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Douro vinhateiro

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Douro vinhateiro - Página 5 Empty Douro vinhateiro

Mensagem por Joao Ruiz Qua Abr 07, 2010 4:48 am

Relembrando a primeira mensagem :

Foi um amor à primeira vista

Enólogo francês adopta o Douro

Nasceu em Paris há 42 anos, mas foi a região vinícola portuguesa que escolheu para viver e para trabalhar.

O enólogo francês Jean-Hugues Gros, que estagiou em várias regiões produtoras de vinho do mundo - Marrocos, Califórnia, Bordéus e Champagne - escolheu o Douro para trabalhar e viver.

Nasceu em Paris há 42 anos e foi um amor à primeira vista o que sentiu pelo Douro. Na primeira vez que esteve na mais antiga região demarcada do mundo, soube que queria voltar. \"É uma região muito bonita. Posso fazer vinhos de mesa, brancos ou tintos, ou vinho do Porto. É uma região muito interessante\", diz.

Terminado o curso na Borgonha, França, Jean-Hugues Gros veio estagiar na empresa Sandeman, no Porto, onde ficou um ano e meio e fez a vindima de 1993.

\"Foi assim que conheci o verdadeiro vinho do Porto, porque o que tinha bebido em França era muito mais fraco\", afirma. Todos os anos tentava voltar ao Douro, até que o dia chegou, em 1999. \"Vi um artigo num jornal francês sobre a Quinta do Convento, que tinha adquirido outra quinta. Mandei o currículo, sem esperança. Mas funcionou e um mês depois já tinha as malas feitas\", diz.

Apesar de sonhar ter uma quinta sua, o enólogo compra as uvas a vários produtores para fazer os seus vinhos. No último ano juntou-se à garrafeira Vinhos & Companhia, no Peso da Régua, para fazer o Homenagem, um dos primeiros a ser feito por uma garra- feira em Portugal e que será lançado no primeiro fim-de-semana de Maio, em Angra do Heroísmo,, nos Açores.

DN, 2010-04-06

Douro vinhateiro - Página 5 Bouteilles-06

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Douro vinhateiro - Página 5 Empty AVIDOURO volta a reclamar apoios excepcionais para os «mil hectares» afectados no Douro

Mensagem por Joao Ruiz Qui Ago 09, 2012 8:05 am

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Prejuízos causados pelo granizo

AVIDOURO volta a reclamar apoios excepcionais para os «mil hectares» afectados no Douro

A Associação dos Vitivinicultores Independentes do Douro (AVIDOURO) insistiu hoje com o pedido de «apoios excecionais» ao Governo para colmatar os prejuízos causados pelo granizo em «mil hectares de vinhas» em Sabrosa, Alijó e São João da Pesqueira.

A associação referiu que centenas de explorações sofreram perdas entre os 70 e os 100 por cento devido ao granizo e ao vento forte que atingiram a Região Demarcada do Douro (RDD) no dia 25 de julho.

Segundo a Direção Regional de Agricultura e Pesca do Norte (DRAPN), a queda de granizo terá atingido \"600 a 700 hectares\" de vinha.

“Os prejuízos provocados atingem proporções e valores que os lavadores não suportam”, salientou a associação.

Já em maio, o mau tempo causou também estragos, segundo a AVIDOURO, em cerca de 100 hectares em duas freguesias do concelho de Vila Real.

Por isso mesmo, a organização voltou a reclamar hoje, numa carta aberta enviada ao primeiro-ministro e à ministra da Agricultura, “uma ajuda excecional, a fundo perdido, para permitir alguma tranquilidade às famílias afetadas e a continuidade de centenas de explorações em produção para as próximas campanhas”.

Para além da vinha, a cultura dominante na RDD, foram ainda afetados olivais e hortofrutícolas.

Os viticultores não aceitam a posição, que consideram ser “mais fria e insensível que o granizo”, da ministra Assunção Cristas. Num primeiro momento, a governante firmou que \"não se pode beneficiar quem não teve o cuidado de fazer os seguros\". Posteriormente disse que “haverá apoios para os vitivinicultores do Douro que perderam as suas produções”.

“Como a grande parte dos agricultores afetados pelo granizo não fez esses seguros, não vai ser ajudada. Assim, mais parece que a senhora ministra da Agricultura é ministra das seguradoras e não dos agricultores”, considerou a AVIDOURO.

A associação acrescentou que o Governo “não pode querer ignorar que os seguros agrícolas são demasiado caros e desadequados para os pequenos e médios” lavradores.

Acresce a isto, a queda acentuada dos rendimentos dos vitivinicultores durienses, o que, segundo a organização, faz com que os viticultores não tenham “sequer capacidade para pagar, agora, os tratamentos imediatos da vinha”.

Por isso, remeter o essencial da “ajuda” para as eventuais indemnizações via seguros agrícolas é fugir ao problema e é ignorar o drama de centenas de famílias”.

A AVIDOURO estranha o “silêncio comprometedor” do primeiro-ministro e lembrou que, em 2006, o PSD, então na oposição, defendeu “um apoio financeiro de emergência a todos os agricultores afetados” também na altura, por uma intempérie.

Lusa, 2012-08-08

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Douro vinhateiro - Página 5 Empty Investigador «descobre» primeira quinta a produzir «vinho cheirante» no século XII

Mensagem por Joao Ruiz Sáb Ago 11, 2012 8:46 am

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Casa dos Varais

Investigador «descobre» primeira quinta a produzir «vinho cheirante» no século XII

O investigador Altino Moreira Cardoso defende, num estudo a publicar em setembro, que a Casa dos Varais, foi «a primeira» a produzir «vinho cheirante de Lamego», no século XII, que posteriormente foi denominado vinho do Porto.

A investigação, que parte da descoberta de uma escritura de compra datada de 1142, vai ser divulgada na revista \"Douro - Estudos & Documentos\", da Faculdade de Letras da Universidade do Porto, e será ainda objeto de uma publicação autónoma, em livro.

Natural de Peso da Régua, Altino Moreira Cardoso tem-se dedicado à história do Douro e da fundação de Portugal.

Lusa, 2012-08-10

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Douro vinhateiro - Página 5 Empty O Douro, património dos Symington e da Humanidade

Mensagem por Joao Ruiz Seg Ago 13, 2012 9:39 am

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Quinta dos Malvedos

O Douro, património dos Symington e da Humanidade

Foi anunciado que esta semana andará pelo Douro uma missão da Unesco a avaliar o impacto da barragem do Tua na paisagem vinhateira classificada como Património da Humanidade.

Das conclusões desta inspeção sairá a proposta de incluir ou não o Alto Douro Vinhateiro na lista do Património em perigo por decisão do Comité do Património Mundial. Se tal vier a acontecer só posteriormente lhe será retirada a classificação, caso o Governo português não siga as orientações entretanto definidas pela Unesco.

Como cidadão, como contribuinte e como enófilo considero que a eventual desclassificação do Alto Douro Vinhateiro do Património da Humanidade é uma perda irreparável e um crime com castigo para o Douro e para o nosso país: menor visibilidade planetária para a região e menores rendimentos para todos quantos nela trabalham.

Ora, justamente na desembocadura do rio Tua no Douro, onde decorre a construção da barragem, situa-se a Quinta dos Malvedos, uma das propriedades mais emblemáticas dos Symington, o maior grupo do setor do vinho do Porto, tanto em volume de vendas como em área de vinha própria na região.

No território classificado pela Unesco como Património da Humanidade a empresa possui outras propriedades, entre as quais as Quintas da Cavadinha, do Bomfim, do Vesúvio e Senhora da Ribeira. Também por isso os seus vinhos fazem parte de um património construído por esta casa ao longo de 125 anos de atividade.

Visão, 2012-08-13

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Douro vinhateiro - Página 5 Empty Douro aumenta 13% a produção de vinho

Mensagem por Joao Ruiz Qua Ago 22, 2012 3:38 am

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Expectativas elevadas

Douro vinhateiro - Página 5 Videira

Douro aumenta 13% a produção de vinho

A produção de vinho em Portugal deverá este ano ter duas caras. A norte, no Douro, os números deverão ficar acima do ano passado. Já no Alentejo as expectativas não são tão altas no que respeita à quantidade, mas a qualidade deverá continuar assegurada.

A seca e o atraso na maturação das videiras são os principais factores apontados pelos responsáveis do sector vinícola nacional. Os produtores apontam para um aumento generalizado da qualidade, mas apenas o Douro espera o reforço da produção, na ordem dos 13%. Já o Dão espera a mesma quantidade de vinho, enquanto o Alentejo aguarda uma ligeira redução do número de pipas produzidas (ver peças secundárias).

No Norte, segundo dados da Associação de Desenvolvimento da Viticultura Duriense (ADVID), a expectativa de colheita para esta vindima é de cerca de 295 mil pipas (mais 35 mil do que em 2011), num intervalo de previsão entre as 269 e as 325 mil pipas de mosto. As previsões da ADVID são efectuadas com base no pólen recolhido em Maio nas três sub-regiões do Douro.

