Guiné-Bissau
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Guiné-Bissau
Tentativa de golpe de Estado na Guiné-Bissau
por M.C.F.
Hoje
Partidários do ex-chefe da Armada guineense Bubo Na Tchuto protagonizaram esta manhã uma tentativa de golpe de Estado, soube o DN.
Os golpistas cercaram as instalações da ONU em Bissau, onde Bubo Na Tchuto tem estado refugiado, e fizeram alguns reféns, entre eles o primeiro-ministro guineense, Carlos Gomes Júnior, adiantaram as fontes.
In DN
por M.C.F.
Hoje
Partidários do ex-chefe da Armada guineense Bubo Na Tchuto protagonizaram esta manhã uma tentativa de golpe de Estado, soube o DN.
Os golpistas cercaram as instalações da ONU em Bissau, onde Bubo Na Tchuto tem estado refugiado, e fizeram alguns reféns, entre eles o primeiro-ministro guineense, Carlos Gomes Júnior, adiantaram as fontes.
In DN
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
A Força de Reacção Imediata (FRI) entrou em prevenção
A Força de Reacção Imediata (FRI) entrou em prevenção
por Manuel Carlos FreireHoje
A Força de Reacção Imediata (FRI) das Forças Armadas portuguesas entrou em prevenção, a 24 horas, caso a situação político-militar se agrave na Guiné-Bissau, onde esta manhã teve lugar uma tentativa de golpe militar que levou à prisão do primeiro-ministro e do principal chefe militar guineenses.
Segundo fontes militares, a componente terrestre da FRI - uma companhia de pára-quedistas (centena e meia de efectivos) e um destacamento das forças especiais de Lamego - entrou em estado de prevenção para partir em 24 horas, a bordo de aviões C-130 da Força Aérea.
Quanto à componente naval, que se encontra de prevenção a 48 horas, é a fragata Corte Real que está afecta à FRI. Essa unidade naval, a que se junta o reabasteceder Bérrio, prevê transportar uma companhia de fuzileiros (cerca de 120 militares, incluindo elementos do Destacamento de Acções Especiais) e duas dezenas de mergulhadores.
A ordem de activar a FRI foi dada pelo chefe de Estado-maior General das Forças Armadas, general Valença Pinto.
In DN
por Manuel Carlos FreireHoje
A Força de Reacção Imediata (FRI) das Forças Armadas portuguesas entrou em prevenção, a 24 horas, caso a situação político-militar se agrave na Guiné-Bissau, onde esta manhã teve lugar uma tentativa de golpe militar que levou à prisão do primeiro-ministro e do principal chefe militar guineenses.
Segundo fontes militares, a componente terrestre da FRI - uma companhia de pára-quedistas (centena e meia de efectivos) e um destacamento das forças especiais de Lamego - entrou em estado de prevenção para partir em 24 horas, a bordo de aviões C-130 da Força Aérea.
Quanto à componente naval, que se encontra de prevenção a 48 horas, é a fragata Corte Real que está afecta à FRI. Essa unidade naval, a que se junta o reabasteceder Bérrio, prevê transportar uma companhia de fuzileiros (cerca de 120 militares, incluindo elementos do Destacamento de Acções Especiais) e duas dezenas de mergulhadores.
A ordem de activar a FRI foi dada pelo chefe de Estado-maior General das Forças Armadas, general Valença Pinto.
In DN
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
PM garante conyinuidade no cargo
Primeiro-ministro garante continuidade no cargo
por Lusa
Hoje
O primeiro ministro da Guiné Bissau, Carlos Gomes Júnior, disse hoje que vai continuar no cargo, no final de uma reunião com o Presidente da República, Malam Bacai Sanhá.
"Vou continuar como primeiro ministro. Vou continuar o mandato. Fui eleito pelo povo", afirmou Carlos Gomes Júnior.
Sobre os incidentes registados quinta feira, Carlos Gomes Júnior disse que a situação "vai ser ultrapassada".
"Vou para o gabinete tratar dos assuntos correntes", acrescentou.
O antigo chefe do Estado-Maior da Armada, José Américo Bubo Na Tchuto, e o actual vice-chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas, major general António Indjai, protagonizaram quinta feira uma intervenção militar que conduziu à detenção do chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas, almirante Zamora Induta.
O primeiro ministro chegou também a estar detido pelos militares.
In DN
por Lusa
Hoje
O primeiro ministro da Guiné Bissau, Carlos Gomes Júnior, disse hoje que vai continuar no cargo, no final de uma reunião com o Presidente da República, Malam Bacai Sanhá.
"Vou continuar como primeiro ministro. Vou continuar o mandato. Fui eleito pelo povo", afirmou Carlos Gomes Júnior.
Sobre os incidentes registados quinta feira, Carlos Gomes Júnior disse que a situação "vai ser ultrapassada".
"Vou para o gabinete tratar dos assuntos correntes", acrescentou.
O antigo chefe do Estado-Maior da Armada, José Américo Bubo Na Tchuto, e o actual vice-chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas, major general António Indjai, protagonizaram quinta feira uma intervenção militar que conduziu à detenção do chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas, almirante Zamora Induta.
O primeiro ministro chegou também a estar detido pelos militares.
In DN
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Memórias da vida dos fuzileiros especiais na Guiné-Bissau
Memórias da vida dos fuzileiros especiais na Guiné-Bissau
por ABEL COELHO DE MORAIS
Hoje
Partiram há 40 anos para uma das frentes da guerra em África, a Guiné. Estiveram em operações no Norte e Sul, no Leste e no Oeste. Hoje, idosos, não esquecem esses tempos de provação, combate e camaradagem.
Começávamos o dia às sete da manhã, a abrir fogo sobre as posições inimigas, todos os dias", recorda Sebastião Martins Colaço, fuzileiro especial, que cumpriu comissões de serviço na Guiné-Bissau entre 1964 e 1971. Viveu, por isso, a fase de transição do conflito entre a época de supremacia das forças portuguesas e o período em que o PAIGC se afirma no terreno.
Tropa de operações especiais, os fuzileiros percorreram todo o território guineense, em "golpes de mão e operações de contrapenetração", explica Serafim Lobato, segundo oficial do Destacamento de Fuzileiros Especiais 12 (DFE 12), que esteve no teatro de operações em 1970/1. Actuaram também no Senegal contra bases da guerrilha.
Numa dessas operações, o DFE 12 ocupa uma das principais bases da "Frente Norte" do PAIGC, a de Cumbamory, envolvendo-se numa longa troca de fogo, que se prolongou desde manhã ao meio da tarde, com pequenas interrupções. Durante esta operação, um dos efectivos do DFE 12, Manuel Galante Guerra detecta sob "um monte de pasto", capim e outra vegetação, aquilo que se vai revelar um importante depósito de armas e munições. Recorda o fuzileiro especial: "Esperámos pelo amanhecer para fazer o assalto, avançámos pela bolanha [curso de água], desdobrámos a fila indiana em linha quando o PAIGC nos começou a alvejar, mas estavam em inferioridade numérica e acabaram por bater em retirada ." É então que Galante Guerra, que fez duas comissões de serviço na Guiné entre 1967 e 1971, encontra "armas, granadas de mão e de armas sem recuo, uniformes, minas e metralhadoras", recorda.
A descoberta do fuzileiro revelou-se a mais importante captura de material de guerra ao inimigo no teatro guineense, mais de dez toneladas. Boa parte foi retirado debaixo de fogo da guerrilha que, entretanto, retomara o contacto, e o restante foi destruído no local.
Um sucesso operacional destes não era contudo suficiente para ofuscar a mudança qualitativa em curso no terreno. Longe vão os tempos em que bastava uma metralhadora pesada MG 42, "uma arma que nunca encravava", recorda Martins Colaço (conhecido entre os camaradas como Zé Grande), "varrer toda a zona" onde se emboscava o inimigo para assegurar a superioridade das forças portuguesas.
À época da "catana e do cahangulo", em que a guerrilha atacava e fugia, recorda José Raposo Martins, "passámos a ter um inimigo que nos fazia frente; só fugiam quando ouviam o barulho do helicanhão". À G3 do soldado português, a guerrilha responde com a AK 47; aos tiros de obuses, o PAIGC responde com os disparos dos Katiuskas, colocados do outro lado da fronteira. A única diferença é que o PAIGC lidava de "maneira diferente" com a situação, consoante tinha pela "tropa especial ou de quadrícula", conta Zé Grande.
Raposo Martins, que integrou em 1961 o Destacamento de Fuzileiros Especiais 1, passou pelos três teatros de operações - Angola, em 1961/3, várias comissões na Guiné, e Moçambique, em 1972/4.
Numa das comissões na Guiné, Raposo Martins esteve envolvido em múltiplas operações no Sul, zona de combates considerada "muito séria". "Estas eram áreas sob comando do Nino Vieira e de um nome mítico da guerrilha, o comandante Gazela, irmão de um dirigente do PAIGC, o Fidel Cabral de Almada."
Raposo Martins está no DFE 12 quando são atribuídas a esta unidade missões de tropa de quadrícula: patrulhas e vigilância das vias de comunicação. Está-se em 1971 e o fuzileiro especial constata que "há pessoal do PAIGC infiltrado nas milícias guineenses, na população de localidades como Teixeira Pinto", actual Canchungo.
É o momento de "crispação" entre o general Spínola e as forças especiais - Comandos e Fuzileiros - devido às missões de quadrícula que são forçadas a executar. No caso do DFE 12 este "fez operações de castigo em zona libertada", salienta Raposo Martins, por decisão do comando geral em Bissau.
Por esta época, a grande arma dos fuzileiros é a emboscada, "uma táctica que deu bons resultados, apanhámos muitos do PAIGC", sublinha Zé Grande. "Calculávamos os caminhos de penetração da guerrilha e um grupo ficava emboscado e outros dois em movimento; isto durante umas duas horas, depois mudávamos de posição." Uma operação podia durar até 36 horas.
"Tínhamos preparação para não ter medo do inimigo", nota Galante Guerra, "mas ficámos todos marcados. A guerra deixa sempre uma marca, invisível ou não".
In DN
por ABEL COELHO DE MORAIS
Hoje
Partiram há 40 anos para uma das frentes da guerra em África, a Guiné. Estiveram em operações no Norte e Sul, no Leste e no Oeste. Hoje, idosos, não esquecem esses tempos de provação, combate e camaradagem.
Começávamos o dia às sete da manhã, a abrir fogo sobre as posições inimigas, todos os dias", recorda Sebastião Martins Colaço, fuzileiro especial, que cumpriu comissões de serviço na Guiné-Bissau entre 1964 e 1971. Viveu, por isso, a fase de transição do conflito entre a época de supremacia das forças portuguesas e o período em que o PAIGC se afirma no terreno.
Tropa de operações especiais, os fuzileiros percorreram todo o território guineense, em "golpes de mão e operações de contrapenetração", explica Serafim Lobato, segundo oficial do Destacamento de Fuzileiros Especiais 12 (DFE 12), que esteve no teatro de operações em 1970/1. Actuaram também no Senegal contra bases da guerrilha.
Numa dessas operações, o DFE 12 ocupa uma das principais bases da "Frente Norte" do PAIGC, a de Cumbamory, envolvendo-se numa longa troca de fogo, que se prolongou desde manhã ao meio da tarde, com pequenas interrupções. Durante esta operação, um dos efectivos do DFE 12, Manuel Galante Guerra detecta sob "um monte de pasto", capim e outra vegetação, aquilo que se vai revelar um importante depósito de armas e munições. Recorda o fuzileiro especial: "Esperámos pelo amanhecer para fazer o assalto, avançámos pela bolanha [curso de água], desdobrámos a fila indiana em linha quando o PAIGC nos começou a alvejar, mas estavam em inferioridade numérica e acabaram por bater em retirada ." É então que Galante Guerra, que fez duas comissões de serviço na Guiné entre 1967 e 1971, encontra "armas, granadas de mão e de armas sem recuo, uniformes, minas e metralhadoras", recorda.
A descoberta do fuzileiro revelou-se a mais importante captura de material de guerra ao inimigo no teatro guineense, mais de dez toneladas. Boa parte foi retirado debaixo de fogo da guerrilha que, entretanto, retomara o contacto, e o restante foi destruído no local.
Um sucesso operacional destes não era contudo suficiente para ofuscar a mudança qualitativa em curso no terreno. Longe vão os tempos em que bastava uma metralhadora pesada MG 42, "uma arma que nunca encravava", recorda Martins Colaço (conhecido entre os camaradas como Zé Grande), "varrer toda a zona" onde se emboscava o inimigo para assegurar a superioridade das forças portuguesas.
À época da "catana e do cahangulo", em que a guerrilha atacava e fugia, recorda José Raposo Martins, "passámos a ter um inimigo que nos fazia frente; só fugiam quando ouviam o barulho do helicanhão". À G3 do soldado português, a guerrilha responde com a AK 47; aos tiros de obuses, o PAIGC responde com os disparos dos Katiuskas, colocados do outro lado da fronteira. A única diferença é que o PAIGC lidava de "maneira diferente" com a situação, consoante tinha pela "tropa especial ou de quadrícula", conta Zé Grande.
Raposo Martins, que integrou em 1961 o Destacamento de Fuzileiros Especiais 1, passou pelos três teatros de operações - Angola, em 1961/3, várias comissões na Guiné, e Moçambique, em 1972/4.
Numa das comissões na Guiné, Raposo Martins esteve envolvido em múltiplas operações no Sul, zona de combates considerada "muito séria". "Estas eram áreas sob comando do Nino Vieira e de um nome mítico da guerrilha, o comandante Gazela, irmão de um dirigente do PAIGC, o Fidel Cabral de Almada."
Raposo Martins está no DFE 12 quando são atribuídas a esta unidade missões de tropa de quadrícula: patrulhas e vigilância das vias de comunicação. Está-se em 1971 e o fuzileiro especial constata que "há pessoal do PAIGC infiltrado nas milícias guineenses, na população de localidades como Teixeira Pinto", actual Canchungo.
É o momento de "crispação" entre o general Spínola e as forças especiais - Comandos e Fuzileiros - devido às missões de quadrícula que são forçadas a executar. No caso do DFE 12 este "fez operações de castigo em zona libertada", salienta Raposo Martins, por decisão do comando geral em Bissau.
Por esta época, a grande arma dos fuzileiros é a emboscada, "uma táctica que deu bons resultados, apanhámos muitos do PAIGC", sublinha Zé Grande. "Calculávamos os caminhos de penetração da guerrilha e um grupo ficava emboscado e outros dois em movimento; isto durante umas duas horas, depois mudávamos de posição." Uma operação podia durar até 36 horas.
