Greves
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Mais de 10 milhões de portugueses recusaram participar na manifestação da CGTP
Mais de 10 milhões de portugueses recusaram participar na manifestação da CGTP
Esta conta não engana.
Aspirina B
Esta conta não engana.
Aspirina B
Viriato- Pontos : 16657
Re: Greves
Eu disse isso mesmo, por outras palavras, algures por aí:
Mesmo admitindo que tenham sido 300 000 os manifestantes, onde ficaram os restantes 9 700 000 de portugueses?!?!?!?!
Mesmo admitindo que tenham sido 300 000 os manifestantes, onde ficaram os restantes 9 700 000 de portugueses?!?!?!?!
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Greves
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Trabalhadores da GALP aderem à greve geral
por Lusa
Hoje
A organização representativa dos trabalhadores da Galp Energia decidiu hoje aderir à greve geral de 24 de Novembro em protesto contra a privatização da empresa.
"Por causa da privatização e da repressão sobre os trabalhadores já tínhamos um conjunto de coisas decididas, mas, entretanto, a governação de José Sócrates levou a um conjunto de medidas que intensificam a ofensiva contra os trabalhadores da Petrogal e que justificam ainda mais que se faça alguma coisa", afirmou à agência Lusa o coordenador da comissão central de trabalhadores da Galp Energia.
Segundo Hugo Basto, o objectivo é, a 24 de Novembro - dia da greve geral nacional que está a ser preparada pela CGTP - paralisar não só as refinarias da Galp, mas também os serviços administrativos da empresa e a rede de gestão de postos de abastecimento da Galp Gest.
"Queremos abranger o máximo de empresas do grupo Galp Energia", destacou, referindo que, para o efeito, até ao dia da greve serão realizadas "várias jornadas de contacto com os trabalhadores, incluindo plenários na segunda quinzena de Outubro".
Na reunião que hoje juntou na refinaria da Petrogal em Matosinhos cerca de 40 representantes dos trabalhadores da Galp Energia esteve em debate a privatização da empresa, à qual os sindicatos se opõem "por razões de interesse nacional".
"O Governo procura intensificar a privatização por determinação do capital financeiro, que põe e dispõe no país, inclusivamente sobre a Galp Energia, e cujo interesse é ficar com os lucros e não por a empresa ao serviço do país", sustentou Hugo Basto.
Em cima da mesa esteve também "a questão do respeito dos interesses dos trabalhadores", que dizem estar cada vez mais ameaçada "à medida que a privatização avança".
Segundo o responsável sindical, foi defendido "o arquivamento dos processos disciplinares com vista ao despedimento que estão a correr por causa da greve realizada em abril e a reposição dos salários que foram retirados indevidamente aos trabalhadores grevistas, que fizeram 1,2 ou 3 dias de greve e aos quais foram descontados 8,9 ou 10 dias de salário".
In DN
Trabalhadores da GALP aderem à greve geral
por Lusa
Hoje
A organização representativa dos trabalhadores da Galp Energia decidiu hoje aderir à greve geral de 24 de Novembro em protesto contra a privatização da empresa.
"Por causa da privatização e da repressão sobre os trabalhadores já tínhamos um conjunto de coisas decididas, mas, entretanto, a governação de José Sócrates levou a um conjunto de medidas que intensificam a ofensiva contra os trabalhadores da Petrogal e que justificam ainda mais que se faça alguma coisa", afirmou à agência Lusa o coordenador da comissão central de trabalhadores da Galp Energia.
Segundo Hugo Basto, o objectivo é, a 24 de Novembro - dia da greve geral nacional que está a ser preparada pela CGTP - paralisar não só as refinarias da Galp, mas também os serviços administrativos da empresa e a rede de gestão de postos de abastecimento da Galp Gest.
"Queremos abranger o máximo de empresas do grupo Galp Energia", destacou, referindo que, para o efeito, até ao dia da greve serão realizadas "várias jornadas de contacto com os trabalhadores, incluindo plenários na segunda quinzena de Outubro".
Na reunião que hoje juntou na refinaria da Petrogal em Matosinhos cerca de 40 representantes dos trabalhadores da Galp Energia esteve em debate a privatização da empresa, à qual os sindicatos se opõem "por razões de interesse nacional".
"O Governo procura intensificar a privatização por determinação do capital financeiro, que põe e dispõe no país, inclusivamente sobre a Galp Energia, e cujo interesse é ficar com os lucros e não por a empresa ao serviço do país", sustentou Hugo Basto.
Em cima da mesa esteve também "a questão do respeito dos interesses dos trabalhadores", que dizem estar cada vez mais ameaçada "à medida que a privatização avança".
Segundo o responsável sindical, foi defendido "o arquivamento dos processos disciplinares com vista ao despedimento que estão a correr por causa da greve realizada em abril e a reposição dos salários que foram retirados indevidamente aos trabalhadores grevistas, que fizeram 1,2 ou 3 dias de greve e aos quais foram descontados 8,9 ou 10 dias de salário".
In DN
Última edição por Joao Ruiz em Dom Out 24, 2010 3:08 pm, editado 1 vez(es)
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Re: Greves
Não me incomodam muito as Greves Gerais. Só a FP é que as faz. E, tirando a saúde, onde pode criar casos mais graves, no resto das actividades não se dá pela diferença. Um processo judicial durar mais 1 ou 2 dias aos 10 anos que já demoram.... e o estado sempre poupa num dia de ordenado.
Viriato- Pontos : 16657
UGT e CGTP avançam para greve geral conjunta
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UGT e CGTP avançam para greve geral conjunta
por Lusa
Hoje
A UGT e a CGTP vão avançar para uma greve geral conjunta contra as medidas de austeridade no dia 24 de Novembro. Há 22 anos que as duas organizações sindicais não se juntam numa greve.
O anúncio da acção conjunta foi feito pelos secretários gerais das duas centrais sindicais, Carvalho da Silva e João Proença, que estiveram reunidos durante a tarde para discutir os objectivos da luta.
O Governo anunciou no dia 29 um conjunto de medidas de austeridade com o objectivo de consolidar as contas públicas, entre as quais o corte de cinco por cento na massa salarial da função pública, o congelamento das pensões em 2011 e o aumento em dois pontos percentuais do IVA, que passará a ser de 23 por cento.
In DN
UGT e CGTP avançam para greve geral conjunta
por Lusa
Hoje
A UGT e a CGTP vão avançar para uma greve geral conjunta contra as medidas de austeridade no dia 24 de Novembro. Há 22 anos que as duas organizações sindicais não se juntam numa greve.
O anúncio da acção conjunta foi feito pelos secretários gerais das duas centrais sindicais, Carvalho da Silva e João Proença, que estiveram reunidos durante a tarde para discutir os objectivos da luta.
O Governo anunciou no dia 29 um conjunto de medidas de austeridade com o objectivo de consolidar as contas públicas, entre as quais o corte de cinco por cento na massa salarial da função pública, o congelamento das pensões em 2011 e o aumento em dois pontos percentuais do IVA, que passará a ser de 23 por cento.
In DN
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Re: Greves
Viva a Greve Geral.
No dia 24 de Novembro (o tempo suficiente para as medidas de austeridades estarem todas aprovadas e consolidadas) há greve geral convocada pelas CGTP e UGT. Nem uma, nem outra das centrais sindicais estão interessadas em pôr em causa as medidas anunciadas para o Orçamento do Estado. Este aperto de cinto faz falta à estratégia sindical, sobretudo à CGTP. A mobilização dos funcionários públicos destina-se apenas à angariação de votos para o PCP. Se o PCP/CGTP estivessem contra as medidas de austeridade, esta greve geral teria sido convocada para a próxima semana. Mas, mesmo sabendo que a anunciada greve geral obedece à lógica eleitoralista e parlamentarista do PCP, mal ia a nossa democracia se, ao menos, não houvesse uma greve geral contra as medidas de austeridade. Por isso, viva a greve geral.
Por Tomás Vasques
No dia 24 de Novembro (o tempo suficiente para as medidas de austeridades estarem todas aprovadas e consolidadas) há greve geral convocada pelas CGTP e UGT. Nem uma, nem outra das centrais sindicais estão interessadas em pôr em causa as medidas anunciadas para o Orçamento do Estado. Este aperto de cinto faz falta à estratégia sindical, sobretudo à CGTP. A mobilização dos funcionários públicos destina-se apenas à angariação de votos para o PCP. Se o PCP/CGTP estivessem contra as medidas de austeridade, esta greve geral teria sido convocada para a próxima semana. Mas, mesmo sabendo que a anunciada greve geral obedece à lógica eleitoralista e parlamentarista do PCP, mal ia a nossa democracia se, ao menos, não houvesse uma greve geral contra as medidas de austeridade. Por isso, viva a greve geral.
Por Tomás Vasques
Viriato- Pontos : 16657
Re: Greves
Pode parecer brinkadeira........Mas uma Greve Geral de 30 dias, enchia os kofres ao Governo
Kllüx- Pontos : 11230
Re: Greves
Kllüx escreveu:Pode parecer brinkadeira........Mas uma Greve Geral de 30 dias, enchia os kofres ao Governo
eu no caso da CGTP acabava com o Trabalho ..os patroes ficavam sem cheta pah
Vitor mango- Pontos : 118178
Juízes aprovam hoje a adesão à greve
.
Juízes aprovam hoje a adesão à greve
por LICÍNIO LIMA
Hoje
Quando as relações entre Governo e magistratura estão à beira da ruptura, os juízes reúnem-se em Coimbra.
Os juízes deverão decidir hoje a adesão à greve nacional do dia 24. A reunião em Coimbra, convocada pela Associação Sindical dos Juízes Portugueses (ASJP), promete ser uma das mais polémicas dos últimos 20 anos, realizando- -se num momento de quase ruptura entre o Governo e os magistrados, ao mesmo tempo que se registam também divisões no seio da própria magistratura judicial devido ao "radicalismo" das intervenções públicas do presidente da associação, António Martins. A assembleia extraordinária começa às 10.00 no Palácio da Justiça.
A convocatória para a reunião tem um único ponto: "Discussão sobre a proposta de Orçamento do Estado para 2011 e medidas a adoptar." Sabe-se do descontentamento dos juízes relativamente aos cortes salariais de 10% e ao corte no subsídio de fixação que atinge os 20%. No decorrer dos trabalhos deverá surgir uma moção assinada por um grupo de juízes para que assembleia aprove a adesão à greve. Uma "moção que deverá ser aprovada por unanimidade", disse uma fonte ao DN.
Mas a motivação para fazer parar os tribunais a 24 de Novembro ultrapassa as questões salariais. Os juízes, neste momento, sentem-se "perseguidos" pelo Governo.
De acordo com uma fonte da judicatura, o poder político não gostou de ouvir o presidente da ASJP a afirmar, a 18 de Outubro, que os juízes estão a pagar a factura do processo "Face Oculta", num artigo em que criticava os cortes salariais então anunciados. "Por coincidência, ou não", explicou a mesma fonte, no dia 25 foi anunciada a apresentação do relatório da Comissão Europeia para a Eficácia da Justiça, um organismo do Conselho da Europa. A primeira notícia sobre o documento apontava Portugal era um dos países europeus com rácio mais elevado de profissionais de justiça, e os magistrados portugueses com os salários mais elevados, além da afirmação de que Portugal seria o segundo país mais lento da Europa na justiça.
A notícia teve impacto, denegrindo a imagem da magistratura, mas depois verificou-se que não correspondia os dados constantes no relatório. O Ministério da Justiça (MJ), no dia seguinte, veio esclarecer que nada tinha ver os dados do documento.
Os magistrados, judiciais e do Ministério Público (MP), enviaram o relatório para todos os jornais para que os números fossem vistos e analisados. Para João Palma, do MP, houve claramente uma "manipulação" dos números para influenciar a notícia. Para António Martins, os jornalistas menosprezaram as suas obrigações de confrontar os dados fornecidos com os documentos originais.
No dia seguinte, a 26 de Outubro, o MJ anuncia a colocação em debate público de uma alteração ao Estatuto dos Magistrados, propondo, entre outros pontos, a retirada de regalias salariais aos magistrados jubilados. Nesse mesmo dia, a proposta de lei surge no portal do MJ.
Os juízes e procuradores foram apanhados de surpresa, tanto mais que o anúncio da proposta tinha mais de dois anos, tendo surgido agora, de repente, numa altura de alta tensão com o Governo, e sem antes terem sido consultados.
