Cultura regional
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Cultura regional
Relembrando a primeira mensagem :
Os candidatos já são conhecidos
Distrito de Bragança
Museus da região com novos directores
Já há novos directores para os Museus Abade de Baçal, em Bragança, e Terras de Miranda, em Miranda do Douro.
Os candidatos ao concurso já foram seleccionados e vão substituir Sérgio Gorjão, que se demitiu da direcção dos dois espaços culturais em Agosto passado.
O Museu Abade de Baçal vai passar a ser dirigido por Ana Maria Afonso.
Licenciada em História, é a actual directora do departamento sociocultural da câmara de Bragança, e já dirigiu o Arquivo Distrital de Bragança.
Contactada pela Brigantia, Ana Maria Afonso não quis prestar declarações sobre o assunto, confirmando apenas que tinha sido seleccionada para o cargo.
Já o Museu Terras de Miranda, vai ter como director Jean-Yves Durand, avança o jornal “A Voz do Nordeste”.
É doutorado em Antropologia e professor na Universidade do Minho, em Braga.
O resultado do concurso ainda não foi publicado em Diário da República, por isso, ainda não é conhecida uma data para a tomada de posse.
Mas segundo o jornal, ambos devem iniciar funções no próximo mês de Maio.
Brigantia, 2010-04-06
Os candidatos já são conhecidos
Distrito de Bragança
Museus da região com novos directores
Já há novos directores para os Museus Abade de Baçal, em Bragança, e Terras de Miranda, em Miranda do Douro.
Os candidatos ao concurso já foram seleccionados e vão substituir Sérgio Gorjão, que se demitiu da direcção dos dois espaços culturais em Agosto passado.
O Museu Abade de Baçal vai passar a ser dirigido por Ana Maria Afonso.
Licenciada em História, é a actual directora do departamento sociocultural da câmara de Bragança, e já dirigiu o Arquivo Distrital de Bragança.
Contactada pela Brigantia, Ana Maria Afonso não quis prestar declarações sobre o assunto, confirmando apenas que tinha sido seleccionada para o cargo.
Já o Museu Terras de Miranda, vai ter como director Jean-Yves Durand, avança o jornal “A Voz do Nordeste”.
É doutorado em Antropologia e professor na Universidade do Minho, em Braga.
O resultado do concurso ainda não foi publicado em Diário da República, por isso, ainda não é conhecida uma data para a tomada de posse.
Mas segundo o jornal, ambos devem iniciar funções no próximo mês de Maio.
Brigantia, 2010-04-06
Última edição por Joao Ruiz em Seg Nov 29, 2010 4:56 am, editado 2 vez(es)
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Armando Palavras e António Neto
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18 de fevereiro de 2012
Trás-os-Montes e Alto Douro - Mosaico de Ciência e Cultura
O livro «Trás-os-Montes e Alto Douro - Mosaico de Ciência e Cultura» com textos coordenados por Armando Palavras e António Neto, naturais de Lagoaça, concelho de Freixo de Espada à Cinta, distrito de Bragança, tem sido apresentado em diversas sessões solenes por uma boa parte de aldeias, vilas e cidades transmontanas.
Também Lisboa foi local de encontro com o livro na Casa de Trás-os-Montes e Alto Douro.
Desta vez, a obra será apresentada no dia 18 de fevereiro de 2012, pelas 18:00 horas, em Vila Real, capital transmontana, no auditório principal do Conservatório Regional de Música / Fundação Comendador Manuel Correia Botelho.
Insere-se este evento cultural no Festival MusicAlvão.
, 2012-02-13
In DTM
18 de fevereiro de 2012
Trás-os-Montes e Alto Douro - Mosaico de Ciência e Cultura
O livro «Trás-os-Montes e Alto Douro - Mosaico de Ciência e Cultura» com textos coordenados por Armando Palavras e António Neto, naturais de Lagoaça, concelho de Freixo de Espada à Cinta, distrito de Bragança, tem sido apresentado em diversas sessões solenes por uma boa parte de aldeias, vilas e cidades transmontanas.
Também Lisboa foi local de encontro com o livro na Casa de Trás-os-Montes e Alto Douro.
Desta vez, a obra será apresentada no dia 18 de fevereiro de 2012, pelas 18:00 horas, em Vila Real, capital transmontana, no auditório principal do Conservatório Regional de Música / Fundação Comendador Manuel Correia Botelho.
Insere-se este evento cultural no Festival MusicAlvão.
, 2012-02-13
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Olimpíadas de Química
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Olimpíadas de Química
IPB recebeu a Fase Regional de Bragança. Semifinal está marcada para 3 de Março
Pelo sétimo ano consecutivo, Bragança acolheu a Fase Regional de Bragança das Olimpíadas de Química+.
A iniciativa, organizada pelo Departamento de Tecnologia Química e Biológica da Escola Superior de Tecnologia e Gestão do Instituto Politécnico de Bragança (IPB) em colaboração com a Sociedade Portuguesa de Química (SPQ), constou de uma prova teórica e outra de cariz laboratorial.
Nesta última, foi proposto aos alunos um trabalho que visava a determinação do teor de sulfatos numa amostra de água do rio Fervença. Ambas as provas foram elaboradas com base em conteúdos leccionados até ao 10.º ano.
Nesta edição, que decorreu na passada terça-feira, apresentaram-se as seguintes escolas: Colégio Torre Dona Chama, Escola ES/3 Abade de Baçal de Bragança, Escola EB2,3/S D. Afonso III de Vinhais, Escola ES/3 Emídio Garcia de Bragança, Escola EB2,3/S de Macedo de Cavaleiros, Escola Secundária Miguel Torga de Bragança e Escola Secundária/3 de Mirandela.
Participaram um total de 84 alunos, correspondendo a 28 equipas, e estiveram presentes 9 professores acompanhantes. No final do almoço, que decorreu na cantina do IPB, teve lugar a sessão de divulgação de resultados, onde todos os participantes receberam um certificado de participação.
As equipas que arrebataram as três primeiras posições foram as seguintes:
Medalha de Ouro
Escola Secundária/3 de Mirandela
Professor acompanhante:
Marília Vinhais
Equipa: Ana Isabel Monteiro, Pedro Emanuel Valentim e David Pires Martins
Medalha de Prata
Escola ES/3 Emídio Garcia
Professor acompanhante:
Luísa Maria Fernandes
Equipa: Joana Piloto, Filipe Mota e Ana Margarida Gomes
Medalha de Bronze
Escola ES/3 Abade de Baçal
Professores acompanhantes: Florinda Cesária Fernandes e Cristiana Morais
Equipa: Berta G. Gonçalves, Khanda Utnasunova, Maria Teresa Aguiar
As três escolas melhor classificadas foram premiadas com o patrocínio do Crédito Agrícola para a participação na Semifinal das Olimpíadas de Química+, que se realizará no pró-ximo dia 3 de Março, no Porto. Este prémio inclui os gastos com a deslocação e alojamento das equipas. Também a Câmara Municipal de Bragança apoia a iniciativa, assegurando o transporte das equipas até à cidade Invicta.
Jornal Nordeste, 2012-02-13
Olimpíadas de Química
IPB recebeu a Fase Regional de Bragança. Semifinal está marcada para 3 de Março
Pelo sétimo ano consecutivo, Bragança acolheu a Fase Regional de Bragança das Olimpíadas de Química+.
A iniciativa, organizada pelo Departamento de Tecnologia Química e Biológica da Escola Superior de Tecnologia e Gestão do Instituto Politécnico de Bragança (IPB) em colaboração com a Sociedade Portuguesa de Química (SPQ), constou de uma prova teórica e outra de cariz laboratorial.
Nesta última, foi proposto aos alunos um trabalho que visava a determinação do teor de sulfatos numa amostra de água do rio Fervença. Ambas as provas foram elaboradas com base em conteúdos leccionados até ao 10.º ano.
Nesta edição, que decorreu na passada terça-feira, apresentaram-se as seguintes escolas: Colégio Torre Dona Chama, Escola ES/3 Abade de Baçal de Bragança, Escola EB2,3/S D. Afonso III de Vinhais, Escola ES/3 Emídio Garcia de Bragança, Escola EB2,3/S de Macedo de Cavaleiros, Escola Secundária Miguel Torga de Bragança e Escola Secundária/3 de Mirandela.
Participaram um total de 84 alunos, correspondendo a 28 equipas, e estiveram presentes 9 professores acompanhantes. No final do almoço, que decorreu na cantina do IPB, teve lugar a sessão de divulgação de resultados, onde todos os participantes receberam um certificado de participação.
As equipas que arrebataram as três primeiras posições foram as seguintes:
Medalha de Ouro
Escola Secundária/3 de Mirandela
Professor acompanhante:
Marília Vinhais
Equipa: Ana Isabel Monteiro, Pedro Emanuel Valentim e David Pires Martins
Medalha de Prata
Escola ES/3 Emídio Garcia
Professor acompanhante:
Luísa Maria Fernandes
Equipa: Joana Piloto, Filipe Mota e Ana Margarida Gomes
Medalha de Bronze
Escola ES/3 Abade de Baçal
Professores acompanhantes: Florinda Cesária Fernandes e Cristiana Morais
Equipa: Berta G. Gonçalves, Khanda Utnasunova, Maria Teresa Aguiar
As três escolas melhor classificadas foram premiadas com o patrocínio do Crédito Agrícola para a participação na Semifinal das Olimpíadas de Química+, que se realizará no pró-ximo dia 3 de Março, no Porto. Este prémio inclui os gastos com a deslocação e alojamento das equipas. Também a Câmara Municipal de Bragança apoia a iniciativa, assegurando o transporte das equipas até à cidade Invicta.
Jornal Nordeste, 2012-02-13
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Cabrilho na Casa de Trás-os-Montes e Alto Douro de Lisboa
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Dia 24 de Março
Cabrilho na Casa de Trás-os-Montes e Alto Douro de Lisboa
No dia 24 de Março, João Rodrigues Cabrilho vai ser a estrela mais cintilante da Festa que, neste dia, ocorre na Casa dos transmontanos e altodurienses de Lisboa.
A direcção da Casa de Trás-os-Montes, em boa hora, decidiu, nesta Festa dedicada a MONTALEGRE, colocar João Rodrigues Cabrilho como expoente e exemplo de vida para todos os barrosões e transmontanos da diáspora.
Este evento cultural está a suscitar curiosidade até porque é apoiado pela Câmara Municipal de Montalegre e cuja representação oficial já foi confirmada pelo Vice-Presidente, Orlando Alves.
O Dr João Soares Tavares, historiador e biógrafo do grande navegador barrosão, apresenta lá uma dissertação sobre a matéria tendo como suporte o livro recentemente publicado «Montalegre e o Descobridor da Costa da Califórnia».
, 2012-03-06
In DTM
Dia 24 de Março
Cabrilho na Casa de Trás-os-Montes e Alto Douro de Lisboa
No dia 24 de Março, João Rodrigues Cabrilho vai ser a estrela mais cintilante da Festa que, neste dia, ocorre na Casa dos transmontanos e altodurienses de Lisboa.
A direcção da Casa de Trás-os-Montes, em boa hora, decidiu, nesta Festa dedicada a MONTALEGRE, colocar João Rodrigues Cabrilho como expoente e exemplo de vida para todos os barrosões e transmontanos da diáspora.
Este evento cultural está a suscitar curiosidade até porque é apoiado pela Câmara Municipal de Montalegre e cuja representação oficial já foi confirmada pelo Vice-Presidente, Orlando Alves.
O Dr João Soares Tavares, historiador e biógrafo do grande navegador barrosão, apresenta lá uma dissertação sobre a matéria tendo como suporte o livro recentemente publicado «Montalegre e o Descobridor da Costa da Califórnia».
, 2012-03-06
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Um livro da autoria de Secundino Cunha com fotografias de Sérgio Freitas
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«Casas de Escritores no Douro»
Um livro da autoria de Secundino Cunha com fotografias de Sérgio Freitas
No passado dia 17 de Março, foi apresentado no Museu Municipal o livro «Casas de Escritores no Douro», um livro da autoria de Secundino Cunha com fotografias de Sérgio Freitas. Na apresentação, marcaram presença António Borges (presidente da Câmara Municipal de Resende), Dulce Pereira (vereadora da cultura do município), José Manuel Cunha (editor do livro) e claro, os autores – Secundino Cunha e Sérgio Freitas.
O livro faz uma viagem textual e fotográfica pelas casas onde viveram doze ilustres nomes da literatura portuguesa: Eça de Queirós, Teixeira de Pascoaes, Miguel Torga, Guerra Junqueiro, Trindade Coelho, João Araújo Correia, Fausto José, João Campos, Visconde de Vila Moura, Domingos Monteiro, Fausto Guedes Teixeira e António Cabral. Esta obra permite que o leitor faça uma viagem pelo íntimo de cada escritor e faz com que o mesmo vá de encontro ao espaço onde se construíram as vidas dos autores mencionados na obra. Dá a conhecer algo que é restrito em grande parte das vezes e tem como um dos objectivos avivar a memória das pessoas acerca destes nomes ligados à literatura e que têm sido esquecidos.
Dulce Pereira explica-nos o porquê do livro ser apresentado em Resende. ‘’O título do livro chama muito a atenção. Sendo Resende uma terra do Douro, faria todo o sentido que a obra fosse cá apresentada. Um livro que fala de escritores nascidos no Douro, um livro que nos dá uma perspectiva dos homens literários, da experiência e que passam muitas vezes para o papel de uma forma tão transcendente aquilo que nós muitas vezes não conseguimos escrever. São pessoas que nunca morrem. Conseguem pegar numa apara de um lápis e escrever de forma magistral aquilo que lhes vai na alma. É sempre uma forma de cultura um trabalho destes.’’ Acrescenta ainda que ‘’este livro é capaz de dar às novas gerações a possibilidade de conhecerem escritores que foram muito importantes na divulgação do nosso Douro.’’
António Borges vai no sentido da opinião anterior e diz-nos que ‘’esta é uma obra que contextualiza um conjunto de informação, quer escrita quer fotográfica, que de alguma forma vai sobretudo direcionada ao espaço onde nos encontramos e aquilo que são elementos de construção das próprias vidas dos autores, que aqui estão identificados. É evidente que, para o presidente da câmara de Resende, o primeiro impulso foi estar nesta apresentação porque este livro de alguma forma permite-nos a todos perceber que de facto há, sobretudo num momento como aquele em que atravessamos, um conjunto de realizações ou de realidades que nós achávamos que poderiam e que seriam as prioridades até das próprias políticas públicas, e até daquilo que está subjacente às próprias lógicas de desenvolvimento.’’
Tendo em conta que a fotografia é parte relevante nesta obra, falamos também com Sérgio Freitas, fotojornalista. Diz que ‘’uma coisa não fazia sentido sem outra. Mas continuo a dizer que o livro vale o que vale por causa da escrita, se bem que uma imagem valha mais que mil palavras. Sem dúvida que este livro é um grande enriquecimento cultural e não só para o Douro porque nos dá a conhecer a outra parte do escritor.’’
Secundino Cunha, jornalista e escritor do livro entende-o sobretudo como um trabalho jornalístico, um conjunto de reportagens que não foi fácil de concretizar: devo dizer que demoramos cerca de dois anos desde o levantamento à concretização do trabalho, escrita e paginação. O drama maior é o levantamento porque não há nada em Portugal sobre o tema. Estamos na fase em que o Douro fez 10 de Património da Humanidade e por cimo consideramos o trabalho sobre a região oportuno.’’ Adianta ainda que ‘’o principal objectivo é recuperar a memória dos autores aqui retratados, muitos deles completamente desaparecidos.
O país não pode deixar-se ir em correntes modernistas que fazem esquecer o essencial. Fotografamos casas onde ninguém vai e certamente há curiosidade das pessoas para com isso.
Eu espero que este livro seja um enriquecimento cultural pelo levantamento que faz, pelo facto de dar a conhecer nomes grandes da literatura, acaba para contribuir para tal.’’
José António Pereira e Rafael Barbosa, 2012-03-23
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«Casas de Escritores no Douro»
Um livro da autoria de Secundino Cunha com fotografias de Sérgio Freitas
No passado dia 17 de Março, foi apresentado no Museu Municipal o livro «Casas de Escritores no Douro», um livro da autoria de Secundino Cunha com fotografias de Sérgio Freitas. Na apresentação, marcaram presença António Borges (presidente da Câmara Municipal de Resende), Dulce Pereira (vereadora da cultura do município), José Manuel Cunha (editor do livro) e claro, os autores – Secundino Cunha e Sérgio Freitas.
