Crise financeira Zona Euro (2)
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Crise financeira Zona Euro (2)
Relembrando a primeira mensagem :
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Grécia lança caos e pânico no mundo político e financeiroHoje
A Grécia poderá saltar fora dos acordos que amarram o país a um duro programa de ajustamento e entrar em incumprimento desordenado caso o "não a mais austeridade" ganhe em referendo.
O FMI já avisou que mesmo um cenário menos grave do que o "não" da Grécia a mais sacrifícios provocará uma recessão de 2% na Zona Euro, este ano. Em Portugal, as metas do défice e da dívida seriam arrastadas, a recessão seria mais prolongada, o desemprego, um flagelo ainda maior. Vítor Gaspar referiu-se há pouco tempo às consequências "incalculáveis" caso Portugal não cumpra o que prometeu, seja por que razões for. A ameaça ao euro é agora mais real do que nunca, com os mercados e a alta política num caos total depois da decisão do primeiro-ministro grego de convocar um referendo.
In DN
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Grécia lança caos e pânico no mundo político e financeiroHoje
A Grécia poderá saltar fora dos acordos que amarram o país a um duro programa de ajustamento e entrar em incumprimento desordenado caso o "não a mais austeridade" ganhe em referendo.
O FMI já avisou que mesmo um cenário menos grave do que o "não" da Grécia a mais sacrifícios provocará uma recessão de 2% na Zona Euro, este ano. Em Portugal, as metas do défice e da dívida seriam arrastadas, a recessão seria mais prolongada, o desemprego, um flagelo ainda maior. Vítor Gaspar referiu-se há pouco tempo às consequências "incalculáveis" caso Portugal não cumpra o que prometeu, seja por que razões for. A ameaça ao euro é agora mais real do que nunca, com os mercados e a alta política num caos total depois da decisão do primeiro-ministro grego de convocar um referendo.
In DN
Última edição por Joao Ruiz em Qua Nov 02, 2011 1:02 pm, editado 1 vez(es)
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Líderes do G20 procuram soluções para a crise na UE
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Líderes do G20 procuram soluções para a crise na UE
por Lusa
Hoje
Os líderes do G20 iniciam hoje uma cimeira de dois dias em Los Cabos, na costa pacífica do México, que será dominada pela crise das dívidas soberanas na zona euro.
A agenda oficial do grupo das 20 principais economias do mundo (as potências industrializadas do G7, doze grandes nações emergentes e a União Europeia) é o crescimento a nível global. A situação europeia será, contudo, o tema principal.
As discussões serão particularmente influenciadas pelos resultados das eleições legislativas na Grécia, que se realizaram no domingo. A chanceler alemã, Angela Merkel, anunciou que só partiria para Los Cabos depois de serem conhecidos os resultados em Atenas.
Já a última reunião do G20 (que se realizou em Cannes, em novembro) fora dominada pela crise do euro. Na altura, os membros do G20 comprometeram-se a reforçar o Fundo Monetário Internacional (FMI) em 340 mil milhões de dólares, para ajudar a combater a crise financeira. O Presidente mexicano, Felipe Calderon, afirmou ter a expetativa de que o G20 decida aumentar o seu contributo para o Fundo.
"Prevejo que haverá uma maior capitalização" do FMI, disse Calderon no sábado, citado pela agência RIA Novosti.
Os líderes europeus - sobretudo a chanceler alemã - serão pressionados pelo resto do mundo a tomar medidas mais resolutas para combater a crise da dívida.
Segundo a agência Associated Press, o Presidente dos Estados Unidos, Barack Obama tem dado sinais da sua impaciência perante a incapacidade da União de ultrapassar os seus problemas financeiros, e receia o impacto de uma Europa em recessão sobre a economia dos Estados Unidos.
Também a China e a Índia deverão pressionar os europeus, e sobretudo a Alemanha. "Ninguém pode escapar ileso quando o navio naufraga perante tempestades económicas. Os países dentro do navio devem ajudar-se uns aos outros", lia-se num comentário da agência oficial chinesa, Xinhua.
"Temos esperanças de que os líderes europeus atuem de forma decidida", afirmou por sua vez o primeiro-ministro indiano, Manmohan Singh, em declarações citadas pela AP.
O Presidente francês, François Hollande, enviou uma proposta aos seus parceiros europeus para um "pacto sobre o crescimento".
Segundo o semanário francês "Journal du Dimanche", Hollande quer 120 mil milhões de euros para promover o crescimento económico e o emprego, que serão financiados sobretudo através de fundos estruturais europeus e do Banco Europeu de Investimentos. Hollande também quer propor um imposto sobre transações financeiras.
Embora a crise europeia seja o tema principal, os líderes do G20 também deverão debruçar-se sobre outras crises - nomeadamente a situação no Egito, onde se realizaram eleições neste fim-de-semana, e a guerra civil na Síria.
Com a escalada de violência na Síria, têm aumentado também as tensões entre países ocidentais e o Presidente russo, Vladimir Putin, devido à continuada oposição da Rússia a aprovar resoluções contra o regime de Bashar al-Assad no conselho de segurança das Nações Unidas.
In DN
Líderes do G20 procuram soluções para a crise na UE
por Lusa
Hoje
Os líderes do G20 iniciam hoje uma cimeira de dois dias em Los Cabos, na costa pacífica do México, que será dominada pela crise das dívidas soberanas na zona euro.
A agenda oficial do grupo das 20 principais economias do mundo (as potências industrializadas do G7, doze grandes nações emergentes e a União Europeia) é o crescimento a nível global. A situação europeia será, contudo, o tema principal.
As discussões serão particularmente influenciadas pelos resultados das eleições legislativas na Grécia, que se realizaram no domingo. A chanceler alemã, Angela Merkel, anunciou que só partiria para Los Cabos depois de serem conhecidos os resultados em Atenas.
Já a última reunião do G20 (que se realizou em Cannes, em novembro) fora dominada pela crise do euro. Na altura, os membros do G20 comprometeram-se a reforçar o Fundo Monetário Internacional (FMI) em 340 mil milhões de dólares, para ajudar a combater a crise financeira. O Presidente mexicano, Felipe Calderon, afirmou ter a expetativa de que o G20 decida aumentar o seu contributo para o Fundo.
