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Douro vinhateiro

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Douro vinhateiro - Página 3 Empty Douro vinhateiro

Mensagem por Joao Ruiz Qua Abr 07, 2010 4:48 am

Relembrando a primeira mensagem :

Foi um amor à primeira vista

Enólogo francês adopta o Douro

Nasceu em Paris há 42 anos, mas foi a região vinícola portuguesa que escolheu para viver e para trabalhar.

O enólogo francês Jean-Hugues Gros, que estagiou em várias regiões produtoras de vinho do mundo - Marrocos, Califórnia, Bordéus e Champagne - escolheu o Douro para trabalhar e viver.

Nasceu em Paris há 42 anos e foi um amor à primeira vista o que sentiu pelo Douro. Na primeira vez que esteve na mais antiga região demarcada do mundo, soube que queria voltar. \"É uma região muito bonita. Posso fazer vinhos de mesa, brancos ou tintos, ou vinho do Porto. É uma região muito interessante\", diz.

Terminado o curso na Borgonha, França, Jean-Hugues Gros veio estagiar na empresa Sandeman, no Porto, onde ficou um ano e meio e fez a vindima de 1993.

\"Foi assim que conheci o verdadeiro vinho do Porto, porque o que tinha bebido em França era muito mais fraco\", afirma. Todos os anos tentava voltar ao Douro, até que o dia chegou, em 1999. \"Vi um artigo num jornal francês sobre a Quinta do Convento, que tinha adquirido outra quinta. Mandei o currículo, sem esperança. Mas funcionou e um mês depois já tinha as malas feitas\", diz.

Apesar de sonhar ter uma quinta sua, o enólogo compra as uvas a vários produtores para fazer os seus vinhos. No último ano juntou-se à garrafeira Vinhos & Companhia, no Peso da Régua, para fazer o Homenagem, um dos primeiros a ser feito por uma garra- feira em Portugal e que será lançado no primeiro fim-de-semana de Maio, em Angra do Heroísmo,, nos Açores.

DN, 2010-04-06

Douro vinhateiro - Página 3 Bouteilles-06

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Douro vinhateiro - Página 3 Empty Região do Douro prevê quebra entre 25 e 30% da produção de vinho

Mensagem por Joao Ruiz Qua Jul 13, 2011 10:43 am

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Vindima enche 240 mil pipas

Douro vinhateiro - Página 3 Vindima

Região do Douro prevê quebra entre 25 e 30% da produção de vinho

A Região Demarcada do Douro prevê para esta vindima uma produção de vinho na ordem das 240 mil pipas, o que representa uma quebra entre os 25 a 30 por cento em relação às estimativas para o ano de 2010.

Segundo dados da Associação de Desenvolvimento da Viticultura Duriense (ADVID) hoje divulgados, a expectativa de colheita para esta vindima, de cerca de 240 mil pipas, apontam para uma «diminuição significativa» de cerca de «25 a 30 por cento» relativamente ao potencial de produção previsto para 2010, que rondava entre as 303 e as 366 mil pipas.

De acordo com Fernando Alves, director executivo da ADVID, a instabilidade climática, com períodos de muito calor entre os meses de Abril e Maio, seguido da ocorrência de trovoadas e queda de granizo, criou as condições propícias para ataques das doenças da videira, míldio, oídio e traça da uva.

Assim, 2011 \"é um dos anos mais preocupantes de pressão de míldio\" da última década, assegura Fernando Alves.

No entanto, é importante ressalvar que as estimativas agora divulgadas não incluem o último fim-de-semana de Junho, em que o calor intenso provocou danos elevados em algumas castas durienses mais sensíveis, com destaque para a tinta Roriz, nos locais mais expostos.

Por isso, segundo o responsável, o resultado final da próxima vindima \"vai depender\" das condições climáticas que se registaram até Setembro.

Recentemente a Associação dos Vitivinicultores Independentes do Douro (Avidouro) reivindicou ao Ministério da Agricultura um Plano de Emergência para a região devido a prejuízos de \"mais de 60 por cento\" nas vinhas, causados precisamente pela doenças do míldio, oídio e \"podridão negra\", que se tornaram num \"prejuízo incomportável para as pequenas e médias explorações durienses\".


CM, 2011-07-13
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Douro vinhateiro - Página 3 Fruits-17

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Douro vinhateiro - Página 3 Empty Douro e Iguaçu unidos para o Mundo

Mensagem por Joao Ruiz Sex Jul 15, 2011 6:36 am

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Douro e Iguaçu unidos para o Mundo
Douro


Douro vinhateiro - Página 3 Douro_iguacu

Meia Maratona Do Douro Vinhateiro e Meia Maratona Meia Maratona desenvolvem Parceria Internacional

Uma delegação oficial da Meia Maratona do Douro Vinhateiro, com entidades representativas da Região Demarcada do Douro, visitou Foz de Iguaçu e assistiu à Meia Maratona das Cataratas, evento internacional de grande relevo mundial que reúne os melhores atletas da actualidade e tem o maior valor de prémios no Brasil.

Esta visita surge na sequência da parceria estabelecida entre estes dois grandes eventos internacionais, considerados AS MAIS BELAS E MAIS FASCINANTES CORRIDAS DO MUNDO, sendo que em Maio último esteve no Douro uma comitiva brasileira que se mostrou impressionada com a força da Meia Maratona do Douro Vinhateiro, e que em conjunto pretendem demonstrar ao mundo a beleza destes dois eventos realizados em Patrimónios Mundiais da Humanidade e lugares de ímpar beleza.

Com alta celagem turística, estas duas organizações desenvolvem actualmente um projecto mundial que será apresentado em breve no Douro Vinhateiro – A Região Demarcada Mais Antiga do Mundo, e nas Cataratas de Iguaçu – As Maiores Quedas de Água do Planeta.

Com uma forte presença da comunicação social brasileira a comitiva portuguesa fez-se representar com um grupo de peso, destacando-se o Presidente do Turismo do Douro, António Martinho, a Confraria dos Enófilos do Douro, Alberto Santiago, o Director Técnico da Meia Maratona do Douro Vinhateiro, Prof. João Campos e Rosa Mota, madrinha das duas provas.

A comitiva duriense durante uma semana desdobrou-se em contactos institucionais e com a comunicação social, tendo sido recebida pelo Prefeito (Presidente de Câmara) de Foz de Iguaçu, Paulo MacDonald, cidade com 250.000 habitantes, pelo Presidente do Parque Natural de Igauçu, Jorge Pegoraro, pelo Director do Instituto de Conservação da Natureza e Biodiversidade, Gustavo Rodrigues, que viajou de Brasília para receber a comitiva duriense, pelo Administrador das Cataratas S.A., Roberto Trauczynski e ainda pelo Director Geral das Cataratas S.A., Celso Florêncio.

Num evento que tem a cobertura da Rede Globo, a maior rede de televisão do Brasil, e da Rádio Transamérica, a maior rede de rádio daquele país, e com milhares de pessoas a tirarem fotos com a nossa Rosa Mota, esta foi uma excelente acção de promoção da Região do Douro e da Meia Maratona do Douro Vinhateiro para toda a América do Sul.

Foi ainda sorteado uma viagem ao Douro entre todos os participantes da Meia Maratona das Cataratas e foi anunciado um programa especial para as muitas pessoas que demonstraram interesse em participar na EDP 7ª Meia Maratona do Douro Vinhateiro a 20 de Maio de 2012.

A comitiva foi ainda recebida pela administração da hidroeléctrica de Itaipú, a maior produtora de energia do mundo, onde pode constatar todo o trabalho de desenvolvimento económico, social e ambiental que esta barragem, exemplo de excelência, proporciona a toda a região.

Paulo Costa, Director Geral da Global Sport e orientador desta acção, mostrou-se totalmente satisfeito com esta iniciativa e está convicto que “está a germinar um projecto mundial que irá unir patrimónios e utilizar a força destas meias maratonas para alavancar o turismo em destinos tão sustentáveis como Iguaçu e Douro”.


PC, 2011-07-14
In DTM

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Douro vinhateiro - Página 3 Empty Buzinão contra a crise e corte de benefício

Mensagem por Joao Ruiz Qui Jul 28, 2011 8:09 am

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«Miséria e crise»

Douro vinhateiro - Página 3 Manif_regua

Buzinão contra a crise e corte de benefício

Centenas de vitivinicultores em tratores, carros e carrinhas percorreram hoje as principais ruas da Régua ao som de muitas buzinas que alertaram para o corte no vinho do Porto e na consequente quebra de rendimentos no Douro.

As palavras “miséria” e crise” foram as que mais se ouviram entre os muitos lavradores do Douro que se juntaram na cidade. Tratores, carrinhas e carros seguiram em marcha lenta e ruidosa pelas principais artérias, parando em frente à Casa do Douro, onde alguns ânimos se exaltaram um pouco mais.

Segundo a GNR, juntaram-se entre “300 a 400” carros e cerca de 700 pessoas.

Convocados pela Associação dos Vitivinicultores Independentes do Douro (AVIDOURO), os manifestantes juntaram as suas buzinas para alertaram para o corte de 25 mil pipas no benefício, ou seja, a quantidade de mosto que cada produtor pode destinar ao vinho do Porto. No ano passado, o Douro produziu 110 mil pipas (550 litros cada) de generoso.

Com esta redução de 23 por cento, os vitivinicultores fazem agora contas rigorosas, já que, para muitos, o benefício é a sua principal fonte de rendimento.

“Ando a zelar pelo meu interesse. Tinha 10 pipas de vinho do Porto e agora já vou em metade e se assim vão a cortar todos os anos daqui a pouco não temos nada. Nós vivemos do vinho e do azeite”, afirmou Francisco Ferro, produtor em Gouvinhas, Sabrosa.