De acordo com as fontes do DN, este acumular de acontecimentos tem contribuído para que os magistrados se sintam "perseguidos" pelo Governo, frisando que isto acontece já depois de o anterior Executivo, com o mesmo primeiro-ministro, lhes ter retirado a assistência médica, ter alterado o sistema das férias judiciais, tendo recuado depois neste ponto, além de outras iniciativas, nomeadamente tornando mais política a composição do Conselho Superior da Magistratura , e permitindo também uma maior controlo político na nova lei da organização dos tribunais.
Mas, se há uma frente comum de "guerra" contra o Governo, há também alguma divisão no seio dos juízes. A referência de António Martins ao caso "Face Oculta" caiu mal. O presidente da ASJP deverá hoje ser alvo de muitas críticas por parte dos seus colegas.
In DN
Juízes aprovam hoje a adesão à greve
por LICÍNIO LIMA
Hoje
Quando as relações entre Governo e magistratura estão à beira da ruptura, os juízes reúnem-se em Coimbra.
Os juízes deverão decidir hoje a adesão à greve nacional do dia 24. A reunião em Coimbra, convocada pela Associação Sindical dos Juízes Portugueses (ASJP), promete ser uma das mais polémicas dos últimos 20 anos, realizando- -se num momento de quase ruptura entre o Governo e os magistrados, ao mesmo tempo que se registam também divisões no seio da própria magistratura judicial devido ao "radicalismo" das intervenções públicas do presidente da associação, António Martins. A assembleia extraordinária começa às 10.00 no Palácio da Justiça.
A convocatória para a reunião tem um único ponto: "Discussão sobre a proposta de Orçamento do Estado para 2011 e medidas a adoptar." Sabe-se do descontentamento dos juízes relativamente aos cortes salariais de 10% e ao corte no subsídio de fixação que atinge os 20%. No decorrer dos trabalhos deverá surgir uma moção assinada por um grupo de juízes para que assembleia aprove a adesão à greve. Uma "moção que deverá ser aprovada por unanimidade", disse uma fonte ao DN.
Mas a motivação para fazer parar os tribunais a 24 de Novembro ultrapassa as questões salariais. Os juízes, neste momento, sentem-se "perseguidos" pelo Governo.
De acordo com uma fonte da judicatura, o poder político não gostou de ouvir o presidente da ASJP a afirmar, a 18 de Outubro, que os juízes estão a pagar a factura do processo "Face Oculta", num artigo em que criticava os cortes salariais então anunciados. "Por coincidência, ou não", explicou a mesma fonte, no dia 25 foi anunciada a apresentação do relatório da Comissão Europeia para a Eficácia da Justiça, um organismo do Conselho da Europa. A primeira notícia sobre o documento apontava Portugal era um dos países europeus com rácio mais elevado de profissionais de justiça, e os magistrados portugueses com os salários mais elevados, além da afirmação de que Portugal seria o segundo país mais lento da Europa na justiça.
A notícia teve impacto, denegrindo a imagem da magistratura, mas depois verificou-se que não correspondia os dados constantes no relatório. O Ministério da Justiça (MJ), no dia seguinte, veio esclarecer que nada tinha ver os dados do documento.
Os magistrados, judiciais e do Ministério Público (MP), enviaram o relatório para todos os jornais para que os números fossem vistos e analisados. Para João Palma, do MP, houve claramente uma "manipulação" dos números para influenciar a notícia. Para António Martins, os jornalistas menosprezaram as suas obrigações de confrontar os dados fornecidos com os documentos originais.
No dia seguinte, a 26 de Outubro, o MJ anuncia a colocação em debate público de uma alteração ao Estatuto dos Magistrados, propondo, entre outros pontos, a retirada de regalias salariais aos magistrados jubilados. Nesse mesmo dia, a proposta de lei surge no portal do MJ.
Os juízes e procuradores foram apanhados de surpresa, tanto mais que o anúncio da proposta tinha mais de dois anos, tendo surgido agora, de repente, numa altura de alta tensão com o Governo, e sem antes terem sido consultados.
De acordo com as fontes do DN, este acumular de acontecimentos tem contribuído para que os magistrados se sintam "perseguidos" pelo Governo, frisando que isto acontece já depois de o anterior Executivo, com o mesmo primeiro-ministro, lhes ter retirado a assistência médica, ter alterado o sistema das férias judiciais, tendo recuado depois neste ponto, além de outras iniciativas, nomeadamente tornando mais política a composição do Conselho Superior da Magistratura , e permitindo também uma maior controlo político na nova lei da organização dos tribunais.
Mas, se há uma frente comum de "guerra" contra o Governo, há também alguma divisão no seio dos juízes. A referência de António Martins ao caso "Face Oculta" caiu mal. O presidente da ASJP deverá hoje ser alvo de muitas críticas por parte dos seus colegas.
In DN
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Sócrates confiante nos serviços mínimos
.
Sócrates confiante nos serviços mínimos
por Lusa
Hoje
O primeiro-ministro mostrou-se hoje confiante que haverá acordo com os sindicatos na definição de serviços mínimos para a greve geral de quarta-feira e adiantou que muitos sindicalistas compreendem as medidas de austeridade do Governo.
José Sócrates falava aos jornalistas no Parque das Nações, no final da sessão de apresentação sobre os dados referentes ao potencial científico e tecnológico de Portugal em 2009.
Interrogado sobre a possibilidade de se vir a assistir na quarta-feira a um diferendo entre sindicatos e Governo na definição de serviços mínimos, o primeiro-ministro referiu que "esse cenário não se deverá colocar".
"Os serviços mínimos são um aspecto que está consagrado na lei. Tenho a certeza que todos os sindicatos vão respeitar", respondeu.
José Sócrates disse mesmo não ter nenhuma indicação que seja necessário ao Governo proceder a medidas de requisição civil em algum sector.
"No entanto, se for necessário, fá-lo-emos, porque a lei da greve consagra o direito à greve, respeitando também a liberdade de terceiros no sentido de poderem ser atendidos. Por isso, os serviços mínimos servem para defender o interesse geral", declarou.
Em relação à greve geral de quarta-feira, o primeiro-ministro disse que "neste país respeita-se o direito à greve".
O primeiro-ministro insistiu, no entanto, que as medidas de austeridade "não foram tomadas de ânimo leve".
In DN
Sócrates confiante nos serviços mínimos
por Lusa
Hoje
O primeiro-ministro mostrou-se hoje confiante que haverá acordo com os sindicatos na definição de serviços mínimos para a greve geral de quarta-feira e adiantou que muitos sindicalistas compreendem as medidas de austeridade do Governo.
José Sócrates falava aos jornalistas no Parque das Nações, no final da sessão de apresentação sobre os dados referentes ao potencial científico e tecnológico de Portugal em 2009.
Interrogado sobre a possibilidade de se vir a assistir na quarta-feira a um diferendo entre sindicatos e Governo na definição de serviços mínimos, o primeiro-ministro referiu que "esse cenário não se deverá colocar".
"Os serviços mínimos são um aspecto que está consagrado na lei. Tenho a certeza que todos os sindicatos vão respeitar", respondeu.
José Sócrates disse mesmo não ter nenhuma indicação que seja necessário ao Governo proceder a medidas de requisição civil em algum sector.
"No entanto, se for necessário, fá-lo-emos, porque a lei da greve consagra o direito à greve, respeitando também a liberdade de terceiros no sentido de poderem ser atendidos. Por isso, os serviços mínimos servem para defender o interesse geral", declarou.
Em relação à greve geral de quarta-feira, o primeiro-ministro disse que "neste país respeita-se o direito à greve".
O primeiro-ministro insistiu, no entanto, que as medidas de austeridade "não foram tomadas de ânimo leve".
In DN
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Adesão de 85% custaria ao País 519,6 milhões de euros
.
Adesão de 85% custaria ao País 519,6 milhões de euros
por EDUARDA FROMMHOLD
Hoje
Para o economista João Duque é a oportunidade se mostrar que somos diferentes da Grécia e da Irlanda.
A paralisação de amanhã irá custar ao País 519, 6 milhões de euros caso se verifique uma adesão semelhante à registada na última greve geral em Portugal, realizada em 1988, que os sindicatos calcularam em 85%.
É sempre difícil fazer contas aos prejuízos de uma greve, principalmente antes de ela acontecer, mas pode obter-se uma estimativa grosseira a partir de um dos critérios normalmente utilizados. Neste caso, o DN dividiu o valor do PIB - que deverá este ano situar-se em 172,687 mil milhões de euros - pelos 226 dias úteis que se obtêm subtraindo aos 365 dias do ano as férias (25 dias), os dias de descanso semanal (104) e os feriados (10).
Dos 764 101 770 euros obtidos, apenas se considera 80%, tendo em conta as ausências ao trabalho que se verificariam independentemente da realização de greve, devido a baixas por doença, férias e outros. O resultado seria um prejuízo de 611 281 416 euros, caso a adesão fosse total. Já se a participação dos trabalhadores na paralisação de amanhã ficar em linha com os 85% estimados em 1988 pelos sindicatos, as perdas geradas serão de 519 589 204 euros.
Contactado pelo DN, o economista João Duque lembra, porém, que, "do ponto de vista meramente de equilíbrio financeiro do Estado", o efeito é até "positivo". Isto porque, utilizando a mesma forma de cálculo e tendo em conta que as despesas com pessoal na administração pública para o total do ano são de 20,8 mil milhões de euros, o Estado economizaria 73,6 milhões de euros se a paralisação fosse total. Com uma adesão de 85%, o Estado deixa de pagar 62,5 milhões de euros.
No entanto, este efeito só seria positivo se apenas a administração pública parasse, porque "se Portugal parar, é negativo", alerta João Duque, salientando que há outras formas de manifestar descontentamento com as políticas do Governo, nomeadamente através do voto. Tanto mais que, neste caso, a greve "não vai alterar nada", porque as medidas de austeridade não poderiam ser muito diferentes das anunciadas e "só ajuda a enterrar mais o País", defende o presidente do ISEG.
Quanto aos protestos contra as medidas de austeridade serem uma tendência comum a outros países, o economista refere que "seria a oportunidade de mostrar que somos realmente diferentes". E acrescenta que, "para descolar da Grécia e da Irlanda, não basta dizer que somos diferentes, porque neste caso ser diferente é trabalhar, que é o que o País precisa, sobretudo no caso dos funcionários públicos, de modo a tornarem-se menos pesados ao Estado".
Já o ex-ministro Braga de Macedo disse ao DN haver "um paradoxo na greve geral de um dia que torna quase impossível medir o seu efeito" na economia nacional. Por um lado, mesmo com grande adesão, só dura um dia e o efeito pode ser insignificante, comparável a mais uma tolerância de ponto", explica. Por outro, "se levar a uma escalada de reivindações, pode criar perturbações sérias e duradouras na actividade económica, mesmo que a adesão não seja muito elevada", entende Braga de Macedo.
Tendo em conta este paradoxo e na ausência de estimativas de adesão, "sempre muito díspares entre as partes interessadas", este economista inclina-se "para a primeira hipótese, por causa do contexto internacional, em particular da ameaça de um contágio à Península Ibérica das dificuldades experimentadas pela Irlanda e pela Grécia".
In DN
Adesão de 85% custaria ao País 519,6 milhões de euros
por EDUARDA FROMMHOLD
Hoje
Para o economista João Duque é a oportunidade se mostrar que somos diferentes da Grécia e da Irlanda.
A paralisação de amanhã irá custar ao País 519, 6 milhões de euros caso se verifique uma adesão semelhante à registada na última greve geral em Portugal, realizada em 1988, que os sindicatos calcularam em 85%.
É sempre difícil fazer contas aos prejuízos de uma greve, principalmente antes de ela acontecer, mas pode obter-se uma estimativa grosseira a partir de um dos critérios normalmente utilizados. Neste caso, o DN dividiu o valor do PIB - que deverá este ano situar-se em 172,687 mil milhões de euros - pelos 226 dias úteis que se obtêm subtraindo aos 365 dias do ano as férias (25 dias), os dias de descanso semanal (104) e os feriados (10).
Dos 764 101 770 euros obtidos, apenas se considera 80%, tendo em conta as ausências ao trabalho que se verificariam independentemente da realização de greve, devido a baixas por doença, férias e outros. O resultado seria um prejuízo de 611 281 416 euros, caso a adesão fosse total. Já se a participação dos trabalhadores na paralisação de amanhã ficar em linha com os 85% estimados em 1988 pelos sindicatos, as perdas geradas serão de 519 589 204 euros.