"Prevejo que haverá uma maior capitalização" do FMI, disse Calderon no sábado, citado pela agência RIA Novosti.
Os líderes europeus - sobretudo a chanceler alemã - serão pressionados pelo resto do mundo a tomar medidas mais resolutas para combater a crise da dívida.
Segundo a agência Associated Press, o Presidente dos Estados Unidos, Barack Obama tem dado sinais da sua impaciência perante a incapacidade da União de ultrapassar os seus problemas financeiros, e receia o impacto de uma Europa em recessão sobre a economia dos Estados Unidos.
Também a China e a Índia deverão pressionar os europeus, e sobretudo a Alemanha. "Ninguém pode escapar ileso quando o navio naufraga perante tempestades económicas. Os países dentro do navio devem ajudar-se uns aos outros", lia-se num comentário da agência oficial chinesa, Xinhua.
"Temos esperanças de que os líderes europeus atuem de forma decidida", afirmou por sua vez o primeiro-ministro indiano, Manmohan Singh, em declarações citadas pela AP.
O Presidente francês, François Hollande, enviou uma proposta aos seus parceiros europeus para um "pacto sobre o crescimento".
Segundo o semanário francês "Journal du Dimanche", Hollande quer 120 mil milhões de euros para promover o crescimento económico e o emprego, que serão financiados sobretudo através de fundos estruturais europeus e do Banco Europeu de Investimentos. Hollande também quer propor um imposto sobre transações financeiras.
Embora a crise europeia seja o tema principal, os líderes do G20 também deverão debruçar-se sobre outras crises - nomeadamente a situação no Egito, onde se realizaram eleições neste fim-de-semana, e a guerra civil na Síria.
Com a escalada de violência na Síria, têm aumentado também as tensões entre países ocidentais e o Presidente russo, Vladimir Putin, devido à continuada oposição da Rússia a aprovar resoluções contra o regime de Bashar al-Assad no conselho de segurança das Nações Unidas.
In DN
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Ajuda de 100 mil milhões à Espanha "é suficiente"
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Ajuda de 100 mil milhões à Espanha "é suficiente"
por Lusa
Hoje
O ministro das Finanças alemão considera que Espanha não precisa de uma ajuda que ultrapasse os 100 mil milhões de euros aprovados pelo Eurogrupo e rejeita as informações segundo as quais o BCE planeia comprar títulos de dívida soberana espanhola.
Em declarações hoje divulgadas pelo jornal alemão Welt am Sonntag, o ministro Wolfgang Schäuble refere que " não há nada certo nessas informações [sobre a eventual compra de dívida espanhola por parte do Banco Central Europeu]. As necessidades financeiras de Espanha, a curto prazo, não são tão grandes assim e o pacote de ajuda de 100 mil milhões é suficiente".
Wolfgang Schäuble advertiu que os responsáveis europeus não devem cair no alarmismo devido ao facto de os títulos de dívida soberana espanhola terem ultrapassado na passada semana a barreira dos sete por cento.
"Isso é preocupante e cria muitas incertezas", reconheceu o ministro alemão, acrescentando, contudo, que o Governo espanhol não está a cair em desespero, pelo contrário, está a cumprir os seus deveres, aplicando uma série de reformas importantes como o aumento do IVA e o corte das pensões dos funcionários públicos.
Schäuble sublinhou, a este propósito, que "o Governo espanhol merece respeito por tudo o que está a fazer. Os mercados não estão a acompanhar as reformas, mas irão fazê-lo".
In DN
Ajuda de 100 mil milhões à Espanha "é suficiente"
por Lusa
Hoje
O ministro das Finanças alemão considera que Espanha não precisa de uma ajuda que ultrapasse os 100 mil milhões de euros aprovados pelo Eurogrupo e rejeita as informações segundo as quais o BCE planeia comprar títulos de dívida soberana espanhola.
Em declarações hoje divulgadas pelo jornal alemão Welt am Sonntag, o ministro Wolfgang Schäuble refere que " não há nada certo nessas informações [sobre a eventual compra de dívida espanhola por parte do Banco Central Europeu]. As necessidades financeiras de Espanha, a curto prazo, não são tão grandes assim e o pacote de ajuda de 100 mil milhões é suficiente".
Wolfgang Schäuble advertiu que os responsáveis europeus não devem cair no alarmismo devido ao facto de os títulos de dívida soberana espanhola terem ultrapassado na passada semana a barreira dos sete por cento.
"Isso é preocupante e cria muitas incertezas", reconheceu o ministro alemão, acrescentando, contudo, que o Governo espanhol não está a cair em desespero, pelo contrário, está a cumprir os seus deveres, aplicando uma série de reformas importantes como o aumento do IVA e o corte das pensões dos funcionários públicos.
Schäuble sublinhou, a este propósito, que "o Governo espanhol merece respeito por tudo o que está a fazer. Os mercados não estão a acompanhar as reformas, mas irão fazê-lo".
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Grécia prepara "ofensiva de verão" para convencer credores
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Grécia prepara "ofensiva de verão" para convencer credores
por Dinheiro Vivo | Lusa
Hoje
O primeiro-ministro da Grécia, Antonis Samaras, está a preparar uma "ofensiva de verão" para melhorar a imagem do país juntos dos credores internacionais, acelerando as privatizações e avançando com mais medidas de austeridade, informa hoje a imprensa local.
Segundo o jornal diário Kathimerini, Samaras dispõe de 40 dias para convencer os representantes da União Europeia (UE) e do Fundo Monetário Internacional (FMI) a aprovarem a libertação de uma tranche de 31 mil milhões de euros, no âmbito do plano de resgate de 130 mil milhões de euros, aprovado em fevereiro último.
http://www.dinheirovivo.pt/Economia/Artigo/CIECO054556.html
In DN
Grécia prepara "ofensiva de verão" para convencer credores
por Dinheiro Vivo | Lusa
Hoje
O primeiro-ministro da Grécia, Antonis Samaras, está a preparar uma "ofensiva de verão" para melhorar a imagem do país juntos dos credores internacionais, acelerando as privatizações e avançando com mais medidas de austeridade, informa hoje a imprensa local.
