......procura-se anarca mango e Rui ao volante. para ajuste de contas O anarca escreveu-me a dizer que levei pontape no cu..vai ver pah.
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......procura-se anarca mango e Rui ao volante. para ajuste de contas O anarca escreveu-me a dizer que levei pontape no cu..vai ver pah.
med.
Hasta la vista, Expresso
.
No passado dia 31 de Julho fechou-se mais um ciclo profissional. Foi o último dia em que colaborei para o Expresso.
Esta é a segunda vez que o jornal e eu seguimos caminhos diferentes. Da
primeira vez, em 1995, despedi-me, cansado da lentidão do jornal e
pronto para me lançar nas aventuras de empreendedorismo na área dos
novos media. Sair do quadro do Expresso era — e é cada vez mais,
suponho — um gesto de coragem, ou de irreflexão. Mas não pensava nada
disso: apenas queria ir para o futuro.
Dois anos depois, num sinal de abertura do Expresso, voltei como
colaborador, pela mão do Virgílio Azevedo, para uma vez mais ser
pioneiro. Tal como em 1989 tinha participado na equipa que lançou o
histórico caderno de Desporto do Expresso, em 1997 fui ajudar a erguer
o XXI — um caderno dedicado ao futuro, às então novas tecnologias, à
Internet, à ciência de forma descomplexada.
É sina minha: em meados da década de 80 fundei o suplemento de
informática do Diário Popular, que testemunhou o arranque da
micro-informática em Portugal.
Desta vez, a ligação desfaz-se por iniciativa do jornal. Cortes orçamentais.
No Expresso e pelo Expresso vivi a maior fatia da minha vida
profissional como jornalista. No Expresso introduzi no jornalismo
português o uso da Internet, então através da CompuServe,
entrevistando pessoas e recolhendo informação desportiva americana que
nessa época demorava dias a chegar cá. No Expresso introduzi a
infografia — publiquei ali os primeiros gráficos produzidos em
computador, que eram convertidos para offset pois o jornal ainda era
todo diagramado à mão e montado pelas vias tradicionais.
No Expresso noticiei a morte do MS-DOS com o advento do Windows 95 —
parece óbvio hoje, mas nesse ano, garanto-vos, não o era e valeu-me
grandes controvérsias e a ira de um editor.
Pelo Expresso subi e desci a Senhora da Graça e a Serra da Estrela,
cobrindo por duas vezes a Volta a Portugal, prova maior de uma
modalidade desportiva popular que mal tinha tido espaço no jornal. Pelo
Expresso cobri a America’s Cup, sendo assaltado no regresso de San
Diego, perdendo os apontamentos, gravações e fotos e tendo de
reconstituir tudo de cabeça (a reportagem saiu bem). Ao serviço do
Expresso reportei o futebol e a vida como ela era na União Soviética,
antes do muro de Berlim cair.
Também no Expresso publiquei erros crassos. Recordo os dois que mais me embaraçaram: a tecnologia “push”, um flop tecnológico cujo conceito, contudo, viria a impôr-se dez anos depois graças ao RSS; e o Newton, o PDA da Apple que celebrei com entusiasmo mas que seguia uma aproximação errada, a do reconhecimento da escrita humana.
Para o Expresso entrevistei, entre outros, Nicholas Negroponte, Derrick de Kerckhove, John Perry Barlow.
Mas também cidadãos indonésios aquando da independência de Timor,
usando o IRC, a “rede social” da altura que ainda não se chamava assim.
No Expresso reportei o fim da era dot-com e a importância da blogosfera quando ninguém ainda falava dela.
No Expresso fiz capas históricas. Umas noticiosas como a denúncia dos
problemas do MBNet no seu lançamento (Economia, 1ª página, sem link
directo, fica o envolvente).
Outras de investigação, como o nascimento do P2P, às mãos do Napster,
que viria a ditar o fim da indústria musical. E outras premonitórias,
como a antecipação das redes sociais em “nasceu a inteligência
conectiva” (capa arrojada do XXI, link quebrado como todos os dessas
primeiras edições online do Expresso) e ainda os projectos de computação distribuída).
Tenho o meu quinhão de desapontamentos — não com a Redacção, onde só
tenho amigos, mas com as “estruturas” do grupo, que em regra se
mostraram insensíveis às soluções adequadas. Esses, porém, digerem-se
em privado, fica apenas a nota de que nem tudo foram lindas rosas nesta
relação que pela segunda vez chega ao fim.
