Crise financeira Zona Euro (2)
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Crise financeira Zona Euro (2)
Relembrando a primeira mensagem :
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Grécia lança caos e pânico no mundo político e financeiroHoje
A Grécia poderá saltar fora dos acordos que amarram o país a um duro programa de ajustamento e entrar em incumprimento desordenado caso o "não a mais austeridade" ganhe em referendo.
O FMI já avisou que mesmo um cenário menos grave do que o "não" da Grécia a mais sacrifícios provocará uma recessão de 2% na Zona Euro, este ano. Em Portugal, as metas do défice e da dívida seriam arrastadas, a recessão seria mais prolongada, o desemprego, um flagelo ainda maior. Vítor Gaspar referiu-se há pouco tempo às consequências "incalculáveis" caso Portugal não cumpra o que prometeu, seja por que razões for. A ameaça ao euro é agora mais real do que nunca, com os mercados e a alta política num caos total depois da decisão do primeiro-ministro grego de convocar um referendo.
In DN
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Grécia lança caos e pânico no mundo político e financeiroHoje
A Grécia poderá saltar fora dos acordos que amarram o país a um duro programa de ajustamento e entrar em incumprimento desordenado caso o "não a mais austeridade" ganhe em referendo.
O FMI já avisou que mesmo um cenário menos grave do que o "não" da Grécia a mais sacrifícios provocará uma recessão de 2% na Zona Euro, este ano. Em Portugal, as metas do défice e da dívida seriam arrastadas, a recessão seria mais prolongada, o desemprego, um flagelo ainda maior. Vítor Gaspar referiu-se há pouco tempo às consequências "incalculáveis" caso Portugal não cumpra o que prometeu, seja por que razões for. A ameaça ao euro é agora mais real do que nunca, com os mercados e a alta política num caos total depois da decisão do primeiro-ministro grego de convocar um referendo.
In DN
Última edição por Joao Ruiz em Qua Nov 02, 2011 1:02 pm, editado 1 vez(es)
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
PM grego reúne-se com presidente e pode demitir-se
.
PM grego reúne-se com presidente e pode demitir-se
por Lusa
Hoje
O primeiro ministro grego, Georges Papandreu, vai encontrar-se com o Presidente da República e pode demitir-se, segundo fontes citadas hoje pela BBC.
De acordo com a BBC, o primeiro-ministro que está reunido de emergência com membros do governo vai encontrar-se ainda hoje com o Presidente da República, Carolos Papoulias.
Segundo a Constituição grega, a demissão do primeiro-ministro não obriga necessariamente a realização de eleições legislativas antecipadas e permite ao Presidente da República conseguir "uma maioria governamental" num prazo máximo de nove dias.
Neste caso, se não for possível uma maioria no seio do Partido Socialista (PASOK), o chefe de Estado pode tentar formar um governo de coligação com representantes da oposição parlamentar
Hoje, duas deputadas socialistas anunciaram que não vão votar a moção de confiança ao governo de Papandreu que pode perder a maioria no Parlamento noticiou hoje a televisão pública NET.
De acordo com a notícia da estação de televisão, o governo pode ainda, teoricamente, fazer passar a moção de confiança em função do número de deputados que vão participar na votação no Parlamento de Atenas, sexta-feira, apesar de ser improvável que consiga votos suficientes.
As duas deputadas estão contra o referendo sobre o plano de ajuda ao Euro proposto pelo primeiro-ministro que conta igualmente com a oposição de cinco ministros.
In DN
PM grego reúne-se com presidente e pode demitir-se
por Lusa
Hoje
O primeiro ministro grego, Georges Papandreu, vai encontrar-se com o Presidente da República e pode demitir-se, segundo fontes citadas hoje pela BBC.
De acordo com a BBC, o primeiro-ministro que está reunido de emergência com membros do governo vai encontrar-se ainda hoje com o Presidente da República, Carolos Papoulias.
Segundo a Constituição grega, a demissão do primeiro-ministro não obriga necessariamente a realização de eleições legislativas antecipadas e permite ao Presidente da República conseguir "uma maioria governamental" num prazo máximo de nove dias.
Neste caso, se não for possível uma maioria no seio do Partido Socialista (PASOK), o chefe de Estado pode tentar formar um governo de coligação com representantes da oposição parlamentar
Hoje, duas deputadas socialistas anunciaram que não vão votar a moção de confiança ao governo de Papandreu que pode perder a maioria no Parlamento noticiou hoje a televisão pública NET.
De acordo com a notícia da estação de televisão, o governo pode ainda, teoricamente, fazer passar a moção de confiança em função do número de deputados que vão participar na votação no Parlamento de Atenas, sexta-feira, apesar de ser improvável que consiga votos suficientes.
As duas deputadas estão contra o referendo sobre o plano de ajuda ao Euro proposto pelo primeiro-ministro que conta igualmente com a oposição de cinco ministros.
In DN
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PM grego manda dizer que não prevê demitir-se
.
PM grego manda dizer que não prevê demitir-se
por DN.pt com Lusa
Hoje
(ACTUALIZADA) O primeiro-ministro grego, Georges Papandreou, excluiu a hipótese de se demitir, numa altura em que o governo enfrenta uma grave crise política com o país em risco de falência e de saída da zona euro, indicou a televisão pública Net.
A informação foi transmitida aos jornalistas presentes no parlamento por um colaborador de Papandreou.
Papandreou convocou hoje um conselho de ministros extraordinário para tentar encontrar uma saída para a crise provocada pela sua proposta de submeter a referendo o plano europeu de ajuda ao país.
Antes, a estação pública britânica BBC noticiou que Georges Papandreu iria encontrar-se com o Presidente da República, estando em vias de se demitir.
De acordo com a BBC, o primeiro-ministro iria encontrar-se ainda hoje com o Presidente da República, Carolos Papoulias. No entanto, a presidência grego anunciou mais tarde que não há qualquer reunião agendada.
Segundo a Constituição grega, a demissão do primeiro-ministro não obriga necessariamente a realização de eleições legislativas antecipadas e permite ao Presidente da República conseguir "uma maioria governamental" num prazo máximo de nove dias.
Neste caso, se não for possível uma maioria no seio do Partido Socialista (PASOK), o chefe de Estado pode tentar formar um governo de coligação com representantes da oposição parlamentar
Hoje, duas deputadas socialistas anunciaram que não vão votar a moção de confiança ao governo de Papandreu que pode perder a maioria no Parlamento noticiou hoje a televisão pública NET.
De acordo com a notícia da estação de televisão, o governo pode ainda, teoricamente, fazer passar a moção de confiança em função do número de deputados que vão participar na votação no Parlamento de Atenas, sexta-feira, apesar de ser improvável que consiga votos suficientes.
As duas deputadas estão contra o referendo sobre o plano de ajuda ao Euro proposto pelo primeiro-ministro que conta igualmente com a oposição de cinco ministros.
In DN
PM grego manda dizer que não prevê demitir-se
por DN.pt com Lusa
Hoje
(ACTUALIZADA) O primeiro-ministro grego, Georges Papandreou, excluiu a hipótese de se demitir, numa altura em que o governo enfrenta uma grave crise política com o país em risco de falência e de saída da zona euro, indicou a televisão pública Net.
A informação foi transmitida aos jornalistas presentes no parlamento por um colaborador de Papandreou.
Papandreou convocou hoje um conselho de ministros extraordinário para tentar encontrar uma saída para a crise provocada pela sua proposta de submeter a referendo o plano europeu de ajuda ao país.
Antes, a estação pública britânica BBC noticiou que Georges Papandreu iria encontrar-se com o Presidente da República, estando em vias de se demitir.
De acordo com a BBC, o primeiro-ministro iria encontrar-se ainda hoje com o Presidente da República, Carolos Papoulias. No entanto, a presidência grego anunciou mais tarde que não há qualquer reunião agendada.
Segundo a Constituição grega, a demissão do primeiro-ministro não obriga necessariamente a realização de eleições legislativas antecipadas e permite ao Presidente da República conseguir "uma maioria governamental" num prazo máximo de nove dias.
Neste caso, se não for possível uma maioria no seio do Partido Socialista (PASOK), o chefe de Estado pode tentar formar um governo de coligação com representantes da oposição parlamentar
Hoje, duas deputadas socialistas anunciaram que não vão votar a moção de confiança ao governo de Papandreu que pode perder a maioria no Parlamento noticiou hoje a televisão pública NET.
De acordo com a notícia da estação de televisão, o governo pode ainda, teoricamente, fazer passar a moção de confiança em função do número de deputados que vão participar na votação no Parlamento de Atenas, sexta-feira, apesar de ser improvável que consiga votos suficientes.
As duas deputadas estão contra o referendo sobre o plano de ajuda ao Euro proposto pelo primeiro-ministro que conta igualmente com a oposição de cinco ministros.
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Cavaco reconhece "efeito negativo" de referendo na Grécia que também afectará Portugal
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Cavaco reconhece "efeito negativo" de referendo na Grécia que também afectará Portugal
por Lusa
Hoje
O Presidente da República reconheceu hoje que a intenção de convocar um referendo na Grécia tem um "efeito negativo" sobre toda a Europa e provoca o aumento substancial da incerteza e da instabilidade financeira, que também afectará Portugal.
"A intenção de convocar um referendo na Grécia não pode deixar de nos merecer todo o respeito, mas naquilo que se refere à Europa o que podemos dizer é que essa intenção está a provocar, como vimos nos últimos dias um aumento substancial da incerteza e da instabilidade financeira na zona do Euro", afirmou o chefe de Estado, Aníbal Cavaco Silva, em declarações aos jornalistas à margem de uma visita ao concelho de Sintra.
Admitindo que a esperança que parecia ter sido criada na última cimeira europeia parece estar a "esboroar-se pelo menos por agora", Cavaco Silva reconheceu o efeito negativo da intenção da Grécia.
"Há um efeito negativo, como é obvio, sobre toda a Europa e que, dessa forma afectará também Portugal, na medida em que o crescimento económico dos nossos principais parceiros vai ser mais dificultado e por isso Portugal terá mais dificuldade em alcançar as suas metas no domínio das exportações", sublinhou.
In DN
Cavaco reconhece "efeito negativo" de referendo na Grécia que também afectará Portugal
por Lusa
Hoje
O Presidente da República reconheceu hoje que a intenção de convocar um referendo na Grécia tem um "efeito negativo" sobre toda a Europa e provoca o aumento substancial da incerteza e da instabilidade financeira, que também afectará Portugal.
"A intenção de convocar um referendo na Grécia não pode deixar de nos merecer todo o respeito, mas naquilo que se refere à Europa o que podemos dizer é que essa intenção está a provocar, como vimos nos últimos dias um aumento substancial da incerteza e da instabilidade financeira na zona do Euro", afirmou o chefe de Estado, Aníbal Cavaco Silva, em declarações aos jornalistas à margem de uma visita ao concelho de Sintra.
Admitindo que a esperança que parecia ter sido criada na última cimeira europeia parece estar a "esboroar-se pelo menos por agora", Cavaco Silva reconheceu o efeito negativo da intenção da Grécia.
"Há um efeito negativo, como é obvio, sobre toda a Europa e que, dessa forma afectará também Portugal, na medida em que o crescimento económico dos nossos principais parceiros vai ser mais dificultado e por isso Portugal terá mais dificuldade em alcançar as suas metas no domínio das exportações", sublinhou.
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Cavaco diz esperar "abertura" de entidades internacionais para ajustamentos, mas sem renegociação acordo
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Cavaco diz esperar "abertura" de entidades internacionais para ajustamentos, mas sem renegociação acordo
por Lusa
Hoje
O Presidente da República admitiu hoje que o financiamento da economia é um dos problemas mais graves de Portugal, dizendo esperar "abertura" das autoridades internacionais para fazer "ajustamentos", mas sem que tal signifique uma renegociação do acordo existente.
"O financiamento da economia portuguesa é um dos problemas mais graves que nós enfrentamos", reconheceu o chefe de Estado, que falava aos jornalistas à margem de uma visita ao concelho de Sintra.
Apontando a falta de recursos dos bancos que não conseguem satisfazer os pedidos de apoio financeiro às empresas privadas como um dos problemas que actualmente Portugal enfrenta, o Presidente da República disse esperar que o país possa contar "uma maior compreensão da parte das entidades internacionais por forma a melhorar as condições de financiamento" da economia
A este propósito, o Presidente da República recusou, contudo a hipótese do acordo com a 'troika' ser renegociado, lembrando que logo quando o compromisso foi firmado reconheceu que "nem tudo nele era perfeito" e que "com certeza seriam possíveis ajustamentos". Porém, insistiu, "isso não significa uma renegociação".
Escusando-se a comentar a "expressão" reajustamento utilizada pelo primeiro-ministro, Cavaco Silva reiterou que pensa que as autoridades com quem Portugal negociou "devem revelar abertura para fazer os ajustamentos", tal como disse Passos Coelho, "que se considerem adequados face à alteração das circunstâncias para que Portugal possa ter sucesso sem que isso signifique uma renegociação do acordo".
"Eu espero bem que os países nossos parceiros na União Europeia, mas também o Fundo Monetário Internacional, o Banco Central Europeu, a Comissão, entendam que é da maior importância ajudar um país que está a fazer um esforço imenso para cumprir os compromissos que assumiu, honrar a sua palavra, que não quer a redução da sua divida externa", sustentou, insistindo na necessidade de uma "atitude empenhada" para ajudar Portugal a ter "sucesso".
Pois, advogou, o sucesso de Portugal é da maior importância para a Zona do Euro, tal como o sucesso da Irlanda.
"A Europa precisa de um sucesso da parte de Portugal, de um sucesso da parte da Irlanda e conter especulação que atinge também a Itália", disse.
Já depois de ter reconhecido que a intenção da Grécia fazer um referendo tem "efeitos negativos" para toda a Europa e também para Portugal, o Presidente da República renovou o apelo ao "consenso" nas áreas políticas e sociais.
"Nas presentes circunstâncias, mais do que nunca, nós precisamos de manter um espírito de unidade e de abertura ao compromisso, como há muito tempo eu digo. É fundamental que haja um consenso na área política e um consenso na área social para que Portugal consiga vencer os problemas que tem à sua frente com custos que não sejam demasiado elevados", preconizou.
In DN
Cavaco diz esperar "abertura" de entidades internacionais para ajustamentos, mas sem renegociação acordo
por Lusa
Hoje
O Presidente da República admitiu hoje que o financiamento da economia é um dos problemas mais graves de Portugal, dizendo esperar "abertura" das autoridades internacionais para fazer "ajustamentos", mas sem que tal signifique uma renegociação do acordo existente.
"O financiamento da economia portuguesa é um dos problemas mais graves que nós enfrentamos", reconheceu o chefe de Estado, que falava aos jornalistas à margem de uma visita ao concelho de Sintra.
