Protestar, protestar, protestar...
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Protestar, protestar, protestar...
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PSP e secretas esperam maiores tumultos desde PREC
Hoje
Polícia e SIS já têm elementos no terreno para antecipar as acções de grupos organizados que podem criar grande agitação social.
A agitação social deve crescer e pode atingir proporções nunca vistas nos últimos 30 anos. A previsão é de um grupo de comandantes da PSP, feita num relatório confidencial a que o DN teve acesso. O descontentamento popular com a crise económica faz a polícia e os serviços secretos temerem actos violentos. Por isso, já têm agentes a identificar grupos e protagonistas da contestação.
In DN
PSP e secretas esperam maiores tumultos desde PREC
Hoje
Polícia e SIS já têm elementos no terreno para antecipar as acções de grupos organizados que podem criar grande agitação social.
A agitação social deve crescer e pode atingir proporções nunca vistas nos últimos 30 anos. A previsão é de um grupo de comandantes da PSP, feita num relatório confidencial a que o DN teve acesso. O descontentamento popular com a crise económica faz a polícia e os serviços secretos temerem actos violentos. Por isso, já têm agentes a identificar grupos e protagonistas da contestação.
In DN
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Mais de mil pessoas correram para um "Portugal Mais Feliz"
.
Mais de mil pessoas correram para um "Portugal Mais Feliz"
por Lusa
Hoje
Mais de mil pessoas participaram hoje na corrida da Cruz Vermelha Portuguesa, que decorreu em Lisboa, para angariar fundos para um novo projeto da instituição que pretende ajudar cinco mil famílias carenciadas: o "Portugal Mais Feliz".
A vice-presidente da Cruz Vermelha Portuguesa e responsável pelo projecto social explicou à Lusa que a instituição tinha definido como "meta" conseguir atrair quatro mil participantes, mas acabaram por aparecer pouco mais de 1300 pessoas: "Não é muito, mas vem ajudar no arranque do projecto", reconheceu Cristina Louro.
A responsável explicou à Lusa que o "Portugal Mais Feliz" pretende "apoiar as famílias mais vulneráveis à crise na reconstrução dos seus projetos de vida, procurando combater a pobreza e a exclusão social".
Destinado a famílias com trabalhos precários ou sazonais mas também aos que estão no desemprego, a iniciativa pretende dar apoio "em todas as vertentes necessárias": saúde, emprego, habitação, educação e financeiro.
Diariamente, as mais de 150 delegações da instituição recebem a visita de famílias em situação de dificuldade. À Cruz Vermelha chegam pedidos de apoio para alimentação, para resolver problemas graves de saúde, procura de emprego e para ajudar a minorar a solidão e o isolamento.
A instituição recorda que a taxa de pobreza em Portugal é de 18 por cento e que os idosos, famílias monoparentais e as crianças alargadas com crianças são grupos mais vulneráveis da sociedade portuguesa.
"A taxa de pobreza entre os idosos isolados é de 37 por cento" e a "taxa de pobreza dos casais com três ou mais crianças dependentes é de 43 por cento".
Cerca de 1300 pessoas juntaram-se ao apelo lançado pela Cruz Vermelha e concentraram-se no topo do Parque Eduardo VII para participar na corrida de angariação de fundos do projeto. Aos que não participaram na iniciativa, Cristina Louro lembrou que podem sempre ajudar a causa da instituição fazendo donativos através do site da Cruz Vermelha.
In DN
Mais de mil pessoas correram para um "Portugal Mais Feliz"
por Lusa
Hoje
Mais de mil pessoas participaram hoje na corrida da Cruz Vermelha Portuguesa, que decorreu em Lisboa, para angariar fundos para um novo projeto da instituição que pretende ajudar cinco mil famílias carenciadas: o "Portugal Mais Feliz".
A vice-presidente da Cruz Vermelha Portuguesa e responsável pelo projecto social explicou à Lusa que a instituição tinha definido como "meta" conseguir atrair quatro mil participantes, mas acabaram por aparecer pouco mais de 1300 pessoas: "Não é muito, mas vem ajudar no arranque do projecto", reconheceu Cristina Louro.
A responsável explicou à Lusa que o "Portugal Mais Feliz" pretende "apoiar as famílias mais vulneráveis à crise na reconstrução dos seus projetos de vida, procurando combater a pobreza e a exclusão social".
Destinado a famílias com trabalhos precários ou sazonais mas também aos que estão no desemprego, a iniciativa pretende dar apoio "em todas as vertentes necessárias": saúde, emprego, habitação, educação e financeiro.
Diariamente, as mais de 150 delegações da instituição recebem a visita de famílias em situação de dificuldade. À Cruz Vermelha chegam pedidos de apoio para alimentação, para resolver problemas graves de saúde, procura de emprego e para ajudar a minorar a solidão e o isolamento.
A instituição recorda que a taxa de pobreza em Portugal é de 18 por cento e que os idosos, famílias monoparentais e as crianças alargadas com crianças são grupos mais vulneráveis da sociedade portuguesa.
"A taxa de pobreza entre os idosos isolados é de 37 por cento" e a "taxa de pobreza dos casais com três ou mais crianças dependentes é de 43 por cento".
Cerca de 1300 pessoas juntaram-se ao apelo lançado pela Cruz Vermelha e concentraram-se no topo do Parque Eduardo VII para participar na corrida de angariação de fundos do projeto. Aos que não participaram na iniciativa, Cristina Louro lembrou que podem sempre ajudar a causa da instituição fazendo donativos através do site da Cruz Vermelha.
In DN
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Marinho Pinto na manif em Coimbra
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Marinho Pinto na manif em Coimbra
Ontem
Cerca de um milhar de pessoas participou esta tarde, em Coimbra, na manifestação dos "indignados", que juntou cidadãos de todas as idades e em que esteve presente o bastonário da Ordem dos Advogados, Marinho Pinto.
Os manifestantes concentraram-se na Praça da República depois das 15:00 horas e cerca de hora e meia depois desfilaram pela avenida Sá da Bandeira até à Praça 8 de Maio, onde ainda decorre uma assembleia popular, atrás de uma faixa onde se lia: "Unidos para uma mudança global". Marinho Pinto, bastonário da Ordem dos Advogados, um dos participantes na manifestação, disse à agência Lusa que veio "exprimir indignação e revolta pela situação a que chegámos no país". "Vim exprimir a imensa revolta pela injustiça que está a ser praticada contra o povo português, sobretudo o setor mais frágil que são os trabalhadores", justificou o advogado de Coimbra.
"Trata-se de uma dupla injustiça porque os causadores da crise e que acumularam imensa fortuna com o dinheiro que retiraram do Estado, dos bancos e empresas não estão a pagar a crise. Quem está a pagar são aqueles que não a causaram, são os trabalhadores, sobretudo os funcionários públicos", acrescentou. Pessoas de todas as idades, desde crianças, jovens até adultos em idade mais avançada participaram no protesto contra a injustiça, o sector financeiro e as medidas de austeridade. O imenso calor que se fazia sentir, com a temperatura a ultrapassar os 32 graus, não impediu que João Noronha, de 81 anos, e a sua mulher Olinda, de 74, engrossassem o protesto.
"Queremos contestar toda esta política que tem sido seguida, em que o povo é que paga sempre tudo. A contestação deve mostrar aos dirigentes que as coisas não estão bem e que não estamos satisfeitos", enfatizou o octogenário. Estudante de Relações Internacionais na Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra, Francisco Norega, de 17 anos, um dos organizadores do protesto, defendeu uma "democracia verdadeira", sem organismos internacionais a tutelarem o país. André Abreu, de 22 anos, entende que o povo não pode "tolerar mais um sistema que nos despreza e escraviza" e aponta para uma "democracia em que todos valham o mesmo e tenham a mesma influência nas decisões, independentemente da sua condição económica".
Ostentando um cartaz que dizia "Não gastei porque tenho de pagar", o estudante Vasco Lagarto, de 21 anos, questionava quando é que iria "haver cortes no mercado e na bolsa e quando é que os ricos e pessoas com vida de luxo pagam impostos". Muitos cartazes, faixas e palavras de ordem marcaram o protesto, que decorreu sem incidentes.
In DN
Marinho Pinto na manif em Coimbra
Ontem
Cerca de um milhar de pessoas participou esta tarde, em Coimbra, na manifestação dos "indignados", que juntou cidadãos de todas as idades e em que esteve presente o bastonário da Ordem dos Advogados, Marinho Pinto.
Os manifestantes concentraram-se na Praça da República depois das 15:00 horas e cerca de hora e meia depois desfilaram pela avenida Sá da Bandeira até à Praça 8 de Maio, onde ainda decorre uma assembleia popular, atrás de uma faixa onde se lia: "Unidos para uma mudança global". Marinho Pinto, bastonário da Ordem dos Advogados, um dos participantes na manifestação, disse à agência Lusa que veio "exprimir indignação e revolta pela situação a que chegámos no país". "Vim exprimir a imensa revolta pela injustiça que está a ser praticada contra o povo português, sobretudo o setor mais frágil que são os trabalhadores", justificou o advogado de Coimbra.
"Trata-se de uma dupla injustiça porque os causadores da crise e que acumularam imensa fortuna com o dinheiro que retiraram do Estado, dos bancos e empresas não estão a pagar a crise. Quem está a pagar são aqueles que não a causaram, são os trabalhadores, sobretudo os funcionários públicos", acrescentou. Pessoas de todas as idades, desde crianças, jovens até adultos em idade mais avançada participaram no protesto contra a injustiça, o sector financeiro e as medidas de austeridade. O imenso calor que se fazia sentir, com a temperatura a ultrapassar os 32 graus, não impediu que João Noronha, de 81 anos, e a sua mulher Olinda, de 74, engrossassem o protesto.
"Queremos contestar toda esta política que tem sido seguida, em que o povo é que paga sempre tudo. A contestação deve mostrar aos dirigentes que as coisas não estão bem e que não estamos satisfeitos", enfatizou o octogenário. Estudante de Relações Internacionais na Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra, Francisco Norega, de 17 anos, um dos organizadores do protesto, defendeu uma "democracia verdadeira", sem organismos internacionais a tutelarem o país. André Abreu, de 22 anos, entende que o povo não pode "tolerar mais um sistema que nos despreza e escraviza" e aponta para uma "democracia em que todos valham o mesmo e tenham a mesma influência nas decisões, independentemente da sua condição económica".
