Primeira viagem ao Oriente ..ediçao vagueando e inedita .... - Por Jose Ezequiel Poças Gomes
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Primeira viagem ao Oriente ..ediçao vagueando e inedita .... - Por Jose Ezequiel Poças Gomes
Relembrando a primeira mensagem :
Iniciamos aqui a publicaçao de um extenso relatorio de viagens feito pelo meu amiggo Poças que desde tenra idade palmilhou pelos 4 cantos do mundo reunindo preciosos documentos da nossa historia
Trata.se de uma documentaçao de muita valia cuja publicação aqui é possivel pela amizade pessoal
PRIMEIRA VIAGEM
AO
EXTREMO ORIENTE
NOTA
Este texto foi escrito durante a viagem, nos intervalos das deslocações, nas paragens de autocarros, nos aviões, nos barcos, à beira do mar, enfim, nas horas de descanso nos hotéis, em bancos de jardim, nas mesas de cafés...
As datas e dados históricos carecem de verificação pois foram obtidos das mais diversas fontes (jornais, livros/guias, museus, conversas, etc), sempre durante a viagem.
Foi escrito sem preocupações nem ambições literárias, nem com a intenflo de vir a ser publicado, mas tio-somente como auxiliar de memória e referência fuwra para mim próprio. Depois desta viagem já fiz mais duas com a mesma duraç&o ao Oriente e as recordações dos episódios, itinerários, nomes de pessoas e de lugares, começam a baralhar-se. A consulta dos “Diários” é essencial para reavivar a memória.
Alguns extractos do texto foram publicados na revista ‘Magazine — Grande Informação”.
AGRADECIMENTO
A Ethel pela sua paciência e persistência em dactilografar o texto até ao fim, n~o obstante as dificuldades em decifrar a minha caligrafia (muitas vezes escrita sobre ojoelho), agravadas pelo seu pouco conhecimento da língua portuguesa.
José Ezequiel Poças Gomes
Quinta de Rio Alcaide, 1 de Março de 2009
pagina um
VIAGEM AO ORIENTE Inicio 12-09-2003
Fim 15-03-2004
….A visita ao Taj-Mahal suscitou-me a curiosidade de conhecer melhor a história do seu erector, Shah-Jallan, e a dos seus aguerridos antepassados maometanos
A penetração do Islão na India não é diferente do que se passou com a expansão daquela religião no resto do Mundo. Desde aquela fatídica revelação em que Aflah instruiu o Profeta ~1aomé de que poderia, a partir daquele momento, usar a força das espadas como meio de persuasão para converter infieis, o Islão não mais parou de utilizar as maiores atrocidades para se instalar nas diversas partes do Globo Para quê missionários se o próprio Deus lhes ordenou que usassem as espadas
Unificadas pela força as diversas tribus da Peninsula Arábica, sucessivas bordas islâmicas submeteram a Sina, a Mesopotâmia, Palestina, Egipto, Norte de Africa, Marrocos, Península Ibérica atravessando os Pirinéus para subjugar a Europa, só parando às portas de Paris onde Carlos Martel os susteve. Para Oriente o avanço foi Idêntico chegando à China. Quanto à India a agressão islâmica começou no Sec. XI pela espada de Mahmud de Gahzni, pequena cidade afgã entre Kabul e Kandahar. Para Gahzni carreou Mahmud os tesouros saqueados no Norte de India transformando a pequena e obscura cidade em opulenta capital do seu reino
Das atrocidades perpetradas por Mahmud avulta a execução de 70.000 hindus que obstinadamente defenderam o seu templo á divindade Shiva, na cidade de Somnath.
Os Séculos seguintes viram sucessivas invasões islamicas porem a ferro e fogo o Morte da India atingindo o apogeu com a descida desde Samarcanda,.. em 1398, dos exércitos do sanguinário Tamerlão, que tinham ordens expressas do tirano para saquear, arrasar e queimar todas as povoações por onde passassem e de passar pelo fio da espada todos os hindus em quem pusessem a vista em cima... Após o saque, destruição e incêndio de Deli, 100000 hindus (segundo alguns autores a totalidade da população) Ibram degolados. Declarando-se a peste nas hostes muçulmanas, Tamerlão ordena o regresso a Samarcando. Formou-se então a maior caravana que a Mia jamais vira ... filas intermináveis de elefantes, cavalos e camelos, levaram da India os seus tesouros e as mais belas mulheres para abastecerem os harens de Samarcanda...
Em 1527 já com os portugueses em Goa, é a vez de Babur ou Babar, ele próprio descendente de Tamerlão e de Gengis Cão. Fiel ás tradições familiares e aos ensinamentos de Maomé, comete as mais horrendas atrocidades, de entre as quais avulta a de mandar degolar, de uma só vez, 15.000 indianos,. .Babur não regressa aos desertos afgàos; prefere ocupar a terra alheia e ficando na India até o programa
Se Imperador.COfll ele começa a dinastia Mogol (Mogul. ou •Mugal) de qüe irâo sobressair o seu neto Akba (amigo dos português e casado com a portuguesa Maria, de Goa, aqui conhecida por Mariam e o neto de Akbar, Shah )ahan, Directorr do Taj-Mahal
Iniciamos aqui a publicaçao de um extenso relatorio de viagens feito pelo meu amiggo Poças que desde tenra idade palmilhou pelos 4 cantos do mundo reunindo preciosos documentos da nossa historia
Trata.se de uma documentaçao de muita valia cuja publicação aqui é possivel pela amizade pessoal
PRIMEIRA VIAGEM
AO
EXTREMO ORIENTE
NOTA
Este texto foi escrito durante a viagem, nos intervalos das deslocações, nas paragens de autocarros, nos aviões, nos barcos, à beira do mar, enfim, nas horas de descanso nos hotéis, em bancos de jardim, nas mesas de cafés...
As datas e dados históricos carecem de verificação pois foram obtidos das mais diversas fontes (jornais, livros/guias, museus, conversas, etc), sempre durante a viagem.
Foi escrito sem preocupações nem ambições literárias, nem com a intenflo de vir a ser publicado, mas tio-somente como auxiliar de memória e referência fuwra para mim próprio. Depois desta viagem já fiz mais duas com a mesma duraç&o ao Oriente e as recordações dos episódios, itinerários, nomes de pessoas e de lugares, começam a baralhar-se. A consulta dos “Diários” é essencial para reavivar a memória.
Alguns extractos do texto foram publicados na revista ‘Magazine — Grande Informação”.
AGRADECIMENTO
A Ethel pela sua paciência e persistência em dactilografar o texto até ao fim, n~o obstante as dificuldades em decifrar a minha caligrafia (muitas vezes escrita sobre ojoelho), agravadas pelo seu pouco conhecimento da língua portuguesa.
José Ezequiel Poças Gomes
Quinta de Rio Alcaide, 1 de Março de 2009
pagina um
VIAGEM AO ORIENTE Inicio 12-09-2003
Fim 15-03-2004
….A visita ao Taj-Mahal suscitou-me a curiosidade de conhecer melhor a história do seu erector, Shah-Jallan, e a dos seus aguerridos antepassados maometanos
A penetração do Islão na India não é diferente do que se passou com a expansão daquela religião no resto do Mundo. Desde aquela fatídica revelação em que Aflah instruiu o Profeta ~1aomé de que poderia, a partir daquele momento, usar a força das espadas como meio de persuasão para converter infieis, o Islão não mais parou de utilizar as maiores atrocidades para se instalar nas diversas partes do Globo Para quê missionários se o próprio Deus lhes ordenou que usassem as espadas
Unificadas pela força as diversas tribus da Peninsula Arábica, sucessivas bordas islâmicas submeteram a Sina, a Mesopotâmia, Palestina, Egipto, Norte de Africa, Marrocos, Península Ibérica atravessando os Pirinéus para subjugar a Europa, só parando às portas de Paris onde Carlos Martel os susteve. Para Oriente o avanço foi Idêntico chegando à China. Quanto à India a agressão islâmica começou no Sec. XI pela espada de Mahmud de Gahzni, pequena cidade afgã entre Kabul e Kandahar. Para Gahzni carreou Mahmud os tesouros saqueados no Norte de India transformando a pequena e obscura cidade em opulenta capital do seu reino
Das atrocidades perpetradas por Mahmud avulta a execução de 70.000 hindus que obstinadamente defenderam o seu templo á divindade Shiva, na cidade de Somnath.
Os Séculos seguintes viram sucessivas invasões islamicas porem a ferro e fogo o Morte da India atingindo o apogeu com a descida desde Samarcanda,.. em 1398, dos exércitos do sanguinário Tamerlão, que tinham ordens expressas do tirano para saquear, arrasar e queimar todas as povoações por onde passassem e de passar pelo fio da espada todos os hindus em quem pusessem a vista em cima... Após o saque, destruição e incêndio de Deli, 100000 hindus (segundo alguns autores a totalidade da população) Ibram degolados. Declarando-se a peste nas hostes muçulmanas, Tamerlão ordena o regresso a Samarcando. Formou-se então a maior caravana que a Mia jamais vira ... filas intermináveis de elefantes, cavalos e camelos, levaram da India os seus tesouros e as mais belas mulheres para abastecerem os harens de Samarcanda...
Em 1527 já com os portugueses em Goa, é a vez de Babur ou Babar, ele próprio descendente de Tamerlão e de Gengis Cão. Fiel ás tradições familiares e aos ensinamentos de Maomé, comete as mais horrendas atrocidades, de entre as quais avulta a de mandar degolar, de uma só vez, 15.000 indianos,. .Babur não regressa aos desertos afgàos; prefere ocupar a terra alheia e ficando na India até o programa
Se Imperador.COfll ele começa a dinastia Mogol (Mogul. ou •Mugal) de qüe irâo sobressair o seu neto Akba (amigo dos português e casado com a portuguesa Maria, de Goa, aqui conhecida por Mariam e o neto de Akbar, Shah )ahan, Directorr do Taj-Mahal
Última edição por Vitor mango em Sáb Jun 02, 2012 10:36 am, editado 2 vez(es)
Vitor mango- Pontos : 118184
Re: Primeira viagem ao Oriente ..ediçao vagueando e inedita .... - Por Jose Ezequiel Poças Gomes
pagina 30
marítimos, enfim um nunca mais acabar de atracç6es que fazem de principal atracção túristica da Tailândia.
Para o túrista português que se interesse por história, estas estão repletas de vestígios da passagem por aqui dos lusitanos seiscE que constitui um óptimo atractivo para ajudar a passar o tempo nos i dos banhos de mar, dos passeios de barco às ilhas, aos santuários e de que os menús com as atracções turisticas estão cheios. Nos panfiet de informação tüiisuca são frequentes as mençbes à presença port aos vestigiOs deixados por esses guerreiros, piratas, missionários, corr e aventureiros. ,.A titulo exemplificativo traduzo do inglês um pedaço do ivrlnho “Phuket — Food — Shoping — Entertainment , que é c gratuitamente aos turistas:
“Phuket foi fundada por mercadores chineses que viera de Penang (esta ilha fica a meio caminho entre Phuket e a
Malaca). Estes mercadores chineses construiram casas extravaç estilo sino-Português, estilo esse que fora desenvolvido , sécL’ na activa cidade comercial de Malaca. Ainda há apenas 300
uma comunidade de comerciantes portugueses em Phuket. que introduziram o ‘chill-peper na ilha bem como o
arquitectónico que pode ser apreciado na. Rua 1~ialang, na Phuket. Não construiram ernrnals lugar nenhum da ilha, por nessa época lri~stada de tigres e javalis e por as pra frequentemente atacadas por piratas birmanos.]’
Apesar da água do mar estar quentinha, o tempo chuvoso nãc ir à praia e resolvI apanhar um autocarro de Patong para Phuket (c ver a tal rua Thalang. Lá fiji encontrar o inconfundivel estIlo:coloniai uma arquItectura simples e prática adaptada aos trópicos, tendo a edificios arcadas cobertas para proteger os clientes das lojas, do sol Pode resumir-se assim o estilo sino-português: São casas de dois pi~ o -és do chão é português e o primeiro andar chitiês.A5 arcadas do r são iguaisinhas ãs do lado poente da Praça Rodrigues Lobo e, algumas ruas de Goa, de 5. Luis do Maranhão, de Malaca de Macai Tomé e Principe, Benguela, Ilha de Moçambique. etc. As arcadas, umas às outras ao longo da rua, proporcIonam ao transeunte des loja para loja sem apanhar chuva e proteger-se do intenso sol primeiro piso consta de fachadas exteriores simples com janehnh chinesa, 1-lá 150 prédIos listados em Phuket como sendo de português e o Município pretende recuperá-los.
Os chineses que são na realidade os mais persistentes olor Sueste Asiático, ~ que chegaram com os seus juncos a estes pc séculos antes dos portugueSe~ e que se radicaram na Malásia logo séc. XII, como trabalhadores exclusivos nas minas de estanho, malaios não queriam Já trabalhar, continuam hoje sendo a comui próspera da Indonésia, Filpinas e Malásia, controlandoa finança E destes países. Já nos tempos antigos deram provas do seu engenhi ao fundar cidades e desenvolver portos Onde quer que se
Vitor mango- Pontos : 118184
Re: Primeira viagem ao Oriente ..ediçao vagueando e inedita .... - Por Jose Ezequiel Poças Gomes
pagina 31
introduziam o éstilo arquitectónico sino-português nascido em Malaca do convivio entre a cultura mediterrânica e a cultura chinesa, Vim mais tarde a encontrar esse estilo em muitas partes, atingindo o expoente máximo em Kuching, capital do Sarawak ,no Borneo malaio, na rua comercial que bordeja o “water-front”. Em Singapura não vi nenhum. bairro nesse estilo, pela simples razão de que a cidade é de construção recente, todavia vi um conjunto escultório, por sinal bastante bonito, em que se pretende usurpar a paternidade do tal estilo sino-português, atribuindo-o a um comerciante escocês que veio ao mundo 300 anos depois do estilo ter sido inventado em Malaca... Inglesices... A quem ler estes apontamentos e venha a Phuket e à rua Thalang recomendo que vá almoçar ou tomar uma bebida ao “Wilai — Food and Drink” situado na dita rua. Por .ü& razões: 1) Porque a dona do restaurante, uma simpática senhora chinesa, sabe por tradição familiar a história da vinda dos chineses de Malaca para Penang e para Ranong; 2) Servem uma sopa de massa com verduras e pedaços de carne de porco saborosissima; 3) Nas trazeirsas do restaurante, depois de passar pelas retretes (.J) tem um templo chinês muito antigo aberto aos crentes e em pleno funcionamento, que se pode visitar,... depois de tirados os sapatos; um monge Taoista faz as honras da casa; é •de bom tom pôr uma moeda na caixa das esmolas. Numa das paredes tem um mural, estilo grafiti em tinta da China, sobre pedra mostra cenas da vida quotidiana dos chineses. Lindissimo!
17 de Outubro Hoje fui ao sul da ilha visitar o Museu das Conchas e as praias Rawal, Naihan, Karon, Kata e Kata Noi (Kata Pequena). As mais bonitas são as duas Kata , onde tomei banho — água limpa, morna e areia branca e fina. São de facto duas praias paradisíacas e por isso mesmo a construção é desenfreada mas seguramente sob control porque não há mamarrachos nem atentados à natureza. Tudo é feito de modo a não cortar árvores. Constatei qt•e 50% dos pedreiros são mulheres, as quais rebocam, assentam tijolos, tiram niveis e aprumam as paredes tal e qual como os nossos pedreiros. Surpreendeu-me não ver betoneiras sendo toda a argamassa feita à mão! Para um pais tão mecanizado é de admirar. Mesmo nos edificios de maior porte toda a argamassa é amassada manualmente. Os transportes públicos só circulam até às 17 horas re9ressei de táxi de Kata a Patong.
De regresso ao Hotel Peter fiquei na conversa com o dono, um inglês da terceira idade, ele também chamado Peter. Vive há seis anos na Tailândia e explicou-me como é a vida de um europeu residente neste país. Segundo ele um estrangeiro pode comprar prédios mas não o terreno em cima do qual o prédio está assente, o qual fica “ad eternum” propriedade do vendedor tailandês e ao fim de 30 anos tudo o que tiver sido construido em cima do terreno reverte para o dono deste. E uma medida xenófoba para desencorajar a compra de terrenos por esti-angeiros, uma artimanha para salvar a face e para não serem criticados por proibirem os estrangekos de comprar bens imóveis Homens tailandeses casados com estrangeiras podem comprar quaisquer bens imoveis, mas mulheres tailandesas casadas com estrangeiros não podem pôr bens imóveis em seu nome..
introduziam o éstilo arquitectónico sino-português nascido em Malaca do convivio entre a cultura mediterrânica e a cultura chinesa, Vim mais tarde a encontrar esse estilo em muitas partes, atingindo o expoente máximo em Kuching, capital do Sarawak ,no Borneo malaio, na rua comercial que bordeja o “water-front”. Em Singapura não vi nenhum. bairro nesse estilo, pela simples razão de que a cidade é de construção recente, todavia vi um conjunto escultório, por sinal bastante bonito, em que se pretende usurpar a paternidade do tal estilo sino-português, atribuindo-o a um comerciante escocês que veio ao mundo 300 anos depois do estilo ter sido inventado em Malaca... Inglesices... A quem ler estes apontamentos e venha a Phuket e à rua Thalang recomendo que vá almoçar ou tomar uma bebida ao “Wilai — Food and Drink” situado na dita rua. Por .ü& razões: 1) Porque a dona do restaurante, uma simpática senhora chinesa, sabe por tradição familiar a história da vinda dos chineses de Malaca para Penang e para Ranong; 2) Servem uma sopa de massa com verduras e pedaços de carne de porco saborosissima; 3) Nas trazeirsas do restaurante, depois de passar pelas retretes (.J) tem um templo chinês muito antigo aberto aos crentes e em pleno funcionamento, que se pode visitar,... depois de tirados os sapatos; um monge Taoista faz as honras da casa; é •de bom tom pôr uma moeda na caixa das esmolas. Numa das paredes tem um mural, estilo grafiti em tinta da China, sobre pedra mostra cenas da vida quotidiana dos chineses. Lindissimo!
17 de Outubro Hoje fui ao sul da ilha visitar o Museu das Conchas e as praias Rawal, Naihan, Karon, Kata e Kata Noi (Kata Pequena). As mais bonitas são as duas Kata , onde tomei banho — água limpa, morna e areia branca e fina. São de facto duas praias paradisíacas e por isso mesmo a construção é desenfreada mas seguramente sob control porque não há mamarrachos nem atentados à natureza. Tudo é feito de modo a não cortar árvores. Constatei qt•e 50% dos pedreiros são mulheres, as quais rebocam, assentam tijolos, tiram niveis e aprumam as paredes tal e qual como os nossos pedreiros. Surpreendeu-me não ver betoneiras sendo toda a argamassa feita à mão! Para um pais tão mecanizado é de admirar. Mesmo nos edificios de maior porte toda a argamassa é amassada manualmente. Os transportes públicos só circulam até às 17 horas re9ressei de táxi de Kata a Patong.
De regresso ao Hotel Peter fiquei na conversa com o dono, um inglês da terceira idade, ele também chamado Peter. Vive há seis anos na Tailândia e explicou-me como é a vida de um europeu residente neste país. Segundo ele um estrangeiro pode comprar prédios mas não o terreno em cima do qual o prédio está assente, o qual fica “ad eternum” propriedade do vendedor tailandês e ao fim de 30 anos tudo o que tiver sido construido em cima do terreno reverte para o dono deste. E uma medida xenófoba para desencorajar a compra de terrenos por esti-angeiros, uma artimanha para salvar a face e para não serem criticados por proibirem os estrangekos de comprar bens imóveis Homens tailandeses casados com estrangeiras podem comprar quaisquer bens imoveis, mas mulheres tailandesas casadas com estrangeiros não podem pôr bens imóveis em seu nome..
Vitor mango- Pontos : 118184
Re: Primeira viagem ao Oriente ..ediçao vagueando e inedita .... - Por Jose Ezequiel Poças Gomes
pagina 32
A 90 kms de Phuket fica Phang-Nga e vim aqui para fazer um p~ barco muito recomendado pelos roteiros turisticos. Sai-se de Phang barco pela manhâ e regressa-se à noite. Há ainda a opção de passa numa aldeia maometana construlda no meio do mar sobre pilares de regressar a Phang-Nga no dia seguinte, mas os relatos de duas franci á passaram a noite não são muito encorajadores — há muitos rato porcaria e pouco conforto..
Durante o trajecto visitam-se várias ilhas e ilhotas com caprichosas algumas delas com o formato do Pão de Açucar, no Rio de Foi aqui fUmado um flinie do ~ames Bond e o seu nome foi dad~ pequena ilha que atrai muitos americanos que não se cansam fotografias. Algumas ilhas foram perfuradas pela acção continúa da barco penetrou pelos tuneis indo sair do outro lado das ilhas.
De regresso a Phang Nga visitei no dia seguinte o curioso templi de tapan, construido à entrada de uma enorme gruta; cenas do inferno estio representadas em figuras de madeira em tamanhc formando grupos escuitórios coloridos com cores vivas ,espalhados vasta área sob a densa floresta equatorial. O lusco-fusco surpreenc admirar cenas de um Inferno dantesco, sózinho no silêncio sepulcral di apenas interrompido pelo ruido de um esquilo a trepar urna árvorE passadas de um monge budista envolto nas suas roupagens aro pisando as folhas caidas no trilho do parque.
Os tailandeses têm muita dificuldade coro os sons das llnguas e há algumas letras que eles não conseguem pronunciar como por ex RRS que substituem por LLs; além disso erigolem muitas siiabas e em as terminaçôS das palavras; lembram crianças de tenra idade a ali primeiros sons. Há dias, o recepcionista do hotel, ao explicar onde farmácia saiu-se com “ Nek to tlafik ai’ ou seja, em ingles”next to lights”.. Não conseguem dizer “rninerai water” e o mais pare conseguem e ~minelal wolr.
Na ilha Phi-Phi instalei-me em urna unidade hotelei posteriormente viria a ser totalmente destruida e varrida para o maremoto) composta por uma de2ena de chalés tendo no centro um restaurante onde os hóspedes tomam as refeiçôes. Notei, desde a hora, que a empregada ao apresentar verbalmente o menu falava sei “vai”; que tinha peixe com ‘rai, carne com ‘rar, todos os pratos erarr com “tal’! Fácil foi compreender que o tal “rai’ era “; inglês.. Perguntei-lhe há quantos anos trabalhava naquele mister de estrangeiros... Há três anos, disse.. Serve umas 20 refeições ao outras tentas ao jantar, por conseguinte repete a palavra “rai” umas por dia.,, a multiplicar por três anos., dá muita coisa.,. Escrevi num gu de papel a palavra “ríce” e após várias tentativas consegui que pronunciasse a palavra completa7 . .com a última silaba e tudo...Fiz-lI vantagens que tinha em pronunciar correctamente pois a maioria da não compreende patavina do que eia diz quando debita o menu. seguinte, ao almoço, informou-me e aos outros comensais de que o dia era ‘clab with rai... ou seja ‘crab with rice’, (arrõs de caranguejo). nada a fazer...
A 90 kms de Phuket fica Phang-Nga e vim aqui para fazer um p~ barco muito recomendado pelos roteiros turisticos. Sai-se de Phang barco pela manhâ e regressa-se à noite. Há ainda a opção de passa numa aldeia maometana construlda no meio do mar sobre pilares de regressar a Phang-Nga no dia seguinte, mas os relatos de duas franci á passaram a noite não são muito encorajadores — há muitos rato porcaria e pouco conforto..
