A Rússia rejeita a proposta de paz de Zelenskiy,

A Rússia rejeita a proposta de paz de Zelenskiy, diz que a Ucrânia deve aceitar novas "realidades" A Ucrânia deve levar em conta as novas “realidades” territoriais que incluem a anexação de quatro regiões ucranianas pela Rússia, disse o Kremlin em resposta à proposta de paz em três etapas de Volodymyr Zelenskiy. Em comunicado aos países do G7 ontem, o líder ucraniano disse que a Rússia pode começar a retirar suas tropas do território da Ucrânia para mostrar que é capaz de abandonar sua agressão. Zelenskiy disse aos líderes do G7 que estava oferecendo a Moscou uma “oportunidade de dar um passo real e significativo em direção à solução diplomática” do conflito. Ele disse: Aproximam-se as festas comemoradas por bilhões de pessoas em todo o mundo: Natal do calendário gregoriano, Ano Novo, Natal do calendário juliano. Este é o momento em que as pessoas normais pensam em paz, não em agressão. Ofereço à Rússia a oportunidade de pelo menos tentar demonstrar que pode abandonar o caminho da agressão. Seria correto começar a retirar as tropas russas das fronteiras internacionalmente reconhecidas da Ucrânia neste Natal. Se a Rússia retirar suas tropas da Ucrânia, isso garantirá uma cessação duradoura das hostilidades. A Rússia não tem controle total de nenhuma das quatro províncias da Ucrânia que diz ter anexado em setembro, mas que a maioria dos países membros da ONU condenou como ilegais. Em resposta, o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, disse que a Ucrânia precisava aceitar novas “realidades” territoriais, incluindo que as províncias ucranianas de Kherson, Zaporizhzhia, Donetsk e Luhansk eram os “novos súditos” da Rússia. Questionado sobre a proposta de retirada das tropas russas, Peskov disse: O lado ucraniano precisa levar em consideração as realidades que se desenvolveram durante esse período. E essas realidades indicam que novos assuntos surgiram na Federação Russa. Eles surgiram como resultado de referendos que ocorreram nesses territórios. Sem levar em conta essas novas realidades, nenhum tipo de progresso é possível. Não pode haver “nenhuma dúvida” de que Moscou começará a retirar suas tropas até o final do ano, disse ele.