Ostentando um cartaz que dizia "Não gastei porque tenho de pagar", o estudante Vasco Lagarto, de 21 anos, questionava quando é que iria "haver cortes no mercado e na bolsa e quando é que os ricos e pessoas com vida de luxo pagam impostos". Muitos cartazes, faixas e palavras de ordem marcaram o protesto, que decorreu sem incidentes.
In DN
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Porto contra banca, troika e Governo
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Porto contra banca, troika e Governo
por Lusa
Ontem
Milhares de pessoas associaram-se hoje na Praça da Batalha e na Avenida dos Aliados, no Porto, ao movimento mundial dos "Indignados", gritando palavras de ordem contra a banca, a troika e o Governo.
"Não pagamos", "FMI fora daqui" e "O povo unido jamais será vencido" foram algumas das frases mais ouvidas na manifestação, acompanhada de muitos cartazes, bandeiras, tambores e um esqueleto gigante articulado.
Entre os vários discursos, de desempregados, trabalhadores precários, funcionários públicos e membros de vários movimentos, ouviram-se apelos à revolta contra os responsáveis pela crise financeira que o Mundo atravessa.
"Quem deve pagar as dívidas são aqueles que as criaram", defendeu um dos discursantes, enquanto outro apelou à continuação dos protestos iniciados com o movimento "12 de março".
Nas centenas de cartazes empunhados, a maioria manuscritos em pedaços de papel ou cartão, liam-se frases como "Tenho 20 anos e estou sem futuro", "Fuga de cérebros. Serei mais um?", "Não pago", "Reage". Democracia não é medo", "E se trabalhássemos só para nós?", "Taxar as grandes fortunas", "Greve geral nacional" e "Se alguém disser que não podes mudar o Mundo, desconfia".
Noutro cartaz, uma manifestante reproduzia o ponto 1. do artigo 104.º da Constituição: "O imposto sobre o rendimento pessoal visa a diminuição das desigualdades e será único e progressivo, tendo em conta as necessidades e os rendimentos do agregado familiar".
Um outro manifestante empunhava uma fotografia de Pedro Passos Coelho, pintada com um pequeno bigode numa alusão a Adolf Hitler.
"É preciso mudar isto. As palavras só não chegam. Nunca vi uma ditadura cair só com palavras. As pessoas têm de se unir, mas chega de mão branda. Eles atacam-nos forte, temos de ripostar ainda mais forte", disse à agência Lusa um dos manifestantes, Luís d'Eça, com barba e boné a lembrar Che Guevara.
Na opinião de Luís d'Eça, "todas as formas de ripostar são válidas", nomeadamente uma "revolução".
"Se tiver de morrer alguém, alguém vai ter de morrer. Há pessoas a morrer à fome. Isso é menos grave?", frisou, responsabilizando a banca pela atual situação.
Maria Rodríguez, espanhola a viver em Braga, referiu que em Espanha seguiu "a revolução sempre, todos os dias", pelo que continua a fazer o mesmo em Portugal.
"Não se pode viver assim. Isto não é viver. É nascer, trabalhar e morrer. Não, há que nascer, viver e morrer. E há que lutar agora mesmo. Todos unidos por uma magia e para poder viver com o coração", afirmou.
Conceição Meireles reconheceu que assistiu à manifestação "mais por curiosidade", mas realçou que também está "indignada" e "bastante preocupada", com o futuro incerto da filha pequena e com a sociedade em geral.
"Acho que tem de haver uma mudança de mentalidades e de paradigma. Acho que temos todos de meter a mão na consciência e tentar dar o nosso melhor. Temos de ser honestos", defendeu.
Ambrósio Lopes Vaz disse que decidiu participar na manifestação por sentir que "o fascismo está de volta" a Portugal, através de "um governo que retira regalias que o povo tanto sofreu, tanto lutou para as ter no tempo da ditadura, nomeadamente o horário de trabalho".
"Está a vir agora um governo bem pior do que Salazar, que está a roubar-nos o nosso pão e a atacar todas as classes profissionais", frisou.
In DN
Porto contra banca, troika e Governo
por Lusa
Ontem
Milhares de pessoas associaram-se hoje na Praça da Batalha e na Avenida dos Aliados, no Porto, ao movimento mundial dos "Indignados", gritando palavras de ordem contra a banca, a troika e o Governo.
"Não pagamos", "FMI fora daqui" e "O povo unido jamais será vencido" foram algumas das frases mais ouvidas na manifestação, acompanhada de muitos cartazes, bandeiras, tambores e um esqueleto gigante articulado.
Entre os vários discursos, de desempregados, trabalhadores precários, funcionários públicos e membros de vários movimentos, ouviram-se apelos à revolta contra os responsáveis pela crise financeira que o Mundo atravessa.
"Quem deve pagar as dívidas são aqueles que as criaram", defendeu um dos discursantes, enquanto outro apelou à continuação dos protestos iniciados com o movimento "12 de março".
Nas centenas de cartazes empunhados, a maioria manuscritos em pedaços de papel ou cartão, liam-se frases como "Tenho 20 anos e estou sem futuro", "Fuga de cérebros. Serei mais um?", "Não pago", "Reage". Democracia não é medo", "E se trabalhássemos só para nós?", "Taxar as grandes fortunas", "Greve geral nacional" e "Se alguém disser que não podes mudar o Mundo, desconfia".
Noutro cartaz, uma manifestante reproduzia o ponto 1. do artigo 104.º da Constituição: "O imposto sobre o rendimento pessoal visa a diminuição das desigualdades e será único e progressivo, tendo em conta as necessidades e os rendimentos do agregado familiar".
Um outro manifestante empunhava uma fotografia de Pedro Passos Coelho, pintada com um pequeno bigode numa alusão a Adolf Hitler.
"É preciso mudar isto. As palavras só não chegam. Nunca vi uma ditadura cair só com palavras. As pessoas têm de se unir, mas chega de mão branda. Eles atacam-nos forte, temos de ripostar ainda mais forte", disse à agência Lusa um dos manifestantes, Luís d'Eça, com barba e boné a lembrar Che Guevara.
Na opinião de Luís d'Eça, "todas as formas de ripostar são válidas", nomeadamente uma "revolução".
"Se tiver de morrer alguém, alguém vai ter de morrer. Há pessoas a morrer à fome. Isso é menos grave?", frisou, responsabilizando a banca pela atual situação.
Maria Rodríguez, espanhola a viver em Braga, referiu que em Espanha seguiu "a revolução sempre, todos os dias", pelo que continua a fazer o mesmo em Portugal.
"Não se pode viver assim. Isto não é viver. É nascer, trabalhar e morrer. Não, há que nascer, viver e morrer. E há que lutar agora mesmo. Todos unidos por uma magia e para poder viver com o coração", afirmou.
Conceição Meireles reconheceu que assistiu à manifestação "mais por curiosidade", mas realçou que também está "indignada" e "bastante preocupada", com o futuro incerto da filha pequena e com a sociedade em geral.
"Acho que tem de haver uma mudança de mentalidades e de paradigma. Acho que temos todos de meter a mão na consciência e tentar dar o nosso melhor. Temos de ser honestos", defendeu.
Ambrósio Lopes Vaz disse que decidiu participar na manifestação por sentir que "o fascismo está de volta" a Portugal, através de "um governo que retira regalias que o povo tanto sofreu, tanto lutou para as ter no tempo da ditadura, nomeadamente o horário de trabalho".
"Está a vir agora um governo bem pior do que Salazar, que está a roubar-nos o nosso pão e a atacar todas as classes profissionais", frisou.
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"É preciso convocar greve geral"
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"É preciso convocar greve geral"
por Susana Pinheiro
Ontem
Apesar da pouca adesão, em Braga, os mais de 200 que ali se indignaram fizeram-no com motivação.
"É preciso convocar uma greve geral com toda a gente a sair à rua a dizer não a este Governo". Foi com estas palavras que Pedro Fortunato, um dos organizadores da manifestação de Braga exortou ontem, "à unidade" os mais de 200 manifestantes, no centro da cidade. O importante, realçou, é que "não podemos continuar com medo de sair à rua".
Mas Pedro Fortunato defendeu que é preciso mais: "É necessário unidade" no País. "Se não fosse o dinheiro, teríamos participado na manifestação, em Lisboa".
Também a organizadora Joana Oliveira, 27 anos, desempregada, apesar de licenciada em Sociologia, crê que a solução passa pela unidade dos portugueses: "Deveríamos seguir o exemplo da Grécia e fazer uma greve geral". Até porque, justifica, "o País está a ser roubado, pois com o 25 de Abril conseguimos conquistas que estão a ser retiradas, como os subsídios de Natal e de Férias".
Sob palavras de ordem, como "anti-capitalista", "greve geral", "FMI fora daqui" e "não pagamos esta dívida injusta", os manifestantes desfilaram pelas ruas da cidade.
Apesar de estar a exercer psicologia, Sérgio Parente, 40 anos, revê-se neste movimento, porque mesmo empregado, "não se pode dizer que se está seguro". Participou na iniciativa "por uma questão de solidariedade para com o povo oprimido, que sofre perante um poder financeiro instalado que não olha a meio para concretizar os fins". Para Sérgio, esta manifestação "é um alerta perante todo este descalabro: a desigualdade gritante e escandalosa entre classes".
In DN
"É preciso convocar greve geral"
por Susana Pinheiro
Ontem
Apesar da pouca adesão, em Braga, os mais de 200 que ali se indignaram fizeram-no com motivação.
"É preciso convocar uma greve geral com toda a gente a sair à rua a dizer não a este Governo". Foi com estas palavras que Pedro Fortunato, um dos organizadores da manifestação de Braga exortou ontem, "à unidade" os mais de 200 manifestantes, no centro da cidade. O importante, realçou, é que "não podemos continuar com medo de sair à rua".
Mas Pedro Fortunato defendeu que é preciso mais: "É necessário unidade" no País. "Se não fosse o dinheiro, teríamos participado na manifestação, em Lisboa".
Também a organizadora Joana Oliveira, 27 anos, desempregada, apesar de licenciada em Sociologia, crê que a solução passa pela unidade dos portugueses: "Deveríamos seguir o exemplo da Grécia e fazer uma greve geral". Até porque, justifica, "o País está a ser roubado, pois com o 25 de Abril conseguimos conquistas que estão a ser retiradas, como os subsídios de Natal e de Férias".
