Oposição já fala em se unir contra Zuma na África do Sul
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Oposição já fala em se unir contra Zuma na África do Sul
Oposição já fala em se unir contra Zuma na África do Sul
Partido de Mandela ultrapassou os 10 milhões de votos.
Apuração ultrapassou os 70% dos votos nesta sexta-feira.
Natalia da Luz
Especial para o G1, da Cidade do Cabo
Foto: Schalk van Zuydam/AP
Helen Zille (jaqueta azul) é recebida por
integrantes do partido no aeroporto da Cidade do Cabo,
nesta sexta-feira (24) (Foto: Schalk van Zuydam/AP)
Com 49,31% dos votos na província de Western Cape, o partido
Aliança Democrática (AD), maior partido de oposição da África do
Sul e liderado por Helen Zille, planeja criar um elo com os
demais partidos contrários à política de Jacob Zuma e do
Congresso Nacional Africano (CNA).
Com mais de 70% dos votos apurados nesta
sexta-feira (24) -as eleições foram na quarta (22), o CNA,
partido que tem Zuma como candidato e o apoio do ex-presidente
Nelson Mandela, contabilizava 66,8% dos votos (o primeiro a
passar a barreira dos 10 milhões de votos) e, o AD, 15,9% nas
cédulas nacionais. Às 7h na África do Sul, 3h horário de
Brasília, quase 13 milhões dos votos já haviam sido contados.
Dois dos partidos que devem fazer parte do grupo de Helen são:
Cope (Congresso do Povo), com 9% dos votos e o DI (Democratas
Independentes), com 5,4% nas eleições provinciais.
Foto: Arte/G1
Mapa localiza a África do Sul e suas capitais
administrativa (Petrória), legislativa (Cidade do Cabo)
e judiciária (Bloemfontein) (Foto: Arte/G1)
O líder do AD na província, Theuns Botha, disse que o partido
deve formar uma coalizão para conseguir cerca de 67% das
cadeiras na administração provincial. Segundo ele, esse processo
será benéfico para dar mais força aos que estiverem do lado
oposto do CNA. O plano que já será discutido na próxima
terça-feira é de grande interessante para o AD porque pode dar
ao partido mais espaço nas outras províncias controladas pelo CNA.
À imprensa, Botha disse que já estava ciente da
iniciativa de Zille em criar um grupo mais forte que pudesse
encorpar a luta do DA. Antes de anunciar a vitória da Aliança
Democrática na província de Western Cape, a coalizão já é uma
realidade e o encontro da próxima semana, além de firmar
posições para as eleições deste ano, deve também estabelecer
diretrizes para as eleições locais de 2011.
Apuração
Na província de Western Cape, onde fica a Cidade do Cabo, e
diferente das outras oito províncias do país, a apuração já
sinaliza vitória do AD. Do outro lado, no norte do país, nas
províncias de Mpumalanga e Limpopo, a força do CNA é marcante.
Nessas regiões, o partido de Zuma tem 85,6% e 84,4% dos votos
nacionais, respectivamente.
Em Kwazulu-Natal, nordeste, um partido forte
apenas nessa região garante o segundo lugar nas eleições
nacionais. Atrás do CNA, com 64%, aparece o IPF (Inkata Partido
da Liberdade) com 22,3%. O grupo e, especialmente, o presidente
do partido, Mangosuthu Butelezi que perdeu um filho vítima da
Aids, são conhecidos por críticas ao ex-presidente Thabo Mbeki
(que governou o país de 1999 até 2008) em relação à política de
combate à doença.
O CNA subiu ao poder nas eleições pós-apartheid e
as duas outras seguintes. Em 2004, eles venceram com 69,6% dos votos.
Ainda na noite desta quinta-feira, Zuma bebeu e
dançou com outros líderes de seu partido. Ele não confirmou que
estaria comemorando a vitória, no entanto.
Partido de Mandela ultrapassou os 10 milhões de votos.
Apuração ultrapassou os 70% dos votos nesta sexta-feira.
Natalia da Luz
Especial para o G1, da Cidade do Cabo
Foto: Schalk van Zuydam/AP
Helen Zille (jaqueta azul) é recebida por
integrantes do partido no aeroporto da Cidade do Cabo,
nesta sexta-feira (24) (Foto: Schalk van Zuydam/AP)
Com 49,31% dos votos na província de Western Cape, o partido
Aliança Democrática (AD), maior partido de oposição da África do
Sul e liderado por Helen Zille, planeja criar um elo com os
demais partidos contrários à política de Jacob Zuma e do
Congresso Nacional Africano (CNA).
Com mais de 70% dos votos apurados nesta
sexta-feira (24) -as eleições foram na quarta (22), o CNA,
partido que tem Zuma como candidato e o apoio do ex-presidente
Nelson Mandela, contabilizava 66,8% dos votos (o primeiro a
passar a barreira dos 10 milhões de votos) e, o AD, 15,9% nas
cédulas nacionais. Às 7h na África do Sul, 3h horário de
Brasília, quase 13 milhões dos votos já haviam sido contados.
Dois dos partidos que devem fazer parte do grupo de Helen são:
Cope (Congresso do Povo), com 9% dos votos e o DI (Democratas
Independentes), com 5,4% nas eleições provinciais.
Foto: Arte/G1
Mapa localiza a África do Sul e suas capitais
administrativa (Petrória), legislativa (Cidade do Cabo)
e judiciária (Bloemfontein) (Foto: Arte/G1)
O líder do AD na província, Theuns Botha, disse que o partido
deve formar uma coalizão para conseguir cerca de 67% das
cadeiras na administração provincial. Segundo ele, esse processo
será benéfico para dar mais força aos que estiverem do lado
oposto do CNA. O plano que já será discutido na próxima
terça-feira é de grande interessante para o AD porque pode dar
ao partido mais espaço nas outras províncias controladas pelo CNA.
À imprensa, Botha disse que já estava ciente da
iniciativa de Zille em criar um grupo mais forte que pudesse
encorpar a luta do DA. Antes de anunciar a vitória da Aliança
Democrática na província de Western Cape, a coalizão já é uma
realidade e o encontro da próxima semana, além de firmar
posições para as eleições deste ano, deve também estabelecer
diretrizes para as eleições locais de 2011.
Apuração
Na província de Western Cape, onde fica a Cidade do Cabo, e
diferente das outras oito províncias do país, a apuração já
sinaliza vitória do AD. Do outro lado, no norte do país, nas
províncias de Mpumalanga e Limpopo, a força do CNA é marcante.
Nessas regiões, o partido de Zuma tem 85,6% e 84,4% dos votos
nacionais, respectivamente.
Em Kwazulu-Natal, nordeste, um partido forte
apenas nessa região garante o segundo lugar nas eleições
nacionais. Atrás do CNA, com 64%, aparece o IPF (Inkata Partido
da Liberdade) com 22,3%. O grupo e, especialmente, o presidente
do partido, Mangosuthu Butelezi que perdeu um filho vítima da
Aids, são conhecidos por críticas ao ex-presidente Thabo Mbeki
(que governou o país de 1999 até 2008) em relação à política de
combate à doença.
O CNA subiu ao poder nas eleições pós-apartheid e
as duas outras seguintes. Em 2004, eles venceram com 69,6% dos votos.
Ainda na noite desta quinta-feira, Zuma bebeu e
dançou com outros líderes de seu partido. Ele não confirmou que
estaria comemorando a vitória, no entanto.
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