Apontando a falta de recursos dos bancos que não conseguem satisfazer os pedidos de apoio financeiro às empresas privadas como um dos problemas que actualmente Portugal enfrenta, o Presidente da República disse esperar que o país possa contar "uma maior compreensão da parte das entidades internacionais por forma a melhorar as condições de financiamento" da economia
A este propósito, o Presidente da República recusou, contudo a hipótese do acordo com a 'troika' ser renegociado, lembrando que logo quando o compromisso foi firmado reconheceu que "nem tudo nele era perfeito" e que "com certeza seriam possíveis ajustamentos". Porém, insistiu, "isso não significa uma renegociação".
Escusando-se a comentar a "expressão" reajustamento utilizada pelo primeiro-ministro, Cavaco Silva reiterou que pensa que as autoridades com quem Portugal negociou "devem revelar abertura para fazer os ajustamentos", tal como disse Passos Coelho, "que se considerem adequados face à alteração das circunstâncias para que Portugal possa ter sucesso sem que isso signifique uma renegociação do acordo".
"Eu espero bem que os países nossos parceiros na União Europeia, mas também o Fundo Monetário Internacional, o Banco Central Europeu, a Comissão, entendam que é da maior importância ajudar um país que está a fazer um esforço imenso para cumprir os compromissos que assumiu, honrar a sua palavra, que não quer a redução da sua divida externa", sustentou, insistindo na necessidade de uma "atitude empenhada" para ajudar Portugal a ter "sucesso".
Pois, advogou, o sucesso de Portugal é da maior importância para a Zona do Euro, tal como o sucesso da Irlanda.
"A Europa precisa de um sucesso da parte de Portugal, de um sucesso da parte da Irlanda e conter especulação que atinge também a Itália", disse.
Já depois de ter reconhecido que a intenção da Grécia fazer um referendo tem "efeitos negativos" para toda a Europa e também para Portugal, o Presidente da República renovou o apelo ao "consenso" nas áreas políticas e sociais.
"Nas presentes circunstâncias, mais do que nunca, nós precisamos de manter um espírito de unidade e de abertura ao compromisso, como há muito tempo eu digo. É fundamental que haja um consenso na área política e um consenso na área social para que Portugal consiga vencer os problemas que tem à sua frente com custos que não sejam demasiado elevados", preconizou.
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Draghi: "A saída de um país do euro não está prevista no tratado"
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Draghi: "A saída de um país do euro não está prevista no tratado"
por Dinheiro Vivo
Hoje
O presidente do Banco Central Europeu, o italiano Mario Draghi, disse hoje que as previsões de crescimento para 2012 vão ser revistas em baixa, e devido a isso a taxa de juro foi descida hoje.
"A tensão contínua nos mercados financeiros vai dificultar o ritmo de crescimento económico na zona euro, no segundo semestre deste ano e daí para a frente
http://www.dinheirovivo.pt/Mercados/Artigo/CIECO020898.html
In DN
Draghi: "A saída de um país do euro não está prevista no tratado"
por Dinheiro Vivo
Hoje
O presidente do Banco Central Europeu, o italiano Mario Draghi, disse hoje que as previsões de crescimento para 2012 vão ser revistas em baixa, e devido a isso a taxa de juro foi descida hoje.
"A tensão contínua nos mercados financeiros vai dificultar o ritmo de crescimento económico na zona euro, no segundo semestre deste ano e daí para a frente
http://www.dinheirovivo.pt/Mercados/Artigo/CIECO020898.html
In DN
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Executivo grego disponível para um governo de transição
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Executivo grego disponível para um governo de transição
por Lusa
Hoje
O Governo grego está preparado para discutir uma proposta da oposição para constituir um governo de transição que aprove a sexta tranche de ajuda financeira e garanta um novo resgate do país, disse um porta-voz do executivo.
Ilias Mossialos afirmou que o Governo "está pronto para uma discussão séria" sobre a proposta da oposição conservadora.
O primeiro-ministro George Papandreou enfrenta uma moção de confiança ao seu governo na sexta-feira.
O líder da oposição Antonis Samaras tinha apelado à constituição de um governo de gestão para gerir a crise política provocada pela decisão de Papandreou submeter a ajuda financeira a um referendo.
Esta administração de transição não seria constituída por elementos de partidos políticos.
In DN
Executivo grego disponível para um governo de transição
por Lusa
Hoje
O Governo grego está preparado para discutir uma proposta da oposição para constituir um governo de transição que aprove a sexta tranche de ajuda financeira e garanta um novo resgate do país, disse um porta-voz do executivo.
Ilias Mossialos afirmou que o Governo "está pronto para uma discussão séria" sobre a proposta da oposição conservadora.
O primeiro-ministro George Papandreou enfrenta uma moção de confiança ao seu governo na sexta-feira.
O líder da oposição Antonis Samaras tinha apelado à constituição de um governo de gestão para gerir a crise política provocada pela decisão de Papandreou submeter a ajuda financeira a um referendo.
Esta administração de transição não seria constituída por elementos de partidos políticos.
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Papandreou reconhece que não é possível fazer o referendo
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Papandreou reconhece que não é possível fazer o referendo
por Nuno Aguiar, André Cabrita Mendes
Hoje
Georgios Papandreou caiu em si e reconheceu que não é possível realizar um referendo, à medida que a saída do país da zona euro coloca em perigo o futuro do país.
O voto da moção de confiança vai continuar a ter lugar amanhã, e o primeiro-ministro grego está a tentar formar um governo de unidade nacional que incluiria o maior partido da oposição, os conservadores da Nova Democracia, está confiante que a votação da moção de confiança vai avançar amanhã à noite.
Um membro veterano do Pasok, Kostas Yeitonas, explicou hoje a uma estação de televisão grega que hoje aconteceram duas coisas muito importantes na Grécia: "Papandreou recuou e disse que não vai realizar o referendo, e Antonis Samaras [líder da oposição] acordou em apoiar o pacote de resgate, o que é algo muito bom para nós no parlamento. Também ele, recuou e deu um passo atrás. Samaras tinha condenado anteriormente o resgate para Grécia, e disse que este "condenava a Grécia a uma maior recessão".
http://www.dinheirovivo.pt/Economia/Artigo/CIECO020907.html
In DN
Papandreou reconhece que não é possível fazer o referendo
por Nuno Aguiar, André Cabrita Mendes
Hoje
Georgios Papandreou caiu em si e reconheceu que não é possível realizar um referendo, à medida que a saída do país da zona euro coloca em perigo o futuro do país.
O voto da moção de confiança vai continuar a ter lugar amanhã, e o primeiro-ministro grego está a tentar formar um governo de unidade nacional que incluiria o maior partido da oposição, os conservadores da Nova Democracia, está confiante que a votação da moção de confiança vai avançar amanhã à noite.
Um membro veterano do Pasok, Kostas Yeitonas, explicou hoje a uma estação de televisão grega que hoje aconteceram duas coisas muito importantes na Grécia: "Papandreou recuou e disse que não vai realizar o referendo, e Antonis Samaras [líder da oposição] acordou em apoiar o pacote de resgate, o que é algo muito bom para nós no parlamento. Também ele, recuou e deu um passo atrás. Samaras tinha condenado anteriormente o resgate para Grécia, e disse que este "condenava a Grécia a uma maior recessão".
http://www.dinheirovivo.pt/Economia/Artigo/CIECO020907.html
In DN
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Parlamento aprovou moção de confiança
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Parlamento aprovou moção de confiança
por Lusa
Hoje
O governo grego, liderado por George Papandreou, ganhou hoje a votação parlamentar da moção de confiança, com 153 votos contra 145, o que deverá conduzir à formação de um Executivo de coligação, noticiam as agências internacionais.
O voto de confiança foi pedido pelo governo ao parlamento e era crucial para a ratificação do acordo europeu para a redução da dívida.
A votação foi solicitada segunda-feira pelo primeiro-ministro, George Papandreou, depois de ter proposto um referendo sobre o plano de resgate financeiro ao país.
O projecto de referendo foi abandonado três dias depois.
Ao discursar perante os deputados, antes da votação, o governante socialista pediu a aprovação da moção para começar sábado um governo de unidade nacional.
"Peço um voto de confiança para que o governo tenha força para fazer o necessário para formar um governo de coligação", afirmou o primeiro-ministro.
O partido no governo, os socialistas do PASOK, tem uma maioria de 152 deputados, num total de 300. Porém, vários deputados socialistas tinham ameaçado votar contra o primeiro-ministro.
Papandreou deverá reunir sábado com o presidente do país, Carolos Papulias.
Im DN
Parlamento aprovou moção de confiança
por Lusa
Hoje
O governo grego, liderado por George Papandreou, ganhou hoje a votação parlamentar da moção de confiança, com 153 votos contra 145, o que deverá conduzir à formação de um Executivo de coligação, noticiam as agências internacionais.
O voto de confiança foi pedido pelo governo ao parlamento e era crucial para a ratificação do acordo europeu para a redução da dívida.
A votação foi solicitada segunda-feira pelo primeiro-ministro, George Papandreou, depois de ter proposto um referendo sobre o plano de resgate financeiro ao país.
O projecto de referendo foi abandonado três dias depois.
Ao discursar perante os deputados, antes da votação, o governante socialista pediu a aprovação da moção para começar sábado um governo de unidade nacional.
"Peço um voto de confiança para que o governo tenha força para fazer o necessário para formar um governo de coligação", afirmou o primeiro-ministro.
O partido no governo, os socialistas do PASOK, tem uma maioria de 152 deputados, num total de 300. Porém, vários deputados socialistas tinham ameaçado votar contra o primeiro-ministro.
Papandreou deverá reunir sábado com o presidente do país, Carolos Papulias.
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Duarte Pio: Políticos devem ser responsabilizados
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Duarte Pio: Políticos devem ser responsabilizados
por Lusa
Hoje
O pretendente ao trono português, Duarte Pio de Bragança, defende que os políticos sejam responsabilizados por má gestão quando tenha havido má fé ou obtenção de benefícios e admite que a actual situação de Portugal deve ser alvo de análise.
"É preciso moralizar a classe política. Como em qualquer profissão ou actividade, os políticos devem ser responsabilizados", disse à Lusa Duarte Pio de Bragança.
"Não podem ser perdoadas as práticas de má gestão quando foram praticadas com má fé e para obter benefícios", sublinhou o chefe da casa real portuguesa, dando como exemplo "grandes fortunas que abençoaram inexplicavelmente famílias de alguns políticos".
Questionado sobre a possibilidade de ser aberto um inquérito parlamentar para apurar responsabilidades sobre a actual situação económica do país - como aconteceu na Irlanda - Duarte Pio admitiu ser necessário fazer uma análise.
"Quando uma situação corre mal, é necessário fazer uma análise para perceber o que aconteceu e para que não se repita no futuro. Esta situação não é diferente", concluiu.
A crise financeira já foi alvo de investigações em dois países europeus - Islândia e Irlanda - e nos Estados Unidos, sendo que o Reino Unido decidiu investigar também as respostas da própria Comissão Europeia à crise.
Desde o eclodir da crise financeira nos Estados Unidos, mais visível na segunda metade de 2008, a Islândia ficou à beira da bancarrota e Grécia, Irlanda e Portugal tiveram de pedir apoio financeiro a Bruxelas e ao Fundo Monetário Internacional.
No caso da Islândia, a comissão especial de investigação à crise levou a acusação do primeiro-ministro, do governador do Banco Central da Islândia, e de outros cinco responsáveis do governo islandês por falhas graves em prevenir o colapso do sector bancário.
Também acusados no mesmo relatório de "grandes" responsabilidade na crise da Islândia estão os bancos islandeses, em especial os três maiores - Glitnir, Kaupthing e Landsbanki - pelas práticas abusivas e o uso pessoal dos recursos dos bancos.
Na Irlanda, a investigação destacou a "mania especulativa nacional", centrada no mercado imobiliário, tendo sido apontado como os três grandes responsáveis os bancos por baixarem os padrões para emprestar, os auditores externos por não detectarem os problemas acumulados nos bancos e autoridades públicas por conhecerem os problemas e as estratégias arriscadas e por não fazerem nada para o impedir.
A Comissão Europeia criou também uma comissão especial para avaliar a dimensão da crise, o impacto na União Europeia e nos Estados-membros, e propor medidas para os diversos setores da economia e de política.
Em outros países, têm sido abertos alguns inquéritos separados para investigar matérias específicas, caso da Grécia com os inquéritos ao Citigroup e de Portugal às agências de 'rating', na sequência de uma queixa apresentada por particulares.
In DN
Duarte Pio: Políticos devem ser responsabilizados
por Lusa
Hoje
O pretendente ao trono português, Duarte Pio de Bragança, defende que os políticos sejam responsabilizados por má gestão quando tenha havido má fé ou obtenção de benefícios e admite que a actual situação de Portugal deve ser alvo de análise.
"É preciso moralizar a classe política. Como em qualquer profissão ou actividade, os políticos devem ser responsabilizados", disse à Lusa Duarte Pio de Bragança.
"Não podem ser perdoadas as práticas de má gestão quando foram praticadas com má fé e para obter benefícios", sublinhou o chefe da casa real portuguesa, dando como exemplo "grandes fortunas que abençoaram inexplicavelmente famílias de alguns políticos".
Questionado sobre a possibilidade de ser aberto um inquérito parlamentar para apurar responsabilidades sobre a actual situação económica do país - como aconteceu na Irlanda - Duarte Pio admitiu ser necessário fazer uma análise.
"Quando uma situação corre mal, é necessário fazer uma análise para perceber o que aconteceu e para que não se repita no futuro. Esta situação não é diferente", concluiu.
A crise financeira já foi alvo de investigações em dois países europeus - Islândia e Irlanda - e nos Estados Unidos, sendo que o Reino Unido decidiu investigar também as respostas da própria Comissão Europeia à crise.
Desde o eclodir da crise financeira nos Estados Unidos, mais visível na segunda metade de 2008, a Islândia ficou à beira da bancarrota e Grécia, Irlanda e Portugal tiveram de pedir apoio financeiro a Bruxelas e ao Fundo Monetário Internacional.
No caso da Islândia, a comissão especial de investigação à crise levou a acusação do primeiro-ministro, do governador do Banco Central da Islândia, e de outros cinco responsáveis do governo islandês por falhas graves em prevenir o colapso do sector bancário.
Também acusados no mesmo relatório de "grandes" responsabilidade na crise da Islândia estão os bancos islandeses, em especial os três maiores - Glitnir, Kaupthing e Landsbanki - pelas práticas abusivas e o uso pessoal dos recursos dos bancos.
Na Irlanda, a investigação destacou a "mania especulativa nacional", centrada no mercado imobiliário, tendo sido apontado como os três grandes responsáveis os bancos por baixarem os padrões para emprestar, os auditores externos por não detectarem os problemas acumulados nos bancos e autoridades públicas por conhecerem os problemas e as estratégias arriscadas e por não fazerem nada para o impedir.