Haverá uma terceira vez?
A porta ficou aberta. Só os ventos da vida, soprando em direcções incertas, a poderão fechar, contra a vontade dos homens.
Por último: embora nos últimos anos a ligação fosse já ténue, com
base nela ficaram pelo caminho oportunidades de ligações empenhadas a
outros títulos de media e a outras entidades do jornalismo e dos novos
meios. Assim, desde o dia 31 de Julho, aumentou a minha disponibilidade para projectos e iniciativas no campo dos new media.
Hasta la vista, Expresso
.
No passado dia 31 de Julho fechou-se mais um ciclo profissional. Foi o último dia em que colaborei para o Expresso.
Esta é a segunda vez que o jornal e eu seguimos caminhos diferentes. Da
primeira vez, em 1995, despedi-me, cansado da lentidão do jornal e
pronto para me lançar nas aventuras de empreendedorismo na área dos
novos media. Sair do quadro do Expresso era — e é cada vez mais,
suponho — um gesto de coragem, ou de irreflexão. Mas não pensava nada
disso: apenas queria ir para o futuro.
Dois anos depois, num sinal de abertura do Expresso, voltei como
colaborador, pela mão do Virgílio Azevedo, para uma vez mais ser
pioneiro. Tal como em 1989 tinha participado na equipa que lançou o
histórico caderno de Desporto do Expresso, em 1997 fui ajudar a erguer
o XXI — um caderno dedicado ao futuro, às então novas tecnologias, à
Internet, à ciência de forma descomplexada.
É sina minha: em meados da década de 80 fundei o suplemento de
informática do Diário Popular, que testemunhou o arranque da
micro-informática em Portugal.
Desta vez, a ligação desfaz-se por iniciativa do jornal. Cortes orçamentais.
No Expresso e pelo Expresso vivi a maior fatia da minha vida
profissional como jornalista. No Expresso introduzi no jornalismo
português o uso da Internet, então através da CompuServe,
entrevistando pessoas e recolhendo informação desportiva americana que
nessa época demorava dias a chegar cá. No Expresso introduzi a
infografia — publiquei ali os primeiros gráficos produzidos em
computador, que eram convertidos para offset pois o jornal ainda era
todo diagramado à mão e montado pelas vias tradicionais.
No Expresso noticiei a morte do MS-DOS com o advento do Windows 95 —
parece óbvio hoje, mas nesse ano, garanto-vos, não o era e valeu-me
grandes controvérsias e a ira de um editor.
Pelo Expresso subi e desci a Senhora da Graça e a Serra da Estrela,
cobrindo por duas vezes a Volta a Portugal, prova maior de uma
modalidade desportiva popular que mal tinha tido espaço no jornal. Pelo
Expresso cobri a America’s Cup, sendo assaltado no regresso de San
Diego, perdendo os apontamentos, gravações e fotos e tendo de
reconstituir tudo de cabeça (a reportagem saiu bem). Ao serviço do
Expresso reportei o futebol e a vida como ela era na União Soviética,
antes do muro de Berlim cair.
Também no Expresso publiquei erros crassos. Recordo os dois que mais me embaraçaram: a tecnologia “push”, um flop tecnológico cujo conceito, contudo, viria a impôr-se dez anos depois graças ao RSS; e o Newton, o PDA da Apple que celebrei com entusiasmo mas que seguia uma aproximação errada, a do reconhecimento da escrita humana.
Para o Expresso entrevistei, entre outros, Nicholas Negroponte, Derrick de Kerckhove, John Perry Barlow.
Mas também cidadãos indonésios aquando da independência de Timor,
usando o IRC, a “rede social” da altura que ainda não se chamava assim.
No Expresso reportei o fim da era dot-com e a importância da blogosfera quando ninguém ainda falava dela.
No Expresso fiz capas históricas. Umas noticiosas como a denúncia dos
problemas do MBNet no seu lançamento (Economia, 1ª página, sem link
directo, fica o envolvente).
Outras de investigação, como o nascimento do P2P, às mãos do Napster,
que viria a ditar o fim da indústria musical. E outras premonitórias,
como a antecipação das redes sociais em “nasceu a inteligência
conectiva” (capa arrojada do XXI, link quebrado como todos os dessas
primeiras edições online do Expresso) e ainda os projectos de computação distribuída).