Durante o trajecto visitam-se várias ilhas e ilhotas com caprichosas algumas delas com o formato do Pão de Açucar, no Rio de Foi aqui fUmado um flinie do ~ames Bond e o seu nome foi dad~ pequena ilha que atrai muitos americanos que não se cansam fotografias. Algumas ilhas foram perfuradas pela acção continúa da barco penetrou pelos tuneis indo sair do outro lado das ilhas.
De regresso a Phang Nga visitei no dia seguinte o curioso templi de tapan, construido à entrada de uma enorme gruta; cenas do inferno estio representadas em figuras de madeira em tamanhc formando grupos escuitórios coloridos com cores vivas ,espalhados vasta área sob a densa floresta equatorial. O lusco-fusco surpreenc admirar cenas de um Inferno dantesco, sózinho no silêncio sepulcral di apenas interrompido pelo ruido de um esquilo a trepar urna árvorE passadas de um monge budista envolto nas suas roupagens aro pisando as folhas caidas no trilho do parque.
Os tailandeses têm muita dificuldade coro os sons das llnguas e há algumas letras que eles não conseguem pronunciar como por ex RRS que substituem por LLs; além disso erigolem muitas siiabas e em as terminaçôS das palavras; lembram crianças de tenra idade a ali primeiros sons. Há dias, o recepcionista do hotel, ao explicar onde farmácia saiu-se com “ Nek to tlafik ai’ ou seja, em ingles”next to lights”.. Não conseguem dizer “rninerai water” e o mais pare conseguem e ~minelal wolr.
Na ilha Phi-Phi instalei-me em urna unidade hotelei posteriormente viria a ser totalmente destruida e varrida para o maremoto) composta por uma de2ena de chalés tendo no centro um restaurante onde os hóspedes tomam as refeiçôes. Notei, desde a hora, que a empregada ao apresentar verbalmente o menu falava sei “vai”; que tinha peixe com ‘rai, carne com ‘rar, todos os pratos erarr com “tal’! Fácil foi compreender que o tal “rai’ era “; inglês.. Perguntei-lhe há quantos anos trabalhava naquele mister de estrangeiros... Há três anos, disse.. Serve umas 20 refeições ao outras tentas ao jantar, por conseguinte repete a palavra “rai” umas por dia.,, a multiplicar por três anos., dá muita coisa.,. Escrevi num gu de papel a palavra “ríce” e após várias tentativas consegui que pronunciasse a palavra completa7 . .com a última silaba e tudo...Fiz-lI vantagens que tinha em pronunciar correctamente pois a maioria da não compreende patavina do que eia diz quando debita o menu. seguinte, ao almoço, informou-me e aos outros comensais de que o dia era ‘clab with rai... ou seja ‘crab with rice’, (arrõs de caranguejo). nada a fazer...
Vitor mango- Pontos : 118184
Re: Primeira viagem ao Oriente ..ediçao vagueando e inedita .... - Por Jose Ezequiel Poças Gomes
pagina 33
A Tailândia é uma monarquia consutucionai com duas camaras. O rei tem mais poderes do que nas monarquias constitucionais europeias. O povo adora o seu rei e a sua rainha e todos os dias às oito horas da manhã é tocada o hino nacional nas rádios e televisões e todo o país pára par uns momentos, com excepção do trânsito. Fiquei muito surpreendido a primeira vez que vi este espectáculo de toda a gente ficar estática, por uns momentos pregadas ao chão, em recolhimento... A população do país consta de 60 milhões de seres e estão entalados entre os dois gigantes da população mundial — a China com os seus 1.300 milhoes e a Inda com os seus 1.100 milhôes.
Na sua politica externa este pais procura o equilibrio entre os dois colossais vizinhos de modo a ter vantagens económicas e paz politicaRecentemente assinou acordos bilaterais com ambos, O crescimento económico espetacular da China, o seu mercado erlormissimo aqui mesmo ao lado com o poder de compra da população a subir em flexa, fazem da China uma prioridade para os homens de negócios tailandeses. Por outro ado a India, apesar de ter um poder aquisitivo per-capita baixissimo, tem todavia cerca de 200 milhões de pessoas consideradas ricas o que também constitui um mercado com muito interesse . A TaiLândia tem tido nos úlumos anos uma taxa de crescimento invejável — 6% ao ano.
AO NANG - A palavra ‘Ao’ significa baía e ‘Ko significa ilha, de modo que grande parte das povoações desta região, devido ao recortado da costa maritima, teem nomes começados por ‘Ao e por ‘Ko’. O melhor que este país tem para oferecer aos turistas encontra-se•à volta de Phuket e de Ao Nang. São praias belissimas , com as águas de cor azul turquesa e areias de um branco imaculado, emolduradas muitas vezes por formações rochosas de formas caprichosas dentro das quais se formaram grutas e cavernas que são exploradas turisticamente para passeios de barco. Junto da entrada de algumas~. dessas cavernas os monges budistas construiram templos. magestosos rodeados pela floresta equatorial. Nesses tempLos se dedicam à meditação.
Pretendendo visitar algumas dessas atracções turísticas, aluguei um chalé na praia de Ao Nang. Daqui e da cidade de Krabi partem os barcos para os circuitos turisticos. Infelizmente o fim da monsão está muita chuvoso e tem prejudicado as minhas incursões. As monsões são ventos constantes que sopram na mesma direcção durante 6 meses e na direcção oposta nos outros 6. E um mecanismo meteorológico muito simples: Quando é Verão no hemisfério norte a massa atmosférica do continente asiático aquece mais do que a massa atmosférica em contacto com as águas do Oceano Indico provocando correntes de ar, de sul para norte, carregadas de humidade proveniente da evaporação das águas do Indico. Essa humidade precipita-se sob a forma de chuva no Industão e no Sueste da Asia e sob a forma dé neve nas vertentes Sul dos Himalaias: é a Monsão de Verão ou época das chuvas que vai de Maio a Outubro. De Novembro a Abril dá-se o fenómeno jnverso. Pelo movimento de declinação da Terra esta inclina-se para Norte fazendo com que o sol incida com mais intensidade no hemisfério sul provocando ventos secos vindos do interior da Asia na direcção do Indico: é a Monsão Seca, época do ano mais procurada pelos turistas para fazerem as suas férias nesta parte do Mundo.
A Tailândia é uma monarquia consutucionai com duas camaras. O rei tem mais poderes do que nas monarquias constitucionais europeias. O povo adora o seu rei e a sua rainha e todos os dias às oito horas da manhã é tocada o hino nacional nas rádios e televisões e todo o país pára par uns momentos, com excepção do trânsito. Fiquei muito surpreendido a primeira vez que vi este espectáculo de toda a gente ficar estática, por uns momentos pregadas ao chão, em recolhimento... A população do país consta de 60 milhões de seres e estão entalados entre os dois gigantes da população mundial — a China com os seus 1.300 milhoes e a Inda com os seus 1.100 milhôes.
Na sua politica externa este pais procura o equilibrio entre os dois colossais vizinhos de modo a ter vantagens económicas e paz politicaRecentemente assinou acordos bilaterais com ambos, O crescimento económico espetacular da China, o seu mercado erlormissimo aqui mesmo ao lado com o poder de compra da população a subir em flexa, fazem da China uma prioridade para os homens de negócios tailandeses. Por outro ado a India, apesar de ter um poder aquisitivo per-capita baixissimo, tem todavia cerca de 200 milhões de pessoas consideradas ricas o que também constitui um mercado com muito interesse . A TaiLândia tem tido nos úlumos anos uma taxa de crescimento invejável — 6% ao ano.
AO NANG - A palavra ‘Ao’ significa baía e ‘Ko significa ilha, de modo que grande parte das povoações desta região, devido ao recortado da costa maritima, teem nomes começados por ‘Ao e por ‘Ko’. O melhor que este país tem para oferecer aos turistas encontra-se•à volta de Phuket e de Ao Nang. São praias belissimas , com as águas de cor azul turquesa e areias de um branco imaculado, emolduradas muitas vezes por formações rochosas de formas caprichosas dentro das quais se formaram grutas e cavernas que são exploradas turisticamente para passeios de barco. Junto da entrada de algumas~. dessas cavernas os monges budistas construiram templos. magestosos rodeados pela floresta equatorial. Nesses tempLos se dedicam à meditação.
Pretendendo visitar algumas dessas atracções turísticas, aluguei um chalé na praia de Ao Nang. Daqui e da cidade de Krabi partem os barcos para os circuitos turisticos. Infelizmente o fim da monsão está muita chuvoso e tem prejudicado as minhas incursões. As monsões são ventos constantes que sopram na mesma direcção durante 6 meses e na direcção oposta nos outros 6. E um mecanismo meteorológico muito simples: Quando é Verão no hemisfério norte a massa atmosférica do continente asiático aquece mais do que a massa atmosférica em contacto com as águas do Oceano Indico provocando correntes de ar, de sul para norte, carregadas de humidade proveniente da evaporação das águas do Indico. Essa humidade precipita-se sob a forma de chuva no Industão e no Sueste da Asia e sob a forma dé neve nas vertentes Sul dos Himalaias: é a Monsão de Verão ou época das chuvas que vai de Maio a Outubro. De Novembro a Abril dá-se o fenómeno jnverso. Pelo movimento de declinação da Terra esta inclina-se para Norte fazendo com que o sol incida com mais intensidade no hemisfério sul provocando ventos secos vindos do interior da Asia na direcção do Indico: é a Monsão Seca, época do ano mais procurada pelos turistas para fazerem as suas férias nesta parte do Mundo.
Vitor mango- Pontos : 118184
Re: Primeira viagem ao Oriente ..ediçao vagueando e inedita .... - Por Jose Ezequiel Poças Gomes
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Além do nosso calendário, os tailandeses usam também o calendário i
pelo que ao nosso ano 2008 corresponde o ano 25Sf, contados a p~
ano do nascimento do Principe Gautama Sidarta, mais conhecido por Bu~ Visitei p templo budista Wat Tham Sua localizado na gruta
mesmo nome. Fica a 7 kms de <rabi e tem actividade religiosa intensa t~ monges que nele ofidam corno de peregrinas que ali vâo rezar. Dois ca. jovens namorados ajoe~harani-se em frente de um dos altares e en faziam vénias à imagem do Buda balançando o tronco e a cabeca, ag dois canudos verroelhos repletos de pausinhos númerados, fornecidos monge de robe branco. Com os canudos faziam música chocalhando-o5 se fossem matracas inclinando-os para que caisse de dentro deles
muitos pausinhos que tinham dentro. Quando isso sucedeu, os dois pai caídos correspondendo um pausinho a cada casal, foram entregues ao que lendo o número que a solte lhes ditou foi a uma mesa buscar dois com o horóscopo correspondente que entregou aos namorados. Estes do templo românticamente enlaçados, lendo a sina que o Senhor But acabava de atribuir.Gruta e templo ficam na base de um morro a Cujo chega após 1.237 degraus. Fiquei-me pelo 42° degrau a ver os visitant bananas e amendoins aos muitos macacos que povoam o arvoredo envo~
O dono do chalé que aluguei é marroquino casado com uma tailan só se entende com a mulher com o pouco inglês que arranha.. .Ficá cavaquear à noite no bar do Green Park. Ele e oub-os taflandeses referii aos europeus chamando-lhes Farangue. Nào foi a primeira vez que ou’ palavra e já fiz as minhas averiguações para saber a origem desse temi que por todo o lado os homens de pele branca são apelidados. As conclu que cheguei são as seguintes:
- Antes do Vasco da Gama e das Grandes Descobertas já havia cor entre o Oriente e o Ocidente sobretudo pelas trocas comerciais atra, Médio Oriente e das míucas caravanas de camelos. Assim como na EurI sabia vagamente da existência de um importante reino a Oriente — o te Cataio - também no Oriente se sabia muito vagamente da existência de remos longinquos a Ocidente de entre os quais av~jltava o reino dos Fr; (leia-se Francos). Quando os Gamas Albuquerques, Pintos e Cabrais as suas aparições por estas p~agas, as populações locais tomaram~n~ provenientes do reino dos Frangues e por esse nome ficaram a ser conh não só os portugueses como todos os outros europeus que lhes vien peugada. Não aconteceu aqui o que se passou na costa oriental da Afil que os portugueses são conhecidos, em swafli, pela denominação exclus ‘ua-reno (literalmente — do reino), enquanto que todos os outros hom pele branca são chamados de ‘mzungos, ou seja brancos’~ Aqui m~ tudo no mesmo saco e todos quantos tenham a pele branca são chama ‘Farangues’. Embora n~o entenda o que estão a dizer muitas vezes depreender do que falam quando num restaurante por exemplo um empr diz ao colega para dar o menu àquele Farangue..ou no autocarro o mo dizer ao cobrador para fazer atenção às malas do Farangue...
22 de Outubro - Hoje foi um dia em cheio. Saí de manhâ de Ao num barco a motor para ir visitar 3 praias próximas só acessiveis por barco. São
Além do nosso calendário, os tailandeses usam também o calendário i
pelo que ao nosso ano 2008 corresponde o ano 25Sf, contados a p~
ano do nascimento do Principe Gautama Sidarta, mais conhecido por Bu~ Visitei p templo budista Wat Tham Sua localizado na gruta
mesmo nome. Fica a 7 kms de <rabi e tem actividade religiosa intensa t~ monges que nele ofidam corno de peregrinas que ali vâo rezar. Dois ca. jovens namorados ajoe~harani-se em frente de um dos altares e en faziam vénias à imagem do Buda balançando o tronco e a cabeca, ag dois canudos verroelhos repletos de pausinhos númerados, fornecidos monge de robe branco. Com os canudos faziam música chocalhando-o5 se fossem matracas inclinando-os para que caisse de dentro deles
muitos pausinhos que tinham dentro. Quando isso sucedeu, os dois pai caídos correspondendo um pausinho a cada casal, foram entregues ao que lendo o número que a solte lhes ditou foi a uma mesa buscar dois com o horóscopo correspondente que entregou aos namorados. Estes do templo românticamente enlaçados, lendo a sina que o Senhor But acabava de atribuir.Gruta e templo ficam na base de um morro a Cujo chega após 1.237 degraus. Fiquei-me pelo 42° degrau a ver os visitant bananas e amendoins aos muitos macacos que povoam o arvoredo envo~
O dono do chalé que aluguei é marroquino casado com uma tailan só se entende com a mulher com o pouco inglês que arranha.. .Ficá cavaquear à noite no bar do Green Park. Ele e oub-os taflandeses referii aos europeus chamando-lhes Farangue. Nào foi a primeira vez que ou’ palavra e já fiz as minhas averiguações para saber a origem desse temi que por todo o lado os homens de pele branca são apelidados. As conclu que cheguei são as seguintes:
- Antes do Vasco da Gama e das Grandes Descobertas já havia cor entre o Oriente e o Ocidente sobretudo pelas trocas comerciais atra, Médio Oriente e das míucas caravanas de camelos. Assim como na EurI sabia vagamente da existência de um importante reino a Oriente — o te Cataio - também no Oriente se sabia muito vagamente da existência de remos longinquos a Ocidente de entre os quais av~jltava o reino dos Fr; (leia-se Francos). Quando os Gamas Albuquerques, Pintos e Cabrais as suas aparições por estas p~agas, as populações locais tomaram~n~ provenientes do reino dos Frangues e por esse nome ficaram a ser conh não só os portugueses como todos os outros europeus que lhes vien peugada. Não aconteceu aqui o que se passou na costa oriental da Afil que os portugueses são conhecidos, em swafli, pela denominação exclus ‘ua-reno (literalmente — do reino), enquanto que todos os outros hom pele branca são chamados de ‘mzungos, ou seja brancos’~ Aqui m~ tudo no mesmo saco e todos quantos tenham a pele branca são chama ‘Farangues’. Embora n~o entenda o que estão a dizer muitas vezes depreender do que falam quando num restaurante por exemplo um empr diz ao colega para dar o menu àquele Farangue..ou no autocarro o mo dizer ao cobrador para fazer atenção às malas do Farangue...
22 de Outubro - Hoje foi um dia em cheio. Saí de manhâ de Ao num barco a motor para ir visitar 3 praias próximas só acessiveis por barco. São
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Re: Primeira viagem ao Oriente ..ediçao vagueando e inedita .... - Por Jose Ezequiel Poças Gomes
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elas a praia de Ton Sai e as duas Rai (ocidental e oriental). Tomei banho, fiz apneia em uns bancos de coral com abundância de peixes coloridos, aluguei üm kayac e almocei em Rai ocidental num excererite restaurante à beira do mar, por apenas 3 euros. O custo de vida é muito barato e não admira que muitos europeus optem por viver aqui quando atingem a reforma.
Quando a maré está afta só se pode passar de Rai para Ton Sai fazendo alpinismo por. um trilho multo ingreme ao longo do qual foram postas cordas grossas para nos .agarrarmos na subida, O regresso, já com a maré a baixar, foi possivej vir pela beira mar contornando o promontório, A grande surpresa estava guardada para o fim do dia e chama-se Rai Oriental. A ligação entre as duas Rai pode ser feita por um caminho plano ou por mar, usando um kayalç. A Rai Oriental é unia praia lindissima que se pode comparar à praia Banana em 5. Tomé ou à praia do Sono, alguns quilómetros a sul de Parati, no Brasil. Esta Rai é um sonho,. Exposta a sudoeste tem a fon,,a de um semi-circulo, tendo nas extremidades dois enormes monolitos rochosos que parecem duas sentinelas a guardá-la, Os lados dessas torres de pedra são coloridos naturalmente e tajhados a pique sobre o oceano e, a encimã-los, lá no coruto, tem tufos de arvoredo. Das vertentes saiem estalactites que se projectam sobre o mar bem como uma ou outra árvore que consegue sobreviver nas paredes estéreis, O mar cavou na base desses monos cavidades profundas que constituem a continuação da praia Øe modo que podemos ali sentarmo-nos à sombra tendo a rocha por tecto. No horizonte muitas ilhas e ilhotas se perfilam como um rosário de contas. Uma dessas ilhas tem a base tão gasta pelo vai e vem das ondas que só tem a suportá-Ja um pequeno ponto de apoio ao centro, podendo comparar-se a um chapéu de chuva em que a cana do chapéu é a única parte que suporta a ilha. A areia é finissima e muito branca. Enfim, para qualquer lado que se olhe é um encanto. A água é cristalina e tem a temperatura ideal não apetecendo sair dela o fundo do mar tem bonsiocais para. mergulho..,como se não bastassem tantos atractivos , tem esta praia ainda duas pequenas grutas onde é venerada a deusa Phranang, á qual são atribuidos pelos pescadores poderes de interferir na fertilidade e na virilidade.
No caminho de acesso à praia há vários vendedores com os seus tecidos garridos expostos no chão sobre tapetes e esteiras e quando já na praia olhei para uma das pequenas grutas, e vi lá dentro uma mancha avermelhada pensei que algum vendedor ali tivesse instalado o seu negócio., mas aproximando-me reparei que era um altar forrado a pano encarnado em volta do qual havia muitos paus com a ponta pintada de vermelho! Acerquei-me mais, incrédulo, e não queria acreditar no que os meus olhos viam: dezenas, centenas de paus, alguns com dois metros de altura outros com apenas meio metro, todos esculpidos em forma de pénis erecto, jaziam amontoados atrás do altar e outros, os de aspecto mais recente, estavam em pé encostados aos lados do altar e às paredes da gruta.A maioria tinha a parte correspondente á glande pintada de vermelho vivo e alguns ostentavam laçarotes de seda de cores vivas envolvendo os pénis de madeira, um pouco a baixo da glande.. Todas estas ‘imagens’ são feitas com troncos de madeira e raizes de árvores. Algumas das esculturas fãlicas não se limitam a representar o pénis erecto, apresentando igualmente esculpidos na madeira os respectivos testiculos,,, Ao pôr do sol quando já havia menos gente na praia voltei à gruta
elas a praia de Ton Sai e as duas Rai (ocidental e oriental). Tomei banho, fiz apneia em uns bancos de coral com abundância de peixes coloridos, aluguei üm kayac e almocei em Rai ocidental num excererite restaurante à beira do mar, por apenas 3 euros. O custo de vida é muito barato e não admira que muitos europeus optem por viver aqui quando atingem a reforma.
Quando a maré está afta só se pode passar de Rai para Ton Sai fazendo alpinismo por. um trilho multo ingreme ao longo do qual foram postas cordas grossas para nos .agarrarmos na subida, O regresso, já com a maré a baixar, foi possivej vir pela beira mar contornando o promontório, A grande surpresa estava guardada para o fim do dia e chama-se Rai Oriental. A ligação entre as duas Rai pode ser feita por um caminho plano ou por mar, usando um kayalç. A Rai Oriental é unia praia lindissima que se pode comparar à praia Banana em 5. Tomé ou à praia do Sono, alguns quilómetros a sul de Parati, no Brasil. Esta Rai é um sonho,. Exposta a sudoeste tem a fon,,a de um semi-circulo, tendo nas extremidades dois enormes monolitos rochosos que parecem duas sentinelas a guardá-la, Os lados dessas torres de pedra são coloridos naturalmente e tajhados a pique sobre o oceano e, a encimã-los, lá no coruto, tem tufos de arvoredo. Das vertentes saiem estalactites que se projectam sobre o mar bem como uma ou outra árvore que consegue sobreviver nas paredes estéreis, O mar cavou na base desses monos cavidades profundas que constituem a continuação da praia Øe modo que podemos ali sentarmo-nos à sombra tendo a rocha por tecto. No horizonte muitas ilhas e ilhotas se perfilam como um rosário de contas. Uma dessas ilhas tem a base tão gasta pelo vai e vem das ondas que só tem a suportá-Ja um pequeno ponto de apoio ao centro, podendo comparar-se a um chapéu de chuva em que a cana do chapéu é a única parte que suporta a ilha. A areia é finissima e muito branca. Enfim, para qualquer lado que se olhe é um encanto. A água é cristalina e tem a temperatura ideal não apetecendo sair dela o fundo do mar tem bonsiocais para. mergulho..,como se não bastassem tantos atractivos , tem esta praia ainda duas pequenas grutas onde é venerada a deusa Phranang, á qual são atribuidos pelos pescadores poderes de interferir na fertilidade e na virilidade.
No caminho de acesso à praia há vários vendedores com os seus tecidos garridos expostos no chão sobre tapetes e esteiras e quando já na praia olhei para uma das pequenas grutas, e vi lá dentro uma mancha avermelhada pensei que algum vendedor ali tivesse instalado o seu negócio., mas aproximando-me reparei que era um altar forrado a pano encarnado em volta do qual havia muitos paus com a ponta pintada de vermelho! Acerquei-me mais, incrédulo, e não queria acreditar no que os meus olhos viam: dezenas, centenas de paus, alguns com dois metros de altura outros com apenas meio metro, todos esculpidos em forma de pénis erecto, jaziam amontoados atrás do altar e outros, os de aspecto mais recente, estavam em pé encostados aos lados do altar e às paredes da gruta.A maioria tinha a parte correspondente á glande pintada de vermelho vivo e alguns ostentavam laçarotes de seda de cores vivas envolvendo os pénis de madeira, um pouco a baixo da glande.. Todas estas ‘imagens’ são feitas com troncos de madeira e raizes de árvores. Algumas das esculturas fãlicas não se limitam a representar o pénis erecto, apresentando igualmente esculpidos na madeira os respectivos testiculos,,, Ao pôr do sol quando já havia menos gente na praia voltei à gruta
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Re: Primeira viagem ao Oriente ..ediçao vagueando e inedita .... - Por Jose Ezequiel Poças Gomes
Pagina 36
para fazer um reconhecimento mais aprofundado destas bizarras e verifiquei que o monte de pénis de madeira amontoados atrás do alt há muitas dezenas de anos pois os que estão por baixo, em cont~ terra, estão já apodrecidos e carunchosos. Dois homens e un estranyéiros, que por ali passeavam, entraram na gruta para ve quando se aperceberam das esculturas fál!cas deram gargalhadas 5 senhora ouvi dizer “1 don’t believe 1”, Numa das paredes da grut~ encaixilhado explica o estranho culto e a fé que os pescadores da ah Deusa Phranang: - Que se lhe oferecerem fLores, queimarem colocarem junto do altar esculturas representando o pénis en bafejados pela sorte haverá prosperidade fertilidade e... virilidade texto (para livrar a água do capote) informa ainda de que se trata antigas e de que estes rituais nada teem a ver com as duas princip da Tailândia o budismo e o islamismo, as quais não perfilham a i oferendas táticas aos deuses façam aumentar a força na verga. prosperidade...