A Comissão Europeia criou também uma comissão especial para avaliar a dimensão da crise, o impacto na União Europeia e nos Estados-membros, e propor medidas para os diversos setores da economia e de política.
Em outros países, têm sido abertos alguns inquéritos separados para investigar matérias específicas, caso da Grécia com os inquéritos ao Citigroup e de Portugal às agências de 'rating', na sequência de uma queixa apresentada por particulares.
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Vasco Lourenço: "A convulsão social está em marcha"
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Vasco Lourenço: "A convulsão social está em marcha"
por Lusa
Hoje
O capitão de Abril Vasco Lourenço diz que a convulsão social é inevitável, porque as políticas estão a pôr "cidadãos contra cidadãos", acrescentando ter esperança que os militares consigam "ter calma" e ser um "esteio no meio da perturbação".
"Venho alertando há muito que ou se alterava o rumo dos acontecimentos ou se assistiria à 'revolta dos escravos'. É com grande preocupação que assisto [ao que está a acontecer em Portugal e na Europa], mas também não é surpresa nenhuma", disse à Lusa o coronel, que preside à Associação 25 de Abril.
Para Vasco Lourenço, as políticas dos últimos anos são "inaceitáveis" porque "estão a pôr-se cidadãos contra cidadãos, funcionários [públicos] contra trabalhadores do setor privado, estão a criar-se divisões artificiais que podem dar lugar a confrontos e situações complicadas em Portugal".
O coronel, que foi um dos protagonistas da Revolução do 25 de Abril de 1974, diz que o problema é a falta de "ideias políticas para resolver os problemas" já que os dirigentes nacionais e internacionais estão a tentar solucioná-los "com as mesmas medidas que deram origem à crise".
"É evidente que a contestação social teria de ser um facto. A convulsão está em marcha e vem aí. Não vale a pena meter a cabeça na areia, que é aquilo que se anda a fazer há muito anos. Portugal não é excepção. Por muito bons costumes que tenhamos, por muito que tenhamos a mania que somos pacíficos, a minha convicção é que a convulsão social será um facto", afirmou.
"A minha esperança é que os militares consigam ser um esteio no meio da perturbação e consigam ter a calma suficiente para não entrar na própria convulsão de forma anárquica e possam, em último caso, evitar perturbações maiores", disse ainda.
Mas o coronel espera também "que os políticos em Portugal olhem para as Forças Armadas como um sustentáculo do Estado e não como uma coisa que se pode deitar fora, que é o que tem sido feito de há bastantes anos a esta parte".
Vasco Lourenço referiu-se, a este propósito, ao caso da Grécia, que mudou recentemente as chefias militares: "Não sei bem o que se terá passado lá. Aquela mudança cheirou-me um bocado a encenação. Mas se havia alguma coisa em marcha não é a demissão dos generais e de uns quantos oficiais que vai resolver o problema".
Sobre as manifestações de funcionários públicos e militares convocadas para sábado, em Lisboa, Vasco Lourenço diz que "fazem parte da situação, dessa convulsão que vai aumentando".
"As pessoas têm direito de se manifestar, espero que o façam de forma ordeira, pacífica, vincando as suas posições, e espero que os políticos saibam ler os sinais que daí vêm. Agora, se se manifestarem e ficar tudo na mesma ou ainda pior, é evidente que virão novas manifestações e a seguir outras atitudes menos corretas", acrescentou, considerando a seguir que "a 'revolta dos escravos' pode depois transformar-se numa revolução" para "alterar as regras do jogo", ou seja, "a exploração que o capital faz aos trabalhadores, as desigualdades que vêm aumentando".
Vasco Lourenço sublinhou estar a fazer "apenas uma análise" e não "a defender que se faça isto ou aquilo".
In DN
Vasco Lourenço: "A convulsão social está em marcha"
por Lusa
Hoje
O capitão de Abril Vasco Lourenço diz que a convulsão social é inevitável, porque as políticas estão a pôr "cidadãos contra cidadãos", acrescentando ter esperança que os militares consigam "ter calma" e ser um "esteio no meio da perturbação".
"Venho alertando há muito que ou se alterava o rumo dos acontecimentos ou se assistiria à 'revolta dos escravos'. É com grande preocupação que assisto [ao que está a acontecer em Portugal e na Europa], mas também não é surpresa nenhuma", disse à Lusa o coronel, que preside à Associação 25 de Abril.
Para Vasco Lourenço, as políticas dos últimos anos são "inaceitáveis" porque "estão a pôr-se cidadãos contra cidadãos, funcionários [públicos] contra trabalhadores do setor privado, estão a criar-se divisões artificiais que podem dar lugar a confrontos e situações complicadas em Portugal".
O coronel, que foi um dos protagonistas da Revolução do 25 de Abril de 1974, diz que o problema é a falta de "ideias políticas para resolver os problemas" já que os dirigentes nacionais e internacionais estão a tentar solucioná-los "com as mesmas medidas que deram origem à crise".
"É evidente que a contestação social teria de ser um facto. A convulsão está em marcha e vem aí. Não vale a pena meter a cabeça na areia, que é aquilo que se anda a fazer há muito anos. Portugal não é excepção. Por muito bons costumes que tenhamos, por muito que tenhamos a mania que somos pacíficos, a minha convicção é que a convulsão social será um facto", afirmou.
"A minha esperança é que os militares consigam ser um esteio no meio da perturbação e consigam ter a calma suficiente para não entrar na própria convulsão de forma anárquica e possam, em último caso, evitar perturbações maiores", disse ainda.
Mas o coronel espera também "que os políticos em Portugal olhem para as Forças Armadas como um sustentáculo do Estado e não como uma coisa que se pode deitar fora, que é o que tem sido feito de há bastantes anos a esta parte".
Vasco Lourenço referiu-se, a este propósito, ao caso da Grécia, que mudou recentemente as chefias militares: "Não sei bem o que se terá passado lá. Aquela mudança cheirou-me um bocado a encenação. Mas se havia alguma coisa em marcha não é a demissão dos generais e de uns quantos oficiais que vai resolver o problema".
Sobre as manifestações de funcionários públicos e militares convocadas para sábado, em Lisboa, Vasco Lourenço diz que "fazem parte da situação, dessa convulsão que vai aumentando".
"As pessoas têm direito de se manifestar, espero que o façam de forma ordeira, pacífica, vincando as suas posições, e espero que os políticos saibam ler os sinais que daí vêm. Agora, se se manifestarem e ficar tudo na mesma ou ainda pior, é evidente que virão novas manifestações e a seguir outras atitudes menos corretas", acrescentou, considerando a seguir que "a 'revolta dos escravos' pode depois transformar-se numa revolução" para "alterar as regras do jogo", ou seja, "a exploração que o capital faz aos trabalhadores, as desigualdades que vêm aumentando".
Vasco Lourenço sublinhou estar a fazer "apenas uma análise" e não "a defender que se faça isto ou aquilo".
In DN
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Grécia: Eleições antecipadas a 19 de Fevereiro
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Grécia: Eleições antecipadas a 19 de Fevereiropor LusaHoje
Os dois principais partidos políticos da Grécia, que alcançaram esta noite um acordo para a formação de um governo de unidade nacional, decidiram que as eleições antecipadas terão lugar a 19 de fevereiro, informou o ministério das Finanças.
Durante um encontro paralelo ao que ocorreu entre os líderes dos dois principais partidos gregos, Georges Papandreou e Antonis Samaras, as delegações do Pasok (socialista) e da Nova Democracia (direita) concordaram que a "data mais apropriada para as eleições" legislativas antecipadas é "19 de Fevereiro", refere um comunicado do Ministério das Finanças da Grécia.
O primeiro-ministro grego, Georges Papandreou, e o líder da oposição conservadora, Antonis Samaras, chegaram no domingo a acordo quanto à criação de um Governo de coligação que não integrará o primeiro.
O novo primeiro-ministro deverá ser hoje designado.
De acordo com um comunicado da Presidência da República grega, o novo Governo será responsável pela "execução do plano europeu anti-crise" até às eleições de 19 de fevereiro, após a ratificação do acordo europeu de 26 de outubro em Bruxelas.
O documento precisa ainda que o Presidente, Carolos Papulias, vai convocar hoje um novo encontro com todos os líderes políticos e que Samaras e Papandreou vão encontrar-se para a designação do novo primeiro-ministro e para a escolha da composição do Governo de coligação.
A reunião de Samaras e Papandreou com o presidente, Carolos Papulias, teve início às 20.30 de Atenas (18.30 de Lisboa) e terminou cerca de uma hora depois.
In DN
Grécia: Eleições antecipadas a 19 de Fevereiropor LusaHoje
Os dois principais partidos políticos da Grécia, que alcançaram esta noite um acordo para a formação de um governo de unidade nacional, decidiram que as eleições antecipadas terão lugar a 19 de fevereiro, informou o ministério das Finanças.
Durante um encontro paralelo ao que ocorreu entre os líderes dos dois principais partidos gregos, Georges Papandreou e Antonis Samaras, as delegações do Pasok (socialista) e da Nova Democracia (direita) concordaram que a "data mais apropriada para as eleições" legislativas antecipadas é "19 de Fevereiro", refere um comunicado do Ministério das Finanças da Grécia.
O primeiro-ministro grego, Georges Papandreou, e o líder da oposição conservadora, Antonis Samaras, chegaram no domingo a acordo quanto à criação de um Governo de coligação que não integrará o primeiro.
O novo primeiro-ministro deverá ser hoje designado.
De acordo com um comunicado da Presidência da República grega, o novo Governo será responsável pela "execução do plano europeu anti-crise" até às eleições de 19 de fevereiro, após a ratificação do acordo europeu de 26 de outubro em Bruxelas.
O documento precisa ainda que o Presidente, Carolos Papulias, vai convocar hoje um novo encontro com todos os líderes políticos e que Samaras e Papandreou vão encontrar-se para a designação do novo primeiro-ministro e para a escolha da composição do Governo de coligação.
A reunião de Samaras e Papandreou com o presidente, Carolos Papulias, teve início às 20.30 de Atenas (18.30 de Lisboa) e terminou cerca de uma hora depois.
In DN
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Angela Merkel apela a Atenas para aplicar acordo com Bruxelas antes das eleições antecipadas
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Angela Merkel apela a Atenas para aplicar acordo com Bruxelas antes das eleições antecipadas
por Lusa
Hoje
Angela Merkel lançou hoje um apelo ao futuro governo de transição na Grécia para aplicar rapidamente as decisões da cimeira de líderes da zona euro de 27 de outubro, ainda antes das eleições antecipadas, dentro de dois meses.
As referidas medidas preveem uma reestruturação da dívida grega da ordem dos 50 por cento e a concessão de um novo resagte de 100 mil milhões de euros a Atenas.
Em conversa telefónica com o primeiro-ministro cessante, Georges Papandreou, a chefe do governo alemão agradeceu ainda ao seu homólogo grego o trabalho até agora realizado, disse hoje, em Berlim, o porta voz do governo federal, Steffen Seibert.
Na opinião de Merkel, ao longo dos últimos meses, Papandreou "demonstrou coragem e determinação para pôr o seu país no caminho certo".
A chefe do governo alemão referia-se, concretamente, às medidas de austeridade tomadas pelo chefe do PASOK, que considerou "dolorosas, mas inevitáveis" para o povo grego.
In DN
Angela Merkel apela a Atenas para aplicar acordo com Bruxelas antes das eleições antecipadas
por Lusa
Hoje
Angela Merkel lançou hoje um apelo ao futuro governo de transição na Grécia para aplicar rapidamente as decisões da cimeira de líderes da zona euro de 27 de outubro, ainda antes das eleições antecipadas, dentro de dois meses.
As referidas medidas preveem uma reestruturação da dívida grega da ordem dos 50 por cento e a concessão de um novo resagte de 100 mil milhões de euros a Atenas.
Em conversa telefónica com o primeiro-ministro cessante, Georges Papandreou, a chefe do governo alemão agradeceu ainda ao seu homólogo grego o trabalho até agora realizado, disse hoje, em Berlim, o porta voz do governo federal, Steffen Seibert.
Na opinião de Merkel, ao longo dos últimos meses, Papandreou "demonstrou coragem e determinação para pôr o seu país no caminho certo".
A chefe do governo alemão referia-se, concretamente, às medidas de austeridade tomadas pelo chefe do PASOK, que considerou "dolorosas, mas inevitáveis" para o povo grego.
In DN
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Bruxelas não impõe soluções políticas e apenas reclama consensos partidários, como em Portugal
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Bruxelas não impõe soluções políticas e apenas reclama consensos partidários, como em Portugal
por Lusa
Hoje
A Comissão Europeia rejeitou hoje a ideia de querer impor aos Estados-membros soluções políticas que garantam a implementação dos programas de ajustamento, alegando que apenas reclama consensos partidários sobre os grandes objetivos, como aconteceu em Portugal.
Durante a conferência de imprensa diária do executivo comunitário, em Bruxelas, foram colocadas várias questões sobre uma alegada ingerência de Bruxelas na formação de um governo de unidade nacional na Grécia, uma ideia rejeitada pelo porta-voz para os Assuntos Económicos.
Questionado em concreto sobre se a Comissão reclama à Grécia uma solução que passe por um memorando de entendimento assinado pelos principais partidos políticos, como sucedeu em Portugal, o porta-voz diz que "não se pode tirar essa conclusão".
"A Comissão Europeia nunca disse a nenhum Estado-membro como organizar o seu governo", afirmou Amadeu Altafaj Tardio, acrescentando que o que Bruxelas fez, "por diversas vezes e com vários países", em concreto aqueles sob programas de resgate, foi apelar a uma unidade e consenso em torno das grandes medidas a adotar para fazer face à crise, por achar que é uma questão demasiado importante e que deve por isso ir "para lá do jogo político partidário".
As medidas de austeridade "são decisões muito importantes, com grande impacto social, pelos que os políticos devem encontrar um consenso sobre os principais objetivos do programa".
"Isso foi muito bem compreendido quer na Irlanda, quer em Portugal", acrescentou.
Amadeu Altafaj Tardio lembrou que por diversas vezes Bruxelas pediu esse mesmo consenso suprapartidário à Grécia, sem resultados, o que pode justificar a situação a que se chegou neste país.
"Várias vezes pedimos esse sentido de unidade na Grécia, e várias vezes ficámos desapontados", observou, apontando que os acontecimentos das últimas semanas revelam bem o quão importante é essa unidade em torno dos programas de ajustamento.
In DN
Bruxelas não impõe soluções políticas e apenas reclama consensos partidários, como em Portugal
por Lusa
Hoje
A Comissão Europeia rejeitou hoje a ideia de querer impor aos Estados-membros soluções políticas que garantam a implementação dos programas de ajustamento, alegando que apenas reclama consensos partidários sobre os grandes objetivos, como aconteceu em Portugal.