Segundo o jornal diário Kathimerini, Samaras dispõe de 40 dias para convencer os representantes da União Europeia (UE) e do Fundo Monetário Internacional (FMI) a aprovarem a libertação de uma tranche de 31 mil milhões de euros, no âmbito do plano de resgate de 130 mil milhões de euros, aprovado em fevereiro último.
http://www.dinheirovivo.pt/Economia/Artigo/CIECO054556.html
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Estado corta metade dos apoios a fundações
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Estado corta metade dos apoios a fundações
por Hugo Filipe Coelho e Luís Reis Ribeiro
Hoje
As fundações terão de aprender a viver com, pelo menos, metade dos apoios financeiros do Estado.
A Inspeção Geral das Finanças (IGF) recomendou ao Estado cortes de até 200 milhões de euros nos subsídios pagos e a extinção de dezenas de fundações públicas.
O relatório da IGF, publicado hoje no site do Governo, resulta da avaliação económico-financeira a 401 fundações, o primeiro grupo das mais de 558 que responderam ao censo lançado no início do ano.
O Estado, através da Administração Central, regional e local tem até ao fim do mês para confirmar ou rejeitar as recomendações feitas para 191 entidades. A decisão será tomada individualmente. Os efeitos far-se-ão sentir a partir de setembro.
O recenseamento do sector fundacional foi uma das exigências da troika. O levantamento revelou um mundo, até agora, desconhecido.
A Inspeção Geral de Finanças concluiu que sete em cada dez fundações são privadas.
Veja aqui o relatório.
Entre 2008 e 2010, o Estado concedeu perto de 1 500 milhões de euros - pouco menos de 1% do PIB - em apoios públicos a estas entidades.
"Não esperávamos esta dimensão, ficámos surpreendidos", afirmou uma fonte do Governo, durante a apresentação prévia do relatório com jornalistas.
Em anexo do relatório, o Governo publicou as fichas individuais de 190 fundações, cuja avaliação está concluída.
In DN
Estado corta metade dos apoios a fundações
por Hugo Filipe Coelho e Luís Reis Ribeiro
Hoje
As fundações terão de aprender a viver com, pelo menos, metade dos apoios financeiros do Estado.
A Inspeção Geral das Finanças (IGF) recomendou ao Estado cortes de até 200 milhões de euros nos subsídios pagos e a extinção de dezenas de fundações públicas.
O relatório da IGF, publicado hoje no site do Governo, resulta da avaliação económico-financeira a 401 fundações, o primeiro grupo das mais de 558 que responderam ao censo lançado no início do ano.
O Estado, através da Administração Central, regional e local tem até ao fim do mês para confirmar ou rejeitar as recomendações feitas para 191 entidades. A decisão será tomada individualmente. Os efeitos far-se-ão sentir a partir de setembro.
O recenseamento do sector fundacional foi uma das exigências da troika. O levantamento revelou um mundo, até agora, desconhecido.
A Inspeção Geral de Finanças concluiu que sete em cada dez fundações são privadas.
Veja aqui o relatório.
Entre 2008 e 2010, o Estado concedeu perto de 1 500 milhões de euros - pouco menos de 1% do PIB - em apoios públicos a estas entidades.
"Não esperávamos esta dimensão, ficámos surpreendidos", afirmou uma fonte do Governo, durante a apresentação prévia do relatório com jornalistas.
Em anexo do relatório, o Governo publicou as fichas individuais de 190 fundações, cuja avaliação está concluída.
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Portugal vai precisar de mais dinheiro em 2013
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Portugal vai precisar de mais dinheiro em 2013
por Luís Reis Ribeiro
Hoje
A Standard & Poor's manteve hoje o rating de Portugal em BB, um nível considerado "especulativo" ou "lixo.
Embora elogie o ajustamento que está a ser feito pela economia e as medidas de austeridade que têm sido avançadas pelo Governo, a S&P considera, no entanto, que é "improvável que o país recupere pleno acesso aos mercados internacionais de capitais nos próximos 12 meses" e antecipa já um aumento do pacote de empréstimos da troika.
"Antecipamos uma extensão do programa oficial de financiamento, sobretudo do Mecanismo de Estabilidade Europeu [programa da União Europeia]", refere a agência.
Leia mais ema sua nova marca de economia
http://www.dinheirovivo.pt/Economia/Artigo/CIECO055148.html
In DN
Portugal vai precisar de mais dinheiro em 2013
por Luís Reis Ribeiro
Hoje
A Standard & Poor's manteve hoje o rating de Portugal em BB, um nível considerado "especulativo" ou "lixo.
Embora elogie o ajustamento que está a ser feito pela economia e as medidas de austeridade que têm sido avançadas pelo Governo, a S&P considera, no entanto, que é "improvável que o país recupere pleno acesso aos mercados internacionais de capitais nos próximos 12 meses" e antecipa já um aumento do pacote de empréstimos da troika.
"Antecipamos uma extensão do programa oficial de financiamento, sobretudo do Mecanismo de Estabilidade Europeu [programa da União Europeia]", refere a agência.
Leia mais ema sua nova marca de economia
http://www.dinheirovivo.pt/Economia/Artigo/CIECO055148.html
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Próximas semanas vão ser "cruciais" para a Grécia
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Próximas semanas vão ser "cruciais" para a Grécia
por Lusa, publicado por Luís Manuel Cabral
Hoje
O ministro das Finanças grego, Yannis Stournaras, afirmou hoje que as próximas semanas vão ser "cruciais" para o país se manter na zona euro, pois é preciso que os novos cortes na despesa propostos pelos credores sejam aceites.
Apesar de reconhecer que os gregos têm feito "importantes sacrifícios", em declarações ao diário Ethnos, Yannis Stournaras garantiu que "as próximas semanas são cruciais para a sobrevivência do país, uma vez que escolhas diferentes daquelas que a lógica impõe, poderiam levar [o país] a um falhanço e à saída da zona euro".
"O país comprometeu-se em concretizar uma série de medidas e reformas para melhorar a economia e descartar definitivamente a ameaça de falência", disse ainda Stournaras ao diário grego.
O ministro quer chegar a um consenço com os representantes da 'troika', Poul Thomsen, do Fundo Monetário Internacional (FMI), Klaus Masuch da União Europeia (UE) e Matthias Mors da Comissão Europeia, para fazer cortes na despesa orçamental no montante de 11,5 mil milhões de euros.