Sob palavras de ordem, como "anti-capitalista", "greve geral", "FMI fora daqui" e "não pagamos esta dívida injusta", os manifestantes desfilaram pelas ruas da cidade.
Apesar de estar a exercer psicologia, Sérgio Parente, 40 anos, revê-se neste movimento, porque mesmo empregado, "não se pode dizer que se está seguro". Participou na iniciativa "por uma questão de solidariedade para com o povo oprimido, que sofre perante um poder financeiro instalado que não olha a meio para concretizar os fins". Para Sérgio, esta manifestação "é um alerta perante todo este descalabro: a desigualdade gritante e escandalosa entre classes".
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
"O dinheiro e os bancos estão acima das pessoas"
.
"O dinheiro e os bancos estão acima das pessoas"
por João Baptista
Ontem
O protesto dos indignados em Santarém reuniu pouco mais de três dezenas de pessoas no Jardim da Liberdade.
Junto ao pórtico do Jardim que assinala "Santarém, Capital da Liberdade", os cartazes reclamam "democracia verdadeira já!", "basta desta vida, basta!", e apresentam reivindicações: "responsabilizar a classe política", "fazer uma auditoria à dívida e às contas públicas", entre outros.
Cerca de uma hora depois do início da concentração, deu-se início à "assembleia popular", com Carlos Arraiolos a fazer a leitura do manifesto do protesto de 15 de Outubro, em defesa da democracia e de indignação e protesto face ao actual modelo de governação política, económica e social.
"Não podíamos ficar de fora deste protesto mundial, tínhamos de meter Santarém no mapa", disse ao DN Carlos Arraiolos, de 31 anos, operador fabril, um dos organizadores do protesto deste sábado em Santarém, uma das sete cidades portuguesas que aderiram ao movimento mundial de protesto ontem realizado em 951 cidades de 82 países.
Depois de ter participado nas manifestações dos indignados em Lisboa, Carlos Arraiolos e o seu colega Tiago Alves, de 28 anos, decidiram formar o movimento Alvorada Ribatejo, participaram na elaboração do manifesto e organizaram este protesto. "Foi positivo, atendendo aos meios disponíveis - fomos apenas dois a fazer a mobilização das pessoas", afirmou Carlos Arraiolos.
"É uma iniciativa louvável, pena ter pouca gente, mas é também assim nas eleições, em que mais de metade da população continua a ficar em casa e a deixar que sejam outros a decidir por eles", declara ao DN José Marcelino, de 73 anos, que veio da Arrifana para participar no protesto em Santarém, "em lugar de ir a Lisboa como é costume"."Ainda não sei bem o que hoje quer dizer a geração à rasca, porque à rasca andámos sempre todos nós; nasci em 1939, com a guerra civil em Espanha, depois a II Guerra Mundial, nos anos 60 fui à guerra colonial, enfim passámos horrores; agora o que sei é que nós fomos capazes de fazer o 25 de Abril e conquistar a democracia e a liberdade e agora é a vez desta geração dar a volta a isto", declara.
"Vim para lutar pelos meus direitos, porque não temos uma verdadeira democracia, o dinheiro e os bancos estão acima das pessoas, o Estado tem como principal preocupação os credores e os mercados e não as pessoas", afirma Tiago Alves, de 28 anos, operário fabril.
"A fraca mobilização das pessoas não retira mérito à iniciativa, todas as coisas começam assim, é preciso acordar as pessoas", declara Francisco Magalhães, ex-professor universitário de 69 anos. "Vim manifestar com grande convicção a minha indignação, para que alguma coisa mude", disse Francisco Magalhães, recordando os tempos da juventude em que levou pancada da polícia e foi preso por participar em manifestações, acabando por se tornar exilado político.
In DN
"O dinheiro e os bancos estão acima das pessoas"
por João Baptista
Ontem
O protesto dos indignados em Santarém reuniu pouco mais de três dezenas de pessoas no Jardim da Liberdade.
Junto ao pórtico do Jardim que assinala "Santarém, Capital da Liberdade", os cartazes reclamam "democracia verdadeira já!", "basta desta vida, basta!", e apresentam reivindicações: "responsabilizar a classe política", "fazer uma auditoria à dívida e às contas públicas", entre outros.
Cerca de uma hora depois do início da concentração, deu-se início à "assembleia popular", com Carlos Arraiolos a fazer a leitura do manifesto do protesto de 15 de Outubro, em defesa da democracia e de indignação e protesto face ao actual modelo de governação política, económica e social.
"Não podíamos ficar de fora deste protesto mundial, tínhamos de meter Santarém no mapa", disse ao DN Carlos Arraiolos, de 31 anos, operador fabril, um dos organizadores do protesto deste sábado em Santarém, uma das sete cidades portuguesas que aderiram ao movimento mundial de protesto ontem realizado em 951 cidades de 82 países.
Depois de ter participado nas manifestações dos indignados em Lisboa, Carlos Arraiolos e o seu colega Tiago Alves, de 28 anos, decidiram formar o movimento Alvorada Ribatejo, participaram na elaboração do manifesto e organizaram este protesto. "Foi positivo, atendendo aos meios disponíveis - fomos apenas dois a fazer a mobilização das pessoas", afirmou Carlos Arraiolos.
"É uma iniciativa louvável, pena ter pouca gente, mas é também assim nas eleições, em que mais de metade da população continua a ficar em casa e a deixar que sejam outros a decidir por eles", declara ao DN José Marcelino, de 73 anos, que veio da Arrifana para participar no protesto em Santarém, "em lugar de ir a Lisboa como é costume"."Ainda não sei bem o que hoje quer dizer a geração à rasca, porque à rasca andámos sempre todos nós; nasci em 1939, com a guerra civil em Espanha, depois a II Guerra Mundial, nos anos 60 fui à guerra colonial, enfim passámos horrores; agora o que sei é que nós fomos capazes de fazer o 25 de Abril e conquistar a democracia e a liberdade e agora é a vez desta geração dar a volta a isto", declara.
"Vim para lutar pelos meus direitos, porque não temos uma verdadeira democracia, o dinheiro e os bancos estão acima das pessoas, o Estado tem como principal preocupação os credores e os mercados e não as pessoas", afirma Tiago Alves, de 28 anos, operário fabril.
"A fraca mobilização das pessoas não retira mérito à iniciativa, todas as coisas começam assim, é preciso acordar as pessoas", declara Francisco Magalhães, ex-professor universitário de 69 anos. "Vim manifestar com grande convicção a minha indignação, para que alguma coisa mude", disse Francisco Magalhães, recordando os tempos da juventude em que levou pancada da polícia e foi preso por participar em manifestações, acabando por se tornar exilado político.
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"Pessoas estão a perder medo"
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"Pessoas estão a perder medo"
por Luís Godinho
Ontem
Ao longo de toda a tarde de sábado passaram pela Praça do Sertório, em Évora, 1500 pessoas.
Quando pelas três da tarde - hora marcada para o início da manifestação - dezenas de pessoas começaram a chegar à Praça do Sertório, frente à Câmara de Évora, rapidamente se percebeu que o protesto dos "indignados" iria encher o recinto. "Ninguém esperava uma coisa destas, tanta gente", diz João Sérgio Palma, um dos promotores da manifestação. "As pessoas já andavam indignadas com tudo o que se está a passar mas o discurso do [Pedro] Passos Coelho a anunciar trouxe ainda mais gente para a rua".
Na praça houve tempo para assembleias de rua - "falou quem quis" - e actividades culturais. Houve quem pintasse cartazes, posteriormente colocados em janelas de edifícios públicos, com palavras de ordem como "As patas deste coelho não dão sorte" ou "erro de sistema, tem de reiniciar".
"As pessoas ganharam coragem e estão a perder o medo de vir para a rua", diz João Sérgio Palma. Egípcio, 70 anos de idade, 35 dos quais passados em Portugal, Adel Sidarus juntou-se ao protesto: "A Primavera árabe mostrou-nos o caminho. Esperamos que o exemplo se multiplique e que as pessoas percebam que afinal não há apenas ditaduras de pequenas elites mas também a de um monstro anónimo atrás do qual se escondem os nossos governantes".
Um "monstro" que Adel Sidarus diz serem "as finanças, os poderes económicos" com "capacidade para corromper os políticos, até alguns com ideais como Barack Obama que uma vez instalado no poder foi impedido de fazer um décimo daquilo que queria".
Segundo Adel Sidarus, a manifestação de ontem permitiu a milhares de pessoas "manifestarem o desejo de participação nas decisões que nos dizem respeito" uma vez que só a "democracia de rua" poderá contrariar "a pretensa legitimidade, não queria dizer dada por farsas eleitorais mas por eleições realizadas de vez em quando, através da qual os governantes nos roubam o nosso desejo de participação".
In DN
"Pessoas estão a perder medo"
por Luís Godinho
Ontem
Ao longo de toda a tarde de sábado passaram pela Praça do Sertório, em Évora, 1500 pessoas.
Quando pelas três da tarde - hora marcada para o início da manifestação - dezenas de pessoas começaram a chegar à Praça do Sertório, frente à Câmara de Évora, rapidamente se percebeu que o protesto dos "indignados" iria encher o recinto. "Ninguém esperava uma coisa destas, tanta gente", diz João Sérgio Palma, um dos promotores da manifestação. "As pessoas já andavam indignadas com tudo o que se está a passar mas o discurso do [Pedro] Passos Coelho a anunciar trouxe ainda mais gente para a rua".
Na praça houve tempo para assembleias de rua - "falou quem quis" - e actividades culturais. Houve quem pintasse cartazes, posteriormente colocados em janelas de edifícios públicos, com palavras de ordem como "As patas deste coelho não dão sorte" ou "erro de sistema, tem de reiniciar".
"As pessoas ganharam coragem e estão a perder o medo de vir para a rua", diz João Sérgio Palma. Egípcio, 70 anos de idade, 35 dos quais passados em Portugal, Adel Sidarus juntou-se ao protesto: "A Primavera árabe mostrou-nos o caminho. Esperamos que o exemplo se multiplique e que as pessoas percebam que afinal não há apenas ditaduras de pequenas elites mas também a de um monstro anónimo atrás do qual se escondem os nossos governantes".