Durante a conferência de imprensa diária do executivo comunitário, em Bruxelas, foram colocadas várias questões sobre uma alegada ingerência de Bruxelas na formação de um governo de unidade nacional na Grécia, uma ideia rejeitada pelo porta-voz para os Assuntos Económicos.
Questionado em concreto sobre se a Comissão reclama à Grécia uma solução que passe por um memorando de entendimento assinado pelos principais partidos políticos, como sucedeu em Portugal, o porta-voz diz que "não se pode tirar essa conclusão".
"A Comissão Europeia nunca disse a nenhum Estado-membro como organizar o seu governo", afirmou Amadeu Altafaj Tardio, acrescentando que o que Bruxelas fez, "por diversas vezes e com vários países", em concreto aqueles sob programas de resgate, foi apelar a uma unidade e consenso em torno das grandes medidas a adotar para fazer face à crise, por achar que é uma questão demasiado importante e que deve por isso ir "para lá do jogo político partidário".
As medidas de austeridade "são decisões muito importantes, com grande impacto social, pelos que os políticos devem encontrar um consenso sobre os principais objetivos do programa".
"Isso foi muito bem compreendido quer na Irlanda, quer em Portugal", acrescentou.
Amadeu Altafaj Tardio lembrou que por diversas vezes Bruxelas pediu esse mesmo consenso suprapartidário à Grécia, sem resultados, o que pode justificar a situação a que se chegou neste país.
"Várias vezes pedimos esse sentido de unidade na Grécia, e várias vezes ficámos desapontados", observou, apontando que os acontecimentos das últimas semanas revelam bem o quão importante é essa unidade em torno dos programas de ajustamento.
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Operador alemão Tui exige renegociação de contratos perante possiblidade de país sair da zona euro
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Operador alemão Tui exige renegociação de contratos perante possiblidade de país sair da zona euro
por Lusa
O operador turístico alemão Tui está a exigir renegociar os contratos com o setor hoteleiro na Grécia, perante a possibilidade de o país sair da zona euro e adotar novamente a sua moeda nacional, o dracma.
De acordo com as agências EFE e France Presse, a notícia foi avançada pelo diário alemão "Bild" e já confirmada pelo porta-voz da empresa.
A empresa enviou cartas às cadeias hoteleiras com uma cláusula que menciona o uso do dracma.
De acordo com o porta-voz da Tui, Robin Zimmermann, a medida salvaguarda também o interesse dos turistas.
"No caso do euro deixar de ser moeda, a Tui está no direito de pagar os montantes na nova moeda, nas condições de câmbio estabelecidas pelo governo", lê-se num extrato da carta enviada pela empresa aos hotéis gregos.
De acordo com Zimmermann, "todas as filiais devem velar por garantir a sua segurança, perante possíveis variações no câmbio", já que, o novo dracma poderia valer até menos 60 por cento do que o euro.
A associação de hoteleiros grega respondeu com indignação às exigências da Tui.
"Vários hotéis receberam o requerimento para assinar, mas nenhum o vai fazer e já nos dirigimos ao Ministério do Turismo", disse a presidente da associação, Andreas Andreadis.
De acordo com a responsável, o operador alemão "não pode obrigar os hotéis a assinar algo assim".
O novo primeiro-ministro grego vai ser hoje designado depois de uma semana de convulsões, na sequência do anúncio do atual chefe do Executivo sobre um referendo, que pôs em causa a permanência da Grécia na zona euro.
O novo governo grego foi acordado no domingo pelo primeiro-ministro e o líder da oposição conservadora, Antonis Samaras e será responsável pela "execução do plano europeu anti-crise" até às próximas eleições, que serão imediatamente convocadas após a ratificação do acordo europeu de 26 de outubro em Bruxelas
In DN
Operador alemão Tui exige renegociação de contratos perante possiblidade de país sair da zona euro
por Lusa
O operador turístico alemão Tui está a exigir renegociar os contratos com o setor hoteleiro na Grécia, perante a possibilidade de o país sair da zona euro e adotar novamente a sua moeda nacional, o dracma.
De acordo com as agências EFE e France Presse, a notícia foi avançada pelo diário alemão "Bild" e já confirmada pelo porta-voz da empresa.
A empresa enviou cartas às cadeias hoteleiras com uma cláusula que menciona o uso do dracma.
De acordo com o porta-voz da Tui, Robin Zimmermann, a medida salvaguarda também o interesse dos turistas.
"No caso do euro deixar de ser moeda, a Tui está no direito de pagar os montantes na nova moeda, nas condições de câmbio estabelecidas pelo governo", lê-se num extrato da carta enviada pela empresa aos hotéis gregos.
De acordo com Zimmermann, "todas as filiais devem velar por garantir a sua segurança, perante possíveis variações no câmbio", já que, o novo dracma poderia valer até menos 60 por cento do que o euro.
A associação de hoteleiros grega respondeu com indignação às exigências da Tui.
"Vários hotéis receberam o requerimento para assinar, mas nenhum o vai fazer e já nos dirigimos ao Ministério do Turismo", disse a presidente da associação, Andreas Andreadis.
De acordo com a responsável, o operador alemão "não pode obrigar os hotéis a assinar algo assim".
O novo primeiro-ministro grego vai ser hoje designado depois de uma semana de convulsões, na sequência do anúncio do atual chefe do Executivo sobre um referendo, que pôs em causa a permanência da Grécia na zona euro.
O novo governo grego foi acordado no domingo pelo primeiro-ministro e o líder da oposição conservadora, Antonis Samaras e será responsável pela "execução do plano europeu anti-crise" até às próximas eleições, que serão imediatamente convocadas após a ratificação do acordo europeu de 26 de outubro em Bruxelas
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Extrema-direita grega impõe condições para integrar governo de unidade
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Extrema-direita grega impõe condições para integrar governo de unidade
por Lusa
Hoje
A extrema-direita grega impôs três condições para participar no futuro governo de unidade, afirmou hoje o líder da força política, Georges Karatzaféris, após o encontro com o Presidente grego, Carolos Papoulias.
À saída do encontro com o chefe de Estado, que iniciou hoje as consultas com os líderes das diferentes forças partidárias, Karatzaféris declarou que a participação do partido de extrema-direita Laos no futuro Executivo está condicionada a três exigências concretas: o cancelamento da redução de salários e reformas, a defesa da soberania grega e a suspensão das privatizações.
Antes do encontro, Karatzaféris foi questionado pela comunicação social sobre a eventual nomeação do economista grego Lucas Papademos, de 65 anos, para o cargo de primeiro-ministro.
De acordo com fontes governamentais e a imprensa grega, o nome mais bem posicionado para assumir a chefia do Executivo de transição grego é Papademos, um tecnocrata independente que assumiu entre 2002 e 2010 a vice-presidência do Banco Central Europeu (BCE).
"Poderia dizer que 'habemus Papademos'[recorrendo à expressão em latim utilizada para anunciar a designação de um novo papa], mas isso ainda não aconteceu", disse o líder do Laos, momentos antes do início do encontro com Papoulias, na residência presidencial, no centro de Atenas.
Também questionado pela comunicação social, o chefe de Estado grego afirmou que a formação do futuro governo de unidade está em "preparação".
Os líderes dos dois principais partidos da Grécia alcançaram no domingo um acordo político para a formação de um Governo de coligação, com um primeiro-ministro que deverá substituir George Papandreou.
O acordo foi obtido na sequência de um encontro entre o ainda chefe do Governo e líder do Partido Socialista Pan-Helénico (PASOK), George Papandreou, e Antonis Samaras, que chefia a Nova Democracia (ND, conservador e principal força da oposição).
O Governo de transição deverá dirigir o país até às eleições gerais antecipadas, previstas para 19 de Fevereiro de 2012.
In DN
Extrema-direita grega impõe condições para integrar governo de unidade
por Lusa
Hoje
A extrema-direita grega impôs três condições para participar no futuro governo de unidade, afirmou hoje o líder da força política, Georges Karatzaféris, após o encontro com o Presidente grego, Carolos Papoulias.
À saída do encontro com o chefe de Estado, que iniciou hoje as consultas com os líderes das diferentes forças partidárias, Karatzaféris declarou que a participação do partido de extrema-direita Laos no futuro Executivo está condicionada a três exigências concretas: o cancelamento da redução de salários e reformas, a defesa da soberania grega e a suspensão das privatizações.
Antes do encontro, Karatzaféris foi questionado pela comunicação social sobre a eventual nomeação do economista grego Lucas Papademos, de 65 anos, para o cargo de primeiro-ministro.
De acordo com fontes governamentais e a imprensa grega, o nome mais bem posicionado para assumir a chefia do Executivo de transição grego é Papademos, um tecnocrata independente que assumiu entre 2002 e 2010 a vice-presidência do Banco Central Europeu (BCE).
"Poderia dizer que 'habemus Papademos'[recorrendo à expressão em latim utilizada para anunciar a designação de um novo papa], mas isso ainda não aconteceu", disse o líder do Laos, momentos antes do início do encontro com Papoulias, na residência presidencial, no centro de Atenas.
Também questionado pela comunicação social, o chefe de Estado grego afirmou que a formação do futuro governo de unidade está em "preparação".
Os líderes dos dois principais partidos da Grécia alcançaram no domingo um acordo político para a formação de um Governo de coligação, com um primeiro-ministro que deverá substituir George Papandreou.
O acordo foi obtido na sequência de um encontro entre o ainda chefe do Governo e líder do Partido Socialista Pan-Helénico (PASOK), George Papandreou, e Antonis Samaras, que chefia a Nova Democracia (ND, conservador e principal força da oposição).
O Governo de transição deverá dirigir o país até às eleições gerais antecipadas, previstas para 19 de Fevereiro de 2012.
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Governo de união nacional é prova de "empenho" de Atenas, diz Ministro das Finanças
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Governo de união nacional é prova de "empenho" de Atenas, diz Ministro das Finançasp
or Lusa
Hoje
O ministro das Finanças grego disse hoje que o Governo de união nacional que está a ser formado no país é a prova do "empenho" de Atenas na implementação do programa de redução de despesa face à crise da dívida.
Evangelos Venizelos sustentou, em Bruxelas, que o renovado Executivo permitirá ao país manter as suas promessas e os seus compromissos para enfrentar a crise da dívida soberana. O governante falava à entrada para a reunião do Eurogrupo, que arranca pelas 17:00 locais, menos uma em Lisboa.
Portugal estará representado pelo ministro Vítor Gaspar na reunião desta tarde, que será seguida, na terça-feira de manhã, por uma reunião alargada aos 27 titulares das pastas das Finanças da União Europeia (Ecofin). Os líderes dos dois principais partidos da Grécia alcançaram no domingo um acordo político para a formação de um Governo de coligação, com um primeiro-ministro que deverá substituir George Papandreou.
O acordo foi obtido na sequência de um encontro entre o ainda chefe do Governo e líder do Partido Socialista Pan-Helénico (PASOK), George Papandreou, e Antonis Samaras, que chefia a Nova Democracia (ND, conservador e principal força da oposição). O Governo de transição deverá dirigir o país até às eleições gerais antecipadas, previstas para 19 de Fevereiro de 2012.
In DN
Governo de união nacional é prova de "empenho" de Atenas, diz Ministro das Finançasp
or Lusa
Hoje
O ministro das Finanças grego disse hoje que o Governo de união nacional que está a ser formado no país é a prova do "empenho" de Atenas na implementação do programa de redução de despesa face à crise da dívida.
Evangelos Venizelos sustentou, em Bruxelas, que o renovado Executivo permitirá ao país manter as suas promessas e os seus compromissos para enfrentar a crise da dívida soberana. O governante falava à entrada para a reunião do Eurogrupo, que arranca pelas 17:00 locais, menos uma em Lisboa.
Portugal estará representado pelo ministro Vítor Gaspar na reunião desta tarde, que será seguida, na terça-feira de manhã, por uma reunião alargada aos 27 titulares das pastas das Finanças da União Europeia (Ecofin). Os líderes dos dois principais partidos da Grécia alcançaram no domingo um acordo político para a formação de um Governo de coligação, com um primeiro-ministro que deverá substituir George Papandreou.
O acordo foi obtido na sequência de um encontro entre o ainda chefe do Governo e líder do Partido Socialista Pan-Helénico (PASOK), George Papandreou, e Antonis Samaras, que chefia a Nova Democracia (ND, conservador e principal força da oposição). O Governo de transição deverá dirigir o país até às eleições gerais antecipadas, previstas para 19 de Fevereiro de 2012.
In DN
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Grécia: Governo de 'salvação nacional' com tarefa ciclópica
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Grécia: Governo de 'salvação nacional' com tarefa ciclópica
por Pedro Caldeira Rodrigues, da agência Lusa
Hoje
O novo governo grego que deverá ser hoje anunciado está a ser definido em Atenas como um "casamento forçado" entre as duas principais forças rivais na Grécia, na sequência do anúncio da renúncia do primeiro-ministro George Papandreou.
O líder do Partido Socialista Pan-Helénico (PASOK) resistiu até ao limite, mas o seu destino estava traçado. No início da madrugada de sábado ainda consegui fazer aprovar no Parlamento uma moção de confiança, apoiado na maioria parlamentar que possui - o partido elegeu 160 dos 300 lugares nas eleições antecipadas de 2009 - e recuperar alguns deputados críticos.
Antonis Samaras, líder da conservadora Nova Democracia (ND, 85 deputados) colocou a demissão de Papandreou como condição prévia para integrar um governo de transição até novas eleições antecipadas, já agendadas para 19 de fevereiro. Na noite de domingo, e após uma reunião com o Presidente Karolos Papoulias, era anunciado o acordo.
Em Atenas, diversos analistas consideram que estas núpcias forçadas têm como único objetivo executar o "trabalho sujo" que nenhum partido conseguiria assumir sozinho. Ou melhor, fazer aprovar no Parlamento por confortável maioria - e já sem a oposição da ND - as novas medidas de austeridade exigidas pela troika internacional e legitimadas na cimeira da União Europeia de 27 de outubro, em troca de mais um "plano de resgate".
O fim efectivo da soberania do Estado grego, despedimentos massivos na função pública, fim dos contratos colectivos e início das negociações "individuais", a aceleração das privatizações que abrangem as últimas grandes empresas estratégicas, novas medidas contra o Estado social, incluindo o serviço nacional de saúde, são pontos incluídos no programa imposto pelos credores, que já se instalaram em permanência na capital grega.
Este novo pacote, como também sublinham diversos comentadores, que vai ser imposto por um "governo de salvação" sem mandato popular. E num momento em que o PASOK acusa um enorme desgaste político, após dois anos no poder, e quando a ND tem registado uma radicalização política. O partido de Samaras é hoje considerado "mais à direita" que a União Popular Ortodoxa (LAOS, 16 deputados), a formação ultra-nacionalista que tem centrado as suas preocupações na questão da imigração.