No entanto, a produção real poderá registar uma quebra, devido à queda de granizo, que em Julho afectou cerca de 700 hectares de vinha em Sabrosa, Alijó e São João da Pesqueira.

A este facto junta-se a seca. Este ano vitícola no Douro encontra-se entre os seis mais secos dos últimos 40 anos, com menos 52%, em média, de precipitação acumulada.

MATURAÇÃO ATRASADA NO ALENTEJO

A região alentejana deve sofrer este ano uma diminuição da produção em relação a 2011, mas ainda pouco se pode adiantar, visto que \"as maturações das uvas se encontram bastante atrasadas\", segundo a Comissão Vitivinícola da Região Alentejo (CVRA). Para a presidente do organismo, Dora Simões, \"o tempo seco e a falta de humidade no solo estão a ter efeitos no desenvolvimento vegetativo das videiras, causando atraso na maturação das uvas\". \"A quantidade de uva nos cachos é menor do que o habitual, devido ao calibre inferior dos bagos\", sublinhou. Ainda assim, a qualidade das uvas para esta vindima, até à data, \"prevê-se boa\", dependendo, no entanto, \"das condições climatéricas durante a fase de maturação\". Segundo a CVRA, no Baixo Alentejo alguns produtores já começaram as vindimas, mas somente de algumas castas mais precoces.

QUEBRA NO DÃO ORIGINA \"MAIS QUALIDADE\"

António Mendes, vogal da Comissão Vitivinícola Regional do Dão, espera na região uma produção entre os 40 e os 45 milhões de litros, o que corresponde a uma \"ligeira quebra\", sobretudo devido à falta de água e a uma \"ligeira incidência\" de algumas pragas, mas nada que preocupe os produtores. \"Quando se assiste a uma ligeira quebra da produção, acontece um interessante aumento da qualidade no Dão\", referiu o mesmo responsável. Por isso, o também presidente da Adega Cooperativa de Mangualde assegura que, \"se tudo correr dentro da normalidade, com a recente chuva que caiu no Dão, a qualidade poderá até ser superior à do ano passado, que já foi um excelente ano\".


CM, 2012-08-21

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Douro vinhateiro - Página 5 Empty Vindima no Douro com atraso de 10 a 15 dias devido à seca e verão pouco quente

Mensagem por Joao Ruiz Qui Ago 23, 2012 9:35 am

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Situação generalizada no Douro

Vindima no Douro com atraso de 10 a 15 dias devido à seca e verão pouco quente

As vindimas no Douro começam este ano entre 10 a 15 dias mais tarde devido ao inverno seco e a um verão pouco quente que atrasou a maturação das uvas, de acordo com enólogos da região.

É uma situação generalizada a todo o Douro. Este ano o corte da uvas na mais antiga região demarcada do mundo inicia-se mais tarde, comparativamente com o ano passado, e os enólogos justificam este facto com a falta de chuva e de calor.

Em 2011, a 02 de agosto já se cortavam as uvas brancas na Quinta de Ervamoira, da empresa Ramos Pinto, localizada no Douro Superior. A enóloga Teresa Ameztoy disse hoje à agência Lusa que este ano a vindima dos brancos começou a 13 de agosto.

Só agora, \"as uvas já estão maduras e boas\", afirmou a responsável. Relativamente aos tintos, a vindima deverá começar na próxima semana. Esta é, segundo Teresa Ameztoy, uma \"zona extrema\", muito quente.

Em quase todo o resto do território duriense as uvas deverão estar prontas a colher entre os dias 10 e 15 de setembro.

A vindima para espumantes da Caves Transmontanas, instalada no planalto de Alijó, conta com um atraso de \"duas semanas\". O enólogo Celso Pereira explicou que o ano vitícola no Douro está a ser \"muito atípico\". \"Estamos a ter um verão com grandes amplitudes térmicas, com as noites frias\", salientou.

No ano passado, por esta altura, o responsável teve que interromper as férias para antecipar o corte das uvas.

Celso Pereira não quer, para já, perspetivar quantidades ou qualidade na produção porque \"há muita heterogeneidade na planta\".

Um pouco ao lado, em Favaios, o enólogo da adega local, Miguel Ferreira, referiu que a vindima da casta moscatel começou a 29 de agosto do ano passado. Em 2012, deverá arrancar \"entre o dia 10 e 15 de setembro\". \"Foi um ano de seca e um verão irregular, as temperaturas não se mantêm elevadas como era costume há décadas\", frisou.

A queda de granizo a 25 de julho, que afetou entre 700 a 1000 hectares em Sabrosa, Alijó e São João da Pesqueira, vai influenciar a produção de vinho. Por causa disso, também se prevê uma quebra no moscatel. \"Acabou por nos retirar cerca de 400 a 500 pipas\", salientou Miguel Ferreira.

A Lavradores de Feitoria junta 18 quintas espalhadas por toda a região demarcada, desde o Baixo Corgo ao Douro Superior.

O enólogo Paulo Ruão falou num atraso de mais de duas semanas nas zonas altas e uma semana mais junto ao rio Douro. \"Tivemos falta de água no inverno e um verão menos quente, o que provocou um atraso na maturação\", salientou.

A Associação de Desenvolvimento da Viticultura Duriense (ADVID) perspetivava uma produção média de cerca de 295 mil pipas, num intervalo de previsão entre as 269 e as 325 mil pipas. Estas previsões foram efetuadas com base no modelo pólen, recolhido em maio nas três sub-regiões do Douro.

\"Começamos com um boa nascença, com bons cachos, mas depois, devido às condições climatéricas tivemos algum desavinho\", explicou Paulo Ruão.

O desavinho é um acidente fisiológico em que não ocorre a transformação das flores em fruto

Mas, até ao \"lavar dos cestos é vindima\", pelo que as condições climatéricas que se verificaram até ao corte das uvas é que vão condicionar a produção de vinho no Douro.

\"Estamos numa fase complicada. Se tivermos um tempo regular, com calor razoável, podemos ter boas condições de maturação. Mas se tivermos chuva na apanha da uva, isso pode-nos prejudicar\", frisou.

Lusa, 2012-08-22

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Douro vinhateiro - Página 5 Empty Cooperativas que se juntaram para viabilizar Subvidouro querem retomar trabalho nesta vindima

Mensagem por Joao Ruiz Ter Ago 28, 2012 10:27 am

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Para recuperar a empresa

Cooperativas que se juntaram para viabilizar Subvidouro querem retomar trabalho nesta vindima

Dez cooperativas do Douro juntaram-se para viabilizarem a Subvidouro, empresa de aproveitamento de subprodutos vínicos que estava em processo de insolvência, e requereram ao tribunal permissão para retomar o trabalho já nesta vindima.

A Subvidouro, empresa de aproveitamento de subprodutos vínicos, como borras e bagaços, e destilação de vinhos para aguardentes, com sede em Folgosa do Douro, Armamar, entrou em processo de insolvência em setembro de 2011, perdendo toda a vindima desse ano.

O jurista Miguel Anaya disse hoje à agência Lusa que, entretanto, um grupo de 10 cooperativas durienses juntou-se para recuperar a empresa, tendo apresentado um plano de insolvência que foi aprovado em maio deste ano.

Lusa, 2012-08-27

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Douro vinhateiro - Página 5 Empty Aquapura Douro Valley convida às vindimas no Douro

Mensagem por Joao Ruiz Seg Set 10, 2012 7:35 am

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Especial dedicado às vindimas

Aquapura Douro Valley convida às vindimas no Douro

O Aquapura Douro Valley, hotel boutique de cinco estrelas no Douro, lançou um programa especial dedicado às vindimas, propondo duas noites de alojamento e um dia inteiro de vindimas, entre outras ofertas, numa proposta que é válida até 15 de Outubro.

O programa do Aquapura Douro Valley para as vindimas inclui também um tratamento de Spa com 25 minutos de duração e um jantar com cinco pratos e vinhos do hotel, além da oferta de uma garrafa de vinho do Douro para levar e outra para ser entregue em 2014.

Quanto a preços, o alojamento em quarto duplo vista vale está disponível a partir de 460 euros por pessoa, entre domingo e quinta-feira, enquanto à sexta e sábado o preço sobe para 485 euros por pessoa. Já para alojamento em suite há preços desde 560 euros por pessoa de domingo a quinta, enquanto às sextas e sábados o preço é desde 585 euros por pessoa.

Todos os preços mencionados incluem também pequeno-almoço, sendo que apenas o transporte entre o hotel e a quinta onde vão decorrer as vindimas não está incluído nos valores apresentados.

, 2012-09-10
In DTM

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Douro vinhateiro - Página 5 Empty Barragem pode mitigar subida de temperatura prevista para o Douro

Mensagem por Joao Ruiz Qua Set 19, 2012 8:40 am

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Impacto reduzido

Barragem pode mitigar subida de temperatura prevista para o Douro

A Associação para o Desenvolvimento da Viticultura Duriense (ADVID) considerou hoje que a construção da Barragem de Foz Tua pode constituir um fator de mitigação da subida de temperatura prevista para o Douro.

A ADVID divulgou, em comunicado, o seu parecer sobre o impacto do aproveitamento hidroelétrico de Foz Tua (AHFT) na produção de vinho, que foi solicitado pela missão da UNESCO que visitou o Douro neste verão.