"Tínhamos preparação para não ter medo do inimigo", nota Galante Guerra, "mas ficámos todos marcados. A guerra deixa sempre uma marca, invisível ou não".
In DN
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
CPLP tenta ajudar a repor normalidade na Guiné-Bissau
CPLP tenta ajudar a repor normalidade na Guiné-Bissau
por Lusa
Hoje
A missão avançada da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) está na Guiné-Bissau para tentar ajudar as autoridades guineenses a repor a normalidade e não prevê encontros com militares.
"Estamos aqui a tentar ajudar as autoridades oficiais, as instituições guineenses, a identificar a melhor solução e apoiá-la no sentido de minimizar os efeitos desta perturbação e repor a normalidade constitucional", afirmou o embaixador de Portugal, António Ricoca Freire.
"Esta é uma missão avançada da CPLP. A nossa função é confirmar informação, analisar o ponto em que estamos, conhecer a realidade de forma a habilitar uma eventual e não excluída missão a nível político", acrescentou.
Durante o dia de hoje, a missão da CPLP esteve reunida com o ministro dos Negócios Estrangeiros guineense e com o Presidente da República, Malam Bacai Sanhá.
A missão, liderada pelo secretário-executivo da organização, vai ainda manter encontros durante o período da tarde com o primeiro-ministro, Carlos Gomes Júnior, e com as organizações internacionais presentes no país.
"Tivemos uma reunião de hora e meia para coordenarmos, assentarmos posições e foram pedidos os encontros", explicou o diplomata português à saída de uma reunião com o chefe da diplomacia guineense, Adelino Mano Queta.
O embaixador de Portugal reafirmou que a CPLP condena a violência e defendeu que é "preciso encontrar soluções certas".
Questionado se a missão da CPLP se vai reunir com os militares à frente das Forças Armadas guineenses, António Indjai e Bubo Na Tchuto, o diplomata disse que não vai haver qualquer encontro.
"Nós não temos aqui diálogo com militares, a menos que as autoridades guineenses entendam que eles possam estar presentes", afirmou.
"Os nossos encontros são com a os órgãos de soberania, com o senhor Presidente, primeiro-ministro, membros do Governo", acrescentou.
Sublinhou que a existência de um eventual encontro vai depender das reuniões com o Chefe de Estado e com o primeiro-ministro.
A Guiné-Bissau voltou na quinta feira a passar por momentos de instabilidade, quando militares, liderados pelo antigo chefe da Armada, almirante José Américo Bubo Na Tchuto, e pelo número dois do Estado Maior General das Forças Armadas, que se auto-proclamou chefe do EMGFA, major-general António Indjai, detiveram o primeiro ministro, Carlos Gomes Júnior, e o CEMGFA, almirante Zamora Induta.
Carlos Gomes Júnior foi depois libertado, enquanto Zamora Induta continua detido
In DN
por Lusa
Hoje
A missão avançada da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) está na Guiné-Bissau para tentar ajudar as autoridades guineenses a repor a normalidade e não prevê encontros com militares.
"Estamos aqui a tentar ajudar as autoridades oficiais, as instituições guineenses, a identificar a melhor solução e apoiá-la no sentido de minimizar os efeitos desta perturbação e repor a normalidade constitucional", afirmou o embaixador de Portugal, António Ricoca Freire.
"Esta é uma missão avançada da CPLP. A nossa função é confirmar informação, analisar o ponto em que estamos, conhecer a realidade de forma a habilitar uma eventual e não excluída missão a nível político", acrescentou.
Durante o dia de hoje, a missão da CPLP esteve reunida com o ministro dos Negócios Estrangeiros guineense e com o Presidente da República, Malam Bacai Sanhá.
A missão, liderada pelo secretário-executivo da organização, vai ainda manter encontros durante o período da tarde com o primeiro-ministro, Carlos Gomes Júnior, e com as organizações internacionais presentes no país.
"Tivemos uma reunião de hora e meia para coordenarmos, assentarmos posições e foram pedidos os encontros", explicou o diplomata português à saída de uma reunião com o chefe da diplomacia guineense, Adelino Mano Queta.
O embaixador de Portugal reafirmou que a CPLP condena a violência e defendeu que é "preciso encontrar soluções certas".
Questionado se a missão da CPLP se vai reunir com os militares à frente das Forças Armadas guineenses, António Indjai e Bubo Na Tchuto, o diplomata disse que não vai haver qualquer encontro.
"Nós não temos aqui diálogo com militares, a menos que as autoridades guineenses entendam que eles possam estar presentes", afirmou.
"Os nossos encontros são com a os órgãos de soberania, com o senhor Presidente, primeiro-ministro, membros do Governo", acrescentou.
Sublinhou que a existência de um eventual encontro vai depender das reuniões com o Chefe de Estado e com o primeiro-ministro.
A Guiné-Bissau voltou na quinta feira a passar por momentos de instabilidade, quando militares, liderados pelo antigo chefe da Armada, almirante José Américo Bubo Na Tchuto, e pelo número dois do Estado Maior General das Forças Armadas, que se auto-proclamou chefe do EMGFA, major-general António Indjai, detiveram o primeiro ministro, Carlos Gomes Júnior, e o CEMGFA, almirante Zamora Induta.
Carlos Gomes Júnior foi depois libertado, enquanto Zamora Induta continua detido
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
PAIGC descarta substituição de Carlos Gomes Júnior
PAIGC descarta substituição de Carlos Gomes Júnior
por Lusa
Hoje
O Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC, no poder) descartou hoje qualquer intenção de vir a substituir Carlos Gomes Júnior na chefia do Governo, reclamada pelo partido de Kumba Ialá.
"Essa é a posição do PRS (Partido da Renovação Social), eles é que pediram, não o PAIGC", afirmou o vice-presidente do partido no Governo, Manuel Saturnino Costa.
Ibraima Sory Djaló, presidente em exercício do partido liderado pelo antigo chefe de Estado guineense, Kumba Ialá, afirmou hoje que o Presidente da República devia demitir o primeiro ministro, Carlos Gomes Júnior, por este ser "o foco de instabilidade no país".
Em resposta, o chefe de uma delegação do PAIGC recebida hoje pelo Presidente guineense disse aos jornalistas que foi analisado, com Malam Bacai Sanha, os acontecimentos do passado dia 01 de Abril, mas a demissão do primeiro ministro nem sequer foi abordada.
"O Presidente chamou-nos para virmos analisar a situação em que se encontra o nosso país, para analisarmos com sangue frio, dentro da irmandade, porque somos todos guineenses", declarou o primeiro vice-presidente do PAIGC.
Para o número dois do partido no Governo, a hora é de os guineenses se perdoarem uns aos outros e não de recriminações.
Saturnino Costa foi evasivo quando instado a comentar se o PAIGC vai organizar uma manifestação publica nos próximos dias em sinal de desagrado pelos acontecimentos do dia 01 de Abril.
"Depende da ponderação que estamos a fazer sobre a situação. Nós não gostamos de falar só por falar. Nós, quando estávamos a lutar para trazer a independência deste país, fizemo-lo com o pé descalço, mobilizando as pessoas nas suas casas, nas suas aldeias até alcançarmos a independência", frisou Saturnino Costa.
Depois de auscultar os partidos com assento parlamentar, o Presidente guineense prossegue, terça feira, as mesmas diligências, desta feita recebendo os partidos sem assento parlamentar.
In DN
por Lusa
Hoje
O Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC, no poder) descartou hoje qualquer intenção de vir a substituir Carlos Gomes Júnior na chefia do Governo, reclamada pelo partido de Kumba Ialá.
"Essa é a posição do PRS (Partido da Renovação Social), eles é que pediram, não o PAIGC", afirmou o vice-presidente do partido no Governo, Manuel Saturnino Costa.
Ibraima Sory Djaló, presidente em exercício do partido liderado pelo antigo chefe de Estado guineense, Kumba Ialá, afirmou hoje que o Presidente da República devia demitir o primeiro ministro, Carlos Gomes Júnior, por este ser "o foco de instabilidade no país".
Em resposta, o chefe de uma delegação do PAIGC recebida hoje pelo Presidente guineense disse aos jornalistas que foi analisado, com Malam Bacai Sanha, os acontecimentos do passado dia 01 de Abril, mas a demissão do primeiro ministro nem sequer foi abordada.
"O Presidente chamou-nos para virmos analisar a situação em que se encontra o nosso país, para analisarmos com sangue frio, dentro da irmandade, porque somos todos guineenses", declarou o primeiro vice-presidente do PAIGC.
Para o número dois do partido no Governo, a hora é de os guineenses se perdoarem uns aos outros e não de recriminações.
Saturnino Costa foi evasivo quando instado a comentar se o PAIGC vai organizar uma manifestação publica nos próximos dias em sinal de desagrado pelos acontecimentos do dia 01 de Abril.
"Depende da ponderação que estamos a fazer sobre a situação. Nós não gostamos de falar só por falar. Nós, quando estávamos a lutar para trazer a independência deste país, fizemo-lo com o pé descalço, mobilizando as pessoas nas suas casas, nas suas aldeias até alcançarmos a independência", frisou Saturnino Costa.
Depois de auscultar os partidos com assento parlamentar, o Presidente guineense prossegue, terça feira, as mesmas diligências, desta feita recebendo os partidos sem assento parlamentar.
In DN
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Portugal chefia missão política e de segurança da UE
Portugal chefia missão política e de segurança da UE
Hoje
Portugal deverá ser escolhido na próxima semana para presidir à nova missão da UE na Guiné-Bissau, substituindo a Espanha, soube ontem o DN junto de fontes comunitárias.
A actual missão da UE para a Reforma dos sectores de Defesa e Segurança na Guiné-Bissau, cujo mandato termina no próximo dia 31 de Maio, é presidida pelo general de brigada Juan Esteban Verástegui (Espanha), que também vai estar quarta-feira em Bruxelas.
Segundo as fontes, a Espanha "já aceitou" que Portugal passe a presidir à nova missão que se inicia a 1 de Junho - desde que lhe seja garantido o lugar de n.º 2 (o que corresponde a uma troca entre as posições que os dois países ocupam na estrutura actual).
Assim sendo, a escolha de Portugal para liderar a nova equipa da UE em Bissau é dada como adquirida, observaram as fontes.
Em aberto está a figura - leia-se de que sector - a escolher por Lisboa para aquela missão. Dada a sua natureza política e de segurança, agora mais centrada na implementação das leis em vias de aprovação, tanto pode ser um diplomata como um jurista ou um militar, admitiram as fontes, alertando para um pormenor: sendo militar, pode vir do Exército ou da GNR.
O general Verástegui anunciou há dias, no final de uma audiência com o primeiro-ministro guineense, que "a nova missão começa a 1 de Junho" e com "um mandato distinto, porque v[ai] fazer coisas distintas". Embora ainda se esteja "a desenhar a nova missão", adiantou, os novos objectivos passam pelo reforço institucional e o treino de polícias e militares (ver página 33).
De acordo com as fontes do DN, ouvidas ao longo das últimas semanas, a formação de quadros intermédios - sargentos e praças nas Forças Armadas, chefes e subchefes nas forças de segurança, amanuenses na área da Justiça - assume um carácter prioritário, a exemplo das acções de desarmamento dos militares que deixam as fileiras (e subsequente destruição desse material de guerra).
In DN
Hoje
Portugal deverá ser escolhido na próxima semana para presidir à nova missão da UE na Guiné-Bissau, substituindo a Espanha, soube ontem o DN junto de fontes comunitárias.
A actual missão da UE para a Reforma dos sectores de Defesa e Segurança na Guiné-Bissau, cujo mandato termina no próximo dia 31 de Maio, é presidida pelo general de brigada Juan Esteban Verástegui (Espanha), que também vai estar quarta-feira em Bruxelas.
Segundo as fontes, a Espanha "já aceitou" que Portugal passe a presidir à nova missão que se inicia a 1 de Junho - desde que lhe seja garantido o lugar de n.º 2 (o que corresponde a uma troca entre as posições que os dois países ocupam na estrutura actual).
Assim sendo, a escolha de Portugal para liderar a nova equipa da UE em Bissau é dada como adquirida, observaram as fontes.
Em aberto está a figura - leia-se de que sector - a escolher por Lisboa para aquela missão. Dada a sua natureza política e de segurança, agora mais centrada na implementação das leis em vias de aprovação, tanto pode ser um diplomata como um jurista ou um militar, admitiram as fontes, alertando para um pormenor: sendo militar, pode vir do Exército ou da GNR.
O general Verástegui anunciou há dias, no final de uma audiência com o primeiro-ministro guineense, que "a nova missão começa a 1 de Junho" e com "um mandato distinto, porque v[ai] fazer coisas distintas". Embora ainda se esteja "a desenhar a nova missão", adiantou, os novos objectivos passam pelo reforço institucional e o treino de polícias e militares (ver página 33).
De acordo com as fontes do DN, ouvidas ao longo das últimas semanas, a formação de quadros intermédios - sargentos e praças nas Forças Armadas, chefes e subchefes nas forças de segurança, amanuenses na área da Justiça - assume um carácter prioritário, a exemplo das acções de desarmamento dos militares que deixam as fileiras (e subsequente destruição desse material de guerra).
In DN
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Guiné-Bissau
Luís Amado pede a manutenção da legalidade
por LUÍS NAVES
Hoje
De visita à capital guineense, MNE português defende Carlos Gomes Júnior.
O ministro dos Negócios Estrangeiros português, Luís Amado, esteve ontem em Bissau para discutir com as autoridades guineenses a complexa crise política na antiga colónia portuguesa. Amado encontrou-se com o Presidente Malan Bacai Sanhá e com a ministra dos Assuntos Parlamentares, que substitui o primeiro-ministro Carlos Gomes Júnior, ausente do país.
"É importante que as instituições da Guiné-Bissau, em particular o Governo legítimo, democraticamente eleito, e o Presidente da República, democraticamente eleito por todos os guineenses, tenham o apoio da comunidade internacional, dos países amigos, da União Europeia, da ONU, para que a situação difícil que o país ainda hoje atravessa possa ser ultrapassada", disse o ministro português, citado pela Lusa.
Lisboa tentou assim apoiar o primeiro-ministro Carlos Gomes Júnior, cuja posição política é precária, na sequência de um golpe interno das forças armadas, a 1 de Abril. Na altura, o chefe do exército, major-general António Indjai, prendeu o seu superior hierárquico, o chefe de Estado-Maior, almirante Zamora Induta. Zamora continua preso em Mansoa e aguarda um processo legal.