Teresa Pereira Guedes sente que o Douro “está sem proteção nenhuma” e entregue “às grandes empresas”. Esta vitivinicultora garante que “já há muita fome” no território Património Mundial da Humanidade e que, com a redução anunciada para esta vindima, esta região “vai bater no fundo”.

Ao corte no benefício e no preço do vinho ao produtor, Teresa junta ainda os custos de produção “sempre a subir” e a perda na colheita na “ordem dos 80 por cento” devido às intempéries e doenças que afetaram a vinha. “Do que vamos viver”, questionou.

Joaquim Ferreira veio de Vila Nova de Foz Côa por causa da “crise” que se está a instalar na mais antiga região demarcada do mundo e juntou a sua voz à de António Abrunhosa, que salientou a “indignação” dos produtores.

“Querem-nos roubar o sustento da nossa família, daqui a pouco temos que abandonar as vinhas, emigrar. Esta é a região mais rica do país, temos um rio de ouro e vivemos na miséria. Isto não pode continuar assim”, sublinhou Abrunhosa.

Paula Costa, de Valença do Douro, diz que, não tarda, as “vinhas se são transformar em mato” e que o “Douro vai passar fome”.

A dirigente da AVIDOURO, Berta Santos, referiu que a região reivindica um “plano de emergência” e um aumento do preço de venda de pipa vinho do Porto para os “1200 euros”. Este ano, o preço médio rondou os 800 euros. O pedido já foi enviado aos órgãos de soberania.

Referiu ainda que os produtores reivindicam “um levantamento dos prejuízos, causados pelas intempéries, doenças e pragas que assolaram a vinha”. “A quebra na produção é muito grande, os prejuízos são muitos e as pessoas já não têm condições para viverem”, concluiu.

Lusa, 2011-07-27

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Douro vinhateiro - Página 3 Empty UTAD vai estudar clima no Douro vinhateiro

Mensagem por Joao Ruiz Dom Ago 07, 2011 5:25 am

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«Clime VineSafe»

UTAD vai estudar clima no Douro vinhateiro


Projecto tem a parceria da Universidade de Aveiro e da Associação para o Desenvolvimento da Viticultura Duriense.

Nos próximos três anos a Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD) vai estudar as alterações climáticas e formas de mitigação dos efeitos do calor e falta de água nas videiras do Douro. Segundo a Lusa, este estudo estará a cargo do investigador da instituição, Moutinho Pereira.

O projecto tem a parceria da Universidade de Aveiro e da Associação para o Desenvolvimento da Viticultura Duriense (ADVID) e contará com um apoio financeiro de 160 mil euros por parte da Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT).

«Clime VineSafe» será apresentado no dia 25 deste mês, no Pinhão, no workshop «Clima e relações hídricas na videira: caso de estudo no Douro».

A produção vitivinícola é seriamente influenciada pelo clima, pelo que as alterações climáticas podem provocar perdas em determinadas colheitas, modificações no potencial de maturação e estilo do vinho. «O nosso clima está a mudar. Alguns indicadores dizem que o clima vai ficar mais quente e mais seco», disse o investigador Moutinho Pereira.

Na UTAD já está a ser feito um ensaio com a casta Touriga Nacional, onde está a ser investigada a aplicação de caulino, que, segundo Motinho Pereira, é uma «argila inerte que dá um aspecto esbranquiçado às folhas das videiras». Este estudo poderá assim proteger a folha. «Em dias de muito sol, a folha não aquece tanto e logo não sofre escaldão. Está mais protegida. É uma espécie de protector solar para a videira», acrescentou.

Para já, este ainda é um estudo de preparação, mas espera-se no próximo ano testá-lo e aplicá-lo numa vinha comercial,e depois alargá-lo a mais castas da Região Demarcada do Douro.

«Ficávamos felizes se, no final do projecto, pudéssemos dizer à região como vai ser o clima daqui a 50 ou 100 anos e se pudéssemos ainda contribuir com alguma indicação para os viticultores. Dizer o que têm que aplicar ou como cultivar a vinha para esta sofrer menos», realçou o responsável.

TVI24, 2011-08-07

Idea

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Douro vinhateiro - Página 3 Empty Governo analisa «melhor solução» a apresentar à Casa do Douro

Mensagem por Joao Ruiz Qua Ago 17, 2011 5:59 am

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18 meses de salários em atraso

Governo analisa «melhor solução» a apresentar à Casa do Douro

O Ministério da Agricultura garantiu nesta sexta-feira estar a acompanhar a situação da Casa do Douro e que tem em análise, neste momento, qual a \"melhor solução\" a apresentar para a regularização da dívida da instituição ao Estado.

O Governo PS apresentou um acordo, em que propunha a entrega dos vinhos empenhados da Casa do Douro (CD) ao Estado para a regularização da sua dívida (110 milhões de euros) e um adiantamento de 1,3 milhões de euros ao organismo duriense para apoiar no pagamento dos ordenados em atraso.

O acordo nunca foi aprovado pelo Conselho Regional de Vitivinicultores da instituição representativa da lavoura duriense. As negociações foram entretanto suspensas por causa das eleições de 5 de Junho.

Enquanto isso, alguns dos funcionários do quadro privado da instituição já contabilizam 18 meses de salários em atraso.

Numa nota enviada à Agência Lusa, o Ministério da Agricultura, Mar, Ambiente e Ordenamento do Território afirmou que a \"situação actual da CD está a ser acompanhada de perto\" pela ministra, Assunção Cristas, e pelo secretário das Florestas e Desenvolvimento Rural, Daniel Campelo, \"estando neste momento em análise qual a melhor solução a apresentar à CD\".

\"Tendo presente a problemática desta instituição, cabe agora ao actual executivo o recurso a políticas que promovam, estimulem e devolvam esperança à actividade dos vitivinicultores nesta mesma região\", refere ainda o documento.

Nos últimos anos, a CD acumulou uma dívida que ascende aos 100 milhões de euros, ao mesmo tempo que assistiu à retirada de competências e de fontes de rendimentos, desde a intervenção na comercialização de vinho ao cadastro.

Dentro da instituição, cerca de 20 funcionários do quadro privado não recebem salário há 18 meses, enquanto outros vão recebendo \"alguns pagamentos\" e ainda há os que pedem a suspensão do contrato de trabalho por alguns meses para receberam \"65% por parte da Segurança Social\".

No mesmo edifício, trabalham cerca de 40 funcionários afectos à Função Pública que possuem os ordenados em dia.

A direcção da CD recusou assinar o acordo proposto há mais de um ano pelo Governo PS alegando que este significaria o fim da instituição.

O presidente do organismo, Manuel António Santos, afirmou que \"não houve possibilidade de acordar fosse o que fosse\", até porque \"não foram cumpridos princípios\" acordados em 1997 com um governo socialista.

«Como é que pode, vinho que valia 100 passar a valer 50», sustentou.

JN, 2011-08-15


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Douro vinhateiro - Página 3 Empty CAP quer fecho da região a novos produtores

Mensagem por Joao Ruiz Qui Ago 25, 2011 9:42 am

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Quotas no Douro

CAP quer fecho da região a novos produtores

A Confederação de Agricultores de Portugal (CAP) anunciou ontem o seu apoio à contestação dos produtores de vinho da região Douro.

Em comunicado, a CAP acusa o Instituto dos Vinhos do Douro e do Porto (IVDP) de prejudicar duplamente os produtores durienses, primeiro por ter fixado em 2010 uma quota demasiado elevada para a produção de vinho do Porto (110 mil pipas), levando a uma baixa de preços, e agora por a reduzir às 85 mil pipas, uma decisão que traz \"uma quebra de rendimento injustificável e insustentável\".

Para minimizar os efeitos destas decisões na situação económica dos produtores, a CAP vai propor ao governo o \"fecho do Douro à entrada de novas licenças de plantação\" e a \"proibição de transferência de licenças de vinhas\" de zonas sem benefício para áreas com benefício.

Os produtores alegam que se tratya da maior diminuição de sempre no número de pipas de vinho do Porto a beneficiar numa vindima. A quota há dez anos, em 2001, chegou a ser fixada em 154 mil pipas.

Segundo a CAP, esta quebra acontece num ano particularmente mau para os produtores da região. As \"dificuldades impostas por intempéries e doenças das vinhas\" vão reflectir-se, estimam, \"numa quebra de produção na ordem dos 25%\".

Já no início do mês, quando foi conhecida a intenção do IVDP relativamente às quotas da vindima que agora começa, a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCRN) emitiu um parecer em que alertava para \"o colapso económico\" dos pequenos produtores da região.

Num comunicado enviado ao governo, a CCDRN dizia que, \"se nada for feito, as condições de vida de milhares de pequenos e médios viticultores estarão comprometidas\". Segundo as suas contas, a redução de 25 mil pipas representa menos 23,25 milhões de euros para os produtores de vinho do Porto.

A CCRN apelava ainda à intervenção de organismos de promoção internacional, como a AICEP e a ViniPortugal, devido à \"assinalável quebra\" que alguns mercados de exportação, como o francês e o holandês, estariam a registar.

MVC in ionline, 2011-08-25

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Douro vinhateiro - Página 3 Empty «O Governo está receptivo»

Mensagem por Joao Ruiz Dom Ago 28, 2011 4:41 am

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«O Governo está receptivo»

Campelo quer proibir novas licenças de plantação e apostar na destilação local de aguardentes

O Daniel Campelo foi hoje a Carrazeda de Ansiães inaugurar a Feira da Maçã, Vinho e Azeite e aproveitou para reunir com entidades ligadas ao sector do vinho.

O governante disse que foram detectados dois problemas grandes que “atrapalham muito a vida dos viticultores do Douro”, nomeadamente a entrada de novas licenças de plantação na região vindas do exterior e as aguardentes.