A 'troika' pressiona desde há duas semanas o Governo grego para fazer novos cortes na despesa pública, incluindo os salários e as reformas.
Estas medidas são uma condição prévia, segundo os credores, para que seja desbloqueada em setembro a parcela de 31,5 mil milhões de euros da ajuda financeira, no quadro do segundo resgate de 130 mil milhões de euros.
O ministro grego referiu também estar esperançado em que o país possa sair da grave recessão "acelerando as privatizações e as reformas estruturais", reclamadas pela 'troika'.
In DN
Próximas semanas vão ser "cruciais" para a Grécia
por Lusa, publicado por Luís Manuel Cabral
Hoje
O ministro das Finanças grego, Yannis Stournaras, afirmou hoje que as próximas semanas vão ser "cruciais" para o país se manter na zona euro, pois é preciso que os novos cortes na despesa propostos pelos credores sejam aceites.
Apesar de reconhecer que os gregos têm feito "importantes sacrifícios", em declarações ao diário Ethnos, Yannis Stournaras garantiu que "as próximas semanas são cruciais para a sobrevivência do país, uma vez que escolhas diferentes daquelas que a lógica impõe, poderiam levar [o país] a um falhanço e à saída da zona euro".
"O país comprometeu-se em concretizar uma série de medidas e reformas para melhorar a economia e descartar definitivamente a ameaça de falência", disse ainda Stournaras ao diário grego.
O ministro quer chegar a um consenço com os representantes da 'troika', Poul Thomsen, do Fundo Monetário Internacional (FMI), Klaus Masuch da União Europeia (UE) e Matthias Mors da Comissão Europeia, para fazer cortes na despesa orçamental no montante de 11,5 mil milhões de euros.
A 'troika' pressiona desde há duas semanas o Governo grego para fazer novos cortes na despesa pública, incluindo os salários e as reformas.
Estas medidas são uma condição prévia, segundo os credores, para que seja desbloqueada em setembro a parcela de 31,5 mil milhões de euros da ajuda financeira, no quadro do segundo resgate de 130 mil milhões de euros.
O ministro grego referiu também estar esperançado em que o país possa sair da grave recessão "acelerando as privatizações e as reformas estruturais", reclamadas pela 'troika'.
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Mário Monti alerta para 'dissolução da Europa'
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Mário Monti alerta para 'dissolução da Europa'
por Lusa, publicado por Helena Tecedeiro
Hoje
O primeiro-ministro italiano, Mario Monti, alertou a Alemanha para o risco de um "confronto entre Norte e Sul" na Europa, numa entrevista hoje publicada pela revista alemã Der Spiegel.
Monti manifestou-se preocupado com as "tensões que acompanham a zona euro nos últimos anos", que contêm "a semente da dissolução psicológica da Europa".
O chefe do Governo italiano considera "muito preocupante" o aumento das tendências nacionalistas na Europa, que "levantaram uma frente de confronto entre Norte e Sul".
Monti sugere que, mais do que financiamento, o sul da Europa precisa de solidariedade: "Se a Alemanha e outros países estão interessados em que a atual política em Itália tenha futuro, [devem dar] apoio moral, não financeiro", disse o estadista italiano, segundo traduções da entrevista feitas pelas agências EFE e Bloomberg.
O chefe do Governo italiano considera que alemães e outros europeus "devem dar mais alguma margem de manobra a alguns países da zona euro que estão a cumprir os requisitos da forma mais estrita".
A "margem de manobra" também deve ser concedida pelos parlamentos nacionais aos respetivos governos, disse Monti, numa referência velada à situação política alemã. Monti sugeriu que uma política de inflexibilidade tornará "a dissolução da Europa mais provável que o reforço da integração".
Monti tem sido um dos grandes defensores de uma política mais interventiva das instituições europeias para resolver a crise da zona euro. Nesse sentido, saudou as medidas anunciadas recentemente pelo seu compatriota Mario Draghi, presidente do Banco Central Europeu.
Esta semana, Draghi afirmou que o "conselho de governadores [do BCE] poderá aplicar mais medidas não convencionais para restaurar a transmissão de política monetária", uma referência à possibilidade de o BCE voltar a comprar títulos de dívida europeia -- e assim reduzir as taxas de juro pagas por países como a Espanha e a Itália.
Draghi disse que qualquer nova compra de obrigações pelo BCE terá de ser precedida por um pedido de ajuda a um dos fundos de estabilidade financeira. Mas, mesmo nesta versão condicional, a ideia de o BCE financiar diretamente os Estados da zona euro não agrada a todos os membros do banco -- particularmente à Alemanha.
"Essas preocupações são infundadas", disse Monti ao Spiegel. "É exatamente essa desconfiança que nos impediu de encontrar uma solução clara para esta crise. Temos que a superar e voltar a confiar uns nos outros."
In DN
Mário Monti alerta para 'dissolução da Europa'
por Lusa, publicado por Helena Tecedeiro
Hoje
O primeiro-ministro italiano, Mario Monti, alertou a Alemanha para o risco de um "confronto entre Norte e Sul" na Europa, numa entrevista hoje publicada pela revista alemã Der Spiegel.
Monti manifestou-se preocupado com as "tensões que acompanham a zona euro nos últimos anos", que contêm "a semente da dissolução psicológica da Europa".
O chefe do Governo italiano considera "muito preocupante" o aumento das tendências nacionalistas na Europa, que "levantaram uma frente de confronto entre Norte e Sul".
Monti sugere que, mais do que financiamento, o sul da Europa precisa de solidariedade: "Se a Alemanha e outros países estão interessados em que a atual política em Itália tenha futuro, [devem dar] apoio moral, não financeiro", disse o estadista italiano, segundo traduções da entrevista feitas pelas agências EFE e Bloomberg.
O chefe do Governo italiano considera que alemães e outros europeus "devem dar mais alguma margem de manobra a alguns países da zona euro que estão a cumprir os requisitos da forma mais estrita".
A "margem de manobra" também deve ser concedida pelos parlamentos nacionais aos respetivos governos, disse Monti, numa referência velada à situação política alemã. Monti sugeriu que uma política de inflexibilidade tornará "a dissolução da Europa mais provável que o reforço da integração".