Para avaliar \"in loco\" os impactos decorrentes da construção da barragem no Património Mundial, uma missão da UNESCO, composta por três especialistas, esteve no Douro entre 30 de julho e 03 de agosto.

\"Em termos estritos de produção vitivinícola, tudo leva a crer que o impacto, causado pela construção do AHFT no conjunto da área total de vinha classificada como património mundial, será inferior ao causado pelas alterações climáticas previstas nos cenários avaliados pelo estudo\", afirmou a associação.

A ADVID está a avaliar o impacto das alterações climáticas na produção de vinho na região demarcada, num projeto que inclui um estudo desenvolvido pelo especialista internacional Gregory Jones e que aponta para \"um aumento significativo\" da temperatura do ar.

Para a associação, \"a criação de uma massa de água, do ponto de vista climático, pode constituir um fator de mitigação da subida de temperatura estimada\". A água disponível para rega poderá contribuir também para minimizar os efeitos das alterações climáticas.

Em sentido contrário, acrescentou, poderá funcionar a estimativa de aumento de dias com nevoeiro, o qual não deverá ser superior ao atualmente verificado nas zonas vitícolas adjacentes às barragens da Régua e da Valeira e também inseridas no Património Mundial.

A ADVID nota, no entanto, que os produtores com explorações localizadas nas áreas adjacentes à albufeira e barragem em construção \"irão sofrer danos ou impactos não negligenciáveis em termos de gestão paisagística, que poderão reduzir o valor da vinha e do seu produto, bem como a sua capacidade de potenciar os benefícios de uma atividade turística associada à produção de vinhos\".

A estes impactos negativos acrescem, segundo a ADVID, os que estão relacionados com as linhas de transmissão aéreas e estruturas associadas que se mantenham visíveis na paisagem.

A barragem e respetiva albufeira encontram-se inseridas na sub-região Cima Corgo, que representa 46 por cento (20.816 hectares) da área de vinha da Região Demarcada do Douro (45.215 hectares).

A área de vinha que ficará submersa representa 0.06 por cento da área de vinha da sub-região onde está inserida.

Lusa, 2012-09-17

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Douro vinhateiro - Página 5 Empty Foz Côa acolhe 1º Festival Vinícola da região do Douro Superior

Mensagem por Joao Ruiz Sáb Set 22, 2012 10:04 am

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De 19 e 21 de outubro

Douro vinhateiro - Página 5 Festival-do-vinho

Foz Côa acolhe 1º Festival Vinícola da região do Douro Superior

A Câmara de Foz Côa realiza de 19 e 21 de outubro o primeiro Festival de Vinho do Douro Superior, num evento em que marcam presença adegas e produtores individuais de seis concelhos daquela sub-região vinícola.

\"O que está na génese do festival é a produção e a qualidade dos vinhos produzidos na região. Queremos projetá- los a nível nacional, já que o concelho de Foz Côa é detentor de marcas importantes que podem dinamizar a economia do concelho\", disse hoje à Lusa o presidente da câmara local, Gustavo Duarte.

O festival abrange um vasto conjunto de atividades que terão como denominador comum a promoção e divulgação dos vinhos brancos, tintos e generosos produzidos naquela região duriense.

\"Foz Côa é dos pouco concelhos que está totalmente integrado na Região Demarcada do Douro. Por esse motivo, era fundamental a realização de um festival dedicado ao vinho\", acrescentou o autarca.

A organização avançou que o grosso das atividades que integram o Festival de Vinho do Douro Superior decorrerá no novo Centro de Exposições de Vila Nova de Foz Côa, que será inaugurado formalmente com este evento.

\"O novo pavilhão multiusos será inaugurado na abertura do festival. É um moderno equipamento, com1.500 metros quadradospara exposições e que resulta de um investimento que rondou os dois milhões e 300 mil euros. A primeira fase tinha arrancado há cerca de nove anos e o equipamento já se encontrava em degradação\", disse Gustavo Duarte.

Ainda segundo os promotores do evento, decorrerá paralelamente o primeiro Concurso de Vinhos do Douro Superior, no qual um júri irá escolher os melhores vinhos brancos, tintos e generosos.

Um colóquio profissional, sob o tema \"A Vinha e o vinho do Douro Superior - O desafio da qualidade\", com intervenções de especialistas na área da vinha e do vinho, é dirigido aos lavradores durienses, produtores, técnicos e outros interessados.

Para o público consumidor serão realizadas provas comentadas dos vinhos da região, conduzida por \"críticos especializados\".

Lusa, 2012-09-20

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Douro vinhateiro - Página 5 Empty Vindimas no Douro dão trabalho a desempregados

Mensagem por Joao Ruiz Sáb Set 29, 2012 11:06 am

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Menos imigrantes contratados

Douro vinhateiro - Página 5 Vindimas

Vindimas no Douro dão trabalho a desempregados

Há muitos desempregados à procura de trabalho nas vindimas do Douro. Alguns nunca trabalharam no campo, mas dão tudo para ganhar dinheiro. Consequência: há menos imigrantes contratados.

José Carlos Fernandes, da Casa de Mateus, em Vila Real, não conseguiu dar resposta à \"imensa quantidade de pessoas que foram à portaria pedir trabalho\". Em 12 anos de casa, não se lembra de ter tanta procura e recorda que \"o normal era andar à procura de mão de obra e não conseguir arranjá-la\".

\"O que não falta este ano é pessoal\", diz Zito Santos, da Sociedade Vinho do Tua, que tem vindima para um mês. É corroborado por Pedro Guerreiro, da Sociedade dos Vinhos Borges, que já constatou a \"menor dificuldade em arranjar trabalhadores comparativamente com outros anos\".

Álvaro Martinho, da Quinta das Carvalhas, lembra-se de \"querer pessoal e não o haver e de hoje ser abundante\". \"Já nem é preciso recorrer a imigrantes\", torna Zito Santos, enquanto José Carlos Fernandes, que costumava ter búlgaros e romenos nas vindimas, não tem, este ano, nenhum.


JN, 2012-09-24

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Douro vinhateiro - Página 5 Empty O Douro está em plena vindima

Mensagem por Joao Ruiz Sáb Set 29, 2012 11:11 am

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O Douro está em plena vindima

Douro vinhateiro - Página 5 Vindima_trator

IVDP fiscaliza toda a vindima, desde o corte das uvas, transporte, aos centros de venificação

Nove fiscais do Instituto dos Vinhos do Douro e Porto (IVDP) percorrem cerca de 40 mil quilómetros em cinco semanas para fiscalizarem toda a vindima, desde o corte das uvas, transporte e entrada nos centros de vinificação.

Por estes dias, o Douro está em plena vindima. Ao IVDP cabe garantir a genuinidade das denominações de origem da região demarcada. Para o efeito, durante cinco semanas, as equipas de fiscalização percorrem todo este território e concelhos limítrofes, fazendo em média, por vindima, cerca de 40 mil quilómetros.

Durante uma ação de fiscalização que decorreu esta tarde, Alfredo Silva, diretor dos Serviços Técnicos do Douro, explicou que a ação do IVDP se centra na vinha, na estrada e nos centros de vinificação.

Lusa, 2012-09-24

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Douro vinhateiro - Página 5 Empty Ministra de tesoura e balde na mão nas vindimas do Douro

Mensagem por Joao Ruiz Sáb Set 29, 2012 11:17 am

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Operação de charme

Douro vinhateiro - Página 5 Cristas_vindima2012

Ministra de tesoura e balde na mão nas vindimas do Douro

A ministra da Agricultura pegou hoje na tesoura e no balde e foi cortar uvas numa vindima no Douro, para mostrar que está atenta às dificuldades que afetam a viticultura duriense.

De acordo com a Lusa, Assunção Cristas foi à Quinta dos Poços, em Lamego. Chegou à hora do pequeno almoço no Douro, cerca das 10:00, e fez questão de cumprimentar os vindimadores.

Apesar do pão na mão e da malga de sopa, a trabalhadora de 67 anos Maria Adelaide fez questão de abraçar a ministra e aproveitar para lhe pedir: «Olhe bem por nós».

Esta vindimadora queixou-se de, apesar de reformada, ainda ter de andar a trabalhar para ajudar os filhos.

No meio do valado, Assunção Cristas pegou na tesoura e no balde e mostrou que já sabe cortar uvas.

Esta não foi a sua primeira vindima. Já em pequena, contou, participava em algumas vindimas, principalmente na zona do Ribatejo.

Aqui, no Douro, a ministra colocou o balde debaixo dos cachos de uva e a sua mão também por baixo das uvas e foi cortando e colocando no balde, até o encher.

Nesta tarefa foi apenas acompanhada pelo secretário de Estado do Desenvolvimento Rural, Daniel Campelo, enquanto todos os outros convidados a olhavam.

«Assim só um bocadinho como eu estou a fazer não custa nada, agora o dia todo é duro», afirmou Assunção Cristas.

A manhã não estava muito quente o que ajudou também no trabalho de campo.