Tenho o meu quinhão de desapontamentos — não com a Redacção, onde só
tenho amigos, mas com as “estruturas” do grupo, que em regra se
mostraram insensíveis às soluções adequadas. Esses, porém, digerem-se
em privado, fica apenas a nota de que nem tudo foram lindas rosas nesta
relação que pela segunda vez chega ao fim.
Haverá uma terceira vez?
A porta ficou aberta. Só os ventos da vida, soprando em direcções incertas, a poderão fechar, contra a vontade dos homens.
Por último: embora nos últimos anos a ligação fosse já ténue, com
base nela ficaram pelo caminho oportunidades de ligações empenhadas a
outros títulos de media e a outras entidades do jornalismo e dos novos
meios. Assim, desde o dia 31 de Julho, aumentou a minha disponibilidade para projectos e iniciativas no campo dos new media.
klareto putaça- Pontos : 178
Re: ......procura-se anarca mango e Rui ao volante. para ajuste de contas O anarca escreveu-me a dizer que levei pontape no cu..vai ver pah.
E se fosses PLAMTAR BOLOTA para o ALENTEJO
RONALDO ALMEIDA- Pontos : 10367
Re: ......procura-se anarca mango e Rui ao volante. para ajuste de contas O anarca escreveu-me a dizer que levei pontape no cu..vai ver pah.
RONALDO ALMEIDA escreveu:E se fosses PLAMTAR BOLOTA para o ALENTEJO
pro alentejo???? eh pah tu nao digas isso, isso eh mm aki ao peh, manda-o p os arredores de braga sempre fica mais longe ehhehehe
Terminator- Pontos : 2544
Re: ......procura-se anarca mango e Rui ao volante. para ajuste de contas O anarca escreveu-me a dizer que levei pontape no cu..vai ver pah.
E que tal GUANTANAMO?
RONALDO ALMEIDA- Pontos : 10367
Re: ......procura-se anarca mango e Rui ao volante. para ajuste de contas O anarca escreveu-me a dizer que levei pontape no cu..vai ver pah.
lembro-me que o anarca mandou um email para o paulo Querido mais ou menos assim
Eh pah levaste um pontapé no cu do Expresso
veio a resposta o Paulo Querido
seca
- Vai pro Cascalho ( em puro serro ventouso )
O anarca publicou a missiva no vagaliberdade salvo erro ou
Eh pah levaste um pontapé no cu do Expresso
veio a resposta o Paulo Querido
seca
- Vai pro Cascalho ( em puro serro ventouso )
O anarca publicou a missiva no vagaliberdade salvo erro ou
Última edição por Vitor mango em Sáb Ago 22, 2009 1:12 am, editado 1 vez(es)
Vitor mango- Pontos : 118268
Re: ......procura-se anarca mango e Rui ao volante. para ajuste de contas O anarca escreveu-me a dizer que levei pontape no cu..vai ver pah.
RONALDO ALMEIDA escreveu:E que tal GUANTANAMO?
olha, eu proponho leiria, k assim fica EM CASA
Terminator- Pontos : 2544
Re: ......procura-se anarca mango e Rui ao volante. para ajuste de contas O anarca escreveu-me a dizer que levei pontape no cu..vai ver pah.
Eu Um Tribunus perto de NO JerseyTerminator escreveu:RONALDO ALMEIDA escreveu:E que tal GUANTANAMO?
olha, eu proponho leiria, k assim fica EM CASA
nao dice nada ...so vejo e ovo
Vitor mango- Pontos : 118268
Re: ......procura-se anarca mango e Rui ao volante. para ajuste de contas O anarca escreveu-me a dizer que levei pontape no cu..vai ver pah.
Vitor mango escreveu:Eu Um Tribunus perto de NO JerseyTerminator escreveu:RONALDO ALMEIDA escreveu:E que tal GUANTANAMO?
olha, eu proponho leiria, k assim fica EM CASA
nao dice nada ...so vejo e ovo
nao ves nem OVOS, k se visses e ouvisse jah estavas ha muito, como diria o anarca, nao soh na fase do "saber" como na fase do "provar", mas e o k eh k eu hei-de fazer, nada, jah fiz tudo, tu nao tens soluçao.
Terminator- Pontos : 2544
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