As mais recentes sondagens sugerem o descalabro eleitoral do PASOK, que apenas garante entre 13,5 a 15 por cento das intenções de voto (44 por cento em outubro de 2009, com uma maioria absoluta de 160 dos 300 deputados).
No entanto, e mesmo que surja na liderança de todas as previsões (entre 21,5 a 22,5 por cento), os conservadores da Nova Democracia (ND) não terão condições para formar um governo sem a participação do seu principal rival político.
Mas de momento, as preocupações dos credores internacionais reside na urgente necessidade de aprovação pelo Parlamento de Atenas das decisões de 27 de outubro, que inclui o novo "plano de resgate" e respetivo memorando, e que já foi aceite por Papandreou, e por Samaras.
Na reunião do conselho de ministros de domingo, a última presidida pelo agora demissionário George Papandreou, foram fixadas "sete medidas indispensáveis" para a concretização das decisões europeias de finais de outubro.
Entre as acções previstas inclui-se a concessão da sexta fatia incluída no primeiro empréstimo à Grécia, a abertura imediata de negociações com a troika sobre o novo programa de ajuda (avaliado em cerca de 100 mil milhões de euros), a aprovação do orçamento de Estado para 2012 até ao final do ano, e a adoção de todas as medias necessárias para que os bancos e outras instituições de poupança cumpram as decisões de 27 de Outubro.
A elaboração das condições jurídicas e financeiras para a aplicação da nova forma de participação do setor privado na aquisição de obrigações gregas, e a canalização da primeira fatia do novo programa de ajuda para cobrir as necessidades de empréstimo da Grécia (20 mil milhões de euros suplementares) até ao final de fevereiro de 2012 são outras medidas consideradas obrigatórias.
Hoje, na reunião do Eurogrupo em Bruxelas, o ministro das Finanças Evangelos Venizelos, que começou por se reunir com o comissário europeu Olli Rehn e o presidente do Banco Central Europeu, Jean-Claude Trichet, deverá escutar rasgados elogios sobre o desfecho da crise política na Grécia.
Assim, não é de estranhar que o novo Executivo grego, com sólida base parlamentar, venha a ser dirigido por "tecnocratas", com a provável designação do antigo presidente do Banco da Grécia e antigo vice-presidente do Banco Central Europeu, Loukas Papademos, para o cargo de primeiro-ministro. Venizelos deverá manter as Finanças e a vice-presidência, acompanhado por um representante dos conservadores.
A Grécia entrou numa nova fase política. Mas todos sabem que o acordo de domingo não terá qualquer reflexo positivo no quotidiano de uma população em crescentes dificuldades.
In DN
Grécia: Governo de 'salvação nacional' com tarefa ciclópica
por Pedro Caldeira Rodrigues, da agência Lusa
Hoje
O novo governo grego que deverá ser hoje anunciado está a ser definido em Atenas como um "casamento forçado" entre as duas principais forças rivais na Grécia, na sequência do anúncio da renúncia do primeiro-ministro George Papandreou.
O líder do Partido Socialista Pan-Helénico (PASOK) resistiu até ao limite, mas o seu destino estava traçado. No início da madrugada de sábado ainda consegui fazer aprovar no Parlamento uma moção de confiança, apoiado na maioria parlamentar que possui - o partido elegeu 160 dos 300 lugares nas eleições antecipadas de 2009 - e recuperar alguns deputados críticos.
Antonis Samaras, líder da conservadora Nova Democracia (ND, 85 deputados) colocou a demissão de Papandreou como condição prévia para integrar um governo de transição até novas eleições antecipadas, já agendadas para 19 de fevereiro. Na noite de domingo, e após uma reunião com o Presidente Karolos Papoulias, era anunciado o acordo.
Em Atenas, diversos analistas consideram que estas núpcias forçadas têm como único objetivo executar o "trabalho sujo" que nenhum partido conseguiria assumir sozinho. Ou melhor, fazer aprovar no Parlamento por confortável maioria - e já sem a oposição da ND - as novas medidas de austeridade exigidas pela troika internacional e legitimadas na cimeira da União Europeia de 27 de outubro, em troca de mais um "plano de resgate".
O fim efectivo da soberania do Estado grego, despedimentos massivos na função pública, fim dos contratos colectivos e início das negociações "individuais", a aceleração das privatizações que abrangem as últimas grandes empresas estratégicas, novas medidas contra o Estado social, incluindo o serviço nacional de saúde, são pontos incluídos no programa imposto pelos credores, que já se instalaram em permanência na capital grega.
Este novo pacote, como também sublinham diversos comentadores, que vai ser imposto por um "governo de salvação" sem mandato popular. E num momento em que o PASOK acusa um enorme desgaste político, após dois anos no poder, e quando a ND tem registado uma radicalização política. O partido de Samaras é hoje considerado "mais à direita" que a União Popular Ortodoxa (LAOS, 16 deputados), a formação ultra-nacionalista que tem centrado as suas preocupações na questão da imigração.
As mais recentes sondagens sugerem o descalabro eleitoral do PASOK, que apenas garante entre 13,5 a 15 por cento das intenções de voto (44 por cento em outubro de 2009, com uma maioria absoluta de 160 dos 300 deputados).
No entanto, e mesmo que surja na liderança de todas as previsões (entre 21,5 a 22,5 por cento), os conservadores da Nova Democracia (ND) não terão condições para formar um governo sem a participação do seu principal rival político.
Mas de momento, as preocupações dos credores internacionais reside na urgente necessidade de aprovação pelo Parlamento de Atenas das decisões de 27 de outubro, que inclui o novo "plano de resgate" e respetivo memorando, e que já foi aceite por Papandreou, e por Samaras.
Na reunião do conselho de ministros de domingo, a última presidida pelo agora demissionário George Papandreou, foram fixadas "sete medidas indispensáveis" para a concretização das decisões europeias de finais de outubro.
Entre as acções previstas inclui-se a concessão da sexta fatia incluída no primeiro empréstimo à Grécia, a abertura imediata de negociações com a troika sobre o novo programa de ajuda (avaliado em cerca de 100 mil milhões de euros), a aprovação do orçamento de Estado para 2012 até ao final do ano, e a adoção de todas as medias necessárias para que os bancos e outras instituições de poupança cumpram as decisões de 27 de Outubro.
A elaboração das condições jurídicas e financeiras para a aplicação da nova forma de participação do setor privado na aquisição de obrigações gregas, e a canalização da primeira fatia do novo programa de ajuda para cobrir as necessidades de empréstimo da Grécia (20 mil milhões de euros suplementares) até ao final de fevereiro de 2012 são outras medidas consideradas obrigatórias.
Hoje, na reunião do Eurogrupo em Bruxelas, o ministro das Finanças Evangelos Venizelos, que começou por se reunir com o comissário europeu Olli Rehn e o presidente do Banco Central Europeu, Jean-Claude Trichet, deverá escutar rasgados elogios sobre o desfecho da crise política na Grécia.
Assim, não é de estranhar que o novo Executivo grego, com sólida base parlamentar, venha a ser dirigido por "tecnocratas", com a provável designação do antigo presidente do Banco da Grécia e antigo vice-presidente do Banco Central Europeu, Loukas Papademos, para o cargo de primeiro-ministro. Venizelos deverá manter as Finanças e a vice-presidência, acompanhado por um representante dos conservadores.
A Grécia entrou numa nova fase política. Mas todos sabem que o acordo de domingo não terá qualquer reflexo positivo no quotidiano de uma população em crescentes dificuldades.
In DN
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
FMI diz que nenhum país está imune à crise europeia
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FMI diz que nenhum país está imune à crise europeia
por Lusa
Ontem
A directora geral do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde, afirmou hoje que nenhum país está imune à crise europeia e que a reforma financeira de Itália é a chave para reduzir o seu impacto sobre a economia mundial.
A responsável considera que a Itália necessita de restaurar a estabilidade política e implementar reformas financeiras para melhorar a situação de crise na zona euro e minimizar o seu impacto mundial. Depois de encontros com membros do Governo do Japão, Lagarde manifestou preocupações acerca das consequências da crise europeia, em particular sobre a Ásia, realçando que todos os países estão interligados e que o Japão, como nenhum outro país, pode estar imune à situação atual.
"Não importa que seja desenvolvido ou esteja distante, todos os países estão totalmente interligados", afirmou ao acrescentar que o Japão não é imune à crise, apelando ao Governo nipónico para implementar um "plano sólido a médio prazo para reduzir a sua dívida pública", a maior de um país industrializado. Depois de ter visitado a Rússia e a China, a líder do FMI encontra-se no Japão e negou ter pedido fundos adicionais para o FMI, salientando que atualmente o organismo "dispõe de recursos financeiros suficientes".
Lagarde parte hoje para o Havai, onde vai participar na cimeira do Fórum de Cooperação Económica Ásia-Pacífico (APEC).
In DN
FMI diz que nenhum país está imune à crise europeia
por Lusa
Ontem
A directora geral do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde, afirmou hoje que nenhum país está imune à crise europeia e que a reforma financeira de Itália é a chave para reduzir o seu impacto sobre a economia mundial.
A responsável considera que a Itália necessita de restaurar a estabilidade política e implementar reformas financeiras para melhorar a situação de crise na zona euro e minimizar o seu impacto mundial. Depois de encontros com membros do Governo do Japão, Lagarde manifestou preocupações acerca das consequências da crise europeia, em particular sobre a Ásia, realçando que todos os países estão interligados e que o Japão, como nenhum outro país, pode estar imune à situação atual.
"Não importa que seja desenvolvido ou esteja distante, todos os países estão totalmente interligados", afirmou ao acrescentar que o Japão não é imune à crise, apelando ao Governo nipónico para implementar um "plano sólido a médio prazo para reduzir a sua dívida pública", a maior de um país industrializado. Depois de ter visitado a Rússia e a China, a líder do FMI encontra-se no Japão e negou ter pedido fundos adicionais para o FMI, salientando que atualmente o organismo "dispõe de recursos financeiros suficientes".
Lagarde parte hoje para o Havai, onde vai participar na cimeira do Fórum de Cooperação Económica Ásia-Pacífico (APEC).
In DN
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"Economia grega será virtual em 2020 se forem aplicados memorandos da 'troika'", diz investigador
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"Economia grega será virtual em 2020 se forem aplicados memorandos da 'troika'", diz investigador
por Lusa
Hoje
Em 2020 e caso sejam aplicados os três memorandos da troika internacional, a Grécia será uma economia virtual com sistemas de segurança social, educação e saúde "muito rudimentares", garantiu em entrevista à Lusa um professor e investigador em Economias de Política Social.
"De acordo com os estudos que elaborámos e caos sejam aplicados os memorandos II (2011-2015) e III (2010-2020), a Grécia será em 2020 uma economia virtual e com trabalho sem proteção", refere o professor Savas Robolis, 65 anos, diretor científico do Instituto do Trabalho (INE) das duas confederações laborais, Confederação Geral do Trabalho (GSEE, setor privado) e Associações dos Funcionários Públicos (ADEDY, setor público). Na sua secretária, ao lado do relatório "Economia do Trabalho e do Emprego/ Relatório Anual 2011", o último estudo pelo INE, exibe o recorte de um artigo que publicou há poucos dias no diário de Atenas Ta Nea (As Notícias), intitulado "A Grécia depois da Grécia" e onde perspetiva a situação do país em 2020. E não se trata de futurologia.
"Após os dois primeiros memorandos, foram aprovados pelo anterior governo do PASOK vários projetos-lei contra a negociação coletiva no setor privado, onde a diminuição salarial atinge os 20 por cento e vai continuar a diminuir", afirma. "No domínio público ainda se mantém a negociação coletiva mas já foi imposta a diminuição dos salários até 40 por cento e o fim de todos os subsídios. Agora, só existem 12 meses de salários", sublinha ainda o professor de Economia das Políticas Sociais na universidade Panteion de Atenas. "Por isso, no final desta década, e é isso que digo no artigo, haverá uma Grécia muito diferente das outras Grécias anteriores a 2008. Será uma economia com uma base produtiva em falência e um sistema de segurança social e níveis de educação e saúde muito elementares".
Na perspetiva do académico, se os dois últimos anos se podem situar "entre a comédia e a farsa", os próximos podem converter-se em "tragédia". Em 2009 e 2010, Robolis participou nas reuniões que os responsáveis pelas duas confederações mantiveram com a troika internacional, mas sem qualquer resultado. Por decisão coletiva, decidiram não participar no encontro previsto para este ano. "Fizemos uma primeira reunião com a troika em 2009 e uma segunda em 2010, dissemos-lhe que tudo o que tínhamos então previsto aconteceu, que não tinham razão? Se analisarmos o programa da troika para a Grécia, na página 42 refere-se que o programa para a Grécia não é aplicado como em Portugal ou na Irlanda por se tratar de um problema grego, devido à recusa em aplicar esse programa", revela.
"Pelo contrário", precisa, "dizemos que o ex-governo aplicou o programa mas os objetivos anunciados pela troika para 2011, em termos de relançamento da economia, não foram atingidos". Apesar de dominadas por sindicalistas do PASOK - que governou em maioria nos últimos dois anos mas que desde sexta-feira integra um executivo transitório coligado com dois partidos de direita - as direções das centrais GSEE/ADEDY convocaram, desde o início de 2010, 14 greves gerais contra o ex-governo de George Papandreou. A última, com a duração de 48 horas e que decorreu em meados de outubro, culminou numa manifestação de mais de meio milhão de pessoas em Atenas e dois milhões por todo o país. "Após os encontros com a troika, provei aos sindicatos que mesmo que as políticas de austeridade fossem aceites como hipótese de trabalho, esse programa não assegurava os seus objetivos, que apontavam para um relançamento económico no segundo semestre de 2011 e uma reentrada (nos mercados) em 2012".
Pelo contrário, os números mostram uma realidade bem diversa: taxa de desemprego estatístico nos 17,4 por cento, previsto no relatório do INE, e com tendência para se agravar. "Para 2012 o desemprego estatístico será de 21 por cento, sem ter em conta as 100 mil pessoas que segundo o memorando II vão ser despedidas da função pública. Caso esta perspetiva se concretize, as nossas previsões sobem para 23 por cento", indica. No entanto, Robolis faz questão de distinguir entre os números oficiais e "estatísticas reais", mais acentuadas. "Para 2012 o desemprego real será de 26 por cento, e se houver despedimentos da administração pública teremos 28 por cento. Estamos agora ao nível de um milhão de desempregados, o número mais elevado desde a década de 1960".
Ainda numa referência ao memorando III, extensível até 2020, tenta desmontar a sua estratégia. "Até ao momento situava-se ao nível da diminuição de salários, para cobrir o défice e ao mesmo tempo pagar os empréstimos aos credores e diminuir a dívida. Agora, quando a economia está em recessão, a procura das famílias diminuiu e muitas empresas encerraram, a estratégia consiste em diminuir as despesas públicas e sociais". Savas Robolis indica que as atuais despesas públicas na Grécia rondam os 50 mil milhões de euros, mas até ao final de década prevê-se a sua redução para 30 mil milhões. "Caso isso suceda, entende-se como a situação se vai degradar ao nível da saúde, da educação, da segurança social, do índice de desenvolvimento económico e social do país", conclui.