Questionada pelos jornalistas, a governante fez questão de referir que a vinda ao Douro foi uma forma de mostrar que está atenta às dificuldades que afetam a região demarcada.

«É uma forma de mostrar que estamos numa zona maravilhosa do país, com vinho muito bom, a crescer em termos de vendas, exportações, com certeza que tem dificuldades, mas nós estamos atentos», salientou.

Assunção Cristas lembrou o aumento do benefício para 96.500 pipas este ano, ou seja a quantidade de mosto que cada produtor pode destinar à produção de vinho do Porto, e o aumento das exportações de vinho no primeiro semestre.

«Significa que estamos a vender por melhor valor o que também é bom, porque precisamos de ter qualidade», sublinhou.

Quanto às dificuldades sentidas por grande parte das adegas e das queixas dos viticultores que dizem que não têm a quem vender as uvas, a ministra afirmou estar «com muita atenção ao problema».

«Sabemos das dificuldades e temos estado empenhados nessa matéria, conversando com as cooperativas e tentando encontrar soluções. Quanto mais estabilidade das cooperativas, melhor conseguimos que elas recebam toda a uva, que produzam bom vinho e que possam vende-lo ao melhor preço», frisou.

Antes de seguir viagem até Vila Real, onde visitou a adega local, uma das poucas com as contas em ordem na região demarcada, Assunção Cristas ainda recebeu uma música de presente por parte da vindimadora Cassandra Xavier.

Já na Adega de Vila Real, a ministra fez questão de dizer que está no Douro para dar «visibilidade» ao bom trabalho que tem sido feito ao nível da produção, vinificação e comercialização dos vinhos.

Assunção Cristas recusou-se a comentar a atualidade nacional, nomeadamente o Conselho de Estado de sexta-feira e a notícia de que o Governo admite rever a questão da Taxa Social Única.

Lusa, 2012-09-24

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Douro vinhateiro - Página 5 Empty Vendas de vinho do Porto geraram receitas de 138 milhões

Mensagem por Joao Ruiz Sáb Set 29, 2012 11:21 am

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Nos primeiros seis meses

Douro vinhateiro - Página 5 Vinho155anos

Vendas de vinho do Porto geraram receitas de 138 milhões

O maior crescimento registou-se no Reino Unido
As vendas de vinho do Porto geraram receitas de 138 milhões de euros no primeiro semestre, mais seis milhões de euros do que no ano passado.

\"Num período de contração económica, um aumento nas vendas de vinho do Porto é um sinal francamente positivo para as exportações portuguesas, sobretudo tendo em conta o que representa este produto bandeira\", afirmou, em comunicado, o presidente do Instituto dos Vinhos do Douro e Porto (IVDP), Manuel de Novaes Cabral.

Nos primeiros seis meses de 2012, as vendas deste produto aumentaram 4,2% no mercado português e internacional, comparativamente com igual período do ano passado.

O maior crescimento registou-se no Reino Unido, que comprou mais 22,6% que no ano anterior, designadamente 11 milhões de euros, e consolida a sua posição como o quinto maior mercado para o vinho do Porto. Holanda e Bélgica também contribuíram para o aumento das vendas.

Enquanto a Holanda comprou cerca de 18,2 milhões a Bélgica ascendeu aos 15,6 milhões de euros. Neste período, Portugal comercializou mais 16,6% deste néctar que é produzido na Região Demarcada do Douro, correspondendo a um volume de negócios de 17,8 milhões de euros.

O IVDP anunciou ainda que, neste semestre, também o vinho DOC Douro registou um aumento de vendas, nomeadamente 39 milhões de euros, mais 4,2% que no período homólogo do ano anterior. De acordo com o instituto público, o maior aumento registou-se em Angola, que se posiciona, assim, no terceiro lugar no mercado desta categoria com um aumento de 65%, num total de dois milhões de euros.

Contrariando a ligeira contração sentida na venda de vinho do Douro em Portugal, também a Alemanha comprou mais 25% de vinho DOC Douro neste primeiro semestre, ascendendo aos 1,9 milhões de euros. Segundo o IVDP, registou-se um aumento do preço médio na ordem dos 3,9%.

Lusa, 2012-09-25

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Douro vinhateiro - Página 5 Empty Empresa de vinho do Porto vai investir 14 ME numa adega e centro de armazenamento

Mensagem por Joao Ruiz Sáb Set 29, 2012 11:25 am

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Em Sanfins do Douro

Empresa de vinho do Porto vai investir 14 ME numa adega e centro de armazenamento

A Gran Cruz vai investir nos próximos anos 14 milhões de euros na construção de uma adega e um centro logístico de armazenamento no concelho de Alijó, disse hoje fonte da empresa de vinho do Porto.

Jorge Dias, diretor geral da Gran Cruz Porto, referiu à agência Lusa que a construção da adega em Alijó começou no mês passado, prevendo que esteja concluída de modo a iniciar a laboração na vindima do próximo ano.

Este empreendimento representa um investimento de cinco milhões de euros e visa substituir as instalações da adega de Sanfins do Douro, que foi desativada há dois anos.

Lusa, 2012-09-27

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Douro vinhateiro - Página 5 Empty Adegas do Douro preocupadas com preço da aguardente

Mensagem por Joao Ruiz Sáb Out 06, 2012 9:19 am

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Valor duplicou em dois anos

Douro vinhateiro - Página 5 Douro_copo

Adegas do Douro preocupadas com preço da aguardente

O presidente da União das Adegas da Região Demarcada do Douro (UNIDOURO) queixou-se esta quarta-feira da escassez de aguardente vínica necessária para a produção de vinho do Porto e da \"brutalidade\" do preço que duplicou em dois anos.

Segundo Ilídio Santos, líder da UNIDOURO, o preço por litro de aguardente \"já passa os três euros\", o que considerou uma \"brutalidade\". \"Em dois anos, passou para o dobro do preço\", salientou.

Este é um ingrediente indispensável para a elaboração de vinho do Porto. Cada pipa de 550 litros de generoso pode levar entre os 65 e os 120 litros de aguardente.

O conselho inter-profissional do Instituto dos Vinhos do Douro e Porto (IVDP) fixou em 96500 o número de pipas (550 litros cada) a beneficiar nesta vindima (quantidade de mosto que cada viticultor pode destinar à produção de vinho do Porto).

Ilídio Santos referiu que o aumento do preço da aguardente se deve a factores como a quebra de produção de vinho em Portugal e Espanha, o fim das ajudas comunitárias à destilação de vinhos para o fabrico de aguardente vínica e ao aumento da procura por parte de países como a Rússia.

Em resultado, verificou-se também uma dificuldade por parte de alguns produtores em encontrar e adquirir aguardente nesta vindima.

O aumento do preço deste produto repercute-se num acréscimo dos custos de produção para estas cooperativas durienses, grande parte das quais atravessa graves problemas financeiros.

Só que, segundo o responsável, as adegas não conseguem elevar o preço de venda do vinho para compensar os custos de laboração. A maior parte das cooperativas durienses vende o vinho do Porto a granel para as casas exportadoras.

Berta Santos, dirigente da Associação dos Vitivinicultores Independentes do Douro (AVIDOURO), disse que já alertou e que exige que esta situação \"não se faça repercutir naquilo que é o preço pago ao produtor\".

\"Os preços baixos como estão, mais um encargo destes no pagamento das uvas ao viticultor é de facto uma machadada. É o acelerar daquilo que já está em risco, que é a produção e a continuidade da viticultura no Douro\", salientou.

Actualmente, a \"quase totalidade\" da aguardente utilizada no Douro é importada de países como a Espanha ou a França. Ou seja, toda a receita gerada pelo negócio das aguardentes está a ir para fora da região.

Recentemente os autarcas que integram a Comunidade Intermunicipal do Douro (CIM Douro) defenderam que a aguardente vínica necessária para fazer o vinho do Porto seja produzida através dos excedentes de vinho da região.

Nas contas dos autarcas, as importações de aguardente representam anualmente cerca de 30 a 40 milhões de euros.

Se a produção de aguardentes se materializasse, poderiam ser directamente distribuídos à produção 50 a 60 milhões de euros em cada ciclo produtivo.

Para o efeito, defendem a reabertura da Subvidouro, instalada em Armamar, até porque esta é a única entidade licenciada para produzir aguardente vínica na região do Douro.

A Subvidouro, empresa de aproveitamento de sub-produtos vínicos, como borras e bagaços, e destilação de vinhos para aguardentes, entrou em processo de insolvência em Setembro de 2011.

Espera-se para breve uma decisão do tribunal sobre a reactivação desta empresa.

CM, 2012-10-04

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Douro vinhateiro - Página 5 Empty Construção de barragem do Tua é conciliável com produção no Douro

Mensagem por Joao Ruiz Sáb Out 13, 2012 8:52 am

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Instituto da Vinha

Construção de barragem do Tua é conciliável com produção no Douro

O presidente do Instituto da Vinha e do Vinho defendeu hoje que a construção da barragem de Foz Tua é conciliável com a produção no Alto Douro Vinhateiro, desde que se acautelem os impactos na qualidade do vinho produzido.