Monti tem sido um dos grandes defensores de uma política mais interventiva das instituições europeias para resolver a crise da zona euro. Nesse sentido, saudou as medidas anunciadas recentemente pelo seu compatriota Mario Draghi, presidente do Banco Central Europeu.
Esta semana, Draghi afirmou que o "conselho de governadores [do BCE] poderá aplicar mais medidas não convencionais para restaurar a transmissão de política monetária", uma referência à possibilidade de o BCE voltar a comprar títulos de dívida europeia -- e assim reduzir as taxas de juro pagas por países como a Espanha e a Itália.
Draghi disse que qualquer nova compra de obrigações pelo BCE terá de ser precedida por um pedido de ajuda a um dos fundos de estabilidade financeira. Mas, mesmo nesta versão condicional, a ideia de o BCE financiar diretamente os Estados da zona euro não agrada a todos os membros do banco -- particularmente à Alemanha.
"Essas preocupações são infundadas", disse Monti ao Spiegel. "É exatamente essa desconfiança que nos impediu de encontrar uma solução clara para esta crise. Temos que a superar e voltar a confiar uns nos outros."
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Eurogrupo dará hoje "luz verde" a novo desembolso
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Eurogrupo dará hoje "luz verde" a novo desembolso
por Lusa, texto publicado por Paula Mourato
Hoje
Os ministros das Finanças da zona euro deverão aprovar hoje formalmente, no Luxemburgo, o desembolso da próxima tranche da ajuda a Portugal, assim como a extensão, por um ano, do prazo para correção do défice.
A decisão formal do Eurogrupo surge na sequência da quinta revisão do programa de assistência a Portugal, que ficou marcada pela polémica em torno das alterações à Taxa Social Única (TSU) propostas pelo Governo durante as conversações com a 'troika', mas que acabariam por "cair", face à forte contestação que geraram, sendo substituídas por um aumento de impostos.
A 01 de outubro, o presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso, revelou em Lisboa que Bruxelas já aprovara as medidas alternativas entretanto introduzidas pelo Governo no memorando de entendimento revisto -- o que também gerou um coro de críticas em Portugal, por estas terem sido acordadas com a Comissão, o Banco Central Europeu e o Fundo Monetário Internacional antes de serem apresentadas internamente -, e disse estar "absolutamente esperançado que os governos da zona euro vão seguir a recomendação da Comissão, que é a de libertar a tranche para Portugal, já no próximo dia 8 de outubro".
Tal deverá acontecer hoje no Luxemburgo, com os ministros das Finanças da zona euro, na posse já de todos os documentos do memorando revisto, a darem luz verde ao desembolso da próxima tranche da assistência a Portugal, que, de acordo com o programa, será de 4.300 milhões de euros (do envelope global de 78 mil milhões).
Também no seguimento da missão da 'troika' a Portugal, no final de agosto e início de setembro, para a quinta revisão do programa, o Eurogrupo irá igualmente validar o acordo então estabelecido para a revisão das metas para o défice das contas públicas, permitindo o adiamento, por um ano (até 2014), do cumprimento do limite de três por cento inscrito no pacto de estabilidade e crescimento.
Segundo o novo "calendário", o limite para o défice das contas públicas de Portugal passará a ser de 5% para este ano, 4,5% em 2013 e 2,5% em 2014.
As decisões relativas a Portugal deverão ser as únicas concretas em relação a Estados-membros a serem tomadas na reunião do Eurogrupo de hoje -- que será seguida de um encontro alargado a 27 (Ecofin) na terça-feira -, já que não são esperadas novidades relativamente à Grécia e a Espanha, os dois países atualmente "sob os holofotes", pois ainda prosseguem as discussões sobre uma revisão da assistência a Atenas e Madrid insiste que não precisa de um programa de assistência integral, além daquele destinado à banca.
A reunião do Luxemburgo assinalará também o "nascimento" do novo Mecanismo de Estabilidade Europeu (MEE), o principal instrumento "anti-crise" da zona euro, que irá substituir gradualmente o atual Fundo Europeu de Estabilização Financeira (FEEF), através do qual está também a ser prestada ajuda a Portugal e Irlanda.
O MEE irá ver hoje a "luz do dia" no Luxemburgo com a celebração da primeira reunião do seu conselho de governadores.
Portugal estará representado nas reuniões do Eurogrupo e Ecofin pelo ministro das Finanças, Vítor Gaspar.
In DN
Eurogrupo dará hoje "luz verde" a novo desembolso
por Lusa, texto publicado por Paula Mourato
Hoje
Os ministros das Finanças da zona euro deverão aprovar hoje formalmente, no Luxemburgo, o desembolso da próxima tranche da ajuda a Portugal, assim como a extensão, por um ano, do prazo para correção do défice.
A decisão formal do Eurogrupo surge na sequência da quinta revisão do programa de assistência a Portugal, que ficou marcada pela polémica em torno das alterações à Taxa Social Única (TSU) propostas pelo Governo durante as conversações com a 'troika', mas que acabariam por "cair", face à forte contestação que geraram, sendo substituídas por um aumento de impostos.
A 01 de outubro, o presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso, revelou em Lisboa que Bruxelas já aprovara as medidas alternativas entretanto introduzidas pelo Governo no memorando de entendimento revisto -- o que também gerou um coro de críticas em Portugal, por estas terem sido acordadas com a Comissão, o Banco Central Europeu e o Fundo Monetário Internacional antes de serem apresentadas internamente -, e disse estar "absolutamente esperançado que os governos da zona euro vão seguir a recomendação da Comissão, que é a de libertar a tranche para Portugal, já no próximo dia 8 de outubro".
Tal deverá acontecer hoje no Luxemburgo, com os ministros das Finanças da zona euro, na posse já de todos os documentos do memorando revisto, a darem luz verde ao desembolso da próxima tranche da assistência a Portugal, que, de acordo com o programa, será de 4.300 milhões de euros (do envelope global de 78 mil milhões).
Também no seguimento da missão da 'troika' a Portugal, no final de agosto e início de setembro, para a quinta revisão do programa, o Eurogrupo irá igualmente validar o acordo então estabelecido para a revisão das metas para o défice das contas públicas, permitindo o adiamento, por um ano (até 2014), do cumprimento do limite de três por cento inscrito no pacto de estabilidade e crescimento.