Com o sol pcente a esconder-se nas águas cálidas do Mar d fiquei algum tempo sentado na areia a matutar nos óptimos neg~ ceramistas das Caldas poderiam fazer se montassem umas tendas dosseus ‘recuerdos’, junto da gruta da Deusa Phranang, na fabul
ARQUIPÉLAGO das ILHAS PHI-PHI, Praia Ton Sai com a outra Ton Sai que fica em terra firme, mesmo ao lado d Estas ilhas ficam a 40 krn da costa tailandesa, no Mar de Andan sombra de dúvida, a jóia da coma do turismo tailandês e por abarrotar de gente. Estão, é mal dito, deveria dizer está, por
foto chapeu
para fazer um reconhecimento mais aprofundado destas bizarras e verifiquei que o monte de pénis de madeira amontoados atrás do alt há muitas dezenas de anos pois os que estão por baixo, em cont~ terra, estão já apodrecidos e carunchosos. Dois homens e un estranyéiros, que por ali passeavam, entraram na gruta para ve quando se aperceberam das esculturas fál!cas deram gargalhadas 5 senhora ouvi dizer “1 don’t believe 1”, Numa das paredes da grut~ encaixilhado explica o estranho culto e a fé que os pescadores da ah Deusa Phranang: - Que se lhe oferecerem fLores, queimarem colocarem junto do altar esculturas representando o pénis en bafejados pela sorte haverá prosperidade fertilidade e... virilidade texto (para livrar a água do capote) informa ainda de que se trata antigas e de que estes rituais nada teem a ver com as duas princip da Tailândia o budismo e o islamismo, as quais não perfilham a i oferendas táticas aos deuses façam aumentar a força na verga. prosperidade...
Com o sol pcente a esconder-se nas águas cálidas do Mar d fiquei algum tempo sentado na areia a matutar nos óptimos neg~ ceramistas das Caldas poderiam fazer se montassem umas tendas dosseus ‘recuerdos’, junto da gruta da Deusa Phranang, na fabul
ARQUIPÉLAGO das ILHAS PHI-PHI, Praia Ton Sai com a outra Ton Sai que fica em terra firme, mesmo ao lado d Estas ilhas ficam a 40 krn da costa tailandesa, no Mar de Andan sombra de dúvida, a jóia da coma do turismo tailandês e por abarrotar de gente. Estão, é mal dito, deveria dizer está, por
foto chapeu
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Re: Primeira viagem ao Oriente ..ediçao vagueando e inedita .... - Por Jose Ezequiel Poças Gomes
pagina 37
maior, PhkPhi ~on, é habitada. A ilha maIs pequena, Phi-Phi Lei, não habitada, não porque não tenha condições, mas porque nela nidificam um~ aves parecidas com estorninhos, cujos ninhos são um pitéu muito aprecia pelos chineses, que os pagam muito caros. Os ninhos, muitas vezes chamadi erradamente de ninhos de andorinha, estão para os chineses como o cavi está para os russos. Desde o advento do turismo de massas que os pescadon que se dedicam à recolha dos ninhos nas escarpas e abismos de Phi-Phi Lei opuseram à construção de casas e à ocupação humana da ilha, precisamen para proteger a nidificação destas aves cujos ninhos lhes proporciona chorudos lucros. Assim, graças à chinesice de os ninhos serem comestívei estailha foi salva da voragem da construção, o que não aconteceu com Phi-P Don cuja zona plana está Uteralmente coberta com casas, pensões, hotéis comércio.., mantendo todavia um ambiente agradável porque nenhun construção passa acima das copas das árvores.
Quanto aos ninhos não se pense que os chineses os comem à denta engolindo as algas e as ervas de que são feitos, juntamente com a caquinl dos passarinhos que neles são criados...Não se trata dissol — Para fixarem ninhos nas escarpas, as aves segregam uma saliva espessa e colante com qual colam os ninhos à rocha, podendo de seguida pôr os ovos e criar os filh sem receio que estes caiam no abismo. E com esta cola, saída dos bicos d pássaros, que os chineses fazem a famosa sopa... que eu já provei e ad enjoativa! A recolha dos ninhos é uma operação difícil e perigosa devido muita altura das escarpas e a sua inacessibilidade. Nos passeios que se fazc de barco por estas ilhas veem-se de vez em quando escadas muito comprld de madeira guardadas em locais ermos e seguros, próximos dos locais nidificação , que os pescadores usam na altura da recolha dos ninhc Presentemente, a apanha dos ninhos está regulamentada por legislação seve, mas tempos houve em que pela ganância do lucro os ninhos eram arrancad mais do que uma vez antes das aves fazerem as suas posturas, tendo estas q fazer novos ninhos e colá-los às pressas, dando como resultado ficarem rr seguros e quando as crias cresciam e atingiam mais peso a cola fraca n aguentava e os ninhos desprendiam-se, provocando autenticas hecatombes pobres aves
A baía de Phi-Phi Don está repleta de embarcações de todo o tipo levam os turistas a vários destinos desde mergulho a passeios por outras ilh próximas (ILha das Galinhas , Ilha dos Banbus), instrução de vela, etc. Na II Pbi-Phi não há um único veiculo a motor; com motor só os barcos. N escarpas rochosas junto à praia pratica-se escalada e a vertente promontório está preparada com ganchos e buracos para enfiar os bicos sapatos, coLocados em pontos determinados, para os juovens turist praticarem. Só de os ver suspensos das suas cordas me dá arrepios... O cm de vida é muito barato e por isso há tantos mochileiros. Mas também há hóti caros e gente de mais idade.Predominam australianos, israelitas e ingle embora se ouçam falar os mais diversos idiomas. Devido às restrições q muitos paises maometanos põem aos turistas israelitas, estes concentram-em destinos onde se sentem mais seguros como Nepal e Tailândia.
Acabada a Monsão e a época das chuvas, começam a chegar m; turistas e os preçosduplicam. O dono do alojamento onde estou hospedado
maior, PhkPhi ~on, é habitada. A ilha maIs pequena, Phi-Phi Lei, não habitada, não porque não tenha condições, mas porque nela nidificam um~ aves parecidas com estorninhos, cujos ninhos são um pitéu muito aprecia pelos chineses, que os pagam muito caros. Os ninhos, muitas vezes chamadi erradamente de ninhos de andorinha, estão para os chineses como o cavi está para os russos. Desde o advento do turismo de massas que os pescadon que se dedicam à recolha dos ninhos nas escarpas e abismos de Phi-Phi Lei opuseram à construção de casas e à ocupação humana da ilha, precisamen para proteger a nidificação destas aves cujos ninhos lhes proporciona chorudos lucros. Assim, graças à chinesice de os ninhos serem comestívei estailha foi salva da voragem da construção, o que não aconteceu com Phi-P Don cuja zona plana está Uteralmente coberta com casas, pensões, hotéis comércio.., mantendo todavia um ambiente agradável porque nenhun construção passa acima das copas das árvores.
Quanto aos ninhos não se pense que os chineses os comem à denta engolindo as algas e as ervas de que são feitos, juntamente com a caquinl dos passarinhos que neles são criados...Não se trata dissol — Para fixarem ninhos nas escarpas, as aves segregam uma saliva espessa e colante com qual colam os ninhos à rocha, podendo de seguida pôr os ovos e criar os filh sem receio que estes caiam no abismo. E com esta cola, saída dos bicos d pássaros, que os chineses fazem a famosa sopa... que eu já provei e ad enjoativa! A recolha dos ninhos é uma operação difícil e perigosa devido muita altura das escarpas e a sua inacessibilidade. Nos passeios que se fazc de barco por estas ilhas veem-se de vez em quando escadas muito comprld de madeira guardadas em locais ermos e seguros, próximos dos locais nidificação , que os pescadores usam na altura da recolha dos ninhc Presentemente, a apanha dos ninhos está regulamentada por legislação seve, mas tempos houve em que pela ganância do lucro os ninhos eram arrancad mais do que uma vez antes das aves fazerem as suas posturas, tendo estas q fazer novos ninhos e colá-los às pressas, dando como resultado ficarem rr seguros e quando as crias cresciam e atingiam mais peso a cola fraca n aguentava e os ninhos desprendiam-se, provocando autenticas hecatombes pobres aves
A baía de Phi-Phi Don está repleta de embarcações de todo o tipo levam os turistas a vários destinos desde mergulho a passeios por outras ilh próximas (ILha das Galinhas , Ilha dos Banbus), instrução de vela, etc. Na II Pbi-Phi não há um único veiculo a motor; com motor só os barcos. N escarpas rochosas junto à praia pratica-se escalada e a vertente promontório está preparada com ganchos e buracos para enfiar os bicos sapatos, coLocados em pontos determinados, para os juovens turist praticarem. Só de os ver suspensos das suas cordas me dá arrepios... O cm de vida é muito barato e por isso há tantos mochileiros. Mas também há hóti caros e gente de mais idade.Predominam australianos, israelitas e ingle embora se ouçam falar os mais diversos idiomas. Devido às restrições q muitos paises maometanos põem aos turistas israelitas, estes concentram-em destinos onde se sentem mais seguros como Nepal e Tailândia.
Acabada a Monsão e a época das chuvas, começam a chegar m; turistas e os preçosduplicam. O dono do alojamento onde estou hospedado
Vitor mango- Pontos : 118184
Re: Primeira viagem ao Oriente ..ediçao vagueando e inedita .... - Por Jose Ezequiel Poças Gomes
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me avisou de que a partir de 1 de Novembro o meu chalé que agora 300 baht vai passar a custar 600.
Com um grupo de jovens israelitas e suecos fomos de barco dar à ilha. Visitámos a ilha dos Bambus e mergulhámos em alguns bancos O tempo cinzento e chuvoso prejudicou os nossos mergulhos pois ser cores de corais e dos peixes coloridos ficam mais apagadas. Mesmo passeio à Ilha de Phi-Phi Lei valeu a pena pois é um local maravllhc observar o fundo do mar..Os morros escarpados da ilha quase que forr circulo completo em redor de uma pequena baía para a qual se entra estreito braço de mar,Se não fora por esse braçoo de mar, seria i interior rodeado de altos rochedos. A um canto da baia tem uma pr minúscula de areia branquissima; o fundo é de uma riqueza extraordin~ peixes por todo o lado, corais coloridos e formaçôes rochosas esqulsltm mais espectacular é a cor garrida dos corais e das plantas um autênti ris sub-aquático.
Tenho reparado que os tailandeses tomam banho com as rou trazem vestidas não se dando ao trabalho de ter fatos de banho. Para usam a palavra “pana que oncerteza é de origem portuguesa e Portugal não sabem identiricar mas se se diz Portuguet sabem logo que
AO NANG — De regresso das llhas Pi-Pi resolvi passar mais ur nesta praia para no dia seguinte ir visitar a minha praia favorita Rai Le novo a gruta da deusa Phranang e as pilas’de madeira que os pescadores depôem aos pés do altar e ainda tirar algumas fotos da gruta e do seu ‘recheio fálico’, já que da primeira vIsIta não tirei fot N~o dei por mal empregado o tempo pois passei um dia multo agrad Rei Lei. Além de tomar banho fiz apneia e ajudei alguns pescadores tail a encher os seus sacos de carangueijos apanhados nas rochas descobei baixa-mar. De volta a Ao Nang encontrei na marginal as minhas dua5 coreanas que de manhâ conhecera no Tuc-Tuc (nome dado aqui carrinhas que fazem serviço de táxi) e que orientara na procura de aloj Jantámos juntos e foi bastante divertido apesar da dificuldade de com’~ pois os orientais têm multa dificuldade em pronunciar algumas ocidentais. Recentemente formadas em enfermagem vieram passar férl do primeiro emprego; O jantar ~oi ao ar livre e durante todo o t€ meninas coreanas davam palmadas nas pernas, braços no pescoço cara para se verem livres dos mosquitos que as apoquentavam, admii muito de nem uma só vez eu ser molestado. Eu também me admirei atribui o facto a elas terem a pele muito branca e nada Usnada do tomar todos os dias ao pequeno almoço, um dente de alho, como profilática contra o paludismo (malária). O alho é tomado crú e para n~ cheirar da boca corta-se em pedaços pequenos e engole-se sem ma:
odor do alho é levado pelo sangue a todas as partes do corpo e os ,r não pousam na pele. Funciona como um repelente natural. Este sistema utilizado pelos antigos africanistas portugueses.
HAT VAI - Estou a caminho da Malásia e resolvi dormir do la da fronteira na última cidade tailandesa. E considerada ‘cidade dope tem uma vida nocturna muito intensa cujos principais clientes são os
me avisou de que a partir de 1 de Novembro o meu chalé que agora 300 baht vai passar a custar 600.
Com um grupo de jovens israelitas e suecos fomos de barco dar à ilha. Visitámos a ilha dos Bambus e mergulhámos em alguns bancos O tempo cinzento e chuvoso prejudicou os nossos mergulhos pois ser cores de corais e dos peixes coloridos ficam mais apagadas. Mesmo passeio à Ilha de Phi-Phi Lei valeu a pena pois é um local maravllhc observar o fundo do mar..Os morros escarpados da ilha quase que forr circulo completo em redor de uma pequena baía para a qual se entra estreito braço de mar,Se não fora por esse braçoo de mar, seria i interior rodeado de altos rochedos. A um canto da baia tem uma pr minúscula de areia branquissima; o fundo é de uma riqueza extraordin~ peixes por todo o lado, corais coloridos e formaçôes rochosas esqulsltm mais espectacular é a cor garrida dos corais e das plantas um autênti ris sub-aquático.
Tenho reparado que os tailandeses tomam banho com as rou trazem vestidas não se dando ao trabalho de ter fatos de banho. Para usam a palavra “pana que oncerteza é de origem portuguesa e Portugal não sabem identiricar mas se se diz Portuguet sabem logo que
AO NANG — De regresso das llhas Pi-Pi resolvi passar mais ur nesta praia para no dia seguinte ir visitar a minha praia favorita Rai Le novo a gruta da deusa Phranang e as pilas’de madeira que os pescadores depôem aos pés do altar e ainda tirar algumas fotos da gruta e do seu ‘recheio fálico’, já que da primeira vIsIta não tirei fot N~o dei por mal empregado o tempo pois passei um dia multo agrad Rei Lei. Além de tomar banho fiz apneia e ajudei alguns pescadores tail a encher os seus sacos de carangueijos apanhados nas rochas descobei baixa-mar. De volta a Ao Nang encontrei na marginal as minhas dua5 coreanas que de manhâ conhecera no Tuc-Tuc (nome dado aqui carrinhas que fazem serviço de táxi) e que orientara na procura de aloj Jantámos juntos e foi bastante divertido apesar da dificuldade de com’~ pois os orientais têm multa dificuldade em pronunciar algumas ocidentais. Recentemente formadas em enfermagem vieram passar férl do primeiro emprego; O jantar ~oi ao ar livre e durante todo o t€ meninas coreanas davam palmadas nas pernas, braços no pescoço cara para se verem livres dos mosquitos que as apoquentavam, admii muito de nem uma só vez eu ser molestado. Eu também me admirei atribui o facto a elas terem a pele muito branca e nada Usnada do tomar todos os dias ao pequeno almoço, um dente de alho, como profilática contra o paludismo (malária). O alho é tomado crú e para n~ cheirar da boca corta-se em pedaços pequenos e engole-se sem ma:
odor do alho é levado pelo sangue a todas as partes do corpo e os ,r não pousam na pele. Funciona como um repelente natural. Este sistema utilizado pelos antigos africanistas portugueses.
HAT VAI - Estou a caminho da Malásia e resolvi dormir do la da fronteira na última cidade tailandesa. E considerada ‘cidade dope tem uma vida nocturna muito intensa cujos principais clientes são os
Vitor mango- Pontos : 118184
Re: Primeira viagem ao Oriente ..ediçao vagueando e inedita .... - Por Jose Ezequiel Poças Gomes
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que vêem aqui divertir-se com as meninas tailandesas.Não foram todavia as diversões nocturnas que me fizeram parar. •Por razões de segurança nunca me meto em pandegas nocturnas e procuro não cheçar de noite aos locais onde vou pernoitar. Parei nesta cidade para ver a Rua das Cobras e uma Pensão instalada num dos poucos edifícios que restam em estilo sino-português. Encontrei vários edifícios no tâl es~lo mas a pousada já n~o funciona por isso fui instalar-me no Hotel. Lada. Os edificios s~o na Rua Niphat Uthit, 2, e são mais bonitos que os de Phuket. Quanto à Rua das Cobras pedi na recepção pará mandarem vir um•táxi que me levasse lá. Fica num subúrbio e o motorista do tuc-tuc parou mesmo em frente de um restaurante que exibia. em três enormes gaiolas~vitrinas muitas cobras gordas que notei terem cabeças de vários formatos. Estão ali expostas para os clientes verem e escolherem. Era meia da tarde e fazia calor: com uma mangueira o dono do restaurante reçava os répteis que se moviam entrelaçando-se uns nos outros, levantando as cabeças. A mulher do proprietãrio ia tirando mais cobras com um ferro ~de dentro de um tanque metálico e depositando~as nasgaiolas. Aproximáva-se.a hora do jantar e ía grande azáfama no restaurante preparando as coisas para quando os clientes chegarem.
Com uma esp&ie de bisturi abrem a cobra ao comprido, escorrendo o
sangue para um recipiente. O sangue é a matéria prima principal para fazer os ‘cocktails. Misturado com mel, com vinho de arroz ou ainda com licores de ervas, estes ‘cocktails, juntamente com o coração da cobra, o pénis e a bexiga, são as põções mais caras e atingem preços de alguns milhares de bbates... Para as bolsas mais fracas bá a alterna~va de uma malga de sopa de cobra que consta de um caldo espumoso (dizem que muito peitoral..) o qual fica pela módica quantia de 150 bbates.. Além dos restaurantes que servem comida à base de cobras o que mais existe naquela zona da cidade são casas de diversões nocturnas, às dezenas, oferecendo os mais diversosprodütõs da noite como karaoke, massagens para gays e lésbicas, programas para heterossexuais etc.. la uma azáfama enorme na rua e aoespreiter para dentro destas casas notei que as meninas da noite estavam a ser preparadas:, cada üma por várias mulheres ao mesmo tempo. Por exemplo, uma menina da noite sentada numa cadeira tinha os pézinhos dentro de uma bacia com água e urna mulher preparava-lhe os pés; outra, manicura, pintava-lhe as unhas dos dedos dás mãos e; uma terceiramulber preparava-Lhe o cabelo. Esta cena repetia-se ao longo da rua em várias ‘lojas’. Em algumas lojas vi estrados de madeira forrados de veludo em redor dos quais estavam mesinhas altas e cadeiras de bar. Presumo que o estrado seja para a ‘artista’ fazer os seus números de “strip-tease”, de contorsões e de dansas, enquanto os espectadores. bebem os seus cocktãils e fumam estupefacientes... Sem excepção, todas as lojas tinham o seu altarzinho chinês no châo, forrado a pano vermelho e com pequenas velas acesas dos lados. Embora a noite ainda estivesse longe já havia um exército de meninas a entrar e a sair. Como eu .era o unico turista Farang que por ali andava e ainda por cima trazia um saco de plástico com compras, água mineral, fruta etc., sem ter nada o aspecto de andar à procura de um local para se divertir, n~o fui solicitado para ent~ar como cliente e apenas se metiam comigo para perguntar de onde era, o que trazia no saco, etc. Aceitei todavia o convite de um ‘empresário’ chinês, gordo e cheio de dentes de ouro, que
que vêem aqui divertir-se com as meninas tailandesas.Não foram todavia as diversões nocturnas que me fizeram parar. •Por razões de segurança nunca me meto em pandegas nocturnas e procuro não cheçar de noite aos locais onde vou pernoitar. Parei nesta cidade para ver a Rua das Cobras e uma Pensão instalada num dos poucos edifícios que restam em estilo sino-português. Encontrei vários edifícios no tâl es~lo mas a pousada já n~o funciona por isso fui instalar-me no Hotel. Lada. Os edificios s~o na Rua Niphat Uthit, 2, e são mais bonitos que os de Phuket. Quanto à Rua das Cobras pedi na recepção pará mandarem vir um•táxi que me levasse lá. Fica num subúrbio e o motorista do tuc-tuc parou mesmo em frente de um restaurante que exibia. em três enormes gaiolas~vitrinas muitas cobras gordas que notei terem cabeças de vários formatos. Estão ali expostas para os clientes verem e escolherem. Era meia da tarde e fazia calor: com uma mangueira o dono do restaurante reçava os répteis que se moviam entrelaçando-se uns nos outros, levantando as cabeças. A mulher do proprietãrio ia tirando mais cobras com um ferro ~de dentro de um tanque metálico e depositando~as nasgaiolas. Aproximáva-se.a hora do jantar e ía grande azáfama no restaurante preparando as coisas para quando os clientes chegarem.
Com uma esp&ie de bisturi abrem a cobra ao comprido, escorrendo o
sangue para um recipiente. O sangue é a matéria prima principal para fazer os ‘cocktails. Misturado com mel, com vinho de arroz ou ainda com licores de ervas, estes ‘cocktails, juntamente com o coração da cobra, o pénis e a bexiga, são as põções mais caras e atingem preços de alguns milhares de bbates... Para as bolsas mais fracas bá a alterna~va de uma malga de sopa de cobra que consta de um caldo espumoso (dizem que muito peitoral..) o qual fica pela módica quantia de 150 bbates.. Além dos restaurantes que servem comida à base de cobras o que mais existe naquela zona da cidade são casas de diversões nocturnas, às dezenas, oferecendo os mais diversosprodütõs da noite como karaoke, massagens para gays e lésbicas, programas para heterossexuais etc.. la uma azáfama enorme na rua e aoespreiter para dentro destas casas notei que as meninas da noite estavam a ser preparadas:, cada üma por várias mulheres ao mesmo tempo. Por exemplo, uma menina da noite sentada numa cadeira tinha os pézinhos dentro de uma bacia com água e urna mulher preparava-lhe os pés; outra, manicura, pintava-lhe as unhas dos dedos dás mãos e; uma terceiramulber preparava-Lhe o cabelo. Esta cena repetia-se ao longo da rua em várias ‘lojas’. Em algumas lojas vi estrados de madeira forrados de veludo em redor dos quais estavam mesinhas altas e cadeiras de bar. Presumo que o estrado seja para a ‘artista’ fazer os seus números de “strip-tease”, de contorsões e de dansas, enquanto os espectadores. bebem os seus cocktãils e fumam estupefacientes... Sem excepção, todas as lojas tinham o seu altarzinho chinês no châo, forrado a pano vermelho e com pequenas velas acesas dos lados. Embora a noite ainda estivesse longe já havia um exército de meninas a entrar e a sair. Como eu .era o unico turista Farang que por ali andava e ainda por cima trazia um saco de plástico com compras, água mineral, fruta etc., sem ter nada o aspecto de andar à procura de um local para se divertir, n~o fui solicitado para ent~ar como cliente e apenas se metiam comigo para perguntar de onde era, o que trazia no saco, etc. Aceitei todavia o convite de um ‘empresário’ chinês, gordo e cheio de dentes de ouro, que
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estava sentado em frente da sua loja’, em tronco nú e de sandálias dirigir as operações de toda a rua pois várias pessoas lhe vinham dinheiro, papéis e prestar contas. Era um daqueles chineses Upicos do dirigente mafioso de triades, com a cabeça rapada, várias tatuagens, de ouro ao. pescoço, pulseiras e relógio tombem de ouro. Falava bem abordamos vários assuntos menos o assunto do seu negócio que er mais me interessava. No regresso a pé ao hotel atravessando o centn Yai vi várias bancas a assar e vender castanhas. Achei estranho tropical terem o hábito de comer castanhas quentes. São importadas e os tailandeses adoram comê-las. Comprei e comi; são saborosas farmácias do que as nossas. São assadas de maneIra diferente; não 5 dedos com a cinza e a casca é polida e brilhante como se ~vesse enceradas. Havia quatro ou cinco assadores de castanhas na rua prin centro da cidade, usando todos o mesmo sistema~ Em cima do fogo recipiente metálico dentro do qual são postas as castanhas misture’ areia grossa e pó de café, massa essa que é constantemente mexi varetas metálicas acionadas por um pequeno motor eléctrico.O pó confere à areia a cor preta. As castanhas ficam muito polidas devido constante com a areia e o pó de café dá-lhes brilho e sabor. Tal cor, nous’tambérn lhes é-dado um golpe para não estoirarem.