“O Governo está receptivo a equacionar a proibição da entrada dessas novas licenças e o problema da aguardente que tem vindo a invadir o Douro. O vinho do Porto exige que seja produzido com aguardente de uvas produzidas no Douro”, salientou.

Esta seria uma forma de diminuir as importações das aguardentes vínicas, necessárias para a produção de vinho do Porto. Só que a única entidade do Douro certificada para a destilação está em processo de insolvência, com um passivo de oito milhões de euros.

Por isso, o governante diz que é necessário encontrar “mecanismos” em conjunto com outras instituições locais.

A destilação dos excedentes é, segundo o presidente da Casa do Douro, Manuel António Santos, uma medida de “solidariedade” reivindicada há dez anos por este organismo.

Campelo disse ainda não concordar com o benefício (quantidade de mosto que cada viticultor pode destinar à produção de vinho do Porto) fixado pelo Conselho Interprofissional do Instituto dos Vinhos do Douro e Porto (IVDP) para esta vindima, de 85 mil pipas, menos 25 mil que na vindima anterior.

E reconheceu que o ministério “equacionou e trabalhou” a possibilidade de convocar um novo conselho interprofissional para aumentar o benefício.

“Mas chegámos à conclusão da impossibilidade de actuar a esse nível porque, se consultarem a ata do interprofissional, verifica-se que, mesmo do lado da produção, não houve consenso”, salientou.

Daniel Campelo diz que o Governo não intervém directamente no IVDP mas frisou que da actuação do instituto público se tirarão “ilações”, ou seja, decisões que vai anunciar no início da próxima semana.

“O Governo teria tomado provavelmente outra decisão, mas nós não podemos nem queremos ocupar o espaço que não é nosso”, sublinhou.

António Saraiva, presidente da Associação de Empresas de Vinho do Porto (AEVP), disse que não faria sentido “convocar um novo interprofissional” porque o Governo estaria a levantar um “precedente perigoso”.

Campelo insistiu na ideia de que a “esperança” do Douro está na exportação dos vinhos da região.

Questionado sobre a utilização dos oito milhões de euros retirados do fundo de reserva do IVDP, precisamente para uma campanha de promoção de vinhos, o secretário de Estado referiu apenas que “esse dinheiro está sempre em possibilidade de utilização”.

“Estou sensível à análise, mas não depende do ministério. Não deixaremos de tentar dar ao IVDP as condições mínimas indispensáveis para cumprir a sua funções de promoção”, frisou.


Lusa, 2011-08-28

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Douro vinhateiro - Página 3 Empty Faltam planeamento e liderança no Douro

Mensagem por Joao Ruiz Ter Ago 30, 2011 4:16 am

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«Produção subiu exponencialmente»

Douro vinhateiro - Página 3 Vinho155anos

Faltam planeamento e liderança no Douro

Em dez anos, a capacidade instalada na região passou de 35 mil de hectares para 46 mil.

«Houve uma grave falha no planeamento do desenvolvimento do sector desde há 15 anos a esta parte». Paul Symington gere uma empresa que é um caso óbvio de sucesso, mas não tem os olhos fechados para os problemas da região onde os seus activos estão implantados.

Para aquele responsável, os agentes envolvidos no Douro - Instituto da Vinha e do Vinho (IVV), Instituto do Vinho do Douro e Porto (IVDP), Casa do Douro e Ministério da Agricultura - \"nunca se juntaram para discutirem o Douro\". E enquanto esta falta de diálogo ecoava no côncavo dos montes, o Douro ia crescendo sem que ninguém lhe deitasse uma vista de olhos: \"Em dez anos, a capacidade instalada na região passou de 35 mil de hectares para 46 mil\". O que quer dizer que a produção de vinho subiu exponencialmente, colocando novos problemas aos produtores.

\"Há uma clara falta de liderança\", ao mesmo tempo que \"o poder público prefere não se meter\" numa região que lhe tem dado problemas que cheguem


António de Sousa in DE, 2011-08-30
In DTM

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Douro vinhateiro - Página 3 Empty Vitivinicultores do Douro querem ajuda do Presidente da República

Mensagem por Joao Ruiz Dom Set 18, 2011 11:03 am

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Para a resolução dos problemas

Vitivinicultores do Douro querem ajuda do Presidente da República

Os vitivinicultores do Douro querem pedir ajuda ao Presidente da República para a resolução dos problemas da Casa do Douro e de toda a região que, nesta vindima, foi confrontada com o corte na produção de vinho do Porto.

Cavaco Silva está hoje no distrito de Vila Real, para uma visita que inclui uma passagem pelo Peso da Régua, cidade que, desde julho, já foi palco de duas manifestações de pequenos e médios produtores de vinho durienses.

Vítor Herdeiro, vice-presidente da Associação dos Vitivinicultores Independentes do Douro (AVIDOURO), disse à Agência Lusa que os lavradores querem pedir ajuda ao Chefe de Estado para a resolução dos problemas que afetam a mais antiga região demarcada do mundo.


Lusa, 2011-09-16

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Douro vinhateiro - Página 3 Empty Vindimas no douro

Mensagem por Joao Ruiz Dom Set 18, 2011 11:55 am

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Vindimas no douro

Douro vinhateiro - Página 3 Douro_uvas

Custa mais uma garrafa de 75 centilitros depois do vinho feito do que custa uma pipa de 750 litros»

Ao mesmo tempo que cortam as uvas no Douro, os viticultores colhem dificuldades e disparam críticas ao corte no vinho do Porto e ao preço por pipa de vinho de consumo, que custa menos do que uma garrafa.
Há muito que os pequenos e médios produtores durienses se queixam da crise estar a bater à porta. Só que, agora, entrou-lhes pela casa e sem pedir licença.

«Para nós, o corte de benefício foi fatal», afirmou Aurélio Barros, vitivinicultor de Donelo, Sabrosa.

O Douro pode produzir 85 mil pipas de benefício, ou seja, a quantidade de mosto que cada produtor pode transformar em vinho do Porto. São menos 25 mil pipas que na vindima de 2010.

Aurélio Barros contabiliza menos «oito pipas de benefício» e «menos oito mil euros» que vai receber.

Para fazer a vindima, este produtor contratou 12 pessoas. Durante 12, 13 dias, vai pagar 40 euros ao homem e 35 à mulher, «comidos e bebidos».

«É muito para mim, que vivo apenas do que a vinha me dá», salientou.

Ainda por cima, há uma quebra generalizada na produção, muito motivada pelas condições climatéricas que obrigaram também a muitos tratamentos na vinha.

Em Godim, junto à Régua, Teresa Guedes ficou com «lágrimas nos olhos» quando entrou na vinha e viu as uvas «quase todas queimadas».

«Perdi cerca de 90 por cento da produção muito por causa das doenças. O dinheiro gasto com os tratamentos foi dinheiro deitado fora», afirmou.

A vindima teve que ser feita com a prata da casa e uma única pessoa contratada, a mesma que ali trabalha a tempo inteiro. «O que vou receber não vai dar para pagar o que já investi na vinha este ano», salientou.

Teresa Guedes sofreu uma quebra de benefício de oito pipas e fez 40 quilómetros diários para entregar as uvas em São Martinho de Anta, numa empresa que diz que «paga certinho».

Menos sorte teve Aníbal Miguel, que foi «despedido». Ou seja, a empresa a quem vendia as suas uvas há 20 anos recusou-se a aceitá-las este ano. «Queria saber porquê? Eram bons patrões», questionou.

Albano Teixeira não esconde o descontentamento com os governantes e este Douro que parece olhar apenas para os turistas e se esquece de quem construiu a paisagem classificada pela UNESCO há dez anos.

Concilia o trabalho na vinha com um emprego e, por causa disso, não tem férias, fins de semana ou feriados. «Se eu metesse pessoal, então tinha que deixar as vinhas a monte», garantiu.

Perdeu quatro pipas de benefício. «O vinho de consumo não o querem e ainda temos que pagar o carreto para que o levem», salientou.

António Pereira, de Gouvães do Douro, queixou-se do preço a que é pago ao produtor o vinho de consumo, o Douro DOC, designadamente 125 ou 130 euros por pipa.

«Depois, vão vender esse vinho a 70 ou até 125 euros por garrafa. É um absurdo. Custa mais uma garrafa de 75 centilitros depois do vinho feito do que custa uma pipa de 750 litros», frisou.

Este viticultor reivindicou um preço equivalente para o Douro DOC e vinho do Porto.

«Se isso acontecesse, qualquer um de nós já conseguia sobreviver», acrescentou.

Enquanto isso não acontece, os produtores prometem continuar uma luta que pode levar a greves de fome ou acampamentos à porta dos ministérios em Lisboa.


Lusa, 2011-09-17


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Douro vinhateiro - Página 3 Empty Párocos do Douro apelam ao Governo para que apoie viticultores

Mensagem por Joao Ruiz Dom Set 25, 2011 9:10 am

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Através de um comunicado

Párocos do Douro apelam ao Governo para que apoie viticultores

Os párocos dos concelhos da Régua, Santa Marta de Penaguião e Mesão Frio estão preocupados com a situação dos viticultores da região, apelando ao Ministério da Agricultura para que promova uma «melhor e mais eficaz administração» das adegas.

Através de um comunicado, os párocos da Zona Pastoral do Douro I denunciam \"uma muito grave situação financeira\" das adegas cooperativas da região (Régua e Santa Marta de Penaguião), que está a ameaçar a sobrevivência dos agricultores.

Sublinhando que o cultivo das vinhas é \"cada vez mais caro\", os párocos afirmam que, ainda assim, \"as pessoas não têm outra alternativa para viver\", uma vez que \"o tão badalado turismo contribui muito pouco ou quase nada para a melhoria económica da gente do Douro\".