Segundo o novo "calendário", o limite para o défice das contas públicas de Portugal passará a ser de 5% para este ano, 4,5% em 2013 e 2,5% em 2014.
As decisões relativas a Portugal deverão ser as únicas concretas em relação a Estados-membros a serem tomadas na reunião do Eurogrupo de hoje -- que será seguida de um encontro alargado a 27 (Ecofin) na terça-feira -, já que não são esperadas novidades relativamente à Grécia e a Espanha, os dois países atualmente "sob os holofotes", pois ainda prosseguem as discussões sobre uma revisão da assistência a Atenas e Madrid insiste que não precisa de um programa de assistência integral, além daquele destinado à banca.
A reunião do Luxemburgo assinalará também o "nascimento" do novo Mecanismo de Estabilidade Europeu (MEE), o principal instrumento "anti-crise" da zona euro, que irá substituir gradualmente o atual Fundo Europeu de Estabilização Financeira (FEEF), através do qual está também a ser prestada ajuda a Portugal e Irlanda.
O MEE irá ver hoje a "luz do dia" no Luxemburgo com a celebração da primeira reunião do seu conselho de governadores.
Portugal estará representado nas reuniões do Eurogrupo e Ecofin pelo ministro das Finanças, Vítor Gaspar.
In DN
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"Soluções a conta-gotas apenas atrasam enxurrada final"
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"Soluções a conta-gotas apenas atrasam enxurrada final"
por Lusa, publicado por Graciosa Silva
Hoje
Francisco Pinto Balsemão chamou hoje a atenção para a necessidade da Europa "encontrar soluções estáveis para a crise sistémica, uma vez que "soluções a conta-gotas apenas atrasam a chegada da enxurrada final".
Balsemão, que falou na qualidade de presidente da Assembleia-geral do Conselho Português do Movimento Europeu, na abertura da convenção "Por Uma União Política", hoje na Fundação Gulbenkian, entende que "não há uma só crise", mas várias.
Há uma crise financeira internacional, que não depende apenas da União Europeia (UE); há ainda a crise económica, há a crise das dívidas soberanas e a crise sistémica, uma vez que, na opinião de Pinto Balsemão, "o que está em causa não é apenas a continuidade do euro, é a continuidade da própria UE".
"O sistema funciona mal e a crise institucional mantém-se", disse, para a seguir defender que "não é com medidas reativas, mas com decisões proativas que se resolverá o problema", disse.
As alternativas, defendeu, "são tão más que é impossível ficar de braços cruzados a ver Roma a arder". E a imagem de Roma a arder, concretiza-se, segundo Balsemão, no "euro reservado aos países do norte", os países do sul de regresso às moedas nacionais, "a França dilacerada e a enfraquecer, o Reino Unido de fora e a reforçar o seu potencial bélico, depois este rastilho de sublevação que pode começar na Grécia, mas que ameaça os países do Báltico", com a Rússia a seguir toda esta crise com atenção.
Os europeus confrontam-se hoje com "cenários de pavor e destruição daquilo que foi construído nas últimas décadas, "como a capacidade de evitar a guerra", pelo que têm que fazer a discussão que dá título à convenção que hoje decorre na Gulbenkian - Por Uma União Política -- "em nome da Europa, mas também da liberdade e da democracia", defendeu.
In DN
"Soluções a conta-gotas apenas atrasam enxurrada final"
por Lusa, publicado por Graciosa Silva
Hoje
Francisco Pinto Balsemão chamou hoje a atenção para a necessidade da Europa "encontrar soluções estáveis para a crise sistémica, uma vez que "soluções a conta-gotas apenas atrasam a chegada da enxurrada final".
Balsemão, que falou na qualidade de presidente da Assembleia-geral do Conselho Português do Movimento Europeu, na abertura da convenção "Por Uma União Política", hoje na Fundação Gulbenkian, entende que "não há uma só crise", mas várias.
Há uma crise financeira internacional, que não depende apenas da União Europeia (UE); há ainda a crise económica, há a crise das dívidas soberanas e a crise sistémica, uma vez que, na opinião de Pinto Balsemão, "o que está em causa não é apenas a continuidade do euro, é a continuidade da própria UE".
"O sistema funciona mal e a crise institucional mantém-se", disse, para a seguir defender que "não é com medidas reativas, mas com decisões proativas que se resolverá o problema", disse.
As alternativas, defendeu, "são tão más que é impossível ficar de braços cruzados a ver Roma a arder". E a imagem de Roma a arder, concretiza-se, segundo Balsemão, no "euro reservado aos países do norte", os países do sul de regresso às moedas nacionais, "a França dilacerada e a enfraquecer, o Reino Unido de fora e a reforçar o seu potencial bélico, depois este rastilho de sublevação que pode começar na Grécia, mas que ameaça os países do Báltico", com a Rússia a seguir toda esta crise com atenção.
Os europeus confrontam-se hoje com "cenários de pavor e destruição daquilo que foi construído nas últimas décadas, "como a capacidade de evitar a guerra", pelo que têm que fazer a discussão que dá título à convenção que hoje decorre na Gulbenkian - Por Uma União Política -- "em nome da Europa, mas também da liberdade e da democracia", defendeu.
In DN
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Credores estudam novo perdão à Grécia em 2015
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Credores estudam novo perdão à Grécia em 2015
por João Francisco Guerreiro
Ontem
O Banco Central Europeu, o FMI e alguns dos credores públicos estão a estudar a possibilidade de um novo perdão de dívida à Grécia.
A notícia é avançada pela Der Spiegel. A revista alemã revela que os ministros das Finanças da Zona Euro e outros representantes institucionais estiveram "secretamente" reunidos em Paris, na última segunda-feira, para estudar esta hipótese.
http://www.dinheirovivo.pt/Economia/Artigo/CIECO073406.html
In DN
Credores estudam novo perdão à Grécia em 2015
por João Francisco Guerreiro
Ontem
O Banco Central Europeu, o FMI e alguns dos credores públicos estão a estudar a possibilidade de um novo perdão de dívida à Grécia.