Contactado pelo DN, o economista João Duque lembra, porém, que, "do ponto de vista meramente de equilíbrio financeiro do Estado", o efeito é até "positivo". Isto porque, utilizando a mesma forma de cálculo e tendo em conta que as despesas com pessoal na administração pública para o total do ano são de 20,8 mil milhões de euros, o Estado economizaria 73,6 milhões de euros se a paralisação fosse total. Com uma adesão de 85%, o Estado deixa de pagar 62,5 milhões de euros.
No entanto, este efeito só seria positivo se apenas a administração pública parasse, porque "se Portugal parar, é negativo", alerta João Duque, salientando que há outras formas de manifestar descontentamento com as políticas do Governo, nomeadamente através do voto. Tanto mais que, neste caso, a greve "não vai alterar nada", porque as medidas de austeridade não poderiam ser muito diferentes das anunciadas e "só ajuda a enterrar mais o País", defende o presidente do ISEG.
Quanto aos protestos contra as medidas de austeridade serem uma tendência comum a outros países, o economista refere que "seria a oportunidade de mostrar que somos realmente diferentes". E acrescenta que, "para descolar da Grécia e da Irlanda, não basta dizer que somos diferentes, porque neste caso ser diferente é trabalhar, que é o que o País precisa, sobretudo no caso dos funcionários públicos, de modo a tornarem-se menos pesados ao Estado".
Já o ex-ministro Braga de Macedo disse ao DN haver "um paradoxo na greve geral de um dia que torna quase impossível medir o seu efeito" na economia nacional. Por um lado, mesmo com grande adesão, só dura um dia e o efeito pode ser insignificante, comparável a mais uma tolerância de ponto", explica. Por outro, "se levar a uma escalada de reivindações, pode criar perturbações sérias e duradouras na actividade económica, mesmo que a adesão não seja muito elevada", entende Braga de Macedo.
Tendo em conta este paradoxo e na ausência de estimativas de adesão, "sempre muito díspares entre as partes interessadas", este economista inclina-se "para a primeira hipótese, por causa do contexto internacional, em particular da ameaça de um contágio à Península Ibérica das dificuldades experimentadas pela Irlanda e pela Grécia".
In DN
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Re: Greves
Joao Ruiz escreveu:.
Juízes aprovam hoje a adesão à greve
por LICÍNIO LIMA
Hoje
Quando as relações entre Governo e magistratura estão à beira da ruptura, os juízes reúnem-se em Coimbra.
Os juízes deverão decidir hoje a adesão à greve nacional do dia 24. A reunião em Coimbra, convocada pela Associação Sindical dos Juízes Portugueses (ASJP), promete ser uma das mais polémicas dos últimos 20 anos, realizando- -se num momento de quase ruptura entre o Governo e os magistrados, ao mesmo tempo que se registam também divisões no seio da própria magistratura judicial devido ao "radicalismo" das intervenções públicas do presidente da associação, António Martins. A assembleia extraordinária começa às 10.00 no Palácio da Justiça.
A convocatória para a reunião tem um único ponto: "Discussão sobre a proposta de Orçamento do Estado para 2011 e medidas a adoptar." Sabe-se do descontentamento dos juízes relativamente aos cortes salariais de 10% e ao corte no subsídio de fixação que atinge os 20%. No decorrer dos trabalhos deverá surgir uma moção assinada por um grupo de juízes para que assembleia aprove a adesão à greve. Uma "moção que deverá ser aprovada por unanimidade", disse uma fonte ao DN.
Mas a motivação para fazer parar os tribunais a 24 de Novembro ultrapassa as questões salariais. Os juízes, neste momento, sentem-se "perseguidos" pelo Governo.
De acordo com uma fonte da judicatura, o poder político não gostou de ouvir o presidente da ASJP a afirmar, a 18 de Outubro, que os juízes estão a pagar a factura do processo "Face Oculta", num artigo em que criticava os cortes salariais então anunciados. "Por coincidência, ou não", explicou a mesma fonte, no dia 25 foi anunciada a apresentação do relatório da Comissão Europeia para a Eficácia da Justiça, um organismo do Conselho da Europa. A primeira notícia sobre o documento apontava Portugal era um dos países europeus com rácio mais elevado de profissionais de justiça, e os magistrados portugueses com os salários mais elevados, além da afirmação de que Portugal seria o segundo país mais lento da Europa na justiça.
A notícia teve impacto, denegrindo a imagem da magistratura, mas depois verificou-se que não correspondia os dados constantes no relatório. O Ministério da Justiça (MJ), no dia seguinte, veio esclarecer que nada tinha ver os dados do documento.
Os magistrados, judiciais e do Ministério Público (MP), enviaram o relatório para todos os jornais para que os números fossem vistos e analisados. Para João Palma, do MP, houve claramente uma "manipulação" dos números para influenciar a notícia. Para António Martins, os jornalistas menosprezaram as suas obrigações de confrontar os dados fornecidos com os documentos originais.
No dia seguinte, a 26 de Outubro, o MJ anuncia a colocação em debate público de uma alteração ao Estatuto dos Magistrados, propondo, entre outros pontos, a retirada de regalias salariais aos magistrados jubilados. Nesse mesmo dia, a proposta de lei surge no portal do MJ.
Os juízes e procuradores foram apanhados de surpresa, tanto mais que o anúncio da proposta tinha mais de dois anos, tendo surgido agora, de repente, numa altura de alta tensão com o Governo, e sem antes terem sido consultados.
De acordo com as fontes do DN, este acumular de acontecimentos tem contribuído para que os magistrados se sintam "perseguidos" pelo Governo, frisando que isto acontece já depois de o anterior Executivo, com o mesmo primeiro-ministro, lhes ter retirado a assistência médica, ter alterado o sistema das férias judiciais, tendo recuado depois neste ponto, além de outras iniciativas, nomeadamente tornando mais política a composição do Conselho Superior da Magistratura , e permitindo também uma maior controlo político na nova lei da organização dos tribunais.
Mas, se há uma frente comum de "guerra" contra o Governo, há também alguma divisão no seio dos juízes. A referência de António Martins ao caso "Face Oculta" caiu mal. O presidente da ASJP deverá hoje ser alvo de muitas críticas por parte dos seus colegas.
In DN
São membros de órgão soberano. Não têm vínculo jurídico-laboral. José Sócrates não poderia fazer greve na quarta-feira... por muito que quisesse. Integrantes de órgãos de soberania, os membros do Governo, assim como os deputados da Assembleia da República, estão privados do direito à greve.
Isto porque este é exclusivo dos trabalhadores com contrato de trabalho e os deputados não têm vínculo jurídico-laboral com o Parlamento. "A greve é a abstenção de trabalhar e coloca-se a trabalhadores subordinados e os deputados fazem parte de um órgão de soberania", resume o advogado Nuno Guedes Vaz, especialista em Direito do Trabalho.
Fiquei hoje a saber, contrariamente àquilo que julgava, que os juizes não fazem parte de um orgão de soberania.
Logo, podem fazer greve.
O que nos vale, para nos orientarmos nesta confusão toda, é que há sempre uns "inteligentes" a ilucidar-nos.
Vagueante- Pontos : 1698
Transportes aderem em força à greve gera
.
Transportes aderem em força à greve geral
por DN.pt/Lusa
Hoje
(ACTUALIZADA) É no sector dos transportes que a greve geral que se realiza hoje em Portugal está a ter mais adesão, com os metros de Porto e Lisboa praticamente parados e restantes serviços muito afectados.
Entre as 00:00h e as 08:00h de hoje foram suprimidos 74,2% dos comboios normalmente previstos pela CP, na sua maioria em grandes centros urbanos, tendo sido realizadas apenas 82 das 318 ligações previstas.
Em Lisboa, a Carris tinha, pelas 08:00h, cerca de 30% dos serviços de transporte programados em funcionamento, adiantou a empresa em comunicado, sendo que "dos 481 veículos programados para o serviço público circulavam 141 viaturas". Já as ligações fluviais entre Lisboa e a margem sul estavam afectadas pelas 06:00h em 83%, nos barcos da Soflusa, e em 84% nas travessias da Transtejo. O Metro de Lisboa está parado, com todas as estações fechadas.
No Porto, os autocarros da STCP não circulam e só a linha amarela do Metro está activa - a adesão é de 90% nos agentes de condução e de 10% nas restantes funções, disse à Lusa fonte da ViaPorto, subconcessionária do Metro da cidade.
Apesar de muitas pessoas terem optado pelo carro para se deslocar até Lisboa, os acessos à cidade estão "com uma intensidade de trânsito normal para a hora do dia", segundo fonte da Divisão de Trânsito da PSP.
A CGTP e a UGT realizam hoje uma greve geral conjunta contra as medidas de austeridade, anunciadas pelo Governo em Setembro, que têm como objectivo consolidar as contas públicas, entre as quais os cortes de salários nos trabalhadores do Estado, o congelamento das pensões em 2011 e o aumento em dois pontos percentuais do IVA. Esta é a segunda greve geral marcada pelas duas centrais. A primeira realizou-se há 22 anos contra o pacote laboral.
http://dn.sapo.pt/inicio/economia/interior.aspx?content_id=1718870
In DN
Transportes aderem em força à greve geral
por DN.pt/Lusa
Hoje
(ACTUALIZADA) É no sector dos transportes que a greve geral que se realiza hoje em Portugal está a ter mais adesão, com os metros de Porto e Lisboa praticamente parados e restantes serviços muito afectados.
Entre as 00:00h e as 08:00h de hoje foram suprimidos 74,2% dos comboios normalmente previstos pela CP, na sua maioria em grandes centros urbanos, tendo sido realizadas apenas 82 das 318 ligações previstas.
Em Lisboa, a Carris tinha, pelas 08:00h, cerca de 30% dos serviços de transporte programados em funcionamento, adiantou a empresa em comunicado, sendo que "dos 481 veículos programados para o serviço público circulavam 141 viaturas". Já as ligações fluviais entre Lisboa e a margem sul estavam afectadas pelas 06:00h em 83%, nos barcos da Soflusa, e em 84% nas travessias da Transtejo. O Metro de Lisboa está parado, com todas as estações fechadas.
No Porto, os autocarros da STCP não circulam e só a linha amarela do Metro está activa - a adesão é de 90% nos agentes de condução e de 10% nas restantes funções, disse à Lusa fonte da ViaPorto, subconcessionária do Metro da cidade.
Apesar de muitas pessoas terem optado pelo carro para se deslocar até Lisboa, os acessos à cidade estão "com uma intensidade de trânsito normal para a hora do dia", segundo fonte da Divisão de Trânsito da PSP.
A CGTP e a UGT realizam hoje uma greve geral conjunta contra as medidas de austeridade, anunciadas pelo Governo em Setembro, que têm como objectivo consolidar as contas públicas, entre as quais os cortes de salários nos trabalhadores do Estado, o congelamento das pensões em 2011 e o aumento em dois pontos percentuais do IVA. Esta é a segunda greve geral marcada pelas duas centrais. A primeira realizou-se há 22 anos contra o pacote laboral.
http://dn.sapo.pt/inicio/economia/interior.aspx?content_id=1718870
In DN
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
PSP acusada de agressões ao piquete de greve dos CTT
.
PSP acusada de agressões ao piquete de greve dos CTT
por Lusa
Hoje
A União dos Sindicatos de Lisboa acusou hoje a Polícia de agressões ao piquete de greve dos trabalhadores dos CTT em Cabo Ruivo, situação negada pela PSP que diz estar no local para garantir que quem quer trabalhar o faça.
Num email enviado à agência Lusa, a União dos Sindicatos de Lisboa refere que os "trabalhadores dos CTT em Cabo Ruivo estão hoje em greve constituindo um piquete de greve nestas instalações, estando a ser alvo de agressões por parte da Polícia de Intervenção".
"Esta é uma violação clara do direito à Greve, tentando obstaculizar o papel dos piquetes de greve", acrescenta a nota. José Oliveira, do secretariado permanente do Sindicato Nacional dos Correios e Telecomunicações, explicou que o piquete é constituído por cerca de "60 elementos, enquanto que a polícia tem no local cerca de 80 elementos que estão a cumprir as ordens dos senhores que estão sentados na administração dos correios.
"Já houve carga policial, uns empurrões ao piquete de greve", sublinhou José Oliveira ao salientar que o piquete está no local para "tentar impedir a entrada ou saída de camiões de empresas que trabalham para os CTT e que estão a transportar correio para as estações quando esse trabalho é habitualmente feito por funcionários dos correios".