O livro faz uma viagem textual e fotográfica pelas casas onde viveram doze ilustres nomes da literatura portuguesa: Eça de Queirós, Teixeira de Pascoaes, Miguel Torga, Guerra Junqueiro, Trindade Coelho, João Araújo Correia, Fausto José, João Campos, Visconde de Vila Moura, Domingos Monteiro, Fausto Guedes Teixeira e António Cabral. Esta obra permite que o leitor faça uma viagem pelo íntimo de cada escritor e faz com que o mesmo vá de encontro ao espaço onde se construíram as vidas dos autores mencionados na obra. Dá a conhecer algo que é restrito em grande parte das vezes e tem como um dos objectivos avivar a memória das pessoas acerca destes nomes ligados à literatura e que têm sido esquecidos.
Dulce Pereira explica-nos o porquê do livro ser apresentado em Resende. ‘’O título do livro chama muito a atenção. Sendo Resende uma terra do Douro, faria todo o sentido que a obra fosse cá apresentada. Um livro que fala de escritores nascidos no Douro, um livro que nos dá uma perspectiva dos homens literários, da experiência e que passam muitas vezes para o papel de uma forma tão transcendente aquilo que nós muitas vezes não conseguimos escrever. São pessoas que nunca morrem. Conseguem pegar numa apara de um lápis e escrever de forma magistral aquilo que lhes vai na alma. É sempre uma forma de cultura um trabalho destes.’’ Acrescenta ainda que ‘’este livro é capaz de dar às novas gerações a possibilidade de conhecerem escritores que foram muito importantes na divulgação do nosso Douro.’’
António Borges vai no sentido da opinião anterior e diz-nos que ‘’esta é uma obra que contextualiza um conjunto de informação, quer escrita quer fotográfica, que de alguma forma vai sobretudo direcionada ao espaço onde nos encontramos e aquilo que são elementos de construção das próprias vidas dos autores, que aqui estão identificados. É evidente que, para o presidente da câmara de Resende, o primeiro impulso foi estar nesta apresentação porque este livro de alguma forma permite-nos a todos perceber que de facto há, sobretudo num momento como aquele em que atravessamos, um conjunto de realizações ou de realidades que nós achávamos que poderiam e que seriam as prioridades até das próprias políticas públicas, e até daquilo que está subjacente às próprias lógicas de desenvolvimento.’’
Tendo em conta que a fotografia é parte relevante nesta obra, falamos também com Sérgio Freitas, fotojornalista. Diz que ‘’uma coisa não fazia sentido sem outra. Mas continuo a dizer que o livro vale o que vale por causa da escrita, se bem que uma imagem valha mais que mil palavras. Sem dúvida que este livro é um grande enriquecimento cultural e não só para o Douro porque nos dá a conhecer a outra parte do escritor.’’
Secundino Cunha, jornalista e escritor do livro entende-o sobretudo como um trabalho jornalístico, um conjunto de reportagens que não foi fácil de concretizar: devo dizer que demoramos cerca de dois anos desde o levantamento à concretização do trabalho, escrita e paginação. O drama maior é o levantamento porque não há nada em Portugal sobre o tema. Estamos na fase em que o Douro fez 10 de Património da Humanidade e por cimo consideramos o trabalho sobre a região oportuno.’’ Adianta ainda que ‘’o principal objectivo é recuperar a memória dos autores aqui retratados, muitos deles completamente desaparecidos.
O país não pode deixar-se ir em correntes modernistas que fazem esquecer o essencial. Fotografamos casas onde ninguém vai e certamente há curiosidade das pessoas para com isso.
Eu espero que este livro seja um enriquecimento cultural pelo levantamento que faz, pelo facto de dar a conhecer nomes grandes da literatura, acaba para contribuir para tal.’’
José António Pereira e Rafael Barbosa, 2012-03-23
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Novas Oportunidades ameaçadas
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Novas Oportunidades ameaçadas
CNO do NERBA foi o único de Bragança a conseguir financiamento até ao Verão
Albino Falcão, Lurdes Pires e Odete Ferreira foram os três autores convidados pelo Centro de Novas Oportunidades do Núcleo Empresarial de Bragança (NERBA) para uma tertúlia com alguns dos adultos em formação naquele CNO, que aproveitaram também para apresentar alguns dos seus trabalhos literários (poemas ou contos).
“Temos um projecto a decorrer, o CNO Ler +, no âmbito do plano nacional de leitura, e os nossos adultos acabaram por mostrar também competências nesta matéria”, explicou Helena Videira, a directora do Centro Novas Oportunidades do NERBA.
Actualmente, este é o único CNO a funcionar com a vertente educacional em Bragança, depois do encerramento do Centro de Formação Profissional do Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP) no início deste ano, apesar de até ter superado as metas que foram propostas para o ano passado e de ter sido já considerado um dos melhores a nível nacional.
Este terá sido, mesmo, um dos únicos em todo o país afectos ao IEFP a fechar portas, com o Governo a pretender passar para as escolas esta vertente, mantendo apenas a vertente profissional nos seus Centros de Formação e nalguns privados. Mas, em Bragança, também o CNO da Escola Abade de Baçal tem o destino traçado e passa pelo encerramento.
Futuro do CNO da Escola Abade de Baçal também passa pelo encerramento
O do NERBA é o único que, pelo menos até Agosto, tem garantido financiamento, tendo já absorvido adultos dos outros centros. “Temos financiamento aprovado até Agosto e as nossas metas são ambiciosas e queremos certificar o mesmo número de adultos (123 em 2011, 12 até 23 de Março deste ano). Depois disso o cenário é incerto. A Agência Nacional para a Qualificação não deu ainda directrizes.
O próprio Ministério da Educação está a avaliar os Cnos. \"Ficámos satisfeitos porque a avaliação da nossa candidatura foi positiva. Integramos agora um grupo de trabalho a nível norte com a maioria dos centros das novas oportunidades. Fizemos chegar à tutela um documento com o que entendemos devem ser as directrizes para esta matéria”, explicou Helena Videira.
Sem este CNO, Bragança corria o risco de não ter centros de formação, o que ajudaria, por exemplo, a engrossar as listas de desemprego dos professores da região.
Jornal Nordeste, 2012-03-29
Novas Oportunidades ameaçadas
CNO do NERBA foi o único de Bragança a conseguir financiamento até ao Verão
Albino Falcão, Lurdes Pires e Odete Ferreira foram os três autores convidados pelo Centro de Novas Oportunidades do Núcleo Empresarial de Bragança (NERBA) para uma tertúlia com alguns dos adultos em formação naquele CNO, que aproveitaram também para apresentar alguns dos seus trabalhos literários (poemas ou contos).
“Temos um projecto a decorrer, o CNO Ler +, no âmbito do plano nacional de leitura, e os nossos adultos acabaram por mostrar também competências nesta matéria”, explicou Helena Videira, a directora do Centro Novas Oportunidades do NERBA.
Actualmente, este é o único CNO a funcionar com a vertente educacional em Bragança, depois do encerramento do Centro de Formação Profissional do Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP) no início deste ano, apesar de até ter superado as metas que foram propostas para o ano passado e de ter sido já considerado um dos melhores a nível nacional.
Este terá sido, mesmo, um dos únicos em todo o país afectos ao IEFP a fechar portas, com o Governo a pretender passar para as escolas esta vertente, mantendo apenas a vertente profissional nos seus Centros de Formação e nalguns privados. Mas, em Bragança, também o CNO da Escola Abade de Baçal tem o destino traçado e passa pelo encerramento.
Futuro do CNO da Escola Abade de Baçal também passa pelo encerramento
O do NERBA é o único que, pelo menos até Agosto, tem garantido financiamento, tendo já absorvido adultos dos outros centros. “Temos financiamento aprovado até Agosto e as nossas metas são ambiciosas e queremos certificar o mesmo número de adultos (123 em 2011, 12 até 23 de Março deste ano). Depois disso o cenário é incerto. A Agência Nacional para a Qualificação não deu ainda directrizes.
O próprio Ministério da Educação está a avaliar os Cnos. \"Ficámos satisfeitos porque a avaliação da nossa candidatura foi positiva. Integramos agora um grupo de trabalho a nível norte com a maioria dos centros das novas oportunidades. Fizemos chegar à tutela um documento com o que entendemos devem ser as directrizes para esta matéria”, explicou Helena Videira.
Sem este CNO, Bragança corria o risco de não ter centros de formação, o que ajudaria, por exemplo, a engrossar as listas de desemprego dos professores da região.
Jornal Nordeste, 2012-03-29
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Re: Cultura regional
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Começa com Vila Flor
Odisseia estreia especial dedicado aos Concelhos de Portugal
O Odisseia exibe aos domingos um especial dedicado ao património nacional, visitando os concelhos portugueses cada episódio um concelho diferente.
A série «Concelhos» acompanha a jornalista Teresa Sampaio numa viagem à descoberta de Portugal.
Vila Flor, Vila Real de Santo António, Ourique e Évora são alguns dos destinos traçados para a jornada.
Em cada programa semanal, ficamos a conhecer o que se pode visitar nos diversos concelhos, revelando a gastronomia, o património histórico e natural, motores da economia local, segundo o canal.
PROGRAMAS DE ABRIL:
Vila Flor
Domingo 1, 23h00 | Segunda-feira 2, 7h00
Realizador: César Martins
Vila Real de Santo António
Domingo 1, 23h30 | Segunda-feira 2, 7h30
Realizador: André Oliveira
Ourique
Domingo 8, 23h00 | Segunda-feira 9, 7h00
Realizador: César Martins
Évora
Domingo 8, 23h30 | Segunda-feira 9, 7h30
Realizador: César Martins
Torre de Moncorvo
Domingo 15, 23h00 | Segunda-feira 16, 7h00
Realizador: André Oliveira
Alcobaça
Domingo 15, 23h30 | Segunda-feira 16, 7h30
Realizador: André Oliveira
Alijó
Domingo 22, 23h00 | Segunda-feira 23, 7h00
Realizador: André Oliveira
Esposende
Domingo 22, 23h30 | Segunda–feira 23, 7h30
Realizador: André Oliveira
, 2012-03-30
In DTM
Começa com Vila Flor
Odisseia estreia especial dedicado aos Concelhos de Portugal
O Odisseia exibe aos domingos um especial dedicado ao património nacional, visitando os concelhos portugueses cada episódio um concelho diferente.
A série «Concelhos» acompanha a jornalista Teresa Sampaio numa viagem à descoberta de Portugal.
Vila Flor, Vila Real de Santo António, Ourique e Évora são alguns dos destinos traçados para a jornada.
Em cada programa semanal, ficamos a conhecer o que se pode visitar nos diversos concelhos, revelando a gastronomia, o património histórico e natural, motores da economia local, segundo o canal.
PROGRAMAS DE ABRIL:
Vila Flor
Domingo 1, 23h00 | Segunda-feira 2, 7h00
Realizador: César Martins
Vila Real de Santo António
Domingo 1, 23h30 | Segunda-feira 2, 7h30
Realizador: André Oliveira
Ourique
Domingo 8, 23h00 | Segunda-feira 9, 7h00
Realizador: César Martins
Évora
Domingo 8, 23h30 | Segunda-feira 9, 7h30
Realizador: César Martins
Torre de Moncorvo
Domingo 15, 23h00 | Segunda-feira 16, 7h00
Realizador: André Oliveira
Alcobaça
Domingo 15, 23h30 | Segunda-feira 16, 7h30
Realizador: André Oliveira
Alijó
Domingo 22, 23h00 | Segunda-feira 23, 7h00
Realizador: André Oliveira
Esposende
Domingo 22, 23h30 | Segunda–feira 23, 7h30
Realizador: André Oliveira
, 2012-03-30
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
José Rentes de Carvalho regressa com «O Rebate»
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Exímio contador de histórias
José Rentes de Carvalho regressa com «O Rebate»
Chama-se O Rebate, foi escrito por José Rentes de Carvalho em 1971 e chega às livrarias no dia 13 pela mão da Quetzal. A chancela que tem vindo a reeditar toda a obra deste autor.
Depois de, em 2011, terem sido lançados os volumes «Os lindos braços de menina Júlia da farmácia» (contos) e «La Coca» (romance), o público português pode peparar-se para uma nova incursão no universo deste autor que, aos 82 anos, se continua a revelar como a voz mais inovadora e inteligente da prosa escrita em língua Portuguesa.
A narrativa de «O Rebate» decorre numa aldeia de Trás-os Montes que vê regressar um dos seus filhos, agora rico e casado com uma mulher francesa, bela e rebelde. A chegada destas duas figuras causa uma enorme perturbação na pequena comunidade. O dinheiro de Valadares e o apelo erótico da sua mulher vão acabar por desencadear uma série de pequenas tragédias existênciais.
Exímio contador de histórias José Rentes de Carvalho só recentemente foi descoberto pelo grande público português, apesar de ser há décadas um escritor de renome na Holanda, onde vive desde 1956.
De entre a sua vasta obra que inclui romances, contos, ensaios e artigos em jornais e revistas Rentes de Carvalho é ainda autor do blogue «Tempo Contado».
Joana Marques, 2012-04-02
In DTM
Exímio contador de histórias
José Rentes de Carvalho regressa com «O Rebate»
Chama-se O Rebate, foi escrito por José Rentes de Carvalho em 1971 e chega às livrarias no dia 13 pela mão da Quetzal. A chancela que tem vindo a reeditar toda a obra deste autor.
Depois de, em 2011, terem sido lançados os volumes «Os lindos braços de menina Júlia da farmácia» (contos) e «La Coca» (romance), o público português pode peparar-se para uma nova incursão no universo deste autor que, aos 82 anos, se continua a revelar como a voz mais inovadora e inteligente da prosa escrita em língua Portuguesa.
A narrativa de «O Rebate» decorre numa aldeia de Trás-os Montes que vê regressar um dos seus filhos, agora rico e casado com uma mulher francesa, bela e rebelde. A chegada destas duas figuras causa uma enorme perturbação na pequena comunidade. O dinheiro de Valadares e o apelo erótico da sua mulher vão acabar por desencadear uma série de pequenas tragédias existênciais.
Exímio contador de histórias José Rentes de Carvalho só recentemente foi descoberto pelo grande público português, apesar de ser há décadas um escritor de renome na Holanda, onde vive desde 1956.
De entre a sua vasta obra que inclui romances, contos, ensaios e artigos em jornais e revistas Rentes de Carvalho é ainda autor do blogue «Tempo Contado».
Joana Marques, 2012-04-02
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«Trás-os-Montes», vencedor do Prémio Agustina Bessa-Luís, lançado no sábado
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De Tiago Manuel Ribeiro Patrício
«Trás-os-Montes», vencedor do Prémio Agustina Bessa-Luís, lançado no sábado
O romance vencedor da 3ª edição do Prémio Literário Revelação Agustina Bessa-Luís, «Trás-os-Montes», de Tiago Manuel Ribeiro Patrício, é apresentado no próximo sábado (26 de Maio), pelas 18:00 horas, na Fnac do Chiado, em Lisboa.
Editado pela Gradiva, «Trás-os-Montes» venceu, em 2011, este prémio literário, instituído pela Estoril Sol, por unanimidade do júri, presidido pelo escritor e ensaísta Vasco Graça Moura.
O Júri, ao eleger o romance «Trás-os-Montes», tomou em consideração «as qualidades de escrita reportadas à dureza de um universo infantil numa aldeia de Trás-os-Montes e à maneira como o estilo narrativo encontra uma sugestiva economia na expressão e comportamentos das personagens».
, 2012-05-30
In DTM
De Tiago Manuel Ribeiro Patrício
«Trás-os-Montes», vencedor do Prémio Agustina Bessa-Luís, lançado no sábado
O romance vencedor da 3ª edição do Prémio Literário Revelação Agustina Bessa-Luís, «Trás-os-Montes», de Tiago Manuel Ribeiro Patrício, é apresentado no próximo sábado (26 de Maio), pelas 18:00 horas, na Fnac do Chiado, em Lisboa.
Editado pela Gradiva, «Trás-os-Montes» venceu, em 2011, este prémio literário, instituído pela Estoril Sol, por unanimidade do júri, presidido pelo escritor e ensaísta Vasco Graça Moura.
O Júri, ao eleger o romance «Trás-os-Montes», tomou em consideração «as qualidades de escrita reportadas à dureza de um universo infantil numa aldeia de Trás-os-Montes e à maneira como o estilo narrativo encontra uma sugestiva economia na expressão e comportamentos das personagens».
, 2012-05-30
In DTM
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
França condecora Dulce Maria Cardoso
.
