoga no bairro de Har Nof, em Jerusalém. Os atacantes foram mortos a tiro pela polícia, naquele que é o pior ataque da actual vaga de violência na cidade, envolta há meses num clima de elevada tensão.
Uma porta-voz da polícia israelita adiantou que os dois palestinianos eram residentes em Jerusalém Leste, tal como os autores de quatro dos cinco ataques registados no último mês na cidade — dois atropelamentos e dois ataques com armas brancas que fizeram seis mortos e mais de uma dezena de feridos.
O ataque aconteceu ao início da manhã na sinagoga Kehilat Yaakov, numa altura em que decorriam orações no local. Quatro dos fiéis tiveram morte imediata e outros seis ficaram feridos e os atacantes só foram travados pela chegada da polícia ao local, havendo notícia de que dois agentes ficaram feridos.
Há anos que Jerusalém, cidade que tanto israelitas e palestinianos reclamam como sua capital, não registava níveis tão elevados de violência. A tensão latente na cidade aumentou no início do Verão depois de um adolescente palestiniano ter sido sequestrado e queimado vivo numa aparente retaliação pelo rapto e assassínio de três adolescentes israelitas na Cisjordânia. Seguiu-se a ofensiva militar israelita contra o Hamas em Gaza e, nos últimos meses, a crispação adensou-se com a campanha de vários grupos da direita israelita para forçar a mudança de estatuto do Pátio da Mesquitas, local venerado pelas três religiões monoteístas mas onde só os muçulmanos podem rezar.
No complexo ergue-se a mesquita de Al-Aqsa, o terceiro lugar mais sagrado do islão, mas os judeus recordam que foi sobre aquele monte que se ergueram os seus dois templos históricos, dos quais resta apenas o Muro das Lamentações, o local mais importante do judaísmo.
O Governo de Benjamin Netanyahu assegura que não pretende alterar o estatuto do complexo, sem conseguir convencer os palestinianos das suas intenções — na semana passada, o presidente da Autoridade Palestiniana, Mahmoud Abbas, acusou-o de com as suas políticas estar a “arrastar a região para uma guerra religiosa”.
Nas últimas semanas, há protestos e confrontos quase diários entre manifestantes e a polícia em Jerusalém Leste, parte anexada por Israel em 1967, para onde o Governo israelita continua a anunciar a construção de novos bairros de colonização.
Protestos que voltaram a ganhar intensidade depois de, no domingo, um palestiniano ter sido encontrado enforcado no autocarro que conduzia para uma empresa de transportes israelitas. As autoridades israelitas dizem ter-se tratado de um suicídio, mas a tese é contestada por palestinianos
Ana Fonseca Pereira
18/11/2014 - 07:57
Atacantes, palestinianos residentes em Jerusalém Leste, foram mortos pela polícia. Ataque reacende tensão na cidade.
Militares seguram perímetro em redor da sinagoga Ronen Zvulun/Reuters
Pelo menos quatro israelitas morreram e oito ficaram feridos, quatro dos quais com gravidade, quando dois homens palestinianos com facas, machados e armas de fogo entraram numa sinagoga no bairro de Har Nof, em Jerusalém. Os atacantes foram mortos a tiro pela polícia, naquele que é o pior ataque da actual vaga de violência na cidade, envolta há meses num clima de elevada tensão.
Uma porta-voz da polícia israelita adiantou que os dois palestinianos eram residentes em Jerusalém Leste, tal como os autores de quatro dos cinco ataques registados no último mês na cidade — dois atropelamentos e dois ataques com armas brancas que fizeram seis mortos e mais de uma dezena de feridos.
O ataque aconteceu ao início da manhã na sinagoga Kehilat Yaakov, numa altura em que decorriam orações no local. Quatro dos fiéis tiveram morte imediata e outros seis ficaram feridos e os atacantes só foram travados pela chegada da polícia ao local, havendo notícia de que dois agentes ficaram feridos.
Há anos que Jerusalém, cidade que tanto israelitas e palestinianos reclamam como sua capital, não registava níveis tão elevados de violência. A tensão latente na cidade aumentou no início do Verão depois de um adolescente palestiniano ter sido sequestrado e queimado vivo numa aparente retaliação pelo rapto e assassínio de três adolescentes israelitas na Cisjordânia. Seguiu-se a ofensiva militar israelita contra o Hamas em Gaza e, nos últimos meses, a crispação adensou-se com a campanha de vários grupos da direita israelita para forçar a mudança de estatuto do Pátio da Mesquitas, local venerado pelas três religiões monoteístas mas onde só os muçulmanos podem rezar.
No complexo ergue-se a mesquita de Al-Aqsa, o terceiro lugar mais sagrado do islão, mas os judeus recordam que foi sobre aquele monte que se ergueram os seus dois templos históricos, dos quais resta apenas o Muro das Lamentações, o local mais importante do judaísmo.
O Governo de Benjamin Netanyahu assegura que não pretende alterar o estatuto do complexo, sem conseguir convencer os palestinianos das suas intenções — na semana passada, o presidente da Autoridade Palestiniana, Mahmoud Abbas, acusou-o de com as suas políticas estar a “arrastar a região para uma guerra religiosa”.
Nas últimas semanas, há protestos e confrontos quase diários entre manifestantes e a polícia em Jerusalém Leste, parte anexada por Israel em 1967, para onde o Governo israelita continua a anunciar a construção de novos bairros de colonização.
Protestos que voltaram a ganhar intensidade depois de, no domingo, um palestiniano ter sido encontrado enforcado no autocarro que conduzia para uma empresa de transportes israelitas. As autoridades israelitas dizem ter-se tratado de um suicídio, mas a tese é contestada por palestinianos
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Só discuto o que nao sei ...O ke sei ensino ...POIZ
Vitor mango- Pontos : 118184
Re: Quatro mortos em ataque a sinagoga em Jerusalém
na semana passada, o presidente da Autoridade Palestiniana, Mahmoud Abbas, acusou-o de com as suas políticas estar a “arrastar a região para uma guerra religiosa”.
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a fogueira é ja incontrolável
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