O mesmo responsável sindical garantiu que os "trabalhadores dos CTT que não aderiram à greve estão a entrar e a sair das instalações sem qualquer problema porque ninguém os pode obrigar a aderir ao protesto". "Mas os CTT estarem a utilizar empresas privadas que habitualmente não realizam esta tarefa é ilegal porque estão a substituir trabalhadores em greve", acrescentou.
Contactada a polícia de Lisboa, o oficial de serviço disse, sem se identificar, que a "polícia está no local para garantir que as pessoas que querem trabalhar o possam fazer". "Estão a obstruir a saída dos carros com correio, quem quer trabalhar está a ser impedido e aquilo que posso dizer é que estamos no local para garantir a saída dos carros com correio e que quem quer trabalhar o pode fazer", explicou sem, contudo, acrescentar mais detalhes.
In DN
PSP acusada de agressões ao piquete de greve dos CTT
por Lusa
Hoje
A União dos Sindicatos de Lisboa acusou hoje a Polícia de agressões ao piquete de greve dos trabalhadores dos CTT em Cabo Ruivo, situação negada pela PSP que diz estar no local para garantir que quem quer trabalhar o faça.
Num email enviado à agência Lusa, a União dos Sindicatos de Lisboa refere que os "trabalhadores dos CTT em Cabo Ruivo estão hoje em greve constituindo um piquete de greve nestas instalações, estando a ser alvo de agressões por parte da Polícia de Intervenção".
"Esta é uma violação clara do direito à Greve, tentando obstaculizar o papel dos piquetes de greve", acrescenta a nota. José Oliveira, do secretariado permanente do Sindicato Nacional dos Correios e Telecomunicações, explicou que o piquete é constituído por cerca de "60 elementos, enquanto que a polícia tem no local cerca de 80 elementos que estão a cumprir as ordens dos senhores que estão sentados na administração dos correios.
"Já houve carga policial, uns empurrões ao piquete de greve", sublinhou José Oliveira ao salientar que o piquete está no local para "tentar impedir a entrada ou saída de camiões de empresas que trabalham para os CTT e que estão a transportar correio para as estações quando esse trabalho é habitualmente feito por funcionários dos correios".
O mesmo responsável sindical garantiu que os "trabalhadores dos CTT que não aderiram à greve estão a entrar e a sair das instalações sem qualquer problema porque ninguém os pode obrigar a aderir ao protesto". "Mas os CTT estarem a utilizar empresas privadas que habitualmente não realizam esta tarefa é ilegal porque estão a substituir trabalhadores em greve", acrescentou.
Contactada a polícia de Lisboa, o oficial de serviço disse, sem se identificar, que a "polícia está no local para garantir que as pessoas que querem trabalhar o possam fazer". "Estão a obstruir a saída dos carros com correio, quem quer trabalhar está a ser impedido e aquilo que posso dizer é que estamos no local para garantir a saída dos carros com correio e que quem quer trabalhar o pode fazer", explicou sem, contudo, acrescentar mais detalhes.
In DN
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Sócrates invisível em dia de greve
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Sócrates invisível em dia de greve
por DAVID DINIS
Hoje
Há 22 anos, Cavaco Silva visitava empresas para mostrar o País que não fazia greve. Mais tarde, na sua 'Autobiografia Política', o actual Presidente da República, então já afastado das funções de líder do Executivo, escrevia: "No dia da greve, uma parte do País continuou a trabalhar com normalidade e outra parte respondeu ao apelo das centrais sindicais e paralisou." Hoje, José Sócrates fica em S. Bento. Mas, se vier a escrever as suas 'Memórias Políticas', registará o mesmo que Cavaco
Em dia de greve geral, o Governo foi posto de prevenção. A palavra de ordem será de apelo à "compreensão" da absoluta necessidade das medidas tomadas, sem confronto e, se possível, na reserva dos gabinetes - sobretudo no que respeita aos mais directamente envolvidos no seu acompanhamento.
Será assim, desde logo, em São Bento. Há 22 anos, aquando da última greve conjunta, o então primeiro-ministro Aníbal Cavaco Silva arriscou uma deslocação a quatro fábricas para tentar mostrar que havia um Portugal mobilizado para o trabalho - da Salvador Caetano à Portucel de Viana, passando por empresas de componentes automóveis e de electricidade. Hoje, ao contrário deste último exemplo, José Sócrates estará todo o dia em São Bento. A expressão usada no seu gabinete é "agenda interna de trabalho". Com o debate Orçamento de 2011 "em fase de especialidade" (não requerendo a presença do chefe de Governo) e "vários dossiês em mãos para preparar", será mesmo em S. Bento que o primeiro-ministro vai acompanhar como decorre o dia de maior contestação ao rumo do País - e do seu Governo.
Mas Sócrates vai estar, logicamente, em contacto permanente com os seus ministros, tendo preparado um plano específico para responder ao que vai passar. Na linha da frente de resposta política estarão uma ministra e um secretário de Estado. Helena André, ministra do Trabalho, foi quem ficou encarregada de dar a cara pelo Executivo. Sobretudo durante a manhã, será ela a responder perante os primeiros dados da greve.
A ministra do Trabalho, que na anterior greve geral com a participação das duas centrais sindicais integrava os quadros da UGT, estará hoje de novo com especial atenção aos dados sobre a adesão dos trabalhadores à paralisação. Mas enquanto em 1988 estava a contabilizar do lado do movimento sindical, a actual governante estará hoje no seu gabinete, acompanhada pelos secretários de Estado e outros adjuntos, para monitorizar os números que irão chegar de todo o País. Ao longo do dia, a titular da pasta do Trabalho estará em contacto com o primeiro-ministro e tem prevista, pelo menos, uma declaração pública sobre a greve. Outros minstros (ver destaques) mantêm agenda, embora mais reduzida.
No outro papel principal estará Gonçalo Castilho dos Santos, secretário de Estado que vai responder pela adesão verificada na função pública. Para isso foi preparado um mecanismo de "monitorização" detalhada, que começará pelo carregamento dos dados em cada serviço e organismo da Administração e acabará com a visualização desses dados em plano Ministério das Finanças. Aqui, o Governo faz honras na transparência dos dados - e dirigiu convites não só à comunicação social mas até aos sindicatos para presenciar esse acompanhamento, desde as 08.45 da manhã até ao final do dia.
De reserva, para todas as eventualidades e análises mais sectoriais estarão ainda o ministro dos Transportes (o sector onde o Governo mais receia ver problemas, devido à ausência de alternativas para que quem não adira à greve possa deslocar-se ao posto de trabalho), mas também na Saúde e Educação. Em paralelo a análises parcelares, haverá lugar a balanços gerais, concentrados na manhã e ao final do dia.
Quanto ao discurso previsível do Governo, será tanto quanto possível de desvalorização, mas não de confronto com os grevistas - marcando nova diferença face ao ano de 1988. Nessa altura, era o próprio primeiro-ministro a dar a cara pelo "país que está a trabalhar", deslocando-se de nnorte a sul por várias fábricas. Hoje, será Helena André a colocar o acento tónico na necessidade de que "o conflito social se passe da forma mais ordeira e pacífica" (como disse na segunda-feira, na RTP) e que os serviços mínimos, que foram decretados pelos tribunais arbitrais, sejam respeitados. A ordem é para não entrar em conflito. De tal forma que ninguém no Executivo quis falar de "requisições civis", nem sequer no sector dos transportes.
Quanto ao motivo do protesto, a mensagem é a de que as medidas (nomeadamente do Orçamento, que será aprovado depois de amanhã na Assembleia) são "inevitáveis" - " e que pretendem precisamente preservar os empregos" -, dz ao DN fonte próxima de José Sócrates. Deixando duas palavras para responder à revolta sindical: "Compreensão" e "razoabilidade".
De resto, o mais longe que o Governo foi nos dias que antecederam a greve de hoje foi quando Vieira da Silva, há uma semana, afirmou que respeitava os que decidissem "aderir" à greve, mas frisando que esta vai ter "obviamente" um impacto económico negativo no país. "A greve é um direito que faz parte da vida colectiva e da nossa democracia. Obviamente que quando se paralisa a economia neste sector, ou noutro, tem sempre um impacto negativo e nós não precisamos agora de impactos negativos na economia", sublinhou o ministro.
Presidência
Pedro Silva Pereira vai estar no Salão Nobre dos Paços do Concelho de Lisboa, às 12.00, na cerimónia de assinatura do protocolo entre a Sociedade Frente Tejo, a Marinha Portuguesa e a Câmara Municipal de Lisboa, para a requalificação da zona da Ribeira das Naus.
Cultura
A ministra Gabriela Canavilhas não irá ficar parada ou fechada no seu gabinete no Palácio Nacional da Ajuda e vai inaugurar, às 18.00, a ARTE LISBOA - Feira de Arte Contemporânea, no Pavilhão do Rio do Centro de Congressos de Lisboa, na Junqueira.
Defesa
Augusto Santos Silva vai fazer uma intervenção na Fundação Engenheiro António de Almeida, no Porto, pelas 21.30, sobre "Prioridades da Defesa Nacional", numa altura em que se discutem cortes na sua área e em que alguns sectores militares dão sinais de descontentamento.
In DN
Sócrates invisível em dia de greve
por DAVID DINIS
Hoje
Há 22 anos, Cavaco Silva visitava empresas para mostrar o País que não fazia greve. Mais tarde, na sua 'Autobiografia Política', o actual Presidente da República, então já afastado das funções de líder do Executivo, escrevia: "No dia da greve, uma parte do País continuou a trabalhar com normalidade e outra parte respondeu ao apelo das centrais sindicais e paralisou." Hoje, José Sócrates fica em S. Bento. Mas, se vier a escrever as suas 'Memórias Políticas', registará o mesmo que Cavaco
Em dia de greve geral, o Governo foi posto de prevenção. A palavra de ordem será de apelo à "compreensão" da absoluta necessidade das medidas tomadas, sem confronto e, se possível, na reserva dos gabinetes - sobretudo no que respeita aos mais directamente envolvidos no seu acompanhamento.
Será assim, desde logo, em São Bento. Há 22 anos, aquando da última greve conjunta, o então primeiro-ministro Aníbal Cavaco Silva arriscou uma deslocação a quatro fábricas para tentar mostrar que havia um Portugal mobilizado para o trabalho - da Salvador Caetano à Portucel de Viana, passando por empresas de componentes automóveis e de electricidade. Hoje, ao contrário deste último exemplo, José Sócrates estará todo o dia em São Bento. A expressão usada no seu gabinete é "agenda interna de trabalho". Com o debate Orçamento de 2011 "em fase de especialidade" (não requerendo a presença do chefe de Governo) e "vários dossiês em mãos para preparar", será mesmo em S. Bento que o primeiro-ministro vai acompanhar como decorre o dia de maior contestação ao rumo do País - e do seu Governo.
Mas Sócrates vai estar, logicamente, em contacto permanente com os seus ministros, tendo preparado um plano específico para responder ao que vai passar. Na linha da frente de resposta política estarão uma ministra e um secretário de Estado. Helena André, ministra do Trabalho, foi quem ficou encarregada de dar a cara pelo Executivo. Sobretudo durante a manhã, será ela a responder perante os primeiros dados da greve.
A ministra do Trabalho, que na anterior greve geral com a participação das duas centrais sindicais integrava os quadros da UGT, estará hoje de novo com especial atenção aos dados sobre a adesão dos trabalhadores à paralisação. Mas enquanto em 1988 estava a contabilizar do lado do movimento sindical, a actual governante estará hoje no seu gabinete, acompanhada pelos secretários de Estado e outros adjuntos, para monitorizar os números que irão chegar de todo o País. Ao longo do dia, a titular da pasta do Trabalho estará em contacto com o primeiro-ministro e tem prevista, pelo menos, uma declaração pública sobre a greve. Outros minstros (ver destaques) mantêm agenda, embora mais reduzida.
No outro papel principal estará Gonçalo Castilho dos Santos, secretário de Estado que vai responder pela adesão verificada na função pública. Para isso foi preparado um mecanismo de "monitorização" detalhada, que começará pelo carregamento dos dados em cada serviço e organismo da Administração e acabará com a visualização desses dados em plano Ministério das Finanças. Aqui, o Governo faz honras na transparência dos dados - e dirigiu convites não só à comunicação social mas até aos sindicatos para presenciar esse acompanhamento, desde as 08.45 da manhã até ao final do dia.
De reserva, para todas as eventualidades e análises mais sectoriais estarão ainda o ministro dos Transportes (o sector onde o Governo mais receia ver problemas, devido à ausência de alternativas para que quem não adira à greve possa deslocar-se ao posto de trabalho), mas também na Saúde e Educação. Em paralelo a análises parcelares, haverá lugar a balanços gerais, concentrados na manhã e ao final do dia.