Escritora transmontana
França condecora Dulce Maria Cardoso
A edição dos livros «Campo de Sangue» (2002), «Os Meus Sentimentos» (2005) e «Até Nós» (2008), já traduzidos em França e noutras línguas, valeu à escritora Dulce Maria Cardoso (n. 1964) a condecoração francesa de Cavaleira da Ordem das Artes e Letras.
O Ministério da Cultura francês justifica a distinção - a entregar em Lisboa, em data ainda a designar - pelo papel que a obra da escritora tem na “irradiação da cultura em França e no mundo”.
Criada em 1957, a condecoração da Ordem das Artes e das Letras corresponde a uma das mais altas distinções honoríficas da República Francesa e homenageia personalidades que se destacaram pela sua contribuição na difusão da cultura em França.
Entre os portugueses que já receberam esta condecoração estão os escritores Lídia Jorge e António Lobo Antunes, a fadista Mariza, o comendador Joe Berardo, o ensaísta Eduardo Lourenço, o editor Manuel Alberto Valente, o coreógrafo e bailarino Rui Horta, a atriz Leonor Silveira, o jornalista Carlos Pinto Coelho e o encenador Joaquim Benite.
Dulce Maria Cardoso, que em 2009 recebeu o Prémio Europeu de Literatura pelo romance “Os Meus Sentimentos”, é autora do livro de contos “Até Nós” e do romance “O Chão dos Pardais” publicado em Portugal em 2009. Em 2011 publicou “O retorno”, sobre a experiência dos retornados, da descolonização de Angola (de onde saiu na infância, via Ponte Aérea), do fim do Império e das suas consequências no Portugal contemporâneo. O romance foi considerado pela crítica como o melhor do ano e venceu ainda o prémio especial da crítica nos Prémios LER/Booktailors 2011.
A escritora nasceu em Trás-os-Montes em 1964, passou a infância em Angola e vive agora em Lisboa. Formou-se na Faculdade de Direito de Lisboa e o seu primeiro romance «Campo de Sangue» recebeu o Grande Prémio Acontece de Romance.
in Público, 2012-06-30
Escritora transmontana
França condecora Dulce Maria Cardoso
A edição dos livros «Campo de Sangue» (2002), «Os Meus Sentimentos» (2005) e «Até Nós» (2008), já traduzidos em França e noutras línguas, valeu à escritora Dulce Maria Cardoso (n. 1964) a condecoração francesa de Cavaleira da Ordem das Artes e Letras.
O Ministério da Cultura francês justifica a distinção - a entregar em Lisboa, em data ainda a designar - pelo papel que a obra da escritora tem na “irradiação da cultura em França e no mundo”.
Criada em 1957, a condecoração da Ordem das Artes e das Letras corresponde a uma das mais altas distinções honoríficas da República Francesa e homenageia personalidades que se destacaram pela sua contribuição na difusão da cultura em França.
Entre os portugueses que já receberam esta condecoração estão os escritores Lídia Jorge e António Lobo Antunes, a fadista Mariza, o comendador Joe Berardo, o ensaísta Eduardo Lourenço, o editor Manuel Alberto Valente, o coreógrafo e bailarino Rui Horta, a atriz Leonor Silveira, o jornalista Carlos Pinto Coelho e o encenador Joaquim Benite.
Dulce Maria Cardoso, que em 2009 recebeu o Prémio Europeu de Literatura pelo romance “Os Meus Sentimentos”, é autora do livro de contos “Até Nós” e do romance “O Chão dos Pardais” publicado em Portugal em 2009. Em 2011 publicou “O retorno”, sobre a experiência dos retornados, da descolonização de Angola (de onde saiu na infância, via Ponte Aérea), do fim do Império e das suas consequências no Portugal contemporâneo. O romance foi considerado pela crítica como o melhor do ano e venceu ainda o prémio especial da crítica nos Prémios LER/Booktailors 2011.
A escritora nasceu em Trás-os-Montes em 1964, passou a infância em Angola e vive agora em Lisboa. Formou-se na Faculdade de Direito de Lisboa e o seu primeiro romance «Campo de Sangue» recebeu o Grande Prémio Acontece de Romance.
in Público, 2012-06-30
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António Maria Mourinho (1917-1996)
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António Maria Mourinho (1917-1996)
António Maria Mourinho nasceu em Sendim, em 14 de Fevereiro de 1917, tendo falecido em 13 de Julho de 1996.
Em 1942, já como pároco de Duas Igrejas (onde permaneceu durante 42 anos), fez a sua estreia literária na Sociedade de Geografia com o poema "Las Site Armanas" e recebendo nessa ocasião a Ordem de Cristo das mãos do então presidente da República, Marechal Carmona.
No ano de 1945, fundou o grupo folclórico de Duas Igrejas e os Pauliteiros de Cércio, dois agrupamentos que o sacerdote apresentou em Espanha, Alemanha, Estados Unidos da América, Canadá, Angola e Macau, entre outro países, tendo em vista a divulgação da cultura Mirandesa.
Das obras e separatas escritas por António Maria Mourinho, entre as quais se encontram dois volumes de um cancioneiro, o director do Museu Terra de Miranda destaca "Nossa Nossa Alma i Nossa Tiêrra", um livro constituído por poemas escritos em mirandês, que, de acordo com o responsável, "retratam a vida de um povo e da sua gente com toda a grandeza de alma".
António Rodrigues Mourinho gosta de chamar a esta obra a "Epopeia Mirandesa", "porque, até hoje, ninguém igualou o meu tio na maneira como falou da terra de Miranda e na construção da poesia em mirandês", sublinhou o historiador, em declarações prestadas a "MB".
Muito se poderia escrever acerca da vida e obra de António Maria Mourinho, tal foi a dimensão, o alcance e o contributo do seu trabalho para preservar a memória colectiva do povo mirandês. O director do Museu da Terra de Miranda consegue definir a sua personalidade em poucas palavras: "Foi, sem dúvida, um trabalhador incansável. Desde a minha tenra idade que me habituei a ver nele um aventureiro, um homem que não envelhecia nem no corpo nem nas ideias, sempre actualizado, sempre a par dos acontecimentos domésticos, locais, nacionais e estrangeiros".
Face aos laços de parentesco que o unem ao homenageado, António Rodrigues Mourinho mostrou-se um pouco descontente com o tema que abordou na cerimónia de homenagem (Arte i artesanato de I pobo Mirandês), já que preferia ter falado da vida e obra do seu tio. "Acompanhei-o desde os dois anos e tinha com ele uma relação que não era de tio para sobrinho, mas de pai para filho", dasabafou o responsável.
MOURINHO, António Maria
Presbítero, arqueólogo, etnógrafo e poeta núrandês (Sendim, Miranda do Douro, 14.2.1917 - Lx.', 13.7.1996). Concluiu Teologia no Seminário de Bragança (1941) onde foi professor durante um ano, até ser incardinado (1942) na paróquia de Duas Igrejas (Miranda do Douro). De cedo vocacionado para o estudo do património local, viria a elaborar uma obra a qual, em conjunto com as do Abade de Baçal e do Padre Firirnino Martins (Vinhais) é fonte de necessária consulta para o conhecimento do Nordeste Transmontano na história, na cultura, na língua e na religião. A ele se deve a recuperação do dialecto mirandês para a literatura desde que, em 1942, publicou lendas e poemas nesse dialecto (Las siete Annanas, Nossa alma i nossa tierra, Amiyos del Sou Amiyo), e, de seguida, a partir de 1944, um conjunto de estudos linguísticas de relevante importância: Gramdtica Mirandesa, Origens do Mirandês, Diversidades subdialectais do Mirandês e Apontamentos sobre o Conto Popular Mirandês, etc.). Investe muito do seu tempo na pesquisa de aras, pedras, lendas, monumentos e documentos, quer na região duriense, quer em arquivos espanhóis. Dessa pesquisa resultou uma extensíssima obra, constituída por mais de meia centena de importantes títulos, para além de muitos outros esparsos em jornais e revistas. Cerca do final do decênio de 1960 decidiu abandonar a vida eclesiástica, revertendo ao estado laical e contraindo matrimónio, enquanto, por outro lado, concluía uma licenciatura em História (Porto, 1970) e alargava o horizonte das suas pesquisas histórico-etnográficas em Portugal e no Estrangeiro, sendo pessoa muito conhecida. Com efeito, fundou (1945) o prestigiado Grupo Mirandês de Duas Igrejas (Pauliteiros de Miranda) que se tomou vedeta primeiríssima do folclore português, e que exibiu nas mais diversas partes do mundo, onde o seu director e fundador era também nome conhecidíssimo. Antes de falecer ainda publicou o 1.' volume do Cancioneiro Tradicional e Danças Populares Mirandesas (1984). Nos últimos anos de vida leccionou na Escola Secundária de Odivelas, residindo em Loures.
OBRAS e BIB.: António Maria Mourinho, Curriculum Vitae (Notas Culturais). Bragança, 1978, em que regista toda a sua actividade até ao mencionado ano.
1957 - A dança dos Paulitos, Lisboa
1957 - Coreografia Popular transmontana, Porto
1983 - Grupo Folclórico Mirandês de Duas Igrejas Pauliteiros de Miranda (Prémio Europeu de Arte Popular-1981), Braga, Livraria Cruz.
1991 - Terra de Miranda, Palaçoulo, Tipalto
1994 - Guerra dos Sete Anos ou Guerra do Mirandum (3ª edição, Palaçoulo, TIPALTO.
1959 - A língua mirandesa como vector cultural do Nordeste português. In Actas das 1.ªs Jornadas de Língua e Cultura Mirandesa. Miranda do Douro, Câmara Municipal de Miranda do Douro
- Provérbios Mirandeses,
1961 - Nôssa Alma I Nôssa Tiêrra, Lisboa, Imprensa Nacional de Lisboa
1969 - Contribuição para o Rimanceiro Mirandês( Confirmar)
1983 - «Scôba Frolida â Agosto...» (Liênda de Nôssa Senhora Del Monte de Dúes Eigreijas- em mirandês), Bragança, Escola Tipográfica
In Google
António Maria Mourinho (1917-1996)
António Maria Mourinho nasceu em Sendim, em 14 de Fevereiro de 1917, tendo falecido em 13 de Julho de 1996.
Em 1942, já como pároco de Duas Igrejas (onde permaneceu durante 42 anos), fez a sua estreia literária na Sociedade de Geografia com o poema "Las Site Armanas" e recebendo nessa ocasião a Ordem de Cristo das mãos do então presidente da República, Marechal Carmona.
No ano de 1945, fundou o grupo folclórico de Duas Igrejas e os Pauliteiros de Cércio, dois agrupamentos que o sacerdote apresentou em Espanha, Alemanha, Estados Unidos da América, Canadá, Angola e Macau, entre outro países, tendo em vista a divulgação da cultura Mirandesa.
Das obras e separatas escritas por António Maria Mourinho, entre as quais se encontram dois volumes de um cancioneiro, o director do Museu Terra de Miranda destaca "Nossa Nossa Alma i Nossa Tiêrra", um livro constituído por poemas escritos em mirandês, que, de acordo com o responsável, "retratam a vida de um povo e da sua gente com toda a grandeza de alma".
António Rodrigues Mourinho gosta de chamar a esta obra a "Epopeia Mirandesa", "porque, até hoje, ninguém igualou o meu tio na maneira como falou da terra de Miranda e na construção da poesia em mirandês", sublinhou o historiador, em declarações prestadas a "MB".
Muito se poderia escrever acerca da vida e obra de António Maria Mourinho, tal foi a dimensão, o alcance e o contributo do seu trabalho para preservar a memória colectiva do povo mirandês. O director do Museu da Terra de Miranda consegue definir a sua personalidade em poucas palavras: "Foi, sem dúvida, um trabalhador incansável. Desde a minha tenra idade que me habituei a ver nele um aventureiro, um homem que não envelhecia nem no corpo nem nas ideias, sempre actualizado, sempre a par dos acontecimentos domésticos, locais, nacionais e estrangeiros".
Face aos laços de parentesco que o unem ao homenageado, António Rodrigues Mourinho mostrou-se um pouco descontente com o tema que abordou na cerimónia de homenagem (Arte i artesanato de I pobo Mirandês), já que preferia ter falado da vida e obra do seu tio. "Acompanhei-o desde os dois anos e tinha com ele uma relação que não era de tio para sobrinho, mas de pai para filho", dasabafou o responsável.
MOURINHO, António Maria
Presbítero, arqueólogo, etnógrafo e poeta núrandês (Sendim, Miranda do Douro, 14.2.1917 - Lx.', 13.7.1996). Concluiu Teologia no Seminário de Bragança (1941) onde foi professor durante um ano, até ser incardinado (1942) na paróquia de Duas Igrejas (Miranda do Douro). De cedo vocacionado para o estudo do património local, viria a elaborar uma obra a qual, em conjunto com as do Abade de Baçal e do Padre Firirnino Martins (Vinhais) é fonte de necessária consulta para o conhecimento do Nordeste Transmontano na história, na cultura, na língua e na religião. A ele se deve a recuperação do dialecto mirandês para a literatura desde que, em 1942, publicou lendas e poemas nesse dialecto (Las siete Annanas, Nossa alma i nossa tierra, Amiyos del Sou Amiyo), e, de seguida, a partir de 1944, um conjunto de estudos linguísticas de relevante importância: Gramdtica Mirandesa, Origens do Mirandês, Diversidades subdialectais do Mirandês e Apontamentos sobre o Conto Popular Mirandês, etc.). Investe muito do seu tempo na pesquisa de aras, pedras, lendas, monumentos e documentos, quer na região duriense, quer em arquivos espanhóis. Dessa pesquisa resultou uma extensíssima obra, constituída por mais de meia centena de importantes títulos, para além de muitos outros esparsos em jornais e revistas. Cerca do final do decênio de 1960 decidiu abandonar a vida eclesiástica, revertendo ao estado laical e contraindo matrimónio, enquanto, por outro lado, concluía uma licenciatura em História (Porto, 1970) e alargava o horizonte das suas pesquisas histórico-etnográficas em Portugal e no Estrangeiro, sendo pessoa muito conhecida. Com efeito, fundou (1945) o prestigiado Grupo Mirandês de Duas Igrejas (Pauliteiros de Miranda) que se tomou vedeta primeiríssima do folclore português, e que exibiu nas mais diversas partes do mundo, onde o seu director e fundador era também nome conhecidíssimo. Antes de falecer ainda publicou o 1.' volume do Cancioneiro Tradicional e Danças Populares Mirandesas (1984). Nos últimos anos de vida leccionou na Escola Secundária de Odivelas, residindo em Loures.
OBRAS e BIB.: António Maria Mourinho, Curriculum Vitae (Notas Culturais). Bragança, 1978, em que regista toda a sua actividade até ao mencionado ano.
1957 - A dança dos Paulitos, Lisboa
1957 - Coreografia Popular transmontana, Porto
1983 - Grupo Folclórico Mirandês de Duas Igrejas Pauliteiros de Miranda (Prémio Europeu de Arte Popular-1981), Braga, Livraria Cruz.
1991 - Terra de Miranda, Palaçoulo, Tipalto
1994 - Guerra dos Sete Anos ou Guerra do Mirandum (3ª edição, Palaçoulo, TIPALTO.
1959 - A língua mirandesa como vector cultural do Nordeste português. In Actas das 1.ªs Jornadas de Língua e Cultura Mirandesa. Miranda do Douro, Câmara Municipal de Miranda do Douro
- Provérbios Mirandeses,
1961 - Nôssa Alma I Nôssa Tiêrra, Lisboa, Imprensa Nacional de Lisboa
1969 - Contribuição para o Rimanceiro Mirandês( Confirmar)
1983 - «Scôba Frolida â Agosto...» (Liênda de Nôssa Senhora Del Monte de Dúes Eigreijas- em mirandês), Bragança, Escola Tipográfica
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Obra de António Maria Mourinho publicada
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«Divulgar todo o espólio»
Obra de António Maria Mourinho publicada
Até ao final do ano deverá ser publicado o inventário completo da obra de António Maria Mourinho. O trabalho começou em 2001 e em breve deverá ser dado a conhecer.
«Até ao final do ano contamos publicar e divulgar todo o espólio» adianta a coordenadora do Centro de Estudos António Maria Mourinho, em Miranda do Douro, salientando que o espólio «fotográfico é o que está mais atrasado, pois as fotografias estavam muito misturadas e muitas delas não têm referências ao local e ao ano«.
Olinda Santana lançou ontem um livro que resume a correspondência trocada entre António Maria Mourinho e Santos Júnior durante cerca de 50 anos.«Nós temos aqui a correspondência do professor Santos Júnior, pois a correspondência de António Maria Mourinho está do Arquivo da Memória em Torre de Moncorvo.