Lusa, 2011-09-23

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Douro vinhateiro - Página 3 Empty Daniel Campelo anuncia grupo de trabalho para problemas do Douro

Mensagem por Joao Ruiz Ter Set 27, 2011 10:35 am

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Reflexão dentro das instituições

Douro vinhateiro - Página 3 Daniel_campelo_rosto

Daniel Campelo anuncia grupo de trabalho para problemas do Douro

A resolução dos problemas no Douro depende “essencialmente” do grupo de trabalho que analisará a situação, porque há medidas que o Governo “não pode” tomar, disse neste sábado o secretário de Estado das Florestas e do Desenvolvimento Rural.

Daniel Campelo disse que o grupo que vai apresentar propostas para tentar resolver os problemas da produção de vinho no Douro, cuja criação foi anunciada no início deste mês, «tem que ser concebido no seio da sociedade civil do Douro vinhateiro» e «são as forças vivas e as entidades da região que têm uma palavra a dizer».

O secretário de Estado falava à Lusa durante uma visita à Gala Ibérica Equestre, um evento a decorrer até domingo na cidade alentejana de Serpa, no distrito de Beja, e promovido pelo município local para promover a arte equestre e revigorar algumas das iniciativas ligadas ao sector tradicionalmente organizadas no concelho.

As medidas para tentar resolver os problemas “dependem essencialmente de uma reflexão dentro das instituições do Douro e de acordo com o que a lei permite e a realidade do país e da região”, disse Daniel Campelo, referindo que “há muita coisa que o Governo gostaria de fazer, mas não pode”, devido a “regras comunitárias e nacionais”.

“O Governo tem vindo a intervir, mas só pode intervir nas áreas que lhe são próprias e não pode intervir naquilo que, muitas vezes, as pessoas gostariam”, disse, referindo, por exemplo, que “o Governo não pode fixar preços”.

O Executivo “só pode intervir com as medidas que o país possa disponibilizar em termos legislativos e financeiros”, neste caso através dos programas de financiamento existentes, disse Daniel Campelo.

No entanto, frisou, a acção do Governo “tem que ser concertada com as estruturas interessadas no desenvolvimento da produção de vinho no Douro” e o Executivo está “disponível” para cooperar” com o grupo de trabalho, cuja constituição “é uma incumbência do presidente da Comunidade Intermunicipal do Douro”.

A União das Adegas Cooperativas da Região Demarcada do Douro (UNIDOURO) reclama do Governo medidas urgentes para ajudar o sector cooperativo, numa altura em que há viticultores a abandonaram algumas adegas devido aos atrasos no pagamento das uvas.

Na sexta-feira, o pároco da Régua, Luís Marçal, mostrou-se preocupado com os pequenos e médios viticultores do Douro, que não recebem os pagamentos das adegas ou o que recebem não dá para pagar as despesas da vindima.

Confrontado pela Lusa com o pedido da UNIDOURO, Daniel Campelo disse que “é provável que as medidas” propostas pelo grupo de trabalho “passem por um apelo às próprias cooperativas para que evoluam para um modelo que se ajuste à realidade actual”.

“As cooperativas tiveram uma fase muito importante no desenvolvimento da agricultura nacional, mas hoje os tempos são outros e há a necessidade de ajustar muito do que está a ser praticado nas cooperativas e noutras instituições ligadas à agricultura nacional”, disse.

Lusa, 2011-09-26

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Douro vinhateiro - Página 3 Empty Padres denunciam crise

Mensagem por Joao Ruiz Ter Set 27, 2011 10:43 am

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Padres denunciam crise

Douro vinhateiro - Página 3 Douro_crise

«Que será das pessoas nesta região?», perguntam párocos, que questionam eliminação da «função moderadora e reguladora» da Casa do Douro

Os párocos dos concelhos da Régua, Santa Marta de Penaguião e Mesão Frio, no interior Norte, estão preocupados com as dificuldades dos viticultores da região e pedem a intervenção do Governo para sanear as adegas em crise.

«As duas Adegas Cooperativas da Régua e de Santa Marta de Penaguião – as maiores da Zona Demarcada do Douro – atravessam uma muito grave situação financeira, que não lhes tem permitido pagar aos associados as uvas que nelas depositaram», escrevem os padres no comunicado enviado à Agência ECCLESIA.

Depois de sublinharem que “o cultivo das vinhas é cada vez mais caro”, os sacerdotes da diocese de Vila Real assinalam que “as pessoas não têm outra alternativa para viverem”, até porque “o tão badalado turismo contribui muito pouco ou quase nada para a melhoria económica da gente do Douro”.

“Se não se resolver o problema da produção e comercialização do vinho, que será das pessoas nesta região? Até onde irá a sua paciência? Qual a solução? O abandono puro e simples? Que futuro para as pessoas? A emigração? Ainda maior desertificação do interior do país?”, perguntam.

Ao mesmo tempo que há famílias com dificuldades para sobreviver “com tão magros recursos” e alguns associados das adegas “vão saindo sorrateiramente destas instituições”, é público “que o vinho se vende (e bem!) e que há quem faça fortuna com este produto”, acentuam os padres.

“As Adegas Cooperativas chegaram a esta situação por culpa de quem? Outras Adegas do Douro encontram-se de boa saúde e exercem normalmente e com agrado dos sócios as funções que lhes são cometidas pelos Estatutos”, referem os signatários, que apelam à intervenção do Governo.

No entender dos párocos da diocese sediada 400 km a norte de Lisboa, o Estado “não pode ser um mero espectador na livre competição entre grandes e pequenos”, devendo “não só ser árbitro, mas também intervir por si ou por meio de instituições intermédias, apoiando os mais fracos e desprotegidos”.

“Não era essa a função moderadora e reguladora da Casa do Douro? Porque lhe retiraram as atribuições que tinha?”, interrogam os sacerdotes, salientando que a “livre concorrência” na produção do vinho “tem conduzido ao esmagamento do preço para os pequenos e médios produtores e ao enriquecimento dos mais fortes e poderosos”.

O Ministério da Agricultura informou a 12 de agosto que a situação da Casa do Douro, com uma dívida de 100 milhões de euros e ordenados em atraso, “está a ser acompanhada de perto\" pela ministra, Assunção Cristas, que procura “a melhor solução” a apresentar à instituição.

No comunicado divulgado esta quinta-feira os párocos pedem a criação de um “Programa de Saneamento Financeiro das Adegas em crise”: “Não poderá o Ministério da Agricultura intervir, sugerindo, aconselhando e até impondo medidas para melhor e mais eficaz administração das mesmas?”.

“E que têm a ver a Igreja e os padres com estes assuntos?”, questiona o último parágrafo do documento, que justifica a tomada de posição com um texto do Concílio Vaticano II (1962-1965).

“‘Não podemos ser alheios às alegrias e esperanças, às angústias dos homens nossos irmãos; somos solidários com todo o homem e com toda a mulher de todo o lugar e todo o tempo’, muito em especial aqueles que são de nossas paróquias”, explica o comunicado.

Agência Ecclesia, 2011-09-26

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Mensagem por Kllüx Ter Set 27, 2011 11:00 am

Joao Ruiz escreveu:.

Padres denunciam crise

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«Que será das pessoas nesta região?», perguntam párocos, que questionam eliminação da «função moderadora e reguladora» da Casa do Douro

Os párocos dos concelhos da Régua, Santa Marta de Penaguião e Mesão Frio, no interior Norte, estão preocupados com as dificuldades dos viticultores da região e pedem a intervenção do Governo para sanear as adegas em crise.

«As duas Adegas Cooperativas da Régua e de Santa Marta de Penaguião – as maiores da Zona Demarcada do Douro – atravessam uma muito grave situação financeira, que não lhes tem permitido pagar aos associados as uvas que nelas depositaram», escrevem os padres no comunicado enviado à Agência ECCLESIA.

Depois de sublinharem que “o cultivo das vinhas é cada vez mais caro”, os sacerdotes da diocese de Vila Real assinalam que “as pessoas não têm outra alternativa para viverem”, até porque “o tão badalado turismo contribui muito pouco ou quase nada para a melhoria económica da gente do Douro”.

“Se não se resolver o problema da produção e comercialização do vinho, que será das pessoas nesta região? Até onde irá a sua paciência? Qual a solução? O abandono puro e simples? Que futuro para as pessoas? A emigração? Ainda maior desertificação do interior do país?”, perguntam.

Ao mesmo tempo que há famílias com dificuldades para sobreviver “com tão magros recursos” e alguns associados das adegas “vão saindo sorrateiramente destas instituições”, é público “que o vinho se vende (e bem!) e que há quem faça fortuna com este produto”, acentuam os padres.

“As Adegas Cooperativas chegaram a esta situação por culpa de quem? Outras Adegas do Douro encontram-se de boa saúde e exercem normalmente e com agrado dos sócios as funções que lhes são cometidas pelos Estatutos”, referem os signatários, que apelam à intervenção do Governo.

No entender dos párocos da diocese sediada 400 km a norte de Lisboa, o Estado “não pode ser um mero espectador na livre competição entre grandes e pequenos”, devendo “não só ser árbitro, mas também intervir por si ou por meio de instituições intermédias, apoiando os mais fracos e desprotegidos”.

“Não era essa a função moderadora e reguladora da Casa do Douro? Porque lhe retiraram as atribuições que tinha?”, interrogam os sacerdotes, salientando que a “livre concorrência” na produção do vinho “tem conduzido ao esmagamento do preço para os pequenos e médios produtores e ao enriquecimento dos mais fortes e poderosos”.

O Ministério da Agricultura informou a 12 de agosto que a situação da Casa do Douro, com uma dívida de 100 milhões de euros e ordenados em atraso, “está a ser acompanhada de perto" pela ministra, Assunção Cristas, que procura “a melhor solução” a apresentar à instituição.

No comunicado divulgado esta quinta-feira os párocos pedem a criação de um “Programa de Saneamento Financeiro das Adegas em crise”: “Não poderá o Ministério da Agricultura intervir, sugerindo, aconselhando e até impondo medidas para melhor e mais eficaz administração das mesmas?”.