Quanto ao discurso previsível do Governo, será tanto quanto possível de desvalorização, mas não de confronto com os grevistas - marcando nova diferença face ao ano de 1988. Nessa altura, era o próprio primeiro-ministro a dar a cara pelo "país que está a trabalhar", deslocando-se de nnorte a sul por várias fábricas. Hoje, será Helena André a colocar o acento tónico na necessidade de que "o conflito social se passe da forma mais ordeira e pacífica" (como disse na segunda-feira, na RTP) e que os serviços mínimos, que foram decretados pelos tribunais arbitrais, sejam respeitados. A ordem é para não entrar em conflito. De tal forma que ninguém no Executivo quis falar de "requisições civis", nem sequer no sector dos transportes.
Quanto ao motivo do protesto, a mensagem é a de que as medidas (nomeadamente do Orçamento, que será aprovado depois de amanhã na Assembleia) são "inevitáveis" - " e que pretendem precisamente preservar os empregos" -, dz ao DN fonte próxima de José Sócrates. Deixando duas palavras para responder à revolta sindical: "Compreensão" e "razoabilidade".
De resto, o mais longe que o Governo foi nos dias que antecederam a greve de hoje foi quando Vieira da Silva, há uma semana, afirmou que respeitava os que decidissem "aderir" à greve, mas frisando que esta vai ter "obviamente" um impacto económico negativo no país. "A greve é um direito que faz parte da vida colectiva e da nossa democracia. Obviamente que quando se paralisa a economia neste sector, ou noutro, tem sempre um impacto negativo e nós não precisamos agora de impactos negativos na economia", sublinhou o ministro.
Presidência
Pedro Silva Pereira vai estar no Salão Nobre dos Paços do Concelho de Lisboa, às 12.00, na cerimónia de assinatura do protocolo entre a Sociedade Frente Tejo, a Marinha Portuguesa e a Câmara Municipal de Lisboa, para a requalificação da zona da Ribeira das Naus.
Cultura
A ministra Gabriela Canavilhas não irá ficar parada ou fechada no seu gabinete no Palácio Nacional da Ajuda e vai inaugurar, às 18.00, a ARTE LISBOA - Feira de Arte Contemporânea, no Pavilhão do Rio do Centro de Congressos de Lisboa, na Junqueira.
Defesa
Augusto Santos Silva vai fazer uma intervenção na Fundação Engenheiro António de Almeida, no Porto, pelas 21.30, sobre "Prioridades da Defesa Nacional", numa altura em que se discutem cortes na sua área e em que alguns sectores militares dão sinais de descontentamento.
In DN
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Greve geral: Fenprof diz que adesão dos professores é a maior de sempre
.
Greve geral: Fenprof diz que adesão dos professores é a maior de sempre
por Lusa
Hoje
A adesão dos professores à greve geral de hoje é a maior de sempre numa paralisação não sectorial, assegura o secretário-geral da Fenprof, Mário Nogueira, sublinhando que há "cidades inteiras sem aulas".
Mário Nogueira disse que a Federação Nacional dos Professores (Fenprof) não tem ainda números da adesão à greve dos docentes, mas garantiu que em vários pontos do país alcançou os 80 a 90%.
Já Dias da Silva, secretário-geral da Federação Nacional de Educação (FNE), garante que centenas de escolas estão encerradas e milhares de alunos não tiveram aulas: "Temos por todo o país centenas de escolas encerradas, com milhares de trabalhadores, docentes, educadores de infância e trabalhadores não docentes das escolas a darem a resposta adequada àquilo que são medidas injustas".
A CGTP e a UGT realizam hoje uma greve geral conjunta contra as medidas de austeridade, anunciadas pelo Governo em Setembro, que têm como objectivo consolidar as contas públicas, entre as quais os cortes de salários nos trabalhadores do Estado, o congelamento das pensões em 2011 e o aumento em dois pontos percentuais do IVA.
In DN
Greve geral: Fenprof diz que adesão dos professores é a maior de sempre
por Lusa
Hoje
A adesão dos professores à greve geral de hoje é a maior de sempre numa paralisação não sectorial, assegura o secretário-geral da Fenprof, Mário Nogueira, sublinhando que há "cidades inteiras sem aulas".
Mário Nogueira disse que a Federação Nacional dos Professores (Fenprof) não tem ainda números da adesão à greve dos docentes, mas garantiu que em vários pontos do país alcançou os 80 a 90%.
Já Dias da Silva, secretário-geral da Federação Nacional de Educação (FNE), garante que centenas de escolas estão encerradas e milhares de alunos não tiveram aulas: "Temos por todo o país centenas de escolas encerradas, com milhares de trabalhadores, docentes, educadores de infância e trabalhadores não docentes das escolas a darem a resposta adequada àquilo que são medidas injustas".
A CGTP e a UGT realizam hoje uma greve geral conjunta contra as medidas de austeridade, anunciadas pelo Governo em Setembro, que têm como objectivo consolidar as contas públicas, entre as quais os cortes de salários nos trabalhadores do Estado, o congelamento das pensões em 2011 e o aumento em dois pontos percentuais do IVA.
In DN
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Adesão dos enfermeiros ronda os 80%
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Adesão dos enfermeiros ronda os 80%
por ISALTINA PADRÃO
Hoje
(ACTUALIZADA) O Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP) prevê uma adesão à greve geral de hoje na ordem dos 80%, havendo hospitais em que o valor chegará mesmo aos 100%.
Ao DN, a presidente do sindicato, Guadalupe Simões, disse que no turno da manhã (decorre entre as 08.00 e as 16.00) a adesão é neste momento de 78%. O mesmo tinha já acontecido no turno da noite e, perante estestes valores constantes, a sindicalista prevê que "ao fim do dia a adesão ronde os 78% a 80%".
"Não vemos razões para que o cenário se altere", assegurou Guadalupe Simões, adiantando que os serviços mínimos estão a ser garantidos em todos os hospitais do País.
In DN
Adesão dos enfermeiros ronda os 80%
por ISALTINA PADRÃO
Hoje
(ACTUALIZADA) O Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP) prevê uma adesão à greve geral de hoje na ordem dos 80%, havendo hospitais em que o valor chegará mesmo aos 100%.
Ao DN, a presidente do sindicato, Guadalupe Simões, disse que no turno da manhã (decorre entre as 08.00 e as 16.00) a adesão é neste momento de 78%. O mesmo tinha já acontecido no turno da noite e, perante estestes valores constantes, a sindicalista prevê que "ao fim do dia a adesão ronde os 78% a 80%".
"Não vemos razões para que o cenário se altere", assegurou Guadalupe Simões, adiantando que os serviços mínimos estão a ser garantidos em todos os hospitais do País.
In DN
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Detido gerente do Intermarché que atropelou sindicalistas
.
Detido gerente do Intermarché que atropelou sindicalistas
por Lusa
Hoje
A PSP de Famalicão deteve, hoje, o gerente do hipermercado Intermarché da zona por alegado atropelamento a duas dirigentes sindicais que tiveram de receber assistência hospitalar, disse fonte sindical.
A detenção, entretanto confirmada à Lusa pela PSP de Braga, terá ocorrido após perseguição policial, na sequência da queixa apresentada pelos sindicalistas. A comissária Ana Margarida do Comando Distrital da PSP de Braga confirmou a detenção, por condução perigosa e posse de arma ilegal.
O alegado crime aconteceu, segundo a União de Sindicatos de Braga - que integra a CGTP -, às 09:15, quando o responsável pelo Intermarché situado em Calendário, Vila Nova de Famalicão, "lançou a sua viatura contra as dirigentes sindicais, Fátima Coelho e Lídia, e puxou de arma para os restantes dirigentes sindicais do piquete de greve".
O coordenador da União de Sindicatos de Braga, Adão Mendes, disse que as duas sindicalistas estão à espera de ser atendidas no Hospital de Famalicão, adiantando que uma delas precisa de assistência médica, "já que uma roda do carro lhe passou por cima de uma perna". "Mesmo que não seja grave, e esperemos que não, as sindicalistas têm de ser observadas, nos termos legais, por razões de inquérito policial", sublinhou.
"Esta é mais uma prova, entre outras que estão a acontecer no distrito, de que alguns patrões usam a violência para impedir, sem o conseguir, que os trabalhadores façam greve", afirma a USB/CGTP-IN, que diz ter entregado o caso ao seu departamento jurídico. Os responsáveis do hipermercado disseram "não haver ninguém para prestar declarações".
In DN
Detido gerente do Intermarché que atropelou sindicalistas
por Lusa
Hoje
A PSP de Famalicão deteve, hoje, o gerente do hipermercado Intermarché da zona por alegado atropelamento a duas dirigentes sindicais que tiveram de receber assistência hospitalar, disse fonte sindical.
A detenção, entretanto confirmada à Lusa pela PSP de Braga, terá ocorrido após perseguição policial, na sequência da queixa apresentada pelos sindicalistas. A comissária Ana Margarida do Comando Distrital da PSP de Braga confirmou a detenção, por condução perigosa e posse de arma ilegal.
O alegado crime aconteceu, segundo a União de Sindicatos de Braga - que integra a CGTP -, às 09:15, quando o responsável pelo Intermarché situado em Calendário, Vila Nova de Famalicão, "lançou a sua viatura contra as dirigentes sindicais, Fátima Coelho e Lídia, e puxou de arma para os restantes dirigentes sindicais do piquete de greve".
O coordenador da União de Sindicatos de Braga, Adão Mendes, disse que as duas sindicalistas estão à espera de ser atendidas no Hospital de Famalicão, adiantando que uma delas precisa de assistência médica, "já que uma roda do carro lhe passou por cima de uma perna". "Mesmo que não seja grave, e esperemos que não, as sindicalistas têm de ser observadas, nos termos legais, por razões de inquérito policial", sublinhou.
"Esta é mais uma prova, entre outras que estão a acontecer no distrito, de que alguns patrões usam a violência para impedir, sem o conseguir, que os trabalhadores façam greve", afirma a USB/CGTP-IN, que diz ter entregado o caso ao seu departamento jurídico. Os responsáveis do hipermercado disseram "não haver ninguém para prestar declarações".
In DN
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Governo avança 20,1% na função pública... UGT diz que é a maior greve de sempre
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Governo avança 20,1% na função pública... UGT diz que é a maior greve de sempre
por Lusa
Hoje
Gonçalo Santos, secretário de Estado da Administração Pública, fez a última contabilidade às 13.00. João Proença, da UGT, não avança números mas fala na maior greve de sempre
A greve geral desta quarta-feira teve uma adesão de 20,1 por cento dos funcionários públicos, de acordo com um balanço feito pelo Governo. Até às 13.00, anunciou em conferência de imprensa Gonçalo dos Santos, secretário de Estado da Administração Pública, era este o número da adesão dos funcionários públicos.
Já João Proença, líder da UGT, diz que esta é a maior greve de sempre (superior à de 1988), mas para já não adiantou números nem reagiu aos valores avançados pelo Governo.
O secretário geral da UGT, João Proença, disse que a greve geral de hoje é a maior de sempre e ultrapassa a adesão registada há 22 anos, aquando da última paralisação conjunta. "Podemos fazer o balanço da greve dizendo que é a maior greve de sempre, maior do que a de 1988", disse João Proença num encontro com jornalistas na sede da UGT.
O responsável preferiu não fazer um balanço geral da greve e não dar números, nem comentar os dados do Governo. Ainda assim, referiu que a greve "não afectou só os sectores da Educação e da Saúde", que tradicionalmente aderem às greves, mas também aqueles que "tradicionalmente não aderem às greves, o que traduz o forte descontentamento dos trabalhadores". O Tribunal de Contas, exemplificou, teve uma adesão de 80%.
In DN
Governo avança 20,1% na função pública... UGT diz que é a maior greve de sempre
por Lusa
Hoje
Gonçalo Santos, secretário de Estado da Administração Pública, fez a última contabilidade às 13.00. João Proença, da UGT, não avança números mas fala na maior greve de sempre
A greve geral desta quarta-feira teve uma adesão de 20,1 por cento dos funcionários públicos, de acordo com um balanço feito pelo Governo. Até às 13.00, anunciou em conferência de imprensa Gonçalo dos Santos, secretário de Estado da Administração Pública, era este o número da adesão dos funcionários públicos.
Já João Proença, líder da UGT, diz que esta é a maior greve de sempre (superior à de 1988), mas para já não adiantou números nem reagiu aos valores avançados pelo Governo.
