Entrevista.
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Entrevista.
Entrevista
A entrevista de José Sócrates, hoje, na SIC, a Ricardo Costa e Gomes Ferreira, foi um bom momento para o primeiro-ministro e para os entrevistadores. José Sócrates fez passar a sua mensagem de forma convincente, enquanto os entrevistadores foram de uma acutilância a roçar o debate. Dois momentos altos: o primeiro, quando Gomes Ferreira duvidou do interesse do investimento público em auto-estradas. Sócrates explicou que tinham sido adjudicados 600 km de auto-estradas, a maior parte dos quais no distrito de Bragança e entre Viseu e Coimbra, interrogando o jornalista: está contra? Gomes Ferreira, atrapalhado, disse que concordava; o segundo, de Ricardo Costa ao interrompeu Sócrates quando este explicava o investimento em energias alternativas, hídricas e eólicas, com o objectivo de diminuir o endividamento externo. O entrevistado disse: deixe-me acabar, ao que o entrevistador respondeu: não, porque vai estar a falar sobre ventoinhas até à meia-noite.
Por Tomás Vasques
A entrevista de José Sócrates, hoje, na SIC, a Ricardo Costa e Gomes Ferreira, foi um bom momento para o primeiro-ministro e para os entrevistadores. José Sócrates fez passar a sua mensagem de forma convincente, enquanto os entrevistadores foram de uma acutilância a roçar o debate. Dois momentos altos: o primeiro, quando Gomes Ferreira duvidou do interesse do investimento público em auto-estradas. Sócrates explicou que tinham sido adjudicados 600 km de auto-estradas, a maior parte dos quais no distrito de Bragança e entre Viseu e Coimbra, interrogando o jornalista: está contra? Gomes Ferreira, atrapalhado, disse que concordava; o segundo, de Ricardo Costa ao interrompeu Sócrates quando este explicava o investimento em energias alternativas, hídricas e eólicas, com o objectivo de diminuir o endividamento externo. O entrevistado disse: deixe-me acabar, ao que o entrevistador respondeu: não, porque vai estar a falar sobre ventoinhas até à meia-noite.
Por Tomás Vasques
O dedo na ferida- Pontos : 0
Re: Entrevista.
O dedo na ferida escreveu:Entrevista
A entrevista de José Sócrates, hoje, na SIC, a Ricardo Costa e Gomes Ferreira, foi um bom momento para o primeiro-ministro e para os entrevistadores. José Sócrates fez passar a sua mensagem de forma convincente, enquanto os entrevistadores foram de uma acutilância a roçar o debate. Dois momentos altos: o primeiro, quando Gomes Ferreira duvidou do interesse do investimento público em auto-estradas. Sócrates explicou que tinham sido adjudicados 600 km de auto-estradas, a maior parte dos quais no distrito de Bragança e entre Viseu e Coimbra, interrogando o jornalista: está contra? Gomes Ferreira, atrapalhado, disse que concordava; o segundo, de Ricardo Costa ao interrompeu Sócrates quando este explicava o investimento em energias alternativas, hídricas e eólicas, com o objectivo de diminuir o endividamento externo. O entrevistado disse: deixe-me acabar, ao que o entrevistador respondeu: não, porque vai estar a falar sobre ventoinhas até à meia-noite.
Por Tomás Vasques
Quando da entrevista do Socrates estava a ver dois programas na TV ( tenho sempre 2 Tv ligados ) e ao mesmo tempo estava no vagueaNDO A MANDAR BOCAS ENQUANTO A EMOPREGAVA SE MEPERGUNTAVA ALGO
pOUCIO PERDI
Porque os entrevistadores pouco profissionais estavam a descarregar a sua ( deles ) cienacia ...falo do Costa
O Costa tentava fazer ver ao Socrates qu tin ha estudado bem a materia e que na ideia dele ble bla bla bla bla bal
Esta acção faz-me lembrar uma celebre entrevista ao Alvaro Cunhal em que o entrevistador se armou em oposiºao ao Dr Alvaro cunhal
Lembram-se ?
O Albvaro cunhal sorriu
Achoq que o Costa estava a enviar uma nota ao balsemao dizendo
Pá esta a ver eu a malhar no Socrates
Ontem na SIC uma gaja cujo nome nao digo mas digo que é casada com um ex administrador da SIC afirmava que a figura bem vestida do Socrates de camisa branca e gravata lhe ficava a matar e que a tinha impressionado mas que sobre reais problemas nada disse
A minha opiniao ja a disse
Nao gosto de ver um piloto de um Boing a sair da cabine aos Gritos
estamos perdidos !