“E que têm a ver a Igreja e os padres com estes assuntos?”, questiona o último parágrafo do documento, que justifica a tomada de posição com um texto do Concílio Vaticano II (1962-1965).

“‘Não podemos ser alheios às alegrias e esperanças, às angústias dos homens nossos irmãos; somos solidários com todo o homem e com toda a mulher de todo o lugar e todo o tempo’, muito em especial aqueles que são de nossas paróquias”, explica o comunicado.

Agência Ecclesia, 2011-09-26

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Douro vinhateiro - Página 3 Empty 300 anos de história

Mensagem por Joao Ruiz Qua Set 28, 2011 4:58 pm

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300 anos de história

Douro vinhateiro - Página 3 Quintadospocos

A Quinta dos Poços é a primeira quinta do Douro a lançar uma monografia com história da propriedade

A Quinta dos Poços é a primeira quinta do Douro a lançar uma monografia com história da propriedade. São 300 anos de história, 25 dos quais nas mãos da família Mesquita Guimarães.

A Quinta dos Poços, situada em Valdigem (concelho de Lamego), em plena mancha classificada pela UNESCO como Património da Humanidade, comemora 300 anos de história, 25 dos quais nas mãos dos actuais proprietários: a família Mesquita Guimarães. Para assinalar esta data, a família lança hoje o livro “Quinta dos Poços – 300 anos de história”, da autoria do escritor duriense José Braga-Amaral, bem como o vinho comemorativo “Quinta dos Poços MG XXI”, um tinto especial que traduz o espírito do projecto vínico. Esta é a primeira monografia de quinta a ser publicada no Douro.
A Quinta dos Poços, que produz somente vinhos tintos (Colheita, Reserva e Grande Reserva), por diversas vezes premiados em Portugal e no estrangeiro, é uma das mais antigas da região duriense – 1711 é a primeira data inscrita nos tombos da época com referência a esta quinta. A propriedade estende-se ao longo de 25 hectares, 21 dos quais com vinha mecanizada em patamares e ao alto, onde são produzidas anualmente cerca de 200 pipas de vinhos. A actual Quinta dos Poços resulta da junção das quintas Poços de Baixo (12 hectares), Poços de Cima (8 hectares) e da Liberata (5 hectares) e toda a história da propriedade está intimamente ligada à história da região vinhateira. A quinta pertenceu inicialmente à família Pacheco Pereira, família com grande poder no Porto e no Douro, proprietária de um vasto património vitivinícola. Em meados do século XVIII, em data que o investigador José Braga-Amaral não conseguiu apurar, os Pacheco Pereira dividiram a quinta em duas parcelas – a de Cima e a de Baixo -, vendendo esta última à família Pereira Leitão de Carvalho, uma das famílias mais ricas do Porto e do Douro, detentora de um grande património (a quinta esteve nas mãos desta família até ao último quartel do século XX).
A casa-mãe da Quinta dos Poços é uma típica casa de proprietário do século XVIII, datada de 1764, sete anos após o Marquês de Pombal ter instituído a Região Demarcada do Douro, a primeira região demarcada e regulamentada do mundo. Com capela interior, a casa ostenta o brasão que representa as linhagens dos Sampayo e Pereira Leitão de Carvalho.
Por altura da 1ª Invasão Francesa, em 1808, a Quinta dos Poços terá acolhido, forçadamente, as tropas francesas comandadas pelo General Loison (o famoso General “Maneta”), quando estas se dirigiam de Almeida para a cidade do Porto. Supostamente, o General Loison terá escolhido esta quinta pela sua localização estratégica - em frente à foz do rio Corgo, sobranceira ao rio Douro, e com a Régua ao fundo. A Quinta dos Poços serviu também de refúgio ao Capitão Paiva Couceiro, um dos maiores heróis de África e personagem notável que liderou o movimento denominado “Monarquia do Norte” (1919).

A última fase da quinta iniciou há 25 anos, com a aquisição da Quinta dos Poços de Baixo (12 hectares) por Maria Luísa e José Mesquita Guimarães. Com raízes no Douro, Maria Luísa guardou na memória os bons momentos de infância passados com os pais e os 8 irmãos, quando todos passavam as férias na propriedade que tinham na zona de Lamego.
Natural do Porto, Maria Luísa conseguiu transmitir a sua paixão pelo Douro ao marido (médico dermatologista). Em 1997 e em 2002, já mergulhados na produção vitivinícola, o casal reforçou o investimento, com a aquisição da Quinta dos Poços de Cima (8 hectares) e da Liberata (5 hectares), respectivamente.
“Em 1986, adquirimos a quinta a pensar nas nossas férias, não no negócio dos vinhos, mas ao chegar a esta região vinhateira, esta evolução foi natural”, explica Maria Luísa. “Esta terra é a nossa paixão, não há lua cheia ou pôr do sol como aqui”, acrescenta Mesquita Guimarães, que juntamente com a dupla de enologia 2PR (António Rosas, Pedro Sequeira e Filipa Pizarro) desenvolvem um projecto de vinhos que atinge já as 40 a 60 mil garrafas por ano. Actualmente, a Quinta dos Poços exporta cerca de 50% da produção para mercados como a Alemanha, Angola, Bélgica, Brasil, Irlanda, Suíça e USA.
É este percurso singular levado a cabo por uma professora e um médico dermatologista que está descrito no último capítulo do livro “Quinta dos Poços – 300 anos de história”. Esta monografia faz parte de uma embalagem especial que inclui o vinho “Quinta dos Poços MG XXI”. São 3000 exemplares que estarão disponíveis nas principais garrafeiras e em algumas livrarias do país (PVP 40 euros).
“Este vinho representa de forma exemplar os 25 anos da família Mesquita Guimarães à frente desta quinta. É um vinho com uvas do primeiro encepamento, que teve lugar em 1990, e do segundo encepamento, que teve lugar em 2005, com Touriga Nacional, Tinta Francisca, Donzelinho Tinto, Rufete, Tinto Cão e Sousão”, explica Pedro Sequeira, enólogo da Quinta dos Poços desde há seis anos.

Vinhos que se distinguem... até pelos rótulos

O rótulo do vinho “Quinta dos Poços MG XXI” é desenhado por Joana Quental – tal como os restantes rótulos deste projecto de vinhos – e representa toda a família Mesquita Guimarães com um toque de humor que caracteriza os trabalhos desta artista plástica. O nome “Quinta dos Poços MG XXI” foi escolhido porque XXI é o século em que estamos, 21 é o número dos elementos que constituem a família Mesquita Guimarães... E 21 foi também o dia do mês de Setembro escolhido para comemorar este momento histórico da Quinta dos Poços.
Os rótulos da Quinta dos Poços estão seguramente entre os rótulos mais criativos de vinhos do Douro. Marcam a alma e o espírito do projecto liderado pela família Mesquita Guimarães.
“O rótulo do Quinta dos Poços Colheita apresenta uma flor, que simboliza o nascimento e o início de tudo, o rótulo do Quinta dos Poços Reserva apresenta diversas mãos que significam o trabalho, o esforço e a união e o rótulo do Quinta dos Poços Grande Reserva apresenta duas pessoas a abraçarem-se, que sou eu e o meu marido, a família, a síntese de tudo”, explica Maria Luísa Mesquita Guimarães.
A Quinta dos Poços possui duas adegas com cerca de 830 m2, que incluem seis lagares de pedra de granito e cubas de fermentação e de armazenagem com capacidade para 137.500 litros de vinho. Muito bem equipada, a adega inclui, por exemplo, mesa de escolha para triagem de uvas, capacidade de frio para condução de fermentações a temperatura controlada e rede de gás inerte.
As uvas são cuidadosamente produzidas e seleccionadas, sendo a vindima feita, não por sequência de parcelas de vinha, mas por lotes de uvas seleccionadas pela equipa de enologia para fermentarem em conjunto. Vinificam a baixas temperaturas. Os vinhos estagiam em barricas de 300 e 500 litros, de carvalho francês e de várias tanoarias prestigiadas, e só saem para o mercado depois de dois Invernos.
Estes vinhos têm recebido vários prémios em concursos internacionais: desde 2002, já foram premiados com três medalhas de ouro (*), treze de prata (**) e três de bronze (***). A saber:

• AWC Vienna International Wine Challenge 2008 (*) + (**) + (***)
• AWC Vienna International Wine Challenge 2010 (*) + (**)
• AWC Vienna International Wine Challenge 2011 (**)

• IX Concurso “Os Melhores Vinhos da Produção 2003” da Casa do Douro (**)
• VINAGORA International Wine Competition 2006 (**)
• Wine Masters Challenge, Concurso Mundial de Vinhos, 2006, 2007, 2008 (***)
• Wine Masters Challenge, Concurso Mundial de Vinhos, 2010 (**)
• Wine Masters Challenge, Concurso Mundial de Vinhos, 2011 (**)
• International Wine Challenge 2008 (***)
• Florida International Wine Challenge 2009 (**)
• Concours Mondial de Bruxelles 2010 (*) + (**)
• Concours Mondial de Bruxelles 2010 (**)
• Decanter World wine Awards 2010 (**)


, 2011-09-28
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Douro vinhateiro - Página 3 Empty Casa do Douro: salários em atraso há 16 meses

Mensagem por Joao Ruiz Sáb Out 15, 2011 4:08 pm

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«A dívida causa-nos calafrios»

Douro vinhateiro - Página 3 Casadodouro_letras

Casa do Douro: salários em atraso há 16 meses

A Casa do Douro não paga salários há 16 meses e deve, actualmente, 110 milhões de euros ao Estado português, admitiu o presidente daquela instituição, Manuel António Santos, na comissão parlamentar de Agricultura e Mar.