O secretário geral da UGT, João Proença, disse que a greve geral de hoje é a maior de sempre e ultrapassa a adesão registada há 22 anos, aquando da última paralisação conjunta. "Podemos fazer o balanço da greve dizendo que é a maior greve de sempre, maior do que a de 1988", disse João Proença num encontro com jornalistas na sede da UGT.
O responsável preferiu não fazer um balanço geral da greve e não dar números, nem comentar os dados do Governo. Ainda assim, referiu que a greve "não afectou só os sectores da Educação e da Saúde", que tradicionalmente aderem às greves, mas também aqueles que "tradicionalmente não aderem às greves, o que traduz o forte descontentamento dos trabalhadores". O Tribunal de Contas, exemplificou, teve uma adesão de 80%.
In DN
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Maior greve de sempre isola o País e exige diálogo
.
Maior greve de sempre isola o País e exige diálogo
por CARLA AGUIAR/PAULA SÁ
Hoje
Sindicatos falam em adesão de 85%, Governo diz que administração só registou 29%. CGD meia fechada e 25 tribunais a 100%
A "maior greve de sempre" isolou Portugal, encerrando praticamente o espaço aéreo, deixando todos os portos sem operação, o metro de Lisboa parado e comboios apenas com serviços mínimos, nem sempre cumpridos. Independentemente de ter envolvido os "inflacionados", três milhões de "trabalhadores" apontados pela CGTP ou a versão "minimalista" dos 120 300 funcionários (29%) - excluindo autarquias, regiões e empresas públicas - a paralisação fez-se sentir de norte a sul. Mas, tal como se previa - até pelo receio de despedimentos -, o impacto foi incomparavelmente superior na esfera do sector público, com um impacto diminuto nas empresas privadas.
Os cálculos da CGTP apontam para uma taxa de adesão global em torno dos 85%, disse ao DN fonte da central. Um copo talvez demasiado cheio para uns, a contrastar com um meio vazio para outros. A participação grevista supera, assim, os 85% estimados na última greve geral de 1988, que terá envolvido cerca de 1,7 milhões de trabalhadores. A variação na taxa de adesão resulta do facto de lá para cá a população activa empregada ter crescido em cerca de 800 mil, explicou a mesma fonte. As estimativas da Intersindical foram veemente rejeitadas pela ministra do Trabalho, em conferência de imprensa, ao fim do dia. Dizendo que "não é importante entrar numa guerra de números", Helena André frisou que, tendo em atenção que a população activa empregada ronda os 4,9 milhões de pessoas, uma adesão à greve de 3 milhões significaria que o País teria estado parado, "o que não aconteceu", garantiu.
A ministra utilizou, aliás, o critério do consumo de energia, "que não baixou ao longo do dia", para confirmar que a paralisação teve uma expressão muito diminuta no sector privado.
Esta leitura é corroborada pelas associações empresariais. A Confederação da Indústria Portuguesa (CIP) estimou ontem que a adesão no sector não foi além dos 4%, exceptuando os trabalhadores dos portos, que expressaram maciçamente o seu protesto. Do conjunto dos sectores industriais, a participação mais elevada foi registada nas empresas químicas, de 3,8%, segundo a CIP.
Já ao nível do sector terciário, as taxas de adesão terão sido ainda bem menores, com a Confederação do Comércio e Serviços, responsável por cerca de 750 000 postos de trabalho, a dizer que não teve qualquer registo de adesão à greve. O comércio é dos sectores que regista os mais elevados níveis de precariedade laboral, com uma percentagem significativa da mão-de-obra com contratos a prazo e emprego ilegal.
Seja como for, esta paralisação tem um duplo carácter excepcional: é a primeira em 22 anos do sector público e privado convocada pelas duas centrais sindicais e, por outro lado, registou níveis elevados de participação em sectores não tradicionais. Um exemplo paradigmático é o da banca. A Caixa Geral de Depósitos teve de encerrar 45% das suas agências no País, sendo que só em Lisboa essa percentagem foi de 25%, segundo confirmou fonte oficial do banco. A este fenómeno não é alheio o facto de os cortes salariais impostos no pacote de austeridade do Governo serem supostamente extensíveis aos trabalhadores de empresas detidas pelo Estado, como é o caso.
Também o Tribunal de Contas registou uma adesão em torno dos 80%, segundo os valores apontados pelos sindicatos. Mais de 25 tribunais registaram uma adesão à gre-ve de 100% dos funcionários judiciais, com este sindicato a estimar uma adesão média entre os 85% e os 90%, contrastando com os 50% apontados pelo Governo.
Tal como vem sendo tradicional, é nos sectores dos transportes, educação e saúde que se registam as adesões mais elevadas em termos absolutos. O secretário de Estado da Administração Pública, Gonçalo Castilho dos Santos, disse que na Saúde a adesão dos trabalhadores foi de 38,5%, na Justiça estiveram fechadas 240 estruturas das 920 existentes, sendo que nas Finanças, 137 estruturas estiveram encerradas, com uma adesão de 43%. A luta dos trabalhadores deverá ser secundada por um protesto conjunto dos sindicatos europeus a 15 de Dezembro.
Já no rescaldo da greve, o PS tentou abrir a porta ao "diálogo" entre o Governo e os parceiros sociais. A mensagem veio da deputada Maria José Gamboa, que frisou a necessidade de "um novo rumo para uma situação de crise muito violenta". No mesmo dia, a oposição aproveitou para deitar mais achas para a fogueira. Maria José Gamboa colocou o Governo e os parceiros no mesmo patamar de responsabilidade de encetar o diálogo. A deputada do PS enquadrou a greve num protesto mais alargado contra o "o contexto da Europa , absolutamente ameaçador para Portugal". Os líderes da esquerda, Jerónimo de Sousa, do PCP, e Francisco Louçã, do BE, que estiveram activamente envolvidos, visitando piquetes de greve, foram unânimes ao dizer que a adesão representou a derrota do "conformismo". "A greve vai ter enormes consequências: vai mudar o País e vai começar a mudar a política. Vai mostrar a José Sócrates e a Passos Coelho que eles não representam o País e que há uma maioria que quer sensatez, decência na economia, justiça no fisco", disse Louçã.
À direita, Paulo Portas dirigiu uma palavra de apreço a quem não faz greve por estar desempregado, ter baixos rendimentos ou "lutar para manter a sua empresa aberta", considerando que cabe ao Governo retirar conclusões sobre o nível de adesão. Mais resguardado no dia da greve, Pedro Passos Coelho referiu-se ao protesto no dia anterior, dizendo compreender as razões do descontentamento dos portugueses.
In DN
Maior greve de sempre isola o País e exige diálogo
por CARLA AGUIAR/PAULA SÁ
Hoje
Sindicatos falam em adesão de 85%, Governo diz que administração só registou 29%. CGD meia fechada e 25 tribunais a 100%
A "maior greve de sempre" isolou Portugal, encerrando praticamente o espaço aéreo, deixando todos os portos sem operação, o metro de Lisboa parado e comboios apenas com serviços mínimos, nem sempre cumpridos. Independentemente de ter envolvido os "inflacionados", três milhões de "trabalhadores" apontados pela CGTP ou a versão "minimalista" dos 120 300 funcionários (29%) - excluindo autarquias, regiões e empresas públicas - a paralisação fez-se sentir de norte a sul. Mas, tal como se previa - até pelo receio de despedimentos -, o impacto foi incomparavelmente superior na esfera do sector público, com um impacto diminuto nas empresas privadas.
Os cálculos da CGTP apontam para uma taxa de adesão global em torno dos 85%, disse ao DN fonte da central. Um copo talvez demasiado cheio para uns, a contrastar com um meio vazio para outros. A participação grevista supera, assim, os 85% estimados na última greve geral de 1988, que terá envolvido cerca de 1,7 milhões de trabalhadores. A variação na taxa de adesão resulta do facto de lá para cá a população activa empregada ter crescido em cerca de 800 mil, explicou a mesma fonte. As estimativas da Intersindical foram veemente rejeitadas pela ministra do Trabalho, em conferência de imprensa, ao fim do dia. Dizendo que "não é importante entrar numa guerra de números", Helena André frisou que, tendo em atenção que a população activa empregada ronda os 4,9 milhões de pessoas, uma adesão à greve de 3 milhões significaria que o País teria estado parado, "o que não aconteceu", garantiu.
A ministra utilizou, aliás, o critério do consumo de energia, "que não baixou ao longo do dia", para confirmar que a paralisação teve uma expressão muito diminuta no sector privado.
Esta leitura é corroborada pelas associações empresariais. A Confederação da Indústria Portuguesa (CIP) estimou ontem que a adesão no sector não foi além dos 4%, exceptuando os trabalhadores dos portos, que expressaram maciçamente o seu protesto. Do conjunto dos sectores industriais, a participação mais elevada foi registada nas empresas químicas, de 3,8%, segundo a CIP.
Já ao nível do sector terciário, as taxas de adesão terão sido ainda bem menores, com a Confederação do Comércio e Serviços, responsável por cerca de 750 000 postos de trabalho, a dizer que não teve qualquer registo de adesão à greve. O comércio é dos sectores que regista os mais elevados níveis de precariedade laboral, com uma percentagem significativa da mão-de-obra com contratos a prazo e emprego ilegal.
Seja como for, esta paralisação tem um duplo carácter excepcional: é a primeira em 22 anos do sector público e privado convocada pelas duas centrais sindicais e, por outro lado, registou níveis elevados de participação em sectores não tradicionais. Um exemplo paradigmático é o da banca. A Caixa Geral de Depósitos teve de encerrar 45% das suas agências no País, sendo que só em Lisboa essa percentagem foi de 25%, segundo confirmou fonte oficial do banco. A este fenómeno não é alheio o facto de os cortes salariais impostos no pacote de austeridade do Governo serem supostamente extensíveis aos trabalhadores de empresas detidas pelo Estado, como é o caso.
Também o Tribunal de Contas registou uma adesão em torno dos 80%, segundo os valores apontados pelos sindicatos. Mais de 25 tribunais registaram uma adesão à gre-ve de 100% dos funcionários judiciais, com este sindicato a estimar uma adesão média entre os 85% e os 90%, contrastando com os 50% apontados pelo Governo.
Tal como vem sendo tradicional, é nos sectores dos transportes, educação e saúde que se registam as adesões mais elevadas em termos absolutos. O secretário de Estado da Administração Pública, Gonçalo Castilho dos Santos, disse que na Saúde a adesão dos trabalhadores foi de 38,5%, na Justiça estiveram fechadas 240 estruturas das 920 existentes, sendo que nas Finanças, 137 estruturas estiveram encerradas, com uma adesão de 43%. A luta dos trabalhadores deverá ser secundada por um protesto conjunto dos sindicatos europeus a 15 de Dezembro.
Já no rescaldo da greve, o PS tentou abrir a porta ao "diálogo" entre o Governo e os parceiros sociais. A mensagem veio da deputada Maria José Gamboa, que frisou a necessidade de "um novo rumo para uma situação de crise muito violenta". No mesmo dia, a oposição aproveitou para deitar mais achas para a fogueira. Maria José Gamboa colocou o Governo e os parceiros no mesmo patamar de responsabilidade de encetar o diálogo. A deputada do PS enquadrou a greve num protesto mais alargado contra o "o contexto da Europa , absolutamente ameaçador para Portugal". Os líderes da esquerda, Jerónimo de Sousa, do PCP, e Francisco Louçã, do BE, que estiveram activamente envolvidos, visitando piquetes de greve, foram unânimes ao dizer que a adesão representou a derrota do "conformismo". "A greve vai ter enormes consequências: vai mudar o País e vai começar a mudar a política. Vai mostrar a José Sócrates e a Passos Coelho que eles não representam o País e que há uma maioria que quer sensatez, decência na economia, justiça no fisco", disse Louçã.
À direita, Paulo Portas dirigiu uma palavra de apreço a quem não faz greve por estar desempregado, ter baixos rendimentos ou "lutar para manter a sua empresa aberta", considerando que cabe ao Governo retirar conclusões sobre o nível de adesão. Mais resguardado no dia da greve, Pedro Passos Coelho referiu-se ao protesto no dia anterior, dizendo compreender as razões do descontentamento dos portugueses.