É um livro que compila essa correspondência trocada duramente 50 anos e que conta um pouco o percurso investigativo dos dois e a grande amizade que os uniu». Além disso, salienta que «é importante as pessoas saberem que há dois espólios muito interessantes no Nordeste Transmontano e que este homens lhe deram uma atenção especial».
Cartas trocadas entre dois dos maiores investigadores transmontanos, publicadas agora em livro.
Brigantia, 2012-07-13
In DTM
«Divulgar todo o espólio»
Obra de António Maria Mourinho publicada
Até ao final do ano deverá ser publicado o inventário completo da obra de António Maria Mourinho. O trabalho começou em 2001 e em breve deverá ser dado a conhecer.
«Até ao final do ano contamos publicar e divulgar todo o espólio» adianta a coordenadora do Centro de Estudos António Maria Mourinho, em Miranda do Douro, salientando que o espólio «fotográfico é o que está mais atrasado, pois as fotografias estavam muito misturadas e muitas delas não têm referências ao local e ao ano«.
Olinda Santana lançou ontem um livro que resume a correspondência trocada entre António Maria Mourinho e Santos Júnior durante cerca de 50 anos.«Nós temos aqui a correspondência do professor Santos Júnior, pois a correspondência de António Maria Mourinho está do Arquivo da Memória em Torre de Moncorvo.
É um livro que compila essa correspondência trocada duramente 50 anos e que conta um pouco o percurso investigativo dos dois e a grande amizade que os uniu». Além disso, salienta que «é importante as pessoas saberem que há dois espólios muito interessantes no Nordeste Transmontano e que este homens lhe deram uma atenção especial».
Cartas trocadas entre dois dos maiores investigadores transmontanos, publicadas agora em livro.
Brigantia, 2012-07-13
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Evocação do nascimento de Miguel Torga
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Vai ser evocado no dia 12 Agosto
Evocação do nascimento de Miguel Torga
O nascimento de Miguel Torga vai ser evocado no dia 12 de agosto, em Coimbra, com uma sessão sobre o livro «Portugal», numa iniciativa da editora Alma Azul.
Nesta obra, «Miguel Torga viaja de Trás-os-Montes (o seu reino maravilhoso) até ao Algarve, passando pelo Douro e as Beiras», é referido numa nota sobre a sessão, que decorre às 18H00 na Galeria Santa Clara.
Será também divulgado o documentário “Miguel Torga – A Paixão da Viagem”, com guião do poeta espanhol José Luís Puerto, numa produção da Caja Duero.
Miguel Torga nasceu a 12 de agosto de 1907, em S. Martinho de Anta, Trás-os-Montes, mas foi a partir de Coimbra que marcou a vida literária portuguesa do século XX, é referido na mesma nota da editora que, com esta atividade, inicia o programa do seu 13.º aniversário.
beiras, 2012-08-01
Vai ser evocado no dia 12 Agosto
Evocação do nascimento de Miguel Torga
O nascimento de Miguel Torga vai ser evocado no dia 12 de agosto, em Coimbra, com uma sessão sobre o livro «Portugal», numa iniciativa da editora Alma Azul.
Nesta obra, «Miguel Torga viaja de Trás-os-Montes (o seu reino maravilhoso) até ao Algarve, passando pelo Douro e as Beiras», é referido numa nota sobre a sessão, que decorre às 18H00 na Galeria Santa Clara.
Será também divulgado o documentário “Miguel Torga – A Paixão da Viagem”, com guião do poeta espanhol José Luís Puerto, numa produção da Caja Duero.
Miguel Torga nasceu a 12 de agosto de 1907, em S. Martinho de Anta, Trás-os-Montes, mas foi a partir de Coimbra que marcou a vida literária portuguesa do século XX, é referido na mesma nota da editora que, com esta atividade, inicia o programa do seu 13.º aniversário.
beiras, 2012-08-01
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Nadir Afonso mostra visão cromática da cidade numa exposição em Veneza
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Bienal de Arquitectura de Veneza
Nadir Afonso mostra visão cromática da cidade numa exposição em Veneza
Um conjunto de obras do pintor Nadir Afonso vai ser exposto a partir de quinta-feira no Palácio Loredan, em Veneza, anunciou hoje a fundação dedicada ao artista português.
A exposição, que ficará patente até 10 de Novembro na sede do Istituto Veneto di Scienze Lettere e Arti, intitula-se Dell a estetica surrealista alla cittá cromatica («Da estética surrealista à cidade cromática»), e tem curadoria de Stefano Cecchetto.
Esta mostra, que, segundo a Fundação Nadir Afonso, decorre por ocasião da Bienal de Arquitectura de Veneza - que inaugura na quarta-feira - insere-se num conjunto de iniciativas de comemoração dos 90 anos do pintor português, entre elas várias exposições internacionais.
Na exposição em Veneza, a obra do pintor, inicialmente formado em Arquitectura, vai ser destacada a sua antiga colaboração com duas figuras destacadas da arquitectura moderna internacional: o francês Le Corbusier (1887-1965) e o brasileiro Oscar Niemeyer, actualmente com 104 anos.
Nadir Afonso trabalhou com os dois arquitectos entre as décadas de 1940 e 1950, primeiro em Paris e depois no Rio de Janeiro e São Paulo.
De acordo com a fundação, a primeira parte da mostra apresentará obras da fase surrealista, mais ligada aos anos 1940 e influenciada por artistas daquela corrente artística, a que se seguiu uma fase geométrica, da qual é destacado o período barroco do início dos anos 1950, quando Nadir ainda exercia arquitectura.
No entanto, o corpo principal da exposição visa destacar o trabalho contemporâneo do artista, no qual reinterpreta o tema da cidade e a sua visão cromática.
Entre as obras expostas, o artista apresenta um tributo a Veneza em três pinturas de diferentes períodos: The Grand Canal II (1957), onde a perspectiva da visão é distribuída num jogo de formas que evocam o horizonte de Veneza, Campos de San Zanipolo (1965), que desenvolve o perfil da arquitectura em azul e preto, e Procissão em Veneza (2002), onde se destaca a Praça de São Marcos.
Pintor, arquitecto e filósofo, Nadir Afonso nasceu em Chaves a 4 de Dezembro de 1920, tendo estudado Arquitectura na Escola de Belas Artes do Porto, e quando terminou o curso estabeleceu-se em Paris, onde colaborou com Le Corbusier e conheceu vários artistas que o influenciaram, como Cândido Portinari, Picasso, Magnelli, Poliakoff, Max Ernst, Giorgio de Chirico, Max Jacob e Fernand Léger.
Acabou por aprofundar o trabalho na pintura, passando pelas fases surrealista, barroca, e depois abstraccionista, desenvolvendo uma intensa investigação das construções geométricas espaciais e construtivistas.
Tem uma vasta obra publicada na área da estética da arte.
Desde 2010 que se encontra em construção o Centro de Artes Nadir Afonso, em Chaves, sua terra natal, um espaço artístico que irá receber exposições permanentes e uma biblioteca especializada em artes plásticas.
Lusa, 2012-08-28
Bienal de Arquitectura de Veneza
Nadir Afonso mostra visão cromática da cidade numa exposição em Veneza
Um conjunto de obras do pintor Nadir Afonso vai ser exposto a partir de quinta-feira no Palácio Loredan, em Veneza, anunciou hoje a fundação dedicada ao artista português.
A exposição, que ficará patente até 10 de Novembro na sede do Istituto Veneto di Scienze Lettere e Arti, intitula-se Dell a estetica surrealista alla cittá cromatica («Da estética surrealista à cidade cromática»), e tem curadoria de Stefano Cecchetto.
Esta mostra, que, segundo a Fundação Nadir Afonso, decorre por ocasião da Bienal de Arquitectura de Veneza - que inaugura na quarta-feira - insere-se num conjunto de iniciativas de comemoração dos 90 anos do pintor português, entre elas várias exposições internacionais.
Na exposição em Veneza, a obra do pintor, inicialmente formado em Arquitectura, vai ser destacada a sua antiga colaboração com duas figuras destacadas da arquitectura moderna internacional: o francês Le Corbusier (1887-1965) e o brasileiro Oscar Niemeyer, actualmente com 104 anos.
Nadir Afonso trabalhou com os dois arquitectos entre as décadas de 1940 e 1950, primeiro em Paris e depois no Rio de Janeiro e São Paulo.
De acordo com a fundação, a primeira parte da mostra apresentará obras da fase surrealista, mais ligada aos anos 1940 e influenciada por artistas daquela corrente artística, a que se seguiu uma fase geométrica, da qual é destacado o período barroco do início dos anos 1950, quando Nadir ainda exercia arquitectura.
No entanto, o corpo principal da exposição visa destacar o trabalho contemporâneo do artista, no qual reinterpreta o tema da cidade e a sua visão cromática.
Entre as obras expostas, o artista apresenta um tributo a Veneza em três pinturas de diferentes períodos: The Grand Canal II (1957), onde a perspectiva da visão é distribuída num jogo de formas que evocam o horizonte de Veneza, Campos de San Zanipolo (1965), que desenvolve o perfil da arquitectura em azul e preto, e Procissão em Veneza (2002), onde se destaca a Praça de São Marcos.
Pintor, arquitecto e filósofo, Nadir Afonso nasceu em Chaves a 4 de Dezembro de 1920, tendo estudado Arquitectura na Escola de Belas Artes do Porto, e quando terminou o curso estabeleceu-se em Paris, onde colaborou com Le Corbusier e conheceu vários artistas que o influenciaram, como Cândido Portinari, Picasso, Magnelli, Poliakoff, Max Ernst, Giorgio de Chirico, Max Jacob e Fernand Léger.
Acabou por aprofundar o trabalho na pintura, passando pelas fases surrealista, barroca, e depois abstraccionista, desenvolvendo uma intensa investigação das construções geométricas espaciais e construtivistas.
Tem uma vasta obra publicada na área da estética da arte.
Desde 2010 que se encontra em construção o Centro de Artes Nadir Afonso, em Chaves, sua terra natal, um espaço artístico que irá receber exposições permanentes e uma biblioteca especializada em artes plásticas.
Lusa, 2012-08-28
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
A propósito de Antropologia da Comunicação de Alexandre Parafita
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Produção Simbólica e Comunicação
A propósito de Antropologia da Comunicação de Alexandre Parafita
Um livro pode ter meses ou anos de vida e permanecer uma novidade, um documento de valor inestimável que se relê com prazer.
É o caso de ANTROPOLOGIA DA COMUNICAÇÃO, Ritos, Mitos, Mitologias, de Alexandre Parafita (Âncora Editora, Março de 2012) dividido em três áreas que são vasos comunicantes do mesmo tema – os progressos da comunicação e a evolução humana.
Conforme vai demonstrando o autor ao longo de cento e cinquenta e nove páginas, fazendo apelo a contributos dos mais importantes nomes da Sociologia dos Media, comunicar é um desígnio do homem enquanto animal social antes mesmo da consciência de o ser.
Pictogramas, ideogramas, silabários, alfabetos, reflectem, antes da era da comunicação de massas, as necessidades locais dos povos partilharem as dádivas quotidianas disponíveis ou recém-descobertas em contextos espácio-temporais específicos e em múltiplas linguagens decifráveis pelos códigos aprendidos ou apenas intuíveis.
Essas formas de expressão permitem-lhe dialogar não só com os semelhantes mas ainda com entidades sobrenaturais projectadas por crenças antigas. Até o silêncio, acompanhado por sinais inteligíveis por força da repetição, pode configurar um código de comunicação eficaz.
O modo como “as sociedades humanas formam e transmitem o conhecimento acumulado ao longo de gerações…” como se lê logo no início da Introdução, é então o ponto de partida para mais um interessante livro deste investigador, obreiro de um trabalho notável sobre o património cultural imaterial de Trás-os-Montes e Alto Douro, sempre fascinado pelos fundamentos da comunicação, uma das poucas riquezas não perecíveis que gera sempre novos fluxos e que veicula a identidade dos povos.
A Identidade não é imutável, claro, vai-se adaptando aos tempos, mas ainda que em constante reestruturação, alimenta o fio condutor da acumulação de saberes que justificam a consciência de grupos, com características distintas, pertencerem a um todo coeso, um povo reconhecível entre os demais e fiel depositário de um património cultural único, nas suas vertentes material e imaterial.
Inscrever figuras na pedra, caracteres em suportes disponíveis, ou fazer fotografias de pessoas e lugares, são tudo formas de registar de modo duradouro instantâneos de uma vivência que só tem importância se puder ser partilhada. Mas, conforme explica o autor no ponto 1.2 da primeira parte do livro (página 23) os veículos de comunicação do homem “Deixaram de estar limitados à sua pessoa física e aos processos primários de linguagem que lhe limitavam a informação em tempo e em espaço”.
Primeiro os media electrónicos de difusão maciça, “prolongamentos dos sentidos”, vêm transformar o mundo numa aldeia global, como preconizara o canadiano Marshall McLuhan alterando, adulterando, as noções iniciais de comunicação. Depois as redes sociais que ligam todo o planeta num processo interventivo, ainda que prejudicado às vezes por uma personalização exacerbada como espelho de Narciso, conferem a esse processo de reajustamento maior capacidade de construção e desconstrução de conceitos.
As tentativas para contrariar as teses académicas que culpavam os media electrónicos de massificação, nivelamento cultural medíocre, homogeneização abusiva, descaracterização, não se fazem tardar, resultando numa produção de trabalhos valiosos e na aplicação dos resultados. Fica então provado que não há um público, há públicos, pessoas com necessidades específicas e sentido crítico. Daí a produção de bens culturais para todos os que, distintos uns dos outros, se identificam como pertença a um todo.
Mas nenhuma cultura pode ficar alheia à necessária interligação das formas universais de comunicar, à interdependência a que o mundo está sujeito por chegar aqui o que se passa além. Dizia o escritor timorense Fernando Sylvan que “a cultura é a memória de um povo que não morre”. Pois o desejo de preservar essa memória que mantém viva a chama da continuidade, perpassa pela obra de Alexandre Parafita como uma entidade protectora. Daí que a parte II deste seu livro se debruce sobre o trabalho da memória “assumida como um veículo de transmissão intergeracional de valores e saberes que definem a estética da vida e a prática social do povo” (página 66).
Há componentes da comunicação interpessoal que advêm de crenças ancestrais, modos de fazer por elas fundamentados, herdados do processo cognitivo que acompanha o crescimento individual e a construção do imaginário colectivo. Alexandre Parafita tem a preocupação de analisar e registar essa construção simbólica na parte III de ANTROPOLOGIA DA COMUNICAÇÃO…advertindo para a importância da fronteira mal definida entre realidade e ficção.
Quando os registos rotulados como históricos pelos poderes que os legitimam deixam cantos esconsos, mal iluminados, há espaço para os inconformados que não têm voz activa construírem mitos, lendas, estórias, um mundo de fantasia que “ganha depois toda uma dinâmica complexa de ressignificações que as comunidades chamam a si no quadro dos seus impulsos identitários” (página 120).
Procurar os detalhes emergentes desse labor fiel às raízes, afinal as características específicas e locais dos povos, valorizá-las, deixar o seu registo para a posteridade, é um contributo de valor incalculável para a sobrevivência das culturas populares. Essa é a marca do trabalho de investigação do autor, que tem recuperado testemunhos inéditos do património cultural imaterial do nordeste transmontano.
Afinal talvez a fantasia seja o aspecto mais verdadeiro da existência de um povo, o seu traço identificador, se bem que as estórias e lendas percorram caminhos distantes onde vão adquirindo outras roupagens. Fazer essa viagem fascinante com ANTROPOLOGIA DA COMUNICAÇÃO, Mitos, Ritos, Mitologias de Alexandre Parafita, é a proposta de quem releu o livro e o redescobriu com o encantamento inicial. Porque é um documento notável, de discurso irrepreensível, baseado em pesquisa empenhada, tão interessante para quem domina a matéria como acessível aos que se debruçam sobre ela pela primeira vez.
Maria Helena Ventura, 2012-09-02
In DTM
Produção Simbólica e Comunicação
A propósito de Antropologia da Comunicação de Alexandre Parafita
Um livro pode ter meses ou anos de vida e permanecer uma novidade, um documento de valor inestimável que se relê com prazer.
É o caso de ANTROPOLOGIA DA COMUNICAÇÃO, Ritos, Mitos, Mitologias, de Alexandre Parafita (Âncora Editora, Março de 2012) dividido em três áreas que são vasos comunicantes do mesmo tema – os progressos da comunicação e a evolução humana.
Conforme vai demonstrando o autor ao longo de cento e cinquenta e nove páginas, fazendo apelo a contributos dos mais importantes nomes da Sociologia dos Media, comunicar é um desígnio do homem enquanto animal social antes mesmo da consciência de o ser.