Na prática, isto significa que Indjai é o homem-forte da Guiné- -Bissau, embora submetido ao poder civil eleito, nomeadamente a Malan Bacai, cuja influência é enorme. O líder militar aguarda a sua nomeação como chefe do Estado-Maior e exige o afastamento do primeiro-ministro Carlos Gomes Júnior, que a 1 de Abril chegou a ser detido durante algumas horas. Mas a comunidade internacional, sobretudo a União Europeia, não aceita a nova realidade e quer repor Zamora na chefia militar. A substituição do primeiro- -ministro só ainda não terá ocorrido devido a essas pressões.
A crise pode ter várias saídas, mas parece difícil que António Indjai não fique à frente das forças armadas guineenses. Carlos Gomes Júnior também poderia manter-se primeiro-ministro, até que o seu partido, o PAIGC, mudasse a liderança (há movimentações nesse sentido).
A situação torna-se mais complexa por ser necessário acomodar outros militares envolvidos no golpe contra Zamora Induta, nomeadamente Bubo Na Tchuto, que esteve alegadamente envolvido num ataque falhado (em 2008) contra o então presidente Nino Vieira. Outro foco de instabilidade tem a ver com a corrupção e o narcotráfico internacional, de que a Guiné-Bissau é uma plataforma.
In DN
por LUÍS NAVES
Hoje
De visita à capital guineense, MNE português defende Carlos Gomes Júnior.
O ministro dos Negócios Estrangeiros português, Luís Amado, esteve ontem em Bissau para discutir com as autoridades guineenses a complexa crise política na antiga colónia portuguesa. Amado encontrou-se com o Presidente Malan Bacai Sanhá e com a ministra dos Assuntos Parlamentares, que substitui o primeiro-ministro Carlos Gomes Júnior, ausente do país.
"É importante que as instituições da Guiné-Bissau, em particular o Governo legítimo, democraticamente eleito, e o Presidente da República, democraticamente eleito por todos os guineenses, tenham o apoio da comunidade internacional, dos países amigos, da União Europeia, da ONU, para que a situação difícil que o país ainda hoje atravessa possa ser ultrapassada", disse o ministro português, citado pela Lusa.
Lisboa tentou assim apoiar o primeiro-ministro Carlos Gomes Júnior, cuja posição política é precária, na sequência de um golpe interno das forças armadas, a 1 de Abril. Na altura, o chefe do exército, major-general António Indjai, prendeu o seu superior hierárquico, o chefe de Estado-Maior, almirante Zamora Induta. Zamora continua preso em Mansoa e aguarda um processo legal.
Na prática, isto significa que Indjai é o homem-forte da Guiné- -Bissau, embora submetido ao poder civil eleito, nomeadamente a Malan Bacai, cuja influência é enorme. O líder militar aguarda a sua nomeação como chefe do Estado-Maior e exige o afastamento do primeiro-ministro Carlos Gomes Júnior, que a 1 de Abril chegou a ser detido durante algumas horas. Mas a comunidade internacional, sobretudo a União Europeia, não aceita a nova realidade e quer repor Zamora na chefia militar. A substituição do primeiro- -ministro só ainda não terá ocorrido devido a essas pressões.
A crise pode ter várias saídas, mas parece difícil que António Indjai não fique à frente das forças armadas guineenses. Carlos Gomes Júnior também poderia manter-se primeiro-ministro, até que o seu partido, o PAIGC, mudasse a liderança (há movimentações nesse sentido).
A situação torna-se mais complexa por ser necessário acomodar outros militares envolvidos no golpe contra Zamora Induta, nomeadamente Bubo Na Tchuto, que esteve alegadamente envolvido num ataque falhado (em 2008) contra o então presidente Nino Vieira. Outro foco de instabilidade tem a ver com a corrupção e o narcotráfico internacional, de que a Guiné-Bissau é uma plataforma.
In DN
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Guiné-Bissau
Líderes da Guiné-Bissau discutem futuro
Hoje
O chefe das forças armadas da Guiné-Bissau, general António Indjai, encontrou-se ontem com o primeiro-ministro, Carlos Gomes Júnior, que regressou na véspera à Guiné.
Indjai garantiu que não havia nenhum problema entre os dois homens e que ambos "vão trabalhar juntos". A 1 de Abril, quando Indjai tomou o poder militar, Gomes Júnior foi detido durante algumas horas e ameaçado.
In DN
Hoje
O chefe das forças armadas da Guiné-Bissau, general António Indjai, encontrou-se ontem com o primeiro-ministro, Carlos Gomes Júnior, que regressou na véspera à Guiné.
Indjai garantiu que não havia nenhum problema entre os dois homens e que ambos "vão trabalhar juntos". A 1 de Abril, quando Indjai tomou o poder militar, Gomes Júnior foi detido durante algumas horas e ameaçado.
In DN
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Guiné-Bissau irrita Europa e EUA
Guiné-Bissau irrita Europa e EUA
por LUÍS NAVES
Hoje
Nomeação de António Indjai para chefia militar, sob proposta do Governo, mereceu críticas internacionais.
A nomeação do general António Indjai para a chefia do Estado-Maior das forças armadas da Guiné-Bissau mereceu críticas americanas e europeias, mas estará a ser aceite pelos países vizinhos. Amanhã, realiza-se na capital guineense uma reunião de chefias das forças armadas dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) e será ali discutida a situação do país.
Fonte da presidência guineense disse ao DN que a comunidade internacional precisa de "estar consciente da situação da Guiné-Bissau". Segundo este dirigente, o "contexto não é fácil" e "as instituições são extremamente frágeis". Os líderes civis querem garantir a estabilidade e dizem que o "país não pode ser abandonado pelos seus parceiros no momento de maior dificuldade".
Na prática, o general Indjai já chefiava as forças armadas há três meses, mas houve pressões contra a sua nomeação, dadas as suspeitas de envolvimento no narcotráfico e o facto de ter liderado um golpe, a 1 de Abril, que resultou na prisão do seu superior hierárquico, almirante Zamora Induta, que foi exonerado anteontem.
A proposta de nomeação de Indjai foi feita pelo Governo, após negociação entre o general e o primeiro-ministro, Carlos Gomes Júnior, que regressou à Guiné na semana passada. Indjai e Gomes Júnior têm más relações, que se agravaram a 1 de Abril, quando o primeiro-ministro foi detido durante horas e humilhado pelos militares revoltosos.
O procedimento legal da nomeação do novo chefe de Estado-Maior teria de incluir proposta do governo, seguida de confirmação pelo Presidente da República, Malan Bacai Sanhá, que mediou todo o processo.
Fontes em Bissau garantem que a situação político-militar é agora calma, mas existe enorme incógnita no que diz respeito às relações entre forças armadas e governo. Um dos cenários de futuro passa pelo afastamento de Carlos Gomes Júnior da chefia do partido no poder, o PAIGC, o que permitiria substituir o primeiro-ministro.
Logo após a nomeação, ainda na sexta-feira, o governo americano reagiu com irritação, ameaçando não apoiar a reforma do sector da defesa enquanto não houvesse submissão do poder militar ao poder civil. Washington queria um chefe militar sem ligações ao golpe de 1 de Abril e que pudesse "reconquistar a confiança da comunidade internacional". A posição europeia é semelhante, mas os guineenses dizem que o "abandono" da comunidade internacional só poderá "agravar a situação".
Zamora Induta continua preso em Mansoa e deverá ser julgado por crimes ainda não especificados. A questão do narcotráfico é a que mais preocupa os diplomatas, devido ao seu potencial de desestabilização de toda a região da África Ocidental. Uma das explicações para as divisões das forças armadas tem a ver com os dez anos de alta instabilidade militar na Guiné-Bissau e o conflito latente entre oficiais mais velhos, que combateram na guerra colonial, como é o caso de Indjai, e a geração mais nova, sem essas referências, a que pertence Zamora.
In DN
por LUÍS NAVES
Hoje
Nomeação de António Indjai para chefia militar, sob proposta do Governo, mereceu críticas internacionais.
A nomeação do general António Indjai para a chefia do Estado-Maior das forças armadas da Guiné-Bissau mereceu críticas americanas e europeias, mas estará a ser aceite pelos países vizinhos. Amanhã, realiza-se na capital guineense uma reunião de chefias das forças armadas dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) e será ali discutida a situação do país.
Fonte da presidência guineense disse ao DN que a comunidade internacional precisa de "estar consciente da situação da Guiné-Bissau". Segundo este dirigente, o "contexto não é fácil" e "as instituições são extremamente frágeis". Os líderes civis querem garantir a estabilidade e dizem que o "país não pode ser abandonado pelos seus parceiros no momento de maior dificuldade".
Na prática, o general Indjai já chefiava as forças armadas há três meses, mas houve pressões contra a sua nomeação, dadas as suspeitas de envolvimento no narcotráfico e o facto de ter liderado um golpe, a 1 de Abril, que resultou na prisão do seu superior hierárquico, almirante Zamora Induta, que foi exonerado anteontem.
A proposta de nomeação de Indjai foi feita pelo Governo, após negociação entre o general e o primeiro-ministro, Carlos Gomes Júnior, que regressou à Guiné na semana passada. Indjai e Gomes Júnior têm más relações, que se agravaram a 1 de Abril, quando o primeiro-ministro foi detido durante horas e humilhado pelos militares revoltosos.
O procedimento legal da nomeação do novo chefe de Estado-Maior teria de incluir proposta do governo, seguida de confirmação pelo Presidente da República, Malan Bacai Sanhá, que mediou todo o processo.
Fontes em Bissau garantem que a situação político-militar é agora calma, mas existe enorme incógnita no que diz respeito às relações entre forças armadas e governo. Um dos cenários de futuro passa pelo afastamento de Carlos Gomes Júnior da chefia do partido no poder, o PAIGC, o que permitiria substituir o primeiro-ministro.
Logo após a nomeação, ainda na sexta-feira, o governo americano reagiu com irritação, ameaçando não apoiar a reforma do sector da defesa enquanto não houvesse submissão do poder militar ao poder civil. Washington queria um chefe militar sem ligações ao golpe de 1 de Abril e que pudesse "reconquistar a confiança da comunidade internacional". A posição europeia é semelhante, mas os guineenses dizem que o "abandono" da comunidade internacional só poderá "agravar a situação".
Zamora Induta continua preso em Mansoa e deverá ser julgado por crimes ainda não especificados. A questão do narcotráfico é a que mais preocupa os diplomatas, devido ao seu potencial de desestabilização de toda a região da África Ocidental. Uma das explicações para as divisões das forças armadas tem a ver com os dez anos de alta instabilidade militar na Guiné-Bissau e o conflito latente entre oficiais mais velhos, que combateram na guerra colonial, como é o caso de Indjai, e a geração mais nova, sem essas referências, a que pertence Zamora.
In DN
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Sanhá homenageia 'ayatollah' Khomeini
.
Sanhá homenageia 'ayatollah' Khomeini
Hoje
O Chefe do Estado guineense, Malam Bacai Sanhá, prestou homenagem no sábado ao ex-líder espiritual e político do Irão ayatollah Khomeini, numa iniciativa integrada na visita do Presidente da Guiné-Bissau ao país, que ontem terminou. Sanhá depositou uma coroa no mausoléu de Khomeini e assinou o livro de homenagem ao líder da revolução islâmica de 1979, falecido 20 anos depois, informou a IRNA.
In DN
Sanhá homenageia 'ayatollah' Khomeini
Hoje
O Chefe do Estado guineense, Malam Bacai Sanhá, prestou homenagem no sábado ao ex-líder espiritual e político do Irão ayatollah Khomeini, numa iniciativa integrada na visita do Presidente da Guiné-Bissau ao país, que ontem terminou. Sanhá depositou uma coroa no mausoléu de Khomeini e assinou o livro de homenagem ao líder da revolução islâmica de 1979, falecido 20 anos depois, informou a IRNA.
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Avô terá engravidado netas de 14 e 16 ano
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Avô terá engravidado netas de 14 e 16 anos
por Lusa
Hoje
A presidente da comissão dos direitos humanos da Guiné-Bissau, Aida Fernandes, denunciou hoje o caso de um avô que terá engravidado duas netas, de 14 e 16 anos, em Gabú, a 200 quilómetros a leste de Bissau.
Segundo aquela responsável, o avô vivia com as duas netas desde que os pais das meninas faleceram, sendo praticamente o tutor de ambas desde que nasceram. "É um caso insólito no nosso país", declarou Aida Fernandes, que visitou Gabu esta semana para se inteirar do caso que, disse, está a chocar a opinião pública daquela cidade leste da Guiné-Bissau.
"É um crime hediondo que tem de ser julgado. O senhor tem que ser castigado por aquilo que fez", disse Aida Fernandes. Segundo a presidente da comissão dos direitos humanos guineense, o homem terá primeiro engravidado a neta mais velha.
"Essa teve um bebé, que infelizmente faleceu, depois engravidou a neta mais nova de 14 anos que ainda vive com ele, a mais velha das netas saiu de casa e foi viver com a avó", contou a presidente da comissão dos Direitos Humanos do Ministério da Justiça guineense. Aida Fernandes não tem dúvidas de que o caso será julgado pelo Tribunal Regional de Gabu.
In DN
Avô terá engravidado netas de 14 e 16 anos
por Lusa
Hoje
A presidente da comissão dos direitos humanos da Guiné-Bissau, Aida Fernandes, denunciou hoje o caso de um avô que terá engravidado duas netas, de 14 e 16 anos, em Gabú, a 200 quilómetros a leste de Bissau.
Segundo aquela responsável, o avô vivia com as duas netas desde que os pais das meninas faleceram, sendo praticamente o tutor de ambas desde que nasceram. "É um caso insólito no nosso país", declarou Aida Fernandes, que visitou Gabu esta semana para se inteirar do caso que, disse, está a chocar a opinião pública daquela cidade leste da Guiné-Bissau.
"É um crime hediondo que tem de ser julgado. O senhor tem que ser castigado por aquilo que fez", disse Aida Fernandes. Segundo a presidente da comissão dos direitos humanos guineense, o homem terá primeiro engravidado a neta mais velha.
"Essa teve um bebé, que infelizmente faleceu, depois engravidou a neta mais nova de 14 anos que ainda vive com ele, a mais velha das netas saiu de casa e foi viver com a avó", contou a presidente da comissão dos Direitos Humanos do Ministério da Justiça guineense. Aida Fernandes não tem dúvidas de que o caso será julgado pelo Tribunal Regional de Gabu.
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Guiné-Bissau
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Exigidas provas aos EUA do envolvimento do CEMGFA
por Lusa
Hoje
O presidente da Liga dos Direitos Humanos da Guiné-Bissau (LGDH), Luís Vaz Martins, exigiu hoje provas do governo norte-americano que possam documentar que o actual chefe das Forças Armadas guineenses seria o comandante dos militares que assassinaram 'Nino' Vieira.