«A dívida ao Estado causa-nos calafrios. Com os juros de mora, anda à volta dos 110 milhões de euros», disse o presidente da Casa do Douro aos deputados, citado pela Lusa.

A direcção da Casa do Douro foi esta manhã, a pedido do PS, à comissão parlamentar de Agricultura e Mar para dar conta aos deputados dos problemas com que se depara.

Manuel António Santos explicou que essa dívida decorre dos três empréstimos que o Governo fez no início dos anos 90 à Casa do Douro e garantiu que «os vinhos dão para pagá-la».

Contudo, criticou que o Governo tenha «alterado as condições de pagamento» em 2003, o que «prejudicou» a Casa do Douro.

«O Estado não pode dar condições e depois alterá-las. Fazíamos o escoamento dos vinhos e, em 2003, proibiram-nos de o fazer», disse à Lusa.

Quanto aos salários em atraso, disse que tanto a direcção como cerca de 40 trabalhadores não recebem salários há cerca de 16 meses.

Alguns trabalhadores já rescindiram o contrato por não receberem, acrescentou.

AF, 2011-10-13
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Douro vinhateiro - Página 3 Empty Douro considera acertada a medida de manutenção do IVA para o vinho

Mensagem por Joao Ruiz Seg Out 17, 2011 4:54 pm

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Factor de esperança

Douro vinhateiro - Página 3 Pipas_porto

Douro considera acertada a medida de manutenção do IVA para o vinho

O setor do vinho no Douro afirmou hoje ser uma medida «acertada» manter inalterado o IVA no produto, considerando que apesar de não resolver o problema da vinicultura pelo menos não o agrava.

O primeiro-ministro anunciou, na quinta-feira, que o Orçamento para 2012 «reduz consideravelmente o âmbito de bens da taxa intermédia do IVA, embora assegure a sua manutenção para um conjunto limitado de bens cruciais» para setores como a vinicultura e a agricultura.

Na mais antiga região demarcada do mundo - o Douro - respirou-se de alívio com a manutenção do IVA para os vinhos a 13 por cento.

A subida da taxa para os 23 por cento poderia, segundo António Saraiva, da Associação das Empresas de Vinho do Porto (AEVP), «penalizar o setor primário, que já está com muitas dificuldades».

“Já há uma quebra de vendas efetiva, do poder de compra e essa quebra poderá assim ser um pouco mais controlada. Foi uma medida acertada”, afirmou à Agência Lusa.

Os dados mais recentes da comercialização de vinho do Porto, referente aos últimos 12 meses, até agosto, apontam para que, no final do ano, se atinja o volume de vendas de 9,3 milhões de caixas e 361 milhões de euros. Ou seja, menos 3,3 por cento em vendas que em 2010 e menos 2,8 por cento em volume de negócios.

No final do primeiro semestre verificava-se uma quebra de 9,3 por cento no volume e de 9,4 por cento no valor.

Berta Santos, da Associação dos Vitivinicultores Independentes do Douro (AVIDOURO), disse que esta manutenção demonstra que “vale a pena lutar”.

“Desde o primeiro momento em que se começou a falar na possibilidade do IVA aumentar para este setor que lutamos contra e em defesa dos vitivinicultores durienses”, salientou.

Pelo território espalham-se mais de 30 mil produtores de vinho.

Mas, segundo Berta Santos, é preciso uma atenção redobrada porque o IVA vai subir para outros fatores de produção essenciais à vitivinicultura. “E eles já são tão elevados e o rendimento dos lavradores tão baixo que isso pode agravar também a situação”, sublinhou.

A AVIDOURO garantiu que vai aguardar “por mais informações”.

Para a União das Adegas da Região Demarcada do Douro (UNIDOURO) foi uma “boa notícia”.

“A manutenção do IVA, pelo menos, não vai agravar a nossa situação, isso já é positivo. Houve alguma sensibilidade de tentar proteger um dos produtos que mais contribui para o PIB”, afirmou à Lusa José Manuel Santos, presidente da UNIDOURO.

Agora, acrescentou, a região espera “outras boas notícias”.

O setor cooperativo representa 50 por cento dos produtores da Região Demarcada do Douro, na maioria pequenos e médios produtores, e possui um passivo que ronda os 270 milhões de euros.

«A maioria das cooperativas tem passivos elevadíssimos e não conseguem fazer face a esse problema. Queremos sensibilizar o Governo para a criação de medidas de apoio que permitam reduzir esse passivo», disse José Manuel dos Santos.

Lusa, 2011-10-17

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Douro vinhateiro - Página 3 Empty Regiões vinhateiras europeias reúnem-se no Douro

Mensagem por Joao Ruiz Qui Out 20, 2011 9:40 am

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Problemas comuns

Regiões vinhateiras europeias reúnem-se no Douro

Com o objectivo de debater e disseminar políticas públicas regionais que protejam o desenvolvimento sustentável de vinhedos e de zonas vinhateiras em risco a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte, através da Estrutura de Missão do Douro (EMD) e da Unidade para a Cooperação Estratégica, acolhe até ao próximo sábado no Alto Douro 10 regiões vinhateiras da Europa, cujas paisagens também foram reconhecidas pela UNESCO como Património da Humanidade.

Numa iniciativa pioneira, e apoiada pelo Programa de Cooperação Inter-regional da União Europeia «INTERREG IVC», o projecto «Vitour Landscape» deverá culminar com a publicação do Guia Europeu para a Preservação e Valorização de Paisagens Vinhateiras e a atribuição, em Setembro de 2012, dos prémios «VITOUR», galardões às melhores práticas de preservação e valorização da paisagem vinhateira.

Fazem parte desta rede de parceiros 10 regiões de sete países europeus: Alto Douro Vinhateiro e Pico nos Açores, do lado português, World Heritage Association of Fertõ-Neusiedler See e Working Group Warchau, da Áustria, Cinque Terre National Park e Montalcino, de Itália, World Heritage Association of Tokaj, da Hungria, Mission Vale do Loire, de França, Upper Middle Rhine Valley, da Alemanha e Lavaux, da Suíça

, 2011-10-20
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Douro vinhateiro - Página 3 Empty Vitivinicultores de toda a região manifestaram-se na Régua

Mensagem por Joao Ruiz Ter Nov 08, 2011 6:48 am

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«Sentimento de revolta»

Vitivinicultores de toda a região manifestaram-se na Régua

Os vitivinicultores da Região Demarcada do Douro vão voltar a manifestar-se no próximo dia 30 de Novembro, pelas ruas do Peso da Régua, contra a crise que o sector do vinho atravessa.

A decisão foi aprovada num plenário realizado ontem, no mercado municipal da Régua, organizado pela Associação dos Vitivinicultores Independentes do Douro (Avidouro), e que juntou entre 600 e 700 agricultores Será o terceiro protesto de rua no espaço de quatro meses. E servirá, tal como os dois anteriores, para contestar a descida do preço do vinho pago ao lavrador, situação que é agravada pelo constante aumento dos custos de produção.

A dirigente da Avidouro, Berta Santos, salienta que, neste momento, os agricultores que vivem do vinho no Douro sentem-se revoltados:
“É um sentimento de muita revolta, precisamos de não parar. Estamos convencidos que vai ser uma iniciativa muito forte. Vamos unir as duas margens do Douro, em marcha lenta na A24.”

Do plenário de ontem saiu ainda a possibilidade de ser realizada outra manifestação na cidade do Porto. Mas ainda não tem data:“Tem por objectivo reclamara em Gaia, junto às grandes casas exportadoras.”
A participação no plenário da Régua foi massiva e toda a Região Demarcada do Douro esteve representada.

José Figueiredo, de Folgosa do Douro (Armamar), e António Esteves e Armando Azevedo, de Codeçais (Carrazeda de Ansiães), são agricultores descontentes que prometem estar na manifestação do próximo dia 30, na Régua:

“Tinha 33 pipas de vinho, estou com 14. Só este ano roubaram-me cinco. Era dinheiro que dava para a poda e para as vindimas. É só gatunagem”, diz José Figueiredo. António Esteves diz que foi à manifestação “para saber o que se passava”. Armando Azevedo apela à união. “Os portugueses têm dormido muito até hoje. Os políticos é isso que querem, que os portugueses cruzem os braços.”

Recordo que a redução do quantitativo de benefício de 110 mil para 85 mil pipas na vindima deste ano agravou uma situação que já não era boa, por causa da descida do preço do vinho. Nos últimos 15 anos, os agricultores do Douro tiveram uma quebra de rendimento de 60%.

Descontentes, os vitivinicultores do Douro voltam a manifestar-se na Régua, no dia 30 de Novembro.


Brigantia, 2011-11-08
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Douro vinhateiro - Página 3 Empty Revelação dos Prémios de Comunicação Enoturística da Associação

Mensagem por Joao Ruiz Ter Nov 08, 2011 8:11 am

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Associação Vinduero-Vindouro

Revelação dos Prémios de Comunicação Enoturística da Associação

A Associação Vinduero-Vindouro, enquanto promotora destes prémios, procura reconhecer o profissionalismo e o esforço de jornalistas e entidades para darem a conhecer a grande e variada riqueza enoturística de Espanha e Portugal.

Pelo segundo ano, a Associação Vinduero-Vindouro vem revelar os vencedores destes prémios, que reconhecem os melhores trabalhos jornalísticos, reportagens, artigos, ou entrevistas publicadas durante o anos de 2011, e cuja temática gire em torno do turismo, da viticultura, ou enoturismo, distinguindo quatro categorias:
imprensa escrita e digital, meios audiovisuais, comunicação web (blogs, redes sociais, etc.), e um novo prémio, para a melhor iniciativa na difusão da cultura enoturística desenvolvida por entidades públicas ou privadas.