Um "monstro" que Adel Sidarus diz serem "as finanças, os poderes económicos" com "capacidade para corromper os políticos, até alguns com ideais como Barack Obama que uma vez instalado no poder foi impedido de fazer um décimo daquilo que queria".
Segundo Adel Sidarus, a manifestação de ontem permitiu a milhares de pessoas "manifestarem o desejo de participação nas decisões que nos dizem respeito" uma vez que só a "democracia de rua" poderá contrariar "a pretensa legitimidade, não queria dizer dada por farsas eleitorais mas por eleições realizadas de vez em quando, através da qual os governantes nos roubam o nosso desejo de participação".
In DN
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Meia centena nas Portas da Cidade
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Meia centena nas Portas da Cidade
por Ricardo Rego/Açoriano Oriental
Ontem
Cerca de meia centena de "indignados" com o actual estado da Democracia responderam, ontem, ao apelo global.
O protesto, que só começou a ser anunciado quinta-feira nas redes sociais, acabou por não levar às Portas da Cidade, em Ponta Delgada o número de pessoas que era esperado pela organização mas, ainda assim, os cartazes e as palavras de ordem atiradas ao Governo da República, e à classe política de uma forma geral, foram suficientes para expliar aos mais distraídos os motivos da manifestação.
Indignados ficaram, também, os automobilistas que circulavam na Av. Infante D. Henrique depois dos manifestantes ensaiarem, nas passadeiras, uma tentativa de boicote ao trânsito. A PSP acabou por fazer chegar ao local dois agentes para que fosse retomada a circulação naquela via.
Nota ainda para a recolha de assinaturas para uma petição pública nacional que visa garantir que qualquer cidadão possa ter assento parlamentar
In DN
Meia centena nas Portas da Cidade
por Ricardo Rego/Açoriano Oriental
Ontem
Cerca de meia centena de "indignados" com o actual estado da Democracia responderam, ontem, ao apelo global.
O protesto, que só começou a ser anunciado quinta-feira nas redes sociais, acabou por não levar às Portas da Cidade, em Ponta Delgada o número de pessoas que era esperado pela organização mas, ainda assim, os cartazes e as palavras de ordem atiradas ao Governo da República, e à classe política de uma forma geral, foram suficientes para expliar aos mais distraídos os motivos da manifestação.
Indignados ficaram, também, os automobilistas que circulavam na Av. Infante D. Henrique depois dos manifestantes ensaiarem, nas passadeiras, uma tentativa de boicote ao trânsito. A PSP acabou por fazer chegar ao local dois agentes para que fosse retomada a circulação naquela via.
Nota ainda para a recolha de assinaturas para uma petição pública nacional que visa garantir que qualquer cidadão possa ter assento parlamentar
In DN
_________________
Amigos?Longe! Inimigos? O mais perto possível!
Joao Ruiz- Pontos : 32035
Cerca de 300 populares concentraram-se no Jardim Manuel Bívar
.
"Um novo Abril"
por José Manuel Oliveira
Ontem
Cerca de 300 populares concentraram-se no Jardim Manuel Bívar.
"Peço aos militares portugueses para que façam pacificamente um novo 25 de Abril. Corram com estes políticos daqui para fora! O país está a saque".
Num discurso empolgado, entre aplausos e gritos de apoio, um dos cerca de 300 populares concentrados, no Jardim Manuel Bívar, em Faro, no alto do coreto questionou: "o que faz o Presidente da República? Promulga leis e assina arranjos administrativos a mil euros para funcionários? Ele que custa milhões de euros ao país por ano? Porquê tantos deputados? Porque é que não há oposição?"
A manifestação prolongou-se por uma hora, percorrendo várias artérias da cidade, com o tempo mais convidativo para a praia, contou com mais de mil pessoas de várias idades. Esse número ficou, no entanto, muito aquém dos mais de seis mil populares na manifestação no dia 12 de Março, em Faro. "Não vale a pena ter hoje cem mil pessoas aqui se forem para casa a seguir e continuar tudo igual. Há muito medo por parte de quem trabalha na função pública e no sector privado de dar a cara, receando represálias", disse ao DN Élio Arenga, um dos organizadores da manifestação.
"A rua é nossa, queremos a mudança!", "O povo unido jamais será vencido!", "O Algarve não desiste. Portagens, não", "Passos escuta, o povo está em luta", "A luta continua, governo para a rua", "Não quero sobreviver, quero é viver", "Justiça sim, corrupção não!" foram os principais slogans. E pelo meio ainda se cantou Grândola Vila Morena.
In DN
"Um novo Abril"
por José Manuel Oliveira
Ontem
Cerca de 300 populares concentraram-se no Jardim Manuel Bívar.
"Peço aos militares portugueses para que façam pacificamente um novo 25 de Abril. Corram com estes políticos daqui para fora! O país está a saque".
Num discurso empolgado, entre aplausos e gritos de apoio, um dos cerca de 300 populares concentrados, no Jardim Manuel Bívar, em Faro, no alto do coreto questionou: "o que faz o Presidente da República? Promulga leis e assina arranjos administrativos a mil euros para funcionários? Ele que custa milhões de euros ao país por ano? Porquê tantos deputados? Porque é que não há oposição?"
A manifestação prolongou-se por uma hora, percorrendo várias artérias da cidade, com o tempo mais convidativo para a praia, contou com mais de mil pessoas de várias idades. Esse número ficou, no entanto, muito aquém dos mais de seis mil populares na manifestação no dia 12 de Março, em Faro. "Não vale a pena ter hoje cem mil pessoas aqui se forem para casa a seguir e continuar tudo igual. Há muito medo por parte de quem trabalha na função pública e no sector privado de dar a cara, receando represálias", disse ao DN Élio Arenga, um dos organizadores da manifestação.
"A rua é nossa, queremos a mudança!", "O povo unido jamais será vencido!", "O Algarve não desiste. Portagens, não", "Passos escuta, o povo está em luta", "A luta continua, governo para a rua", "Não quero sobreviver, quero é viver", "Justiça sim, corrupção não!" foram os principais slogans. E pelo meio ainda se cantou Grândola Vila Morena.
In DN
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Amigos?Longe! Inimigos? O mais perto possível!
Joao Ruiz- Pontos : 32035
Nova manifestação marcada para as 19 horas de hoje
.
Nova manifestação marcada para as 19 horas de hoje
por DN.PT e Lusa
Hoje
Manifestantes que se concentraram ontem em frente à Assembleia da República vão realizar hoje uma nova Assembleia Popular ao final da tarde.
02:38 - O trânsito foi reaberto hoje por volta das 02:15 na Rua de São Bento, em frente à Assembleia da República, apesar de no local ainda permanecerem cerca de uma centena de manifestantes.
A vigília, que começou por volta das 00:00, deveria ter terminado às 02:00, mas um grupo de manifestantes mantém-se concentrado no passeio em frente ao Parlamento.
Entretanto, alguns manifestantes puseram mãos à obra e limparam a rua e as escadarias das garrafas e cartazes que por ali estavam espalhados.
02:05 - Os manifestantes concentrados desde sábado ao final do dia em frente à Assembleia da República aprovaram a realização de uma nova Assembleia Popular para hoje às 19:00.
De acordo com a porta-voz do Movimento 12M, uma das signatárias do manifesto do protesto realizado sábado por todo o país, Paula Gil, a realização da nova Assembleia foi aprovada durante a Assembleia Popular que marcou o final da manifestação que se iniciou às 15:00 de sábado no Marquês de Pombal.
23:02 - Dois manifestantes foram detidos no sábado à noite em frente à Assembleia da República, em Lisboa, onde várias centenas de pessoas se concentraram após a manifestação de "indignados", por resistência e coação às autoridades, disse hoje a polícia.
De acordo com o responsável pelo destacamento policial presente na manifestação, o intendente Luís Elias, um rapaz e uma rapariga com cerca de 20 anos foram detidos no sábado, por volta das 22:00, "por resistência e coação a agente da autoridade na sequência da linha de ordem pública feita para reocupar o espaço".
As autoridades, em coordenação com os organizadores do protesto, pediram para os manifestantes abandonarem as escadarias do Parlamento. Os dois detidos devem comparecer na segunda-feira no Tribunal de Pequena Instância. Poucos minutos depois da uma da manhã de hoje ainda permaneciam no local cerca de uma centena de manifestantes.
23:30 - Elementos do corpo de intervenção da Unidade Especial de Polícia evacuou as escadas da Assembleia da Republica, onde alguns manifestantes do movimento "Indignados" insistiam em permanecer após uma jornada de luta.
Ao que o DN pôde observar, não houve conflitos de maior, uma vez que a maioria dos manifestantes não mostrou grande resistência. Apenas uma pessoa terá sido detida (o homem que está na foto), mas esta informação não está confirmada.
20:07 - A presidente da Assembleia da República, Assunção Esteves, disponibilizou-se para receber as propostas que os manifestantes concentrados hoje em frente ao Parlamento lhe queiram fazer chegar, disse um dos oradores que discursou no final da manifestação.
"Um senhor que esteve aqui e disse falar em nome da presidente da AR disse que ela estava disposta a receber todas as propostas que lhe queiram fazer chegar", afirmou o orador, que considerou esta iniciativa como uma das "vitórias" resultante desta concentração, realizada no âmbito do movimento global dos indignados.
Apesar de os discursos ainda prosseguirem, a desmobilização começou a notar-se por volta das 19:00, e meia hora depois, pouco mais do espaço frente à Assembleia da República continuava ocupado.
Apesar disso, o forte dispositivo policial continuava no local.
Este episódio ocorreu depois de ter sido atirado um ovo contra a escadaria da Assembleia da República e de os elementos policiais terem tentado deter quem fez o arremesso. Entretanto, os ânimos acalmaram e iniciou-se uma sucessão de discursos de membros da organização da manifestação.
Entre as palavras de orem gritadas pelos manifestantes ouviu-se: "25 de Abril sempre, fascismo nunca mais".