In DN
"Economia grega será virtual em 2020 se forem aplicados memorandos da 'troika'", diz investigador
por Lusa
Hoje
Em 2020 e caso sejam aplicados os três memorandos da troika internacional, a Grécia será uma economia virtual com sistemas de segurança social, educação e saúde "muito rudimentares", garantiu em entrevista à Lusa um professor e investigador em Economias de Política Social.
"De acordo com os estudos que elaborámos e caos sejam aplicados os memorandos II (2011-2015) e III (2010-2020), a Grécia será em 2020 uma economia virtual e com trabalho sem proteção", refere o professor Savas Robolis, 65 anos, diretor científico do Instituto do Trabalho (INE) das duas confederações laborais, Confederação Geral do Trabalho (GSEE, setor privado) e Associações dos Funcionários Públicos (ADEDY, setor público). Na sua secretária, ao lado do relatório "Economia do Trabalho e do Emprego/ Relatório Anual 2011", o último estudo pelo INE, exibe o recorte de um artigo que publicou há poucos dias no diário de Atenas Ta Nea (As Notícias), intitulado "A Grécia depois da Grécia" e onde perspetiva a situação do país em 2020. E não se trata de futurologia.
"Após os dois primeiros memorandos, foram aprovados pelo anterior governo do PASOK vários projetos-lei contra a negociação coletiva no setor privado, onde a diminuição salarial atinge os 20 por cento e vai continuar a diminuir", afirma. "No domínio público ainda se mantém a negociação coletiva mas já foi imposta a diminuição dos salários até 40 por cento e o fim de todos os subsídios. Agora, só existem 12 meses de salários", sublinha ainda o professor de Economia das Políticas Sociais na universidade Panteion de Atenas. "Por isso, no final desta década, e é isso que digo no artigo, haverá uma Grécia muito diferente das outras Grécias anteriores a 2008. Será uma economia com uma base produtiva em falência e um sistema de segurança social e níveis de educação e saúde muito elementares".
Na perspetiva do académico, se os dois últimos anos se podem situar "entre a comédia e a farsa", os próximos podem converter-se em "tragédia". Em 2009 e 2010, Robolis participou nas reuniões que os responsáveis pelas duas confederações mantiveram com a troika internacional, mas sem qualquer resultado. Por decisão coletiva, decidiram não participar no encontro previsto para este ano. "Fizemos uma primeira reunião com a troika em 2009 e uma segunda em 2010, dissemos-lhe que tudo o que tínhamos então previsto aconteceu, que não tinham razão? Se analisarmos o programa da troika para a Grécia, na página 42 refere-se que o programa para a Grécia não é aplicado como em Portugal ou na Irlanda por se tratar de um problema grego, devido à recusa em aplicar esse programa", revela.
"Pelo contrário", precisa, "dizemos que o ex-governo aplicou o programa mas os objetivos anunciados pela troika para 2011, em termos de relançamento da economia, não foram atingidos". Apesar de dominadas por sindicalistas do PASOK - que governou em maioria nos últimos dois anos mas que desde sexta-feira integra um executivo transitório coligado com dois partidos de direita - as direções das centrais GSEE/ADEDY convocaram, desde o início de 2010, 14 greves gerais contra o ex-governo de George Papandreou. A última, com a duração de 48 horas e que decorreu em meados de outubro, culminou numa manifestação de mais de meio milhão de pessoas em Atenas e dois milhões por todo o país. "Após os encontros com a troika, provei aos sindicatos que mesmo que as políticas de austeridade fossem aceites como hipótese de trabalho, esse programa não assegurava os seus objetivos, que apontavam para um relançamento económico no segundo semestre de 2011 e uma reentrada (nos mercados) em 2012".
Pelo contrário, os números mostram uma realidade bem diversa: taxa de desemprego estatístico nos 17,4 por cento, previsto no relatório do INE, e com tendência para se agravar. "Para 2012 o desemprego estatístico será de 21 por cento, sem ter em conta as 100 mil pessoas que segundo o memorando II vão ser despedidas da função pública. Caso esta perspetiva se concretize, as nossas previsões sobem para 23 por cento", indica. No entanto, Robolis faz questão de distinguir entre os números oficiais e "estatísticas reais", mais acentuadas. "Para 2012 o desemprego real será de 26 por cento, e se houver despedimentos da administração pública teremos 28 por cento. Estamos agora ao nível de um milhão de desempregados, o número mais elevado desde a década de 1960".
Ainda numa referência ao memorando III, extensível até 2020, tenta desmontar a sua estratégia. "Até ao momento situava-se ao nível da diminuição de salários, para cobrir o défice e ao mesmo tempo pagar os empréstimos aos credores e diminuir a dívida. Agora, quando a economia está em recessão, a procura das famílias diminuiu e muitas empresas encerraram, a estratégia consiste em diminuir as despesas públicas e sociais". Savas Robolis indica que as atuais despesas públicas na Grécia rondam os 50 mil milhões de euros, mas até ao final de década prevê-se a sua redução para 30 mil milhões. "Caso isso suceda, entende-se como a situação se vai degradar ao nível da saúde, da educação, da segurança social, do índice de desenvolvimento económico e social do país", conclui.
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"Evasão fiscal é a principal causa da dívida grega", diz investigador
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"Evasão fiscal é a principal causa da dívida grega", diz investigador
por Lusa
Hoje
A causa da dívida grega reside na evasão fiscal que nos últimos 20 anos provocou um prejuízo anual ao orçamento de Estado avaliado entre 12 e 15 mil milhões de euros, disse à Lusa um especialista em Economias de Política Social.
"Todas as medidas de austeridade aplicadas na Grécia desde 2010 são contra os assalariados e reformados e não atingem quem tem o dinheiro", argumenta o professor e investigador Savas Robolis, 65 anos, diretor científico do Instituto do Trabalho (INE), associado às duas confederações sindicais gregas do setor público e privado (GSEE/ADEDY). "No nosso estudo concluímos que existe uma evasão fiscal entre 30 a 35 por cento. Nos últimos 20 anos a evasão fiscal fez perder ao orçamento de Estado entre 12 a 15 mil milhões de euros por ano e no fundo essa é a causa da dívida", precisa professor de Economia das Políticas Sociais na universidade Panteion de Atenas, numa referência ao mais recente estudo do INE "Economia do Trabalho e do Emprego/ Relatório Anual 2011".
"Assim não é de estranhar que exista um elevado défice. Em vez de tomar medidas para diminuir ou enfrentar a evasão fiscal, os decisores foram ao mercado financeiro e pediram empréstimos com elevadas taxas de juro. Com esta política financeira ao longo de 30 anos, é óbvio que a dívida vai acumular-se. E é por isso que estamos na atual situação". Comentador regular nas televisões gregas e articulista em diversos periódicos, Savos Robolis é um investigador respeitado. E bem documentado. "Se analisarmos o orçamento de Estado, cerca de 68 por cento das receitas provêm dos impostos dos trabalhadores e reformados. Não é possível num país como a Grécia, ou Portugal, que o orçamento de Estado viva somente com dinheiro de reformados e assalariados. No fundo, é esse o problema", sintetiza.
Um opção que, segundo o investigador, é ainda anticonstitucional. "No artigo 24, parágrafo d) da Constituição refere-se que neste país cada um deve pagar os impostos de acordo com o seu rendimento. Mas é como se não existisse, é nulo". Em alternativa, tem apresentado "no diálogo público que decorre no país" um programa de quatro pontos "que repito sempre que vou à televisão". E pormenoriza: "intervenção decisiva dos bancos centrais europeus para aceitarem a dívida" dos países mais fragilizados "incluindo a Itália", investimentos no "desenvolvimento público para a criação de postos de trabalho e o relançamento económico", a "redistribuição dos rendimentos" e o "estímulo ao Estado-providência" para garantir a coesão social. "Quando o PASOK estava na oposição aceitou estas propostas, mas já no poder e após as reuniões com a troika, esqueceu-as. E o mercado de trabalho tornou-se uma selva. Como vai ser possível viver nos próximos anos num país como Portugal, Grécia ou Itália? Não é possível", assegura Robolis.
A avaliação da política da troika internacional da Grécia entre 2009 e 2011 é um aspeto decisivo do relatório do INE, onde se conclui que, nos dois últimos anos, a procura interna recuou 16,4 por cento para se situar ao nível de 2003. Sublinha diversos dados alarmantes, mas destaca um que considera particularmente preocupante: "Os investimentos públicos e privados diminuíram na Grécia 38,2 por cento, um recuo ao ano de 1998. Isto é muito sério". O diretor do INE é rigoroso nos números. Recorda que entre 2000 e 2008 a economia grega entre 2000 e 2008 criou 320 mil postos de trabalho, que foram "totalmente eliminados" em 2010-2011. "Tudo o que fizemos ao nível de postos de trabalho durante oito anos foi perdido em dois anos", assevera.
O consultor económico das centrais sindicais anuncia que as suas direções já decidiram convocar uma nova greve geral quando o atual governo de coligação aprovar o de orçamento de Estado para 2012. O executivo de Lucas Papademos prepara-se para aplicar novas e duras medidas de austeridade impostas pelos credores internacionais. Mas Robolis perspetiva um curto "estado de graça" ao novo governo, apesar de o acordo de coligação prever eleições antecipadas. "O anterior governo manteve-se 18 meses, o que se seguirá após as eleições de fevereiro de 2012 talvez resista por um ano. Mas acabará por cair, não é possível manter-se com estas medidas de austeridade", garante. E também prevê "enormes manifestações" em 2012. "Julgo que serão reações mais fortes que em 2011. As famílias gregas estão numa situação limite. E estão a dizer: sempre mais impostos, mais impostos, mais impostos. Assim não podemos viver'".
In DN
"Evasão fiscal é a principal causa da dívida grega", diz investigador
por Lusa
Hoje
A causa da dívida grega reside na evasão fiscal que nos últimos 20 anos provocou um prejuízo anual ao orçamento de Estado avaliado entre 12 e 15 mil milhões de euros, disse à Lusa um especialista em Economias de Política Social.
"Todas as medidas de austeridade aplicadas na Grécia desde 2010 são contra os assalariados e reformados e não atingem quem tem o dinheiro", argumenta o professor e investigador Savas Robolis, 65 anos, diretor científico do Instituto do Trabalho (INE), associado às duas confederações sindicais gregas do setor público e privado (GSEE/ADEDY). "No nosso estudo concluímos que existe uma evasão fiscal entre 30 a 35 por cento. Nos últimos 20 anos a evasão fiscal fez perder ao orçamento de Estado entre 12 a 15 mil milhões de euros por ano e no fundo essa é a causa da dívida", precisa professor de Economia das Políticas Sociais na universidade Panteion de Atenas, numa referência ao mais recente estudo do INE "Economia do Trabalho e do Emprego/ Relatório Anual 2011".
"Assim não é de estranhar que exista um elevado défice. Em vez de tomar medidas para diminuir ou enfrentar a evasão fiscal, os decisores foram ao mercado financeiro e pediram empréstimos com elevadas taxas de juro. Com esta política financeira ao longo de 30 anos, é óbvio que a dívida vai acumular-se. E é por isso que estamos na atual situação". Comentador regular nas televisões gregas e articulista em diversos periódicos, Savos Robolis é um investigador respeitado. E bem documentado. "Se analisarmos o orçamento de Estado, cerca de 68 por cento das receitas provêm dos impostos dos trabalhadores e reformados. Não é possível num país como a Grécia, ou Portugal, que o orçamento de Estado viva somente com dinheiro de reformados e assalariados. No fundo, é esse o problema", sintetiza.
Um opção que, segundo o investigador, é ainda anticonstitucional. "No artigo 24, parágrafo d) da Constituição refere-se que neste país cada um deve pagar os impostos de acordo com o seu rendimento. Mas é como se não existisse, é nulo". Em alternativa, tem apresentado "no diálogo público que decorre no país" um programa de quatro pontos "que repito sempre que vou à televisão". E pormenoriza: "intervenção decisiva dos bancos centrais europeus para aceitarem a dívida" dos países mais fragilizados "incluindo a Itália", investimentos no "desenvolvimento público para a criação de postos de trabalho e o relançamento económico", a "redistribuição dos rendimentos" e o "estímulo ao Estado-providência" para garantir a coesão social. "Quando o PASOK estava na oposição aceitou estas propostas, mas já no poder e após as reuniões com a troika, esqueceu-as. E o mercado de trabalho tornou-se uma selva. Como vai ser possível viver nos próximos anos num país como Portugal, Grécia ou Itália? Não é possível", assegura Robolis.
A avaliação da política da troika internacional da Grécia entre 2009 e 2011 é um aspeto decisivo do relatório do INE, onde se conclui que, nos dois últimos anos, a procura interna recuou 16,4 por cento para se situar ao nível de 2003. Sublinha diversos dados alarmantes, mas destaca um que considera particularmente preocupante: "Os investimentos públicos e privados diminuíram na Grécia 38,2 por cento, um recuo ao ano de 1998. Isto é muito sério". O diretor do INE é rigoroso nos números. Recorda que entre 2000 e 2008 a economia grega entre 2000 e 2008 criou 320 mil postos de trabalho, que foram "totalmente eliminados" em 2010-2011. "Tudo o que fizemos ao nível de postos de trabalho durante oito anos foi perdido em dois anos", assevera.
O consultor económico das centrais sindicais anuncia que as suas direções já decidiram convocar uma nova greve geral quando o atual governo de coligação aprovar o de orçamento de Estado para 2012. O executivo de Lucas Papademos prepara-se para aplicar novas e duras medidas de austeridade impostas pelos credores internacionais. Mas Robolis perspetiva um curto "estado de graça" ao novo governo, apesar de o acordo de coligação prever eleições antecipadas. "O anterior governo manteve-se 18 meses, o que se seguirá após as eleições de fevereiro de 2012 talvez resista por um ano. Mas acabará por cair, não é possível manter-se com estas medidas de austeridade", garante. E também prevê "enormes manifestações" em 2012. "Julgo que serão reações mais fortes que em 2011. As famílias gregas estão numa situação limite. E estão a dizer: sempre mais impostos, mais impostos, mais impostos. Assim não podemos viver'".
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Re: Crise financeira Zona Euro (2)
Demasiados "treinadores de bancada" como por cá se diz.
A fuga fiscal será um elemento. Não mais que isso.
As causas estão bem mais a Norte e também na displicência dos gregos como ainda recentemente foi informado em crónica de um jornalista do PÚBLICO cujo nome não recordo.