Após a deliberação do jurí, e somando o voto do público através da página web www.rutainternacionaldelvino.com, os trabalhos vencedores do Prémio de Comunicação Enoturística 2011 são:
· Categoria Imprensa Escrita e Digital: Nieves Caballero, com a reportagem intitulada “El vino que nos une”, e publicada em Castilla y León de Vinos, de El Norte de Castilla.

· Categoria Meios Audiovisuais: www.vinosdegranada.tv pelo seu impulso e promoção dos vinos da terra de Granada através das novas tecnologias.
· Categoria Web 2.0: Vinédex, um projecto 2.0 e 3.0 para implantar nas bodegas com o objectivo de melhorar a imagen do vino e do enoturismo e para que os clientes possam interagir e participar.
· Categoria Melhor Iniciativa para a Difusão da Cultura Enoturística: Projecto Vinum Senses, uma rota enoturística organizada pela Oficina de Turismo da Câmara Municipal de Setúbal.

Estes galardões honoríficos serão entregues no próximo sábado dia 12 de Novembro na localidade de Trabanca (Salamanca, Espanha), inseridos na Gala dos Premios Arribe 2011.
Todos os trabalhos e iniciativas apresentadas a concurso podem ser consultados na página web

, 2011-11-08
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Douro vinhateiro - Página 3 Empty Manuel Cabral novo presidente do IVDP

Mensagem por Joao Ruiz Sáb Nov 12, 2011 4:36 pm

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Escolhido pelo Governo

Manuel Cabral novo presidente do IVDP

O diretor municipal dos serviços da presidência da Câmara do Porto, Manuel Cabral, foi escolhido pelo Governo para presidir ao Instituto dos Vinhos do Douro e Porto (IVDP), disse à agência Lusa fonte do Ministério da Agricultura.

\"O secretário de Estado anunciou hoje ao Conselho Interprofissional que Manuel Cabral é o nome proposto pelo Governo e não houve qualquer objeção por parte dos representantes das profissões\", referiu a fonte, acrescentando que agora será feita a nomeação formal.

O nome de Manuel Cabral foi apresentado numa reunião na sede do IVDP, no Porto, pelo secretário de Estado das Florestas e Desenvolvimento Rural, Daniel Campelo, a representantes de cinco associações do setor -- Casa do Douro, Unidouro, Anceve, AEVP e Avepod.

A auscultação formal da produção e comércio dos vinhos do Douro e Porto, feita na reunião de hoje, é o último passo previsto na Lei Orgânica do IVDP antes da nomeação definitiva do novo presidente.

Manuel Cabral vai substituir no cargo Luciano Vilhena Pereira, exonerado no final de agosto.

A gestão corrente do IVDP tem sido assegurada pelo até agora vice-presidente do instituto, Paulo Osório, que já tinha revelado a sua disponibilidade para suceder a Vilhena Pereira.

Manuel de Novaes Cabral é, desde 2003, o representante da Câmara do Porto na Rede de Capitais dos Grandes Vinhedos e foi secretário-geral da Assembleia das Regiões Europeias Vitícolas de 1998 a 2001.

Autor de \"Aspectos da Política Vitivinícola das Regiões Europeias\", Manuel Cabral é jurista e quadro da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR-N), tendo sido chefe de gabinete do ministro do Planeamento dos governos de Cavaco Silva, Valente de Oliveira.

O anúncio do novo presidente surge dias depois de o Conselho Interprofissional ter revelado que está a preparar uma proposta de lei para ser entregue com urgência ao Governo, com vista à transformação do IVDP numa entidade privada de utilidade pública.

As duas profissões, produção e comércio, representadas no Conselho Interprofissional do IVDP aprovaram a proposta de alteração à lei orgânica do instituto público, cujas receitas resultam, exclusivamente, das taxas que os produtores de vinho e os comerciantes do Douro pagam durante o ano.

O conselho defende que o IVDP seja transformado numa associação de direito privado de utilidade pública e de natureza interprofissional, mantendo a sua denominação e competências.

Para o efeito, foi nomeado um grupo de trabalho para, com urgência, elaborar uma proposta de lei orgânica que vai ser entregue à tutela.

Com esta alteração, segundo Paulo Osório, o organismo iria recuperar uma \"autonomia administrativa e financeira\".

Paulo Osório disse recentemente à Lusa que não \"é justo\" o Estado ficar com o saldo de gerência do instituto, referindo que se trata mesmo de uma \"dupla tributação para a região\".

Em março, o IVDP teve que transferir oito milhões de euros para o Ministério das Finanças.

\"Com esta autonomia, o instituto pode alavancar fundos que o setor está disponível para dar para a promoção no mercado, mas só está disponível se esses fundos forem geridos pelo próprio setor\", sublinhou.

Lusa, 2011-11-11

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Douro vinhateiro - Página 3 Empty Duzentas mulheres homenageiam Dona Antónia Adelaide Ferreira

Mensagem por Joao Ruiz Ter Nov 15, 2011 8:47 am

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«Dona Antónia, uma vida singular»

Duzentas mulheres homenageiam Dona Antónia Adelaide Ferreira

Duzentas mulheres homenageiam hoje, no Peso da Régua, Dona Antónia Adelaide Ferreira, numa iniciativa que se insere nos 200 anos do nascimento da empresária que desempenhou um importante papel no desenvolvimento do Douro Vinhateiro.

A \"Homenagem de mulheres a uma grande mulher\" é organizada pela Associação Sabrosa Douro XXI, com o apoio da Turismo do Douro.

Esta iniciativa está associada à exposição \"Dona Antónia, uma vida singular\" e vai contar com a participação de empresárias, investigadoras, produtoras e várias enólogas, entre outras mulheres ligadas à vitivinicultura duriense.


Lusa, 2011-11-15

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Douro vinhateiro - Página 3 Empty Uma jóia única no coração do Douro

Mensagem por Joao Ruiz Seg Nov 21, 2011 6:53 am

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Quinta de Roriz

Uma jóia única no coração do Douro

A Quinta de Roriz é uma das mais emblemáticas das margens do Douro, onde se produz um dos nossos símbolos, o vinho do Porto. Viagem à sua magia única.

O Douro guarda no seu coração muitas histórias. Algumas sobre homens e mulheres destemidos, outras sobre a aventura de criar um símbolo de Portugal, o vinho do Porto.

E também há algumas sobre as suas quintas, locais onde mistérios e maravilhas se cruzaram para que fosse possível criar uma história de uma beleza esplendorosa. A história da Quinta de Roriz, aqui contada com saber e quase devoção por um conhecedor como poucos do Douro, Gaspar Martins Pereira, é também de alguma maneira uma forma de fazer transparecer algo que é vivo.

E ao ler este livro parece que estamos a ler a história de um aristocrata que conheceu Portugal de muitas formas e a ele deu tudo o que tinha, a começar pelo vinho. A Quinta de Roriz é, nesta obra, um sonhador, um aventureiro e um criador. Não é pouco.

, 2011-11-21
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Douro vinhateiro - Página 3 Empty Região que mais vinho produz perdeu 16 mil habitantes

Mensagem por Joao Ruiz Seg Dez 05, 2011 6:42 am

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Douro/10 anos

Região que mais vinho produz perdeu 16 mil habitantes

O Douro é a região que mais vinho produz e exporta em Portugal, mas é também um território empobrecido, envelhecido e que perdeu 16 mil habitantes desde que foi classificado pela UNESCO há 10 anos.

A milenar construção da vinha em socalcos levou à classificação do Alto Douro Vinhateiro como Património da Humanidade. Este território estende-se por 25 mil hectares de 13 concelhos da Região Demarcada do Douro (RDD).

A RDD, criada há 255 anos pelo Marquês de Pombal, é a região que mais vinho produz no país, nomeadamente 21 por cento da produção nacional. Esta é também a atividade económica que predomina neste território, por onde se espalham cerca de 30 mil vitivinicultores.

Lusa, 2011-12-05

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Douro vinhateiro - Página 3 Empty Diálogo pode ultrapassar crise da vitivinicultura

Mensagem por Joao Ruiz Qui Dez 15, 2011 4:14 am

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Alto Douro Vinhateiro

Diálogo pode ultrapassar crise da vitivinicultura

O presidente do Instituto dos Vinhos do Douro e Porto, Manuel Cabral, defende o diálogo entre os diferentes agentes do sector, como forma de ultrapassar a crise que afecta o Património Mundial.

O Alto Douro Vinhateiro (ADV), classificado Património Mundial pela UNESCO há dez anos, abarca 25 mil hectares dos 250 mil hectares da Região Demarcada do Douro.

Para ultrapassar a crise que afecta a vitivinicultura duriense, Manuel Cabral acredita que é preciso \" encontrar a melhor forma de valorizar o produto, que é também valorizar o território e as pessoas que vivem desse mesmo produto\".

Como tal, diz que tem que ser incentivado, multiplicado, o diálogo entre os diferentes agentes do sector, todos os que vivem e dependem da vinha. \"Porque nem sempre esse diálogo tem tido as melhores condições\", acrescentou.

Face à quebra das vendas do vinho do Porto, presidente do Instituto dos Vinhos do Douro e Porto defende a necessidade de encontrar a melhor forma de desenvolver os mercados, encontrar os melhores canais para o escoamento nas melhores condições e com qualidade.

“Há aqui uma atenção internacional que é potenciada pela rede da UNESCO e, por outro lado, há também a necessidade do próprio território se organizar e ter particular atenção à necessidade da manutenção da paisagem\", frisou.

Manuel Cabral considera também que é fundamental que as pessoas aproveitem bem a riqueza que lhes foi legada pelos antepassados e preservem a paisagem porque qualquer passo dado pode ser um elemento que pode vir a limitar o seu potencial.

Mas, ao mesmo tempo, o responsável diz que não se quer um museu absolutamente estático. \"Quer-se uma paisagem dinâmica onde as pessoas trabalham, vivem, têm as suas actividades económicas e, por isso mesmo, agem no território\", concluiu.