"Pensamos que haverá colaboração entre os dois Estados para que os americanos forneçam todos os documentos probatórios para que a nossa justiça possa fazer uso desses documentos e avançar com um processo-crime, caso haja indícios substanciais que apontem numa ou noutra dimensão", disse Luís Vaz Martins.
Para o presidente da Liga dos Direitos Humanos, as informações avançadas pelos americanos constituem "mais um elemento que se vem juntar ao complexo xadrez que envolve o mistério dos assassinatos políticos" no país.
O Relatório de Direitos Humanos 2010, divulgado sexta-feira pelo Departamento de Estado norte-americano, atribui a morte do antigo Presidente guineense "Nino" Vieira, em março de 2009, a "soldados sob o comando do coronel António Indjai".
O documento começa por lembrar que durante 2010 "não houve qualquer evolução nos casos dos homicídios de 2009 do antigo Presidente Vieira e do ex-chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas, o general Batista Tagmé Na Waie".
"Em março de 2009, Na Waie foi morto numa explosão no quartel-general do exército guineense. Após o assassinato de Na Waie, soldados sob o comando do coronel António Indjai [atual chefe de Estado-maior General das Forcas Armadas] torturaram e esquartejaram Vieira até à morte com catanas no que foi amplamente considerado como uma retaliação pela morte de Na Waie", diz o relatório.
Contudo, o documento do Departamento de Estado norte-americano, chefiado por Hillary Clinton, não cita fontes nem provas desta acusação.
Luís Vaz Martins, da Liga dos Direitos Humanos da Guiné-Bissau, afirmou hoje que a sua organização até respeita as informações postas a circular pelos americanos, mas apenas pede que haja mais provas de tudo o que se tem dito.
"Sempre chamamos atenção sobre a necessidade de se fazer justiça em relação a todos os processos de assassinatos políticos, mas sem elementos probatórios não se pode exigir justiça", sublinhou Vaz Martins.
"Sabemos que temos instituições muito frágeis não só do ponto de vista da segurança mas também em termos de condições para levar a cabo as investigações", frisou o responsável.
A Liga Guineense dos Direitos Humanos também não concorda que o relatório do Departamento norte-americano acuse a justiça guineense de pouco ou nada ter feito para a descoberta da verdade em relação aos assassínios políticos.
"Pensamos que muita coisa podia ter sido feita para a descoberta da verdade, mas também há outra face da moeda que são as dificuldades. As nossas instituições são muito frágeis do ponto de vista financeiro mas também de ponto de vista de uma investigação científica", declarou Luís Vaz Martins.
"O país necessita de colaboração de parceiros internacionais, que devem compreender que devem sair da formalidade para prática", assinalou o presidente da Liga, lembrando os apoios ainda por concretizar por parte de parceiros do Estado guineense.
"Há muito que se tem pedido apoios, mas nada tem sido feito até agora. A Procuradoria-Geral da República diz que ainda está à espera dos relatórios (dos agentes americanos que estavam em Bissau aquando das mortes), mas até hoje nada", notou Luís Vaz Martins.
"Deve-se compreender que até os magistrados que estão envolvidos com esses processos não têm condições de segurança. É verdade que devia ser o Estado da Guiné-Bissau a garantir essas condições de segurança, mas isso não existe", acrescentou o presidente da Liga dos Direitos Humanos.
"A Liga respeita a dimensão do país que é os Estados Unidos, mas há que sair das promessas para coisas concretas, dar um passo e apresentar documentos", concluiu Luiz Vaz Martins.
In DN
Exigidas provas aos EUA do envolvimento do CEMGFA
por Lusa
Hoje
O presidente da Liga dos Direitos Humanos da Guiné-Bissau (LGDH), Luís Vaz Martins, exigiu hoje provas do governo norte-americano que possam documentar que o actual chefe das Forças Armadas guineenses seria o comandante dos militares que assassinaram 'Nino' Vieira.
"Pensamos que haverá colaboração entre os dois Estados para que os americanos forneçam todos os documentos probatórios para que a nossa justiça possa fazer uso desses documentos e avançar com um processo-crime, caso haja indícios substanciais que apontem numa ou noutra dimensão", disse Luís Vaz Martins.
Para o presidente da Liga dos Direitos Humanos, as informações avançadas pelos americanos constituem "mais um elemento que se vem juntar ao complexo xadrez que envolve o mistério dos assassinatos políticos" no país.
O Relatório de Direitos Humanos 2010, divulgado sexta-feira pelo Departamento de Estado norte-americano, atribui a morte do antigo Presidente guineense "Nino" Vieira, em março de 2009, a "soldados sob o comando do coronel António Indjai".
O documento começa por lembrar que durante 2010 "não houve qualquer evolução nos casos dos homicídios de 2009 do antigo Presidente Vieira e do ex-chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas, o general Batista Tagmé Na Waie".
"Em março de 2009, Na Waie foi morto numa explosão no quartel-general do exército guineense. Após o assassinato de Na Waie, soldados sob o comando do coronel António Indjai [atual chefe de Estado-maior General das Forcas Armadas] torturaram e esquartejaram Vieira até à morte com catanas no que foi amplamente considerado como uma retaliação pela morte de Na Waie", diz o relatório.
Contudo, o documento do Departamento de Estado norte-americano, chefiado por Hillary Clinton, não cita fontes nem provas desta acusação.
Luís Vaz Martins, da Liga dos Direitos Humanos da Guiné-Bissau, afirmou hoje que a sua organização até respeita as informações postas a circular pelos americanos, mas apenas pede que haja mais provas de tudo o que se tem dito.
"Sempre chamamos atenção sobre a necessidade de se fazer justiça em relação a todos os processos de assassinatos políticos, mas sem elementos probatórios não se pode exigir justiça", sublinhou Vaz Martins.
"Sabemos que temos instituições muito frágeis não só do ponto de vista da segurança mas também em termos de condições para levar a cabo as investigações", frisou o responsável.
A Liga Guineense dos Direitos Humanos também não concorda que o relatório do Departamento norte-americano acuse a justiça guineense de pouco ou nada ter feito para a descoberta da verdade em relação aos assassínios políticos.
"Pensamos que muita coisa podia ter sido feita para a descoberta da verdade, mas também há outra face da moeda que são as dificuldades. As nossas instituições são muito frágeis do ponto de vista financeiro mas também de ponto de vista de uma investigação científica", declarou Luís Vaz Martins.
"O país necessita de colaboração de parceiros internacionais, que devem compreender que devem sair da formalidade para prática", assinalou o presidente da Liga, lembrando os apoios ainda por concretizar por parte de parceiros do Estado guineense.
"Há muito que se tem pedido apoios, mas nada tem sido feito até agora. A Procuradoria-Geral da República diz que ainda está à espera dos relatórios (dos agentes americanos que estavam em Bissau aquando das mortes), mas até hoje nada", notou Luís Vaz Martins.
"Deve-se compreender que até os magistrados que estão envolvidos com esses processos não têm condições de segurança. É verdade que devia ser o Estado da Guiné-Bissau a garantir essas condições de segurança, mas isso não existe", acrescentou o presidente da Liga dos Direitos Humanos.
"A Liga respeita a dimensão do país que é os Estados Unidos, mas há que sair das promessas para coisas concretas, dar um passo e apresentar documentos", concluiu Luiz Vaz Martins.
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Estado de saúde de Bacai Sanhá "inspira alguns cuidados"
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Estado de saúde de Bacai Sanhá "inspira alguns cuidados"
por Lusa
Hoje
O primeiro-ministro de Cabo Verde confirmou hoje, na Cidade da Praia, que o estado de saúde do presidente da Guiné-Bissau, Malam Bacaio Sanhá, transferido no fim-de-semana de um hospital de Dacar para outro em Paris, "inspira alguns cuidados".
Numa breve declaração aos jornalistas, José Maria Neves, que regressou quarta-feira à noite de uma visita oficial de cinco dias à Guiné-Bissau, nada mais adiantou, limitando-se a manifestar "preocupação" sobre a transferência de Malam Bacai Sanhá para o hospital Val de Grâce, em Paris.
"Temos a informação de que o presidente Malam Bacai Sanhá teve de deslocar-se, primeiro, ao Senegal e, depois, a França, para fazer o acompanhamento de rotina que tem feito há alguns anos. O estado de saúde inspira alguns cuidados", afirmou o chefe do executivo cabo-verdiano.
José Maria Neves confirmou ter conhecimento de que o seu homólogo guineense, Carlos Gomes Júnior, "na linha do que tem feito", deslocou-se a França para "acompanhar mais de perto" a evolução do o estado de saúde de Malam Bacai Sanhá.
Carlos Gomes Júnior partiu esta noite para Paris para se inteirar do estado de saúde do chefe de Estado guineense, depois de, quarta-feira ter dito em Bissau aos jornalistas que Malam Bacai Sanhá estava a efectuar "um controlo de rotina".
Malam Bacai Sanhá já foi hospitalizado por várias vezes no mesmo hospital mas não é usual que o primeiro-ministro se desloque a França por esse motivo.
Terça-feira, também algo pouco habitual, o embaixador de França em Bissau, Michel Flesch, reuniu-se com o primeiro-ministro, tendo afirmado após o encontro que foi discutido o estado de saúde de Malam Bacai Sanhá e que "todos os meios" estão ao dispor do Presidente.
Com 64 anos, eleito presidente em 2009, Malam Bacai Sanhá tem problemas de saúde que o levaram já várias vezes a Dacar e a Paris. Até agora nunca foi esclarecido qual a verdadeira causa da doença.
No final de Agosto já tinha sido internado num hospital em Dacar, onde permaneceu por duas semanas.
In DN
Estado de saúde de Bacai Sanhá "inspira alguns cuidados"
por Lusa
Hoje
O primeiro-ministro de Cabo Verde confirmou hoje, na Cidade da Praia, que o estado de saúde do presidente da Guiné-Bissau, Malam Bacaio Sanhá, transferido no fim-de-semana de um hospital de Dacar para outro em Paris, "inspira alguns cuidados".
Numa breve declaração aos jornalistas, José Maria Neves, que regressou quarta-feira à noite de uma visita oficial de cinco dias à Guiné-Bissau, nada mais adiantou, limitando-se a manifestar "preocupação" sobre a transferência de Malam Bacai Sanhá para o hospital Val de Grâce, em Paris.
"Temos a informação de que o presidente Malam Bacai Sanhá teve de deslocar-se, primeiro, ao Senegal e, depois, a França, para fazer o acompanhamento de rotina que tem feito há alguns anos. O estado de saúde inspira alguns cuidados", afirmou o chefe do executivo cabo-verdiano.
José Maria Neves confirmou ter conhecimento de que o seu homólogo guineense, Carlos Gomes Júnior, "na linha do que tem feito", deslocou-se a França para "acompanhar mais de perto" a evolução do o estado de saúde de Malam Bacai Sanhá.
Carlos Gomes Júnior partiu esta noite para Paris para se inteirar do estado de saúde do chefe de Estado guineense, depois de, quarta-feira ter dito em Bissau aos jornalistas que Malam Bacai Sanhá estava a efectuar "um controlo de rotina".
Malam Bacai Sanhá já foi hospitalizado por várias vezes no mesmo hospital mas não é usual que o primeiro-ministro se desloque a França por esse motivo.
Terça-feira, também algo pouco habitual, o embaixador de França em Bissau, Michel Flesch, reuniu-se com o primeiro-ministro, tendo afirmado após o encontro que foi discutido o estado de saúde de Malam Bacai Sanhá e que "todos os meios" estão ao dispor do Presidente.
Com 64 anos, eleito presidente em 2009, Malam Bacai Sanhá tem problemas de saúde que o levaram já várias vezes a Dacar e a Paris. Até agora nunca foi esclarecido qual a verdadeira causa da doença.
No final de Agosto já tinha sido internado num hospital em Dacar, onde permaneceu por duas semanas.
In DN
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Combates levam primeiro-ministro a refugiar-se em embaixada
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Combates levam primeiro-ministro a refugiar-se em embaixada
por DN.PT
Hoje
Combates entre duas facções das Forças Armadas da Guiné-Bissau obrigaram Carlos Gomes Júnior a procurar abrigo numa embaixada estrangeira, revela a agência Reuters.
Testemunhas dizem que se ouvem tiros de armas automáticas e que foram lançados rockets na base de Santa Luzia, em Bissau.
"Aparentemente, é uma disputa entre o chefe do exército [general António Indjai] e o chefe da marinha [Americo Bubo Na Tchuto]", disse à Reuters um diplomata que não quer ser identificado. "O primeiro-ministro refugiou-se numa embaixada estrangeira."
"O meu nome sempre é associado à confusão. Mas, posso dizer ao país que não tenho nada a ver com o que se estará a passar. Foi o próprio chefe do Estado-Maior (António Indjai) que me ligou, esta manhã, a perguntar se seriam os meus homens que tentaram atacar o paiol, ao que lhe respondi que não são os meus homens e não tenho nada a ver com tudo isso", disse Bubo Na Tchuto aos jornalistas.
In DN
Combates levam primeiro-ministro a refugiar-se em embaixada
por DN.PT
Hoje
Combates entre duas facções das Forças Armadas da Guiné-Bissau obrigaram Carlos Gomes Júnior a procurar abrigo numa embaixada estrangeira, revela a agência Reuters.
Testemunhas dizem que se ouvem tiros de armas automáticas e que foram lançados rockets na base de Santa Luzia, em Bissau.
"Aparentemente, é uma disputa entre o chefe do exército [general António Indjai] e o chefe da marinha [Americo Bubo Na Tchuto]", disse à Reuters um diplomata que não quer ser identificado. "O primeiro-ministro refugiou-se numa embaixada estrangeira."
"O meu nome sempre é associado à confusão. Mas, posso dizer ao país que não tenho nada a ver com o que se estará a passar. Foi o próprio chefe do Estado-Maior (António Indjai) que me ligou, esta manhã, a perguntar se seriam os meus homens que tentaram atacar o paiol, ao que lhe respondi que não são os meus homens e não tenho nada a ver com tudo isso", disse Bubo Na Tchuto aos jornalistas.
In DN
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Chefe das Forças Armadas reúne-se com o Governo
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Chefe das Forças Armadas reúne-se com o Governo
por Lusa
oje
O chefe do Estado-Maior das Forças Armadas da Guiné-Bissau, António Indjai, chegou hoje, sob fortes medidas de segurança, à sede do Ministério da Defesa para uma reunião com o Governo guineense, na sequência de conflitos entre militares.
Indjai vai reunir-se com os ministros da Defesa Nacional, Baciro Djá, da Educação, Artur Silva, e do Interior, Fernando Gomes.
O chefe militar chegou vestido à civil e acompanhado de cerca de 50 militares armados com kalashnikov e lança-rockets.