\"O Douro tem que ser visto no seu contexto global, não só a parte da produção, mas também a sua importância turística e a barragem parece-me perfeitamente conciliável, mas tem que se ver até que ponto ela vai afetar a parte qualitativa da produção\", disse à Lusa Frederico Falcão.

O responsável falava em Alcobaça, à margem da assinatura de um protocolo de cedência do acervo do Museu do Vinho e da Vinha à câmara, que pretende até ao final do ano reabrir ao público o espaço encerrado desde 2007.

Lusa, 2012-10-12

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Douro vinhateiro - Página 5 Empty Mota Andrade diz que os ambientalistas são fundamentalistas de alcatifa

Mensagem por Joao Ruiz Sáb Out 13, 2012 8:57 am

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Prejuízos de milhões ao País

Douro vinhateiro - Página 5 Mota_andrade_2010

Mota Andrade diz que os ambientalistas são fundamentalistas de alcatifa

O PS também reclama vitória, depois da UNESCO ter considerado que a construção da barragem de Foz Tua é compatível com a manutenção da classificação de Património Mundial do Alto Douro Vinhateiro.

O deputado socialista Mota Andrade lembra que é uma das barragens que mais energia vai produzir em Portugal e enaltece a dinâmica económica criada na região com a construção do empreendimento hidroeléctrico.

O deputado do PS aponta o dedo aos ambientalistas que contribuíram para a suspensão das obras em Foz Tua e que também estão a travar o avanço de Veiguinhas, a quem apelida de fundamentalistas de alcatifa.

Mota Andrade acusa, ainda, as organizações ambientalistas de estarem a causar prejuízos de milhões de euros ao País.

O deputado socialista eleito por Bragança a defender a construção da barragem de Veiguinhas.

Brigantia, 2012-10-12

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Douro vinhateiro - Página 5 Empty Presidente do IVDP

Mensagem por Joao Ruiz Ter Out 16, 2012 4:45 am

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Presidente do IVDP

«Melhoria da qualidade dos vinhos é fator determinante para o crescimento da Região Demarcada do Douro»

A «melhoria da qualidade dos vinhos é fator determinante para o crescimento da Região Demarcada do Douro». Esta é uma das afirmações de destaque do contributo do presidente do Instituto dos Vinhos do Douro e do Porto (IVDP), Manuel de Novaes Cabral, para a publicação do Caderno \"Saberes do Vinho\", da autoria de Rui Falcão, dedicado à região do Douro. Na publicação, Manuel Cabral exalta o papel da investigação e modernização registada na região, para a melhoria da qualidade dos vinhos do Douro e um crescimento exponencial da sua notoriedade. De acordo com Manuel Cabral, \"o desenvolvimento de projetos dinâmicos e ambiciosos ajudou a fixar uma nova geração de enólogos, que trazem ao Douro mais formação, mais capacidade científica e técnica e mais energia\". Assim, o presidente do IVDP acredita que \"esta evolução ajuda a região a trilhar o caminho da modernidade, melhorando a sua capacidade competitiva\" no contexto económico internacional.

O presidente do IVDP acredita que \"os vinhos do Douro constituem, hoje, um relevante elemento de reconhecimento do Douro Vinhateiro, mostrando uma nova atitude da região e dos seus atores\". Para Manuel Cabral, \"a diversidade de vinhos da região do Douro é um fator competitivo que tem de ser potenciado\". E acrescenta: \"A investigação, a vitivinicultura e o turismo, associados a um território de eleição que os nossos antepassados nos legaram, são os eixos de desenvolvimento da Região Demarcada do Douro, que vê nos seus vinhos tranquilos mais um elemento capital para a sua projeção\".

Manuel Cabral explica que, para este desenvolvimento exponencial, contribuiu a preocupação dos viticultores e agentes da região em \"melhorar a práticas vitivinícolas, conhecer as castas mais adequadas aos diferentes tipos e condições de solo\", ou, por exemplo, apostar na correta colocação dos vinhos nos mercados nacional e internacional.

A Região de Demarcada do Douro tem registado um aumento significativo ao nível da notoriedade e tem-se destacado, a nível nacional, como uma das mais dinâmicas regiões portuguesas em termos turísticos. Paralelamente, os vinhos do Porto e os vinhos DOC Douro estão, cada vez mais, nos palmarés de prémios nacionais e internacionais e, inclusive, no primeiro semestre de 2012, as vendas deste vinho aumentaram de forma global, destacando-se o crescimento das vendas em Angola.

, 2012-10-15
In DTM

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Douro vinhateiro - Página 5 Empty Megaprocesso de falsificação termina com condenação

Mensagem por Joao Ruiz Qua Out 31, 2012 11:34 am

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«Douro Negro»

Megaprocesso de falsificação termina com condenação

O Tribunal da Régua condenou esta segunda-feira a 16 anos de prisão Pedro Marta, o principal arguido do «Douro Negro», um mega processo de falsificação de vinho do Porto que se arrasta há uma década. A defesa já anunciou que vai recorrer.

O Tribunal da Relação do Porto decidiu reenviar o processo para a primeira instância para que fossem acrescentados cerca de uma centena de crimes, entre eles fraude fiscal qualificada, falsificação de documentos ou introdução fraudulento ao consumo, a 45 dos arguidos envolvidos no caso.

Em primeira instância, o Tribunal do Peso da Régua condenou a penas de prisão, a 13 de julho de 2007, oito dos arguidos do caso \"Douro Negro\" e absolveu todas as empresas envolvidas no caso. O processo envolvia 94 arguidos, entre os quais 59 individuais e 35 empresas.

O Tribunal da Régua deu como provado que o principal arguido do processo, Pedro Marta, era o \"mentor\" de um esquema que passava pela produção e comercialização de vinhos do Porto em quantidades superiores às declaradas, tendo-o condenado pelos crimes de fraude fiscal, crime contra a genuinidade e falsificação de documentos. Quase três anos depois, o acórdão do Tribunal da Relação do Porto traduziu-se num agravamento muito significativo das condenações. A Relação condenou Marta a uma pena única de 12 anos de prisão, quase o dobro da condenação em primeira instância.

Esta segunda-feira, o Tribunal da Régua condenou, em cúmulo jurídico, Pedro Marta a uma pena de 16 anos de prisão por crimes como fraude fiscal qualificada, falsificação de documentos ou introdução fraudulento ao consumo. Foi ainda aplicada uma pena de multa de 102 mil euros às três empresas geridas pelos arguidos, que foram condenadas por nove crimes. Quelhas Lima, advogado de Pedro Marta, afirmou que vai recorrer da condenação para o Tribunal da Relação.

O Tribunal da Régua limitou-se a cumprir o ordenado pela Relação, uma situação muito criticada pelos advogados de defesa, que consideraram esta ordem \"inconstitucional\", já que \"limita a liberdade do juiz\" e \"não permitiu a produção de nova prova\". \"O que o tribunal fez foi condenar pelos outros crimes que a Relação diz que existem e fazer cúmulo jurídico com o cúmulo jurídico parcial que a Relação já tinha feito, e por causa do qual já foi interposto um recurso para o Supremo Tribunal de Justiça\", salientou Quelhas Lima.

No global dos arguidos, o Tribunal da Régua aplicou penas de prisão que vão desde os 20 meses aos 16 anos de prisão e penas de multa às empresas, mas considerou também prescritos uma série de crimes. Foi o que aconteceu a Fernando Columbano, sobre o qual recaíam os crimes de introdução fraudulenta no consumo e fraude fiscal qualificada. A sua advogada, Joana Sá Pereira, referiu que o seu o arguido foi absolvido por prescrição do procedimento criminal. A advogada criticou também o \"milagre da multiplicação\", ou seja, \"os mesmos factos deram origem a um sem número de novos crimes\" e entende que este julgamento nunca deveria ter ocorrido porque \"não se justifica nenhuma alteração da qualificação jurídica\".

O \"Douro Negro\" foi extraído de um outro mega processo, o Uniarme, em que estava em causa uma fraude fiscal de 50 milhões de euros, tendo a pena máxima a que os arguidos foram condenados sido de cinco anos.

Pedro Marta esteve detido em Lisboa entre os anos de 2002 e 2005, no Estabelecimento Prisional de Lisboa, tendo saído um mês antes do início do julgamento.

Lusa, 2012-10-30

Twisted Evil

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Douro vinhateiro - Página 5 Empty IVDP com 2,9 ME para promoção e internacionalização dos vinhos do Douro

Mensagem por Joao Ruiz Dom Dez 09, 2012 4:52 pm

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Aposta no mercado digital

IVDP com 2,9 ME para promoção e internacionalização dos vinhos do Douro

O Instituto dos Vinhos do Douro e Porto (IVDP) vai aplicar 2.9 milhões de euros no Plano de Promoção e Internacionalização (PPI) para 2013, que prevê ações de formação, de pedagogia e uma maior aposta no mercado digital.

O plano foi hoje aprovado no Conselho Interprofissional do IVDP, que decorreu no Peso da Régua.