CM, 2011-12-14

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Douro vinhateiro - Página 3 Empty ADVID faz balanço positivo do ano vitícola de 2011 na Região Demarcada do Douro

Mensagem por Joao Ruiz Qui Dez 15, 2011 4:23 am

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Estudo sobre as alterações climáticas

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ADVID faz balanço positivo do ano vitícola de 2011 na Região Demarcada do Douro

As condições climáticas observadas em 2011 aproximam-se do padrão de ocorrências estimadas pela ADVID - Associação para o Desenvolvimento da Viticultura Duriense, no âmbito do estudo sobre as alterações climáticas em curso no Douro, onde se registou uma redução de dias com frio, a variabilidade observada na temperatura e a ocorrência de fenómenos extremos durante a Primavera.

O ano de 2011 ficou marcado pela ocorrência de três vagas de calor, uma em Abril e duas em Maio, pela redução do valor da precipitação na Primavera, bem como pela variabilidade da temperatura durante a primeira metade do Verão e estabilização em valores médios elevados em Setembro e ainda Outubro. A concentração dos episódios climáticos (temperatura superior ao normal e sequência de chuvas) com elevado potencial de infecção para as principais doenças da vinha, ditaram a elevada agressividade destas, observadas nos meses de Maio e Junho.

O potencial de produção, que deve situar-se à volta dos valores mínimos do intervalo de previsão (na ordem das 200 a 220 mil pipas), ficou assim beneficiado qualitativamente pelas excelentes condições observadas durante a vindima.

“No que respeita aos dados divulgados, registámos uma diminuição significativa na produção entre 25 a 30%, em relação a 2010 e devido às condições climáticas deste ano, os valores de álcool provável, semelhantes a 2010, foram atingidos precocemente e os valores de acidez atingiram rapidamente níveis muito baixos”, acrescenta Fernanda Almeida, Técnica da ADVID.

Na sequência das condições climáticas de 2011, as vindimas tiveram início entre 10 e 15 dias mais cedo, tendo-se atenuado esta diferença na primeira dé­cada de Setembro, sobretudo para as ocorridas nas sub-regiões do Baixo e Cima Corgo. A dinâmica de evolução do peso do bago, para além das características das parcelas e respectivas castas, foram condicionados pelo timing da vindima.

Para além da pressão climática houve também um elevado ritmo de crescimento de vegetação, onde o míldio da videira, encontrou condições para o aparecimento da doença, especialmente nas castas mais sensíveis.


, 2011-12-15
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Douro vinhateiro - Página 3 Empty «Brindar com Quinta da Silveira torna a ocasião especialíssima»

Mensagem por Joao Ruiz Ter Jan 03, 2012 4:29 pm

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No Vale da Vilariça

«Brindar com Quinta da Silveira torna a ocasião especialíssima»

De cor retinta, opulento e com aromas pujantes, o vinho do porto produzido na Quinta da Silveira, situada no Vale da Vilariça é, para Ana Maria Magalhães «uma espécie de néctar dos deuses que só se produz na zona demarcada mais antiga do mundo», o Douro.

A escritora considera que a própria zona onde o vinho é produzido também merece destaque: «É um sítio em que a pessoa chega e pensa: como é que existe este lugar e eu não sabia?». «Brindar numa ocasião especial com dois cálices de vinho do Porto da Quinta da Silveira torna a ocasião especialíssima», conclui.

Segundo o Instituto dos Vinhos do Douro e Porto, o maior comprador de vinho do Porto continua a ser a França, mas, nos primeiros onze meses do ano, o Brasil foi o 10.º comprador, registando um crescimento de 3,4% em relação aos valores de 2010.

, 2012-01-03
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Douro vinhateiro - Página 3 Empty Vitivinicultores voltam a pedir intervenção do Governo para combater «preços de miséria»

Mensagem por Joao Ruiz Sex Jan 27, 2012 9:24 am

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Garantir o escoamento

Vitivinicultores voltam a pedir intervenção do Governo para combater «preços de miséria»

A Associação dos Vitivinicultores Independentes do Douro (AVIDOURO) reclamou hoje ao Governo uma intervenção para garantir o escoamento e melhores preços aos produtores para os vinhos do Douro e Porto.

Os vitivinicultores da Região Demarcada do Douro começam a receber em janeiro o benefício, ou seja da quantidade de mosto que foi transformado em vinho do Porto.

Mas, segundo a AVIDOURO, apesar da redução drástica de 25 mil pipas de benefício na última vindima, os preços «não aumentaram relativamente à campanha anterior».

, 2012-01-26
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Douro vinhateiro - Página 3 Empty Quinta do Vale D. Maria 2009 distinguido na The Wine Advocate

Mensagem por Joao Ruiz Seg Jan 30, 2012 5:20 am

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Douro premiado mais uma vez

Quinta do Vale D. Maria 2009 distinguido na The Wine Advocate

O Quinta do Vale D. Maria 2009 obteve a mais elevada classificação de sempre dada a um vinho tinto português pela revista The Wine Advocate.

Na edição que agora circula em todo o mundo, o Quinta Vale Dona Maria Douro Tinto 2009 é referido por Mark Squires, o crítico da The Wine Advocate responsável pelos vinhos de Portugal, como : “um “field blend”. Esta colheita tem um cativante “sex appeal”. Com uma estrutura e um equilíbrio que impressionam poderá precisar de alguns anos para atingir a sua plenitude\".

\"Esta classificação vem confirmar a consistência e qualidade dos vinhos produzidos por Cristiano van Zeller na Quinta Vale D. Maria, já distinguidos em anos anteriores pela The Wine Advocate\", referem os responsáveis pela produção do vinho.

A Quinta Vale D. Maria fica no coração do vale do Torto, um dos afluentes do Douro, tem cerca de 40 hectares, e pertence desde há pelo menos 200 anos à família da mulher de Cristiano van Zeller, um dos mais reconhecidos viticultores durienses.

Sandra Tavares da Silva é a responsável pela equipa de enologia, contando com a vasta experiência de Cristiano no blend final, para alcançar a elegância que caracteriza os vinhos deste excepcional terroir.

Cristiano vaz Zeller integra também o grupo conhecido como Douro Boys – os cinco mais relevantes produtores de vinhos de mesa da Região Demarcada do Douro que reúnem, além da Quinta do Vale Dona Maria, a Quinta do Vale Meão, Quinta do Crasto, Quinta do Vallado e Niepoort.

De referir que em 2002, esta nova geração de produtores e enólogos uniu esforços, sendo atualmente considerados a força maior na promoção da face moderna dos vinhos portugueses.

DV, 2012-01-28
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Douro vinhateiro - Página 3 Empty Essência do Vinho elege top 10 e distingue «Ícones do Douro»

Mensagem por Joao Ruiz Seg Fev 06, 2012 9:52 am

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Mais expositores

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Essência do Vinho elege top 10 e distingue «Ícones do Douro»

A eleição dos 10 melhores vinhos portugueses e a realização de 50 provas, uma delas dedicada aos «Ícones do Douro», são alguns dos pontos altos da Essência do Vinho (EV) deste ano, que decorrerá entre os próximos dias 16 e 19, no Porto.

O evento, organizado pela empresa homónima, em parceria com a Associação Comercial, do Porto, foi esta quinta-feira apresentado e contará com “350 produtores” nacionais e estrangeiros e “mais de 3.000 vinhos” para prova, destacou um dos seus responsáveis, Nuno Botelho.

“Apesar da crise, é o ano em que mais cedo tivemos a confirmação de todos os expositores”, o que para Nuno Botelho revela que o evento “está em contraciclo com a crise” que assola o país inteiro.

Estarão presentes lado a lado “grandes e pequenas empresas” nacionais, facto que o mesmo considera ser um sinal inequívoco da importância que o evento conseguiu alcançar desde que foi lançado, em 2004.

O programa da EV 2012 contempla 50 provas distribuídas pelos 4 dias do evento, sendo uma delas denominada “Os 10 vinhos mais exóticos de Portugal”, que terá lugar no primeiro e será conduzida pelo crítico Rui Falcão.

Entre esses vinhos figuram nomes como Afros Vinhão 2009, Quinta das Maias Jaen 2006, Anima L7, Bastardinho Azeitão 30 anos e HM Borges Malvasia 40 Anos, todos eles vinhos que “fogem aos estereótipos e rompem com as regras” por múltiplas razões que aquele especialista procurará explicar.

No mesmo dia, haverá uma prova dedicada aos “Admiráveis vinhos velhos do Dão”, alguns deles já com décadas, sendo “boa parte espólio do Centro de Estudos Vitivinícolas de Nelas”.

A eleição dos 10 melhores vinhos portugueses — 8 tintos, um branco e um vinho do Porto — é outro momento alto da Essência do Vinho.

Vão competir nesta edição 31 tintos, 8 brancos e 6 vinhos do Porto, num total de 45 vinhos “pré-selecionados pelo painel de provas da revista Wine — Essência do Vinho”, porque obtiveram as melhores pontuações ao longo do último ano.

Conversas informais
Diariamente, haverá “conversas descontraídas e informais conduzidas pelo sommelier Manuel Moreira, com dias e conselhos práticos para uma melhor apreciação do vinho”.

Como sempre, o Palácio da Bolsa é o quartel-general deste evento e Nuno Botelho diz estar fora de causa mudá-lo para outro local, para ganhar mais espaço, alegando que “isso seria perder uma mística e uma atmosfera únicas”.

“O produto tem sucesso também por causa disso”, argumentou ainda, depois de salientar que está a confirmada a presença de “cerca de 40 jornalistas e escanções, 30 dos quais são estrangeiros”.

Por todas estas razões, a organização conclui que a Essência do Vinho é “a principal experiência do vinho em Portugal”.


Lusa, 2012-02-03

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