Foi preciso esperar pelo início da marcha para ver as centenas de manifestantes transformarem-se em milhares, vindos das sombras frescas da Avenida da Liberdade e do Parque Eduardo VII. Do protesto do 12 de Março ao de hoje a organização da iniciativa diz que nada se alterou no combate à precariedade, ao desemprego, à corrupção, entre outras exigências que querem ver traduzidas em mais e melhor democracia. "Cresceram [as razões de protesto], então esta semana com a apresentação do novo Orçamento do Estado, o pico do icebergue", declarou à Lusa, Paula Gil, da organização do protesto, que não deixou de referir os cortes dos subsídios de férias e Natal.
De novo, este protesto terá uma 'assembleia popular' no final, da qual se espera que saiam contributos para uma solução para a crise. E é em frente à AR que os manifestantes vão parar para lembrar aos governantes que são apenas representantes. "Penso que chega uma altura em que começarmos a ouvir a voz de todas as pessoas que saem à rua. A soberania é do povo, e o Governo não se pode esquecer disso", disse. Paula Gil disse ainda que o movimento dos 'indignados' está disponível para se juntar aos sindicatos numa greve geral, se esta se concretizar. 'FMI e troika fora daqui', apelos à luta, insultos aos responsáveis políticos são alguns exemplos do que as pessoas tinham para dizer esta tarde, quer fosse gritando ou empunhando cartazes, uns muito elaborados, outros tão improvisados como uma frase escrita numa folha de papel A4.
Joana Saraiva, não precária, apenas solidária, não deixou de levar o seu. "Juntei-me ao protesto porque acho que é altura de fazermos alguma coisa para recuperar a dignidade que nos querem tirar. Acho que os direitos conseguidos ao longo de tanto tempo e que tanto nos custaram a adquirir não podem agora ser postos em causa por causa de uma dívida que não é nossa e que não temos que pagar", afirmou. Joana Saraiva estava confiante que com os protestos de hoje, em Portugal e no resto do mundo, nascia uma "consciência cívica" que faria "de cada cidadão um político", porque, garante, "é altura de tomarmos o nosso destino nas nossas mãos". João Gomes, reformado, diz que não tem quase nada. Para dar ao protesto tinha apenas raiva.
"Trabalhei 44 anos e hoje passo fome", disse, acusando "este Governo e os outros" de o terem roubado. "A minha mulher ganha 246 euros de reforma. É tudo, é gás, é electricidade, é água, os medicamentos, é tudo. Tudo isso me revolta", desabafou. Muito barulho, muito rufar de tambores, até de tambores improvisados em garrafões de plástico. Uma gaita de foles isolada, uma "orquestra" de metais. Ruidosa, a coluna de manifestantes seguia caminho. Pelo meio havia um sector para os professores. Algumas dezenas em representação dos quase 40 mil que este ano não tiveram colocação nas escolas. Miguel Reis era um exemplo, quase um 'estereótipo' de uma geração. Jovem, precário, desempregado, revoltado.
"Estou aqui pela situação em que estou, professor desempregado e sempre numa situação precária sem qualquer perspectiva de estabilidade. Acho que com todos estes anúncios do Governo, o 13º e o 14º mês, mesmo que consiga colocação, é mais um roubo. Espero que cada vez mais gente venha para a rua e que a pressão das pessoas faça os Governos mudarem as suas posições", disse. De Sydney a Nova Deli, de Lisboa a Nova Iorque, 951 cidades de 82 países serão hoje palco de manifestações e de outras acções de protesto para reclamar uma mudança global democrática e contestar o poder financeiro.
"À semelhança de hoje, a concentração partirá do Marquês de Pombal às 15:00. Um outro orador afirmou, referindo-se ao conjunto de manifestações que decorrem em Portugal, que "estão mais de cem mil pessoas na rua".
Os organizadores da manifestação e a polícia têm-se escusado a avançar estimativas quanto ao número de participantes.
19:17 -O secretário-geral do PCP manifestou compreensão pelos "profundos sentimentos de indignação e protesto" dos cidadãos que hoje se manifestam e apelou para a convergência das "lutas que estão em curso".
"Olhamos para estas manifestações com um sentido de perceção dos sentimentos prevalecentes e fazemos votos para que elas convirjam com outras lutas que estão em curso, designadamente a semana que vem, de luta, da CGTP", afirmou Jerónimo de Sousa.
O líder comunista falava no final de uma reunião de quadros do PCP na Casa do Alentejo, em Lisboa, depois de ter sido questionado pelos jornalistas sobre a posição do seu partido relativamente ao "Movimento dos Indignados", uma jornada global de protesto que hoje tem lugar.
Jerónimo de Sousa, que não marca presença nesta iniciativa, considerou que o atual momento nacional e tambem internacional é "muito perigoso" e "profundamente flagelador dos povos" mas, simultaneamente, "potenciador da resistência e da luta dos trabalhadores e dos povos que não aceitam pagar uma fatura para a qual não contribuíram e muito menos pagar para os principais responsáveis pela crise".
"Esta coisa do comer e calar, de baixar os braços, de assistir passivamente à destruição de vidas naturalmente tem de ter uma resposta e no nosso entender tem de ser uma resposta de luta", reforçou.
A manifestação que está hoje a decorrer em Lisboa chegou em frente à Assembleia da República cerca das 16:45, uma hora e meia depois de se ter iniciado na rotunda do Marquês de Pombal.
Os vários milhares de manifestantes vão agora ficar concentrados em frente ao Parlamento, onde por volta das 19:00 se vai realizar uma assembleia popular, para debater a realização de uma "auditoria cidadã" às contas públicas do país.
Ao longo dos quase dois quilómetros de desfile, os manifestantes gritaram palavras de ordem contra o FMI, a "troika" e o Governo português.
A jornada global para reclamar uma mudança democrática e contestar o poder financeiro realiza-se em 951 cidades de 82 países.
18:39 - Um ovo atirado contra a escadaria da Assembleia da República originou um situação de tensão entre os manifestantes quando a polícia foi deter a pessoa que terá feito o arremesso.
Os ânimos exaltaram-se várias dezenas de elementos do corpo de intervenção da PSP formaram um cordão ao cimo da escadaria da Assembleia.
18:11 -Os milhares de manifestantes que estão concentrados em frente ao Parlamento quiseram dar um toque de revolução ao protesto ao gritarem "o povo unido jamais será vencido" e ao entoarem a Grândola Vila Morena.
Enquanto aguardam o início da "Assembleia Popular" - entretanto antecipada para as 18:00 - vários milhares de manifestantes, que continuam a desfilar em Lisboa para se juntarem em frente ao Parlamento, gritam constantemente palavras de ordem como "A rua é nossa, a rua é nossa, 'troika' não, 'troika' não".
Entre os muitos cartazes e faixas exibidas, pode ler-se "Ai Portugal, Portugal, de que é que estás à espera?", numa alusão às revoluções ocorridas no Egito, na Tunísia e na Líbia.
Nem a polícia nem a organização quiseram até esta hora indicar uma estimativa do número de participantes na manifestação.
O espaço entre a Avenida D. Carlos e a rua de São Bento em frente do Parlamento encontra-se repleto de pessoas.
17:16: - A manifestação que está hoje a decorrer em Lisboa chegou em frente à Assembleia da República cerca das 16:45, uma hora e meia depois de se ter iniciado na rotunda do Marquês de Pombal.
Os vários milhares de manifestantes vão agora ficar concentrados em frente ao Parlamento, onde por volta das 19:00 se vai realizar uma assembleia popular, para debater a realização de uma "auditoria cidadã" às contas públicas do país.
Ao longo dos quase dois quilómetros de desfile, os manifestantes gritaram palavras de ordem contra o FMI, a 'troika', e o Governo português.
O protesto tem estado a ser acompanhado por um discreto contingente policial, que ao longo do percurso apenas se fez notar nos cruzamentos onde impediu a circulação automóvel para a passagem da manifestação.
As estátuas dos leões em frente à Assembleia da República, pintadas com tinta vermelha durante a noite passada, já se encontravam limpas quando o desfile chegou ao Parlamento.
16:40 - A polícia e a organização nada adiantaram ainda sobre o número de participantes que integram a manifestação que está a decorrer hoje à tarde em Lisboa, no âmbito da jornada global do "movimento dos indignados".
Contudo, cerca das 16:00, mais de meia hora depois do início da marcha, ainda continuavam a partir pessoas do Marquês de Pombal, onde começou o desfile, enquanto a cabeça da manifestação chegava já ao Largo do Rato, a cerca de um quilómetro de distância.
O oficial da PSP que coordena o dispositivo policial que acompanha a manifestação disse à Lusa que a polícia está a ter uma "presença meramente preventiva", escusando-se a avançar o número de elementos que integram a operação.
"País precário saiu do armário", "Quem deve aqui dinheiro é o banqueiro" e "Passos e Cavaco vão ver se chove, não queremos voltar ao século XIX" são algumas das palavras de ordem gritadas pelos participantes na manifestação.
15:59 - "Fora, fora daqui, a fome, a miséria e o FMI" é uma das palavras de ordem gritadas no início da manifestação de "indignados", que partiu do Marquês de Pombal, em Lisboa, rumo a São Bento, cerca das 15:20.
O líder do MRPP, Garcia Pereira, e a realizadora de cinema Raquel Freire são duas das pessoas que encabeçam a manifestação, atrás de faixas onde se lê "Não somos mercadorias nas mãos dos banqueiros" e "A nossa luta é internacional".
Em Lisboa, o protesto intitulado "15 de Outubro, a Democracia sai à rua!" começa com um desfile entre o Marquês de Pombal e São Bento, sendo depois organizada uma assembleia popular em frente ao Parlamento. A acção termina com a realização de uma vigília.
Sete meses depois de uma das maiores manifestações realizadas nas últimas décadas em Portugal, a contestação à situação económica do país levou à convocação para hoje, pelos movimentos sociais, de outro protesto de rua "apartidário" em Lisboa.
A organização, que envolve três dezenas de movimentos e organizações sociais e não integra partidos nem sindicatos, escusa avançar estimativas da adesão ao desfile que ligará o Marquês de Pombal e o Parlamento nem aceita comparações com a marcha em que desceram a Avenida da Liberdade, a 12 de março passado, mais de 200 mil pessoas.
