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Netanyahu quer acabar com os lançadores de pedras

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Netanyahu quer acabar com os lançadores de pedras Empty Netanyahu quer acabar com os lançadores de pedras

Mensagem por Vitor mango Qua Set 16, 2015 8:40 am

Netanyahu quer acabar com os lançadores de pedras

AFP
16/09/2015 - 15:27

Governo israelita avança com reforço de políticas securitárias depois de três dias de violência no Pátio das Mesquitas, em Jerusalém
Netanyahu quer acabar com os lançadores de pedras 978299?tp=UH&db=IMAGENS&w=749 As pedras sempre foram usadas pelos palestinianos para retaliar contra as forças israelitas MUSA AL-SHAER/AFP




Novas regras para disparar e acções reforçadas contra os menores que atiram pedras: o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, quer endurecer as políticas repressivas numa altura em que uma calma precária regressou ao Pátio das Mesquita, em Jerusalém, depois de três dias de violência.
Netanyahu prometeu empregar "todos os meios necessários" contra aqueles que lançam pedras, engenhos incendiários, petardos ou bombas artesanais contra polícias e civis.
O governo vai "fixar novas normas de dissuasão e prevenção", disse no final de uma reunião com os principais responsáveis das forças de segurança convocada na noite de terça-feira no final do Ano Novo judaico, marcado por três dias de violência entre palestinianos, judeus ultra-ortodoxos e polícias israelitas.
Os confrontos no Pátio das Mesquitas, local ultra-sensível para judeus e muçulmanos, são uma exacerbação do clima de tensões permanentes entre israelitas e palestinianos que se instalou há vários meses em Jerusalém, cujo lado oriental e palestiniano (onde se encontra o Pátio das Mesquitas) está ocupado e anexado por Israel.
Se este ponto é o que merece mais atenção, dado o seu carácter explosivo, a violência também se fez sentir noutros locais da cidade: um automobilista israelita morreu na noite de domingo para segunda depois de ter perdido o controlo do seu carro, depois de ter sido alvo de apedrejamento.
Estes ataques com pedras nos limites dos bairros israelitas e palestinianos são uma ocorrência quase quotidiana, mas nos últimos meses sucederam-se vários ataques isolados, sejam eles com facas ou com carros lançados contra transeuntes.
Neste contexto, a situação no Pátio das Mesquitas, que é uma espécie de último bastião dos palestinianos, onde os judeus estão proibidos de rezar, faz temer uma escalada
"As pedras matam e nós queremos que uma pessoa que foi presa por ter lançado pedras seja considerada como alguém que tenha na mão uma arma mortífera", disse o ministro da Justiça, Ayelet Shaked, em declarações à rádio militar.
O governo israelita vai avançar com novas regras que autorizam o uso de armas de fogo por parte das forças de segurança, disse Netanyahu. O primeiro-ministro também quer estabelecer penas mínimas para os lançadores de pedras ou de cocktails Molotov e pesadas multas contra os menores (que são muitas vezes os que atiram pedras) e os seus pais.
Esta quarta-feira, o Pátio das Mesquitas estava tranquilo, depois de na véspera terem terminado as festividades do Ano Novo judaico e de três dias em que o local santo e as ruelas da Cidade Velha foram palco de várias cenas de violência.
Mas esta acalmia é muito frágil. Os judeus entram na próxima terça-feira à noite nas celebrações do Yom Kippur (o Grande Perdão), as mais importantes do seu calendário religioso. Esta festa e o Sucot, outra celebração judaica na semana seguinte, prometem levar milhares de judeus ao Pátio das Mesquitas, Monte do Templo para a religião judaica.
A preocupação das autoridades aumentou porque, este ano, o Yom Kippur coincide com as celebrações do Eid al-Adha (festa do sacrifício), momento alto do calendário religioso dos muçulmanos.
Mas se Netanyahu vai reforças as políticas securitárias de Israel, recusa-se a alterar as regras que regem o principal local santo de Jerusalém.  Estas (o "status quo") permitem aos muçulmanos aceder, sem entraves, ao Pátio das Mesquitas (onde se encontra a Mesquita de Al-Aqsa e a Cúpula do Rochedo), mas restringem as visitas dos judeus e dos turistas não-muçulmanos a algumas horas do dia e proíbem rigorosamente os judeus de rezarem naquele local (podem fazê-lo no vizinho Muro das Lamentações).

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