Vai ficar por aqui o relato sobre a Tailandia pois amanhã Malásia. A impressão que levo deste pais é muito posi~va: é bonito barato., Há outros palses de custo de vida Igualmente baixo mas serviços são péssimos e nem valem o pouco que se paga. Nesta pessoas são interessadas e eficientes no desempenho das suas funções de comunicação são excelentes, bem sinalizadas e cuidadas. FI~ reservas ecológicas e parques naturais para protecção da natureza não falo porque não os visitei.
Não quero terminar sem fazer algumas observações ~sobre tailandês que tem o seu alfabeto próprio completamente lndecifrá~ ocidentais, Para facilitar a vida dos turistas foi f~ita uma adaptação alfabeto mas o ‘cérebro” que fez essa adaptação cometeu o erro c’ meter HHs por todo o lado sem necessidade nenhuma. Há palavras co três agás pelo meio que se fossem tirados não faziam falta para a das palvras sair correcta. Intrigou-me essa história dos agás e pedi vezes a tailandeses para pronundarem tal e tal palavra onde havia ver se era necessária tal letra para os estrangeiros pronunciarem a p~ mesma maneira que os tailandeses e conclui que os agás só col Curlosamente, algum tempo depois de eu ter matutado sobre este ass ler um panfleto turistico oficial sobre as llhas Pi-Pi, ilhas essas que nE das placas são designadas por Phi-PhI, o autor tailandês afirmava que ‘confusing and superfiuous”, pelo que deveria ser suprimido defende deveriam passar a chamar-se Pi-Pi e nao Phi-Phi, já que é assim pronuncia. Devido a serem escritas com Ph, muitos ocidentais chan llhas Fi-Pi.
Outro exemplo é o da deusa Pranang e da gruta Pran~ oficialmente são escritas Phranang o que leva alguns estrangeiros Franang, já que em alguns países europeus o P11 tem o valor de
estava sentado em frente da sua loja’, em tronco nú e de sandálias dirigir as operações de toda a rua pois várias pessoas lhe vinham dinheiro, papéis e prestar contas. Era um daqueles chineses Upicos do dirigente mafioso de triades, com a cabeça rapada, várias tatuagens, de ouro ao. pescoço, pulseiras e relógio tombem de ouro. Falava bem abordamos vários assuntos menos o assunto do seu negócio que er mais me interessava. No regresso a pé ao hotel atravessando o centn Yai vi várias bancas a assar e vender castanhas. Achei estranho tropical terem o hábito de comer castanhas quentes. São importadas e os tailandeses adoram comê-las. Comprei e comi; são saborosas farmácias do que as nossas. São assadas de maneIra diferente; não 5 dedos com a cinza e a casca é polida e brilhante como se ~vesse enceradas. Havia quatro ou cinco assadores de castanhas na rua prin centro da cidade, usando todos o mesmo sistema~ Em cima do fogo recipiente metálico dentro do qual são postas as castanhas misture’ areia grossa e pó de café, massa essa que é constantemente mexi varetas metálicas acionadas por um pequeno motor eléctrico.O pó confere à areia a cor preta. As castanhas ficam muito polidas devido constante com a areia e o pó de café dá-lhes brilho e sabor. Tal cor, nous’tambérn lhes é-dado um golpe para não estoirarem.
Vai ficar por aqui o relato sobre a Tailandia pois amanhã Malásia. A impressão que levo deste pais é muito posi~va: é bonito barato., Há outros palses de custo de vida Igualmente baixo mas serviços são péssimos e nem valem o pouco que se paga. Nesta pessoas são interessadas e eficientes no desempenho das suas funções de comunicação são excelentes, bem sinalizadas e cuidadas. FI~ reservas ecológicas e parques naturais para protecção da natureza não falo porque não os visitei.
Não quero terminar sem fazer algumas observações ~sobre tailandês que tem o seu alfabeto próprio completamente lndecifrá~ ocidentais, Para facilitar a vida dos turistas foi f~ita uma adaptação alfabeto mas o ‘cérebro” que fez essa adaptação cometeu o erro c’ meter HHs por todo o lado sem necessidade nenhuma. Há palavras co três agás pelo meio que se fossem tirados não faziam falta para a das palvras sair correcta. Intrigou-me essa história dos agás e pedi vezes a tailandeses para pronundarem tal e tal palavra onde havia ver se era necessária tal letra para os estrangeiros pronunciarem a p~ mesma maneira que os tailandeses e conclui que os agás só col Curlosamente, algum tempo depois de eu ter matutado sobre este ass ler um panfleto turistico oficial sobre as llhas Pi-Pi, ilhas essas que nE das placas são designadas por Phi-PhI, o autor tailandês afirmava que ‘confusing and superfiuous”, pelo que deveria ser suprimido defende deveriam passar a chamar-se Pi-Pi e nao Phi-Phi, já que é assim pronuncia. Devido a serem escritas com Ph, muitos ocidentais chan llhas Fi-Pi.
Outro exemplo é o da deusa Pranang e da gruta Pran~ oficialmente são escritas Phranang o que leva alguns estrangeiros Franang, já que em alguns países europeus o P11 tem o valor de
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Re: Primeira viagem ao Oriente ..ediçao vagueando e inedita .... - Por Jose Ezequiel Poças Gomes
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outras palavras sofrem deste excesso de agâs como por exemplo Pbuket Niphat, Uthit etc., em que o agá n~o está aFi a fazer nada a não ser confusão. O autor deste esquema de correspondência dos sons tailandeses ao alfabeto latino fez a mesma asneira que terá feito o autor da reforma ortográfica dos principios do século 20 em Portugal, em que Porto de Mós se escrevia Porto de Noz, como se o plural em português se obtivesse com a letra Z...
Há muita gente estúpida a arvorar-se em sábios e muita carneirada a deixar-se levar pelos ‘iluminados’..
MALÁSIA — Este país é o mais próspero e melhor organizado do Sueste da Ásia. Tem 20 milhões de habitantes e é composto por duas partes separadas pelo mar. Uma parte ocupa a extremidade sul da Península da Malásia e a outra, um pedaço da parte Norte da enorme ilha de Bornéu, onde est~o os estados de Sabah e Sarawak. E um país maioritariamente maometano sendo a população composta por várias etnias: - malaios, chineses e indianos. Singapura, que ocupa uma ilha no Sul da Peninsula fazia parte da Federação Malaia mas devido às politicas xenofobas do governo central que defendia e defende que a Malásia deve ser só para os malaios, Singapura ressentindo-se dessa politica, por a sua população ser maiolitariamente chEnesa abandonou a Federação. Hoje Singapura é um pequeno estado independente. E uma cidade-estado.
Ao entrar na Malásia pelo posto fronteirico de Padang Bazar dirigi-me a três motoristas de táxi que cavaqueavam à sombra de uma frondosa àrvore aguardando clientes e indaguei sobre a melhor forma de seguir para a próxima cidade Kangar, distante 30 kms. Depois das explicações lã veio a pergunta sacramental - where are you from? Quando respondi que era portugu~ um deles sorriu e disse:- Ah, foram vocês que tomaram Malaca Sim, respondi, tomámos Malaca vai fazer brevemente 500 anos,.., mas vocês também atacaram o Siâo...atacar-se uns aos outros era a lei daqueja época! Disse-lhes ainda que felizmente agora as lutas são principalmente económicas e nos campos de futebol.,, Riram-se e fizeram os três quest~o de me darem um aperto de mão após o que falaram do Figo e do Futebol Clube do Porto.. .Em geral os malaios faJam bom inglês.
A circulação rodoviária faz-se pela esquerda e as estradas e auto-estradas são tão boas como as da Tailândia, talvez deixando transparecer mais betão e menos ajardinamento. A moeda é o Ringit (RM) e cada Euro vale 4,4 RM, o que faz a vFda muito barata para os europeus, O Dólar americano vale
3$ RM.
Uma agradável surpreza logo ao atravessar a fronteira foi constatar que usam o nosso aFfabeto o que facilita muito a vida do viajante.
PENANG — Esta ilha tem 70 km de perimetro e fica afastada apenas 3 km da costa malaia. Uma ponte parecida com a nossa Vasco. da Gama liga os dois lados. Embora não haja nada de especiar para ver na ilha, todos os roteiros recomendam a sua visita e consideram “incontornável” uma passagem pela sua capital Georgetown, mais conhecida pelo próprio nome da ilha — Penang. (Usei
outras palavras sofrem deste excesso de agâs como por exemplo Pbuket Niphat, Uthit etc., em que o agá n~o está aFi a fazer nada a não ser confusão. O autor deste esquema de correspondência dos sons tailandeses ao alfabeto latino fez a mesma asneira que terá feito o autor da reforma ortográfica dos principios do século 20 em Portugal, em que Porto de Mós se escrevia Porto de Noz, como se o plural em português se obtivesse com a letra Z...
Há muita gente estúpida a arvorar-se em sábios e muita carneirada a deixar-se levar pelos ‘iluminados’..
MALÁSIA — Este país é o mais próspero e melhor organizado do Sueste da Ásia. Tem 20 milhões de habitantes e é composto por duas partes separadas pelo mar. Uma parte ocupa a extremidade sul da Península da Malásia e a outra, um pedaço da parte Norte da enorme ilha de Bornéu, onde est~o os estados de Sabah e Sarawak. E um país maioritariamente maometano sendo a população composta por várias etnias: - malaios, chineses e indianos. Singapura, que ocupa uma ilha no Sul da Peninsula fazia parte da Federação Malaia mas devido às politicas xenofobas do governo central que defendia e defende que a Malásia deve ser só para os malaios, Singapura ressentindo-se dessa politica, por a sua população ser maiolitariamente chEnesa abandonou a Federação. Hoje Singapura é um pequeno estado independente. E uma cidade-estado.
Ao entrar na Malásia pelo posto fronteirico de Padang Bazar dirigi-me a três motoristas de táxi que cavaqueavam à sombra de uma frondosa àrvore aguardando clientes e indaguei sobre a melhor forma de seguir para a próxima cidade Kangar, distante 30 kms. Depois das explicações lã veio a pergunta sacramental - where are you from? Quando respondi que era portugu~ um deles sorriu e disse:- Ah, foram vocês que tomaram Malaca Sim, respondi, tomámos Malaca vai fazer brevemente 500 anos,.., mas vocês também atacaram o Siâo...atacar-se uns aos outros era a lei daqueja época! Disse-lhes ainda que felizmente agora as lutas são principalmente económicas e nos campos de futebol.,, Riram-se e fizeram os três quest~o de me darem um aperto de mão após o que falaram do Figo e do Futebol Clube do Porto.. .Em geral os malaios faJam bom inglês.
A circulação rodoviária faz-se pela esquerda e as estradas e auto-estradas são tão boas como as da Tailândia, talvez deixando transparecer mais betão e menos ajardinamento. A moeda é o Ringit (RM) e cada Euro vale 4,4 RM, o que faz a vFda muito barata para os europeus, O Dólar americano vale
3$ RM.
Uma agradável surpreza logo ao atravessar a fronteira foi constatar que usam o nosso aFfabeto o que facilita muito a vida do viajante.
PENANG — Esta ilha tem 70 km de perimetro e fica afastada apenas 3 km da costa malaia. Uma ponte parecida com a nossa Vasco. da Gama liga os dois lados. Embora não haja nada de especiar para ver na ilha, todos os roteiros recomendam a sua visita e consideram “incontornável” uma passagem pela sua capital Georgetown, mais conhecida pelo próprio nome da ilha — Penang. (Usei
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Re: Primeira viagem ao Oriente ..ediçao vagueando e inedita .... - Por Jose Ezequiel Poças Gomes
pagina 42
propositadamente a palavra ‘incontoniável porque quafldo’saí de. Foitug palavra da moda e n~o havia politico nenhum que resistisse a não várias vezes nos seus discursos. Aliás a nossa lingua está a transfoi numa lingua ‘pirosa~ pois basta aparecer alguém na lv a utilizar um v que pareça bem sonante para que, nos dias seguintes apareçam ogc ‘papogaios a repeti-la. E ver o que aconteceu com os ~ACESSOS” a cld auto-estradas, a hospitais, que de um momento para o outro deixa existir e passaram a chamar-se ACESSIBILIDADES O que é uma re asneira, mas como os discursadores julgam que é mais fino vai de uti torto e a direitoSem falar nos exemplos dos altos magistrados que di ser os primeiros a defender o idioma da Nação e que são os prirr emporcalhá-la a começar pelo. Presidente Sampaio que na sua pre aberta sobre prevenção rodoviária Informou os portugueses de que os dev&am andar vestidos de .~plain cioths (à paisana ou à civil, I8D * ...) ou do Mário Soares que passa a vida a falar nos seus iimlngs! Quando atravessei de barco o estreito canal que separa Penang do co e vi tantos arranha-céus, arrependi-me . de ter dado credibilidadi ‘incontornabilldade’ e não ter prosseguido viagem para Kuala Lumpur, do pais! Ainda bern que fiquei pois a cidade é simpática, animada e encanto muito especial fazendo bem a simbiose do antigo e do moc bairro chinês, construido no tal estilo sino-português tem um a exótico n~o só pelo boliço do comércio e dos restaurantes, mas sobretu casinhas que servem de pano de fundo. Neste estilo arquitectónico vi em Phuket,’ uma rua em Ranong, restando em Hat Vai apenas encostadas umas às outras na mesma rua Niphat lithit, mas aqui em s~o muitas as ruas, nesse estilo trazido pelos chineses, de Malac conviveram com a cultura portuguesa durante os 130 anos da nossa Pode dizer-se que os chineses ao irradiarem de Malaca e irem tbrm~ nucleos ao longo da costa, levaram com eles aquele estilo arquitectóriic Ao passear à noite pelas ruas da velha Penang falei com uni chinês Ldade que me disse haver em Malaca um bairro de malaios que $ descendentes de portugueses e que se chamam a si prtprlos euro-~ Ficou muito admirado quando lhe disse que andava por ali a apreciar do tal estilo Sino-Português. Ele pensava que o referido estilo seria brit~níco, já que form os ingleses os últimos colonizadores. Passado un em que esteve pensativo declarou “- Faz todo o sentido porque os i chineses que vieram para aqui vieram de Malaca”.
Da população total da ilha (1 milhão) 60% são de origem chinesa, malaios e 7% indianos, Os panfletos turisticos referem a influência eu’ cultura local sendo os portugueses, holandeses e ingleses os que mal deixaram. A Merdeka ou independência da Malásia teve lugar em 19~ em que os ingleses sairam
Sendo a Malásia um dos produtores mundiais de borracha estava de ver multas plantações de seringueira e afinal o que tenho extensissimos palmares daquela Qalmeira a que em Angola chamam de cujo fruto se extraio óleo de palma, matéria prima base da inc sabonetes e cosméticos. São centenas e centenas de km de monc perder de vista, de ambos lados da estrada A borracha o óleo de
propositadamente a palavra ‘incontoniável porque quafldo’saí de. Foitug palavra da moda e n~o havia politico nenhum que resistisse a não várias vezes nos seus discursos. Aliás a nossa lingua está a transfoi numa lingua ‘pirosa~ pois basta aparecer alguém na lv a utilizar um v que pareça bem sonante para que, nos dias seguintes apareçam ogc ‘papogaios a repeti-la. E ver o que aconteceu com os ~ACESSOS” a cld auto-estradas, a hospitais, que de um momento para o outro deixa existir e passaram a chamar-se ACESSIBILIDADES O que é uma re asneira, mas como os discursadores julgam que é mais fino vai de uti torto e a direitoSem falar nos exemplos dos altos magistrados que di ser os primeiros a defender o idioma da Nação e que são os prirr emporcalhá-la a começar pelo. Presidente Sampaio que na sua pre aberta sobre prevenção rodoviária Informou os portugueses de que os dev&am andar vestidos de .~plain cioths (à paisana ou à civil, I8D * ...) ou do Mário Soares que passa a vida a falar nos seus iimlngs! Quando atravessei de barco o estreito canal que separa Penang do co e vi tantos arranha-céus, arrependi-me . de ter dado credibilidadi ‘incontornabilldade’ e não ter prosseguido viagem para Kuala Lumpur, do pais! Ainda bern que fiquei pois a cidade é simpática, animada e encanto muito especial fazendo bem a simbiose do antigo e do moc bairro chinês, construido no tal estilo sino-português tem um a exótico n~o só pelo boliço do comércio e dos restaurantes, mas sobretu casinhas que servem de pano de fundo. Neste estilo arquitectónico vi em Phuket,’ uma rua em Ranong, restando em Hat Vai apenas encostadas umas às outras na mesma rua Niphat lithit, mas aqui em s~o muitas as ruas, nesse estilo trazido pelos chineses, de Malac conviveram com a cultura portuguesa durante os 130 anos da nossa Pode dizer-se que os chineses ao irradiarem de Malaca e irem tbrm~ nucleos ao longo da costa, levaram com eles aquele estilo arquitectóriic Ao passear à noite pelas ruas da velha Penang falei com uni chinês Ldade que me disse haver em Malaca um bairro de malaios que $ descendentes de portugueses e que se chamam a si prtprlos euro-~ Ficou muito admirado quando lhe disse que andava por ali a apreciar do tal estilo Sino-Português. Ele pensava que o referido estilo seria brit~níco, já que form os ingleses os últimos colonizadores. Passado un em que esteve pensativo declarou “- Faz todo o sentido porque os i chineses que vieram para aqui vieram de Malaca”.
Da população total da ilha (1 milhão) 60% são de origem chinesa, malaios e 7% indianos, Os panfletos turisticos referem a influência eu’ cultura local sendo os portugueses, holandeses e ingleses os que mal deixaram. A Merdeka ou independência da Malásia teve lugar em 19~ em que os ingleses sairam
Sendo a Malásia um dos produtores mundiais de borracha estava de ver multas plantações de seringueira e afinal o que tenho extensissimos palmares daquela Qalmeira a que em Angola chamam de cujo fruto se extraio óleo de palma, matéria prima base da inc sabonetes e cosméticos. São centenas e centenas de km de monc perder de vista, de ambos lados da estrada A borracha o óleo de
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Re: Primeira viagem ao Oriente ..ediçao vagueando e inedita .... - Por Jose Ezequiel Poças Gomes
pagina 43
estanho, são as produções tradicionais da Malásia e hoje representam ape 50% das exportações. O restante são produtos manufacturados. Também petróleo em abundância e de boa qualidade, em Sarawak, no Borneo, senc país auto-suficiente.
Kuala Lumpur capital da Malasia é uma cidade sem história antiga poi5 começou a formar-se em 1860 quando um grupo de garimpeiros se ristaloi confluência de dois rios barrentos à procura do minério de estanho, crescendo até se transformar na capital do pais mas conservou o nome qu~ primeiros povoadores lhe Unham dado — confluência lamacenta — que é o significa kuala lumpur. Hoje 4 uma cidade interessante de que gostei e o me senti bem. Tem como ex-Cibris duas torres lindissimas, as Torres Petrc (do nDme da companhia estatal de petróleo) , que foram durante algum ter as mais altas do Mundo. Teem 88 andares e 422 metros de altura. visitantes podem ir gratuitamente, à velocidade de 6 metros por segundo, aos 170 metros, a uma ponte que liga as duas torres. Os visitantes po permanecer ali durante 15 minutos. Os visitantes são acompanhados por gi passando por várias revistas de seguranca. A base do complexo abrangend andares inferiores das duas torres é ocupado por um moderno cci comercial. Apesar de KL estar repleta de arranha-céus as Torres Petrc dominam a cidade. Onde quer que estejamos as torres veem-se sémpre. muitas torres pelo mundo fora famosas pela sua altura mas estas são famc pela altura e pela sua beleza. De noite, iluminadas mais bonitas são ainda.
Um dos passeios a não perder em Kuala Lumpur é o 51w Train (mono-rail metro-aéreo). Muito confortável e moderno atravessa a cidade aos
permitindo ver muitas perspectivas diferentes. Num desses passeios a metros do solo, vi um templo hindu que pela sua decoraçao e arquitectura despertou a atenção. Tomei nota do nome da paragem mais próxima e no seguinte fui visitá-lo, Por coincidência havia nesse dia festa religiosa e dei do templD ía grande azafama a preparar e enfeitar imagens colocadas em de andores para uma procissão dai a poucas horas. Deixaram-me entrar templo e ai permaneci toda a tarde observando os preparativos dirigidos um sacerdote hindu. Os maiores cuidados dos sacerdotes iam para o andor a imagem de Brahaman o qual estava a abarrotar de grinaldas. Já pelo fin tarde trouxeram aos ombros de 20 homens um andor com um cavalo madeira, em tamanho natural, pintado de encarnado, Seguidamente trouxe a imagem de Brahaman de dentro do templo e colocaram-a em cima do ca’ e deu-se inicio à procissão. Andor, cavalo e cavaleiro foram seguidam içados com grande esforço pela força dos braços de muitos homens para de uma plataforma a 3 metros do chão, Os homens eram todos E consUtuidos, estavam descalços , em tronco nú e trajavam apenas um
branco em volta da cintura, Ajudado pela multidão o chefe dos sacerdotes eu vira durante toda a tarde dentro do templo a dirigir as decorações, foi iç para cima do andor e lá ficou todo o tempo ao lado do cavalo e de Braharï Descalço e com o tronco nú trajava apenas um pano vermelho que lhe cru, o tronco e envolvia a cintu~a, Seguidamente começaram alguns nt grotescos de que a ingénua religião hindu é pródiga...
estanho, são as produções tradicionais da Malásia e hoje representam ape 50% das exportações. O restante são produtos manufacturados. Também petróleo em abundância e de boa qualidade, em Sarawak, no Borneo, senc país auto-suficiente.