Democracia participativa, iniciativa legislativa do cidadão e transparência são os três vetores principais em que apostam os organizadores, que vão promover uma assembleia popular junto ao Parlamento, a partir das 19:00, onde entre outros assuntos, vão discutir uma proposta de "auditoria cidadã" à dívida pública.
http://www.dn.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=2059096&page=-1
In DN
Nova manifestação marcada para as 19 horas de hoje
por DN.PT e Lusa
Hoje
Manifestantes que se concentraram ontem em frente à Assembleia da República vão realizar hoje uma nova Assembleia Popular ao final da tarde.
02:38 - O trânsito foi reaberto hoje por volta das 02:15 na Rua de São Bento, em frente à Assembleia da República, apesar de no local ainda permanecerem cerca de uma centena de manifestantes.
A vigília, que começou por volta das 00:00, deveria ter terminado às 02:00, mas um grupo de manifestantes mantém-se concentrado no passeio em frente ao Parlamento.
Entretanto, alguns manifestantes puseram mãos à obra e limparam a rua e as escadarias das garrafas e cartazes que por ali estavam espalhados.
02:05 - Os manifestantes concentrados desde sábado ao final do dia em frente à Assembleia da República aprovaram a realização de uma nova Assembleia Popular para hoje às 19:00.
De acordo com a porta-voz do Movimento 12M, uma das signatárias do manifesto do protesto realizado sábado por todo o país, Paula Gil, a realização da nova Assembleia foi aprovada durante a Assembleia Popular que marcou o final da manifestação que se iniciou às 15:00 de sábado no Marquês de Pombal.
23:02 - Dois manifestantes foram detidos no sábado à noite em frente à Assembleia da República, em Lisboa, onde várias centenas de pessoas se concentraram após a manifestação de "indignados", por resistência e coação às autoridades, disse hoje a polícia.
De acordo com o responsável pelo destacamento policial presente na manifestação, o intendente Luís Elias, um rapaz e uma rapariga com cerca de 20 anos foram detidos no sábado, por volta das 22:00, "por resistência e coação a agente da autoridade na sequência da linha de ordem pública feita para reocupar o espaço".
As autoridades, em coordenação com os organizadores do protesto, pediram para os manifestantes abandonarem as escadarias do Parlamento. Os dois detidos devem comparecer na segunda-feira no Tribunal de Pequena Instância. Poucos minutos depois da uma da manhã de hoje ainda permaneciam no local cerca de uma centena de manifestantes.
23:30 - Elementos do corpo de intervenção da Unidade Especial de Polícia evacuou as escadas da Assembleia da Republica, onde alguns manifestantes do movimento "Indignados" insistiam em permanecer após uma jornada de luta.
Ao que o DN pôde observar, não houve conflitos de maior, uma vez que a maioria dos manifestantes não mostrou grande resistência. Apenas uma pessoa terá sido detida (o homem que está na foto), mas esta informação não está confirmada.
20:07 - A presidente da Assembleia da República, Assunção Esteves, disponibilizou-se para receber as propostas que os manifestantes concentrados hoje em frente ao Parlamento lhe queiram fazer chegar, disse um dos oradores que discursou no final da manifestação.
"Um senhor que esteve aqui e disse falar em nome da presidente da AR disse que ela estava disposta a receber todas as propostas que lhe queiram fazer chegar", afirmou o orador, que considerou esta iniciativa como uma das "vitórias" resultante desta concentração, realizada no âmbito do movimento global dos indignados.
Apesar de os discursos ainda prosseguirem, a desmobilização começou a notar-se por volta das 19:00, e meia hora depois, pouco mais do espaço frente à Assembleia da República continuava ocupado.
Apesar disso, o forte dispositivo policial continuava no local.
Este episódio ocorreu depois de ter sido atirado um ovo contra a escadaria da Assembleia da República e de os elementos policiais terem tentado deter quem fez o arremesso. Entretanto, os ânimos acalmaram e iniciou-se uma sucessão de discursos de membros da organização da manifestação.
Entre as palavras de orem gritadas pelos manifestantes ouviu-se: "25 de Abril sempre, fascismo nunca mais".
Foi preciso esperar pelo início da marcha para ver as centenas de manifestantes transformarem-se em milhares, vindos das sombras frescas da Avenida da Liberdade e do Parque Eduardo VII. Do protesto do 12 de Março ao de hoje a organização da iniciativa diz que nada se alterou no combate à precariedade, ao desemprego, à corrupção, entre outras exigências que querem ver traduzidas em mais e melhor democracia. "Cresceram [as razões de protesto], então esta semana com a apresentação do novo Orçamento do Estado, o pico do icebergue", declarou à Lusa, Paula Gil, da organização do protesto, que não deixou de referir os cortes dos subsídios de férias e Natal.
De novo, este protesto terá uma 'assembleia popular' no final, da qual se espera que saiam contributos para uma solução para a crise. E é em frente à AR que os manifestantes vão parar para lembrar aos governantes que são apenas representantes. "Penso que chega uma altura em que começarmos a ouvir a voz de todas as pessoas que saem à rua. A soberania é do povo, e o Governo não se pode esquecer disso", disse. Paula Gil disse ainda que o movimento dos 'indignados' está disponível para se juntar aos sindicatos numa greve geral, se esta se concretizar. 'FMI e troika fora daqui', apelos à luta, insultos aos responsáveis políticos são alguns exemplos do que as pessoas tinham para dizer esta tarde, quer fosse gritando ou empunhando cartazes, uns muito elaborados, outros tão improvisados como uma frase escrita numa folha de papel A4.
Joana Saraiva, não precária, apenas solidária, não deixou de levar o seu. "Juntei-me ao protesto porque acho que é altura de fazermos alguma coisa para recuperar a dignidade que nos querem tirar. Acho que os direitos conseguidos ao longo de tanto tempo e que tanto nos custaram a adquirir não podem agora ser postos em causa por causa de uma dívida que não é nossa e que não temos que pagar", afirmou. Joana Saraiva estava confiante que com os protestos de hoje, em Portugal e no resto do mundo, nascia uma "consciência cívica" que faria "de cada cidadão um político", porque, garante, "é altura de tomarmos o nosso destino nas nossas mãos". João Gomes, reformado, diz que não tem quase nada. Para dar ao protesto tinha apenas raiva.
"Trabalhei 44 anos e hoje passo fome", disse, acusando "este Governo e os outros" de o terem roubado. "A minha mulher ganha 246 euros de reforma. É tudo, é gás, é electricidade, é água, os medicamentos, é tudo. Tudo isso me revolta", desabafou. Muito barulho, muito rufar de tambores, até de tambores improvisados em garrafões de plástico. Uma gaita de foles isolada, uma "orquestra" de metais. Ruidosa, a coluna de manifestantes seguia caminho. Pelo meio havia um sector para os professores. Algumas dezenas em representação dos quase 40 mil que este ano não tiveram colocação nas escolas. Miguel Reis era um exemplo, quase um 'estereótipo' de uma geração. Jovem, precário, desempregado, revoltado.
"Estou aqui pela situação em que estou, professor desempregado e sempre numa situação precária sem qualquer perspectiva de estabilidade. Acho que com todos estes anúncios do Governo, o 13º e o 14º mês, mesmo que consiga colocação, é mais um roubo. Espero que cada vez mais gente venha para a rua e que a pressão das pessoas faça os Governos mudarem as suas posições", disse. De Sydney a Nova Deli, de Lisboa a Nova Iorque, 951 cidades de 82 países serão hoje palco de manifestações e de outras acções de protesto para reclamar uma mudança global democrática e contestar o poder financeiro.
"À semelhança de hoje, a concentração partirá do Marquês de Pombal às 15:00. Um outro orador afirmou, referindo-se ao conjunto de manifestações que decorrem em Portugal, que "estão mais de cem mil pessoas na rua".
Os organizadores da manifestação e a polícia têm-se escusado a avançar estimativas quanto ao número de participantes.
19:17 -O secretário-geral do PCP manifestou compreensão pelos "profundos sentimentos de indignação e protesto" dos cidadãos que hoje se manifestam e apelou para a convergência das "lutas que estão em curso".
"Olhamos para estas manifestações com um sentido de perceção dos sentimentos prevalecentes e fazemos votos para que elas convirjam com outras lutas que estão em curso, designadamente a semana que vem, de luta, da CGTP", afirmou Jerónimo de Sousa.
O líder comunista falava no final de uma reunião de quadros do PCP na Casa do Alentejo, em Lisboa, depois de ter sido questionado pelos jornalistas sobre a posição do seu partido relativamente ao "Movimento dos Indignados", uma jornada global de protesto que hoje tem lugar.
Jerónimo de Sousa, que não marca presença nesta iniciativa, considerou que o atual momento nacional e tambem internacional é "muito perigoso" e "profundamente flagelador dos povos" mas, simultaneamente, "potenciador da resistência e da luta dos trabalhadores e dos povos que não aceitam pagar uma fatura para a qual não contribuíram e muito menos pagar para os principais responsáveis pela crise".
"Esta coisa do comer e calar, de baixar os braços, de assistir passivamente à destruição de vidas naturalmente tem de ter uma resposta e no nosso entender tem de ser uma resposta de luta", reforçou.
A manifestação que está hoje a decorrer em Lisboa chegou em frente à Assembleia da República cerca das 16:45, uma hora e meia depois de se ter iniciado na rotunda do Marquês de Pombal.
Os vários milhares de manifestantes vão agora ficar concentrados em frente ao Parlamento, onde por volta das 19:00 se vai realizar uma assembleia popular, para debater a realização de uma "auditoria cidadã" às contas públicas do país.
Ao longo dos quase dois quilómetros de desfile, os manifestantes gritaram palavras de ordem contra o FMI, a "troika" e o Governo português.
A jornada global para reclamar uma mudança democrática e contestar o poder financeiro realiza-se em 951 cidades de 82 países.
18:39 - Um ovo atirado contra a escadaria da Assembleia da República originou um situação de tensão entre os manifestantes quando a polícia foi deter a pessoa que terá feito o arremesso.
Os ânimos exaltaram-se várias dezenas de elementos do corpo de intervenção da PSP formaram um cordão ao cimo da escadaria da Assembleia.
18:11 -Os milhares de manifestantes que estão concentrados em frente ao Parlamento quiseram dar um toque de revolução ao protesto ao gritarem "o povo unido jamais será vencido" e ao entoarem a Grândola Vila Morena.