Entretanto, a rua que dá acesso à casa do primeiro-ministro, Carlos Gomes Júnior, em Bissau, está cortada ao trânsito há cerca de uma hora e a segurança da zona foi reforçada com polícias e militares.
O paradeiro do chefe do Governo é desconhecido, havendo, no entanto, informações não confirmadas de que poderá estar refugiado na embaixada de Angola em Bissau.
As instalações da embaixada ficam em frente à casa do primeiro-ministro.
Um dirigente do Movimento da Sociedade Civil da Guiné-Bissau, Luís Vaz Martins, denunciou hoje a ocorrência de "movimentações militares anormais" nalguns quartéis do país o que disse tratar-se de "mais uma insubordinação dos militares" ao poder civil.
António Indjai disse, através de um porta-voz, que falava ao país "logo que seja possível" para explicar o que se está a passar.
Por seu lado, o chefe do Estado-Maior da Armada, Bubo Na Tchuto, convocou os jornalistas para lhes dizer não tem nada a ver com as movimentações militares no país.
"O meu nome sempre é associado a confusão. Mas, posso dizer ao país que não tenho nada a ver com o que se estará a passar. Foi o próprio chefe do Estado-Maior (António Indjai) que me ligou, esta manhã, a perguntar se seriam os meus homens que tentaram atacar o paiol, ao que lhe respondi que não são os meus homens e não tenho nada a ver com tudo isso", disse Bubo Na Tchuto.
As conversas nas ruas de Bissau, sobretudo entre os jovens, vão no sentido de condenação de "mais esta situação lamentável", com todos a lembrarem do levantamento militar ocorrido no dia 01 de Abril de 2010.
Na altura, um grupo de militares, liderados pelo agora chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas guineenses, António Indjai, e o agora chefe do Estado-Maior da Armada, Bubo Na Tchuto, destituiu o então chefe do Estado-Maior, Zamora Induta, tendo também detido, por algumas horas, o primeiro-ministro, Carlos Gomes Júnior.
António Indjai era na altura vice-chefe do Estado-Maior das Forças Armadas e Na Tchuto estava refugiado na sede das Nações Unidas depois de regressar ao país oriundo da Gâmbia, para onde havia fugido por ter sido acusado de tentativa de golpe de Estado.
In DN
Chefe das Forças Armadas reúne-se com o Governo
por Lusa
oje
O chefe do Estado-Maior das Forças Armadas da Guiné-Bissau, António Indjai, chegou hoje, sob fortes medidas de segurança, à sede do Ministério da Defesa para uma reunião com o Governo guineense, na sequência de conflitos entre militares.
Indjai vai reunir-se com os ministros da Defesa Nacional, Baciro Djá, da Educação, Artur Silva, e do Interior, Fernando Gomes.
O chefe militar chegou vestido à civil e acompanhado de cerca de 50 militares armados com kalashnikov e lança-rockets.
Entretanto, a rua que dá acesso à casa do primeiro-ministro, Carlos Gomes Júnior, em Bissau, está cortada ao trânsito há cerca de uma hora e a segurança da zona foi reforçada com polícias e militares.
O paradeiro do chefe do Governo é desconhecido, havendo, no entanto, informações não confirmadas de que poderá estar refugiado na embaixada de Angola em Bissau.
As instalações da embaixada ficam em frente à casa do primeiro-ministro.
Um dirigente do Movimento da Sociedade Civil da Guiné-Bissau, Luís Vaz Martins, denunciou hoje a ocorrência de "movimentações militares anormais" nalguns quartéis do país o que disse tratar-se de "mais uma insubordinação dos militares" ao poder civil.
António Indjai disse, através de um porta-voz, que falava ao país "logo que seja possível" para explicar o que se está a passar.
Por seu lado, o chefe do Estado-Maior da Armada, Bubo Na Tchuto, convocou os jornalistas para lhes dizer não tem nada a ver com as movimentações militares no país.
"O meu nome sempre é associado a confusão. Mas, posso dizer ao país que não tenho nada a ver com o que se estará a passar. Foi o próprio chefe do Estado-Maior (António Indjai) que me ligou, esta manhã, a perguntar se seriam os meus homens que tentaram atacar o paiol, ao que lhe respondi que não são os meus homens e não tenho nada a ver com tudo isso", disse Bubo Na Tchuto.
As conversas nas ruas de Bissau, sobretudo entre os jovens, vão no sentido de condenação de "mais esta situação lamentável", com todos a lembrarem do levantamento militar ocorrido no dia 01 de Abril de 2010.
Na altura, um grupo de militares, liderados pelo agora chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas guineenses, António Indjai, e o agora chefe do Estado-Maior da Armada, Bubo Na Tchuto, destituiu o então chefe do Estado-Maior, Zamora Induta, tendo também detido, por algumas horas, o primeiro-ministro, Carlos Gomes Júnior.
António Indjai era na altura vice-chefe do Estado-Maior das Forças Armadas e Na Tchuto estava refugiado na sede das Nações Unidas depois de regressar ao país oriundo da Gâmbia, para onde havia fugido por ter sido acusado de tentativa de golpe de Estado.
In DN
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CEMGFA diz que situação está sob controlo na Guiné-Bissau
.
CEMGFA diz que situação está sob controlo na Guiné-Bissau
por Lusa
Hoje
"O Governo vai emitir um comunicado nas próximas horas para explicar o que se passou", garantiu Injai, referindo-se ao tiroteio que ocorreu na capital guineense
O chefe do Estado-Maior das Forças Armadas da Guiné-Bissau, António Indjai, garantiu hoje que a situação no país está "sob controlo", mas remeteu para o Governo mais esclarecimentos sobre os conflitos entre militares.
António Indjai falava aos jornalistas após um encontro com os ministros da Defesa Nacional, Baciro Djá, da Educação, Artur Silva, e do Interior, Fernando Gomes, que durou cerca de uma hora e meia.
O chefe das Forças Armadas referiu ainda que "o Governo vai emitir um comunicado nas próximas horas para explicar o que se passou".
Por seu lado, em declarações à Lusa no final do encontro, o ministro da Defesa adiantou que membros do Governo vão reunir-se às 17:00 locais (mesma hora em Lisboa) com o presidente do Parlamento, Raimundo Pereira, e que vai haver depois uma declaração política.
António Indjai chegou ao Ministério da Defesa vestido à civil e acompanhado de cerca de 50 militares armados com kalashnikov e lança-rockets.
Um dirigente do Movimento da Sociedade Civil da Guiné-Bissau, Luís Vaz Martins, denunciou hoje a ocorrência de "movimentações militares anormais" nalguns quartéis do país o que disse tratar-se de "mais uma insubordinação dos militares" ao poder civil.
In DN
CEMGFA diz que situação está sob controlo na Guiné-Bissau
por Lusa
Hoje
"O Governo vai emitir um comunicado nas próximas horas para explicar o que se passou", garantiu Injai, referindo-se ao tiroteio que ocorreu na capital guineense
O chefe do Estado-Maior das Forças Armadas da Guiné-Bissau, António Indjai, garantiu hoje que a situação no país está "sob controlo", mas remeteu para o Governo mais esclarecimentos sobre os conflitos entre militares.
António Indjai falava aos jornalistas após um encontro com os ministros da Defesa Nacional, Baciro Djá, da Educação, Artur Silva, e do Interior, Fernando Gomes, que durou cerca de uma hora e meia.
O chefe das Forças Armadas referiu ainda que "o Governo vai emitir um comunicado nas próximas horas para explicar o que se passou".
Por seu lado, em declarações à Lusa no final do encontro, o ministro da Defesa adiantou que membros do Governo vão reunir-se às 17:00 locais (mesma hora em Lisboa) com o presidente do Parlamento, Raimundo Pereira, e que vai haver depois uma declaração política.
António Indjai chegou ao Ministério da Defesa vestido à civil e acompanhado de cerca de 50 militares armados com kalashnikov e lança-rockets.
Um dirigente do Movimento da Sociedade Civil da Guiné-Bissau, Luís Vaz Martins, denunciou hoje a ocorrência de "movimentações militares anormais" nalguns quartéis do país o que disse tratar-se de "mais uma insubordinação dos militares" ao poder civil.
In DN
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Golpe militar abortado na Guiné-Bissau
.
Golpe militar abortado na Guiné-Bissau
por dn.pt
Hoje
Guineenses no funeral de "Nino" Vieira, morto no golpe de 2009O chefe do estado maior general das Forças Armadas disse que "um grupo de militares quis alterar a ordem constitucional" no país mas que a situação foi rapidamente controlada
O tiroteio desta manhã numas instalações militares da capital da Guiné-Bissau foram uma tentativa de golpe levada a cabo por "um grupo de militares [que] quis alterar a ordem constitucional" no país, disse o chefe do estado maior das Forças Armadas (CEMGFA), António Indjai, citado pela AFP.
"Agora a situação já está sob controlo do Exército e do Governo", garantiu, remetendo para mais tarde a lista dos envolvidos na conspiração. Apesar disso, o site Bissau Digital avançou já nomes como o de Watna na Lai, ex-chefe de estado maior de Veríssimo Seabra e o de José Américo Bubo Na Tchuto, actual chefe da Armada.
Na origem do tiroteio poderiam estar reivindicações salariais, como disse um militar à AFP, mas também desentendimentos entre o CEMGFA e o chefe da Armada, José Américo Bubo Na Tchuto, que, segundo o Bissau Digital, se acusaram mutuamente na semana passada de ligações ao narcotráfico depois de uma avioneta carregada de droga ter aterrado em Jugudul, perto da cidade de Mansôa.
Na Tchuto convocou logo de manhã os jornalistas para dizer que nada tem que ver com mais esta revolta militar, que volta a pôr em causa o poder civil. "O meu nome sempre é associado a confusão. Mas, posso dizer ao país que não tenho nada a ver com o que se estará a passar. Foi o próprio [Indjai] que me ligou, esta manhã, a perguntar se seriam os meus homens que tentaram atacar o paiol, ao que lhe respondi que não são os meus homens e não tenho nada a ver com tudo isso", disse o responsável da Marinha, citado pela Lusa.
Neste momento, apesar de uma calma aparente em Bissau, há uma forte presença militar nas ruas, principalmente em redor da residência do primeiro-ministro Carlos Gomes Júnior. Enquanto a Reuters noticiou que este se refugiou na embaixada de Angola em Bissau, a AFP cita fontes a dizer que ele terá regressado à sua casa a meio da tarde. Mas o certo é que o paradeiro do chefe do Governo permanece incerto.
Tudo isto acontece numa altura em que o Presidente da Guiné-Bissau, Malam Bacai Sanhá, eleito após o golpe que levou à morte de João Bernardo "Nino" Vieira em 2009. Sanhá, está hospitalizado em França, tendo saído do coma no início deste mês.
In DN
Golpe militar abortado na Guiné-Bissau
por dn.pt
Hoje
Guineenses no funeral de "Nino" Vieira, morto no golpe de 2009O chefe do estado maior general das Forças Armadas disse que "um grupo de militares quis alterar a ordem constitucional" no país mas que a situação foi rapidamente controlada
O tiroteio desta manhã numas instalações militares da capital da Guiné-Bissau foram uma tentativa de golpe levada a cabo por "um grupo de militares [que] quis alterar a ordem constitucional" no país, disse o chefe do estado maior das Forças Armadas (CEMGFA), António Indjai, citado pela AFP.
"Agora a situação já está sob controlo do Exército e do Governo", garantiu, remetendo para mais tarde a lista dos envolvidos na conspiração. Apesar disso, o site Bissau Digital avançou já nomes como o de Watna na Lai, ex-chefe de estado maior de Veríssimo Seabra e o de José Américo Bubo Na Tchuto, actual chefe da Armada.
Na origem do tiroteio poderiam estar reivindicações salariais, como disse um militar à AFP, mas também desentendimentos entre o CEMGFA e o chefe da Armada, José Américo Bubo Na Tchuto, que, segundo o Bissau Digital, se acusaram mutuamente na semana passada de ligações ao narcotráfico depois de uma avioneta carregada de droga ter aterrado em Jugudul, perto da cidade de Mansôa.
Na Tchuto convocou logo de manhã os jornalistas para dizer que nada tem que ver com mais esta revolta militar, que volta a pôr em causa o poder civil. "O meu nome sempre é associado a confusão. Mas, posso dizer ao país que não tenho nada a ver com o que se estará a passar. Foi o próprio [Indjai] que me ligou, esta manhã, a perguntar se seriam os meus homens que tentaram atacar o paiol, ao que lhe respondi que não são os meus homens e não tenho nada a ver com tudo isso", disse o responsável da Marinha, citado pela Lusa.
Neste momento, apesar de uma calma aparente em Bissau, há uma forte presença militar nas ruas, principalmente em redor da residência do primeiro-ministro Carlos Gomes Júnior. Enquanto a Reuters noticiou que este se refugiou na embaixada de Angola em Bissau, a AFP cita fontes a dizer que ele terá regressado à sua casa a meio da tarde. Mas o certo é que o paradeiro do chefe do Governo permanece incerto.
Tudo isto acontece numa altura em que o Presidente da Guiné-Bissau, Malam Bacai Sanhá, eleito após o golpe que levou à morte de João Bernardo "Nino" Vieira em 2009. Sanhá, está hospitalizado em França, tendo saído do coma no início deste mês.
In DN
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Chefe da Armada, Bubo Na Tchuto, está detido
.
Chefe da Armada, Bubo Na Tchuto, está detido
por Lusa
Hoje
O chefe do Estado-Maior da Armada guineense, Bubo Na Tchuto, é um dos seis militares detidos no quartel de Mansoa, norte da Guiné-Bissau, acusados de envolvimento na alegada sublevação militar de segunda-feira.
De acordo com fonte do Estado-Maior General das Forças Armadas, Bubo Na Tchuto é apontado, pelas informações disponíveis, como sendo o líder da sublevação e por ordens do Estado-Maior General das Forças Armadas foi detido na segunda-feira e conduzido para o quartel de Mansoa, 60 quilómetros a norte de Bissau.
Foi no mesmo quartel onde, em Abril de 2010, Bubo Na Tchuto mandou deter o ex-chefe do Estado-Maior das Forças Armadas guineenses Zamora Induta, numa acção idêntica conduzida por ele e pelo actual chefe das Forças Armadas, António Indjai.
O presidente da Liga Guineense dos Direitos Humanos, Luís Vaz Martins, disse à Lusa ter já conhecimento de pessoas detidas, adiantando que pretende ainda hoje falar com o Chefe do Estado-Maior, António Indjai, para pedir autorização para visitar os detidos.
"Estamos preocupados com a situação dos detidos. Sabemos que foram detidos, até esta altura, seis militares, entre os quais Bubo Na Tchuto. Ouvimos falar também da detenção de alguns civis, queremos visitá-los a todos para saber como estão", afirmou Vaz Martins.
