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Proibir publicidade a “fast food” na televisão pode combater obesidade

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Mensagem por Vitor mango Sex Dez 05, 2008 1:17 pm

Proibir publicidade a “fast food” na televisão pode combater obesidade
01.12.2008 - 17h21 Reuters, PUBLICO.PT
A taxa de obesidade infantil nos Estados Unidos pode descer até 18 por cento se os anúncios de “fast food” na televisão forem proibidos, segundo revela um estudo que tinha como objectivo perceber se seria prático impor este tipo de regulação governamental, só adoptada na Suécia, Noruega e Finlândia.

“Sabemos há algum tempo que a obesidade infantil invadiu a nossa cultura, mas foi feita pouca pesquisa empírica que identifica a publicidade televisiva como uma possível causa. Esperançosamente esta linha de investigação pode levar-nos a uma discussão séria sobre o tipo de políticas que podem desacelerar a epidemia de obesidade na América”, afirmou à Reuters o economista Shin-Yi Chou, da Lehigh University (Pensilvânia), um dos investigadores que faz parte da equipa do National Bureau of Economic Research (Agência Nacional de Investigação Económica) que trabalhou neste estudo relacionado com obesidade.

O trabalho incidiu sobre dados de cerca de 13 mil crianças entrevistadas nos inquéritos longitudinais nacionais sobre infância e adolescência, realizados em 1979 e 1997 pelo Departamento do Trabalho dos EUA, o equivalente ao Ministério português do Trabalho português.

“A publicidade foi medida através do número de horas de anúncios televisivos a restaurantes de comida rápida vistas semanalmente. Os nossos resultados indicam que uma proibição destes anúncios poderá reduzir em 18 por cento o número de crianças entre os três e os onze anos, com excesso de peso, e em 14 por cento o número de adolescentes, entre 12 e os 18 anos de idade, com peso a mais”, escreveram os investigadores no relatório publicado no “Journal of Law and Economics”.

Em 2006, o Instituto de Medicina dos EUA revelou estar a recolher provas sobre a ligação entre a publicidade televisiva a comida e o aumento da obesidade infantil. Um estudo anterior indica que na década de 70 cada criança via em média 20 mil anúncios por ano, número que aumentou para 30 mil no final dos anos 80 e para 40 mil no final da década passada.

Os Centros Norte-americanos para Controlo e Prevenção de Doenças estimam que 13,9 por cento das crianças entre os dois e os cinco anos de idade têm peso a mais, percentagem que sobe para 18,8 nas idades compreendidas entre seis e onze anos. Dos adolescentes (12 a 19 anos), 17 por cento têm excesso de peso.

Em Portugal, o cenário é semelhante. Os estudos de base regional feitos até ao momento indicam que um terço das crianças entre sete e nove anos tem excesso de peso e que 11 por cento são obesos (ver link) em baixo).
Vitor mango
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