Pictogramas, ideogramas, silabários, alfabetos, reflectem, antes da era da comunicação de massas, as necessidades locais dos povos partilharem as dádivas quotidianas disponíveis ou recém-descobertas em contextos espácio-temporais específicos e em múltiplas linguagens decifráveis pelos códigos aprendidos ou apenas intuíveis.
Essas formas de expressão permitem-lhe dialogar não só com os semelhantes mas ainda com entidades sobrenaturais projectadas por crenças antigas. Até o silêncio, acompanhado por sinais inteligíveis por força da repetição, pode configurar um código de comunicação eficaz.
O modo como “as sociedades humanas formam e transmitem o conhecimento acumulado ao longo de gerações…” como se lê logo no início da Introdução, é então o ponto de partida para mais um interessante livro deste investigador, obreiro de um trabalho notável sobre o património cultural imaterial de Trás-os-Montes e Alto Douro, sempre fascinado pelos fundamentos da comunicação, uma das poucas riquezas não perecíveis que gera sempre novos fluxos e que veicula a identidade dos povos.
A Identidade não é imutável, claro, vai-se adaptando aos tempos, mas ainda que em constante reestruturação, alimenta o fio condutor da acumulação de saberes que justificam a consciência de grupos, com características distintas, pertencerem a um todo coeso, um povo reconhecível entre os demais e fiel depositário de um património cultural único, nas suas vertentes material e imaterial.
Inscrever figuras na pedra, caracteres em suportes disponíveis, ou fazer fotografias de pessoas e lugares, são tudo formas de registar de modo duradouro instantâneos de uma vivência que só tem importância se puder ser partilhada. Mas, conforme explica o autor no ponto 1.2 da primeira parte do livro (página 23) os veículos de comunicação do homem “Deixaram de estar limitados à sua pessoa física e aos processos primários de linguagem que lhe limitavam a informação em tempo e em espaço”.
Primeiro os media electrónicos de difusão maciça, “prolongamentos dos sentidos”, vêm transformar o mundo numa aldeia global, como preconizara o canadiano Marshall McLuhan alterando, adulterando, as noções iniciais de comunicação. Depois as redes sociais que ligam todo o planeta num processo interventivo, ainda que prejudicado às vezes por uma personalização exacerbada como espelho de Narciso, conferem a esse processo de reajustamento maior capacidade de construção e desconstrução de conceitos.
As tentativas para contrariar as teses académicas que culpavam os media electrónicos de massificação, nivelamento cultural medíocre, homogeneização abusiva, descaracterização, não se fazem tardar, resultando numa produção de trabalhos valiosos e na aplicação dos resultados. Fica então provado que não há um público, há públicos, pessoas com necessidades específicas e sentido crítico. Daí a produção de bens culturais para todos os que, distintos uns dos outros, se identificam como pertença a um todo.
Mas nenhuma cultura pode ficar alheia à necessária interligação das formas universais de comunicar, à interdependência a que o mundo está sujeito por chegar aqui o que se passa além. Dizia o escritor timorense Fernando Sylvan que “a cultura é a memória de um povo que não morre”. Pois o desejo de preservar essa memória que mantém viva a chama da continuidade, perpassa pela obra de Alexandre Parafita como uma entidade protectora. Daí que a parte II deste seu livro se debruce sobre o trabalho da memória “assumida como um veículo de transmissão intergeracional de valores e saberes que definem a estética da vida e a prática social do povo” (página 66).
Há componentes da comunicação interpessoal que advêm de crenças ancestrais, modos de fazer por elas fundamentados, herdados do processo cognitivo que acompanha o crescimento individual e a construção do imaginário colectivo. Alexandre Parafita tem a preocupação de analisar e registar essa construção simbólica na parte III de ANTROPOLOGIA DA COMUNICAÇÃO…advertindo para a importância da fronteira mal definida entre realidade e ficção.
Quando os registos rotulados como históricos pelos poderes que os legitimam deixam cantos esconsos, mal iluminados, há espaço para os inconformados que não têm voz activa construírem mitos, lendas, estórias, um mundo de fantasia que “ganha depois toda uma dinâmica complexa de ressignificações que as comunidades chamam a si no quadro dos seus impulsos identitários” (página 120).
Procurar os detalhes emergentes desse labor fiel às raízes, afinal as características específicas e locais dos povos, valorizá-las, deixar o seu registo para a posteridade, é um contributo de valor incalculável para a sobrevivência das culturas populares. Essa é a marca do trabalho de investigação do autor, que tem recuperado testemunhos inéditos do património cultural imaterial do nordeste transmontano.
Afinal talvez a fantasia seja o aspecto mais verdadeiro da existência de um povo, o seu traço identificador, se bem que as estórias e lendas percorram caminhos distantes onde vão adquirindo outras roupagens. Fazer essa viagem fascinante com ANTROPOLOGIA DA COMUNICAÇÃO, Mitos, Ritos, Mitologias de Alexandre Parafita, é a proposta de quem releu o livro e o redescobriu com o encantamento inicial. Porque é um documento notável, de discurso irrepreensível, baseado em pesquisa empenhada, tão interessante para quem domina a matéria como acessível aos que se debruçam sobre ela pela primeira vez.
Maria Helena Ventura, 2012-09-02
In DTM
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Os monumentos de Trás-os-Montes e Alto Douro são palco do Festival «Oito Mãos»
.
De 22 de Setembro a 28 de Outubro
Os monumentos de Trás-os-Montes e Alto Douro são palco do Festival «Oito Mãos»
Numa parceria entre a Direcção Regional da Cultura do Norte, do Museu do Douro, da Douro Alliance e das várias autarquias, vem aí o festival de música «8 Mãos, monumentos com música dentro» que se irá realizar de 22 de Setembro a 28 de Outubro nas regiões de Trás-os-montes e Alto Douro.
Um evento que se distingue por levar a música a monumentos em várias cidades. Os diferentes concertos serão serão executados por quartetos, que vão desde harpas, clarinetes, e cordas, e que poderão ser desfrutados em lugares tão emblemáticos como o Mosteiro de Salzedas, a Igreja Matriz de Vimioso, o Santuário de Panóias ou o Domus Municipalis, em Bragança.
As formações musicais são oriundas de diversas nacionalidades, nomeadamente, Portugal, Espanha, E.U.A., e República Checa, e irão actuar um pouco por toda a região do Norte, desde Vila Real, a Bragança, a Vimioso, a Freixo de Espada-à-Cinta, a Lamego, a Tarouca, a Tabuaço, a Peso da Régua, a Carrazeda de Ansiães, a Mesão Frio e a Penedono.
Mafalda Jacinto, 2012-09-18
De 22 de Setembro a 28 de Outubro
Os monumentos de Trás-os-Montes e Alto Douro são palco do Festival «Oito Mãos»
Numa parceria entre a Direcção Regional da Cultura do Norte, do Museu do Douro, da Douro Alliance e das várias autarquias, vem aí o festival de música «8 Mãos, monumentos com música dentro» que se irá realizar de 22 de Setembro a 28 de Outubro nas regiões de Trás-os-montes e Alto Douro.
Um evento que se distingue por levar a música a monumentos em várias cidades. Os diferentes concertos serão serão executados por quartetos, que vão desde harpas, clarinetes, e cordas, e que poderão ser desfrutados em lugares tão emblemáticos como o Mosteiro de Salzedas, a Igreja Matriz de Vimioso, o Santuário de Panóias ou o Domus Municipalis, em Bragança.
As formações musicais são oriundas de diversas nacionalidades, nomeadamente, Portugal, Espanha, E.U.A., e República Checa, e irão actuar um pouco por toda a região do Norte, desde Vila Real, a Bragança, a Vimioso, a Freixo de Espada-à-Cinta, a Lamego, a Tarouca, a Tabuaço, a Peso da Régua, a Carrazeda de Ansiães, a Mesão Frio e a Penedono.
Mafalda Jacinto, 2012-09-18
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Teatro Municipal de Bragança com «balanço positivo»
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Taxa de ocupação de 85%
Teatro Municipal de Bragança com «balanço positivo»
O Teatro Municipal de Bragança teve uma taxa de ocupação de 85 por cento na última temporada. Entre Setembro e Dezembro do ano passado assistiram aos espectáculos 15 mil pessoas.Um número considerado positivo pela direcção do teatro.
“É um balanço muito positivo, atendendo à época e conjuntura que estamos a viver naturalmente que eu estava com algum receio no início de 2012, ou até no início da temporada em Setembro que as coisas não fossem o espelho daquilo que acontecia”, sublinha a directora, Helena Genésio.
Segundo a responsável, a aposta em promoções levou muita gente ao teatro.“Lançamos alguns desafios ao público e criamos uma coisa que funcionou perfeitamente e que foi um lema que nós tivemos que era: “Combata a crise, vá ao teatro”.
Criamos uma série de bilhetes, descontos e benesses ao público que curiosamente correu muitíssimo bem”, realça Helena GenésioEm época de crise, a qualidade dos espectáculos tem um peso elevado na hora de ir ao teatro.
Para a nova temporada, que começou este mês, o Teatro Municipal quer manter a taxa de ocupação, com um cartaz de espectáculos diversificado
Brigantia, 2012-10-02
In DTM
Taxa de ocupação de 85%
Teatro Municipal de Bragança com «balanço positivo»
O Teatro Municipal de Bragança teve uma taxa de ocupação de 85 por cento na última temporada. Entre Setembro e Dezembro do ano passado assistiram aos espectáculos 15 mil pessoas.Um número considerado positivo pela direcção do teatro.
“É um balanço muito positivo, atendendo à época e conjuntura que estamos a viver naturalmente que eu estava com algum receio no início de 2012, ou até no início da temporada em Setembro que as coisas não fossem o espelho daquilo que acontecia”, sublinha a directora, Helena Genésio.
Segundo a responsável, a aposta em promoções levou muita gente ao teatro.“Lançamos alguns desafios ao público e criamos uma coisa que funcionou perfeitamente e que foi um lema que nós tivemos que era: “Combata a crise, vá ao teatro”.
Criamos uma série de bilhetes, descontos e benesses ao público que curiosamente correu muitíssimo bem”, realça Helena GenésioEm época de crise, a qualidade dos espectáculos tem um peso elevado na hora de ir ao teatro.
Para a nova temporada, que começou este mês, o Teatro Municipal quer manter a taxa de ocupação, com um cartaz de espectáculos diversificado
Brigantia, 2012-10-02
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Livro retrata visitas a doentes alvo de cuidados paliativos domiciliários em Trás-os-Montes
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Cuidados paliativos domiciliários
Livro retrata visitas a doentes alvo de cuidados paliativos domiciliários em Trás-os-Montes
«Agora e na Hora da Nossa Morte» é um livro que retrata as visitas que a jornalista Susana Moreira Marques fez a doentes que são alvo de cuidados paliativos domiciliários no planalto mirandês.
As visitas decorreram entre junho e outubro de 2011, acompanhando uma equipa de cuidados paliativos domiciliários num projeto-piloto da Fundação Calouste Gulbenkian.
A publicação tem fotografias do premiado André Cepeda e é lançada esta quinta na Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa. A apresentação vai ser feita pelo escritor Gonçalo M. Tavares.
Sandra Henriques, 2012-10-11
In DTM
Cuidados paliativos domiciliários
Livro retrata visitas a doentes alvo de cuidados paliativos domiciliários em Trás-os-Montes
«Agora e na Hora da Nossa Morte» é um livro que retrata as visitas que a jornalista Susana Moreira Marques fez a doentes que são alvo de cuidados paliativos domiciliários no planalto mirandês.
As visitas decorreram entre junho e outubro de 2011, acompanhando uma equipa de cuidados paliativos domiciliários num projeto-piloto da Fundação Calouste Gulbenkian.
A publicação tem fotografias do premiado André Cepeda e é lançada esta quinta na Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa. A apresentação vai ser feita pelo escritor Gonçalo M. Tavares.
Sandra Henriques, 2012-10-11
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Docente da UTAD considera que contos dos irmãos Grimm eram conhecidos há mais de 200 anos em Portugal
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Investigador Alexandre Parafita
Docente da UTAD considera que contos dos irmãos Grimm eram conhecidos há mais de 200 anos em Portugal
O escritor, etnógrafo e professor da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD) Alexandre Parafita acredita que muitos dos contos dos irmãos Grimm, publicados na Alemanha em 1812, eram já conhecidos em Portugal.
No ano em que se comemoram os 200 anos da publicação dos contos dos irmãos Jacob e Wilhem Grimm, que mudaram o rumo da literatura, Alexandre Parafita revela que as histórias eram já populares em Portugal, através de versões que corriam na tradição oral do povo iletrado.
\"Correm ainda hoje muitas variantes de contos dos Grimm nos meios rurais transmontanos transmitidas por idosos iletrados que afirmam terem-nas ouvido aos seus avós, igualmente iletrados\", afirmou hoje à agência Lusa.
O escritor referiu que é por essa razão que, Trindade Coelho, autor natural do Mogadouro, no distrito de Bragança, ao tomar contacto com os contos de Grimm em francês, nos finais do século 19, tentou \"naturalizá-los\" portugueses porque já os conhecia nas suas versões primitivas.
O objetivo, explicou, era \"restitui-los\" à sua forma popular, tal como deixou escrito numa carta a um dos seus editores.
\"Na verdade, ainda hoje, à margem dos textos escritos, os idosos de Trás-os-Montes reproduzem muitas dessas versões que passaram oralmente, de geração em geração, afetadas pelos processos de contaminação que a circulação oral sempre implica, mas com a particularidade de conterem motivos marcantes que retratam as vivências e inquietações dos meios rurais\", realçou.
A título de exemplo, Alexandre Parafita explicou que a obra \"Os músicos de bremen\", dos irmãos Grimm, corre na versão \"Os cinco amigos e os ladrões\", \"A casinha de chocolate\" conta-se em \"Os gémeos e o olharapo\" e \"O alfaiate valente\" traduz-se em \"O gigante e o anão\".
Para assinalar os 200 anos da publicação dos contos, o polo da UTAD em Chaves, em parceria com o Observatório da Literatura Infanto-Juvenil (OBLIJ) e a Rede de Universidades Leitoras, vai realizar, a 17 de novembro, o XII Encontro de Literatura Infantil com o tema \"Os Contos de Grimm: 200 anos nas bocas do mundo\".
No congresso, a organização tenciona ter intervenções de especialistas da Universidade Nova de Lisboa, Universidade do Minho e do Instituto Politécnico de Bragança.
No encontro será ainda lançada a obra \"A Magia do Mundo Lendário na Literatura Infantil\", publicada pela Âncora Editora, onde 30 especialistas de Portugal, Brasil e Espanha refletem sobre esta literatura enquanto estimuladora, junto das crianças, do gosto pela leitura e pelo património imaterial narrativo dos povos.
Publicados pela primeira vez em 1812, na Alemanha, sob o título \"Histórias das Crianças e do Lar\" e com 51 narrativas da tradição oral, os contos de Grimm depressa se espalharam por todo o mundo, ganhando novas versões e redescobrindo outras.
Lusa, 2012-11-05
Investigador Alexandre Parafita
Docente da UTAD considera que contos dos irmãos Grimm eram conhecidos há mais de 200 anos em Portugal
O escritor, etnógrafo e professor da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD) Alexandre Parafita acredita que muitos dos contos dos irmãos Grimm, publicados na Alemanha em 1812, eram já conhecidos em Portugal.
No ano em que se comemoram os 200 anos da publicação dos contos dos irmãos Jacob e Wilhem Grimm, que mudaram o rumo da literatura, Alexandre Parafita revela que as histórias eram já populares em Portugal, através de versões que corriam na tradição oral do povo iletrado.
\"Correm ainda hoje muitas variantes de contos dos Grimm nos meios rurais transmontanos transmitidas por idosos iletrados que afirmam terem-nas ouvido aos seus avós, igualmente iletrados\", afirmou hoje à agência Lusa.
O escritor referiu que é por essa razão que, Trindade Coelho, autor natural do Mogadouro, no distrito de Bragança, ao tomar contacto com os contos de Grimm em francês, nos finais do século 19, tentou \"naturalizá-los\" portugueses porque já os conhecia nas suas versões primitivas.
O objetivo, explicou, era \"restitui-los\" à sua forma popular, tal como deixou escrito numa carta a um dos seus editores.
\"Na verdade, ainda hoje, à margem dos textos escritos, os idosos de Trás-os-Montes reproduzem muitas dessas versões que passaram oralmente, de geração em geração, afetadas pelos processos de contaminação que a circulação oral sempre implica, mas com a particularidade de conterem motivos marcantes que retratam as vivências e inquietações dos meios rurais\", realçou.