Coisa que eu nao vejo no Soceragtes mas vejo na Ferreira com Leite
Essa a leite nem dada com acuçar
Admin- Admin
- Pontos : 5709
Adler, Masoch, Homero
Adler, Masoch, Homero
Ricardo Costa foi acintoso na entrevista a Sócrates. O cúmulo, de vários exemplos, e exemplo especialmente imbecil, foi quando lhe disse O banco é seu, referindo-se ao BPN. Não fazendo a menor das mais pequenas ideias de como seja a sua relação pessoal, estou à vontadex para especular. Imagino-os íntimos. Amigos de farra, de bebedeiras, de confidências. Percursos brilhantes, no topo das carreiras, estilos de vida sofisticados, conforto e segurança vindos do conúbio com o poder político e económico. O mano Costa braço-direito de Sócrates, e o mais seguro sucessor para a chefia do PS aquando do inevitável salto do actual líder. Impecável e fodido: como simular a isenção, visto esta ser impossível? Talvez através da simetria: se gostam um do outro, vão tratar-se mal, para telespectador ver, na exacta medida da proximidade. Foi essa a escolha do Ricardo, a qual recebeu de Sócrates uma atitude de santa paciência, tolerância e até cumplicidade divertida. Mas o Ricardo tem outro problema: o excesso de informação, e as dinâmicas familiares, criaram-lhe um complexo de inferioridade. No fundo, inveja o mano e sabe que não tem o seu peso, literal e figuradamente, nem virá a ter. Resultado? Passa o tempo todo a pôr-se em bicos dos pés. O modo como o faz é através das previsões. O Ricardo está convencido de que consegue adivinhar o futuro com maior acerto do que aqueles que o rodeiam, e tem um especial prazer em anunciar essa sua putativa capacidade. Terá isso algum mal? Não. Terá isso algum interesse? Não.
Ver os actuais directores do Público e do Expresso a falarem sobre Sócrates é penoso. Mas vê-los juntos, seja qual for o assunto abordado, é perigoso. O perigo é o de acabar por aceitar tamanho sofrimento. Porque há um conflito insanável entre a importância histórica desses dois jornais e a inenarrável miséria intelectual e política dos seus directores, a qual condiciona fatalmente a qualidade do jornalismo praticado pelas equipas. Que se passará com Balsemão e Belmiro? Será a idade, a casmurrice de fim do caminho? Ou haverá um prazer secreto em sentir a dor da crescente decadência?
Augusto Santos Silva é o maior. Esteve só contra todos e terminou fresco como se tivesse acabado de sair do banho. Portugueses como ele são raros; tão raros como aqueles que aprenderam a fazer política – ou a amar, que é o mesmo – com a Ilíada.
Publicado por Valupi às 3:27 em Valupi.
Ricardo Costa foi acintoso na entrevista a Sócrates. O cúmulo, de vários exemplos, e exemplo especialmente imbecil, foi quando lhe disse O banco é seu, referindo-se ao BPN. Não fazendo a menor das mais pequenas ideias de como seja a sua relação pessoal, estou à vontadex para especular. Imagino-os íntimos. Amigos de farra, de bebedeiras, de confidências. Percursos brilhantes, no topo das carreiras, estilos de vida sofisticados, conforto e segurança vindos do conúbio com o poder político e económico. O mano Costa braço-direito de Sócrates, e o mais seguro sucessor para a chefia do PS aquando do inevitável salto do actual líder. Impecável e fodido: como simular a isenção, visto esta ser impossível? Talvez através da simetria: se gostam um do outro, vão tratar-se mal, para telespectador ver, na exacta medida da proximidade. Foi essa a escolha do Ricardo, a qual recebeu de Sócrates uma atitude de santa paciência, tolerância e até cumplicidade divertida. Mas o Ricardo tem outro problema: o excesso de informação, e as dinâmicas familiares, criaram-lhe um complexo de inferioridade. No fundo, inveja o mano e sabe que não tem o seu peso, literal e figuradamente, nem virá a ter. Resultado? Passa o tempo todo a pôr-se em bicos dos pés. O modo como o faz é através das previsões. O Ricardo está convencido de que consegue adivinhar o futuro com maior acerto do que aqueles que o rodeiam, e tem um especial prazer em anunciar essa sua putativa capacidade. Terá isso algum mal? Não. Terá isso algum interesse? Não.
Ver os actuais directores do Público e do Expresso a falarem sobre Sócrates é penoso. Mas vê-los juntos, seja qual for o assunto abordado, é perigoso. O perigo é o de acabar por aceitar tamanho sofrimento. Porque há um conflito insanável entre a importância histórica desses dois jornais e a inenarrável miséria intelectual e política dos seus directores, a qual condiciona fatalmente a qualidade do jornalismo praticado pelas equipas. Que se passará com Balsemão e Belmiro? Será a idade, a casmurrice de fim do caminho? Ou haverá um prazer secreto em sentir a dor da crescente decadência?
Augusto Santos Silva é o maior. Esteve só contra todos e terminou fresco como se tivesse acabado de sair do banho. Portugueses como ele são raros; tão raros como aqueles que aprenderam a fazer política – ou a amar, que é o mesmo – com a Ilíada.
Publicado por Valupi às 3:27 em Valupi.
O dedo na ferida- Pontos : 0
Re: Entrevista.
A ARROGANCIA DE SOCRATES E AS MENTIRAS , VAO LEVAR-LO A DERROTA!!
RONALDO ALMEIDA- Pontos : 10367
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