A notícia é avançada pela Der Spiegel. A revista alemã revela que os ministros das Finanças da Zona Euro e outros representantes institucionais estiveram "secretamente" reunidos em Paris, na última segunda-feira, para estudar esta hipótese.
http://www.dinheirovivo.pt/Economia/Artigo/CIECO073406.html
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João Ferreira do Amaral: Segundo resgate é "inevitável"
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João Ferreira do Amaral: Segundo resgate é "inevitável"
por Dinheiro Vivo | Lusa
Ontem
O economista João Ferreira do Amaral afirmou hoje que Portugal vai ter que ter "um segundo financiamento" no âmbito do programa de assistência da 'troika' e que este deve ser aproveitado para ser dirigido para a reindustrialização do país.
O economista, que falava na apresentação dos resultados do 'Budget Watch', um relatório elaborado pelo Instituto Superior de Economia e Gestão (ISEG) e a consultora Deloitte, disse ser "inevitável" a necessidade de um segundo financiamento, "mas dirigido de outra forma, juntamente com os fundos estruturais, para a vertente que foi esquecida", ou seja, "a formação da estrutura produtiva".
In DN
João Ferreira do Amaral: Segundo resgate é "inevitável"
por Dinheiro Vivo | Lusa
Ontem
O economista João Ferreira do Amaral afirmou hoje que Portugal vai ter que ter "um segundo financiamento" no âmbito do programa de assistência da 'troika' e que este deve ser aproveitado para ser dirigido para a reindustrialização do país.
O economista, que falava na apresentação dos resultados do 'Budget Watch', um relatório elaborado pelo Instituto Superior de Economia e Gestão (ISEG) e a consultora Deloitte, disse ser "inevitável" a necessidade de um segundo financiamento, "mas dirigido de outra forma, juntamente com os fundos estruturais, para a vertente que foi esquecida", ou seja, "a formação da estrutura produtiva".
In DN
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Acordo para desembolso de 43,7 MMEuro para a Grécia
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Acordo para desembolso de 43,7 MMEuro para a Grécia
por Lusa, publicado por Elisabete Silva
Hoje
Os ministros das Finanças da zona euro alcançaram um acordo político para o desembolso da próxima tranche de ajuda à Grécia, que ascenderá a 43,7 mil milhões de euros, anunciou hoje de madrugada em Bruxelas o presidente do Eurogrupo.
"Houve um acordo político sobre próximo desembolso para a Grécia. Não se trata apenas de dinheiro. Trata-se da promessa de um futuro melhor para o povo grego e para a zona euro como um todo", declarou Jean-Claude Juncker, no final de uma longa reunião do Eurogrupo, que se prolongou por quase 13 horas e terminou já de madrugada, com um acordo sobre a revisão da ajuda à Grécia.
O presidente do Eurogrupo sustentou que todos os elementos estão agora reunidos para que os Estados-membros lancem os procedimentos nacionais necessários com vista a que a oficialização do desembolso da ajuda - e uma tranche superior ao que estava inicialmente previsto - ocorra já no próximo mês.
Juncker confirmou também o acordo com vista à redução da dívida grega para 124 por cento do PIB até 2020, uma das fórmulas que foi adiando um compromisso ao longo das últimas semanas e que permitirá "cortar" cerca de 40 mil milhões de euros.
Presente na conferência de imprensa, a diretora-geral do Fundo Monetário Internacional, Christine Lagarde, acrescentou e sublinhou que o compromisso prevê também uma redução da dívida para "substancialmente menos que 120 por cento do PIB em 2022".
O Eurogrupo anunciou também uma redução das taxas de juro cobradas pelos empréstimos à Grécia, incluindo com efeitos retroativos, e extensão das maturidades.
Também o comissário europeu dos Assuntos Económicos, Olli Rehn, saudou o acordo alcançado no Eurogrupo, lembrando que, à entrada da reunião, "14 horas antes", havia dito que o mesmo era "essencial".
"Este acordo retira a incerteza que rodeou a Grécia durante demasiado tempo", disse
In DN
Acordo para desembolso de 43,7 MMEuro para a Grécia
por Lusa, publicado por Elisabete Silva
Hoje
Os ministros das Finanças da zona euro alcançaram um acordo político para o desembolso da próxima tranche de ajuda à Grécia, que ascenderá a 43,7 mil milhões de euros, anunciou hoje de madrugada em Bruxelas o presidente do Eurogrupo.
"Houve um acordo político sobre próximo desembolso para a Grécia. Não se trata apenas de dinheiro. Trata-se da promessa de um futuro melhor para o povo grego e para a zona euro como um todo", declarou Jean-Claude Juncker, no final de uma longa reunião do Eurogrupo, que se prolongou por quase 13 horas e terminou já de madrugada, com um acordo sobre a revisão da ajuda à Grécia.
O presidente do Eurogrupo sustentou que todos os elementos estão agora reunidos para que os Estados-membros lancem os procedimentos nacionais necessários com vista a que a oficialização do desembolso da ajuda - e uma tranche superior ao que estava inicialmente previsto - ocorra já no próximo mês.
Juncker confirmou também o acordo com vista à redução da dívida grega para 124 por cento do PIB até 2020, uma das fórmulas que foi adiando um compromisso ao longo das últimas semanas e que permitirá "cortar" cerca de 40 mil milhões de euros.
Presente na conferência de imprensa, a diretora-geral do Fundo Monetário Internacional, Christine Lagarde, acrescentou e sublinhou que o compromisso prevê também uma redução da dívida para "substancialmente menos que 120 por cento do PIB em 2022".
O Eurogrupo anunciou também uma redução das taxas de juro cobradas pelos empréstimos à Grécia, incluindo com efeitos retroativos, e extensão das maturidades.
Também o comissário europeu dos Assuntos Económicos, Olli Rehn, saudou o acordo alcançado no Eurogrupo, lembrando que, à entrada da reunião, "14 horas antes", havia dito que o mesmo era "essencial".
"Este acordo retira a incerteza que rodeou a Grécia durante demasiado tempo", disse
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Portugal e Irlanda dispensados da redução dos juros cobrados nos empréstimos à Grécia
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Portugal e Irlanda dispensados da redução dos juros cobrados nos empréstimos à Grécia
por Lusa, publicado por Elisabete Silva
Hoje
Portugal e a Irlanda, os países atualmente sob programa, não vão participar na redução das taxas de juro cobradas nos empréstimos à Grécia enquanto estiverem a receber assistência financeira.