A título de exemplo, Alexandre Parafita explicou que a obra \"Os músicos de bremen\", dos irmãos Grimm, corre na versão \"Os cinco amigos e os ladrões\", \"A casinha de chocolate\" conta-se em \"Os gémeos e o olharapo\" e \"O alfaiate valente\" traduz-se em \"O gigante e o anão\".
Para assinalar os 200 anos da publicação dos contos, o polo da UTAD em Chaves, em parceria com o Observatório da Literatura Infanto-Juvenil (OBLIJ) e a Rede de Universidades Leitoras, vai realizar, a 17 de novembro, o XII Encontro de Literatura Infantil com o tema \"Os Contos de Grimm: 200 anos nas bocas do mundo\".
No congresso, a organização tenciona ter intervenções de especialistas da Universidade Nova de Lisboa, Universidade do Minho e do Instituto Politécnico de Bragança.
No encontro será ainda lançada a obra \"A Magia do Mundo Lendário na Literatura Infantil\", publicada pela Âncora Editora, onde 30 especialistas de Portugal, Brasil e Espanha refletem sobre esta literatura enquanto estimuladora, junto das crianças, do gosto pela leitura e pelo património imaterial narrativo dos povos.
Publicados pela primeira vez em 1812, na Alemanha, sob o título \"Histórias das Crianças e do Lar\" e com 51 narrativas da tradição oral, os contos de Grimm depressa se espalharam por todo o mundo, ganhando novas versões e redescobrindo outras.
Lusa, 2012-11-05
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Bibliografia do Distrito de Bragança em 10 volumes
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Monumental Obra de Hirondino
Bibliografia do Distrito de Bragança em 10 volumes
Talvez por não ter tido o impacto que merecia por parte de imprensa nacional, passou-me despercebida a cerimónia da apresentação do monumental obra, em dez volumes sobre a Bibliografia do Distrito de Bragança em 10 volumes. Esse lançamento decorreu em 20 de Fevereiro passado, numa cerimónia organizada pela Câmara Municipal.
Afora breves notas de cortesia na imprensa regional, pouco mais se soube, acerca deste acontecimento que pretendeu assinalar os 548 anos da elevação de Bragança a cidade. O Presidente, Engº Jorge Nunes, programou essa data com o empenho de sempre. O Prof. Doutor Ernesto Rodrigues, Presidente da Direcção da Academia de Letras de Trás-os-Montes, fez a apresentação da obra e Hirondino da Paixão Fernandes (Parâmio, 1931), recordou os 40 anos de dedicação a essa causa, reunida em dez volumes, com oito mil páginas, onde se mencionam cinco mil autores Bragançanos ou que escreveram sobre esse distrito ou suas gentes e causas. Essas 8 mil páginas e esses cerca de cinco mil autores vão aparecer por ordem alfabética em dez volumes, os três primeiros dos quais já saíram, continuando a sair à media de um por mês. A edição foi patrocinada pela Câmara Municipal (www.cm-braganca.pt) que - presumimos - faça a distribuição e comercialização.
Dia 13 de Outubro, na Casa de Trás-os-Montes do Porto, o Juiz Conselheiro, Francisco Diogo Fernandes, surpreendeu-nos com a oferta do III volume. Ficámos duplamente deslumbrado. Pelo gesto da oferta que sela 28 anos de franca camaradagem e dirigismo na Casa de Trás-os-Montes do Porto e pela obra gigantesca de um Amigo comum: Hirondino Fernandes. 890 páginas do III tomo que trata os escritores, jornalistas e artistas dos apelidos D-F, em formato 17 X 25, capa dura, em tela azul. Logo na viagem de regresso a Guimarães, em comboio inter-cidades, pudemos apreender acerca dos méritos de tão hercúleo trabalho, só possível num autor da estirpe do Dr. Hirondino da Paixão Fernandes. Durante a apresentação da obra o «novo Abade de Baçal» do distrito de Bragança, como de há muito o consideramos e cujo qualificativo já outros autores lhe aplicam, confessou que nos seus tempos de estudante não havia em Bragança biblioteca ou arquivo que facilitasse a tarefa aos investigadores. Foi esse o motivo que o levou a idealizar uma obra que fosse útil aos estudiosos, ou sejam: as biografia, bibliografias e fontes dos autores da região que fossem ou viessem a ser alvo de estudos. Hoje existem diversas instituições públicas e privadas que fornecessem esses elementos. A informática veio generalizar e preencher essas lacunas. Mas as metodologias adoptadas por Hirondino da Paixão Fernandes, não foram ultrapassadas. Pelo contrário. São inovadoras e aqueles programas, grelhas e software que se universalizaram não satisfazem o investigador com todos os «campos» que este método proporciona.
Nesse acto solene esteve presente o Professor Telmo Verdelho, autor do prefácio que teceu os mais rasgados elogios à obra. O Presidente da Câmara que agraciou o autor com a medalha de ouro da cidade ao Dr. Hirondino Fernandes, afirmou que este trabalho será «uma referência da região na área da bibliografia no que diz respeito a escritores, jornalistas e artistas Bragançanos».
À data em que escrevemos esta nota de leitura ainda não conhecemos os restantes nove volumes. Apenas nos reportamos ao III volume. Este tem 886 páginas de texto útil.
Na p. 9 abre com o a letra «D» obtida em 1966 num texto no Diário do Norte, com o título: - «Do Picote a Carrapatelo». Termina na p. 89 com Dussaud, Georges.
A letra «E» inicia na p. 91 com EÇA, Maria Natália Almeida d´». Termina na p. 130, com EVERAD, M. A..
A letra «F» abre na p. 129 com F., A e encerra o volume na p. 886 com FULGÊNCIO, Joana.
Alguns autores referenciados ocupam um terço de página, outros meia; alguns uma página, outros uma, duas, três quatro, cinco, dez, quinze, vinte, trinta, quarenta e mais. Alguns exemplos, ao acaso:
Da p. 367 à 386, fala-se FERRAZ, José Telmo. Foi sacerdote e teve obra que baste para merecer 19 páginas. FERREIRA, Amadeu José (Sendim, 1950) é, neste volume, o campeão do espaço: 296 paginas. Começa na 397 e tem obra, citações e referências alusivas, entre 1969 e 2010.
Diga-se, por outro lado que a obra se refere apenas ao distrito administrativo de Bragança no tocante aos escritores, jornalistas e artistas. Mas aqui e ali, aparecem artistas, jornalistas ou escritores, que não nasceram ou viveram naquele distrito mas marcam presença nesta obra, por terem escrito sobre Bragança (região) ou Brigantinos dignos de registo cultural, jornalístico ou artístico. São exemplos: Sant´Ana Dionísio que nasceu e morreu no Porto (1902-1991). Mas escreveu muito sobre Bragança. Também o signatário não nasceu nem viveu no distrito de Bragança. Mas tem obras, nomeadamente o Dicionário dos mais ilustres Transmontanos. E nessa medida tem neste volume 8 páginas, (823-830). Estes exemplos ajudam a compreender o tipo de obra, original, oportuna e insuspeita do novo Abade de Baçal: Hirondino Fernandes.
, 2012-11-06
In DTM
Monumental Obra de Hirondino
Bibliografia do Distrito de Bragança em 10 volumes
Talvez por não ter tido o impacto que merecia por parte de imprensa nacional, passou-me despercebida a cerimónia da apresentação do monumental obra, em dez volumes sobre a Bibliografia do Distrito de Bragança em 10 volumes. Esse lançamento decorreu em 20 de Fevereiro passado, numa cerimónia organizada pela Câmara Municipal.
Afora breves notas de cortesia na imprensa regional, pouco mais se soube, acerca deste acontecimento que pretendeu assinalar os 548 anos da elevação de Bragança a cidade. O Presidente, Engº Jorge Nunes, programou essa data com o empenho de sempre. O Prof. Doutor Ernesto Rodrigues, Presidente da Direcção da Academia de Letras de Trás-os-Montes, fez a apresentação da obra e Hirondino da Paixão Fernandes (Parâmio, 1931), recordou os 40 anos de dedicação a essa causa, reunida em dez volumes, com oito mil páginas, onde se mencionam cinco mil autores Bragançanos ou que escreveram sobre esse distrito ou suas gentes e causas. Essas 8 mil páginas e esses cerca de cinco mil autores vão aparecer por ordem alfabética em dez volumes, os três primeiros dos quais já saíram, continuando a sair à media de um por mês. A edição foi patrocinada pela Câmara Municipal (www.cm-braganca.pt) que - presumimos - faça a distribuição e comercialização.
Dia 13 de Outubro, na Casa de Trás-os-Montes do Porto, o Juiz Conselheiro, Francisco Diogo Fernandes, surpreendeu-nos com a oferta do III volume. Ficámos duplamente deslumbrado. Pelo gesto da oferta que sela 28 anos de franca camaradagem e dirigismo na Casa de Trás-os-Montes do Porto e pela obra gigantesca de um Amigo comum: Hirondino Fernandes. 890 páginas do III tomo que trata os escritores, jornalistas e artistas dos apelidos D-F, em formato 17 X 25, capa dura, em tela azul. Logo na viagem de regresso a Guimarães, em comboio inter-cidades, pudemos apreender acerca dos méritos de tão hercúleo trabalho, só possível num autor da estirpe do Dr. Hirondino da Paixão Fernandes. Durante a apresentação da obra o «novo Abade de Baçal» do distrito de Bragança, como de há muito o consideramos e cujo qualificativo já outros autores lhe aplicam, confessou que nos seus tempos de estudante não havia em Bragança biblioteca ou arquivo que facilitasse a tarefa aos investigadores. Foi esse o motivo que o levou a idealizar uma obra que fosse útil aos estudiosos, ou sejam: as biografia, bibliografias e fontes dos autores da região que fossem ou viessem a ser alvo de estudos. Hoje existem diversas instituições públicas e privadas que fornecessem esses elementos. A informática veio generalizar e preencher essas lacunas. Mas as metodologias adoptadas por Hirondino da Paixão Fernandes, não foram ultrapassadas. Pelo contrário. São inovadoras e aqueles programas, grelhas e software que se universalizaram não satisfazem o investigador com todos os «campos» que este método proporciona.
Nesse acto solene esteve presente o Professor Telmo Verdelho, autor do prefácio que teceu os mais rasgados elogios à obra. O Presidente da Câmara que agraciou o autor com a medalha de ouro da cidade ao Dr. Hirondino Fernandes, afirmou que este trabalho será «uma referência da região na área da bibliografia no que diz respeito a escritores, jornalistas e artistas Bragançanos».
À data em que escrevemos esta nota de leitura ainda não conhecemos os restantes nove volumes. Apenas nos reportamos ao III volume. Este tem 886 páginas de texto útil.
Na p. 9 abre com o a letra «D» obtida em 1966 num texto no Diário do Norte, com o título: - «Do Picote a Carrapatelo». Termina na p. 89 com Dussaud, Georges.
A letra «E» inicia na p. 91 com EÇA, Maria Natália Almeida d´». Termina na p. 130, com EVERAD, M. A..
A letra «F» abre na p. 129 com F., A e encerra o volume na p. 886 com FULGÊNCIO, Joana.
Alguns autores referenciados ocupam um terço de página, outros meia; alguns uma página, outros uma, duas, três quatro, cinco, dez, quinze, vinte, trinta, quarenta e mais. Alguns exemplos, ao acaso:
Da p. 367 à 386, fala-se FERRAZ, José Telmo. Foi sacerdote e teve obra que baste para merecer 19 páginas. FERREIRA, Amadeu José (Sendim, 1950) é, neste volume, o campeão do espaço: 296 paginas. Começa na 397 e tem obra, citações e referências alusivas, entre 1969 e 2010.
Diga-se, por outro lado que a obra se refere apenas ao distrito administrativo de Bragança no tocante aos escritores, jornalistas e artistas. Mas aqui e ali, aparecem artistas, jornalistas ou escritores, que não nasceram ou viveram naquele distrito mas marcam presença nesta obra, por terem escrito sobre Bragança (região) ou Brigantinos dignos de registo cultural, jornalístico ou artístico. São exemplos: Sant´Ana Dionísio que nasceu e morreu no Porto (1902-1991). Mas escreveu muito sobre Bragança. Também o signatário não nasceu nem viveu no distrito de Bragança. Mas tem obras, nomeadamente o Dicionário dos mais ilustres Transmontanos. E nessa medida tem neste volume 8 páginas, (823-830). Estes exemplos ajudam a compreender o tipo de obra, original, oportuna e insuspeita do novo Abade de Baçal: Hirondino Fernandes.
, 2012-11-06
In DTM
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Bruno Pereira
.
Livro de poesia de Bruno Pereira
«Ser Imperfeito» apresentado na Casa da Cultura de Mondim de Basto
No próximo dia 23 de Fevereiro é apresentado o novo livro de poesia do jovem mondinense Bruno Pereira.
Bruno Pereira tem 29 anos e atualmente é auxiliar administrativo no Município de Mondim de Basto, está a acabar o Mestrado em Jornalismo na Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, treina a equipa dos benjamins do Mondinense Futebol Clube e é responsável pelo grupo de teatro juvenil amador mondinense Tâmegar Teatro.
\"Ser Imperfeito\" é o nome da nova obra de poesia do autor, depois de lançar \"Fragmentos\" (poesia - 2006) e \"Éden - Reinado dos Céus\" (literatura fantástica - 2009) sendo ainda co-autor de \"Cruzamentos\" (2007) e com uma história na colectânea de histórias de terror \"Sociedade das Sombras\" publicada no Brasil em 2012. O jovem mondinense volta assim a lançar um livro de poesia, caminho onde começou o seu percurso literário.
Na apresentação estarão presentes o Presidente do Município de Mondim de Basto, o Eng.º Humberto Cerqueira, e o escritor Luís Jales de Oliveira. No final dos discursos os jovens actores do Tâmegar Teatro farão uma declamação de poemas do livro acompanhados de Diana Damas e David Lange, dois jovens músicos da Escola de Música de Mondim de Basto.
, 2013-02-22
In DTM
Livro de poesia de Bruno Pereira
«Ser Imperfeito» apresentado na Casa da Cultura de Mondim de Basto
No próximo dia 23 de Fevereiro é apresentado o novo livro de poesia do jovem mondinense Bruno Pereira.
Bruno Pereira tem 29 anos e atualmente é auxiliar administrativo no Município de Mondim de Basto, está a acabar o Mestrado em Jornalismo na Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, treina a equipa dos benjamins do Mondinense Futebol Clube e é responsável pelo grupo de teatro juvenil amador mondinense Tâmegar Teatro.
\"Ser Imperfeito\" é o nome da nova obra de poesia do autor, depois de lançar \"Fragmentos\" (poesia - 2006) e \"Éden - Reinado dos Céus\" (literatura fantástica - 2009) sendo ainda co-autor de \"Cruzamentos\" (2007) e com uma história na colectânea de histórias de terror \"Sociedade das Sombras\" publicada no Brasil em 2012. O jovem mondinense volta assim a lançar um livro de poesia, caminho onde começou o seu percurso literário.
Na apresentação estarão presentes o Presidente do Município de Mondim de Basto, o Eng.º Humberto Cerqueira, e o escritor Luís Jales de Oliveira. No final dos discursos os jovens actores do Tâmegar Teatro farão uma declamação de poemas do livro acompanhados de Diana Damas e David Lange, dois jovens músicos da Escola de Música de Mondim de Basto.
, 2013-02-22
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Grémio Literário assinala Dia das Letras Trasmontanas e Alto-Durienses
.
Dias 16 e 28 de Março
Grémio Literário assinala Dia das Letras Trasmontanas e Alto-Durienses
O Grémio Literário Vila-Realense receberá a comemoração do Dia das Letras Trasmontanas e Alto-Durienses, nos dias 16 e 28 de Março.
Este ano será publicada uma antologia sobre os animais na literatura trasmontana e alto-duriense (Bestiário trasmontano e alto-duriense), realizada uma exposição de ex-libris dos escritores trasmontanos e alto-durienses e uma evocação de Hirondino Fernandes.
16 de Março de 2013, Grémio Literário Vila-Realense:
21h00 – Abertura da exposição de ex-libris
22h00 – Evocação do Dr. Hirondino Fernandes
28 de Março de 2013, Museu do Som e da Imagem:
21h30 – Apresentação de Bestiário trasmontano e alto-duriense (n.º 26 da Colecção Tellus)
, 2013-03-15
In DTM
Dias 16 e 28 de Março
Grémio Literário assinala Dia das Letras Trasmontanas e Alto-Durienses
O Grémio Literário Vila-Realense receberá a comemoração do Dia das Letras Trasmontanas e Alto-Durienses, nos dias 16 e 28 de Março.