Quando se gasta alegremente mais do que se produz, alguma coisa terá que acontecer.
A fuga fiscal será um elemento. Não mais que isso.
As causas estão bem mais a Norte e também na displicência dos gregos como ainda recentemente foi informado em crónica de um jornalista do PÚBLICO cujo nome não recordo.
Quando se gasta alegremente mais do que se produz, alguma coisa terá que acontecer.
Vagueante- Pontos : 1698
Itália corta 300 mil postos de trabalho até 2014
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Itália corta 300 mil postos de trabalho até 2014
por Dinheiro Vivo | Lusa
Hoje
Itália comprometeu-se a cortar 300 mil postos de trabalho no sector público até 2014 e irá acelerar o aumento já estipulado da idade da reforma, numa carta enviada à Comissão Europeia, noticia a agência Dow Jones.
De acordo com a agência noticiosa, a carta onde estão incluídos estes e outros compromissos foi enviada pelo ministro das Finanças, Giulio Tremonti (prestes a sair do Governo após a demissão do primeiro-ministro, Silvio Berlusconi), em resposta a várias inquietudes dos responsáveis europeus.
http://www.dinheirovivo.pt/Economia/Artigo/CIECO022254.html
In DN
Itália corta 300 mil postos de trabalho até 2014
por Dinheiro Vivo | Lusa
Hoje
Itália comprometeu-se a cortar 300 mil postos de trabalho no sector público até 2014 e irá acelerar o aumento já estipulado da idade da reforma, numa carta enviada à Comissão Europeia, noticia a agência Dow Jones.
De acordo com a agência noticiosa, a carta onde estão incluídos estes e outros compromissos foi enviada pelo ministro das Finanças, Giulio Tremonti (prestes a sair do Governo após a demissão do primeiro-ministro, Silvio Berlusconi), em resposta a várias inquietudes dos responsáveis europeus.
http://www.dinheirovivo.pt/Economia/Artigo/CIECO022254.html
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Merkel propõe "nova responsabilidade comum"
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Merkel propõe "nova responsabilidade comum"
por Lusa
Hoje
"Só unidos poderemos defender a nossa moeda", disse Merkel.
A chanceler alemã, Angela Merkel, defendeu hoje uma "nova responsabilidade comum" de todos os membros da União Europeia (UE), para superar a crise das dívidas soberanas, consolidar a união monetária e avançar para uma união política.
"As preocupações de uns são as preocupações de todos, o que quer dizer que a nossa responsabilidade não pára nas fronteiras de cada país. Somos todos parte da política interna europeia", disse a chefe do governo alemão no discurso de abertura do congresso da União democrata Cristã (CDU), em Leipzig.
Merkel voltou a dizer que "se a Europa não estiver bem, a Alemanha não estará bem", advertindo que os europeus só serão ouvidos à escala mundial se estiverem unidos e tiverem uma moeda única forte e economias consolidadas.
"Só unidos poderemos defender a nossa moeda", disse Merkel, recolhendo nesta passagem do seu discurso muitos aplausos dos mil delegados democratas cristãos reunidos na cidade leste alemã.
A chanceler reiterou ainda a disposição da Alemanha de ajudar os parceiros europeus em dificuldades financeiras acrescentando que, para isso, "é preciso que todos cumpram as suas tarefas".
Para Merkel, a consolidação orçamental e o aumento da competitividade dos países do euro "são duas faces da mesma medalha".
Neste contexto, a dirigente conservadora propôs que se introduza no Tratado de Lisboa um mecanismo automático de sanções para os Estados que violem o Pacto de Estabilidade e Crescimento (PEC), lembrando que este foi violado mais de 60 vezes nos últimos anos, incluindo pela Alemanha, sem que se tenham retirado daí as devidas consequências.
Merkel voltou também a manifestar-se contra a mutualização das dívidas soberanas na Europa, e contra a emissão de eurobonds (títulos de dívida pública de vários países do euro), alegando que "esta não é solução para um futuro razoável".
Merkel considerou ainda a introdução do euro, há nove anos, após o acordo sobre a União Económica e Monetária (UEM) "um projecto futurista" que necessita agora, no entanto, de ser complementado por uma união política "que mude as estruturas da União Europeia, para que haja mais Europa, e não menos Europa, e para que o euro tenha futuro".
Além do debate sobre política europeia, o congresso da CDU, que termina na terça feira, será marcado também pela proposta da direcção nacional de introduzir um salário mínimo nacional, embora com diferenças regionais, para trabalhadores não abrangidos por contratação colectiva.
In DN
Merkel propõe "nova responsabilidade comum"
por Lusa
Hoje
"Só unidos poderemos defender a nossa moeda", disse Merkel.
A chanceler alemã, Angela Merkel, defendeu hoje uma "nova responsabilidade comum" de todos os membros da União Europeia (UE), para superar a crise das dívidas soberanas, consolidar a união monetária e avançar para uma união política.
"As preocupações de uns são as preocupações de todos, o que quer dizer que a nossa responsabilidade não pára nas fronteiras de cada país. Somos todos parte da política interna europeia", disse a chefe do governo alemão no discurso de abertura do congresso da União democrata Cristã (CDU), em Leipzig.
Merkel voltou a dizer que "se a Europa não estiver bem, a Alemanha não estará bem", advertindo que os europeus só serão ouvidos à escala mundial se estiverem unidos e tiverem uma moeda única forte e economias consolidadas.
"Só unidos poderemos defender a nossa moeda", disse Merkel, recolhendo nesta passagem do seu discurso muitos aplausos dos mil delegados democratas cristãos reunidos na cidade leste alemã.
A chanceler reiterou ainda a disposição da Alemanha de ajudar os parceiros europeus em dificuldades financeiras acrescentando que, para isso, "é preciso que todos cumpram as suas tarefas".
Para Merkel, a consolidação orçamental e o aumento da competitividade dos países do euro "são duas faces da mesma medalha".
Neste contexto, a dirigente conservadora propôs que se introduza no Tratado de Lisboa um mecanismo automático de sanções para os Estados que violem o Pacto de Estabilidade e Crescimento (PEC), lembrando que este foi violado mais de 60 vezes nos últimos anos, incluindo pela Alemanha, sem que se tenham retirado daí as devidas consequências.
Merkel voltou também a manifestar-se contra a mutualização das dívidas soberanas na Europa, e contra a emissão de eurobonds (títulos de dívida pública de vários países do euro), alegando que "esta não é solução para um futuro razoável".
Merkel considerou ainda a introdução do euro, há nove anos, após o acordo sobre a União Económica e Monetária (UEM) "um projecto futurista" que necessita agora, no entanto, de ser complementado por uma união política "que mude as estruturas da União Europeia, para que haja mais Europa, e não menos Europa, e para que o euro tenha futuro".
Além do debate sobre política europeia, o congresso da CDU, que termina na terça feira, será marcado também pela proposta da direcção nacional de introduzir um salário mínimo nacional, embora com diferenças regionais, para trabalhadores não abrangidos por contratação colectiva.
In DN
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Durão pede Europa "forte e unida" para enfrentar crise
.
Durão pede Europa "forte e unida" para enfrentar crise
por Lusa
Hoje
Durão Barroso lamentou que "um em cada cinco jovens europeus" esteja no desemprego. O presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso, pediu hoje uma Europa "forte e unida" para enfrentar a actual crise da dívida soberana, declarando que é essencial demonstrar a "determinação" dos países para "extinguir os incêndios" provocados pela crise.
"Garantir a estabilidade na área do euro e da União Europeia como um todo" é também uma missão que os Estados-membros devem cumprir, sustentou Barroso em Paris, reconhecendo o responsável que "as decisões tomadas" pelos decisores políticos "são muitas vezes difíceis de entender" pelos cidadãos devido ao seu carácter "técnico", cabendo aos líderes explicar os mecanismos adoptados para combater a crise.
Barroso lamentou ainda que "um em cada cinco jovens europeus" esteja actualmente no desemprego, situação que define como "inaceitável".
"A formação profissional e a criação de emprego estão no centro das prioridades da Comissão Europeia", declarou, na véspera de apresentar no Parlamento Europeu as prioridades do executivo comunitário para 2012, que passam pela criação de emprego e pelo crescimento económico.
A Europa, sustentou também Durão Barroso, "não é um projecto abstracto: esta é a realidade diária de 500 milhões de europeus que compartilham valores e interesses comuns, que estudam e trabalham em conjunto, que se deslocam de um país para outro sem cruzar a fronteira", pelo que assegurar uma Europa "forte e unida" é essencial para "garantir um futuro melhor" para as gerações vindouras.
In DN
Durão pede Europa "forte e unida" para enfrentar crise
por Lusa
Hoje
Durão Barroso lamentou que "um em cada cinco jovens europeus" esteja no desemprego. O presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso, pediu hoje uma Europa "forte e unida" para enfrentar a actual crise da dívida soberana, declarando que é essencial demonstrar a "determinação" dos países para "extinguir os incêndios" provocados pela crise.
"Garantir a estabilidade na área do euro e da União Europeia como um todo" é também uma missão que os Estados-membros devem cumprir, sustentou Barroso em Paris, reconhecendo o responsável que "as decisões tomadas" pelos decisores políticos "são muitas vezes difíceis de entender" pelos cidadãos devido ao seu carácter "técnico", cabendo aos líderes explicar os mecanismos adoptados para combater a crise.
Barroso lamentou ainda que "um em cada cinco jovens europeus" esteja actualmente no desemprego, situação que define como "inaceitável".
"A formação profissional e a criação de emprego estão no centro das prioridades da Comissão Europeia", declarou, na véspera de apresentar no Parlamento Europeu as prioridades do executivo comunitário para 2012, que passam pela criação de emprego e pelo crescimento económico.
A Europa, sustentou também Durão Barroso, "não é um projecto abstracto: esta é a realidade diária de 500 milhões de europeus que compartilham valores e interesses comuns, que estudam e trabalham em conjunto, que se deslocam de um país para outro sem cruzar a fronteira", pelo que assegurar uma Europa "forte e unida" é essencial para "garantir um futuro melhor" para as gerações vindouras.
In DN
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"Se houver uma conspiração política os mercados cedem"
.
"Se houver uma conspiração política os mercados cedem"
Hoje
A presidente da Assembleia da República, Assunção Esteves, considera que o sistema económico tem que mudar e defende o regresso da política ao comando dos destinos da Europa.
Em entrevista ao "Público" Assunção Esteves, presidente da Assembleia da República, defende que a política perdeu peso em relação ao poder económico, propondo a unificação de políticas na Europa. Acredita que o capitalismo será obrigado a reformar-se e pugna pelo regresso da política ao comando da sociedade e da economia. Como presidente da AR quer dignificar os deputados.
Assunção Esteves fala das soluções para a crise, que passam por um aprofundamento da Europa e pelo federalismo, com políticas sociais, penais, indústrias unas e um Governo económico europeu. Defende um regresso da política ao comando dos destinos da Europa e garante que o sistema económico tem que mudar. "A política esqueceu-se que tem o poder programante e abdicou dele. Nós nteriorizamos a ideia de que a política não tem o papel de liderança dos mercados, mas se houver uma conspiração da política , os mercados cedem", diz.
In DN
"Se houver uma conspiração política os mercados cedem"
Hoje
A presidente da Assembleia da República, Assunção Esteves, considera que o sistema económico tem que mudar e defende o regresso da política ao comando dos destinos da Europa.
Em entrevista ao "Público" Assunção Esteves, presidente da Assembleia da República, defende que a política perdeu peso em relação ao poder económico, propondo a unificação de políticas na Europa. Acredita que o capitalismo será obrigado a reformar-se e pugna pelo regresso da política ao comando da sociedade e da economia. Como presidente da AR quer dignificar os deputados.
Assunção Esteves fala das soluções para a crise, que passam por um aprofundamento da Europa e pelo federalismo, com políticas sociais, penais, indústrias unas e um Governo económico europeu. Defende um regresso da política ao comando dos destinos da Europa e garante que o sistema económico tem que mudar. "A política esqueceu-se que tem o poder programante e abdicou dele. Nós nteriorizamos a ideia de que a política não tem o papel de liderança dos mercados, mas se houver uma conspiração da política , os mercados cedem", diz.
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Durão Barroso: Tratado é acordo de 27 menos um, não de 17 mais nove
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Durão Barroso: Tratado é acordo de 27 menos um, não de 17 mais nove
por Lusa
Ontem
O presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso, disse hoje que o tratado intergovernamental firmado no último Conselho Europeu é um acordo de 27 Estados-membros "menos um" e não um compromisso entre os 17 do euro "mais nove".
Barroso, que falava em Estrasburgo, no Parlamento Europeu, realçou que a posição britânica tornou "impossível" um compromisso a 27, mas demonstrou confiança no acordo alcançado pelos restantes 26 membros da União Europeia (UE), defendendo que será mais um elemento
In DN
Durão Barroso: Tratado é acordo de 27 menos um, não de 17 mais nove
por Lusa
Ontem
O presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso, disse hoje que o tratado intergovernamental firmado no último Conselho Europeu é um acordo de 27 Estados-membros "menos um" e não um compromisso entre os 17 do euro "mais nove".
Barroso, que falava em Estrasburgo, no Parlamento Europeu, realçou que a posição britânica tornou "impossível" um compromisso a 27, mas demonstrou confiança no acordo alcançado pelos restantes 26 membros da União Europeia (UE), defendendo que será mais um elemento
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Assunção Esteves condena Europa "sem coragem e rumo"
.
Assunção Esteves condena Europa "sem coragem e rumo"
por Lusa
Ontem
A presidente da Assembleia da República condenou hoje o "modelo soberanista" de "cada um por si" da União Europeia, que está "sem coragem e sem rumo" numa altura em que a pobreza e o desemprego alastram.
"A Europa não responde, feita no racional não descobre o razoável. Prossegue com o seu modelo soberanista de políticas de poder, cada um por si. Esta é uma Europa cativa de Vestefália, sem coragem e sem rumo", afirmou Assunção Esteves.
A presidente do Parlamento falava durante a entrega dos Prémios de Direitos Humanos 2011 da Assembleia da República.
"O século XXI está a ser fortemente marcado pelo agravamento e generalização da crise económica e financeira internacional que se tem projetado como ameaça sobre a própria União Europeia", afirmou.
"A pobreza com o desemprego cresce no mapa do nosso descontentamento. Ela deixou de estar acoplada ao hemisfério Sul e ao subdesenvolvimento, alastra agora nos países do hemisfério Norte e interpela-nos a todos, poderes públicos, indivíduos e grupos", declarou.
Perante os desafios da globalização, a Europa não responde, lamentou Assunção Esteves: "A globalização desafia a Europa. A globalização pergunta à Europa, és ou não és união, em jeito de ameaça existencial".
"Se os líderes europeus sentassem à mesma mesa a angústia e a esperança dos seus povos, veriam que as formas políticas ficam vazias de sentido se elas não exercitam uma vontade verdadeiramente moral e não adiariam por mais tempo as soluções que correspondem à nossa humanidade comum", argumentou.
