Empresa apadrinhada por Sócrates e Pinho confirma perda de certificação solar
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Empresa apadrinhada por Sócrates e Pinho confirma perda de certificação solar
11.05.2009 - 17h30
Por Lusa
Por Lusa
A empresa de painéis solares termodinâmicos Energie confirmou ter sido hoje à tarde notificada pelo laboratório alemão Dincercto do cancelamento da certificação solar dos seus produtos, manifestando-se "surpreendida" com "tão insólita" decisão.
"A Energie lamenta que apenas tenha sido notificada da decisão da Dincercto hoje ao início da tarde, depois do assunto ter sido divulgado na imprensa, sem qualquer possibilidade de contestar ou, no mínimo, perceber as razões que levaram a esta tomada de posição", refere a empresa em comunicado.
"Neste momento - acrescenta - a Energie está a fazer todas as diligências no sentido de perceber a razão de tão 'insólita' decisão".
No comunicado, a empresa da Póvoa de Varzim diz ter sido "surpreendida" com a notícia de hoje do jornal PÚBLICO que dava conta da perda da certificação, garantindo ter tido conhecimento deste facto pela comunicação social.
O jornal PÚBLICO noticiou hoje a retirada pela Dincercto da certificação 'SolarKeymark' que este laboratório havia atribuído à Energie a 10 de Março deste ano, após um "intenso debate ao longo do último mês na indústria europeia do solar térmico".
Com a perda da certificação, a empresa - que integra a lista de entidades autorizadas para a campanha governamental de apoio à compra de painéis solares térmicos e já tinha requerido a sua inclusão na lista de equipamentos solares obrigatórios para os edifícios novos - deixa de ter os seus produtos classificados como "solares" e, consequentemente, de poder aceder a estes programas.
Recentemente, a Energie recebeu a visita do primeiro-ministro, José Sócrates, e do ministro da Economia, Manuel Pinho, no âmbito da promoção da compra de painéis solares térmicos.
Em causa está o facto de os painéis fabricados pela Energie alegadamente recorrerem como fonte principal, e não subsidiária, à energia eléctrica, contrariamente ao que acontece com os colectores solares térmicos.
Segundo documentos a que o PÚBLICO teve acesso, o equipamento da empresa portuguesa tem um sistema eléctrico de apoio de 1,2kW, quando um colector solar térmico corrente não precisa de mais do que 0,1kW, o que se traduz numa "expressiva factura eléctrica".
"Ou seja" - avança o jornal - "quem compra um sistema como o referido a pensar que é um colector solar térmico pode ver a sua conta de electricidade aumentar em vez de diminuir".
"A Energie lamenta que apenas tenha sido notificada da decisão da Dincercto hoje ao início da tarde, depois do assunto ter sido divulgado na imprensa, sem qualquer possibilidade de contestar ou, no mínimo, perceber as razões que levaram a esta tomada de posição", refere a empresa em comunicado.
"Neste momento - acrescenta - a Energie está a fazer todas as diligências no sentido de perceber a razão de tão 'insólita' decisão".
No comunicado, a empresa da Póvoa de Varzim diz ter sido "surpreendida" com a notícia de hoje do jornal PÚBLICO que dava conta da perda da certificação, garantindo ter tido conhecimento deste facto pela comunicação social.
O jornal PÚBLICO noticiou hoje a retirada pela Dincercto da certificação 'SolarKeymark' que este laboratório havia atribuído à Energie a 10 de Março deste ano, após um "intenso debate ao longo do último mês na indústria europeia do solar térmico".
Com a perda da certificação, a empresa - que integra a lista de entidades autorizadas para a campanha governamental de apoio à compra de painéis solares térmicos e já tinha requerido a sua inclusão na lista de equipamentos solares obrigatórios para os edifícios novos - deixa de ter os seus produtos classificados como "solares" e, consequentemente, de poder aceder a estes programas.
Recentemente, a Energie recebeu a visita do primeiro-ministro, José Sócrates, e do ministro da Economia, Manuel Pinho, no âmbito da promoção da compra de painéis solares térmicos.
Em causa está o facto de os painéis fabricados pela Energie alegadamente recorrerem como fonte principal, e não subsidiária, à energia eléctrica, contrariamente ao que acontece com os colectores solares térmicos.
Segundo documentos a que o PÚBLICO teve acesso, o equipamento da empresa portuguesa tem um sistema eléctrico de apoio de 1,2kW, quando um colector solar térmico corrente não precisa de mais do que 0,1kW, o que se traduz numa "expressiva factura eléctrica".
"Ou seja" - avança o jornal - "quem compra um sistema como o referido a pensar que é um colector solar térmico pode ver a sua conta de electricidade aumentar em vez de diminuir".
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