Este ano será publicada uma antologia sobre os animais na literatura trasmontana e alto-duriense (Bestiário trasmontano e alto-duriense), realizada uma exposição de ex-libris dos escritores trasmontanos e alto-durienses e uma evocação de Hirondino Fernandes.
16 de Março de 2013, Grémio Literário Vila-Realense:
21h00 – Abertura da exposição de ex-libris
22h00 – Evocação do Dr. Hirondino Fernandes
28 de Março de 2013, Museu do Som e da Imagem:
21h30 – Apresentação de Bestiário trasmontano e alto-duriense (n.º 26 da Colecção Tellus)
, 2013-03-15
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25 de Abril assinalado em Bragança com obra de Hirondino Fernandes
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10volumes têm cerca de 8 mil páginas
25 de Abril assinalado em Bragança com obra de Hirondino Fernandes
As terras valem pelo mérito dos filhos que nelas nascem, vivem e, quase sempre, nelas morrem. São eles que sucessivamente as vão enriquecendo, dotando-as com os sinais do progresso que resulta do esforço porfiado e contínuo das suas gerações.
No dia 20 de Fevereiro do ano passado, Bragança vestiu as suas melhores roupagens para assinalar os 548 anos da elevação a cidade. Assinalou-as da melhor forma com a apresentação do primeiro de dez volumes da Bibliografia do Distrito de Bragança, série Escritores, Jornalistas e Artistas. Nesta obra que levou 40 longos anos a escrever e a investigar, Hirondino da Paixão Fernandes, seu Autor, gastou todos os momentos que sobraram às suas ocupações profissionais. Uma obra que, dado o rigor com que sempre tratou aquilo que faz e, face à originalidade metodológica que o estudo regista, num homem normal que tenha o vício de fumar, de tomar café ou cultivar uma amena cavaqueira, exigiria duas vidas tão longas quanto a sua. Esta obra bastaria para catapultar Hirondino da Paixão Fernandes para as alturas do tamanho da Serra do Montesinho se as estátuas se medissem pelo seu diâmetro.
Os dez volumes têm cerca de 8 mil páginas, formato 16,50 X 24, capa dura e tipos de letra de tamanhos diferenciados, para as «entradas», títulos e ou notas de rodapé. Numa obra desta envergadura não é despiciente relevar esta explicação. Porque aparecem no mercado resmas de papel, com páginas cheias de letras garrafais, com espaços cheios de coisa nenhuma, empoladas pelos pregoeiros do costume que impingem gato por lebre, mais para encherem espaços e justificarem a jorna do que para avaliar o mérito literário e artístico.
Obviamente distingo, com esta comparação, o mercantilismo que grassa na sociedade portuguesa, misturando o trigo com o joio. As obras não se podem avaliar pelo tamanho ou pela aparência. Valem pelo seu conteúdo, pela temática e pela originalidade. Eis o mérito desta obra com que Hirondino Fernandes brindou Bragança e honrou os 548 anos da sua elevação a Cidade. Um filho da Região que passou a vida profissional em Coimbra, primeiro como aluno, depois como Professor. Essas quatro décadas foram gastas a investigar, a escrever e a projectar o seu pecúlio intelectual na divulgação das suas raízes. Nunca se viu nos festivais da fama e muito menos nas filas da frente de qualquer formação partidária para a sua ascensão ministerial. De homem discreto a sábio humilde, os Transmontanos devem orgulhar-se dele, incondicionalmente, com a certeza de que ele não irá envergonhá-los, porque não teve tempo de se envolver nos trilhos da corrupção, nem sequer ocupou cargos que o tentassem, para escorregar. A sua pureza, honestidade e amor aos valores supremos são referências de uma vida inteira, testados por uma dedicação humana, à prova de bala, face a uma doença de total incapacidade física de sua Mulher. Só um Homem de carácter, de respeito pela fragilidade humana e de persistência de tantos anos de martírio, é capaz de construir uma obra gigantesca como são estes dez volumes, em contraste com as 24 horas de doação total aos cuidados da Senhora. Um verdadeiro herói, para não dizer, um «santo»...
Ainda não tive tempo de analisar todos os cinco volumes da obra já em distribuição. Mas pelo III e pelo V, pude ajuizar do monumental trabalho deste «João Semana» das Letras e da cultura Transmontanas.
O V volume tem 720 páginas todas dedicadas aos apelidos da letra «M». Tive a felicidade de o receber das suas mãos, no dia 23 de Março, no Centro Cultural Adriano Moreira, com a seguinte dedicatória: «Ao Amigo, de longa data, a quem tantas atenções deve, com muita admiração (assinatura). No dia de uma Homenagem há tanto tempo devida, 2013.03.23, Bragança. Obrigado, Mestre Barroso da Fonte».
Essa homenagem que coincidiu com a Assembleia Geral da Academia de Letras de Trás-os-Montes, teve como promotor o Prof. Doutor Ernesto Rodrigues, Presidente da Direcção e cerca de quatro dezenas de membros e Amigos, aos quais aproveito para agradecer.
Sucede que este V volume vai ser apresentado dia 25 de Abril próximo. Mais um excelente contributo da Câmara Municipal de Bragança que assumiu integralmente os encargos da edição da obra que pode ser adquirida através da própria Câmara, no Centro Cultural Graça Morais a o preço da chuva: 25 euros por volume.
A autarquia de Bragança já tinha tomado outras decisões comprovativas da grande sensibilidade cultural: não só a coordenação geral do III Congresso Transmontano, com todo o apoio logístico e técnico, como a reedição integral da obra do Abade de Baçal, também a preços muito acessíveis ao grande público. Numa Terra como esta, com filhos dedicados e decididos a recuperar o tempo perdido, dá gosto viver e aplaudir.
, 2013-04-15
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10volumes têm cerca de 8 mil páginas
25 de Abril assinalado em Bragança com obra de Hirondino Fernandes
As terras valem pelo mérito dos filhos que nelas nascem, vivem e, quase sempre, nelas morrem. São eles que sucessivamente as vão enriquecendo, dotando-as com os sinais do progresso que resulta do esforço porfiado e contínuo das suas gerações.
No dia 20 de Fevereiro do ano passado, Bragança vestiu as suas melhores roupagens para assinalar os 548 anos da elevação a cidade. Assinalou-as da melhor forma com a apresentação do primeiro de dez volumes da Bibliografia do Distrito de Bragança, série Escritores, Jornalistas e Artistas. Nesta obra que levou 40 longos anos a escrever e a investigar, Hirondino da Paixão Fernandes, seu Autor, gastou todos os momentos que sobraram às suas ocupações profissionais. Uma obra que, dado o rigor com que sempre tratou aquilo que faz e, face à originalidade metodológica que o estudo regista, num homem normal que tenha o vício de fumar, de tomar café ou cultivar uma amena cavaqueira, exigiria duas vidas tão longas quanto a sua. Esta obra bastaria para catapultar Hirondino da Paixão Fernandes para as alturas do tamanho da Serra do Montesinho se as estátuas se medissem pelo seu diâmetro.
Os dez volumes têm cerca de 8 mil páginas, formato 16,50 X 24, capa dura e tipos de letra de tamanhos diferenciados, para as «entradas», títulos e ou notas de rodapé. Numa obra desta envergadura não é despiciente relevar esta explicação. Porque aparecem no mercado resmas de papel, com páginas cheias de letras garrafais, com espaços cheios de coisa nenhuma, empoladas pelos pregoeiros do costume que impingem gato por lebre, mais para encherem espaços e justificarem a jorna do que para avaliar o mérito literário e artístico.
Obviamente distingo, com esta comparação, o mercantilismo que grassa na sociedade portuguesa, misturando o trigo com o joio. As obras não se podem avaliar pelo tamanho ou pela aparência. Valem pelo seu conteúdo, pela temática e pela originalidade. Eis o mérito desta obra com que Hirondino Fernandes brindou Bragança e honrou os 548 anos da sua elevação a Cidade. Um filho da Região que passou a vida profissional em Coimbra, primeiro como aluno, depois como Professor. Essas quatro décadas foram gastas a investigar, a escrever e a projectar o seu pecúlio intelectual na divulgação das suas raízes. Nunca se viu nos festivais da fama e muito menos nas filas da frente de qualquer formação partidária para a sua ascensão ministerial. De homem discreto a sábio humilde, os Transmontanos devem orgulhar-se dele, incondicionalmente, com a certeza de que ele não irá envergonhá-los, porque não teve tempo de se envolver nos trilhos da corrupção, nem sequer ocupou cargos que o tentassem, para escorregar. A sua pureza, honestidade e amor aos valores supremos são referências de uma vida inteira, testados por uma dedicação humana, à prova de bala, face a uma doença de total incapacidade física de sua Mulher. Só um Homem de carácter, de respeito pela fragilidade humana e de persistência de tantos anos de martírio, é capaz de construir uma obra gigantesca como são estes dez volumes, em contraste com as 24 horas de doação total aos cuidados da Senhora. Um verdadeiro herói, para não dizer, um «santo»...
Ainda não tive tempo de analisar todos os cinco volumes da obra já em distribuição. Mas pelo III e pelo V, pude ajuizar do monumental trabalho deste «João Semana» das Letras e da cultura Transmontanas.
O V volume tem 720 páginas todas dedicadas aos apelidos da letra «M». Tive a felicidade de o receber das suas mãos, no dia 23 de Março, no Centro Cultural Adriano Moreira, com a seguinte dedicatória: «Ao Amigo, de longa data, a quem tantas atenções deve, com muita admiração (assinatura). No dia de uma Homenagem há tanto tempo devida, 2013.03.23, Bragança. Obrigado, Mestre Barroso da Fonte».
Essa homenagem que coincidiu com a Assembleia Geral da Academia de Letras de Trás-os-Montes, teve como promotor o Prof. Doutor Ernesto Rodrigues, Presidente da Direcção e cerca de quatro dezenas de membros e Amigos, aos quais aproveito para agradecer.
Sucede que este V volume vai ser apresentado dia 25 de Abril próximo. Mais um excelente contributo da Câmara Municipal de Bragança que assumiu integralmente os encargos da edição da obra que pode ser adquirida através da própria Câmara, no Centro Cultural Graça Morais a o preço da chuva: 25 euros por volume.
A autarquia de Bragança já tinha tomado outras decisões comprovativas da grande sensibilidade cultural: não só a coordenação geral do III Congresso Transmontano, com todo o apoio logístico e técnico, como a reedição integral da obra do Abade de Baçal, também a preços muito acessíveis ao grande público. Numa Terra como esta, com filhos dedicados e decididos a recuperar o tempo perdido, dá gosto viver e aplaudir.
, 2013-04-15
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Casa de Trás-os-Montes do Porto apresentou o romance de Alexandre Parafita
.
«A Máscara do Demo»
Casa de Trás-os-Montes do Porto apresentou o romance de Alexandre Parafita
Decorreu no passado sábado (20 de julho) na Casa de Trás-os-Montes e Alto Douro, no Porto, o lançamento do romance «A Máscara do Demo», de Alexandre Parafita, na presença de muitos convidados, uma boa parte deles transmontanos.
Abriu a sessão o presidente da instituição, Eng.º José Maria Gonçalves, seguindo-se as intervenções dos apresentadores da obra: os Drs. Barroso da Fonte e Coutinho Ribeiro.
O primeiro, escritor e jornalista, evocou o percurso de vida do autor, apresentando ao mesmo tempo uma panorâmica geral da sua obra literária e ensaística, com incidência no estudo do Património Cultural Imaterial.
Coutinho Ribeiro, conhecido advogado e jornalista, antigo colega do autor nas lides da imprensa, debruçou-se sobre a obra “A Máscara do Demo”, realçando a sua importância, enquanto romance histórico, para clarificar alguns cenários mais nebulosos da história da igreja do Séc. XVIII.
Tendo o romance como cenário principal a cidade de Miranda do Douro, considerou ser, igualmente, um bom motivo para redescobrir a velha urbe e as belezas singulares que a envolvem.
Por fim, o autor agradeceu e justificou a necessidade que teve de escrever esta obra, dando nota dos esforços no terreno para realizar a investigação em torno da lenda que lhe deu origem. O lançamento terminou com a habitual sessão de autógrafos.
, 2013-07-23
In DTM
«A Máscara do Demo»
Casa de Trás-os-Montes do Porto apresentou o romance de Alexandre Parafita
Decorreu no passado sábado (20 de julho) na Casa de Trás-os-Montes e Alto Douro, no Porto, o lançamento do romance «A Máscara do Demo», de Alexandre Parafita, na presença de muitos convidados, uma boa parte deles transmontanos.
Abriu a sessão o presidente da instituição, Eng.º José Maria Gonçalves, seguindo-se as intervenções dos apresentadores da obra: os Drs. Barroso da Fonte e Coutinho Ribeiro.
O primeiro, escritor e jornalista, evocou o percurso de vida do autor, apresentando ao mesmo tempo uma panorâmica geral da sua obra literária e ensaística, com incidência no estudo do Património Cultural Imaterial.
Coutinho Ribeiro, conhecido advogado e jornalista, antigo colega do autor nas lides da imprensa, debruçou-se sobre a obra “A Máscara do Demo”, realçando a sua importância, enquanto romance histórico, para clarificar alguns cenários mais nebulosos da história da igreja do Séc. XVIII.
Tendo o romance como cenário principal a cidade de Miranda do Douro, considerou ser, igualmente, um bom motivo para redescobrir a velha urbe e as belezas singulares que a envolvem.
Por fim, o autor agradeceu e justificou a necessidade que teve de escrever esta obra, dando nota dos esforços no terreno para realizar a investigação em torno da lenda que lhe deu origem. O lançamento terminou com a habitual sessão de autógrafos.
, 2013-07-23
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José Jorge Lopes Gorgueira
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José Jorge Lopes Gorgueira
José Jorge Lopes Gorgueira nasceu em Bragança em Setembro de 1960.
Concluíu o ensino secundário na Escola Abade de Baçal em Bragança, dedicando-se à decoração de apartamentos. Este projecto e a sua ambição, levaram-no até Paris, onde fixou residência à cerca de 24 anos.
Dedicou-se posteriormente à escrita e à imagem. Contudo a escrita é a sua paixão, pois é nela que se sente bem.
Há 18 anos que se divide entre a decoração, a escrita e a imagem, contando já com 44 obras escritas, mas ainda não publicadas.
-----------
Natural de Soutelo
Brigantino lança 44ª obra literária
O «Desespero de um Sonho», é o título do livro do brigantino José Jorge Gorgueira. O escritor têm 53 anos é natural de Soutelo, concelho de Bragança.Partiu para França na década de 80 à procura de melhores condições de vida, e por lá ficou até aos dias de hoje.
Apesar de trabalhar na área da decoração de apartamentos, nutre um enorme gosto pela escrita. Já têm 44 obras escritas mas só agora é que decidiu partilhar uma delas com o público. José Gorgueira explicou à Brigantia de que sonho fala este livro.
“Temos muitos sonhos ao longo das nossas vidas, chegar o mais longe possível e depois temos aqueles sonhos que estamos a dormir em que sonhamos variadíssimas coisa e podemos percorrer o mundo todo, são esses que o livro retrará”, explica o autor.
O livro é destinado a todas as idades, acrescentando que a obra fala de sonho de uma forma cómica para divertir quem o ler.
O “Desespero de um Sonho” foi apresentado ontem no Bragança Shopping e já está à venda em várias papelarias da região.
, 2013-08-29
In DTM
José Jorge Lopes Gorgueira
José Jorge Lopes Gorgueira nasceu em Bragança em Setembro de 1960.
Concluíu o ensino secundário na Escola Abade de Baçal em Bragança, dedicando-se à decoração de apartamentos. Este projecto e a sua ambição, levaram-no até Paris, onde fixou residência à cerca de 24 anos.
Dedicou-se posteriormente à escrita e à imagem. Contudo a escrita é a sua paixão, pois é nela que se sente bem.
Há 18 anos que se divide entre a decoração, a escrita e a imagem, contando já com 44 obras escritas, mas ainda não publicadas.
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Natural de Soutelo
Brigantino lança 44ª obra literária
O «Desespero de um Sonho», é o título do livro do brigantino José Jorge Gorgueira. O escritor têm 53 anos é natural de Soutelo, concelho de Bragança.Partiu para França na década de 80 à procura de melhores condições de vida, e por lá ficou até aos dias de hoje.
Apesar de trabalhar na área da decoração de apartamentos, nutre um enorme gosto pela escrita. Já têm 44 obras escritas mas só agora é que decidiu partilhar uma delas com o público. José Gorgueira explicou à Brigantia de que sonho fala este livro.