"Estamos preocupados com a sorte de alguns civis que ouvimos que teriam sido detidos ou estão a ser procurados para serem detidos", explicou Vaz Martins, acompanhado de outros dirigentes da Liga.
"Pelo menos sabemos da detenção confirmada de um civil, na 2ª Esquadra de Bissau", disse o presidente da Liga Guineense dos Direitos Humanos.
Na segunda-feira, registaram-se conflitos entre militares, com o chefe das Forças Armadas a considerar a acção uma "tentativa de subversão da ordem constitucional", mas o Governo negou que tenha havido uma tentativa de golpe de Estado, confirmando apenas um assalto ao paiol do Exército.
O executivo anunciou a criação de uma comissão de inquérito para investigar os conflitos militares.
In DN
Chefe da Armada, Bubo Na Tchuto, está detido
por Lusa
Hoje
O chefe do Estado-Maior da Armada guineense, Bubo Na Tchuto, é um dos seis militares detidos no quartel de Mansoa, norte da Guiné-Bissau, acusados de envolvimento na alegada sublevação militar de segunda-feira.
De acordo com fonte do Estado-Maior General das Forças Armadas, Bubo Na Tchuto é apontado, pelas informações disponíveis, como sendo o líder da sublevação e por ordens do Estado-Maior General das Forças Armadas foi detido na segunda-feira e conduzido para o quartel de Mansoa, 60 quilómetros a norte de Bissau.
Foi no mesmo quartel onde, em Abril de 2010, Bubo Na Tchuto mandou deter o ex-chefe do Estado-Maior das Forças Armadas guineenses Zamora Induta, numa acção idêntica conduzida por ele e pelo actual chefe das Forças Armadas, António Indjai.
O presidente da Liga Guineense dos Direitos Humanos, Luís Vaz Martins, disse à Lusa ter já conhecimento de pessoas detidas, adiantando que pretende ainda hoje falar com o Chefe do Estado-Maior, António Indjai, para pedir autorização para visitar os detidos.
"Estamos preocupados com a situação dos detidos. Sabemos que foram detidos, até esta altura, seis militares, entre os quais Bubo Na Tchuto. Ouvimos falar também da detenção de alguns civis, queremos visitá-los a todos para saber como estão", afirmou Vaz Martins.
"Estamos preocupados com a sorte de alguns civis que ouvimos que teriam sido detidos ou estão a ser procurados para serem detidos", explicou Vaz Martins, acompanhado de outros dirigentes da Liga.
"Pelo menos sabemos da detenção confirmada de um civil, na 2ª Esquadra de Bissau", disse o presidente da Liga Guineense dos Direitos Humanos.
Na segunda-feira, registaram-se conflitos entre militares, com o chefe das Forças Armadas a considerar a acção uma "tentativa de subversão da ordem constitucional", mas o Governo negou que tenha havido uma tentativa de golpe de Estado, confirmando apenas um assalto ao paiol do Exército.
O executivo anunciou a criação de uma comissão de inquérito para investigar os conflitos militares.
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Guiné-Bissau espera chegada do corpo do Presidente
.
Guiné-Bissau espera chegada do corpo do Presidente
Hoje
Um dia depois da morte do Presidente guineense, Malam Bacai Sanhá, o país acordou hoje com serenidade no primeiro dos sete dias de luto nacional decreto pelo Governo. As autoridades aguardam pela chegada do corpo, proveniente de Paris, para proceder ás cerimónias fúnebres.
Na capital Bissau, embora se possa notar um movimento reduzido de viaturas e pessoas nas principais artérias, a vida faz-se normalmente com as instituições do Estado, escolas e comércio em pleno funcionamento.
As únicas novidades são as bandeiras da República que estão a meia haste nos edifícios públicos, como na presidência, no Parlamento, no Palácio do Governo, nos ministérios e nas repartições estatais.
As rádios estão a passar músicas laudativas evocando a figura de Malam Bacai Sanhá e de outros heróis do país. Algumas emissoras estão a retransmitir discursos do falecido Presidente guineense.
As emissoras emitem mensagens de condolências que chegam de vários quadrantes da sociedade guineense e do estrangeiro e repetem as regras a serem observadas durante os dias de luto nacional: proibição de festas públicas, funcionamento de locais de diversão ou atividades lúdicas.
Na casa da família de Malam Bacai Sanhá à Lusa constatou um frenético movimento de pessoas.
Na parte externa da residência, situada a escassos metros da presidência da República, veem-se homens muçulmanos sentados lendo o Corão. Malam Bacai Sanhá era de confissão islâmica.
A questão essencial nas conversas tanto na residência familiar de Malam Bacai Sanhá como nas ruas é saber quando é que o corpo chegará de Paris e o dia do funeral.
Nas principais unidades militares de Bissau a Lusa constatou um movimento normal de militares, com pouca presença de soldados na parte externa dos quartéis.
Na segunda-feira, numa reunião com as chefias militares, o chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas guineense, António Indjai, decretou o alargamento da prevenção militar que vinha decorrendo desde o Natal para um período indeterminado.
In DN
Guiné-Bissau espera chegada do corpo do Presidente
Hoje
Um dia depois da morte do Presidente guineense, Malam Bacai Sanhá, o país acordou hoje com serenidade no primeiro dos sete dias de luto nacional decreto pelo Governo. As autoridades aguardam pela chegada do corpo, proveniente de Paris, para proceder ás cerimónias fúnebres.
Na capital Bissau, embora se possa notar um movimento reduzido de viaturas e pessoas nas principais artérias, a vida faz-se normalmente com as instituições do Estado, escolas e comércio em pleno funcionamento.
As únicas novidades são as bandeiras da República que estão a meia haste nos edifícios públicos, como na presidência, no Parlamento, no Palácio do Governo, nos ministérios e nas repartições estatais.
As rádios estão a passar músicas laudativas evocando a figura de Malam Bacai Sanhá e de outros heróis do país. Algumas emissoras estão a retransmitir discursos do falecido Presidente guineense.
As emissoras emitem mensagens de condolências que chegam de vários quadrantes da sociedade guineense e do estrangeiro e repetem as regras a serem observadas durante os dias de luto nacional: proibição de festas públicas, funcionamento de locais de diversão ou atividades lúdicas.
Na casa da família de Malam Bacai Sanhá à Lusa constatou um frenético movimento de pessoas.
Na parte externa da residência, situada a escassos metros da presidência da República, veem-se homens muçulmanos sentados lendo o Corão. Malam Bacai Sanhá era de confissão islâmica.
A questão essencial nas conversas tanto na residência familiar de Malam Bacai Sanhá como nas ruas é saber quando é que o corpo chegará de Paris e o dia do funeral.
Nas principais unidades militares de Bissau a Lusa constatou um movimento normal de militares, com pouca presença de soldados na parte externa dos quartéis.
Na segunda-feira, numa reunião com as chefias militares, o chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas guineense, António Indjai, decretou o alargamento da prevenção militar que vinha decorrendo desde o Natal para um período indeterminado.
In DN
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Gomes Júnior e Raimundo Pereira presos em Mansoa
.
Gomes Júnior e Raimundo Pereira presos em Mansoa
por ACM e agências
Ontem
Golpistas querem Governo de "unidade nacional". Em Bissau, teme-se pela vida do ex-primeiro-ministro e candidato presidencial do PAIGC.
Os militares golpistas voltaram a transferir de prisão Carlos Gomes Júnior e Raimundo Pereira, que estão agora no quartel de Mansoa, soube o DN junto de fontes em Bissau.
É neste quartel que se encontra também sob detenção desde dezembro de 2011 o almirante Bubo Na Tchuto, por suspeita de envolvimento numa tentativa de golpe de Estado.
Na capital guineense corre também a notícia da detenção do até agora chefe de estado-maior das forças armadas, general António Indjai, que teria sido afastado pelos golpistas, aparentemente liderados pelo número dois de Indjai, o general Mamadu Turé Kuruma.
Fontes próximas de Gomes Júnior referiram ao DN temer pela vida do ex-primeiro-ministro, principalmente porque este sofre de diabetes e, até há poucas horas, os militares estariam impedir a entrega dos medicamentos necessários a estas situações. Por outro lado, atendendo aos mais recentes desenvolvimentos internos, temem que os golpistas estejam dispostos "a algo mais desagradável" para tornarem irreversíveis as consequências da sua atuação.
Este sentimento foi reforçado por declarações do ministro dos Negócios Estrangeiros guineense presente na reunião da CPLP em Lisboa para debater a situação no seu país. Mamadou Djalo Pires disse aos jornalistas que os elementos do Governo "procuraram refúgio e estão em perigo de vida, pois as perseguições prosseguem", mas recusando adiantar mais pormenores ou nomes concretos das pessoas em risco.
Os dirigentes do golpe estiveram reunidos esta manhã com representantes de partidos da oposição ao Governo, dirigido pela PAIGC. O objetivo é a formação de um Governo de unidade, em que os militares ficariam com as pastas da Defesa e do Interior, escreve a AFP a partir de Bissau.
A presença do PAIGC nesse Governo estaria afastada, a não ser que uma alguma das figuras da oposição interna a Gomes Júnior aceitasse esse envolvimento.
Nos motivos do golpe, apesar da constante referência a um "acordo secreto" entre o Governo do PAIGC e Angola, com a finalidade de "eliminar as forças armadas guineenses por uma força estrangeira", o verdadeiro objetivo parece ser o de torpedear, de forma irreversível, o processo da segunda volta das presidenciais no país, em que Gomes Júnior surgia como claro favorito.
O segundo candidato mais votado, Kumba Ialá, anunciara após a divulgação dos resultados a intenção de não participar na votação previsto para 29 de abril. No dia anterior ao golpe, apelara ao boicote e lançara ameaças sobre quem fizesse campanha.
In DN
Gomes Júnior e Raimundo Pereira presos em Mansoa
por ACM e agências
Ontem
Golpistas querem Governo de "unidade nacional". Em Bissau, teme-se pela vida do ex-primeiro-ministro e candidato presidencial do PAIGC.
Os militares golpistas voltaram a transferir de prisão Carlos Gomes Júnior e Raimundo Pereira, que estão agora no quartel de Mansoa, soube o DN junto de fontes em Bissau.
É neste quartel que se encontra também sob detenção desde dezembro de 2011 o almirante Bubo Na Tchuto, por suspeita de envolvimento numa tentativa de golpe de Estado.
Na capital guineense corre também a notícia da detenção do até agora chefe de estado-maior das forças armadas, general António Indjai, que teria sido afastado pelos golpistas, aparentemente liderados pelo número dois de Indjai, o general Mamadu Turé Kuruma.
Fontes próximas de Gomes Júnior referiram ao DN temer pela vida do ex-primeiro-ministro, principalmente porque este sofre de diabetes e, até há poucas horas, os militares estariam impedir a entrega dos medicamentos necessários a estas situações. Por outro lado, atendendo aos mais recentes desenvolvimentos internos, temem que os golpistas estejam dispostos "a algo mais desagradável" para tornarem irreversíveis as consequências da sua atuação.
Este sentimento foi reforçado por declarações do ministro dos Negócios Estrangeiros guineense presente na reunião da CPLP em Lisboa para debater a situação no seu país. Mamadou Djalo Pires disse aos jornalistas que os elementos do Governo "procuraram refúgio e estão em perigo de vida, pois as perseguições prosseguem", mas recusando adiantar mais pormenores ou nomes concretos das pessoas em risco.
Os dirigentes do golpe estiveram reunidos esta manhã com representantes de partidos da oposição ao Governo, dirigido pela PAIGC. O objetivo é a formação de um Governo de unidade, em que os militares ficariam com as pastas da Defesa e do Interior, escreve a AFP a partir de Bissau.
A presença do PAIGC nesse Governo estaria afastada, a não ser que uma alguma das figuras da oposição interna a Gomes Júnior aceitasse esse envolvimento.
Nos motivos do golpe, apesar da constante referência a um "acordo secreto" entre o Governo do PAIGC e Angola, com a finalidade de "eliminar as forças armadas guineenses por uma força estrangeira", o verdadeiro objetivo parece ser o de torpedear, de forma irreversível, o processo da segunda volta das presidenciais no país, em que Gomes Júnior surgia como claro favorito.
O segundo candidato mais votado, Kumba Ialá, anunciara após a divulgação dos resultados a intenção de não participar na votação previsto para 29 de abril. No dia anterior ao golpe, apelara ao boicote e lançara ameaças sobre quem fizesse campanha.
In DN
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TAP cancela voo de hoje para Bissau
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TAP cancela voo de hoje para Bissau
por Lusa
Hoje
A transportadora aérea portuguesa cancelou o voo Lisboa-Bissau, marcado para as 21.30 de hoje, por razões de segurança, anunciou um porta-voz da companhia.
O cancelamento do voo para a capital guineense resulta da ausência de condições, explicou uma fonte da TAP, justificando com o facto de o voo chegar a Bissau dentro do horário do recolher obrigatório e de não estarem reunidas as condições de segurança.
A fonte afirmou que o próximo voo para Bissau está marcado para segunda-feira, sendo que a sua manutenção será decidida consoante a evolução da situação.
Na quinta-feira à noite, um grupo de militares guineenses atacou a residência do primeiro-ministro e candidato presidencial, Carlos Gomes Júnior, e ocupou vários pontos estratégicos da capital da Guiné-Bissau.
Entretanto, na capital guineense, os partidos da oposição na Guiné-Bissau continuavam reunidos cerca das 14:00 para procurar uma solução para a crise político-militar no país, depois de sábado não terem conseguido acordar qualquer proposta.
In DN
TAP cancela voo de hoje para Bissau
por Lusa
Hoje
A transportadora aérea portuguesa cancelou o voo Lisboa-Bissau, marcado para as 21.30 de hoje, por razões de segurança, anunciou um porta-voz da companhia.
O cancelamento do voo para a capital guineense resulta da ausência de condições, explicou uma fonte da TAP, justificando com o facto de o voo chegar a Bissau dentro do horário do recolher obrigatório e de não estarem reunidas as condições de segurança.
A fonte afirmou que o próximo voo para Bissau está marcado para segunda-feira, sendo que a sua manutenção será decidida consoante a evolução da situação.
Na quinta-feira à noite, um grupo de militares guineenses atacou a residência do primeiro-ministro e candidato presidencial, Carlos Gomes Júnior, e ocupou vários pontos estratégicos da capital da Guiné-Bissau.
Entretanto, na capital guineense, os partidos da oposição na Guiné-Bissau continuavam reunidos cerca das 14:00 para procurar uma solução para a crise político-militar no país, depois de sábado não terem conseguido acordar qualquer proposta.