O presidente do instituto público disse à agência Lusa que a verba destinada à promoção e internacional dos vinhos do Douro aumentou relativamente a 2012 (2.3 milhões de euros), mas cerca de 500 mil euros dizem respeito à despesa da loja e dois solares (Lisboa e Régua), que passam a integrar também o PPI.

, 2012-12-08
In DTM

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Douro vinhateiro - Página 5 Empty Vinho do Douro é «a melhor compra» nos EUA em 2012

Mensagem por Joao Ruiz Ter Dez 11, 2012 8:11 am

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Vega Douro tinto de 2009

Douro vinhateiro - Página 5 Vega_douro

Vinho do Douro é «a melhor compra» nos EUA em 2012

O vinho Vega Douro tinto de 2009, produzido pela DFJ Vinhos, empresa com sede no Cartaxo, foi considerado pela revista norte-americana «Wine Enthusiast» o melhor do ano 2012 na relação preço/qualidade.

Em comunicado, a DFJ realça o facto de ser a primeira vez que um vinho português surge no topo da lista dos 100 melhores vinhos à venda nos Estados Unidos.

Em 2012 os especialistas da «Wine Enthusiast», que baseiam a classificação na relação preço/qualidade, provaram 17.000 vinhos, dando a designação «Best Buy» (melhor compra) a 1.134 (6,7%).

«Dessa lista selecionaram os 100 melhores, e o melhor de todos foi o Vega Douro tinto 2009, da DFJ Vinhos», refere a nota.

Sublinhando que desde há cinco anos a empresa tem tido sempre vinhos seus na lista dos 100 melhores, a DFJ refere que este ano ganhou 29 «Best Buys» nesta revista, depois de em 2011 o Grand Arte Alvarinho 2010 ter ficado em nono lugar, tendo sido o primeiro vinho branco português no «Top 10».

A «Wine Enthusiast» tem em conta, na sua classificação, não só a relação entre pontuação e preço, mas também a disponibilidade nos Estados Unidos e o reconhecimento no mercado, considerando ainda o equilíbrio global da lista, que procura incluir uma \"gama ampla de estilos e origens\", com variedades para \"todos os gostos e preferências\".

O enólogo e administrador da DFJ Vinhos, José Neiva Correia, declarou-se \"orgulhoso por mais uma vez ver reconhecido\" o seu trabalho, agora com \"um dos troféus mais importantes no mundo do vinho\".

Criada em 1998, a DFJ Vinhos é uma companhia exclusivamente portuguesa, que controla 400 hectares de vinhas em quintas maioritariamente nas regiões vitivinícolas de Lisboa, Tejo, Douro, Terras do Sado e Alentejo, orientando a sua produção para a exportação.

Produzindo anualmente uma média de seis milhões de garrafas, a empresa exporta 95 por cento da sua produção e tem vindo a conquistar vários prémios nacionais e internacionais, como o troféu Red Wine of The Year, por duas vezes, em Londres, e, já em 2012, o prémio de melhor companhia portuguesa de vinhos do ano nos Estados Unidos, no New York International Wine Competition.

, 2012-12-10
In DTM

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Douro vinhateiro - Página 5 Empty Marca de vinhos da Real Companhia Velha celebra 100 anos

Mensagem por Joao Ruiz Dom Dez 16, 2012 4:08 pm

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«Grandjó»

Marca de vinhos da Real Companhia Velha celebra 100 anos

A marca de vinhos «Grandjó», nascida na Granja de Alijó e pertença da Real Companhia Velha, está de parabéns, uma vez que acaba de completar 100 anos, sendo por isso a marca de vinhos do Douro mais antiga do país.

A Real Companhia Velha lançou o desafio e o Chefe Rui Paula aceitou: criar um menu vínico em que as duas referências da marca – «Grandjó Late Harvest» e «Grandjó Meio Doce» – vão estar em destaque. O jantar acontece hoje, dia 20 de Dezembro, no restaurante DOP, no Porto.

A escolha do Chefe Rui Paula não foi ao acaso… Surgiu porque é um homem do Douro com grande afinidade com a zona de Alijó: é natural do Porto, mas foi neste concelho duriense – nas férias passadas em casa da família – que desenvolveu, desde cedo, o gosto pela cozinha, influenciado pela forte ligação à sua avó materna e às comidas que esta preparava baseadas em receitas antigas e no uso dos produtos da terra.

Embora a marca «Grandjó» tenha sido registada em 1912, há registos “não oficiais” que indicam que a sua existência é anterior a esta data. No livro “Vinificação Moderna” (de Pedro Bravo e Duarte Oliveira), que data de 1925, é feita referência ao «Grandjó» como existente desde 1910.

Nesta obra é enfatizado o facto de o aparecimento deste vinho na região de Alijó ter sido uma ideia de grande mérito, pois é uma zona onde se produzem essencialmente vinhos brancos DOC Douro e alguns generosos (Porto e Moscatel). Sendo uma região não vocacionada para tintos – os mais consumidos e vendidos em todo o mundo – torna-se evidente a limitação que esta dependência trás à região. O «Grandjo», nomeadamente o late harvest, é portanto um vinho de grande qualidade, nobreza e importância para esta região.

Pedro Bravo e Duarte de Oliveira concluíram mesmo que este néctar se pode equiparar ao Porto Vintage das terras mais prestigiadas do Douro, o que faz do «Grandjó Late Harvest» o “Vintage das terras altas”!

A Real Companhia Velha é proprietária de uma significativa extensão de vinhas – que atinge os 160 hectares – na região de Alijó: a denominada Quinta do Casal da Granja. O nome «Grandjó» surgiu por causa do nome do lugar onde são cultivadas as uvas que lhe dão origem: Granja de Alijó.

A marca «Grandjó» possui, actualmente, duas referências: meio doce branco e late harvest, sendo este último o mais parecido com o vinho original. O «Grandjó Late Harvest« é feito a partir de uvas da casta Boal (sinonímia da francesa Semillon). As uvas são colhidas no final da época das vindimas, normalmente a partir de meados de Outubro [este ano as vindimas estenderam-se ao mês de Dezembro], após o aparecimento das primeiras chuvas de Outono.

A ocorrência da precipitação conjugada com a topografia do local – planalto de Alijó, bem acima do rio Douro – favorece o aparecimento de neblinas matinais e elevada humidade relativa do ar, facilitando o aparecimento da podridão nos bagos.

São efectuadas várias passagens nos seis hectares de vinha existentes, colhendo-se de cada vez apenas as uvas afectadas pelo fungo Botrytis cinérea – fenómeno natural vulgarmente designado por podridão nobre – que apresentam bagos de reduzido tamanho, fortemente desidratados e com elevada concentração de açúcares.

Na adega, obtém-se um vinho doce natural, glicérico, saboroso e longo, cuja fermentação não é terminada devido à riqueza de açúcares do bago. No nariz, salientam-se aromas intensos de alperce seco, passas, mel e uma nuance de madeira proveniente do estágio parcial em barricas novas durante oito meses.

Na prova, o vinho enche o paladar com uma doçura volumosa que leva os sabores correspondentes ao nariz a um final de prova persistente. Pela graça de uma acidez forte esta combinação de néctar doce e cornucópia de sabores acaba por deixar o paladar refrescado e limpo.

A produção deste género de vinhos a nível mundial é muito reduzida, destacando-se a região de Sauternes, em França. Outras regiões produtoras de vinhos efectuados com uvas botritizadas são Tokay (Hungria), Reno e Mosel (Alemanha) e pequenas regiões da Áustria. Em Portugal, começam agora a aparecer mais produtos desta natureza.

, 2012-12-14
In DTM

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Douro vinhateiro - Página 5 Empty Porto e Douro subiram exportações em 2012

Mensagem por Joao Ruiz Seg Dez 24, 2012 4:19 pm

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2,9 milhões em promoção 2013

Douro vinhateiro - Página 5 Vinho_bandeja

Porto e Douro subiram exportações em 2012

Aumento do preço médio de venda ao exterior contribuiu para o crescimento de 1% e 9% do volume de negócios, respectivamente.

Segundo as contas feitas pelo Instituto dos Vinhos do Douro e do Porto (IVDP), com base no total anual móvel (últimos 12 meses) em Novembro, foram comercializadas para o exterior quase oito milhões de caixas de vinho do Porto (equivalente a 95,9 milhões de garrafas).

A subida de 0,9% do preço médio fez o volume de negócios subir para 308,7 milhões de euros, mais 1% do que no período homólogo (305,6 milhões de euros).

Entre Dezembro de 2011 e Novembro de 2012, também os vinhos DOC Douro foram vendidos no estrangeiro a um preço médio 1,4% superior. Em volume, a exportação dos vinhos de mesa da região melhorou 7,6% – saíram do País 12,3 milhões de garrafas – e o crescimento em valor chegou aos 9%, gerando receitas de 37,1 milhões de euros.

Realçando o crescimento do preço médio, o presidente do IVDP, Manuel de Novaes Cabral, considerou \"muito positivo\" o nível de vendas dos vinhos da Região Demarcada do Douro, frisando em comunicado que isto aconteceu \"num ano em que se acentuou o cenário negativo em termos económicos\", incluindo em alguns dos \"principais mercados\" de destino destes produtos, na Europa.

