Igreja abre portas a tradicionalistas
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Igreja abre portas a tradicionalistas
Igreja abre portas a tradicionalistas
Quatro bispos ordenados por D. Marcel Lefebvre, opositores do Vaticano II, deixaram de ser excomungados, numa atitude "misericordiosa" de Bento XVI
Ontem
Rui Osório, jornalista e cónego*
Para Bento XVI, o levantamento das excomunhões dos bispos lefebvrianos é uma "acto de misericórdia paterna", em cumprimento do "serviço à unidade", próprio do "ministério do sucessor de Pedro".
O Papa espera, agora, o "empenho" por parte desses bispos para que cheguem à "comunhão plena" com a Igreja. Como refere, o levantamento das excomunhões ainda não significa a reintegração dos lefebvrianos na Igreja Católica. Falta-lhes reconhecer o magistério e a autoridade do Papa e do Concílio Vaticano II.
OinglêsRichard Williamson é um dos quatro bispos ordenados pelo tradicionalista arcebispo francês, D. Marcel Lefebvre, opositor do Concílio Vaticano II, a quem a Santa Sé acaba de levantar a excomunhão.
Williamson negou o holocausto a que o nazismo submeteu os seus prisioneiros, em particular os seis milhões de judeus. Em entrevista a uma Televisão sueca, assegurou que "não existiram câmaras de gás" e só uns 300 mil judeus "e não seis milhões" morreram nos campos de concentração nazistas.
O não reconhecimento do Vaticano II e a defesa do rito eucarístico pré-conciliar foram as contestações de Marcel Lefebvre (1905-1991), excomungado, em 1988, por ter ordenado quatro bispos, à revelia da Santa Sé. Como diz o jornal "L'Osservatore Romano", a reforma do Vaticano II está "tão consolidada" na Igreja Católica "que não se pode entrar em crise por causa de um gesto magnânimo de misericórdia, inspirado no novo estilo de Igreja que é do Concílio".
Para já, esse gesto de "misericórdia" do Papa Bento XVI, no 50.º aniversário da convocação do Concílio Vaticano II pelo Papa João XXIII, não significa que os lefebvrianos aceitem as orientações conciliares e a sua plena comunhão com a Igreja. Daí polémica que explodiu na Igreja Católica, sobretudo entre quem não vê gestos tão misericordiosos com outros dissidentes, que, sem ser excomungados, foram obrigados ao silêncio do seu magistério teológico, por posições mais liberais. É o caso do teólogo brasileiro Leonardo Boff que se mostra "surpreendido e escandalizado" pela reabilitação dos lefebvrianos, qu lhe parece que podem vir ainda a exigir a revisão do Concílio Vaticano II. Isso seria uma ruptura com o corpo da Igreja, um "cisma" de que seria responsável Bento XVI.
D. Marcel Lefebvre fundou, em 1970, a Fraternidade Sacerdotal São Pio X que reúne padres tradicionalistas. Em 1988, ordenou, juntamente com o bispo brasileiro D. António Castro Mayer, quatro novos bispos. O resultado foi a excomunhão dos seis intervenientes. A Fraternidade continua separada de Roma, liderada pelo suíço Bernard Fellay. Um passo seguinte dos lefebvrianos poderá ser a sua integração plena na Igreja Católica, mas isso depende deles e se querem ou não aceitar o Vaticano II. Deixaram de ser excomungados os bispos Bernard Fellay, Bernard Tissier de Mallerais, Richard Williamson e Alfonso del Gallareta.
Quatro bispos ordenados por D. Marcel Lefebvre, opositores do Vaticano II, deixaram de ser excomungados, numa atitude "misericordiosa" de Bento XVI
Ontem
Rui Osório, jornalista e cónego*
Para Bento XVI, o levantamento das excomunhões dos bispos lefebvrianos é uma "acto de misericórdia paterna", em cumprimento do "serviço à unidade", próprio do "ministério do sucessor de Pedro".
O Papa espera, agora, o "empenho" por parte desses bispos para que cheguem à "comunhão plena" com a Igreja. Como refere, o levantamento das excomunhões ainda não significa a reintegração dos lefebvrianos na Igreja Católica. Falta-lhes reconhecer o magistério e a autoridade do Papa e do Concílio Vaticano II.
OinglêsRichard Williamson é um dos quatro bispos ordenados pelo tradicionalista arcebispo francês, D. Marcel Lefebvre, opositor do Concílio Vaticano II, a quem a Santa Sé acaba de levantar a excomunhão.
Williamson negou o holocausto a que o nazismo submeteu os seus prisioneiros, em particular os seis milhões de judeus. Em entrevista a uma Televisão sueca, assegurou que "não existiram câmaras de gás" e só uns 300 mil judeus "e não seis milhões" morreram nos campos de concentração nazistas.
O não reconhecimento do Vaticano II e a defesa do rito eucarístico pré-conciliar foram as contestações de Marcel Lefebvre (1905-1991), excomungado, em 1988, por ter ordenado quatro bispos, à revelia da Santa Sé. Como diz o jornal "L'Osservatore Romano", a reforma do Vaticano II está "tão consolidada" na Igreja Católica "que não se pode entrar em crise por causa de um gesto magnânimo de misericórdia, inspirado no novo estilo de Igreja que é do Concílio".
Para já, esse gesto de "misericórdia" do Papa Bento XVI, no 50.º aniversário da convocação do Concílio Vaticano II pelo Papa João XXIII, não significa que os lefebvrianos aceitem as orientações conciliares e a sua plena comunhão com a Igreja. Daí polémica que explodiu na Igreja Católica, sobretudo entre quem não vê gestos tão misericordiosos com outros dissidentes, que, sem ser excomungados, foram obrigados ao silêncio do seu magistério teológico, por posições mais liberais. É o caso do teólogo brasileiro Leonardo Boff que se mostra "surpreendido e escandalizado" pela reabilitação dos lefebvrianos, qu lhe parece que podem vir ainda a exigir a revisão do Concílio Vaticano II. Isso seria uma ruptura com o corpo da Igreja, um "cisma" de que seria responsável Bento XVI.
D. Marcel Lefebvre fundou, em 1970, a Fraternidade Sacerdotal São Pio X que reúne padres tradicionalistas. Em 1988, ordenou, juntamente com o bispo brasileiro D. António Castro Mayer, quatro novos bispos. O resultado foi a excomunhão dos seis intervenientes. A Fraternidade continua separada de Roma, liderada pelo suíço Bernard Fellay. Um passo seguinte dos lefebvrianos poderá ser a sua integração plena na Igreja Católica, mas isso depende deles e se querem ou não aceitar o Vaticano II. Deixaram de ser excomungados os bispos Bernard Fellay, Bernard Tissier de Mallerais, Richard Williamson e Alfonso del Gallareta.
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