Enquanto aguardam o início da "Assembleia Popular" - entretanto antecipada para as 18:00 - vários milhares de manifestantes, que continuam a desfilar em Lisboa para se juntarem em frente ao Parlamento, gritam constantemente palavras de ordem como "A rua é nossa, a rua é nossa, 'troika' não, 'troika' não".
Entre os muitos cartazes e faixas exibidas, pode ler-se "Ai Portugal, Portugal, de que é que estás à espera?", numa alusão às revoluções ocorridas no Egito, na Tunísia e na Líbia.
Nem a polícia nem a organização quiseram até esta hora indicar uma estimativa do número de participantes na manifestação.
O espaço entre a Avenida D. Carlos e a rua de São Bento em frente do Parlamento encontra-se repleto de pessoas.
17:16: - A manifestação que está hoje a decorrer em Lisboa chegou em frente à Assembleia da República cerca das 16:45, uma hora e meia depois de se ter iniciado na rotunda do Marquês de Pombal.
Os vários milhares de manifestantes vão agora ficar concentrados em frente ao Parlamento, onde por volta das 19:00 se vai realizar uma assembleia popular, para debater a realização de uma "auditoria cidadã" às contas públicas do país.
Ao longo dos quase dois quilómetros de desfile, os manifestantes gritaram palavras de ordem contra o FMI, a 'troika', e o Governo português.
O protesto tem estado a ser acompanhado por um discreto contingente policial, que ao longo do percurso apenas se fez notar nos cruzamentos onde impediu a circulação automóvel para a passagem da manifestação.
As estátuas dos leões em frente à Assembleia da República, pintadas com tinta vermelha durante a noite passada, já se encontravam limpas quando o desfile chegou ao Parlamento.
16:40 - A polícia e a organização nada adiantaram ainda sobre o número de participantes que integram a manifestação que está a decorrer hoje à tarde em Lisboa, no âmbito da jornada global do "movimento dos indignados".
Contudo, cerca das 16:00, mais de meia hora depois do início da marcha, ainda continuavam a partir pessoas do Marquês de Pombal, onde começou o desfile, enquanto a cabeça da manifestação chegava já ao Largo do Rato, a cerca de um quilómetro de distância.
O oficial da PSP que coordena o dispositivo policial que acompanha a manifestação disse à Lusa que a polícia está a ter uma "presença meramente preventiva", escusando-se a avançar o número de elementos que integram a operação.
"País precário saiu do armário", "Quem deve aqui dinheiro é o banqueiro" e "Passos e Cavaco vão ver se chove, não queremos voltar ao século XIX" são algumas das palavras de ordem gritadas pelos participantes na manifestação.
15:59 - "Fora, fora daqui, a fome, a miséria e o FMI" é uma das palavras de ordem gritadas no início da manifestação de "indignados", que partiu do Marquês de Pombal, em Lisboa, rumo a São Bento, cerca das 15:20.
O líder do MRPP, Garcia Pereira, e a realizadora de cinema Raquel Freire são duas das pessoas que encabeçam a manifestação, atrás de faixas onde se lê "Não somos mercadorias nas mãos dos banqueiros" e "A nossa luta é internacional".
Em Lisboa, o protesto intitulado "15 de Outubro, a Democracia sai à rua!" começa com um desfile entre o Marquês de Pombal e São Bento, sendo depois organizada uma assembleia popular em frente ao Parlamento. A acção termina com a realização de uma vigília.
Sete meses depois de uma das maiores manifestações realizadas nas últimas décadas em Portugal, a contestação à situação económica do país levou à convocação para hoje, pelos movimentos sociais, de outro protesto de rua "apartidário" em Lisboa.
A organização, que envolve três dezenas de movimentos e organizações sociais e não integra partidos nem sindicatos, escusa avançar estimativas da adesão ao desfile que ligará o Marquês de Pombal e o Parlamento nem aceita comparações com a marcha em que desceram a Avenida da Liberdade, a 12 de março passado, mais de 200 mil pessoas.
Democracia participativa, iniciativa legislativa do cidadão e transparência são os três vetores principais em que apostam os organizadores, que vão promover uma assembleia popular junto ao Parlamento, a partir das 19:00, onde entre outros assuntos, vão discutir uma proposta de "auditoria cidadã" à dívida pública.
http://www.dn.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=2059096&page=-1
In DN
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
"Indignados" frente à AR no dia da votação do OE2012
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"Indignados" frente à AR no dia da votação do OE2012
por Lusa
Hoje
A Assembleia Popular reunida no sábado em frente ao Parlamento aprovou uma concentração para o mesmo local para o dia da votação do Orçamento do Estado para 2012.
Fonte da organização indicou 29 de Outubro como a data da realização da votação na generalidade do Orçamento do Estado para 2012, mas de acordo com o calendário definido em conferência de líderes parlamentares a votação na generalidade será nos dias 3 e 4 de Novembro e a votação final global no dia 29 de Novembro.
No sábado, durante a Assembleia Popular, foi ainda aprovada uma nova manifestação, ainda sem data marcada, bem como a convocatória de uma greve geral.
In DN
"Indignados" frente à AR no dia da votação do OE2012
por Lusa
Hoje
A Assembleia Popular reunida no sábado em frente ao Parlamento aprovou uma concentração para o mesmo local para o dia da votação do Orçamento do Estado para 2012.
Fonte da organização indicou 29 de Outubro como a data da realização da votação na generalidade do Orçamento do Estado para 2012, mas de acordo com o calendário definido em conferência de líderes parlamentares a votação na generalidade será nos dias 3 e 4 de Novembro e a votação final global no dia 29 de Novembro.
No sábado, durante a Assembleia Popular, foi ainda aprovada uma nova manifestação, ainda sem data marcada, bem como a convocatória de uma greve geral.
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123 mil pessoas nas ruas e mais protestos para breve
.
123 mil pessoas nas ruas e mais protestos para breve
por Lusa
Hoje
Alguns movimentos que participaram no protesto de 'indignados' durante o fim-de-semana fizeram hoje um balanço positivo da adesão à concentração, considerando que "demonstra bem o nível de insatisfação com as medidas de austeridade apresentadas pelo Governo".
Em declarações à agência Lusa, Paula Gil, do Movimento 12 de Março, disse que o protesto foi "histórico", adiantando que em Lisboa saíram às ruas 100.000 pessoas, no Porto 20.000 e em Faro três mil.
"Isto só mostra que há um grande descontentamento em relação às medidas anunciadas pelo Governo", disse Paula Gil, acrescentando que vão surgir em breve mais protestos, manifestações e possivelmente uma greve geral.
Também Almerinda Bento, da União de Mulheres Alternativa e Resposta (UMAR), considerou, em declarações à Lusa, que a adesão ao protesto foi "significativa do ponto de vista quantitativo".
"Foi uma boa resposta por parte da população, das várias gerações. Foi uma boa resposta que decorreu de forma ordeira, pacífica, em que foi dado um sinal ao poder, ao Governo, de que as pessoas não vão começar a aceitar de forma passiva esta brutalidade de medidas", disse.
Almerinda Bento disse ainda que "o protesto vai continuar" estando já marcadas outras formas de protesto em que a UMAR vai participar.
Vítor Lima, da PAGAN - Plataforma Anti-Guerra Anti-Nato concorda que a adesão ao protesto "correu muito bem" mas referiu à Lusa que esperava mais debate e apresentação e resolução de problemas.
"Nós não temos em Portugal uma tradição de protesto autónomo, de pessoas independentes de partidos. Não foi uma manifestação partidária e, deste ponto de vista, de participação no desfile o protesto correu muito bem", disse.
Contudo, para Vítor Lima, as pessoas não devem só participar nos protestos, devem debater os problemas e arranjar soluções.
"Nessa fase da discussão, as pessoas que mais intervêm são as mais políticas, com maior tradição activista. Acaba por ser insuficiente. O que se pretende é que pessoas novas, sem experiência politica participem nas coisas, deem opiniões e soluções. Devia existir uma maior participação das pessoas nesse sentido", frisou.
Vários milhares de pessoas saíram às ruas durante o fim de semana para um protesto mundial de 'indignados' e na Assembleia Popular realizada em São Bento.
Uma nova concentração em frente ao Parlamento, uma "flash mob" (ajuntamento breve de pessoas com o objectivo de protestar ou marcar posição) e a participação no próximo protesto mundial de "indignados" são algumas das ações aprovadas no domingo à noite na Assembleia Popular realizada em São Bento.
In DN
123 mil pessoas nas ruas e mais protestos para breve
por Lusa
Hoje
Alguns movimentos que participaram no protesto de 'indignados' durante o fim-de-semana fizeram hoje um balanço positivo da adesão à concentração, considerando que "demonstra bem o nível de insatisfação com as medidas de austeridade apresentadas pelo Governo".
Em declarações à agência Lusa, Paula Gil, do Movimento 12 de Março, disse que o protesto foi "histórico", adiantando que em Lisboa saíram às ruas 100.000 pessoas, no Porto 20.000 e em Faro três mil.
"Isto só mostra que há um grande descontentamento em relação às medidas anunciadas pelo Governo", disse Paula Gil, acrescentando que vão surgir em breve mais protestos, manifestações e possivelmente uma greve geral.
Também Almerinda Bento, da União de Mulheres Alternativa e Resposta (UMAR), considerou, em declarações à Lusa, que a adesão ao protesto foi "significativa do ponto de vista quantitativo".
"Foi uma boa resposta por parte da população, das várias gerações. Foi uma boa resposta que decorreu de forma ordeira, pacífica, em que foi dado um sinal ao poder, ao Governo, de que as pessoas não vão começar a aceitar de forma passiva esta brutalidade de medidas", disse.
Almerinda Bento disse ainda que "o protesto vai continuar" estando já marcadas outras formas de protesto em que a UMAR vai participar.
Vítor Lima, da PAGAN - Plataforma Anti-Guerra Anti-Nato concorda que a adesão ao protesto "correu muito bem" mas referiu à Lusa que esperava mais debate e apresentação e resolução de problemas.
"Nós não temos em Portugal uma tradição de protesto autónomo, de pessoas independentes de partidos. Não foi uma manifestação partidária e, deste ponto de vista, de participação no desfile o protesto correu muito bem", disse.
Contudo, para Vítor Lima, as pessoas não devem só participar nos protestos, devem debater os problemas e arranjar soluções.