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Contestação social pode explodir para o ano
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Contestação social pode explodir para o ano
por Lusa
Hoje
A greve geral e algumas manifestações sectoriais deram este ano o mote para o descontentamento dos portugueses. Os Sindicalistas acreditam que uma "explosão" social poderá acontecer em 2011
Eugénio Rosa, economista e membro da CGTP, considera que em 2010 houve um número de manifestações "com bastante peso" contra despedimentos colectivos. "Para o contexto português, foi um ano de grandes protestos e isso sentiu-se. O certo é que em Portugal a crise está a agravar-se ainda mais e em 2011 é natural que haja um agravamento ainda maior, com aumento dos despedimentos e da miséria", afirmou.
Também João Proença, secretário-geral da UGT, destaca a greve geral e as várias greves sectoriais, mas considera que "não se pode dizer que a conflitualidade social tenha sido tão grave como se configurou".
"A nossa contestação foi relativamente contida, apesar de sofrermos alguns males. Há um sentimento de insegurança, mas que começa a ser de preocupação com o futuro e pode dar origem a uma explosão", afirmou, sublinhando que "com a continuação do agravamento da pobreza, se a pessoa se sentir desprotegida, poderá haver uma grave contestação social".
In DN
Contestação social pode explodir para o ano
por Lusa
Hoje
A greve geral e algumas manifestações sectoriais deram este ano o mote para o descontentamento dos portugueses. Os Sindicalistas acreditam que uma "explosão" social poderá acontecer em 2011
Eugénio Rosa, economista e membro da CGTP, considera que em 2010 houve um número de manifestações "com bastante peso" contra despedimentos colectivos. "Para o contexto português, foi um ano de grandes protestos e isso sentiu-se. O certo é que em Portugal a crise está a agravar-se ainda mais e em 2011 é natural que haja um agravamento ainda maior, com aumento dos despedimentos e da miséria", afirmou.
Também João Proença, secretário-geral da UGT, destaca a greve geral e as várias greves sectoriais, mas considera que "não se pode dizer que a conflitualidade social tenha sido tão grave como se configurou".
"A nossa contestação foi relativamente contida, apesar de sofrermos alguns males. Há um sentimento de insegurança, mas que começa a ser de preocupação com o futuro e pode dar origem a uma explosão", afirmou, sublinhando que "com a continuação do agravamento da pobreza, se a pessoa se sentir desprotegida, poderá haver uma grave contestação social".
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Ministro diz que greves não ajudam a resolver problemas
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Ministro diz que greves não ajudam a resolver problemas
por Lusa
Hoje
O ministro da Economia, Vieira da Silva, considerou hoje que a greve dos transportes não contribui para ajudar o país a enfrentar os seus problemas, mas salientou que "respeita" esse direito, desde que seja exercido nos termos da lei.
Em declarações aos jornalistas, à margem da assinatura de um memorando com os municípios relativo a verbas do QREN, Vieira da Silva comentou a greve dos transportes dos últimos dias e os seus custos para a economia portuguesa.
"A greve é um direito de quem a exerce, desde que seja nos termos de lei. Tem sempre custos para a economia. Se não tivesse, os que as fazem não as pretenderiam fazer", disse o ministro.
Contudo, salvaguardou que o "país precisa de dar resposta aos seus problemas" e que esta forma de exercer direitos, embora seja legítima, "não contribui positivamente para essa evolução".
Quanto ao facto de um dos sindicatos da CP ter violado a ordem do tribunal e não ter cumprido os serviços mínimos, Vieira da Silva considerou que este tipo de atitudes prejudica antes de mais o próprio direito à greve.
"Temos uma lei democrática que permite um amplo exercício das liberdades de expressão e de manifestação, nomeadamente o exercício do direito à greve, mas também tem um conjunto de exigências e é mau que elas não sejam cumpridas. É algo que prejudica antes de mais o livre exercício de direito à greve", concluiu o governante.
In DN
Ministro diz que greves não ajudam a resolver problemas
por Lusa
Hoje
O ministro da Economia, Vieira da Silva, considerou hoje que a greve dos transportes não contribui para ajudar o país a enfrentar os seus problemas, mas salientou que "respeita" esse direito, desde que seja exercido nos termos da lei.
Em declarações aos jornalistas, à margem da assinatura de um memorando com os municípios relativo a verbas do QREN, Vieira da Silva comentou a greve dos transportes dos últimos dias e os seus custos para a economia portuguesa.
"A greve é um direito de quem a exerce, desde que seja nos termos de lei. Tem sempre custos para a economia. Se não tivesse, os que as fazem não as pretenderiam fazer", disse o ministro.
Contudo, salvaguardou que o "país precisa de dar resposta aos seus problemas" e que esta forma de exercer direitos, embora seja legítima, "não contribui positivamente para essa evolução".
Quanto ao facto de um dos sindicatos da CP ter violado a ordem do tribunal e não ter cumprido os serviços mínimos, Vieira da Silva considerou que este tipo de atitudes prejudica antes de mais o próprio direito à greve.
"Temos uma lei democrática que permite um amplo exercício das liberdades de expressão e de manifestação, nomeadamente o exercício do direito à greve, mas também tem um conjunto de exigências e é mau que elas não sejam cumpridas. É algo que prejudica antes de mais o livre exercício de direito à greve", concluiu o governante.
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CP suprimiu 23 comboios até ao meio-dia de hoje
-
CP suprimiu 23 comboios até ao meio-dia de hoje
por Lusa
Hoje
As greves de trabalhadores da CP às horas extraordinárias levaram à supressão de 23 comboios das 00:00 às 12:00 de hoje, bem como de 80 outros comboios no sábado, disse hoje fonte oficial da empresa.
Assim, até às 12:00 de hoje, a paralisação obrigou à supressão de cinco comboios de longo curso, 12 do serviço regional e seis nos serviços urbanos de Lisboa. Já nos serviços urbanos do Porto não ocorreu até às 12:00 de hoje qualquer supressão. No sábado, a greve levou à supressão de 80 comboios, dos quais 50 na CP Regional, enquanto que nos serviços de longo curso motivou que fossem cancelados 10 comboios.
Por sua vez, nesse dia, nos serviços urbanos de Lisboa foram cancelados 17 comboios e no Porto a greve teve como consequência a supressão de três comboios. Diariamente, nos dias úteis, a CP costuma fazer circular entre 1.500 e 1.600 comboios, disse a mesma fonte oficial.
As greves decretadas por vários sindicatos, que começaram em Janeiro, vão continuar em Março e Abril. Os sindicatos contestam os cortes salariais definidos pelo Governo, o bloqueio da contratação colectiva e a intenção do Executivo de privatizar algumas empresas do grupo CP.
In DN
CP suprimiu 23 comboios até ao meio-dia de hoje
por Lusa
Hoje
As greves de trabalhadores da CP às horas extraordinárias levaram à supressão de 23 comboios das 00:00 às 12:00 de hoje, bem como de 80 outros comboios no sábado, disse hoje fonte oficial da empresa.
Assim, até às 12:00 de hoje, a paralisação obrigou à supressão de cinco comboios de longo curso, 12 do serviço regional e seis nos serviços urbanos de Lisboa. Já nos serviços urbanos do Porto não ocorreu até às 12:00 de hoje qualquer supressão. No sábado, a greve levou à supressão de 80 comboios, dos quais 50 na CP Regional, enquanto que nos serviços de longo curso motivou que fossem cancelados 10 comboios.
Por sua vez, nesse dia, nos serviços urbanos de Lisboa foram cancelados 17 comboios e no Porto a greve teve como consequência a supressão de três comboios. Diariamente, nos dias úteis, a CP costuma fazer circular entre 1.500 e 1.600 comboios, disse a mesma fonte oficial.
As greves decretadas por vários sindicatos, que começaram em Janeiro, vão continuar em Março e Abril. Os sindicatos contestam os cortes salariais definidos pelo Governo, o bloqueio da contratação colectiva e a intenção do Executivo de privatizar algumas empresas do grupo CP.
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Maquinistas da CP em greve no dia 23
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Maquinistas da CP em greve no dia 23
por Lusa
Hoje
Os trabalhadores exigem uma solução "à medida" para os cortes salariais aplicados na empresa, à semelhança do se passou na transportadora aérea do Estado, a TAP.
"Os maquinistas decidiram avançar para a greve , das 05.00 às 09.00 do dia 23 de Março. Os maquinistas farão greve nesse período de trabalho, na sequência de uma reunião [com a administração] que foi inconclusiva. Os maquinistas não podem continuar a trabalhar num regime que não tem uma definição clara das condições de trabalho, disse hoje à agência Lusa o presidente do SMAQ, António Medeiros.
"Nós não estamos dentro de um balcão, o nosso posto de trabalho é à dimensão do país e isto tem de ser resolvido como foi na TAP e na Carris", acrescentou.
"É preciso contar com a especificidade da laboração no caminho-de-ferro. Não será igual à TAP, mas do género da TAP, em que reconheceram que há especificidades laborais que têm de ser contempladas", disse António Medeiros, ressalvando que "isso nada tem a ver com os cortes".
"Não está em causa os cortes salariais, não estamos a lutar contra isso - muitos de nós já viram descontados 300 euros e mais no mês passado. O que estamos a reclamar - e temos esse direito - é saber em que regime é que trabalhamos", disse o sindicalista.
António Medeiros defende que os maquinistas estão num regime de contrato de trabalho em funções públicas ou estão no regime do nosso Acordo de Empresa.
"Os maquinistas não podem é viver no pior dos dois mundos", sublinhou.
O presidente do SMAQ disse ainda que "a administração da CP [...] tem o dever de assumir soluções junto da tutela, para que isto seja resolvido", mas que até hoje apenas se viu a demissão da administração da CP Carga.
In DN
Maquinistas da CP em greve no dia 23
por Lusa
Hoje
Os trabalhadores exigem uma solução "à medida" para os cortes salariais aplicados na empresa, à semelhança do se passou na transportadora aérea do Estado, a TAP.
"Os maquinistas decidiram avançar para a greve , das 05.00 às 09.00 do dia 23 de Março. Os maquinistas farão greve nesse período de trabalho, na sequência de uma reunião [com a administração] que foi inconclusiva. Os maquinistas não podem continuar a trabalhar num regime que não tem uma definição clara das condições de trabalho, disse hoje à agência Lusa o presidente do SMAQ, António Medeiros.
"Nós não estamos dentro de um balcão, o nosso posto de trabalho é à dimensão do país e isto tem de ser resolvido como foi na TAP e na Carris", acrescentou.
"É preciso contar com a especificidade da laboração no caminho-de-ferro. Não será igual à TAP, mas do género da TAP, em que reconheceram que há especificidades laborais que têm de ser contempladas", disse António Medeiros, ressalvando que "isso nada tem a ver com os cortes".
"Não está em causa os cortes salariais, não estamos a lutar contra isso - muitos de nós já viram descontados 300 euros e mais no mês passado. O que estamos a reclamar - e temos esse direito - é saber em que regime é que trabalhamos", disse o sindicalista.
António Medeiros defende que os maquinistas estão num regime de contrato de trabalho em funções públicas ou estão no regime do nosso Acordo de Empresa.
"Os maquinistas não podem é viver no pior dos dois mundos", sublinhou.
O presidente do SMAQ disse ainda que "a administração da CP [...] tem o dever de assumir soluções junto da tutela, para que isto seja resolvido", mas que até hoje apenas se viu a demissão da administração da CP Carga.
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Sindicato fala em 100% de greve nos comboios
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Sindicato fala em 100% de greve nos comboios
por Lusa
Hoje
A greve dos maquinistas da CP paralisou todos os comboios no país, tendo-se registado uma adesão de 100 por cento, disse à Lusa o sindicalista António Medeiros, acrescentando que o trabalho só será retomado às 9.00.
"Há plena adesão dos maquinistas [à greve] e os comboios estão todos parados a nível nacional", afirmou. De acordo com António Medeiros, a greve visa protestar contra a falta de negociação da empresa, o regime laboral dos maquinistas e a redução salarial que resultou das medidas de austeridade aprovadas pelo Governo.
"Estas são as três condições fundamentais para que o conflito seja superado, além da questão de a empresa ter alterado os horários de trabalho sem respeitar as regras do Acordo de Empresa", explicou António Medeiros.
Os maquinistas da CP iniciaram às 5.00 uma greve que deverá demorar até às 9.00, o que significa que os comboios só deveram retomar a circulação às 10.00.
In DN
Sindicato fala em 100% de greve nos comboios
por Lusa
Hoje
A greve dos maquinistas da CP paralisou todos os comboios no país, tendo-se registado uma adesão de 100 por cento, disse à Lusa o sindicalista António Medeiros, acrescentando que o trabalho só será retomado às 9.00.