In DN
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Meios militares deixam Lisboa para ganhar tempo
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Meios militares deixam Lisboa para ganhar tempo
por Manuel Carlos Freire
Hoje
Meios navais e aéreos deixaram o continente a meio da tarde deste domingo, de forma a ficarem "mais próximos" da Guiné-Bissau caso seja necessário fazer alguma operação de evacuação de cidadãos portugueses e de outras nacionalidades, soube o DN.
Fonte oficial confirmou ao DN que a decisão foi tomada pelo primeiro-ministro, em conjunto com os ministros dos Negócios Estrangeiros e da Defesa. A saída dos meios "faz parte do aprontamento" militar, colocando-os mais próximos da Guiné, adiantou a fonte.
"É uma medida cautelar, para ganhar tempo" em caso de necessidade, frisou outra das fontes, sublinhando que Portugal não pretende dar "qualquer pretexto" que os militares guineenses possam interpretar como sendo hostil.
Esta observação remete para o argumento usado pelos militares revoltosos, que justificaram o golpe com a presença dos militares angolanos no seu país.
A região da Madeira é a zona de destino da força naval, uma componente da Força de Reação Imediata (FRI) composta por uma fragata, uma corveta e o navio-reabastecedor Bérrio, que deixaram Lisboa cerca das 16.00.
Também um avião P3-Orion, para missões de patrulhamento, deixou o continente em direção a sul. Em princípio, segundo admitiu uma das fontes, o destino deve ser Cabo Verde.
Quanto aos meios navais, estão a aproveitar os acontecimentos na Guiné-Bissau para fazerem um exercício militar enquanto se aproximam da Madeira.
De qualquer forma, diferentes fontes coincidiram em qualificar como remota a possibilidade de Portugal avançar para uma operação de evacuação de cidadãos portugueses da Guiné, pois a situação apresenta-se relativamente estabilizada.
Acresce, lembrou uma das fontes, que não são conhecidos pedidos de portugueses junto da sua embaixada para serem retirados, o que à partida inviabiliza uma missão dessa natureza.
A inexistência de movimentações por parte do batalhão de Mansoa, afeto ao principal chefe militar guineense, também é visto como um fator de tranquilidade relativa.
In DN
Meios militares deixam Lisboa para ganhar tempo
por Manuel Carlos Freire
Hoje
Meios navais e aéreos deixaram o continente a meio da tarde deste domingo, de forma a ficarem "mais próximos" da Guiné-Bissau caso seja necessário fazer alguma operação de evacuação de cidadãos portugueses e de outras nacionalidades, soube o DN.
Fonte oficial confirmou ao DN que a decisão foi tomada pelo primeiro-ministro, em conjunto com os ministros dos Negócios Estrangeiros e da Defesa. A saída dos meios "faz parte do aprontamento" militar, colocando-os mais próximos da Guiné, adiantou a fonte.
"É uma medida cautelar, para ganhar tempo" em caso de necessidade, frisou outra das fontes, sublinhando que Portugal não pretende dar "qualquer pretexto" que os militares guineenses possam interpretar como sendo hostil.
Esta observação remete para o argumento usado pelos militares revoltosos, que justificaram o golpe com a presença dos militares angolanos no seu país.
A região da Madeira é a zona de destino da força naval, uma componente da Força de Reação Imediata (FRI) composta por uma fragata, uma corveta e o navio-reabastecedor Bérrio, que deixaram Lisboa cerca das 16.00.
Também um avião P3-Orion, para missões de patrulhamento, deixou o continente em direção a sul. Em princípio, segundo admitiu uma das fontes, o destino deve ser Cabo Verde.
Quanto aos meios navais, estão a aproveitar os acontecimentos na Guiné-Bissau para fazerem um exercício militar enquanto se aproximam da Madeira.
De qualquer forma, diferentes fontes coincidiram em qualificar como remota a possibilidade de Portugal avançar para uma operação de evacuação de cidadãos portugueses da Guiné, pois a situação apresenta-se relativamente estabilizada.
Acresce, lembrou uma das fontes, que não são conhecidos pedidos de portugueses junto da sua embaixada para serem retirados, o que à partida inviabiliza uma missão dessa natureza.
A inexistência de movimentações por parte do batalhão de Mansoa, afeto ao principal chefe militar guineense, também é visto como um fator de tranquilidade relativa.
In DN
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Acordo em Bissau leva a transição de dois anos
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Acordo em Bissau leva a transição de dois anos
por Lusa
Hoje
Os partidos políticos da oposição e o Comando Militar da Guiné-Bissau assinaram hoje um "acordo para a estabilização e manutenção da ordem constitucional", que prevê o regresso às casernas dos militares, após a posse do poder civil.
O acordo foi hoje assinado em Bissau por representantes de diversos partidos e pelos militares, que a 12 de abril protagonizaram um golpe de estado, mas não indica quem será o Presidente de transição, o primeiro-ministro de transição ou quem vai integrar o Conselho Nacional de Transição.
Os partidos, segundo o acordo, aceitam a criação do Conselho Nacional de Transição, "um órgão de fiscalização e legislativo para gerir o processo de transição democrática". Fixa-se também "o período máximo de duração da transição democrática em dois anos, que termina com a eleição simultânea de eleições presidenciais e legislativas, com base num recenseamento biométrico e de raiz e com a participação de eleitores guineenses na diáspora".
Além de dissolver a Assembleia Nacional Popular e de os militares declararem "inequivocamente" a transferência do poder para os civis, o acordo hoje tornado público diz que a Constituição será respeitada parcialmente.
Salienta-se que o Comando Militar "declara extinta" a Assembleia e a destituição do Presidente interino e do Governo, e salienta-se que os partidos políticos declaram manter a organização do poder judicial, civil e militar e manter a chefia militar vigente.
O acordo, que foi lido por Artur Sanhá, antigo primeiro-ministro (governo PRS, atual segundo maior partido), assinala ainda o compromisso em ser levadas a cabo reformas profundas, nomeadamente no setor de defesa e segurança, lutar contra crimes económicos, o narcotráfico e os crimes organizados.
Artur Sanhá começou por dizer que o Estado da Guiné-Bissau foi confrontado com um "substancial atentado à sua soberania com a demanda de interferência militar perpetrada pelo auto-demissionário primeiro-ministro", ao enviar carta ao secretário-geral da ONU a pedir uma força militar no país.
E acrescentou que a força angolana na Guiné-Bissau (Missang) se tinha vindo a armar e a engrossar os efetivos, sem conhecimento e consentimento das forças armadas da Guiné-Bissau.
Foi esse "facto", indiciando um "claro atentado contra a soberania nacional e integridade territorial", que levou ao golpe militar a fazer o golpe de quinta-feira passada.
No evento hoje em Bissau, o PAIGC, principal partido da Guiné-Bissau, no poder antes do golpe, foi chamado algumas vezes, mas não estava ninguém para assinar o acordo.
In DN
Acordo em Bissau leva a transição de dois anos
por Lusa
Hoje
Os partidos políticos da oposição e o Comando Militar da Guiné-Bissau assinaram hoje um "acordo para a estabilização e manutenção da ordem constitucional", que prevê o regresso às casernas dos militares, após a posse do poder civil.
O acordo foi hoje assinado em Bissau por representantes de diversos partidos e pelos militares, que a 12 de abril protagonizaram um golpe de estado, mas não indica quem será o Presidente de transição, o primeiro-ministro de transição ou quem vai integrar o Conselho Nacional de Transição.
Os partidos, segundo o acordo, aceitam a criação do Conselho Nacional de Transição, "um órgão de fiscalização e legislativo para gerir o processo de transição democrática". Fixa-se também "o período máximo de duração da transição democrática em dois anos, que termina com a eleição simultânea de eleições presidenciais e legislativas, com base num recenseamento biométrico e de raiz e com a participação de eleitores guineenses na diáspora".
Além de dissolver a Assembleia Nacional Popular e de os militares declararem "inequivocamente" a transferência do poder para os civis, o acordo hoje tornado público diz que a Constituição será respeitada parcialmente.
Salienta-se que o Comando Militar "declara extinta" a Assembleia e a destituição do Presidente interino e do Governo, e salienta-se que os partidos políticos declaram manter a organização do poder judicial, civil e militar e manter a chefia militar vigente.
O acordo, que foi lido por Artur Sanhá, antigo primeiro-ministro (governo PRS, atual segundo maior partido), assinala ainda o compromisso em ser levadas a cabo reformas profundas, nomeadamente no setor de defesa e segurança, lutar contra crimes económicos, o narcotráfico e os crimes organizados.
Artur Sanhá começou por dizer que o Estado da Guiné-Bissau foi confrontado com um "substancial atentado à sua soberania com a demanda de interferência militar perpetrada pelo auto-demissionário primeiro-ministro", ao enviar carta ao secretário-geral da ONU a pedir uma força militar no país.
E acrescentou que a força angolana na Guiné-Bissau (Missang) se tinha vindo a armar e a engrossar os efetivos, sem conhecimento e consentimento das forças armadas da Guiné-Bissau.
Foi esse "facto", indiciando um "claro atentado contra a soberania nacional e integridade territorial", que levou ao golpe militar a fazer o golpe de quinta-feira passada.
No evento hoje em Bissau, o PAIGC, principal partido da Guiné-Bissau, no poder antes do golpe, foi chamado algumas vezes, mas não estava ninguém para assinar o acordo.
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Re: Guiné-Bissau
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Comando Militar diz estranhar atitude de Paulo Portas
por Lusa
20 Abril 2012
O Comando Militar que tomou o poder na Guiné- Bissau desde o dia 12 disse hoje não compreender a atitude do ministro dos Negócios Estrangeiros de Portugal, Paulo Portas, que, considera, "se deixou levar a reboque de Angola".
A posição dos militares guineenses foi transmitida aos jornalistas por Daba Na Walna, porta-voz dos militares golpistas, quando falava numa conferência de imprensa para responder às declarações dos chefes das diplomacias da Guiné-
"Paulo Portas diz que isso é uma falta de respeito à comunidade internacional (se a comunidade internacional deixar de agir). Ele que cuide dos problemas que Portugal tem. Nós respeitamos o povo português e eu tenho, não digo admiração, mas um respeito muito particular para o Paulo Portas, por ser um homem culto e inteligente, custa-me acreditar que se vá a reboque de Angola por causa dos petrodólares. Isso é uma vergonha", referiu o tenente-coronel Daba Na Walna.
Na reunião do Conselho de Segurança da ONU, na quinta-feira, Portugal, através de Paulo Portas, juntou a sua voz ao coro de protestos internacionais sobre a situação na Guiné-
O porta-voz do Comando Militar na Guiné-
"Não sei onde é que ele terá posto a sua inteligência para estar a pedir o envio de forças para aqui num país que não tem guerra", disse Daba Na Walna, jurista licenciado pela Faculdade de Direito de
O Comando Militar nomeou na quinta-feira o ex-presidente da Assembleia Nacional Serifo Nhamadjo para a chefia do Estado interina até à realização de eleições, mas a comunidade internacional não reconhece as autoridades nomeadas pelos militares.
Também na quinta-feira, o conselho de Segurança das Nações Unidas discutiu a situação na Guiné-
In DN
Comando Militar diz estranhar atitude de Paulo Portas
por Lusa
20 Abril 2012
O Comando Militar que tomou o poder na Guiné- Bissau desde o dia 12 disse hoje não compreender a atitude do ministro dos Negócios Estrangeiros de Portugal, Paulo Portas, que, considera, "se deixou levar a reboque de Angola".
A posição dos militares guineenses foi transmitida aos jornalistas por Daba Na Walna, porta-voz dos militares golpistas, quando falava numa conferência de imprensa para responder às declarações dos chefes das diplomacias da Guiné-
"Paulo Portas diz que isso é uma falta de respeito à comunidade internacional (se a comunidade internacional deixar de agir). Ele que cuide dos problemas que Portugal tem. Nós respeitamos o povo português e eu tenho, não digo admiração, mas um respeito muito particular para o Paulo Portas, por ser um homem culto e inteligente, custa-me acreditar que se vá a reboque de Angola por causa dos petrodólares. Isso é uma vergonha", referiu o tenente-coronel Daba Na Walna.
Na reunião do Conselho de Segurança da ONU, na quinta-feira, Portugal, através de Paulo Portas, juntou a sua voz ao coro de protestos internacionais sobre a situação na Guiné-
O porta-voz do Comando Militar na Guiné-
"Não sei onde é que ele terá posto a sua inteligência para estar a pedir o envio de forças para aqui num país que não tem guerra", disse Daba Na Walna, jurista licenciado pela Faculdade de Direito de
O Comando Militar nomeou na quinta-feira o ex-presidente da Assembleia Nacional Serifo Nhamadjo para a chefia do Estado interina até à realização de eleições, mas a comunidade internacional não reconhece as autoridades nomeadas pelos militares.
Também na quinta-feira, o conselho de Segurança das Nações Unidas discutiu a situação na Guiné-
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Manifestação reúne centenas em Lisboa e obriga a cortes no trânsito
.
Manifestação reúne centenas em Lisboa e obriga a cortes no trânsito
por Lusa
Ontem
Uma manifestação pela paz na Guiné-Bissau com centenas de pessoas está hoje à tarde a provocar cortes de trânsito no centro de Lisboa.
O acesso à praça do Rossio foi interditado pela PSP e na rua do Ouro, também na Baixa, não se circula devido à passagem dos manifestantes, que se dirigem a pé para a sede da embaixada da Guiné-Bissau na capital portuguesa, no Restelo, onde vão entregar um documento.
"Não queremos ser reféns dos militares, temos de ser donos do nosso destino - viva a liberdade, viva a Guiné-Bissau", lê-se num dos muitos cartazes empunhados pelos manifestantes em protesto contra o golpe militar de 12 de abril.
A manifestação de repúdio pelo golpe de Estado naquele país africano é promovida pela comunidade guineense residente em Portugal.
In DN
Manifestação reúne centenas em Lisboa e obriga a cortes no trânsito
por Lusa
Ontem
Uma manifestação pela paz na Guiné-Bissau com centenas de pessoas está hoje à tarde a provocar cortes de trânsito no centro de Lisboa.
O acesso à praça do Rossio foi interditado pela PSP e na rua do Ouro, também na Baixa, não se circula devido à passagem dos manifestantes, que se dirigem a pé para a sede da embaixada da Guiné-Bissau na capital portuguesa, no Restelo, onde vão entregar um documento.
"Não queremos ser reféns dos militares, temos de ser donos do nosso destino - viva a liberdade, viva a Guiné-Bissau", lê-se num dos muitos cartazes empunhados pelos manifestantes em protesto contra o golpe militar de 12 de abril.