"Nessa fase da discussão, as pessoas que mais intervêm são as mais políticas, com maior tradição activista. Acaba por ser insuficiente. O que se pretende é que pessoas novas, sem experiência politica participem nas coisas, deem opiniões e soluções. Devia existir uma maior participação das pessoas nesse sentido", frisou.
Vários milhares de pessoas saíram às ruas durante o fim de semana para um protesto mundial de 'indignados' e na Assembleia Popular realizada em São Bento.
Uma nova concentração em frente ao Parlamento, uma "flash mob" (ajuntamento breve de pessoas com o objectivo de protestar ou marcar posição) e a participação no próximo protesto mundial de "indignados" são algumas das ações aprovadas no domingo à noite na Assembleia Popular realizada em São Bento.
In DN
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Ministro diz que "protesto é legítimo em democracia"
,
Ministro diz que "protesto é legítimo em democracia"
por Lusa
Hoje
O ministro da Defesa, Aguiar Branco, reagiu hoje à manifestação de militares marcada para 12 de Novembro, afirmando que qualquer protesto é "legítimo em democracia desde que cumpra a Constituição e a Lei".
Aguiar Branco encara com "naturalidade" a concentração de militares no Rossio, a 12 de Novembro, aprovada no sábado, em Lisboa, num encontro convocado pelas diversas associações das Forças Armadas (praças, oficiais e sargentos", em que participaram largas centenas de militares.
"Vivemos em democracia, tudo o que seja manifestação com respeito pela Constituição e pela Lei temos que ver com normalidade", afirmou o ministro da Defesa, à margem do encerramento das comemorações do Dia do Exército, em Bragança.
O governante acrescentou que "só nas ditaduras é que há silenciamento, em democracia o direito à critica, o direito à manifestação, a ter uma opinião contrária é a essência da democracia".
"Desde que ela se faça com respeito pela Lei e pela Constituição, como estou confiante que vai acontecer", ressalvou.
Relativamente a uma eventual excepção para os militares nas medidas de austeridade, o ministro disse nunca ter ouvido isso.
"Pelo contrário, vi sempre uma manifestação de serem solidários com os sacrifícios que hoje são necessários em toda a sociedade. Portugal vive uma situação muito difícil e seguramente as Forças Armadas não deixarão de, também elas próprias, darem o exemplo", declarou.
Aguiar Branco lembrou que "as Forças Armadas são depositárias de valores que hoje mais do que nunca são necessários: da coesão, de sentido patriótico e de sentido de unidade e de solidariedade, e, por isso", mostrou-se "absolutamente tranquilo".
O ministro da Defesa referiu ainda ao "legado importante" dos militares para a democracia portuguesa, sublinhando que "são e foram muito responsáveis pela democracia que existe em Portugal" e que "esse legado dá responsabilidade".
"Hoje mais do que nunca essa responsabilidade tem de estar bem consciente em todos os portugueses como está também nas Forças Armadas e, por isso, eu estou confiante, tranquilo que elas próprias saberão dar o exemplo daquilo que hoje se exige a todos nós que é salvar Portugal", disse.
Aguiar Branco concluiu defendendo que "a primeira condição para salvar Portugal é termos as nossas contas públicas sãs, porque não sendo uma condição suficiente é uma condição necessária".
In DN
Ministro diz que "protesto é legítimo em democracia"
por Lusa
Hoje
O ministro da Defesa, Aguiar Branco, reagiu hoje à manifestação de militares marcada para 12 de Novembro, afirmando que qualquer protesto é "legítimo em democracia desde que cumpra a Constituição e a Lei".
Aguiar Branco encara com "naturalidade" a concentração de militares no Rossio, a 12 de Novembro, aprovada no sábado, em Lisboa, num encontro convocado pelas diversas associações das Forças Armadas (praças, oficiais e sargentos", em que participaram largas centenas de militares.
"Vivemos em democracia, tudo o que seja manifestação com respeito pela Constituição e pela Lei temos que ver com normalidade", afirmou o ministro da Defesa, à margem do encerramento das comemorações do Dia do Exército, em Bragança.
O governante acrescentou que "só nas ditaduras é que há silenciamento, em democracia o direito à critica, o direito à manifestação, a ter uma opinião contrária é a essência da democracia".
"Desde que ela se faça com respeito pela Lei e pela Constituição, como estou confiante que vai acontecer", ressalvou.
Relativamente a uma eventual excepção para os militares nas medidas de austeridade, o ministro disse nunca ter ouvido isso.
"Pelo contrário, vi sempre uma manifestação de serem solidários com os sacrifícios que hoje são necessários em toda a sociedade. Portugal vive uma situação muito difícil e seguramente as Forças Armadas não deixarão de, também elas próprias, darem o exemplo", declarou.
Aguiar Branco lembrou que "as Forças Armadas são depositárias de valores que hoje mais do que nunca são necessários: da coesão, de sentido patriótico e de sentido de unidade e de solidariedade, e, por isso", mostrou-se "absolutamente tranquilo".
O ministro da Defesa referiu ainda ao "legado importante" dos militares para a democracia portuguesa, sublinhando que "são e foram muito responsáveis pela democracia que existe em Portugal" e que "esse legado dá responsabilidade".
"Hoje mais do que nunca essa responsabilidade tem de estar bem consciente em todos os portugueses como está também nas Forças Armadas e, por isso, eu estou confiante, tranquilo que elas próprias saberão dar o exemplo daquilo que hoje se exige a todos nós que é salvar Portugal", disse.
Aguiar Branco concluiu defendendo que "a primeira condição para salvar Portugal é termos as nossas contas públicas sãs, porque não sendo uma condição suficiente é uma condição necessária".
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Professores pedem demissão do ministro Nuno Crato
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Professores pedem demissão do ministro Nuno Crato
por Lusa, publicado por Ana Meireles
Hoje
Manifestação conseguiu juntar cerca de 30 mil professores Fotografia © Leonardo Negrão / Global Imagens
Professores de várias gerações de todo o país pediram hoje na Avenida da Liberdade, em Lisboa, a demissão do ministro da Educação, numa manifestação que juntou milhares de docentes.
No desfile entre a praça Marquês de Pombal e o Rossio, as palavras de ordem mais ouvidas foram "Crato para a rua, a escola não é tua", "Com este Governo andamos para trás" e "Um governo sem razão não faz falta à educação".
Quando o desfile de professores chegou ao Rossio, os últimos manifestantes estavam a iniciar o percurso junto ao Marquês de Pombal, segundo a Fenprof, que estima uma participação no protesto superior a 30 mil professores.
Com uma bandeira preta onde se lê "Professores em luto", Ana Sanches, docente há 30 anos, disse à Lusa que o ministro da Educação, Nuno Crato, devia ir para a rua porque "está a destruir neste momento a escola pública", sendo esse o motivo por que participa na manifestação.
Na opinião desta professora, o ensino "nunca esteve tão mal como está agora".
Apesar de a manifestação ter sido convocada pela Fenprof, participaram no protesto muitos professores não sindicalizados.
Ana Mercedes, professora há 23 anos, levou um cartaz onde escreveu "Está visto e ouvisto, é mesmo preciso a escola", ironizando com o que considera o mau domínio da língua pelo ministro Miguel Relvas e salientou que "não basta ser português, é preciso também saber falar a língua".
Esta professora da Costa da Caparica condena o agrupamento das escolas, que considera colocar o trabalho dos professores em risco, e explica ter aderido à manifestação para defender a educação em Portugal.
Com um cartaz onde se lê "Socorro sou um professor", Pedro Ferreira trouxe também à manifestação a filha, que transportava também um cartaz referindo "Socorro sou filha de um professor".
Docente há mais de 20 anos, Pedro Sequeira queixa-se do número de horas que tem de passar na escola, a maior parte dessas horas extracurriculares, e lembra que ganha 1.400 euros, mas que na passada quinta-feira passou mais de 12 horas na escola.
A manifestação de hoje foi organizada pela Fenprof com o objetivo de defender a escola pública, a profissão de professor e a qualidade do ensino.
In DN
Professores pedem demissão do ministro Nuno Crato
por Lusa, publicado por Ana Meireles
Hoje
Manifestação conseguiu juntar cerca de 30 mil professores Fotografia © Leonardo Negrão / Global Imagens
Professores de várias gerações de todo o país pediram hoje na Avenida da Liberdade, em Lisboa, a demissão do ministro da Educação, numa manifestação que juntou milhares de docentes.
No desfile entre a praça Marquês de Pombal e o Rossio, as palavras de ordem mais ouvidas foram "Crato para a rua, a escola não é tua", "Com este Governo andamos para trás" e "Um governo sem razão não faz falta à educação".
Quando o desfile de professores chegou ao Rossio, os últimos manifestantes estavam a iniciar o percurso junto ao Marquês de Pombal, segundo a Fenprof, que estima uma participação no protesto superior a 30 mil professores.
Com uma bandeira preta onde se lê "Professores em luto", Ana Sanches, docente há 30 anos, disse à Lusa que o ministro da Educação, Nuno Crato, devia ir para a rua porque "está a destruir neste momento a escola pública", sendo esse o motivo por que participa na manifestação.
Na opinião desta professora, o ensino "nunca esteve tão mal como está agora".
Apesar de a manifestação ter sido convocada pela Fenprof, participaram no protesto muitos professores não sindicalizados.
Ana Mercedes, professora há 23 anos, levou um cartaz onde escreveu "Está visto e ouvisto, é mesmo preciso a escola", ironizando com o que considera o mau domínio da língua pelo ministro Miguel Relvas e salientou que "não basta ser português, é preciso também saber falar a língua".
Esta professora da Costa da Caparica condena o agrupamento das escolas, que considera colocar o trabalho dos professores em risco, e explica ter aderido à manifestação para defender a educação em Portugal.
Com um cartaz onde se lê "Socorro sou um professor", Pedro Ferreira trouxe também à manifestação a filha, que transportava também um cartaz referindo "Socorro sou filha de um professor".
Docente há mais de 20 anos, Pedro Sequeira queixa-se do número de horas que tem de passar na escola, a maior parte dessas horas extracurriculares, e lembra que ganha 1.400 euros, mas que na passada quinta-feira passou mais de 12 horas na escola.
A manifestação de hoje foi organizada pela Fenprof com o objetivo de defender a escola pública, a profissão de professor e a qualidade do ensino.
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