"Há plena adesão dos maquinistas [à greve] e os comboios estão todos parados a nível nacional", afirmou. De acordo com António Medeiros, a greve visa protestar contra a falta de negociação da empresa, o regime laboral dos maquinistas e a redução salarial que resultou das medidas de austeridade aprovadas pelo Governo.
"Estas são as três condições fundamentais para que o conflito seja superado, além da questão de a empresa ter alterado os horários de trabalho sem respeitar as regras do Acordo de Empresa", explicou António Medeiros.
Os maquinistas da CP iniciaram às 5.00 uma greve que deverá demorar até às 9.00, o que significa que os comboios só deveram retomar a circulação às 10.00.
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Sindicato contra pressão a trabalhadores de hipermercados
.
Sindicato contra pressão a trabalhadores de hipermercados
por Lusa
Ontem
O sindicato que representa os trabalhadores dos hipermercados revelou hoje que há pressões sobre funcionários de algumas superfícies comerciais para que trabalhem no dia 01 de Maio, dia em que está prevista uma greve.
"Queremos dar a conhecer pressões sobre os trabalhadores para irem trabalhar no 1.º de Maio, o que a acontecer é a primeira vez desde o 25 de Abril de 1974", afirmou à agência Lusa Jorge Pinto, do Sindicato dos Trabalhadores do Comércio (CESP).
Em causa, segundo o sindicalista, estão pressões dos grupos Jerónimo Martins (Pingo Doce) e Sonae (Continente).
In DN
Sindicato contra pressão a trabalhadores de hipermercados
por Lusa
Ontem
O sindicato que representa os trabalhadores dos hipermercados revelou hoje que há pressões sobre funcionários de algumas superfícies comerciais para que trabalhem no dia 01 de Maio, dia em que está prevista uma greve.
"Queremos dar a conhecer pressões sobre os trabalhadores para irem trabalhar no 1.º de Maio, o que a acontecer é a primeira vez desde o 25 de Abril de 1974", afirmou à agência Lusa Jorge Pinto, do Sindicato dos Trabalhadores do Comércio (CESP).
Em causa, segundo o sindicalista, estão pressões dos grupos Jerónimo Martins (Pingo Doce) e Sonae (Continente).
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ANTRAL convoca paralisação de táxis para 18 de Novembro
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ANTRAL convoca paralisação de táxis para 18 de Novembro
por Lusa
Hoje
A Associação Nacional de Transportadores em Automóveis Ligeiros (ANTRAL) convocou hoje uma paralisação de táxis, a nível nacional, para 18 de Novembro, admitindo, no entanto, desmarcá-la se o Governo apresentar "propostas concretas", anunciou hoje a associação.
Em causa estão alterações à legislação laboral, à legislação sobre a formação, bem como reivindicações relativas ao transporte de crianças e ao transporte de doentes, explica a Antral.
Em comunicado, a associação recorda que foi aprovado um caderno reivindicativo em Junho de 2008 que satisfez a maioria dos sindicatos da Antral. No entanto, por falta de "vontade política", as medidas não foram implementadas, o que levou a associação a convocar uma paralisação para Julho deste ano.
O protesto não chegou a ocorrer, uma vez que mudou a legislatura, tendo a Antral suspendido esta acção, aguardando pelas decisões do novo Executivo.
Agora, a Antral considera que "as esperanças estão a esvair-se", pelo que os órgãos sociais, que hoje reuniram, convocaram uma paralisação nacional de táxis para 18 de Novembro que será desmarcada se o Governo de Passos Coelho apresentar "propostas concretas sobre as matérias reivindicadas" até 5 do mesmo mês.
In DN
ANTRAL convoca paralisação de táxis para 18 de Novembro
por Lusa
Hoje
A Associação Nacional de Transportadores em Automóveis Ligeiros (ANTRAL) convocou hoje uma paralisação de táxis, a nível nacional, para 18 de Novembro, admitindo, no entanto, desmarcá-la se o Governo apresentar "propostas concretas", anunciou hoje a associação.
Em causa estão alterações à legislação laboral, à legislação sobre a formação, bem como reivindicações relativas ao transporte de crianças e ao transporte de doentes, explica a Antral.
Em comunicado, a associação recorda que foi aprovado um caderno reivindicativo em Junho de 2008 que satisfez a maioria dos sindicatos da Antral. No entanto, por falta de "vontade política", as medidas não foram implementadas, o que levou a associação a convocar uma paralisação para Julho deste ano.
O protesto não chegou a ocorrer, uma vez que mudou a legislatura, tendo a Antral suspendido esta acção, aguardando pelas decisões do novo Executivo.
Agora, a Antral considera que "as esperanças estão a esvair-se", pelo que os órgãos sociais, que hoje reuniram, convocaram uma paralisação nacional de táxis para 18 de Novembro que será desmarcada se o Governo de Passos Coelho apresentar "propostas concretas sobre as matérias reivindicadas" até 5 do mesmo mês.
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Greve geral teria impacto económico "completamente nulo"
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Greve geral teria impacto económico "completamente nulo"
por Lusa
Hoje
O investigador António Costa Pinto considera que uma greve geral - como a que está a ser discutida pela CGTP e UGT - teria um impacto económico "completamente nulo", defendendo que teria apenas um significado "simbólico" do descontentamento da sociedade.
Em declarações à Lusa, o professor do Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa (ICS-UL), considerou que "um dia de greve geral é completamente nulo em termos de impacto económico, é apenas simbólico", uma vez que "não contrariará em nada as medidas em curso, apenas demonstra descontentamento".
Os líderes da UGT e da CGTP têm marcada para hoje uma reunião para debater a possibilidade de uma greve geral em resposta às medidas de austeridade anunciadas pelo Governo.
De acordo com o sociólogo, "se se fizer uma análise comparada das greves em Portugal, França, Itália ou Inglaterra, verifica-se que Portugal é um país de fraca conflitualidade social e também que é um país menos desenvolvido", o que quer dizer que, "no caso português, não há nenhuma relação negativa entre a taxa de greves e a diminuição da produtividade".
O investigador disse ainda que "é natural" que exista contestação social, face às medidas de austeridade.
"Se ela não existir, isto quererá dizer que a sociedade portuguesa confirma uma das suas características: a fraca dinâmica da sociedade civil e uma cultura de passividade como elemento dominante. Ou seja, caso não exista, não é porque a sociedade portuguesa, como corpo unido, concorde com a austeridade, é porque tem um escasso capital social e uma escassa dinâmica social", justificou António Costa Pinto.
In DN
Greve geral teria impacto económico "completamente nulo"
por Lusa
Hoje
O investigador António Costa Pinto considera que uma greve geral - como a que está a ser discutida pela CGTP e UGT - teria um impacto económico "completamente nulo", defendendo que teria apenas um significado "simbólico" do descontentamento da sociedade.
Em declarações à Lusa, o professor do Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa (ICS-UL), considerou que "um dia de greve geral é completamente nulo em termos de impacto económico, é apenas simbólico", uma vez que "não contrariará em nada as medidas em curso, apenas demonstra descontentamento".
Os líderes da UGT e da CGTP têm marcada para hoje uma reunião para debater a possibilidade de uma greve geral em resposta às medidas de austeridade anunciadas pelo Governo.
De acordo com o sociólogo, "se se fizer uma análise comparada das greves em Portugal, França, Itália ou Inglaterra, verifica-se que Portugal é um país de fraca conflitualidade social e também que é um país menos desenvolvido", o que quer dizer que, "no caso português, não há nenhuma relação negativa entre a taxa de greves e a diminuição da produtividade".
O investigador disse ainda que "é natural" que exista contestação social, face às medidas de austeridade.
"Se ela não existir, isto quererá dizer que a sociedade portuguesa confirma uma das suas características: a fraca dinâmica da sociedade civil e uma cultura de passividade como elemento dominante. Ou seja, caso não exista, não é porque a sociedade portuguesa, como corpo unido, concorde com a austeridade, é porque tem um escasso capital social e uma escassa dinâmica social", justificou António Costa Pinto.
In DN
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Sindicatos Europeus: Portugal corre risco de seguir caminho da Grécia
.
Sindicatos Europeus: Portugal corre risco de seguir caminho da Grécia
por Lusa
Hoje
A Confederação dos Sindicatos Europeus (ETUC) disse hoje que "há o risco" de Portugal seguir o mesmo caminho económico que a Grécia, reforçando a secretária-geral da entidade que "a austeridade por si só não traz recuperação".
"Há o risco de que Portugal vá na mesma direção que a Grécia", declarou Bernardette Segol aos jornalistas em Bruxelas, no final da cimeira social tripartida para o crescimento e emprego que hoje se realizou na capital belga.
Reconhecendo não estar completamente informada sobre as medidas do Governo português para o Orçamento do Estado de 2012, que hoje será entregue no Parlamento, a secretária-geral da ETUC alerta que as medidas de austeridade têm de ser aplicadas com efeitos no longo prazo para equilibrar os orçamentos dos Estados.
"Onde estão as medidas de crescimento em Portugal? São suficientes para contrabalançar com as medidas de austeridade? E por quanto tempo demorará esta austeridade?", questionou Bernardette Segol.
A ETUC, sustentou a dirigente sindical, "está na mesma linha" que a UGT e a CGTP no que à contestação às medidas de austeridade diz respeito.
As centrais sindicais portuguesas UGT e CGTP acordaram hoje propor a realização de uma greve geral, em protesto contra as medidas de austeridade.
Esta proposta, que ainda vai ter de ser aprovada pelas estruturas dirigentes, foi anunciada por Carvalho da Silva, da CGTP, no final da reunião com a delegação da UGT, liderada por João Proença.
In DN
Sindicatos Europeus: Portugal corre risco de seguir caminho da Grécia
por Lusa
Hoje
A Confederação dos Sindicatos Europeus (ETUC) disse hoje que "há o risco" de Portugal seguir o mesmo caminho económico que a Grécia, reforçando a secretária-geral da entidade que "a austeridade por si só não traz recuperação".
"Há o risco de que Portugal vá na mesma direção que a Grécia", declarou Bernardette Segol aos jornalistas em Bruxelas, no final da cimeira social tripartida para o crescimento e emprego que hoje se realizou na capital belga.
Reconhecendo não estar completamente informada sobre as medidas do Governo português para o Orçamento do Estado de 2012, que hoje será entregue no Parlamento, a secretária-geral da ETUC alerta que as medidas de austeridade têm de ser aplicadas com efeitos no longo prazo para equilibrar os orçamentos dos Estados.
"Onde estão as medidas de crescimento em Portugal? São suficientes para contrabalançar com as medidas de austeridade? E por quanto tempo demorará esta austeridade?", questionou Bernardette Segol.
A ETUC, sustentou a dirigente sindical, "está na mesma linha" que a UGT e a CGTP no que à contestação às medidas de austeridade diz respeito.
As centrais sindicais portuguesas UGT e CGTP acordaram hoje propor a realização de uma greve geral, em protesto contra as medidas de austeridade.
Esta proposta, que ainda vai ter de ser aprovada pelas estruturas dirigentes, foi anunciada por Carvalho da Silva, da CGTP, no final da reunião com a delegação da UGT, liderada por João Proença.
In DN
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Patrões: Com greve geral mostramos "que somos iguais à Grécia"
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Patrões: Com greve geral mostramos "que somos iguais à Grécia"
por Sílvia de Oliveira
Hoje
António Saraiva, presidente da CIP, disse ao Dinheiro Vivo Portugal deveria fazer diferente da Grécia para se distinguir. "Se não fizermos diferente da Grécia e mostrarmos que somos iguais, entramos no mesmo barco e isso não é positivo para o país".
Na opinião do patrão dos patrões, que acha "mal" a greve, defende que as pessoas têm direito à indignação - "existem, de facto, motivos para isso", diz -, a greve não é a solução.
http://www.dinheirovivo.pt/Estado/Artigo/CIECO018325.html
In DN
Patrões: Com greve geral mostramos "que somos iguais à Grécia"
por Sílvia de Oliveira
Hoje
António Saraiva, presidente da CIP, disse ao Dinheiro Vivo Portugal deveria fazer diferente da Grécia para se distinguir. "Se não fizermos diferente da Grécia e mostrarmos que somos iguais, entramos no mesmo barco e isso não é positivo para o país".
Na opinião do patrão dos patrões, que acha "mal" a greve, defende que as pessoas têm direito à indignação - "existem, de facto, motivos para isso", diz -, a greve não é a solução.
http://www.dinheirovivo.pt/Estado/Artigo/CIECO018325.html
In DN
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