A presidente da Assembleia sublinhou que, "sem unidade, a política perde o seu poder de transformação".
Assunção Esteves defendeu que "não há discurso de justiça sem direitos humanos, por eles e para eles todas as políticas públicas são feitas ou todas as políticas públicas devem ser feitas".
"Os direitos humanos não estão necessariamente garantidos, nem são necessariamente irreversíveis", frisou.
O Prémio Direitos Humanos 2011 foi atribuído à Confederação Nacional das Instituições de Solidariedade (CNIS), tendo ainda sido atribuída a medalha de ouro comemorativa do 50º aniversário da Declaração Universal dos Direitos do Homem conjuntamente à Associação de Pais e Amigos de Deficientes Profundos (APADP), e ao psicólogo Luís Daniel Gil Roque, da CERCIFAF.
In DN
Assunção Esteves condena Europa "sem coragem e rumo"
por Lusa
Ontem
A presidente da Assembleia da República condenou hoje o "modelo soberanista" de "cada um por si" da União Europeia, que está "sem coragem e sem rumo" numa altura em que a pobreza e o desemprego alastram.
"A Europa não responde, feita no racional não descobre o razoável. Prossegue com o seu modelo soberanista de políticas de poder, cada um por si. Esta é uma Europa cativa de Vestefália, sem coragem e sem rumo", afirmou Assunção Esteves.
A presidente do Parlamento falava durante a entrega dos Prémios de Direitos Humanos 2011 da Assembleia da República.
"O século XXI está a ser fortemente marcado pelo agravamento e generalização da crise económica e financeira internacional que se tem projetado como ameaça sobre a própria União Europeia", afirmou.
"A pobreza com o desemprego cresce no mapa do nosso descontentamento. Ela deixou de estar acoplada ao hemisfério Sul e ao subdesenvolvimento, alastra agora nos países do hemisfério Norte e interpela-nos a todos, poderes públicos, indivíduos e grupos", declarou.
Perante os desafios da globalização, a Europa não responde, lamentou Assunção Esteves: "A globalização desafia a Europa. A globalização pergunta à Europa, és ou não és união, em jeito de ameaça existencial".
"Se os líderes europeus sentassem à mesma mesa a angústia e a esperança dos seus povos, veriam que as formas políticas ficam vazias de sentido se elas não exercitam uma vontade verdadeiramente moral e não adiariam por mais tempo as soluções que correspondem à nossa humanidade comum", argumentou.
A presidente da Assembleia sublinhou que, "sem unidade, a política perde o seu poder de transformação".
Assunção Esteves defendeu que "não há discurso de justiça sem direitos humanos, por eles e para eles todas as políticas públicas são feitas ou todas as políticas públicas devem ser feitas".
"Os direitos humanos não estão necessariamente garantidos, nem são necessariamente irreversíveis", frisou.
O Prémio Direitos Humanos 2011 foi atribuído à Confederação Nacional das Instituições de Solidariedade (CNIS), tendo ainda sido atribuída a medalha de ouro comemorativa do 50º aniversário da Declaração Universal dos Direitos do Homem conjuntamente à Associação de Pais e Amigos de Deficientes Profundos (APADP), e ao psicólogo Luís Daniel Gil Roque, da CERCIFAF.
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BCE não deve imprimir dinheiro para resolver crise
.
BCE não deve imprimir dinheiro para resolver crise
por Lusa
Hoje
O líder do Bundesbank avisou hoje que o Banco Central Europeu (BCE) não deve imprimir mais dinheiro com o objectivo de resolver a crise da dívida na zona euro, noticia a Associated Press (AP).
Num discurso em Berlim, Jens Weidmann, que lidera o banco central alemão (Budensbank), defendeu que "tem de se pôr de lado a ideia de que o problema [da crise da dívida nos países do euro] se resolve com a impressão de mais dinheiro".
Weidmann tem também assento no conselho de governadores, constituído por 23 membros, do BCE.
O presidente do Budensbank acrescentou que fazer do BCE o suporte para as finanças públicas irá custar a independência da entidade. Como também irá custar a sua credibilidade e a sua luta contra a inflação, salientou.
In DN
BCE não deve imprimir dinheiro para resolver crise
por Lusa
Hoje
O líder do Bundesbank avisou hoje que o Banco Central Europeu (BCE) não deve imprimir mais dinheiro com o objectivo de resolver a crise da dívida na zona euro, noticia a Associated Press (AP).
Num discurso em Berlim, Jens Weidmann, que lidera o banco central alemão (Budensbank), defendeu que "tem de se pôr de lado a ideia de que o problema [da crise da dívida nos países do euro] se resolve com a impressão de mais dinheiro".
Weidmann tem também assento no conselho de governadores, constituído por 23 membros, do BCE.
O presidente do Budensbank acrescentou que fazer do BCE o suporte para as finanças públicas irá custar a independência da entidade. Como também irá custar a sua credibilidade e a sua luta contra a inflação, salientou.
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Euro não está em crise, alguns Estados-membros sim
.
Euro não está em crise, alguns Estados-membros sim
por Lusa
Hoje
O ministro das finanças alemão, Wolfgang Schäuble, sublinhou hoje a estabilidade do euro, garantindo que este "não está em crise", numa cerimónia em Berlim para assinalar os 10 anos da sua introdução em papel moeda.
Na opinião de Schäuble o que existe "não é uma crise do euro, mas sim uma crise e problemas numa série de Estados membros". Posto isto, para o ministro das finanças alemão "é necessário que haja coerência suficiente entre os Estados-membros, e também competitividade suficiente". Na cerimónia, o ministro defendeu também a substituição, há uma década, do marco alemão-federal - na época uma das moedas mais fortes do mundo -, pelo euro. "Não foi uma decisão fácil, mas já então foi a decisão correta", asseverou Schäuble, lembrando que a moeda única europeia "é estável, as taxas de inflação são baixas e o valor da moeda comum é estável".
O outro orador convidado para as celebrações foi o presidente do banco federal (Bundesbank) Jens Weidmann, que voltou a recusar um maior intervenção do Banco Central Europeu (BCE) na ajuda aos países do euro com problemas de refinanciamento nos mercados. "A ideia de imprimir dinheiro tem de ser definitivamente posta de parte, porque com isso poríamos em risco a base mais importante de uma moeda estável, a independência de um banco central que está virado para o combate à inflação", advertiu o ex-conselheiro da chanceler Angela Merkel. A referida independência "perde-se quando a política monetária é atrelada ao carro da política financeira e perde o controlo da evolução dos preços", advertiu Weidmann.
Simultaneamente, o presidente do Bundesbank exortou os responsáveis políticos a aplicar as decisões tomadas na recente cimeira europeia, lembrando que "um dos maiores erros do passado foi não se respeitarem compromissos". Para que haja finanças sólidas, "é necessário", acrescentou o banqueiro alemão, "uma constante autodisciplina, associada a estímulos adequados" a adotar por cada uma das economias nacionais. Por isso, "as ajudas mútuas devem ser o último recurso, no âmbito do pacto fiscal que foi aprovado, e só devem ser aprovadas sob rigorosas condições".
Weidmann pronunciou-se ainda contra a emissão dos chamados 'eurobonds', alegando que obrigações conjuntas dos países do euro anulariam o "efeito disciplinador" da subida dos juros para os países que se endividarem demasiado. O presidente do Bundesbank mostrou-se convicto, no entanto, de que o euro e a Europa "sairão reforçados da atual crise, se os políticos tomarem as medidas adequadas".
In DN
Euro não está em crise, alguns Estados-membros sim
por Lusa
Hoje
O ministro das finanças alemão, Wolfgang Schäuble, sublinhou hoje a estabilidade do euro, garantindo que este "não está em crise", numa cerimónia em Berlim para assinalar os 10 anos da sua introdução em papel moeda.
Na opinião de Schäuble o que existe "não é uma crise do euro, mas sim uma crise e problemas numa série de Estados membros". Posto isto, para o ministro das finanças alemão "é necessário que haja coerência suficiente entre os Estados-membros, e também competitividade suficiente". Na cerimónia, o ministro defendeu também a substituição, há uma década, do marco alemão-federal - na época uma das moedas mais fortes do mundo -, pelo euro. "Não foi uma decisão fácil, mas já então foi a decisão correta", asseverou Schäuble, lembrando que a moeda única europeia "é estável, as taxas de inflação são baixas e o valor da moeda comum é estável".
O outro orador convidado para as celebrações foi o presidente do banco federal (Bundesbank) Jens Weidmann, que voltou a recusar um maior intervenção do Banco Central Europeu (BCE) na ajuda aos países do euro com problemas de refinanciamento nos mercados. "A ideia de imprimir dinheiro tem de ser definitivamente posta de parte, porque com isso poríamos em risco a base mais importante de uma moeda estável, a independência de um banco central que está virado para o combate à inflação", advertiu o ex-conselheiro da chanceler Angela Merkel. A referida independência "perde-se quando a política monetária é atrelada ao carro da política financeira e perde o controlo da evolução dos preços", advertiu Weidmann.
Simultaneamente, o presidente do Bundesbank exortou os responsáveis políticos a aplicar as decisões tomadas na recente cimeira europeia, lembrando que "um dos maiores erros do passado foi não se respeitarem compromissos". Para que haja finanças sólidas, "é necessário", acrescentou o banqueiro alemão, "uma constante autodisciplina, associada a estímulos adequados" a adotar por cada uma das economias nacionais. Por isso, "as ajudas mútuas devem ser o último recurso, no âmbito do pacto fiscal que foi aprovado, e só devem ser aprovadas sob rigorosas condições".
Weidmann pronunciou-se ainda contra a emissão dos chamados 'eurobonds', alegando que obrigações conjuntas dos países do euro anulariam o "efeito disciplinador" da subida dos juros para os países que se endividarem demasiado. O presidente do Bundesbank mostrou-se convicto, no entanto, de que o euro e a Europa "sairão reforçados da atual crise, se os políticos tomarem as medidas adequadas".
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Merkel e Sarkozy preparam Conselho Europeu
.
Merkel e Sarkozy preparam Conselho Europeu
por Lusa
Hoje
A chanceler alemã, Angela Merkel, e o presidente francês, Nicolas Sarkozy, reúnem-se hoje, em Berlim, para preparar o conselho europeu de 30 de janeiro, sob o signo do combate à crise da dívida na zona euro.
Trata-se da primeira reunião entre os dois dirigentes em 2012, num momento em que a crise da Grécia dá sinais de se agravar.
Na semana passada, o governo em Atenas admitiu, pela primeira vez, a possibilidade de a Grécia sair da moeda única, se não continuar a receber apoios financeiros da União Europeia e do Fundo Monetário Internacional (FMI).
Tema central das conversações entre Merkel e Sarkozy será a aprovação, no Conselho Europeu, do novo acordo intergovernamental para reforçar a disciplina fiscal na zona euro.
O referido acordo deverá contemplar a inclusão do chamado "travão" à dívida na legislação dos Estados-membros, e instituir sanções automáticas para quem exceder os limites do endividamento e do défice fixados no Tratado de Maastricht.
A nova união de estabilidade será celebrada paralelamente aos tratados em vigor, nomeadamente o Tratado de Lisboa, por 26 dos 27 Estados-membros, na melhor das hipóteses, porque o Reino Unido recusou aderir à proposta da França e da Alemanha, alegando desvantagens para o seu mercado interno.
A versão final do novo acordo está ainda a ser negociada, mas terá de ser aprovada, o mais tardar, na cimeira de 30 de janeiro, para que possa ser sancionada pelos parlamentos nacionais e entrar em vigor em março, como os chefes de Estado e de governo da UE pretendem.
Na agenda de Merkel e Sarkozy estará também, segundo o porta-voz do governo alemão, Steffen Seibert, a situação na Hungria, país da UE que não integra a zona euro, mas atravessa igualmente uma grave crise financeira.
Outro país que será alvo especial das atenções da dupla franco-alemã é a terceira maior economia europeia, a Itália, cujo colapso teria consequências dramáticas para a moeda única.
O encontro na chanceleria federal servirá ainda para debater a introdução de um novo imposto sobre transações financeiras.
Sarkozy anunciou na sexta-feira que a França pretende aplicar rapidamente aquele imposto, mas Berlim voltou a afirmar que prefere que esta medida - sem o apoio da Suécia e do Reino Unido - seja introduzida a nível europeu, para ter a devida eficácia.
In DN
Merkel e Sarkozy preparam Conselho Europeu
por Lusa
Hoje
A chanceler alemã, Angela Merkel, e o presidente francês, Nicolas Sarkozy, reúnem-se hoje, em Berlim, para preparar o conselho europeu de 30 de janeiro, sob o signo do combate à crise da dívida na zona euro.
Trata-se da primeira reunião entre os dois dirigentes em 2012, num momento em que a crise da Grécia dá sinais de se agravar.
Na semana passada, o governo em Atenas admitiu, pela primeira vez, a possibilidade de a Grécia sair da moeda única, se não continuar a receber apoios financeiros da União Europeia e do Fundo Monetário Internacional (FMI).
Tema central das conversações entre Merkel e Sarkozy será a aprovação, no Conselho Europeu, do novo acordo intergovernamental para reforçar a disciplina fiscal na zona euro.
O referido acordo deverá contemplar a inclusão do chamado "travão" à dívida na legislação dos Estados-membros, e instituir sanções automáticas para quem exceder os limites do endividamento e do défice fixados no Tratado de Maastricht.
A nova união de estabilidade será celebrada paralelamente aos tratados em vigor, nomeadamente o Tratado de Lisboa, por 26 dos 27 Estados-membros, na melhor das hipóteses, porque o Reino Unido recusou aderir à proposta da França e da Alemanha, alegando desvantagens para o seu mercado interno.
A versão final do novo acordo está ainda a ser negociada, mas terá de ser aprovada, o mais tardar, na cimeira de 30 de janeiro, para que possa ser sancionada pelos parlamentos nacionais e entrar em vigor em março, como os chefes de Estado e de governo da UE pretendem.
Na agenda de Merkel e Sarkozy estará também, segundo o porta-voz do governo alemão, Steffen Seibert, a situação na Hungria, país da UE que não integra a zona euro, mas atravessa igualmente uma grave crise financeira.
Outro país que será alvo especial das atenções da dupla franco-alemã é a terceira maior economia europeia, a Itália, cujo colapso teria consequências dramáticas para a moeda única.
O encontro na chanceleria federal servirá ainda para debater a introdução de um novo imposto sobre transações financeiras.
Sarkozy anunciou na sexta-feira que a França pretende aplicar rapidamente aquele imposto, mas Berlim voltou a afirmar que prefere que esta medida - sem o apoio da Suécia e do Reino Unido - seja introduzida a nível europeu, para ter a devida eficácia.
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