Kuala Lumpur capital da Malasia é uma cidade sem história antiga poi5 começou a formar-se em 1860 quando um grupo de garimpeiros se ristaloi confluência de dois rios barrentos à procura do minério de estanho, crescendo até se transformar na capital do pais mas conservou o nome qu~ primeiros povoadores lhe Unham dado — confluência lamacenta — que é o significa kuala lumpur. Hoje 4 uma cidade interessante de que gostei e o me senti bem. Tem como ex-Cibris duas torres lindissimas, as Torres Petrc (do nDme da companhia estatal de petróleo) , que foram durante algum ter as mais altas do Mundo. Teem 88 andares e 422 metros de altura. visitantes podem ir gratuitamente, à velocidade de 6 metros por segundo, aos 170 metros, a uma ponte que liga as duas torres. Os visitantes po permanecer ali durante 15 minutos. Os visitantes são acompanhados por gi passando por várias revistas de seguranca. A base do complexo abrangend andares inferiores das duas torres é ocupado por um moderno cci comercial. Apesar de KL estar repleta de arranha-céus as Torres Petrc dominam a cidade. Onde quer que estejamos as torres veem-se sémpre. muitas torres pelo mundo fora famosas pela sua altura mas estas são famc pela altura e pela sua beleza. De noite, iluminadas mais bonitas são ainda.
Um dos passeios a não perder em Kuala Lumpur é o 51w Train (mono-rail metro-aéreo). Muito confortável e moderno atravessa a cidade aos
permitindo ver muitas perspectivas diferentes. Num desses passeios a metros do solo, vi um templo hindu que pela sua decoraçao e arquitectura despertou a atenção. Tomei nota do nome da paragem mais próxima e no seguinte fui visitá-lo, Por coincidência havia nesse dia festa religiosa e dei do templD ía grande azafama a preparar e enfeitar imagens colocadas em de andores para uma procissão dai a poucas horas. Deixaram-me entrar templo e ai permaneci toda a tarde observando os preparativos dirigidos um sacerdote hindu. Os maiores cuidados dos sacerdotes iam para o andor a imagem de Brahaman o qual estava a abarrotar de grinaldas. Já pelo fin tarde trouxeram aos ombros de 20 homens um andor com um cavalo madeira, em tamanho natural, pintado de encarnado, Seguidamente trouxe a imagem de Brahaman de dentro do templo e colocaram-a em cima do ca’ e deu-se inicio à procissão. Andor, cavalo e cavaleiro foram seguidam içados com grande esforço pela força dos braços de muitos homens para de uma plataforma a 3 metros do chão, Os homens eram todos E consUtuidos, estavam descalços , em tronco nú e trajavam apenas um
branco em volta da cintura, Ajudado pela multidão o chefe dos sacerdotes eu vira durante toda a tarde dentro do templo a dirigir as decorações, foi iç para cima do andor e lá ficou todo o tempo ao lado do cavalo e de Braharï Descalço e com o tronco nú trajava apenas um pano vermelho que lhe cru, o tronco e envolvia a cintu~a, Seguidamente começaram alguns nt grotescos de que a ingénua religião hindu é pródiga...
Admin- Admin
- Pontos : 5709
Re: Primeira viagem ao Oriente ..ediçao vagueando e inedita .... - Por Jose Ezequiel Poças Gomes
[size=18]paginas 44 e 45 ( tem foto nao incluida )
Em outro andor mais pequeno, todavia transportado por 8 homen:
edo, um cavaHnho pintado de branco cavalgava com um guerreiro Era o Guerreiro-Defensor; tinha turbante, bigodes negros retorcidos ri do ar viril e façanhudo exibia dois enormes seios de mulher,. Da cir baixo voltava outra vez a ser homeml.. Este andor andava em
correrias à volta do andor de Brahaman para defendê-lo dos ataques d~vindades que entretanto iam chegando em outros andores vindos lado da rua, O primeiro andor a chegar trazia Krishna o qual senip aproximava do andor do guerreiro das maminhas, os carregadores davam gritos de guerra, O Cavaleiro Defensor (o das maninhas) esta~ de arco e de flechas e trazia nas costas, preso por correios, um ce~ para mais flechas de reserva. Todos estes rituais se desenrolavam a cometas, campainhas e tambores, cuja orquestra de 8 elementos, est do andor do Deus principal, o Deus sem forma, o criador de tudo — Br~ Em cima do andor de Krishna e por de trás da estátua, um rapaz alto constantemente a cabeça da divindade para a esquerda e para a dlrelt sei como n~o caiu lá de cima com tantas correrias do andor para trás frente em volta do Deus principal.
As tantas o sacerdote chefe, o da túnica vermelha, cortou a cabeça d e o andor deste saiu de cena. Seguiu-se a mesma roUna agora com ou e outro Deus com cabeça de leão, que o rapaz sempre fazia rodar ora lado ora para outro. Creio que seria a divindade Vishnu, a qual tambë cabeça cortada e substituida por dois archotes que o rapaz em cima segurava a muito custo e com perigo de queimar os olhos porque à! vento soprava a chama na direcção da sua cabeça.
Poi com tristeza que vi o meu Deus favorito, o grande padiola (3 também a sua cabeça de eiefante cortada... Ainda assis~ à vinda Deus, talvez l-Ianuman, mas já não deu tempo para esperar que lhe a cabeça... Isto é um pais de hábitos espartanos e as noites são para os dias para trabalhar, por isso, o Metro-Aéreo deixa de circular às 8 Lá regressei ao hotel na última viagem do dia do Sky-Train.
MALACA — Esta é uma cidade cujo nome faz despertar na imagin~ portugueses que conhecem un, pouco da sua história, uma sens nostalgia e de orgulho. Aqui se escreveram páginas herolcas da Hi:
Portugal, começando pela sua conquista por Afonso de Albuquerque, com apenas 900 soldados portugueses e mais 200 de Goa, contra as 1 Sultão compostas por 20.000 guerreiros e 20 elefantes treinados para continuando com a sua perda paro os holandeses, em 1641, após urr cerco de 8 meses, e, acabando nos nossos dias, com a saga comunidade de alguns milhares de descendentes de lusitanos, que teu manter a sua portugalidade e religião, e que ao longo dos séculos desE ambiente hostil muçulmano que.os rodeava bem como a animosi potência cotonia~ — a Holanda —, que trouxe para o Oriente o ódio das religiosas na Europa.
~ 1
-:
Apesar da nossa presença ter sido substituida por outras potências, a nossa passagem por Malaca deixou marcas que ainda hoje subsistem. A título de exemplo cito algumas palavras malaias de origem portuguesa; Bendera; Gartu; Mesa; Roda; Carreta; Garoupa: Guereja (igreja); Skojah (escola); Bomba (bombeiros); Camisa; Sapatu; etc, etc, e a simpatia que em geral os maraios nutrem por Portugal e que vi manifestar-se em várias ocasiões.
Os 180 kms de estrada entre Kuala Lumpur e Maraca foram percorridos confortavelmente num autocarro de luxo com ar condicionado, tv e casá de banbD. Só transportava dois passageiros .., N~o sei como se governam! Os dois bilhetes mal devem ter chegado para pagar as portagens da excelente autoestrada, ajardinada, cuidada, varrida e com os relvados Jaterais e centrais impecávelmente aparados. A chegada havia o habitual enxame de pessoas a oferecer alojamentos mas sem incomodar. O dono da Robifl Nest Guest House lá me convenceu e decidi-me pela sua pousada e contratou rogo ali um triciclo a pedal para me levar até lá. O motor’ do veículo era um homem de idade, magro e alto, com os lábios pendidos para dentro da boca por falta de dentes,,.O seu aspecto frágil comoveu-me ao vê-lo pedalar sob o sol escaldante, Poucos conhecimentos tinha de imglês mas mesmo assim lá me perguntou de onde é que eu era. Quando disse que era português voltou-se para trás e com o polegar encoJhido mostrou-me os 4 dedos da m~o repetindo
portuguis 4,000,.. poituguis 4,000.,.” e n~o passava disso pois os seus conhecimentos de inglês n~o davdm para mais. A pedalar através das ruas da ‘China Town’ de vez em quando virava-se par~ mim e repetia “- portuguis 4.000 , portuguis 4.000 ...‘ Eu até pensei que o homem quisesse dizer que já tinha transportado 4,000 portuguis no seu triciclo. A determinada altura parou numa sombra, for à trazeira do tricicro’e tirou de uma caixa de madeira uma coJecç~o de postais ilustrados que tem recebido dos 4 cantos do Mundo,[/size]
Em outro andor mais pequeno, todavia transportado por 8 homen:
edo, um cavaHnho pintado de branco cavalgava com um guerreiro Era o Guerreiro-Defensor; tinha turbante, bigodes negros retorcidos ri do ar viril e façanhudo exibia dois enormes seios de mulher,. Da cir baixo voltava outra vez a ser homeml.. Este andor andava em
correrias à volta do andor de Brahaman para defendê-lo dos ataques d~vindades que entretanto iam chegando em outros andores vindos lado da rua, O primeiro andor a chegar trazia Krishna o qual senip aproximava do andor do guerreiro das maminhas, os carregadores davam gritos de guerra, O Cavaleiro Defensor (o das maninhas) esta~ de arco e de flechas e trazia nas costas, preso por correios, um ce~ para mais flechas de reserva. Todos estes rituais se desenrolavam a cometas, campainhas e tambores, cuja orquestra de 8 elementos, est do andor do Deus principal, o Deus sem forma, o criador de tudo — Br~ Em cima do andor de Krishna e por de trás da estátua, um rapaz alto constantemente a cabeça da divindade para a esquerda e para a dlrelt sei como n~o caiu lá de cima com tantas correrias do andor para trás frente em volta do Deus principal.
As tantas o sacerdote chefe, o da túnica vermelha, cortou a cabeça d e o andor deste saiu de cena. Seguiu-se a mesma roUna agora com ou e outro Deus com cabeça de leão, que o rapaz sempre fazia rodar ora lado ora para outro. Creio que seria a divindade Vishnu, a qual tambë cabeça cortada e substituida por dois archotes que o rapaz em cima segurava a muito custo e com perigo de queimar os olhos porque à! vento soprava a chama na direcção da sua cabeça.
Poi com tristeza que vi o meu Deus favorito, o grande padiola (3 também a sua cabeça de eiefante cortada... Ainda assis~ à vinda Deus, talvez l-Ianuman, mas já não deu tempo para esperar que lhe a cabeça... Isto é um pais de hábitos espartanos e as noites são para os dias para trabalhar, por isso, o Metro-Aéreo deixa de circular às 8 Lá regressei ao hotel na última viagem do dia do Sky-Train.
MALACA — Esta é uma cidade cujo nome faz despertar na imagin~ portugueses que conhecem un, pouco da sua história, uma sens nostalgia e de orgulho. Aqui se escreveram páginas herolcas da Hi:
Portugal, começando pela sua conquista por Afonso de Albuquerque, com apenas 900 soldados portugueses e mais 200 de Goa, contra as 1 Sultão compostas por 20.000 guerreiros e 20 elefantes treinados para continuando com a sua perda paro os holandeses, em 1641, após urr cerco de 8 meses, e, acabando nos nossos dias, com a saga comunidade de alguns milhares de descendentes de lusitanos, que teu manter a sua portugalidade e religião, e que ao longo dos séculos desE ambiente hostil muçulmano que.os rodeava bem como a animosi potência cotonia~ — a Holanda —, que trouxe para o Oriente o ódio das religiosas na Europa.
~ 1
-:
Apesar da nossa presença ter sido substituida por outras potências, a nossa passagem por Malaca deixou marcas que ainda hoje subsistem. A título de exemplo cito algumas palavras malaias de origem portuguesa; Bendera; Gartu; Mesa; Roda; Carreta; Garoupa: Guereja (igreja); Skojah (escola); Bomba (bombeiros); Camisa; Sapatu; etc, etc, e a simpatia que em geral os maraios nutrem por Portugal e que vi manifestar-se em várias ocasiões.
Os 180 kms de estrada entre Kuala Lumpur e Maraca foram percorridos confortavelmente num autocarro de luxo com ar condicionado, tv e casá de banbD. Só transportava dois passageiros .., N~o sei como se governam! Os dois bilhetes mal devem ter chegado para pagar as portagens da excelente autoestrada, ajardinada, cuidada, varrida e com os relvados Jaterais e centrais impecávelmente aparados. A chegada havia o habitual enxame de pessoas a oferecer alojamentos mas sem incomodar. O dono da Robifl Nest Guest House lá me convenceu e decidi-me pela sua pousada e contratou rogo ali um triciclo a pedal para me levar até lá. O motor’ do veículo era um homem de idade, magro e alto, com os lábios pendidos para dentro da boca por falta de dentes,,.O seu aspecto frágil comoveu-me ao vê-lo pedalar sob o sol escaldante, Poucos conhecimentos tinha de imglês mas mesmo assim lá me perguntou de onde é que eu era. Quando disse que era português voltou-se para trás e com o polegar encoJhido mostrou-me os 4 dedos da m~o repetindo
portuguis 4,000,.. poituguis 4,000.,.” e n~o passava disso pois os seus conhecimentos de inglês n~o davdm para mais. A pedalar através das ruas da ‘China Town’ de vez em quando virava-se par~ mim e repetia “- portuguis 4.000 , portuguis 4.000 ...‘ Eu até pensei que o homem quisesse dizer que já tinha transportado 4,000 portuguis no seu triciclo. A determinada altura parou numa sombra, for à trazeira do tricicro’e tirou de uma caixa de madeira uma coJecç~o de postais ilustrados que tem recebido dos 4 cantos do Mundo,[/size]
Vitor mango- Pontos : 118184
Re: Primeira viagem ao Oriente ..ediçao vagueando e inedita .... - Por Jose Ezequiel Poças Gomes
pagina 46
enviados pelos clIentes que transporta no seu triciclo e a quem dá
seu endereço. Como em toda a colecção nào havia um único postal rec Portugal lá me deu a direcção para que eu lhe envie um postal de Portt que o nosso, país fique representado na colecção do Sr. Hong - Buki Road — Malaca 75100 Malásia...
A cidade de Malaca é um dos prIncipais cartazes turisticos do p~ governantes procuram tirar partido dos monumentos e construções que as várias potências colonizadoras aqui deixaram. Do que os pari construiram resta pouco. Os ingleses que substituiram os holande~ potência colonizadora, destruIram o quase totalidade da bela e vasta feita por Albuquerque, arrasaram os basijões, transformaram a bela i S.Paulo em paiol de pólvora e da torre de outra igreja no cImo d fizeram um farol.. (a tradicional bestialidade destrutiva Inglesa...). Hoje pé apenas a imponente Porta de San~ago (urna das várias entrada Fortaleza tinha), as paredes da Igreja de S.Pauio e a torre de uma cape os Ingleses instalaram um farol).
O que os ingleses n~o conseguiram destruir foi a semente deixac soldados portugueses nos ventres das mulheres malaias que prolifer longo dos séculos e constituem hoje os tais ‘portuguis 4.000” de cuja e o homem do triciclo me queria dar noticia e que residem na portuguis
O Bairro Português fica à beira mar na periferia da cidade. Os seus h~ constItuem uma comunidade à parte que no passado se dE exclusívamente à pesca e que hoje se ocupam nas mais variadas pr Partindo do centro da (idade pus~me a caminho, pedindo pelo caminl na orientação o que n~o é fácil pois esta é uma sociedade motoriza quase ninguém anda a pé. A aldeIa é constltulda por boas casas t~ entrada, um arco engalanado abrangendo toda o rua tinha ossegulnte ‘Festas de San Juang e San Pedro — June 2003”. Passado o arcô apare nome de uma rua — Rua Soqueira, e outras se sucedem concerteza bE em função das familias que lá vivem ou viveram — Rua Teixeira, Ruo etc. Meia centena de metros mais à frente surge um edificio çonstituidc muro alto que envolve uma praça interior na qual há vários restauran um com a sua esplanada. Ao centro tem um recinto para exibiçbes bailes e densas folclodcas. O acesso ao rednto faz-se por um pai encimado pelo seguinte dístico :“ Lisbon Square”. Intramuros tem a pequeno museu da comunidade portuguesa.
Sentekme para tomar uma cerveja e logo que o dono da esplanada Pereira) soube que eu era português sugeriu que me sentasse numa Fado para conversar com dois portugueses malaios, Foi o meu primeiro com a comunidade portuguesa local e fiquei muito sensibilizado com o ouvi. Antes a vida era muito dura porque viviam só da pesca descriminados, pelos malaios; que agora as coisas melhoraram; o muitos progressos e o governo está ajudando muito porque vê chamariz turistico, Nos desdobráveis turisticos oferecidos aos visit~ posto turistico de Malaca, logo a seguir aos monumentos e templos da sugerida a visita à Portuguis Village, anuncIando~a como um local tip há comida mediterrânica. Para a população de Malaca, ir à noite jantar Portuguesa é considerado um programa chique.
enviados pelos clIentes que transporta no seu triciclo e a quem dá
seu endereço. Como em toda a colecção nào havia um único postal rec Portugal lá me deu a direcção para que eu lhe envie um postal de Portt que o nosso, país fique representado na colecção do Sr. Hong - Buki Road — Malaca 75100 Malásia...
A cidade de Malaca é um dos prIncipais cartazes turisticos do p~ governantes procuram tirar partido dos monumentos e construções que as várias potências colonizadoras aqui deixaram. Do que os pari construiram resta pouco. Os ingleses que substituiram os holande~ potência colonizadora, destruIram o quase totalidade da bela e vasta feita por Albuquerque, arrasaram os basijões, transformaram a bela i S.Paulo em paiol de pólvora e da torre de outra igreja no cImo d fizeram um farol.. (a tradicional bestialidade destrutiva Inglesa...). Hoje pé apenas a imponente Porta de San~ago (urna das várias entrada Fortaleza tinha), as paredes da Igreja de S.Pauio e a torre de uma cape os Ingleses instalaram um farol).
O que os ingleses n~o conseguiram destruir foi a semente deixac soldados portugueses nos ventres das mulheres malaias que prolifer longo dos séculos e constituem hoje os tais ‘portuguis 4.000” de cuja e o homem do triciclo me queria dar noticia e que residem na portuguis
O Bairro Português fica à beira mar na periferia da cidade. Os seus h~ constItuem uma comunidade à parte que no passado se dE exclusívamente à pesca e que hoje se ocupam nas mais variadas pr Partindo do centro da (idade pus~me a caminho, pedindo pelo caminl na orientação o que n~o é fácil pois esta é uma sociedade motoriza quase ninguém anda a pé. A aldeIa é constltulda por boas casas t~ entrada, um arco engalanado abrangendo toda o rua tinha ossegulnte ‘Festas de San Juang e San Pedro — June 2003”. Passado o arcô apare nome de uma rua — Rua Soqueira, e outras se sucedem concerteza bE em função das familias que lá vivem ou viveram — Rua Teixeira, Ruo etc. Meia centena de metros mais à frente surge um edificio çonstituidc muro alto que envolve uma praça interior na qual há vários restauran um com a sua esplanada. Ao centro tem um recinto para exibiçbes bailes e densas folclodcas. O acesso ao rednto faz-se por um pai encimado pelo seguinte dístico :“ Lisbon Square”. Intramuros tem a pequeno museu da comunidade portuguesa.
Sentekme para tomar uma cerveja e logo que o dono da esplanada Pereira) soube que eu era português sugeriu que me sentasse numa Fado para conversar com dois portugueses malaios, Foi o meu primeiro com a comunidade portuguesa local e fiquei muito sensibilizado com o ouvi. Antes a vida era muito dura porque viviam só da pesca descriminados, pelos malaios; que agora as coisas melhoraram; o muitos progressos e o governo está ajudando muito porque vê chamariz turistico, Nos desdobráveis turisticos oferecidos aos visit~ posto turistico de Malaca, logo a seguir aos monumentos e templos da sugerida a visita à Portuguis Village, anuncIando~a como um local tip há comida mediterrânica. Para a população de Malaca, ir à noite jantar Portuguesa é considerado um programa chique.
Vitor mango- Pontos : 118184
Re: Primeira viagem ao Oriente ..ediçao vagueando e inedita .... - Por Jose Ezequiel Poças Gomes
pagina 47
A comunidade portuguesa pratica a endogamia e quem casa fora dela ni bem visto pelos restantes que veem nisso um risco para o futuro colecti para a sobrevivência das suas caracteristicas cristãs. Um dos interlocutores era um desses casos que casou fora da comunidade, com chinesa, e n~o mora no “settlement”. E desenhador de máquinas industria tem vida desafogada. Mostrou ressentimento em relação à comunidade q critica e o não aceita no seu seio por ter quebrado com a tradição de entre ‘os seus. Desbafou que vem ao ‘vilrage” só para beber uns copos ao do dia, depois do trabalho, e para encontrar-se com os amigos de infância “settlement” os portugueses teem uma vida muito apertada económicame mas que para sair e triunfar lá fora não é fácil e não é para todos. Ele, Anc Nunes, 43 anos, saiu e está bem de vida. Insistiu em pagar a despesa da e de regresso à cidade deu-me boleia e levou-me ao hotel no seu carro topo de gama. Tal como todos os outros portugueses que vi na Praça Lisboa, o Andrew Nunes tem feições malaias e ninguém poderia identific como não malaio,’ mas eu vi algo de português nas suas feições e sobretu& sua personafidade aventureira. já o outro companheiro de mesa, irmão do do restaurante, e tal como ele de apelido Pereira, mais parece um ind~anc Madrasta do que descendente de portugueses; muito escuro e de feições ir malaias conquistou a minha afeição pela sua delicadeza, correcçãc amabilidade.
Acredito que a “Portuguis Village” tenha o futuro económicamente garant Não tendo Malaca grandes actividades industriais ou portuárias a sua vocaç~ para o turismo graças à sua historia e aos monumentos deixados portugueses, holandeses, ingleses e também islamicos, além de templos outra religiões como chineses e hindus. Faz pois todo o sentido que autoridades lancem mão de mais este trunfo para diversificar o :~u Iequ€ atracções turisticas. Por isso estão a investir em força no ~Villáge”. Além Praça Lisboa e do mini-museu, a frente do mar está neste momento a objecto de grandes obras de ajardinamento plantação de palmeira~ estacionamentos. Se a nossa administração pública não fosse, tão misog aqui estava uma boa oportunidade de Portugal tirar partido desta situa procurando que os calcetamentos fossem feitos na inconfundivel calç portuguesa ou oferecendo um’ desenho com a Rosa dos Ventos ou mel ainda, um desenho do Mapa Mundi em que se mostrasse o trajecto Albuquerque desde o Resteto até a embocadura do pequeno Rio de Mal; Seria uma promoção para o nosso pais, a troco de umas caixas de pedra calçada do Alqueidão da Serra e um chamar da atenção dos milhares turistas que visitam Malaca, pará o pequeno pais lá longe que poderia s~ destino das suas proximas férias.
Está projectado um hotel de luxo com o formato de uma fortaleza portugues ser construido em breve à beira do mar, dentro do “Setdement”. Aqui outra oportunidade para um dos nossos grupos hoteleiros se instalar a evitando que um Sheraton, Hilton ou Holiday Inn venha construir mamarracho ‘ em cimento a imitar um castelo portugi Acredito plenamente que este projecto de um hotel com formato de fortal portuguesa vá por diante porque o Governo da Malásia é muito empreende e já deu provas, com a construção da réplica da nau Frol de la Mar, de não
A comunidade portuguesa pratica a endogamia e quem casa fora dela ni bem visto pelos restantes que veem nisso um risco para o futuro colecti para a sobrevivência das suas caracteristicas cristãs. Um dos interlocutores era um desses casos que casou fora da comunidade, com chinesa, e n~o mora no “settlement”. E desenhador de máquinas industria tem vida desafogada. Mostrou ressentimento em relação à comunidade q critica e o não aceita no seu seio por ter quebrado com a tradição de entre ‘os seus. Desbafou que vem ao ‘vilrage” só para beber uns copos ao do dia, depois do trabalho, e para encontrar-se com os amigos de infância “settlement” os portugueses teem uma vida muito apertada económicame mas que para sair e triunfar lá fora não é fácil e não é para todos. Ele, Anc Nunes, 43 anos, saiu e está bem de vida. Insistiu em pagar a despesa da e de regresso à cidade deu-me boleia e levou-me ao hotel no seu carro topo de gama. Tal como todos os outros portugueses que vi na Praça Lisboa, o Andrew Nunes tem feições malaias e ninguém poderia identific como não malaio,’ mas eu vi algo de português nas suas feições e sobretu& sua personafidade aventureira. já o outro companheiro de mesa, irmão do do restaurante, e tal como ele de apelido Pereira, mais parece um ind~anc Madrasta do que descendente de portugueses; muito escuro e de feições ir malaias conquistou a minha afeição pela sua delicadeza, correcçãc amabilidade.