A manifestação de repúdio pelo golpe de Estado naquele país africano é promovida pela comunidade guineense residente em Portugal.
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"Estamos há 14 anos reféns dos senhores das armas", diz ministro guineense
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"Estamos há 14 anos reféns dos senhores das armas", diz ministro guineensepor LusaOntem
O ministro dos Negócios Estrangeiros da Guiné -Bissau disse hoje em Lisboa que o "país está refém dos senhores das armas" que ameaçam o poder judicial e a Constituição.
"Há mais de 14 anos que estamos perante os senhores das armas, são mais do que os anos que durou a luta pela independência", disse Djaló Pires, num encontro na sede da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP) em Lisboa com representantes da diáspora guineense que se manifestaram no centro da cidade pela paz no país africano, onde ocorreu um golpe militar no dia 12.
O ministro dos Negócios Estrangeiros, porta-voz do Governo legítimo da Guiné-Bissau, que esteve na sexta-feira na reunião do Conselho de Segurança das Nações Unidas em Nova Iorque, disse ao grupo de manifestantes que neste momento a situação no país é grave.
"A imprensa na Guiné-Bissau está amordaçada para que a população não seja mobilizada contra a barbárie que está a ser cometida. O nosso povo tem de se levantar para dizer não", disse o ministro, sublinhando que o povo merece a liberdade.
Segundo Djaló Pires, "não há nenhum exército no mundo que possa vencer o povo", que "merece a liberdade e viver em democracia" num Estado em que o poder tem de ser legitimado pelo voto popular: "É o povo que legitima os órgãos do Estado, não a violência", disse.
"Nós todos estamos ameaçados. Os meus colegas continuam escondidos porque se saírem serão objeto de violência. Há juízes escondidos, as casas foram vandalizadas e ainda se fala em democracia? Eles permitem que as brigadas do mal vandalizem os dirigentes do poder judicial", declarou o ministro, que se encontrava fora do país no dia do golpe e que denunciou hoje atos de perseguição em Bissau por parte dos golpistas.
O responsável disse que a Justiça na Guiné-Bissau está a ser perseguida e que os juízes estão escondidos, cenário que não pode escapar à comunidade internacional.
"É inaceitável e a comunidade internacional já demonstrou que não concorda com os senhores das armas. Apelo para que ponham em liberdade o primeiro-ministro e o Presidente da Republica", disse.
In DN
"Estamos há 14 anos reféns dos senhores das armas", diz ministro guineensepor LusaOntem
O ministro dos Negócios Estrangeiros da Guiné -Bissau disse hoje em Lisboa que o "país está refém dos senhores das armas" que ameaçam o poder judicial e a Constituição.
"Há mais de 14 anos que estamos perante os senhores das armas, são mais do que os anos que durou a luta pela independência", disse Djaló Pires, num encontro na sede da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP) em Lisboa com representantes da diáspora guineense que se manifestaram no centro da cidade pela paz no país africano, onde ocorreu um golpe militar no dia 12.
O ministro dos Negócios Estrangeiros, porta-voz do Governo legítimo da Guiné-Bissau, que esteve na sexta-feira na reunião do Conselho de Segurança das Nações Unidas em Nova Iorque, disse ao grupo de manifestantes que neste momento a situação no país é grave.
"A imprensa na Guiné-Bissau está amordaçada para que a população não seja mobilizada contra a barbárie que está a ser cometida. O nosso povo tem de se levantar para dizer não", disse o ministro, sublinhando que o povo merece a liberdade.
Segundo Djaló Pires, "não há nenhum exército no mundo que possa vencer o povo", que "merece a liberdade e viver em democracia" num Estado em que o poder tem de ser legitimado pelo voto popular: "É o povo que legitima os órgãos do Estado, não a violência", disse.
"Nós todos estamos ameaçados. Os meus colegas continuam escondidos porque se saírem serão objeto de violência. Há juízes escondidos, as casas foram vandalizadas e ainda se fala em democracia? Eles permitem que as brigadas do mal vandalizem os dirigentes do poder judicial", declarou o ministro, que se encontrava fora do país no dia do golpe e que denunciou hoje atos de perseguição em Bissau por parte dos golpistas.
O responsável disse que a Justiça na Guiné-Bissau está a ser perseguida e que os juízes estão escondidos, cenário que não pode escapar à comunidade internacional.
"É inaceitável e a comunidade internacional já demonstrou que não concorda com os senhores das armas. Apelo para que ponham em liberdade o primeiro-ministro e o Presidente da Republica", disse.
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Ministro da Defesa vai discutir situação na Guiné-Bissau
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Ministro da Defesa vai discutir situação na Guiné-Bissau
por Lusa
Hoje
O ministro da Defesa, José Pedro Aguiar-Branco, vai ao Parlamento na próxima sexta-feira para discutir com os deputados a situação na Guiné-Bissau, numa reunião que será à porta fechada, disse à agência Lusa fonte parlamentar.
A audição de Aguiar-Branco com os deputados da comissão parlamentar de Defesa está marcada para as 9:00, antes do debate quinzenal com o primeiro-ministro.
No domingo passado, Portugal enviou para a zona da Guiné-Bissau três meios navais (a corveta Baptista de Andrade, a fragata Vasco da Gama e o navio abastecedor Bérrio) e duas aeronaves (um P3 Oríon e um Hércules C130) para a Ilha do Sal, em Cabo Verde, no âmbito da sua Força de Reação Imediata (FRI).
Os três navios chegaram à costa oeste africana apenas no final da semana passada e não existe qualquer previsão sobre uma operação de evacuação de cidadãos portugueses na Guiné-Bissau.
No sábado, o Conselho de Segurança das Nações Unidas ameaçou adotar sanções contra a Guiné-Bissau e admitiu o apoio, numa declaração divulgada em Nova Iorque, ao envio de uma força para o país.
"O Conselho mantém-se firme e preparado para considerar possíveis medidas incluindo sanções contra os responsáveis e apoiantes do golpe militar, caso a situação se mantenha", refere a declaração do Conselho de Segurança.
Também o ministro dos Negócios Estrangeiros português, Paulo Portas, exortou os revoltosos a "arrepiar caminho" e a retroceder.
"Esta é uma declaração que em termos essenciais marca uma posição muito clara da comunidade internacional e deve ser lida como tal por todas as entidades e personalidades na vida política da Guiné", afirmou Portas.
O ministro de Estado defendeu que "é tempo de voltar à normalidade" e "a um esforço para fazer um caminho de democracia que garanta paz e segurança".
"Aqueles que insistirem na violação da Constituição, na prisão do primeiro-ministro e do presidente, no rasgar dos boletins de voto, obviamente terão de responder pelos seus atos, poderão ser alvo de sanções e conduzem a Guiné-Bissau ao isolamento, aqueles que, pelo contrário, arrepiarem caminho a tempo e perceberem que não é aceitável para ninguém na comunidade internacional este comportamento creio que terão um tratamento diferente", assinalou.
In DN
Ministro da Defesa vai discutir situação na Guiné-Bissau
por Lusa
Hoje
O ministro da Defesa, José Pedro Aguiar-Branco, vai ao Parlamento na próxima sexta-feira para discutir com os deputados a situação na Guiné-Bissau, numa reunião que será à porta fechada, disse à agência Lusa fonte parlamentar.
A audição de Aguiar-Branco com os deputados da comissão parlamentar de Defesa está marcada para as 9:00, antes do debate quinzenal com o primeiro-ministro.
No domingo passado, Portugal enviou para a zona da Guiné-Bissau três meios navais (a corveta Baptista de Andrade, a fragata Vasco da Gama e o navio abastecedor Bérrio) e duas aeronaves (um P3 Oríon e um Hércules C130) para a Ilha do Sal, em Cabo Verde, no âmbito da sua Força de Reação Imediata (FRI).
Os três navios chegaram à costa oeste africana apenas no final da semana passada e não existe qualquer previsão sobre uma operação de evacuação de cidadãos portugueses na Guiné-Bissau.
No sábado, o Conselho de Segurança das Nações Unidas ameaçou adotar sanções contra a Guiné-Bissau e admitiu o apoio, numa declaração divulgada em Nova Iorque, ao envio de uma força para o país.
"O Conselho mantém-se firme e preparado para considerar possíveis medidas incluindo sanções contra os responsáveis e apoiantes do golpe militar, caso a situação se mantenha", refere a declaração do Conselho de Segurança.
Também o ministro dos Negócios Estrangeiros português, Paulo Portas, exortou os revoltosos a "arrepiar caminho" e a retroceder.
"Esta é uma declaração que em termos essenciais marca uma posição muito clara da comunidade internacional e deve ser lida como tal por todas as entidades e personalidades na vida política da Guiné", afirmou Portas.
O ministro de Estado defendeu que "é tempo de voltar à normalidade" e "a um esforço para fazer um caminho de democracia que garanta paz e segurança".
"Aqueles que insistirem na violação da Constituição, na prisão do primeiro-ministro e do presidente, no rasgar dos boletins de voto, obviamente terão de responder pelos seus atos, poderão ser alvo de sanções e conduzem a Guiné-Bissau ao isolamento, aqueles que, pelo contrário, arrepiarem caminho a tempo e perceberem que não é aceitável para ninguém na comunidade internacional este comportamento creio que terão um tratamento diferente", assinalou.
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África Ocidental pode usar força contra Bissau
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África Ocidental pode usar força contra Bissau
por LN
Hoje
Após a rutura das negociações em Banjul, CEDEAO acusa líder do golpe, António Indjai, de "não querer negociar" e decide impor sanções contra a junta militar que tomou o poder.
A Comunidade Económica de Estados da África Ocidental (CEDEAO) decidiu impor sanções contra a junta militar no poder em Bissau, após o fracasso das negociações sobre a transição, que decorriam na capital da Gâmbia, Banjul. No comunicado oficial, o grupo de contato da organização regional culpa o chefe militar guineense, António Indjai, por "não querer negociar" e "preferir claramente afrontar as consequências das sanções".
A rutura deverá impossibilitar o envio de uma força militar da CEDEAO para a Guiné e aliás já foi anunciado o "adiamento" da chegada destas tropas, que estava previsto para ontem. O grupo de contato de sete países tinha nível ministerial e deverá agora enviar um relatório ao líder do grupo, o presidente da Nigéria Goodluck Jonathan. Na quinta-feira reune, também em Banjul, a cimeira de chefes de Estado do grupo de contato e aí podem ser decididas novas sanções, "incluindo o uso da força para aplicar as decisões da cimeira", segundo se pode ler no comunicado.
As negociações de Banjul visavam criar uma solução política para o golpe militar de dia 12 de abril, que resultou na deposição do primeiro-ministro Carlos Gomes Júnior, detido com o presidente interino Raimundo Pereira. O golpe não foi sangrento, mas impossibilitou a conclusão do processo eleitoral das presidenciais, onde na primeira volta Carlos Gomes Júnior conseguira 49% dos votos. Os dois detidos foram entretanto libertados e levados para Abidjan sob a proteção da CEDEAO.
No início do encontro de Banjul, no domingo, já era evidente que as negociações seriam difíceis. Os golpistas disseram aceitar o princípio de 12 meses de transição (em vez dos dois anos que tinham proposto) e a presença na Guiné-Bissau de uma força de estabilização da CEDEAO, com 600 homens, a qual deveria substituir a missão angolana (MISSANG) cuja presença foi invocada como motivo do golpe. No entanto, no dia 26 surgiu um ultimato de 72 horas para o regresso à ordem constitucional, prazo que os autores do golpe não podiam satisfazer sem aceitar o regresso de Carlos Gomes Júnior ao país.
Na sessão da abertura do encontro, o presidente gambiano, Yahya Jammeh, disse que a paciência da organização se estava a esgotar e falou em termos muito duros aos representantes guinnenses, que incluíam membros do comando militar, mas também dos partidos políticos e da igreja: "Estamos aqui para dizer-vos que ou escolhem uma solução pacífica com a CEDEAO ou esta tomará medidas para pôr fim ao que se passa em Bissau", disse o responsável da Gâmbia.
In DN
África Ocidental pode usar força contra Bissau
por LN
Hoje
Após a rutura das negociações em Banjul, CEDEAO acusa líder do golpe, António Indjai, de "não querer negociar" e decide impor sanções contra a junta militar que tomou o poder.
A Comunidade Económica de Estados da África Ocidental (CEDEAO) decidiu impor sanções contra a junta militar no poder em Bissau, após o fracasso das negociações sobre a transição, que decorriam na capital da Gâmbia, Banjul. No comunicado oficial, o grupo de contato da organização regional culpa o chefe militar guineense, António Indjai, por "não querer negociar" e "preferir claramente afrontar as consequências das sanções".
A rutura deverá impossibilitar o envio de uma força militar da CEDEAO para a Guiné e aliás já foi anunciado o "adiamento" da chegada destas tropas, que estava previsto para ontem. O grupo de contato de sete países tinha nível ministerial e deverá agora enviar um relatório ao líder do grupo, o presidente da Nigéria Goodluck Jonathan. Na quinta-feira reune, também em Banjul, a cimeira de chefes de Estado do grupo de contato e aí podem ser decididas novas sanções, "incluindo o uso da força para aplicar as decisões da cimeira", segundo se pode ler no comunicado.
As negociações de Banjul visavam criar uma solução política para o golpe militar de dia 12 de abril, que resultou na deposição do primeiro-ministro Carlos Gomes Júnior, detido com o presidente interino Raimundo Pereira. O golpe não foi sangrento, mas impossibilitou a conclusão do processo eleitoral das presidenciais, onde na primeira volta Carlos Gomes Júnior conseguira 49% dos votos. Os dois detidos foram entretanto libertados e levados para Abidjan sob a proteção da CEDEAO.
No início do encontro de Banjul, no domingo, já era evidente que as negociações seriam difíceis. Os golpistas disseram aceitar o princípio de 12 meses de transição (em vez dos dois anos que tinham proposto) e a presença na Guiné-Bissau de uma força de estabilização da CEDEAO, com 600 homens, a qual deveria substituir a missão angolana (MISSANG) cuja presença foi invocada como motivo do golpe. No entanto, no dia 26 surgiu um ultimato de 72 horas para o regresso à ordem constitucional, prazo que os autores do golpe não podiam satisfazer sem aceitar o regresso de Carlos Gomes Júnior ao país.
Na sessão da abertura do encontro, o presidente gambiano, Yahya Jammeh, disse que a paciência da organização se estava a esgotar e falou em termos muito duros aos representantes guinnenses, que incluíam membros do comando militar, mas também dos partidos políticos e da igreja: "Estamos aqui para dizer-vos que ou escolhem uma solução pacífica com a CEDEAO ou esta tomará medidas para pôr fim ao que se passa em Bissau", disse o responsável da Gâmbia.
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