Estes dados das exportações são particularmente relevantes para a fileira do vinho do Porto, uma vez que podem significar uma ligeira recuperação no final deste ano, após a quebra de 4,1% registada em 2011 nas vendas totais (ou seja, incluindo o mercado nacional). No entanto, apenas no final deste mês é que o instituto público terá os dados relativos às vendas em Portugal até Novembro, uma vez que as empresas do sector têm um prazo mais alargado para entregar essas declarações à entidade reguladora e fiscalizadora.

Loja e solares entram nos 2,9 milhões para promoção em 2013

O Instituto dos Vinhos do Douro e do Porto investiu este ano 2,3 milhões de euros no plano de promoção e internacionalização, com o objectivo de contrariar a quebra no posicionamento comercial do vinho do Porto ao longo da última década. O orçamento para 2013 aumenta para 2,9 milhões de euros, incluindo, pela primeira vez, a gestão da loja no Porto e dos solares, em Lisboa e no Peso da Régua. Estas estruturas, que até aqui eram tratados autonomamente, passarão a ser geridas numa lógica de promoção das vendas e captação de mais clientes, através de acções de dinamização e de contacto com os operadores turísticos.

António Larguesa in JNegócios, 2012-12-19

Douro vinhateiro - Página 5 000204AE

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Douro vinhateiro - Página 5 Empty Quinta do Pôpa termina 2012 com crescimento de 25% na facturação

Mensagem por Joao Ruiz Qui Jan 17, 2013 10:31 am

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Entrada em novos mercados

Quinta do Pôpa termina 2012 com crescimento de 25% na facturação

O produtor duriense Quinta do Pôpa terminou o ano de 2012 com um crescimento de 25% na facturação, facto que se deveu à entrada em novos mercados – Estados Unidos da América e Alemanha – e à aposta em produtos inovadores como o «Pôpa Vinho Doce» e o «Lolita & Milf», dois tintos DOC Douro que integraram a primeira colecção de vinhos próprios da “Wine on the Rocks | The Finkus [Bripp] Collection”, plataforma on-line de wine entertainment e venda de vinhos do designer e consultor criativo especializado em conceitos inovadores de vinhos.

“Embora tenhamos ainda muito trabalho pela frente na consolidação da presença no mercado – quer nacional, quer internacional – e na conquista de novos mercado, como a Dinamarca e a China, por exemplo, estamos bastante satisfeitos com o trabalho desenvolvido e a performance de 2012, uma vez que o objectivo de aumentar a distribuição das nossas marcas topo de gama foi conseguido.

Em 2012 houve uma diminuição do número de garrafas vendidas, mas foram as gamas mais altas que tiveram maior aceitação, principalmente no que toca às exportações, que representaram 56% do valor total facturado”, afirma Stéphane Ferreira, proprietário e CEO da Quinta do Pôpa.

De referir que a Quinta do Pôpa é um projecto cuja comercialização de vinhos se iniciou em 2010. Desde logo, o foco foi no mercado internacional, nomeadamente nos países brasileiro e belga, que representaram 31% da facturação e 27% das vendas.

Em 2011 verificou-se um crescimento de 26% face a 2010 no que toca a valores de facturação, sendo os vinhos de gama mais acessível os mais vendidos (principalmente a marca «Contos da Terra»). A Quinta do Pôpa espera chegar a 2015 com 75% das suas vendas alocadas ao mercado internacional.

Sobre a Quinta do Pôpa:

A Quinta do Pôpa é uma janela sobre o rio Douro localizada em Adorigo, no concelho de Tabuaço, em pleno Alto Douro Vinhateiro. O nome e história desta Quinta simbolizam a realização de um sonho que tem passado de geração em geração, homenageando Francisco Ferreira, mais conhecido como Pôpa: o seu filho adquiriu parte da propriedade em 2003, mas hoje são os seus netos que estão à frente do projecto, com o objectivo de produzir vinhos de qualidade superior.

Um projecto familiar que conta com a expertise do enólogo bairradino Luís Pato. Com uma área total de 30 hectares, dos quais catorze são de vinha (três de vinha velha com mais de 60 anos), composta por uma mistura de nobres castas tintas, todas de letra A. Na produção conciliam-se as técnicas mais sofisticadas com séculos de rigorosa tradição, como a vinificação através da pisa a pé em lagares de granito a uma temperatura controlada; e na construção de uma marca com personalidade e qualidade, criada através da sua história e do casamento harmonioso entre a terra e o clima que o seu terroir tem para oferecer.

O portefólio deste produtor duriense reúne as marcas Contos da Terra (branco e tinto), Preffácio (branco, tinto e rosé) e Pôpa (dois monovarietais – Tinta Roriz e Touriga Nacional; um Vinhas Velhas; e um vinho doce tinto). Para além do tinto de seu nome PaPo (ou Trepa, quando falamos do mercado internacional).

, 2013-01-15
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Douro vinhateiro - Página 5 Empty A Quinta da Romaneira foi vendida

Mensagem por Joao Ruiz Qui Jan 17, 2013 10:34 am

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A um empresário sul-americano

Douro vinhateiro - Página 5 Romaneira

A Quinta da Romaneira foi vendida

A noticia caiu como uma bomba nos meios vinícolas durienses. A Quinta da Romaneira foi vendida a um empresário sul-americano que permanece, até ao momento, anônimo (não se sabe a sua nacionalidade).

A Revue des Vins de France especula que a transação terá movimentado valores na ordem de algumas dezenas de milhão de euros.

Entre as maiores propriedades do Douro, com os seus 400 hectares, sendo 85 de vinhedos, a Romaneira esconde o hotel mais caro do país e reduto de clientes famosos, da realeza européia às estrelas de Holywood.

A quinta, eleita pelo jornal “The Times” como um dos 20 melhores hotéis de enoturismo do mundo, em 2010, produz 300 mil garrafas de vinho por ano.

, 2013-01-15
In DTM

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Douro vinhateiro - Página 5 Empty Vides do Douro poderão ser transformadas em rótulos, embalagens ou rolhas

Mensagem por Joao Ruiz Qui Jan 17, 2013 10:38 am

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Projecto Da_Vide

Vides do Douro poderão ser transformadas em rótulos, embalagens ou rolhas

O projecto Da_Vide desafiou os viticultores do Douro a juntarem-se na criação de um vinho produzido exclusivamente com os recursos das vinhas, ou seja, cujos rótulos, embalagens ou rolhas sejam feitos a partir de fibras de vides.

O investigador Pedro Teixeira, a residir no Peso da Régua, está a desenvolver o projecto Da_Vide, que visa utilizar as vides, os resíduos resultantes da limpeza das videiras, após as vindimas, e que, até agora, estavam a ser desperdiçados.

Após as vindimas na Região Demarcada do Douro, as videiras têm de ser limpas, podadas. Estes resíduos, as vides, são normalmente triturados ou queimados.

E, segundo defende, as aplicações para as vides vão desde o artesanato, à produção energética, indústria, componentes e acessórios, engenharia e tecnologia e ainda design, decoração e moda.

Depois do artesanato, do \"combustível sólido inteligente\" e da \"super madeira\", o investigador está agora a optimizar uma nova tecnologia que vai permitir, a partir de fibras extraídas de vides, produzir materiais que vão do papel/cartão até à madeira, da cortiça até ao plástico (comportamento físico).

A ideia é, segundo Pedro Teixeira, desenvolver um projecto que consiste na criação de um \"produto vinho do Porto com o ciclo fechado na vinha\".

Ou seja, com o papel e cartão de fibra de vide serão \"produzidos os rótulos e as embalagens em cartão, com a madeira de fibra de vide são feitas as embalagens de madeira, com a cortiça de fibra de vide são feitas as rolhas, com o plástico de fibra de vide são feitas as garrafas\".

O investigador acredita que a madeira de fibra de vide (super madeira) também poderia ser utilizada para produzir as pipas.

\"Teremos assim um produto vinho do Porto produzido exclusivamente com os recursos das vinhas (uvas e vides). Acreditamos que é um projecto interessante e bastante inovador a nível mundial, apesar de bastante ambicioso\", frisou.

Pedro Teixeira desafiou os produtores do Douro a juntarem-se ao projecto e referiu que já há empresas a estudarem a criação deste produto.

No âmbito do \"Da_vide\" já foi criado o \"combustível sólido inteligente\", que queima à medida, com mais chama ou mais brasa, quer seja para um assador ou para uma lareira, e a \"super madeira\", um material cuja matéria base é igual às madeiras naturais, mas em que as fibras de vide são estruturadas de forma diferente, permitindo, por exemplo, obter uma resistência mecânica muito superior em todas as direcções, ser mais leve e facilmente moldável (na fase de produção).

Segundo o projecto, o total de biomassa produzida pelas vinhas nacionais é superior a 500 mil toneladas por ano, o que corresponde aproximadamente à massa de 1,6 milhões de pinheiros ou 1.000 hectares de pinheiros adultos em estado de desenvolvimento ideal para abate.

\"Isto quer dizer que a aplicação da nossa tecnologia pouparia o abate de 1,6 milhões de árvores todos os anos\", salientou.