Acredito que a “Portuguis Village” tenha o futuro económicamente garant Não tendo Malaca grandes actividades industriais ou portuárias a sua vocaç~ para o turismo graças à sua historia e aos monumentos deixados portugueses, holandeses, ingleses e também islamicos, além de templos outra religiões como chineses e hindus. Faz pois todo o sentido que autoridades lancem mão de mais este trunfo para diversificar o :~u Iequ€ atracções turisticas. Por isso estão a investir em força no ~Villáge”. Além Praça Lisboa e do mini-museu, a frente do mar está neste momento a objecto de grandes obras de ajardinamento plantação de palmeira~ estacionamentos. Se a nossa administração pública não fosse, tão misog aqui estava uma boa oportunidade de Portugal tirar partido desta situa procurando que os calcetamentos fossem feitos na inconfundivel calç portuguesa ou oferecendo um’ desenho com a Rosa dos Ventos ou mel ainda, um desenho do Mapa Mundi em que se mostrasse o trajecto Albuquerque desde o Resteto até a embocadura do pequeno Rio de Mal; Seria uma promoção para o nosso pais, a troco de umas caixas de pedra calçada do Alqueidão da Serra e um chamar da atenção dos milhares turistas que visitam Malaca, pará o pequeno pais lá longe que poderia s~ destino das suas proximas férias.
Está projectado um hotel de luxo com o formato de uma fortaleza portugues ser construido em breve à beira do mar, dentro do “Setdement”. Aqui outra oportunidade para um dos nossos grupos hoteleiros se instalar a evitando que um Sheraton, Hilton ou Holiday Inn venha construir mamarracho ‘ em cimento a imitar um castelo portugi Acredito plenamente que este projecto de um hotel com formato de fortal portuguesa vá por diante porque o Governo da Malásia é muito empreende e já deu provas, com a construção da réplica da nau Frol de la Mar, de não
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Re: Primeira viagem ao Oriente ..ediçao vagueando e inedita .... - Por Jose Ezequiel Poças Gomes
pagina 48
ressentimentos contra Portugal por ter expulsado o Suttao, tomado a cidade, ocupando-a durante 130 anos...
Ao contrário do governo indiano que a nível oficial continua a o Vasco da Gama ter descoberto o caminho da India, ao ponto participado com um pavilMo na Expo Universal de Usboa de 1 malaios s~o mais pragmáticos e querem é tirar proveito para a St industria turistica, da heranca cultural que cá deixámosl Quanto á ‘rol de la Mar merece ser mencionada em destaque, O Malaca n~o encontrou melhor soluçao para instalar o museu da cid construir de raiz, em madeira por fora e algum cimento por dentro, fidedigna da nau-capjtâ da frota com que Albuquerque conquisto. colocando essa réplica e o respectivo museu na parte nobre da dd~ ribeirinha onde se deu o renhido embate quando da conquista. No ry expostos diagramas, textos, fotos e objectos relativos à historia desde a fixação aqui de um principe fugitivo de Samatra (sec.XIV), do slão, seguida dos católicos portugueses, dos reforrnadores boI finalmente, dos filhos da...tmpia Albion. A Frol de a Mar, cujo maior recheio se refere a Portugal, apesar de termos estado na cidade m tempo do que holandeses e ingleses, está localizada junto á peqi sobre o Rio de Malaca, ponte essa que foi o local mais renhido da posse da cidade, tendo Albuquerque enviado rio acima, para soldados que pelejavam na ponte, uro junco chinês apresado na via Goa. Nada mais Ilucidativo sobre a tolerância e vista largas com que fazem a rectrospectiva da sua história do que ver, em uma das salas a bandeira de Portugal!... Nenhuma outra bandeira dos anteriores coi está ali expostal
Voltei à Aldeia Portuguesa no dia seguinte para me encontrar com aldeia que tem o titulo de ‘Regidor tal como as nossas aldeias e tinham antes da abrilada. E o sr. Noel Peiix (19, Teixeirá Road Setttement - Malaca - West Malasia). O sr. Noel tem 71 anos, 4 1 ensaiador do rancho folclórico “Grupo Tropa Di Malaca ‘ e foi a úr com quem me pude entender em português, com muito esforço da diga-se... Homem franzino e de aspecto frágil, a principio muitc comedido nas palavras foi-se-lhe soltando a lingua com as cervejas a desabafar (In vino ventas..). Não pude deixar de comover-me corr dizia:
- Que Portugai nâo quere saber deles. Gostariam de ter cont Portugal mas não sabem como fazer.
- Que a iingua que falam entre si e a que chamam português ningi escrever; gostariam de ter um dicionárIo, coisa simples vocabuiário é pouco.
- O grupo Tropa di Malaca é muitas vezes solicitado pelas autor1d~ para representar a comunid~de portuguesa e sempre levam a ba quinas. -
- Que desde que faLeceu o Padre português (Padre Pintado), que a durante muitos anos, que nunca mais tiveram contactos com port
- Passou o Navio Escola Sagres, as casas da aldeia abriram-se pa os cadetes. De vez em quando passa um turista português qu
ressentimentos contra Portugal por ter expulsado o Suttao, tomado a cidade, ocupando-a durante 130 anos...
Ao contrário do governo indiano que a nível oficial continua a o Vasco da Gama ter descoberto o caminho da India, ao ponto participado com um pavilMo na Expo Universal de Usboa de 1 malaios s~o mais pragmáticos e querem é tirar proveito para a St industria turistica, da heranca cultural que cá deixámosl Quanto á ‘rol de la Mar merece ser mencionada em destaque, O Malaca n~o encontrou melhor soluçao para instalar o museu da cid construir de raiz, em madeira por fora e algum cimento por dentro, fidedigna da nau-capjtâ da frota com que Albuquerque conquisto. colocando essa réplica e o respectivo museu na parte nobre da dd~ ribeirinha onde se deu o renhido embate quando da conquista. No ry expostos diagramas, textos, fotos e objectos relativos à historia desde a fixação aqui de um principe fugitivo de Samatra (sec.XIV), do slão, seguida dos católicos portugueses, dos reforrnadores boI finalmente, dos filhos da...tmpia Albion. A Frol de a Mar, cujo maior recheio se refere a Portugal, apesar de termos estado na cidade m tempo do que holandeses e ingleses, está localizada junto á peqi sobre o Rio de Malaca, ponte essa que foi o local mais renhido da posse da cidade, tendo Albuquerque enviado rio acima, para soldados que pelejavam na ponte, uro junco chinês apresado na via Goa. Nada mais Ilucidativo sobre a tolerância e vista largas com que fazem a rectrospectiva da sua história do que ver, em uma das salas a bandeira de Portugal!... Nenhuma outra bandeira dos anteriores coi está ali expostal
Voltei à Aldeia Portuguesa no dia seguinte para me encontrar com aldeia que tem o titulo de ‘Regidor tal como as nossas aldeias e tinham antes da abrilada. E o sr. Noel Peiix (19, Teixeirá Road Setttement - Malaca - West Malasia). O sr. Noel tem 71 anos, 4 1 ensaiador do rancho folclórico “Grupo Tropa Di Malaca ‘ e foi a úr com quem me pude entender em português, com muito esforço da diga-se... Homem franzino e de aspecto frágil, a principio muitc comedido nas palavras foi-se-lhe soltando a lingua com as cervejas a desabafar (In vino ventas..). Não pude deixar de comover-me corr dizia:
- Que Portugai nâo quere saber deles. Gostariam de ter cont Portugal mas não sabem como fazer.
- Que a iingua que falam entre si e a que chamam português ningi escrever; gostariam de ter um dicionárIo, coisa simples vocabuiário é pouco.
- O grupo Tropa di Malaca é muitas vezes solicitado pelas autor1d~ para representar a comunid~de portuguesa e sempre levam a ba quinas. -
- Que desde que faLeceu o Padre português (Padre Pintado), que a durante muitos anos, que nunca mais tiveram contactos com port
- Passou o Navio Escola Sagres, as casas da aldeia abriram-se pa os cadetes. De vez em quando passa um turista português qu
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Re: Primeira viagem ao Oriente ..ediçao vagueando e inedita .... - Por Jose Ezequiel Poças Gomes
pagina 49
fazer alguma coisa para estreitar as ligações deles com Portugal, mas acaba por ficar tudo sempre na mesma
- Que nas actuaç6es do grupo Tropa di Malaca cantam o Bailinho da Madeii
o MaIhào-MaIh~o e outros temas do foiclor português. Cantarolou o Marh, para eu ouvir, fazendo musica com os dedos no tampo da mesa metálica. letra é muito deturpada e adaptada ao português que eles falam
- Que o grupo 4 composto por 18 elementos e que o maior sonho de todos ir actuar em Portugal ou participar num festival de foiclor representando comunidade portuguesa de Malaca
Falava como se fosse um. português nascido em Trás os Montes ou no Algar que cá longe se sentia abandonado pePa sua Pátria. Ninguém diria que fala um homem cujos mais próximos antepassados portugueses eram gente antes de 1641... ano em que os holandeses tomaram Malaca! Decididamen alguém tem de fazer alguma coisa para que esta gente, que traz Portugal r coraçâo há mais de 400 anos, tenha um pouco mais de contactos co Portugal. A ida a Portugal do seu pequeno grupo folclórico de 18 pessoas, qt traria muito que contar aos 4.000 que cá ficaram seria, talvez , a maneira ma simples.
A CONQUISTA DE MALACA — Esta cidade está para o Oceano Indico e pan o Mar do Sul da China como Gibraltar está para o Nlediterrãnio e o Ati~ntico. um ponto estratégico situado-no estreitb entre a Peninsula da Malásia e grande ilha da abundãncia indonésia — Samatra. Por este Estreito passa maior parte do movimento maritirno entre o Oriente e a parte Sul e Ocidenta da Asia: Africa e Europa. 120 anos antes de os portugueses aqui chegarem m foz do Rio de Malaca havia apenas 10 a 20 palbotas de pescadores. Por ess
fazer alguma coisa para estreitar as ligações deles com Portugal, mas acaba por ficar tudo sempre na mesma
- Que nas actuaç6es do grupo Tropa di Malaca cantam o Bailinho da Madeii
o MaIhào-MaIh~o e outros temas do foiclor português. Cantarolou o Marh, para eu ouvir, fazendo musica com os dedos no tampo da mesa metálica. letra é muito deturpada e adaptada ao português que eles falam
- Que o grupo 4 composto por 18 elementos e que o maior sonho de todos ir actuar em Portugal ou participar num festival de foiclor representando comunidade portuguesa de Malaca
Falava como se fosse um. português nascido em Trás os Montes ou no Algar que cá longe se sentia abandonado pePa sua Pátria. Ninguém diria que fala um homem cujos mais próximos antepassados portugueses eram gente antes de 1641... ano em que os holandeses tomaram Malaca! Decididamen alguém tem de fazer alguma coisa para que esta gente, que traz Portugal r coraçâo há mais de 400 anos, tenha um pouco mais de contactos co Portugal. A ida a Portugal do seu pequeno grupo folclórico de 18 pessoas, qt traria muito que contar aos 4.000 que cá ficaram seria, talvez , a maneira ma simples.
A CONQUISTA DE MALACA — Esta cidade está para o Oceano Indico e pan o Mar do Sul da China como Gibraltar está para o Nlediterrãnio e o Ati~ntico. um ponto estratégico situado-no estreitb entre a Peninsula da Malásia e grande ilha da abundãncia indonésia — Samatra. Por este Estreito passa maior parte do movimento maritirno entre o Oriente e a parte Sul e Ocidenta da Asia: Africa e Europa. 120 anos antes de os portugueses aqui chegarem m foz do Rio de Malaca havia apenas 10 a 20 palbotas de pescadores. Por ess
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Re: Primeira viagem ao Oriente ..ediçao vagueando e inedita .... - Por Jose Ezequiel Poças Gomes
nota
porque é fim de semana vou passar as paginas 50 a 57
Peço desculpas dos erros que se devem a ainda nao dominar bem o sistema OCR podia usar o corrector mas secalhar detorparia ainda mais o esquema
porque é fim de semana vou passar as paginas 50 a 57
Peço desculpas dos erros que se devem a ainda nao dominar bem o sistema OCR podia usar o corrector mas secalhar detorparia ainda mais o esquema
Vitor mango- Pontos : 118184
Re: Primeira viagem ao Oriente ..ediçao vagueando e inedita .... - Por Jose Ezequiel Poças Gomes
pagina 50
altura um principe de Samatra (Parameswara) fugindo da familia cc sequazes, refugiou-se com o seu séquito neste local, construindo em pequeno aglomerado populacional. O burgo cresceu, vieram os chin comerciantes mouros. Estes começaram a espalhar a sua fé, tomarar e fundaram um sultanato. aporto passou a ser ponto obrigatório de paro transacções comerciais e cresceu em riqueza e opulência. A chegou a Lisboa que do Terreiro do Paço já controlava toda a costa d Arábia, Cambala, Malabar e Bengala.. Malaca estava apenas um pou frente!... Assim, em 1 de Agosto de 1509, Diogo Lopes de Sequeira 1 naus em frente da cidade com o propósito de encetar negociaçbe trocas comerciais. Os primeiros contactos foram pacificos mas os desconfiados da intromissão cristã, atacaram de surprezo pela calada Mataram alguns poitugueses, fizeram outros prisioneiros e os restaR obrigados a pôr-se ao largo.
Dois anos passados foi a vez de Afonso de Albuquerque fundear em cidade com uma frota de 16 navios capitaneados pela sua “Frol dE Vinha libertar os prisioneiros de 2 anos antes, vingar os mortos e SL cidade.
Os prisioneiros portugueses, há dois anos cativos em Malaca, servindc mensageiras secretas de raparigas malaias que por eles se tinham ap conseguiram fazer chegar ao Grande Capitão informações sobre as d cidade.. .(cherchez a femme, dizem os franceses). A luta foi renhida, 5 junto da pequena ponte que ainda lá esl~ no mesmo sitio, só que a~ com carros a passarem-lhe por cima. Eu estive á ontem a matutar terão desenrolado os ataques e onde estariam entrincheiradas as defe No primeiro dia, embora vitoriosas as hostes lusitanas receberam
retroceder. Não passaram a ponte e o Capitão mandou recolher os feridos; os sãos que comessem e descansasseml No dla-seguint Agosto de 1511, atacaram de novo e apesar da superioridade num elefantes de guerra e da obstinação dos defensores, Albuquerque es seu relatório
a grande e populosa e real cydade de Malaqua, a qual tomey de armas e queymey e roubey por huma vez e pelejey com rnuytos lhes tomey muita artflharia e me torney a recolher as naaos .... E tori outra vez sobre a dita cydade honde ia achey mais fortes e mores til e muita artilharia e muitos mouros, e os entrey por força de armas e ditas instancias e tornei outra vez a queymar e a roubar a dita cydade.
De pouco valeu o saque da cidade pois o mar engoliu a Frol de la tesouros que levava; sabe-se o local exacto do naufrágio e há interes recuperá-lo mas o Governo da Malásia interditou todas as recolhas d naufrágios que há nas suas costas ao longo do Estreito. Albuquer consolidar a sua conquista e contra a opinião dos capitães das suas arredou pé da cidade durante seis meses até ver construlda uma fortale2a com torre de menagem, que baptizou de A Famosa. Coi pouco pedra no local foi-se às mesquitas, cemitérios e palácios. A F; destruida pelos ingleses. Dela sô resta uma das entradas, ainda lmpoi Porta de Santiago. Ficou também o nome “A Famosa” que em Malaca
altura um principe de Samatra (Parameswara) fugindo da familia cc sequazes, refugiou-se com o seu séquito neste local, construindo em pequeno aglomerado populacional. O burgo cresceu, vieram os chin comerciantes mouros. Estes começaram a espalhar a sua fé, tomarar e fundaram um sultanato. aporto passou a ser ponto obrigatório de paro transacções comerciais e cresceu em riqueza e opulência. A chegou a Lisboa que do Terreiro do Paço já controlava toda a costa d Arábia, Cambala, Malabar e Bengala.. Malaca estava apenas um pou frente!... Assim, em 1 de Agosto de 1509, Diogo Lopes de Sequeira 1 naus em frente da cidade com o propósito de encetar negociaçbe trocas comerciais. Os primeiros contactos foram pacificos mas os desconfiados da intromissão cristã, atacaram de surprezo pela calada Mataram alguns poitugueses, fizeram outros prisioneiros e os restaR obrigados a pôr-se ao largo.
Dois anos passados foi a vez de Afonso de Albuquerque fundear em cidade com uma frota de 16 navios capitaneados pela sua “Frol dE Vinha libertar os prisioneiros de 2 anos antes, vingar os mortos e SL cidade.
Os prisioneiros portugueses, há dois anos cativos em Malaca, servindc mensageiras secretas de raparigas malaias que por eles se tinham ap conseguiram fazer chegar ao Grande Capitão informações sobre as d cidade.. .(cherchez a femme, dizem os franceses). A luta foi renhida, 5 junto da pequena ponte que ainda lá esl~ no mesmo sitio, só que a~ com carros a passarem-lhe por cima. Eu estive á ontem a matutar terão desenrolado os ataques e onde estariam entrincheiradas as defe No primeiro dia, embora vitoriosas as hostes lusitanas receberam
retroceder. Não passaram a ponte e o Capitão mandou recolher os feridos; os sãos que comessem e descansasseml No dla-seguint Agosto de 1511, atacaram de novo e apesar da superioridade num elefantes de guerra e da obstinação dos defensores, Albuquerque es seu relatório
a grande e populosa e real cydade de Malaqua, a qual tomey de armas e queymey e roubey por huma vez e pelejey com rnuytos lhes tomey muita artflharia e me torney a recolher as naaos .... E tori outra vez sobre a dita cydade honde ia achey mais fortes e mores til e muita artilharia e muitos mouros, e os entrey por força de armas e ditas instancias e tornei outra vez a queymar e a roubar a dita cydade.
De pouco valeu o saque da cidade pois o mar engoliu a Frol de la tesouros que levava; sabe-se o local exacto do naufrágio e há interes recuperá-lo mas o Governo da Malásia interditou todas as recolhas d naufrágios que há nas suas costas ao longo do Estreito. Albuquer consolidar a sua conquista e contra a opinião dos capitães das suas arredou pé da cidade durante seis meses até ver construlda uma fortale2a com torre de menagem, que baptizou de A Famosa. Coi pouco pedra no local foi-se às mesquitas, cemitérios e palácios. A F; destruida pelos ingleses. Dela sô resta uma das entradas, ainda lmpoi Porta de Santiago. Ficou também o nome “A Famosa” que em Malaca
Vitor mango- Pontos : 118184
Re: Primeira viagem ao Oriente ..ediçao vagueando e inedita .... - Por Jose Ezequiel Poças Gomes
pagina 51
todo o lado: o hotel a Famosa; o restaurante A Famosa; a agência de viagerI~ A Famosa, etc.
PANGLIMA AWANG No Museu Histórico de Malaca, instaLado na réplica dE Nau Capitã de Afõnso de Albuquerque, Frol de la Mar, tem exposto um resumc da história de um malaio, chamado Panglima Awang, quê foi levado po’ Fern~o de Magalh~es para Lisboa onde foi baptizado com o nome Henrique tendo ficado a ser conhecido na capital portuguesa por Henrique Preto e quE vale a pena citar:
Com um grupo de companheiros Panglima quis reconquistar Malaca aos portugueses e n~o tendo tido êxito foram todos feitos prisioneiros e enviados para Goa para serem vendidos como escravos. Durante a viagem Panglim; trava relações de amizade com um membro da tripulaç~o portuguesa de nomE Fernão. Uma forte amizade une ambos e Fernão resgata Panglima Awang € eva-o para Lisboa onde passe a ser conhecido por Henrique Preto. Fernão iria brevemente partir para a aventura que o tomaria imortal e leva consigc Panglima. Ali-avessado o Atlântico, passada a Terra do Fogo e percorrido parte do Pacifico Panglima encontra nas Ilhas Maawava gente que fala a su~ lingua malaia e fica com a certeza de que a sua Malásia não está longe. Pela primeira vez teve a certeza de que Femão de Magalbães estava certo e que e Terra era de facto redonda.
Com a morte de Magalh~es na Ilha de Mactan, em 1521, Panglima sente-se desobrigado de continuar a expediçao. Com o amigo morto desinteressa-se pela viagem e com a ajuda do Rajá da ilha de Cebu , regressa a Malaca.
Posteriormente, no prosseguimento da minha viagem, já em terras da Indonésia, cuja lingua o Baassa Indonésio é muito parecida com a lingua malaia, alguém me explicou que Panglima não é um nome mas sim um títulc da hierarquia militar, equivalente a Chefe das Forças Armadas ou seja, naquela época, Condestável. Panglima Awang seria assim um chefe, miHtar que encabeçou uma revolta para rehaver Malaca. Seria provavelmente homem culto em quem MagaIb~es viu interesse para levar consigo na sua expedição às Molucas Isto que faz pensar que mesmo antes da famosa e gélida entrevista com o rei Dom Manuel (em que o rei lhe retirou a mão quando lha quis beijar), Magalbães já teria , ao sair da India, o plano de atingir as Molucas navegando por Ocidente, por isso se muniu de um intérprete.
Lendo o relato do jovial italiano Pigafeta, principal e mais colorida fonte de informaçao da viagem de Fernão de Magalhães, vemos ali mencionado várias vezes o nome de um “lingua”, de nome Henrique, que n~o deve ser outrc senão Panglima.
Fiquei a matutar na interessante história de Panglima e ocorre-me a ideia de que talvez tenha sido este desconhecido malaio o primeiro homem a circunavegar a terra, já que Magalbães não chegou a completar a volta ao globo terrestre, por ter sido morto por Lapu-Lapu, o recalcitrante chefe tribal de Mactan, pequena ilha das Visayas, no grupo central de ilhas do Arquipélago das Filipinas. Para completar a volta ao Mundo, Magalhães teria de chegar pelo menos ás Molucas onde se julga que ele tenha estado na companhia de seu
todo o lado: o hotel a Famosa; o restaurante A Famosa; a agência de viagerI~ A Famosa, etc.
PANGLIMA AWANG No Museu Histórico de Malaca, instaLado na réplica dE Nau Capitã de Afõnso de Albuquerque, Frol de la Mar, tem exposto um resumc da história de um malaio, chamado Panglima Awang, quê foi levado po’ Fern~o de Magalh~es para Lisboa onde foi baptizado com o nome Henrique tendo ficado a ser conhecido na capital portuguesa por Henrique Preto e quE vale a pena citar:
Com um grupo de companheiros Panglima quis reconquistar Malaca aos portugueses e n~o tendo tido êxito foram todos feitos prisioneiros e enviados para Goa para serem vendidos como escravos. Durante a viagem Panglim; trava relações de amizade com um membro da tripulaç~o portuguesa de nomE Fernão. Uma forte amizade une ambos e Fernão resgata Panglima Awang € eva-o para Lisboa onde passe a ser conhecido por Henrique Preto. Fernão iria brevemente partir para a aventura que o tomaria imortal e leva consigc Panglima. Ali-avessado o Atlântico, passada a Terra do Fogo e percorrido parte do Pacifico Panglima encontra nas Ilhas Maawava gente que fala a su~ lingua malaia e fica com a certeza de que a sua Malásia não está longe. Pela primeira vez teve a certeza de que Femão de Magalbães estava certo e que e Terra era de facto redonda.