“Temos muitos sonhos ao longo das nossas vidas, chegar o mais longe possível e depois temos aqueles sonhos que estamos a dormir em que sonhamos variadíssimas coisa e podemos percorrer o mundo todo, são esses que o livro retrará”, explica o autor.
O livro é destinado a todas as idades, acrescentando que a obra fala de sonho de uma forma cómica para divertir quem o ler.
O “Desespero de um Sonho” foi apresentado ontem no Bragança Shopping e já está à venda em várias papelarias da região.
, 2013-08-29
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Graça Morais recebe no dia 15 Grande Prémio da Academia Nacional de Belas-Artes
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Grande Prémio Aquisição 2013
Graça Morais recebe no dia 15 Grande Prémio da Academia Nacional de Belas-Artes
A artista plástica Graça Morais receberá no dia 15, em Lisboa, o Grande Prémio Aquisição 2013, atribuído por unanimidade em maio pela Academia Nacional de Belas-Artes, anunciou hoje a entidade.
O prémio foi atribuído por unanimidade à pintora, de 65 anos, pela repercussão da criação artística, marcada pelo universo da ruralidade.
O Grande Prémio da Academia Nacional de Belas Artes foi criado em 1983 e distinguiu na pintura, entre outras personalidades, Júlio Pomar, Maria Keil, Luís Filipe de Abreu, Sá Nogueira, Alice Jorge, Júlio Resende.
O prémio é atribuído anualmente, em sistema de rotatividade, à pintura, escultura e arquitetura.
Graça Morais nasceu em Vieiro, Trás-os-Montes, estudou pintura na Escola Superior de Belas Artes do Porto, e começou a expor o seu trabalho a partir dos anos 1970.
Além da pintura, fez peças para cenografia e azulejo, arte pública, tapeçarias, e a sua obra está representada em coleções públicas e privadas em Portugal e no Estrangeiro.
Foi agraciada em 1997 com o grau Grande Oficial da Ordem do Infante D. Henrique, atribuída pelo Presidente da República Jorge Sampaio.
Em 2008 inaugurou em Bragança o Centro de Arte Contemporânea Graça Morais.
Em junho passado, por ocasião do quinto aniversário do espaço, Graça Morais apresentou uma extensa antologia de pintura e desenho, que abrange a vida artística de 1970 a 2013.
No dia 15, a Academia Nacional de Belas Artes entregará ainda o prémio Gustavo Cordeiro Ramos a Domingos Loureiro e o Prémio José de Figueiredo e Nuno Vassallo e Silva.
Lusa, 2013-10-07
Grande Prémio Aquisição 2013
Graça Morais recebe no dia 15 Grande Prémio da Academia Nacional de Belas-Artes
A artista plástica Graça Morais receberá no dia 15, em Lisboa, o Grande Prémio Aquisição 2013, atribuído por unanimidade em maio pela Academia Nacional de Belas-Artes, anunciou hoje a entidade.
O prémio foi atribuído por unanimidade à pintora, de 65 anos, pela repercussão da criação artística, marcada pelo universo da ruralidade.
O Grande Prémio da Academia Nacional de Belas Artes foi criado em 1983 e distinguiu na pintura, entre outras personalidades, Júlio Pomar, Maria Keil, Luís Filipe de Abreu, Sá Nogueira, Alice Jorge, Júlio Resende.
O prémio é atribuído anualmente, em sistema de rotatividade, à pintura, escultura e arquitetura.
Graça Morais nasceu em Vieiro, Trás-os-Montes, estudou pintura na Escola Superior de Belas Artes do Porto, e começou a expor o seu trabalho a partir dos anos 1970.
Além da pintura, fez peças para cenografia e azulejo, arte pública, tapeçarias, e a sua obra está representada em coleções públicas e privadas em Portugal e no Estrangeiro.
Foi agraciada em 1997 com o grau Grande Oficial da Ordem do Infante D. Henrique, atribuída pelo Presidente da República Jorge Sampaio.
Em 2008 inaugurou em Bragança o Centro de Arte Contemporânea Graça Morais.
Em junho passado, por ocasião do quinto aniversário do espaço, Graça Morais apresentou uma extensa antologia de pintura e desenho, que abrange a vida artística de 1970 a 2013.
No dia 15, a Academia Nacional de Belas Artes entregará ainda o prémio Gustavo Cordeiro Ramos a Domingos Loureiro e o Prémio José de Figueiredo e Nuno Vassallo e Silva.
Lusa, 2013-10-07
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
CNB leva obras de Keersmaeker a Guimarães e Vila Real
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17 de Janeiro em Vila Real
CNB leva obras de Keersmaeker a Guimarães e Vila Real
A Companhia Nacional de Bailado (CNB) vai apresentar um espectáculo composto por um programa de três coreografias da criadora belga Anne Teresa De Keersmaeker nos dias 11 e 17 de Janeiro, em Guimarães e em Vila Real.
O espectáculo, apresentado no âmbito das digressões da CNB na temporada de 2014, será interpretado a 11 de Janeiro, às 22:00, no Centro Cultural Vila Flor, Guimarães, e no dia 17 de Janeiro, à mesma hora, no Teatro de Vila Real.
Este programa foi apresentado em Lisboa pela CNB em 2012 e 2013, reunindo as peças coreográficas "Prelúdio à sesta de um Fauno", "Grosse Fuge" e "Noite Transfigurada".
A CNB interpretou pela primeira vez em 2012 estas três obras consideradas fundamentais no repertório de Anne Teresa De Keersmaeker, por terem uma forte relação com a música: "Prelúdio à Sesta de um Fauno", inspirada na peça de Claude Debussy, "Grosse Fuge" ("Grande Fuga"), sobre a obra de Ludwig van Beethoven (Op.133), inicialmente concebida como último andamento do Quarteto Op.130, e "Noite Transfigurada", de Arnold Schoenberg.
A CNB foi a primeira companhia, a nível mundial - exceptuando a Rosas, a companhia de Keersmaeker, fundada em 1983 - a interpretar uma obra da criadora belga: "Lisbon Piece" (1998), peça coreografada expressamente para a companhia nacional portuguesa.
Em Maio de 2011, a Ópera de Paris interpretou a obra "Rain" (2001) - que a coreógrafa tinha anteriormente criado para a Rosas - tornando-se então a segunda companhia no mundo a interpretar uma peça de Keersmaeker.
Anne Teresa De Keersmaeker, 53 anos, nasceu em Mechelen, na Bélgica, em 1960, e estudou música antes de entrar na área da dança. Foi convidada, com a sua companhia -- Rosas - a ser o grupo de dança residente no teatro La Monnaie, em Bruxelas, a partir de 1992, e ali produziu o seu trabalho até 2007.
Desde 1980 até à actualidade criou mais de duas dezenas de coreografias e, em 2011, recebeu o Prémio de Carreira do American Dance Festival.
Anne Teresa De Keersmaeker foi convidada em 2012 para a 1.ª Bienal Artista na Cidade de Lisboa, iniciativa organizada pela Câmara Municipal de Lisboa, com cerca de uma dezena de parceiros culturais da capital.
No âmbito da Bienal, Anne Teresa De Keersmaeker apresentou em Lisboa, ao longo de 2012, um conjunto de 13 coreografias do seu repertório.
A coreógrafa foi distinguida em Junho desse ano com a Medalha de Mérito Municipal, Grau Ouro, atribuída pela Câmara Municipal de Lisboa.
Lusa, 2014-01-08
17 de Janeiro em Vila Real
CNB leva obras de Keersmaeker a Guimarães e Vila Real
A Companhia Nacional de Bailado (CNB) vai apresentar um espectáculo composto por um programa de três coreografias da criadora belga Anne Teresa De Keersmaeker nos dias 11 e 17 de Janeiro, em Guimarães e em Vila Real.
O espectáculo, apresentado no âmbito das digressões da CNB na temporada de 2014, será interpretado a 11 de Janeiro, às 22:00, no Centro Cultural Vila Flor, Guimarães, e no dia 17 de Janeiro, à mesma hora, no Teatro de Vila Real.
Este programa foi apresentado em Lisboa pela CNB em 2012 e 2013, reunindo as peças coreográficas "Prelúdio à sesta de um Fauno", "Grosse Fuge" e "Noite Transfigurada".
A CNB interpretou pela primeira vez em 2012 estas três obras consideradas fundamentais no repertório de Anne Teresa De Keersmaeker, por terem uma forte relação com a música: "Prelúdio à Sesta de um Fauno", inspirada na peça de Claude Debussy, "Grosse Fuge" ("Grande Fuga"), sobre a obra de Ludwig van Beethoven (Op.133), inicialmente concebida como último andamento do Quarteto Op.130, e "Noite Transfigurada", de Arnold Schoenberg.
A CNB foi a primeira companhia, a nível mundial - exceptuando a Rosas, a companhia de Keersmaeker, fundada em 1983 - a interpretar uma obra da criadora belga: "Lisbon Piece" (1998), peça coreografada expressamente para a companhia nacional portuguesa.
Em Maio de 2011, a Ópera de Paris interpretou a obra "Rain" (2001) - que a coreógrafa tinha anteriormente criado para a Rosas - tornando-se então a segunda companhia no mundo a interpretar uma peça de Keersmaeker.
Anne Teresa De Keersmaeker, 53 anos, nasceu em Mechelen, na Bélgica, em 1960, e estudou música antes de entrar na área da dança. Foi convidada, com a sua companhia -- Rosas - a ser o grupo de dança residente no teatro La Monnaie, em Bruxelas, a partir de 1992, e ali produziu o seu trabalho até 2007.
Desde 1980 até à actualidade criou mais de duas dezenas de coreografias e, em 2011, recebeu o Prémio de Carreira do American Dance Festival.
Anne Teresa De Keersmaeker foi convidada em 2012 para a 1.ª Bienal Artista na Cidade de Lisboa, iniciativa organizada pela Câmara Municipal de Lisboa, com cerca de uma dezena de parceiros culturais da capital.
No âmbito da Bienal, Anne Teresa De Keersmaeker apresentou em Lisboa, ao longo de 2012, um conjunto de 13 coreografias do seu repertório.
A coreógrafa foi distinguida em Junho desse ano com a Medalha de Mérito Municipal, Grau Ouro, atribuída pela Câmara Municipal de Lisboa.
Lusa, 2014-01-08
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Teatro de Vila Real assinala 10 anos com espectáculo de Rodrigo Leão
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«Conquista de novos públicos»
Teatro de Vila Real assinala 10 anos com espectáculo de Rodrigo Leão
O Teatro de Vila Real comemora 10 anos de atividade em 2014, uma década de "afirmação cultural" e de "conquista de novos públicos" que vai ser assinalada a 19 de março com um espetáculo de Rodrigo Leão.
"O Teatro de Vila Real é um projeto conseguido", afirmou hoje à agência Lusa o presidente do município, Rui Santos.
O autarca fez um balanço positivo destes 10 anos de atividade, mas referiu que houve também "contratempos e problemas".
"O primeiro é o facto de o teatro ter sido inicialmente pensado para funcionar no âmbito de uma empresa municipal, a Culturval, que teve que ser extinta por imposição deste Governo, o que trará obvias dificuldades na gestão do dia-a-dia de toda esta área da cultura", salientou.
O autarca explicou que se está a concluir o processo de internalização dos serviços culturais no município, estando a decorrer o concurso para admissão de pessoal, um processo que prevê estar terminado dentro de "dois a três meses".
A casa de espetáculos é, para o presidente, "uma aposta ganha mas tem de ser agora reequacionada e adaptada a uma nova realidade".
"E a nova realidade é o fim da empresa cultural e os constrangimentos que implica gerir uma estrutura como o teatro municipal no âmbito das restritas regras da administração pública, dos contratos públicos e da contratação pública", sublinhou.
Apesar deste "constrangimento", Rui Santos garantiu que vão "ser encontradas soluções para manter o teatro com níveis de qualidade que foram conseguidos até hoje".
E, para comemorar da "melhor maneira" o décimo aniversário, Rodrigo Leão foi convidado a apresentar a 19 de março, um espetáculo que revisita a sua carreira e as suas bandas sonoras para cinema.
O Teatro Municipal de Vila Real, que teve um investimento de dez milhões de euros, abriu as portas no dia 19 de março de 2004, numa cerimónia que contou com a presença do então primeiro-ministro, Durão Barroso.
A atividade deste primeiro trimestre do ano na casa de espetáculos transmontana arrancou com a oitava edição do Festival de Ano Novo (FAN), que apresenta até ao final de janeiro várias propostas de música clássica em diferentes contextos e locais, sob o mote "Música séria para gente divertida".
Na programação complementar do festival destaca-se o espetáculo da Companhia Nacional de Bailado com um programa da coreógrafa belga Anne Teresa De Keersmaeker.
Outro momento alto do trimestre é a estreia da nova coprodução com a Peripécia Teatro, "Caso Hamlet", que é a primeira incursão da companhia nos grandes clássicos da dramaturgia.
Ainda no domínio dos clássicos teatrais, destaca-se neste trimestre a peça "Édipo", de Sófocles, uma encenação do japonês Kuniaki Ida para o Teatro do Bolhão, que está prevista para o Vinte e Sete -- Festival Internacional de Teatro.
Antes disso, poderá assistir-se a concertos como os de Camané ou dos Peixe:Avião, a peças de grande público como "A Loucura dos 50" e "A Grande Estreia" e à peça coreográfica "Romeu e Julieta", da Companhia de Dança Contemporânea de Évora.
Lusa, 2014-01-17
«Conquista de novos públicos»
Teatro de Vila Real assinala 10 anos com espectáculo de Rodrigo Leão
O Teatro de Vila Real comemora 10 anos de atividade em 2014, uma década de "afirmação cultural" e de "conquista de novos públicos" que vai ser assinalada a 19 de março com um espetáculo de Rodrigo Leão.
"O Teatro de Vila Real é um projeto conseguido", afirmou hoje à agência Lusa o presidente do município, Rui Santos.
O autarca fez um balanço positivo destes 10 anos de atividade, mas referiu que houve também "contratempos e problemas".
"O primeiro é o facto de o teatro ter sido inicialmente pensado para funcionar no âmbito de uma empresa municipal, a Culturval, que teve que ser extinta por imposição deste Governo, o que trará obvias dificuldades na gestão do dia-a-dia de toda esta área da cultura", salientou.
O autarca explicou que se está a concluir o processo de internalização dos serviços culturais no município, estando a decorrer o concurso para admissão de pessoal, um processo que prevê estar terminado dentro de "dois a três meses".
A casa de espetáculos é, para o presidente, "uma aposta ganha mas tem de ser agora reequacionada e adaptada a uma nova realidade".
"E a nova realidade é o fim da empresa cultural e os constrangimentos que implica gerir uma estrutura como o teatro municipal no âmbito das restritas regras da administração pública, dos contratos públicos e da contratação pública", sublinhou.
Apesar deste "constrangimento", Rui Santos garantiu que vão "ser encontradas soluções para manter o teatro com níveis de qualidade que foram conseguidos até hoje".
E, para comemorar da "melhor maneira" o décimo aniversário, Rodrigo Leão foi convidado a apresentar a 19 de março, um espetáculo que revisita a sua carreira e as suas bandas sonoras para cinema.
O Teatro Municipal de Vila Real, que teve um investimento de dez milhões de euros, abriu as portas no dia 19 de março de 2004, numa cerimónia que contou com a presença do então primeiro-ministro, Durão Barroso.
A atividade deste primeiro trimestre do ano na casa de espetáculos transmontana arrancou com a oitava edição do Festival de Ano Novo (FAN), que apresenta até ao final de janeiro várias propostas de música clássica em diferentes contextos e locais, sob o mote "Música séria para gente divertida".
Na programação complementar do festival destaca-se o espetáculo da Companhia Nacional de Bailado com um programa da coreógrafa belga Anne Teresa De Keersmaeker.
Outro momento alto do trimestre é a estreia da nova coprodução com a Peripécia Teatro, "Caso Hamlet", que é a primeira incursão da companhia nos grandes clássicos da dramaturgia.
Ainda no domínio dos clássicos teatrais, destaca-se neste trimestre a peça "Édipo", de Sófocles, uma encenação do japonês Kuniaki Ida para o Teatro do Bolhão, que está prevista para o Vinte e Sete -- Festival Internacional de Teatro.
Antes disso, poderá assistir-se a concertos como os de Camané ou dos Peixe:Avião, a peças de grande público como "A Loucura dos 50" e "A Grande Estreia" e à peça coreográfica "Romeu e Julieta", da Companhia de Dança Contemporânea de Évora.
Lusa, 2014-01-17
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