Pedro Teixeira referiu ainda que a tecnologia desenvolvida pelo projecto poderá representar um aumento de receitas para os produtores de vinho entre os 10 e os 30%.

Lusa, 2013-01-16

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Douro vinhateiro - Página 5 Empty Subida do IVA para vinho «desastrosa» para Douro

Mensagem por Joao Ruiz Ter Jan 22, 2013 10:09 am

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Após recomendação do FMI

Subida do IVA para vinho «desastrosa» para Douro

Comerciantes e produtores do Douro consideram que a subida do IVA do vinho para os 23 por cento, sugerida pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) será \"desastrosa\" para a região e traduzir-se-á numa quebra imediata nas vendas.

O FMI refere num relatório publicado sexta-feira e que acompanha a sexta avaliação do programa de ajustamento português, que alguns dos bens e serviços que estão atualmente nas taxas reduzidas e intermédia não são de necessidades básicas, tais como o vinho.

Neste caso sugere que a taxa, atualmente nos 13 por cento, poderá passar para os 23 por cento.

Estas notícias lançaram grandes nuvens de preocupação sobre a Região Demarcada do Douro, onde os vinhos do Porto e Douro representam cerca de 480 milhões de euros anuais de volume de negócios.

António Saraiva, da Associação das Empresas de Vinho do Porto (AEVP), afirmou à agência Lusa que, se o Governo acatar a sugestão do FMI, esta subida significará uma \"quebra imediata nas vendas\"

\"Numa altura em que o Governo demonstra que há uma certa aposta no setor primário, nomeadamente na agricultura, tudo que vá originar quebras de vendas será desastroso\", salientou.

António Saraiva espera que prevaleça o \"bom senso\" para que não se penalize mais este setor que já atravessa tantas dificuldades.

Para os pequenos e médios produtores durienses esta subida iria \"complicar ainda mais\" uma situação que \"já é dramática\".

\"Não temos dúvidas de que vai ser mais uma razia, um problema que teremos que enfrentar e que terá repercussões a nível das vendas dos vinhos\", afirmou Vítor Herdeiro, vice presidente da Associação dos Vitivinicultores Independentes do Douro (AVIDOURO)

E, para o responsável, quem \"mais uma vez irá pagar a fatura será o produtor\".

CM, 2013-01-21

Twisted Evil

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Douro vinhateiro - Página 5 Empty Organização Internacional da Vinha e do Vinho distingue exposição sobre o Douro

Mensagem por Joao Ruiz Qui Jan 24, 2013 8:18 am

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«As construções do Vinho»

Organização Internacional da Vinha e do Vinho distingue exposição sobre o Douro

O Catálogo da exposição \"As construções do Vinho\", da responsabilidade da Faculdade de Arquitetura da Universidade do Porto, que integrou o 34º Congresso Mundial da Vinha e do Vinho - OIV, organizado em 2011, no Porto, foi distinguido com a recente Menção Especial 2012 da OIV.

A Associação \"Um Porto para o Mundo\", encabeçada pelo Instituto dos Vinhos do Douro e do Porto (IVDP), organizadora do evento, escolheu esta integrar esta mostra no congresso, \"pela sua qualidade cultural e contribuição para a divulgação da história do vinho Português e da Região Demarcada do Douro\".

A comprovar a qualidade da escolha veio agora a Menção Especial da OIV, uma das mais prestigiadas do ano atribuída pela Organização Mundial.

Para o presidente do Instituto dos Vinhos do Douro e do Porto (IVDP), Manuel de Novaes Cabral, a exposição selecionada para 34º Congresso da OIV, \"vem comprovar a importância do trabalho de divulgação da Região Demarcada do Douro para a dinamização económica e cultural do país\".


, 2013-01-23
In DTM

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Douro vinhateiro - Página 5 Empty Viticultores do Douro afectados por granizo em 2012 vão receber apoio extraordinário

Mensagem por Joao Ruiz Ter Fev 05, 2013 10:18 am

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Até 25 euros por hectare
Douro


Douro vinhateiro - Página 5 Vinha_trabalhos


Viticultores do Douro afectados por granizo em 2012 vão receber apoio extraordinário

Os viticultores do Douro afetados pelas intempéries de granizo ocorridas em maio e julho de 2012 vão receber um apoio extraordinário, que pode ir até 25 euros por hectare com um limite máximo de 7500 euros.

Segundo uma portaria hoje publicada no Diário da República, os custos adicionais que os agricultores tiveram com a aquisição dos adubos não estão cobertos pelas indemnizações pagas pelos seguros de colheita, pelo que \"neste contexto de excecional adversidade\" para a produção vitivinícola do Douro justifica-se conceder um apoio extraordinário.

O granizo provocou o rachamento dos bagos, fendilhamento de varas e queda de folhas das videiras, conduzindo a importantes quebra de produção em vários concelhos (Vila Real, Sabrosa, Alijó, Murça, São João da Pesqueira e Vila Nova de Foz-Côa).

O montante máximo da ajuda, suportada pelo orçamento do Instituto dos Vinhos do Douro e Porto, é fixado em 25 euros por hectare e não pode exceder os 7.500 euros por beneficiário, durante qualquer período de três exercícios fiscais.

Podem candidatar-se as empresas, pessoas singulares ou coletivas que explorem parcelas de vinha onde foram confirmados prejuízos, ficando excluídos os produtores \"que sejam considerados empresas em dificuldade na aceção das orientações comunitárias relativas aos auxílios estatais de emergência e à reestruturação a empresas em dificuldade\".

Lusa, 2013-02-04
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Douro vinhateiro - Página 5 Empty Douro Vinhateiro quer clarificação da lei

Mensagem por Joao Ruiz Sáb Fev 16, 2013 10:42 am

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Titularidade dos Recursos Hídricos

Douro Vinhateiro quer clarificação da lei

No Douro vinhateiro reivindica-se uma clarificação da lei da Titularidade dos Recursos Hídricos, considerada «confusa» e de «difícil execução» por exigir prova em tribunal da propriedade dos terrenos junto ao rio.

António Saraiva, presidente da Associação das Empresas de Vinho do Porto AEVP, afirmou à agência Lusa que \"a lei, tal como está, é demasiado confusa\".

A lei da Titularidade dos Recursos Hídricos data de 2005 e impõe a data de 01 de janeiro de 2014 como prazo limite para que os proprietários de imóveis e/ou terrenos nas margens da costa e de rios navegáveis ou flutuáveis provem em tribunal que o seu património era já de domínio privado antes de 31 de dezembro em 1864.

O terreno em causa pode ir dos 30 aos 50 metros e, neste momento, os proprietários possuem pouco mais de 10 meses para resolverem a situação.

Na região vinhateira, atravessada pelo rio Douro e seus afluentes, esta lei ou é desconhecida ou aguarda uma clarificação.

\"Acho que seria essencial que se clarificasse o que se pretende\", salientou António Saraiva.

O responsável estranha que, neste caso, os proprietários tenham que provar \"sua inocência\" ou a \"propriedade dos terrenos\", parecendo que se verifica uma inversão do \"ónus da prova\".

No entanto, segundo António Saraiva, a AEVP está a monitorizar os associados e tentar, conjuntamente com outras instituições ligadas ao Douro, que haja uma maior divulgação e um maior esclarecimento.

O Pinhão, concelho de Alijó, é uma vila instalada entre os rios Douro e Pinhão e onde, segundo o presidente da junta Pedro Perry, muitos edifícios, vinhas ou pomares estão instalados perto das linhas de água.

\"São leis feitas nos gabinetes, sem a mínima noção do que elas representam na prática\", salientou.

João de Azeredo, da Casa dos Varais, junto ao rio Douro, em Lamego, considerou esta lei \"completamente disparada e de difícil execução\".

\"Não é fácil para o simples lavrador fazer prova do terreno\", acrescentou.

Referiu ainda que a propriedade está na sua família desde, pelo menos, o ano 1800.

Na Quinta do Valado, junto à Régua, Francisco Ferreira afirmou ter conhecimento da lei, que diz que está a ser analisada. O responsável considerou ser improvável que o decreto seja cegamente aplicado.

Francisco Ferreira lembrou que a propriedade, que se estende pelar margens do Corgo, junto à foz com o Douro, está na sua família desde 1818, e que já antes ali existia vinha plantada.

Na Real Companhia Velha (RCV), com propriedades junto ao rio, o assunto foi remetido ao departamento jurídico da empresa para apreciação.

No entanto, a RCV referiu que limites dos terrenos nas margens do Douro foram claramente definidos aquando da expropriação ocorrida no século passado devido à construção das barragens.

Nessa altura foram deslocados os marcos de delimitação das margens para os novos limites (na cota superior) que ainda hoje se mantêm no terreno.

Proprietária de um pequeno terreno junto ao rio Tanha, em Guiães (Vila Real), Regina Ferro referiu ter tido conhecimento desta lei apenas através da reportagem da Lusa.

A viticultora referiu que adquiriu parte dos terrenos, onde existe um moinho, apenas em 2000, e que não tem recursos financeiros para avançar com uma ação judicial.


Lusa, 2013-02-14

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