Com a morte de Magalh~es na Ilha de Mactan, em 1521, Panglima sente-se desobrigado de continuar a expediçao. Com o amigo morto desinteressa-se pela viagem e com a ajuda do Rajá da ilha de Cebu , regressa a Malaca.
Posteriormente, no prosseguimento da minha viagem, já em terras da Indonésia, cuja lingua o Baassa Indonésio é muito parecida com a lingua malaia, alguém me explicou que Panglima não é um nome mas sim um títulc da hierarquia militar, equivalente a Chefe das Forças Armadas ou seja, naquela época, Condestável. Panglima Awang seria assim um chefe, miHtar que encabeçou uma revolta para rehaver Malaca. Seria provavelmente homem culto em quem MagaIb~es viu interesse para levar consigo na sua expedição às Molucas Isto que faz pensar que mesmo antes da famosa e gélida entrevista com o rei Dom Manuel (em que o rei lhe retirou a mão quando lha quis beijar), Magalbães já teria , ao sair da India, o plano de atingir as Molucas navegando por Ocidente, por isso se muniu de um intérprete.
Lendo o relato do jovial italiano Pigafeta, principal e mais colorida fonte de informaçao da viagem de Fernão de Magalhães, vemos ali mencionado várias vezes o nome de um “lingua”, de nome Henrique, que n~o deve ser outrc senão Panglima.
Fiquei a matutar na interessante história de Panglima e ocorre-me a ideia de que talvez tenha sido este desconhecido malaio o primeiro homem a circunavegar a terra, já que Magalbães não chegou a completar a volta ao globo terrestre, por ter sido morto por Lapu-Lapu, o recalcitrante chefe tribal de Mactan, pequena ilha das Visayas, no grupo central de ilhas do Arquipélago das Filipinas. Para completar a volta ao Mundo, Magalhães teria de chegar pelo menos ás Molucas onde se julga que ele tenha estado na companhia de seu
Vitor mango- Pontos : 118184
Re: Primeira viagem ao Oriente ..ediçao vagueando e inedita .... - Por Jose Ezequiel Poças Gomes
pagina 52
primo e amigo Francisco Serrào, primeiro Capitão das Molucas, ou 1 onde é certo que esteve, antes de regressar a Usboa para pedir ber rei Dom Manuel como compensação pelos serviços prestados rio Oríer Sabe-se que Panglima regressou a Malaca com a ajuda do rajá dE grande e populosa ilha fihipina á qual Mactan está encostada. Se chegou a Malaca antes de Delcano chegar ao Guadaiquivir com sobreviventes da fantástica epopeia, então Panglima Awang é d primeiro ser humano, cõnhecido, a dar a volta ao planeta.
Ocorre igualmente especular se Magalhães não teria já planos de 01
seus serviços ao rei de Castela quando partiu do Oriente, de r~
Europa, caso o Venturoso não atendesse aos seus pedidos. l
Magalhães trouxe consigo uma carta de Francisco Serrão, Capitão d
(ilha das Molucas que melhores especiarias produzia), na qual se &
comércio das especiarias, cana essa que foi decisiva para conver
castelhano e os seus banqueiros a financiarem a despendiosa expediç Magaihães trazia então do Oriente um intérprete que o ajudaria na
ilhas do Pacífico onde chega a influencia da lingua malaia e uma car segredos do lucrativo negócio das especiarias! Que outras coisas, qu sabemos, traria ele na bagagem visando efectuar a fantástica aventur
Durante o resto da travessia da Peninsula da Malásia procurei
o tema Panglima Awang com diversas pessoas e cheguei á conclus~ ele é um desconhecido na sua própria terra. Daí me ocorrer a ide seria um estrondoso e frutífero êxito, escrever um livrinho pedag~ poderia até ser em banda desenhada, sobre Panglima e a sua extr aventura. O autor poderia ser um bolseiro da Gulbenkian ou de qualt instituição, um finalista do curso de História que quisesse apresentar ‘sul generis”. O autor deveria ser português, pois a histórlade PanI interligada com a história de Portugal. Acho que o governo da Ma!á~ todo o seu apoio, já que o assunto interessa ás escotas. Quem é que de ter heróis na sua História? A Maiãsia é um pais rico, tem 20 habitantes e petos vistos tem uma certa simpatia por Portugal, a tropelias dos nossos “conquistadores’.
primo e amigo Francisco Serrào, primeiro Capitão das Molucas, ou 1 onde é certo que esteve, antes de regressar a Usboa para pedir ber rei Dom Manuel como compensação pelos serviços prestados rio Oríer Sabe-se que Panglima regressou a Malaca com a ajuda do rajá dE grande e populosa ilha fihipina á qual Mactan está encostada. Se chegou a Malaca antes de Delcano chegar ao Guadaiquivir com sobreviventes da fantástica epopeia, então Panglima Awang é d primeiro ser humano, cõnhecido, a dar a volta ao planeta.
Ocorre igualmente especular se Magalhães não teria já planos de 01
seus serviços ao rei de Castela quando partiu do Oriente, de r~
Europa, caso o Venturoso não atendesse aos seus pedidos. l
Magalhães trouxe consigo uma carta de Francisco Serrão, Capitão d
(ilha das Molucas que melhores especiarias produzia), na qual se &
comércio das especiarias, cana essa que foi decisiva para conver
castelhano e os seus banqueiros a financiarem a despendiosa expediç Magaihães trazia então do Oriente um intérprete que o ajudaria na
ilhas do Pacífico onde chega a influencia da lingua malaia e uma car segredos do lucrativo negócio das especiarias! Que outras coisas, qu sabemos, traria ele na bagagem visando efectuar a fantástica aventur
Durante o resto da travessia da Peninsula da Malásia procurei
o tema Panglima Awang com diversas pessoas e cheguei á conclus~ ele é um desconhecido na sua própria terra. Daí me ocorrer a ide seria um estrondoso e frutífero êxito, escrever um livrinho pedag~ poderia até ser em banda desenhada, sobre Panglima e a sua extr aventura. O autor poderia ser um bolseiro da Gulbenkian ou de qualt instituição, um finalista do curso de História que quisesse apresentar ‘sul generis”. O autor deveria ser português, pois a histórlade PanI interligada com a história de Portugal. Acho que o governo da Ma!á~ todo o seu apoio, já que o assunto interessa ás escotas. Quem é que de ter heróis na sua História? A Maiãsia é um pais rico, tem 20 habitantes e petos vistos tem uma certa simpatia por Portugal, a tropelias dos nossos “conquistadores’.
Vitor mango- Pontos : 118184
Re: Primeira viagem ao Oriente ..ediçao vagueando e inedita .... - Por Jose Ezequiel Poças Gomes
[color=indigo][size=18]paginas 53 e 54 ( tem fotos na origem ...
A cidade de MaPaca é uma prova dessa simpatia: A Porta de Santrago, a Única coisa que resta da Fortareza A Famosa construida por Albuquerque, é a principal atracção turistica da cidade; para instalar o museu da cidade as autoridades locais construiram uma réplica da nau Frol de la Mar; vai brevemente ser construido um hotel, junto da ardeia portuguesa, com a forma de um castero português; o calendário pubjicado anuajmente onde se informam os turistas e os residentes, das festividades e atracções que irão ter lugar ao longo do ano, está repleto de temas relacionados com Portugal....
Ainda sobre Malaca não quero deixar de falar ~a leviandade com que alguns escribas” abordam a nossa história: Ao chegar a Macau depois da viagem de seis meses que venho descrevendo, sem falar nem ler noticias sobre Portugal, dirigi-me ao antigo edíficio do Leal Senado, onde agora funcrona uma biblioteca, para ler alguns jornais. Abrindo o semanário Expresso deparo-me com um artigo da autoria de um ta! Gonçalo Cadirhe em que Malaca é do
Escola...
príncipio ao fim chamada de Melaka tal corno está escrito nas placa:
da estrada ao aproximarmo-nos da dita cidade. A história da cidade é por cima da rama, sem qualquer profundidade e o nome Malaca, qu nossa literatura há cinco séculos, e que foi escrita e re-escrita pel cronista~ (Diogo de Couto, Castanheda, Azurara, etc.) e que até nossa toponimia e na nossa onomástica (eu próprio tenho um infânda Noel Dinis dos Santos Malaca, de Alcanhões) e vem escribazinho ~lar de Melaka no principal jornal do país.. .Quo Vadís Fechei o “jornal” e fui para a rua passear,..
SINGAPURA Cheguei aqui vindo de Malaca, por mais urna bela a~ com óptimo piso e muito bem cuidada. Tem as bermas arbori separador central é ajardinado com relva e flores!... Dos tados, até vista, continua a monocultura da palmeira dém-dém, que produz paLma, produto base para as indüstrias de cosméticos e sabões.
estão as seringueiras? Sempre Imaginei a Malásia cheia de seringa tão conhecida a história de os ingleses trazerem plantas da Amazón plantaram aqui vastas extensões, arruinando o negócio da borracha 1
Singapura tem o mesmo tipo de construções de Kuala 1 Danguecoque, também com bastantes arranha-céus. Tem a vantag€ à beira mar e de ter uma costa muito recortada, com enseadas, cal ilhotas, sempre cobertos de toresta tropical. A densidade pop elevada e procuram construir em altura para ocupar o menos terrei Na fita gravada em que uma menina dá explicações sobre o que cima, de um teleférico que liga a Jlha Sentosa ao Monte Fal
A cidade de MaPaca é uma prova dessa simpatia: A Porta de Santrago, a Única coisa que resta da Fortareza A Famosa construida por Albuquerque, é a principal atracção turistica da cidade; para instalar o museu da cidade as autoridades locais construiram uma réplica da nau Frol de la Mar; vai brevemente ser construido um hotel, junto da ardeia portuguesa, com a forma de um castero português; o calendário pubjicado anuajmente onde se informam os turistas e os residentes, das festividades e atracções que irão ter lugar ao longo do ano, está repleto de temas relacionados com Portugal....
Ainda sobre Malaca não quero deixar de falar ~a leviandade com que alguns escribas” abordam a nossa história: Ao chegar a Macau depois da viagem de seis meses que venho descrevendo, sem falar nem ler noticias sobre Portugal, dirigi-me ao antigo edíficio do Leal Senado, onde agora funcrona uma biblioteca, para ler alguns jornais. Abrindo o semanário Expresso deparo-me com um artigo da autoria de um ta! Gonçalo Cadirhe em que Malaca é do
Escola...
príncipio ao fim chamada de Melaka tal corno está escrito nas placa:
da estrada ao aproximarmo-nos da dita cidade. A história da cidade é por cima da rama, sem qualquer profundidade e o nome Malaca, qu nossa literatura há cinco séculos, e que foi escrita e re-escrita pel cronista~ (Diogo de Couto, Castanheda, Azurara, etc.) e que até nossa toponimia e na nossa onomástica (eu próprio tenho um infânda Noel Dinis dos Santos Malaca, de Alcanhões) e vem escribazinho ~lar de Melaka no principal jornal do país.. .Quo Vadís Fechei o “jornal” e fui para a rua passear,..
SINGAPURA Cheguei aqui vindo de Malaca, por mais urna bela a~ com óptimo piso e muito bem cuidada. Tem as bermas arbori separador central é ajardinado com relva e flores!... Dos tados, até vista, continua a monocultura da palmeira dém-dém, que produz paLma, produto base para as indüstrias de cosméticos e sabões.
estão as seringueiras? Sempre Imaginei a Malásia cheia de seringa tão conhecida a história de os ingleses trazerem plantas da Amazón plantaram aqui vastas extensões, arruinando o negócio da borracha 1
Singapura tem o mesmo tipo de construções de Kuala 1 Danguecoque, também com bastantes arranha-céus. Tem a vantag€ à beira mar e de ter uma costa muito recortada, com enseadas, cal ilhotas, sempre cobertos de toresta tropical. A densidade pop elevada e procuram construir em altura para ocupar o menos terrei Na fita gravada em que uma menina dá explicações sobre o que cima, de um teleférico que liga a Jlha Sentosa ao Monte Fal
Vitor mango- Pontos : 118184
Re: Primeira viagem ao Oriente ..ediçao vagueando e inedita .... - Por Jose Ezequiel Poças Gomes
pagina 55
informados de que a população da Ilha/cidade/país é de 4 milhões, dos quais a maioria vive nos blocos de apartamentos que vemos Lá do alto.
Numa das extremidades da linha teleférica está a já referida ilha Sentosa, que tem 2 campos de golfe, um oceanário e várias praias. Um pequeno combóio, em mono-carril, di a volta à ilha como bónus a quem comprou o bilhete do teteférico. A maioria da população é chinesa. Entrei em um pagode repleto de chineses a fazerem as suas preces ao mesmo tempo que queimam uns pausinhos revestidos de incenso. Tal como os católicos, também se ajoelham e põem as mãos à altura do peito, palma contra palma.
Do alto da colina da ilha Sentosa vê-se para sul o Estreito de Malaca pejada de ilhotas e, ao fundo, uma mancha escura que deve ser a enorme Ilha de Samatra, pertencente à Indonésia. O nome desta ilha anda muito maltratado pelos nossos jornalistas e outros escribas modernos que ígnorando os nossos clássicos, lhe chamam Sumatra (do inglês) em vez de Samatro, ou Çamatra, como é referida nos textos antigos.
Singapura é uma cidade sem monumentos nem interessante passado histórico de modo que vou ficar pouco tempo já que as suas praias não são de recomendar por causa da poluição no Estreito de Malaca que tem um tráfego marítimo muito intenso.
Não há ligação marítima directa entre Singapura e Samatra, por Isso é necessário tomar um barco para o pequeno arquipélago de Riau e dali seguir para aquela grande ilha a que alguns autores antigos chamam de ilha da abundância. Dirigi-me ao cais para apanhar o barco para Riau mas tive de voltar para traz por não ter visto. O meu livro/guia informa de que os países da UE não carecem de visto mas esquece informar das excepções: Portugal por causa de Timor e a Holanda por ser a ex-potência colonizadora. Lá fui à embaixada da Indonésia e agora tenho de esperar 3 dias pela emissão do visto.
Tal como os goeses cristãos com nomes portugueses se espalharam por Bombaim, Africa Oriental etc., também em Singapura há muitas pessoas com nomes portugueses oriundos de Malaca, de Ceilão e de outros: pontos do Oriente onde os portugueses tiveram feitorias entrepostos ou guarnições militares no séc. Xl e seguintes. E o caso do gerente da Pousada onde me encontro que só hoje me disse chamaram-se Simão e descender de portugueses de Malaca, embora as suas feições sejam mais de indiano que de malaio ou português. Tem no ombro uma tatuagem com o nome Simão e embora tenha sido criado a falar o português de Malaca, foi esquecendo ao Longo do tempo. Mesmo assim ainda alinhavou umas frases bem como o ditado que ouvia seu pai dizer muitas vezes: - ‘Cada terra com seu uso, cada mcd com seu fuso”...
Por estas paragens têm o hábito de tirarem os sapatos à entrada das casas e ao porem a mesa para o almoço ou jantar nunca põem facas e apenas garfos e colheres. Tendo encomendado unia panqueca recheada de atum e cebola, trouxeram um garfo e uma colher. Pedi ao empregado para me dar uma faca em vez da colher. Na altura ia a passar o dono do restaurante que se dhigiu ao criado em tom de r~primenda, tendo eu detectado a palavra Farangue no meio da frase. Daí a pouco o empregado trouxe-me uma faca. Foi
informados de que a população da Ilha/cidade/país é de 4 milhões, dos quais a maioria vive nos blocos de apartamentos que vemos Lá do alto.
Numa das extremidades da linha teleférica está a já referida ilha Sentosa, que tem 2 campos de golfe, um oceanário e várias praias. Um pequeno combóio, em mono-carril, di a volta à ilha como bónus a quem comprou o bilhete do teteférico. A maioria da população é chinesa. Entrei em um pagode repleto de chineses a fazerem as suas preces ao mesmo tempo que queimam uns pausinhos revestidos de incenso. Tal como os católicos, também se ajoelham e põem as mãos à altura do peito, palma contra palma.
Do alto da colina da ilha Sentosa vê-se para sul o Estreito de Malaca pejada de ilhotas e, ao fundo, uma mancha escura que deve ser a enorme Ilha de Samatra, pertencente à Indonésia. O nome desta ilha anda muito maltratado pelos nossos jornalistas e outros escribas modernos que ígnorando os nossos clássicos, lhe chamam Sumatra (do inglês) em vez de Samatro, ou Çamatra, como é referida nos textos antigos.
Singapura é uma cidade sem monumentos nem interessante passado histórico de modo que vou ficar pouco tempo já que as suas praias não são de recomendar por causa da poluição no Estreito de Malaca que tem um tráfego marítimo muito intenso.
Não há ligação marítima directa entre Singapura e Samatra, por Isso é necessário tomar um barco para o pequeno arquipélago de Riau e dali seguir para aquela grande ilha a que alguns autores antigos chamam de ilha da abundância. Dirigi-me ao cais para apanhar o barco para Riau mas tive de voltar para traz por não ter visto. O meu livro/guia informa de que os países da UE não carecem de visto mas esquece informar das excepções: Portugal por causa de Timor e a Holanda por ser a ex-potência colonizadora. Lá fui à embaixada da Indonésia e agora tenho de esperar 3 dias pela emissão do visto.
Tal como os goeses cristãos com nomes portugueses se espalharam por Bombaim, Africa Oriental etc., também em Singapura há muitas pessoas com nomes portugueses oriundos de Malaca, de Ceilão e de outros: pontos do Oriente onde os portugueses tiveram feitorias entrepostos ou guarnições militares no séc. Xl e seguintes. E o caso do gerente da Pousada onde me encontro que só hoje me disse chamaram-se Simão e descender de portugueses de Malaca, embora as suas feições sejam mais de indiano que de malaio ou português. Tem no ombro uma tatuagem com o nome Simão e embora tenha sido criado a falar o português de Malaca, foi esquecendo ao Longo do tempo. Mesmo assim ainda alinhavou umas frases bem como o ditado que ouvia seu pai dizer muitas vezes: - ‘Cada terra com seu uso, cada mcd com seu fuso”...
Por estas paragens têm o hábito de tirarem os sapatos à entrada das casas e ao porem a mesa para o almoço ou jantar nunca põem facas e apenas garfos e colheres. Tendo encomendado unia panqueca recheada de atum e cebola, trouxeram um garfo e uma colher. Pedi ao empregado para me dar uma faca em vez da colher. Na altura ia a passar o dono do restaurante que se dhigiu ao criado em tom de r~primenda, tendo eu detectado a palavra Farangue no meio da frase. Daí a pouco o empregado trouxe-me uma faca. Foi
Vitor mango- Pontos : 118184
Re: Primeira viagem ao Oriente ..ediçao vagueando e inedita .... - Por Jose Ezequiel Poças Gomes
pagina 56
fàcil deduzir o que o patrão terá dito ao empregado, algo no sabes que os Farangues comem com garft e faca e não com garfo
(Não sei se já referi que Farangue é o nome dado aos e’ habitantes dos países do Sueste da Ásia. Tem origem no equfvoco que os navegadores portugueses provinham do reino dos francos o reino da Europa de que na época havia mais conhecimento i corrupteta da palavra Fmncu deu várias formas, conforme os país F’ang ou Famngf Na China, talvez pela dificuldade dos chineses E o ~r”, deu Fu-Lang-34 palavra que significa também Portugal e o portugueses terem introduzido naquele país esta peça de Indonésia não sei se alguma vez utilizaram algum vocábulo Famngue para se referirem aos portugueses e a outros eu! estamos induídos no mesmo saco, juntamente com todos os oui de pele branca, e somos apodados simplesmente de ~SM€g’
albinos), Vem a propósito recordar que quando residi no Tanganica, na longínqua década de 60, me ter surpreendido língua franca daquela região - o suahili - os portugueses serem o Wa Reno, ou seja Os do Reino, enquanto que todos os outros chamados de Mzungos (brancos). A referencia a “do reino era para referir os prodiaos originários do Portugal europeu e ainda Goa e outros locais se usa esse termo como por exemplo “azeite distinguir o nosso azeite dos óleos tropicais.
Enquanto espero pelo visto entretenho-me a passear pela jornais locais e conversar com o meu amigo Simão, da “guest estou hospedado.
A cidade é bem organizada sob todos os aspectos. Transp excelentes, cidade limpíssima, respeito pelos pe~es a atravessar e um nível de vida aparente elevado. Não se vê gente pobre nem leis são multo estrictas e aplicadas sem contemplações. Trazc dentro do país dá pena de morte; consumir dá 3 anos de cadE bastonadas. Há poucos crimes e pouca corrupção. Sujar a cid; porcaria para o chão dá multa... As pastilhas elásticas são proibida
O centro comercial e financeiro é multo parecido com a
Nova lorque, com o mesmo tipo de arranha-céus exibindo na~ nomes dos Bancos e Instituições Financeiras. Situa-se à beira de mar por onde antigamente entravam as naus carregadas de me~ serem transaccionadas.
A enfeitar as ruas e pracetas desta zona onde abundam os de vidro e aço, tem vários conjuntos escultórios muito bem conse em particular de um conjunto escultório em bronze que me 1 tempo e que representa miúdos malaios a tomarem banho no rio/ crianças em tamanho natural tirando a roupa e saltando r empurrando-se uns aos outros, btincando na água, enfim cenas e com movimento, em tudo Iguais ás da minha meninice com Maia (em especial os filhos da Maria ~ta) a tomar banho nos v~ Rio Lena — o Pégo do EzequIel, o Pégo dos Frades, o da Guisa, Pégo Redondo, etc....
fàcil deduzir o que o patrão terá dito ao empregado, algo no sabes que os Farangues comem com garft e faca e não com garfo
(Não sei se já referi que Farangue é o nome dado aos e’ habitantes dos países do Sueste da Ásia. Tem origem no equfvoco que os navegadores portugueses provinham do reino dos francos o reino da Europa de que na época havia mais conhecimento i corrupteta da palavra Fmncu deu várias formas, conforme os país F’ang ou Famngf Na China, talvez pela dificuldade dos chineses E o ~r”, deu Fu-Lang-34 palavra que significa também Portugal e o portugueses terem introduzido naquele país esta peça de Indonésia não sei se alguma vez utilizaram algum vocábulo Famngue para se referirem aos portugueses e a outros eu! estamos induídos no mesmo saco, juntamente com todos os oui de pele branca, e somos apodados simplesmente de ~SM€g’
albinos), Vem a propósito recordar que quando residi no Tanganica, na longínqua década de 60, me ter surpreendido língua franca daquela região - o suahili - os portugueses serem o Wa Reno, ou seja Os do Reino, enquanto que todos os outros chamados de Mzungos (brancos). A referencia a “do reino era para referir os prodiaos originários do Portugal europeu e ainda Goa e outros locais se usa esse termo como por exemplo “azeite distinguir o nosso azeite dos óleos tropicais.
Enquanto espero pelo visto entretenho-me a passear pela jornais locais e conversar com o meu amigo Simão, da “guest estou hospedado.
A cidade é bem organizada sob todos os aspectos. Transp excelentes, cidade limpíssima, respeito pelos pe~es a atravessar e um nível de vida aparente elevado. Não se vê gente pobre nem leis são multo estrictas e aplicadas sem contemplações. Trazc dentro do país dá pena de morte; consumir dá 3 anos de cadE bastonadas. Há poucos crimes e pouca corrupção. Sujar a cid; porcaria para o chão dá multa... As pastilhas elásticas são proibida
O centro comercial e financeiro é multo parecido com a
Nova lorque, com o mesmo tipo de arranha-céus exibindo na~ nomes dos Bancos e Instituições Financeiras. Situa-se à beira de mar por onde antigamente entravam as naus carregadas de me~ serem transaccionadas.
A enfeitar as ruas e pracetas desta zona onde abundam os de vidro e aço, tem vários conjuntos escultórios muito bem conse em particular de um conjunto escultório em bronze que me 1 tempo e que representa miúdos malaios a tomarem banho no rio/ crianças em tamanho natural tirando a roupa e saltando r empurrando-se uns aos outros, btincando na água, enfim cenas e com movimento, em tudo Iguais ás da minha meninice com Maia (em especial os filhos da Maria ~ta) a tomar banho nos v~ Rio Lena — o Pégo do EzequIel, o Pégo dos Frades, o da Guisa, Pégo Redondo, etc....
Vitor mango- Pontos : 118184
Re: Primeira viagem ao Oriente ..ediçao vagueando e inedita .... - Por Jose Ezequiel Poças Gomes
pagina 57
Deparei-me também com uma estátua da autoria do escultor sul¬americano Botero, cujas obras sempre representam pessoas muito gordas. Tenho visto estátuas de sua autoria em várias cidades do mundo.
Outro conjunto escultório em bronze evoca uma transacção comercial entre um escoces, um chinês e um malaio. O texto explicativo é mais um caso de desfaçatez britânica! Informa o texto de que o escocês, que terá sido um homem público notável na sua época criou e introduziu em Singapura um estilo de passeios cobertos a que chamou “five foot way” ou seja “o passeio de metro e meio”... Afinal não é mais do que o estilo de passeios cobertos com arcadas, com metro e meio de largura, existente em todas as cidades antigas do mar de Andaman onde há chineses oriundos de Malaca. As pubrcações turísticas da Tail~ndLa e Malásia chamam-lhe estilo sino-português e dizem ter tido origem durante a permanência portuguesa em Malaca entre 1511 e 1641. E uma simbiose das arquitecturas. portuguesa e chinesa e a sua divulgação deve-se aos comerciantes chineses que irradiaram de Malaca e se fixaram em vários pontos ao longo da costa da Península da Malásia. Com o texto explicativo numa placa junto da estátua, pretendem agora os inefáveis ingleses abibuir a paternidade do tal estilo arquitectónico ao Sr. Alexander Johnston que viveu em... 1820, ou seja 3 séculos depois do tal estiLo ter sido inventado! Nem com bulas...
Tão diligentes a reivindicar para si louros que lhes não pertencem, melhor fariam em erigir a’gures na Europa um monumento ás ‘Vacas Loucas” sua criação incontestável e fruto do seu espírito de mixordeiros ao quererem alimentar as vacas com as suas próprias, entranhas, depois de devidamente secadas e farinadas... Transformar erbivoros em carnívoros é uma invenção inglesa que ninguém vai querer contestar... Esta mania inglesa de se auto¬propagandearem, mesmo deturpando e adulterando a história, é visível diariamente nos noticiários da BBC internacional, que vejo com frequência nos quartos dos hotéis, chegando a ser déspudorada e vergonhosa. Os exemplos abundam por todo lado e em todas latitudes. Transcrevo, do livro intitulado “Etiópia”, da autoria do missionário comboniano Juan Gonzalez Nunes, pág. 71, o seguinte: (Pedro Pais esteve nas fontes do Nilo a 21 de Abril de 1618 e sentiu-se emocionado. Confesso”, diz Pedro Pais, “ que me alegrei por ver o que tanto desejaram ver outrora o rei Ciro e o seu filho Cambises, o grande Alexandre e o famoso Júlio César~. Pedro Pais foi o primeiro a descrever as fontes para os leitores europeus. Curiosamente, nunca disse tê-las descoberto, mas simplesmente tê-las visto. Cento e cinquenta anos depois, em 1770, o explorador escocês James Bruce visitou-as e proclamou-se emproadamente seu “descobridor”...)
Entrei na Indonésia pelo arquipélago de Riau desembarcando em Sekupang. Por chegar a hora já tardia dormi uma noite na ilha Batam. No dia seguinte, de novo de barco, segui para Pekanbaru, subindo um rio para o interior de Samatra...
Depois da travessia confortável da Tailândia, Malásia e Singapura, onde tudo está muito bem organizado e limpo, viajar na Indonésia é como regressar à India e ás estradas esburacadas, autocarros podres e superlotados, poeira, lixo e confusão.
Deparei-me também com uma estátua da autoria do escultor sul¬americano Botero, cujas obras sempre representam pessoas muito gordas. Tenho visto estátuas de sua autoria em várias cidades do mundo.
Outro conjunto escultório em bronze evoca uma transacção comercial entre um escoces, um chinês e um malaio. O texto explicativo é mais um caso de desfaçatez britânica! Informa o texto de que o escocês, que terá sido um homem público notável na sua época criou e introduziu em Singapura um estilo de passeios cobertos a que chamou “five foot way” ou seja “o passeio de metro e meio”... Afinal não é mais do que o estilo de passeios cobertos com arcadas, com metro e meio de largura, existente em todas as cidades antigas do mar de Andaman onde há chineses oriundos de Malaca. As pubrcações turísticas da Tail~ndLa e Malásia chamam-lhe estilo sino-português e dizem ter tido origem durante a permanência portuguesa em Malaca entre 1511 e 1641. E uma simbiose das arquitecturas. portuguesa e chinesa e a sua divulgação deve-se aos comerciantes chineses que irradiaram de Malaca e se fixaram em vários pontos ao longo da costa da Península da Malásia. Com o texto explicativo numa placa junto da estátua, pretendem agora os inefáveis ingleses abibuir a paternidade do tal estilo arquitectónico ao Sr. Alexander Johnston que viveu em... 1820, ou seja 3 séculos depois do tal estiLo ter sido inventado! Nem com bulas...
Tão diligentes a reivindicar para si louros que lhes não pertencem, melhor fariam em erigir a’gures na Europa um monumento ás ‘Vacas Loucas” sua criação incontestável e fruto do seu espírito de mixordeiros ao quererem alimentar as vacas com as suas próprias, entranhas, depois de devidamente secadas e farinadas... Transformar erbivoros em carnívoros é uma invenção inglesa que ninguém vai querer contestar... Esta mania inglesa de se auto¬propagandearem, mesmo deturpando e adulterando a história, é visível diariamente nos noticiários da BBC internacional, que vejo com frequência nos quartos dos hotéis, chegando a ser déspudorada e vergonhosa. Os exemplos abundam por todo lado e em todas latitudes. Transcrevo, do livro intitulado “Etiópia”, da autoria do missionário comboniano Juan Gonzalez Nunes, pág. 71, o seguinte: (Pedro Pais esteve nas fontes do Nilo a 21 de Abril de 1618 e sentiu-se emocionado. Confesso”, diz Pedro Pais, “ que me alegrei por ver o que tanto desejaram ver outrora o rei Ciro e o seu filho Cambises, o grande Alexandre e o famoso Júlio César~. Pedro Pais foi o primeiro a descrever as fontes para os leitores europeus. Curiosamente, nunca disse tê-las descoberto, mas simplesmente tê-las visto. Cento e cinquenta anos depois, em 1770, o explorador escocês James Bruce visitou-as e proclamou-se emproadamente seu “descobridor”...)
Entrei na Indonésia pelo arquipélago de Riau desembarcando em Sekupang. Por chegar a hora já tardia dormi uma noite na ilha Batam. No dia seguinte, de novo de barco, segui para Pekanbaru, subindo um rio para o interior de Samatra...
Depois da travessia confortável da Tailândia, Malásia e Singapura, onde tudo está muito bem organizado e limpo, viajar na Indonésia é como regressar à India e ás estradas esburacadas, autocarros podres e superlotados, poeira, lixo e confusão.
Vitor mango- Pontos : 118184
Re: Primeira viagem ao Oriente ..ediçao vagueando e inedita .... - Por Jose Ezequiel Poças Gomes
pagina 58 .tem foto nao incluida
O povo é simpático e parecido com os malaios; usam o nosso circulam pela esquerda e a íngua deve ser parecida com o malaio j~ aqui encontrar as mesmas palavras de origem portuguesa garfu, me! etc~-..
É• mês de Ramad~o e sendo a Indonésia um pais islâmico, a n~o comem durante o dia. Só comem depois de o sol se pôr. En turistas seja permitido comer, é dificil encontrar um restaurante a antes do pôr-do-sol. Por isso também tenho jejuado tal como os crent Furo o jejum comendo, de vez em quando, uns biscoitos e frutas. No oferecei bolachas e fruta aos vizinhos do lado mas todos recusaram religião os obriga. Nem comer, beber, fumar ou fazer amor é a regra o sol brilha. MaL o sol se esconde começam todos a dar ao dente.
BUKIT TINGUI (Samatta) O arquipélago de Riau administrativamente à Ilha de Samatra E uma zona pouco frequE turistas europeus, de modo qu.e na travessia que fiz nos últimos dias um único Bu/é. Todavia apequena e simpática cidadezinha Bukit cheia de Sulés de todas nacionalidades. Situa-se a 1000 metros de base de uma montanha com um vulcâõ activo, o Merapi O clima éõ noites são frescas apesar de o Equador passar mesmo ao lado. E principal centro urbano de um grupo étnico com uma cultura próp muito se orgulham, os Minang-Kabau, referidos por Fern~o Mendes 1 outros cronistas da época pelo nome de Menamcabo. As casas anti! madeira, com os tetos.terminando em vários bicos muito aguçados! ao céu.
O povo é simpático e parecido com os malaios; usam o nosso circulam pela esquerda e a íngua deve ser parecida com o malaio j~ aqui encontrar as mesmas palavras de origem portuguesa garfu, me! etc~-..
É• mês de Ramad~o e sendo a Indonésia um pais islâmico, a n~o comem durante o dia. Só comem depois de o sol se pôr. En turistas seja permitido comer, é dificil encontrar um restaurante a antes do pôr-do-sol. Por isso também tenho jejuado tal como os crent Furo o jejum comendo, de vez em quando, uns biscoitos e frutas. No oferecei bolachas e fruta aos vizinhos do lado mas todos recusaram religião os obriga. Nem comer, beber, fumar ou fazer amor é a regra o sol brilha. MaL o sol se esconde começam todos a dar ao dente.
BUKIT TINGUI (Samatta) O arquipélago de Riau administrativamente à Ilha de Samatra E uma zona pouco frequE turistas europeus, de modo qu.e na travessia que fiz nos últimos dias um único Bu/é. Todavia apequena e simpática cidadezinha Bukit cheia de Sulés de todas nacionalidades. Situa-se a 1000 metros de base de uma montanha com um vulcâõ activo, o Merapi O clima éõ noites são frescas apesar de o Equador passar mesmo ao lado. E principal centro urbano de um grupo étnico com uma cultura próp muito se orgulham, os Minang-Kabau, referidos por Fern~o Mendes 1 outros cronistas da época pelo nome de Menamcabo. As casas anti! madeira, com os tetos.terminando em vários bicos muito aguçados! ao céu.
Vitor mango- Pontos : 118184
Re: Primeira viagem ao Oriente ..ediçao vagueando e inedita .... - Por Jose Ezequiel Poças Gomes
pagina 59
Por causa do Ramadão as mesquitas esrno muito activas e ao COR dos outros países muçulmanos que tenho visitado, os Muezim (membr clero muçulmano cujas funçôes consistem em anunciar em voz alta, do ai almenara, a hora da oração) não se limitam a chamar os fiéis para a rez meio de frases feitas, iguais em todo o lado, gritadas em sons guturais alto falantes colocados no cimo dos minaretes. Aqui, além do chaman Allah Akbar, ficam 2 horas a rezar e a pregar através do alto-falante, o muito incomodativo sobretudo ás 4 horas da manhã. Pretendem que as pe acordem e tenham tempo de comer antes de chegar a luz do dia.
pessoas levantam-se para comer e voltam a deitar-se para aproveitar aLgumas horas de sono matinal.
Algumas das frases proferidas pelos muezim e que toda a cidE obrigada a ouvir quer queira quer não, são em tom ameaçador e arrep creio que a alertar os crentes para os castigo de Allah se não cumprirem de Maomé. Assim, das4 ás 6 da manhã, temos este xinfrim que percorre a cidade, pois devido à localização das várias mesquitas não hã ouvido~ escapem. Depois das 6 da madrugada começam as sinfonias dos galos
prolongam pela manhã fora... Apesar da excelência do clima que poderia a recuperar as forças exaustas pela travessia de Riau, o que na real acontece é ficarmos a rebolar na cama lamentado não ter trazido obtura para os ouvidos. Decididamente o Islão não é para mim...e fico a pensar facilidades que os dirigentes europeus têm concedido ultimamente, p fixação de milhões de maometanos na Europa, não virão a transformar-s pesadelo que povoará o sono das futuras gerações europeias...
Ontem, no Snack-Bar 105, onde fui jantar, mantive um longo bate com uma simpática viúva indonésia, guia de passelos a pé nas montanhas aqui à volta (vêm aqui muitas turistas só para andar a p montanhas). tem 3 filhos e trava uma dura luta para criá-los;-Quere força ir para a Europa e poder ganhar dinheiro para educá-los. Nos inte de guia ajuda a amiga, dona do restaurante. Sendo a comida que encoff muito abundante e eu nunca conseguiria comer tudo, convidei-a e dividi, reteição. Como é apanágio dos muçulmanos (todos são prosélitos e qi fazer convers~es nas hostes infiéis), durante o jantar procurou converter Quando dissemos os nossos nomes fiquei a saber chamar-se Cristlana.. uma gargalhada e ripostei que ela.queria converter-me e aflnal elo é estava a meio caminho porque já tinha um nome cristão...
O turismo na Indonésia tem-se ressentido dos vários factores neg que têm ab&ado o país a saber:
Guerrilhas separaustas em Achem (outro nome que a ignorânci nossos jornalistas pretende substituir por Aceh, do inglês), na ponta oci’
da Ilha de Samatra, fazem uma guerra sem quartel ao governo de J~
afastando assim os turistas de uma das principais atracções da Indon~
LagoToba. -
No extremo oposto, a Papua, também conhecida por Irian ]aya, tornar-se independente, descontente que está com a chegada de center milhares de javaneses müçulmanos que dentro em pouco serão numerosos do que Qs papuas.
Por causa do Ramadão as mesquitas esrno muito activas e ao COR dos outros países muçulmanos que tenho visitado, os Muezim (membr clero muçulmano cujas funçôes consistem em anunciar em voz alta, do ai almenara, a hora da oração) não se limitam a chamar os fiéis para a rez meio de frases feitas, iguais em todo o lado, gritadas em sons guturais alto falantes colocados no cimo dos minaretes. Aqui, além do chaman Allah Akbar, ficam 2 horas a rezar e a pregar através do alto-falante, o muito incomodativo sobretudo ás 4 horas da manhã. Pretendem que as pe acordem e tenham tempo de comer antes de chegar a luz do dia.
pessoas levantam-se para comer e voltam a deitar-se para aproveitar aLgumas horas de sono matinal.
Algumas das frases proferidas pelos muezim e que toda a cidE obrigada a ouvir quer queira quer não, são em tom ameaçador e arrep creio que a alertar os crentes para os castigo de Allah se não cumprirem de Maomé. Assim, das4 ás 6 da manhã, temos este xinfrim que percorre a cidade, pois devido à localização das várias mesquitas não hã ouvido~ escapem. Depois das 6 da madrugada começam as sinfonias dos galos
prolongam pela manhã fora... Apesar da excelência do clima que poderia a recuperar as forças exaustas pela travessia de Riau, o que na real acontece é ficarmos a rebolar na cama lamentado não ter trazido obtura para os ouvidos. Decididamente o Islão não é para mim...e fico a pensar facilidades que os dirigentes europeus têm concedido ultimamente, p fixação de milhões de maometanos na Europa, não virão a transformar-s pesadelo que povoará o sono das futuras gerações europeias...
Ontem, no Snack-Bar 105, onde fui jantar, mantive um longo bate com uma simpática viúva indonésia, guia de passelos a pé nas montanhas aqui à volta (vêm aqui muitas turistas só para andar a p montanhas). tem 3 filhos e trava uma dura luta para criá-los;-Quere força ir para a Europa e poder ganhar dinheiro para educá-los. Nos inte de guia ajuda a amiga, dona do restaurante. Sendo a comida que encoff muito abundante e eu nunca conseguiria comer tudo, convidei-a e dividi, reteição. Como é apanágio dos muçulmanos (todos são prosélitos e qi fazer convers~es nas hostes infiéis), durante o jantar procurou converter Quando dissemos os nossos nomes fiquei a saber chamar-se Cristlana.. uma gargalhada e ripostei que ela.queria converter-me e aflnal elo é estava a meio caminho porque já tinha um nome cristão...
O turismo na Indonésia tem-se ressentido dos vários factores neg que têm ab&ado o país a saber:
Guerrilhas separaustas em Achem (outro nome que a ignorânci nossos jornalistas pretende substituir por Aceh, do inglês), na ponta oci’
da Ilha de Samatra, fazem uma guerra sem quartel ao governo de J~
afastando assim os turistas de uma das principais atracções da Indon~
LagoToba. -
No extremo oposto, a Papua, também conhecida por Irian ]aya, tornar-se independente, descontente que está com a chegada de center milhares de javaneses müçulmanos que dentro em pouco serão numerosos do que Qs papuas.
Vitor mango- Pontos : 118184
Re: Primeira viagem ao Oriente ..ediçao vagueando e inedita .... - Por Jose Ezequiel Poças Gomes
pagina 60
As lutas intestinas em alimanrnÃ*é~Jlha de Bornéu onde os revoltem contra a fixação de muitos imigrahtes provenientes da ilha d~
Os conflitos sangrentos entre católicos e maometanos na ilha nas Molucas e muitos outros conflItos religiosos e étnicos nas 17.000 constituém a Indonésia, todos contribuem para afastar os turistas.
A machadada final na indústria turistico foram no entanto terroristas no Hotel Marlott em Jakarta e o horrendo massacre em i Bati que matou 202 pessoas. Os hotéis estão vasios, a concorrência os preços que já eram baixos, estão baixissimos.
Na companhia de três rapazes holandeses, de um guia motorista, saímos de manhã para um passeio. Passámos próximo Merapi (300am) que embora activo está tranquilo. Teve uma catastrófica em 1926 que destruiu uma aldeia. A última erupç~o foi mas não causou estragos. Um dos companheiros holandeses tem escura e numa ocasião em que se ausentou do carro, o guia pergur rapaz escuro era ‘holandês puro” ou se era “mixed”. Que sim, que eri de mãe indonésia e de pai holandês, O gula Informou então di Indonésia chamaiiia essas pessoas kopi-sussu (café com leite). Ficc baptizado e durante o resto do passeio os amigos passaram a chamai Sussu.. Oh,
juventude.. -
• Embora em redor dos 3 principais montes vulcânicos desta
terrenos planos, o nosso passeio foi a urna zona pitoresca com vaies
e as encostas emterraços cultivados de arroz, em que a água, que
abundância, passa de uns socalcos para outros.
Pomos multo bem recebidos nas aldeias, sem o espirito merca outros passeios em regiões turísticas; Passeàmos em cirna- dos côr vedam a água dos campos de arroz e através de encostas arborizad guia ia identificando as espécies vegetais cultivadas pelos aldeãos noz-moscada, canela, cassava, (a que nós chamamos mandioca), inhame, jaca, etc. An,ore linda é a caneleira porque os rebentos novo são de cor vermelha, como se fossem flores, e sobressaem por todo
•entre o verde do bosque. Aáriore em si é verde tal como as outras que os rebentos novos são encarnados A canelelra tem para osca uma função semelhante à de uma conta bancária a prazo! Está ai
• guardado e a render para ser utilizado numa emergência, para um ti um curso, em caso de doença, para constwir a casa etc.
A caneleira não tem prazo para ser coitada e se não se cori anos pode cortar-se aos 20 ou aos 30. Como a árvore está sempre a engrossar e a aumentar de volume, cada ano que passa rende mal! Quando cortada, a casca extraída é muito valiosa. A madeira em si, produto. E rachada em cavacas, atada em molhos, e vendida para co:
a comida com ela cozinhada fica com sabor delicioso. Em frente das longo das estradas, vêem-se expostos muitos molhos de lenha aguardando comprador: O habitat da canelelra é entre os 200 € os altitude o que faz esta zona privilegiada para o seu cultivo. Segund guia, quando cortada a cãneleira, o cepo que fica na terra rebenta
As lutas intestinas em alimanrnÃ*é~Jlha de Bornéu onde os revoltem contra a fixação de muitos imigrahtes provenientes da ilha d~
Os conflitos sangrentos entre católicos e maometanos na ilha nas Molucas e muitos outros conflItos religiosos e étnicos nas 17.000 constituém a Indonésia, todos contribuem para afastar os turistas.
A machadada final na indústria turistico foram no entanto terroristas no Hotel Marlott em Jakarta e o horrendo massacre em i Bati que matou 202 pessoas. Os hotéis estão vasios, a concorrência os preços que já eram baixos, estão baixissimos.
Na companhia de três rapazes holandeses, de um guia motorista, saímos de manhã para um passeio. Passámos próximo Merapi (300am) que embora activo está tranquilo. Teve uma catastrófica em 1926 que destruiu uma aldeia. A última erupç~o foi mas não causou estragos. Um dos companheiros holandeses tem escura e numa ocasião em que se ausentou do carro, o guia pergur rapaz escuro era ‘holandês puro” ou se era “mixed”. Que sim, que eri de mãe indonésia e de pai holandês, O gula Informou então di Indonésia chamaiiia essas pessoas kopi-sussu (café com leite). Ficc baptizado e durante o resto do passeio os amigos passaram a chamai Sussu.. Oh,
juventude.. -
• Embora em redor dos 3 principais montes vulcânicos desta
terrenos planos, o nosso passeio foi a urna zona pitoresca com vaies
e as encostas emterraços cultivados de arroz, em que a água, que
abundância, passa de uns socalcos para outros.
Pomos multo bem recebidos nas aldeias, sem o espirito merca outros passeios em regiões turísticas; Passeàmos em cirna- dos côr vedam a água dos campos de arroz e através de encostas arborizad guia ia identificando as espécies vegetais cultivadas pelos aldeãos noz-moscada, canela, cassava, (a que nós chamamos mandioca), inhame, jaca, etc. An,ore linda é a caneleira porque os rebentos novo são de cor vermelha, como se fossem flores, e sobressaem por todo
•entre o verde do bosque. Aáriore em si é verde tal como as outras que os rebentos novos são encarnados A canelelra tem para osca uma função semelhante à de uma conta bancária a prazo! Está ai
• guardado e a render para ser utilizado numa emergência, para um ti um curso, em caso de doença, para constwir a casa etc.
A caneleira não tem prazo para ser coitada e se não se cori anos pode cortar-se aos 20 ou aos 30. Como a árvore está sempre a engrossar e a aumentar de volume, cada ano que passa rende mal! Quando cortada, a casca extraída é muito valiosa. A madeira em si, produto. E rachada em cavacas, atada em molhos, e vendida para co:
a comida com ela cozinhada fica com sabor delicioso. Em frente das longo das estradas, vêem-se expostos muitos molhos de lenha aguardando comprador: O habitat da canelelra é entre os 200 € os altitude o que faz esta zona privilegiada para o seu cultivo. Segund guia, quando cortada a cãneleira, o cepo que fica na terra rebenta
Vitor mango- Pontos : 118184
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