O acordo sobre a Grécia alcançado hoje na reunião dos ministros das Finanças da zona euro (Eurogrupo), em Bruxelas, inclui uma "descida de 100 pontos base da taxa de juro imposta à Grécia nos empréstimos concedidos".
O acordo estipula ainda que os Estados-membros sob programa, ou seja, Portugal e a Irlanda, "não vão participar nos cortes das taxas de juro enquanto estiverem a receber assistência financeira".
Os principais credores dos gregos acordaram também a extensão da maturidade dos empréstimos por 15 anos, e por 10 anos o prazo para a Grécia pagar os juros dos empréstimos.
O compromisso alcançado na reunião do Eurogrupo -- a terceira no espaço de três semanas, e que se prolongou por mais de 12 horas, terminando já de madrugada - prevê medidas com vista à redução da dívida grega para 124% do PIB até 2020 e o acordo político para o desembolso de uma tranche de 43,7 mil milhões de euros em dezembro.
In DN
Portugal e Irlanda dispensados da redução dos juros cobrados nos empréstimos à Grécia
por Lusa, publicado por Elisabete Silva
Hoje
Portugal e a Irlanda, os países atualmente sob programa, não vão participar na redução das taxas de juro cobradas nos empréstimos à Grécia enquanto estiverem a receber assistência financeira.
O acordo sobre a Grécia alcançado hoje na reunião dos ministros das Finanças da zona euro (Eurogrupo), em Bruxelas, inclui uma "descida de 100 pontos base da taxa de juro imposta à Grécia nos empréstimos concedidos".
O acordo estipula ainda que os Estados-membros sob programa, ou seja, Portugal e a Irlanda, "não vão participar nos cortes das taxas de juro enquanto estiverem a receber assistência financeira".
Os principais credores dos gregos acordaram também a extensão da maturidade dos empréstimos por 15 anos, e por 10 anos o prazo para a Grécia pagar os juros dos empréstimos.
O compromisso alcançado na reunião do Eurogrupo -- a terceira no espaço de três semanas, e que se prolongou por mais de 12 horas, terminando já de madrugada - prevê medidas com vista à redução da dívida grega para 124% do PIB até 2020 e o acordo político para o desembolso de uma tranche de 43,7 mil milhões de euros em dezembro.
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Diretora-geral do FMI sauda decisões
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Diretora-geral do FMI sauda decisões
por Lusa, publicado por Elisabete Silva
Hoje
A diretora-geral do Fundo Monetário Internacional (FMI), saudou hoje as iniciativas acordadas pelo Eurogrupo relativamente à Grécia e disse que, "assim que houver progressos" nos compromissos assumidos, vai recomendar o fim da primeira revisão do programa de Atenas.
Em comunicado hoje emitido pelo FMI, Christine Lagarde afirmou que estas iniciativas incluem "recompras da dívida grega, o retorno dos lucros do Programa de Valores Mobiliários ('Securities Market Programme') para a Grécia, a redução das taxas de juro da linha de empréstimo, uma extensão significativa desta linha e das maturidades do Fundo Europeu de Estabilização Financeira (FEEF) e o deferimento do pagamento dos juros do FEEF".
Estas medidas "vão ajudar a Grécia a levar o rácio da dívida [sobre o PIB] para um caminho sustentável e a facilitar um regresso gradual ao mercado financeiro".
"Saúdo o empenho dos parceiros europeus para que a Grécia leve a dívida [para um nível] substancialmente abaixo dos 110% do PIB em 2022, o que está dependente da implementação completa do programa pela Grécia. Isto representa uma redução enorme da dívida da Grécia relativamente à trajetória atual da sua dívida", afirmou ainda a diretora-geral do Fundo.
Os ministros das Finanças da zona euro alcançaram um acordo político para o desembolso da próxima tranche de ajuda à Grécia, que ascenderá a 43,7 mil milhões de euros, anunciou hoje de madrugada em Bruxelas o presidente do Eurogrupo.
"Houve um acordo político sobre próximo desembolso para a Grécia. Não se trata apenas de dinheiro. Trata-se da promessa de um futuro melhor para o povo grego e para a zona euro como um todo", declarou Jean-Claude Juncker, no final de uma longa reunião do Eurogrupo, que se prolongou por quase 13 horas e terminou já de madrugada, com um acordo sobre a revisão da ajuda à Grécia.
O presidente do Eurogrupo sustentou que todos os elementos estão agora reunidos para que os Estados-membros lancem os procedimentos nacionais necessários com vista a que a oficialização do desembolso da ajuda - e uma tranche superior ao que estava inicialmente previsto - ocorra já no próximo mês.
In DN
Diretora-geral do FMI sauda decisões
por Lusa, publicado por Elisabete Silva
Hoje
A diretora-geral do Fundo Monetário Internacional (FMI), saudou hoje as iniciativas acordadas pelo Eurogrupo relativamente à Grécia e disse que, "assim que houver progressos" nos compromissos assumidos, vai recomendar o fim da primeira revisão do programa de Atenas.
Em comunicado hoje emitido pelo FMI, Christine Lagarde afirmou que estas iniciativas incluem "recompras da dívida grega, o retorno dos lucros do Programa de Valores Mobiliários ('Securities Market Programme') para a Grécia, a redução das taxas de juro da linha de empréstimo, uma extensão significativa desta linha e das maturidades do Fundo Europeu de Estabilização Financeira (FEEF) e o deferimento do pagamento dos juros do FEEF".
Estas medidas "vão ajudar a Grécia a levar o rácio da dívida [sobre o PIB] para um caminho sustentável e a facilitar um regresso gradual ao mercado financeiro".
"Saúdo o empenho dos parceiros europeus para que a Grécia leve a dívida [para um nível] substancialmente abaixo dos 110% do PIB em 2022, o que está dependente da implementação completa do programa pela Grécia. Isto representa uma redução enorme da dívida da Grécia relativamente à trajetória atual da sua dívida", afirmou ainda a diretora-geral do Fundo.
Os ministros das Finanças da zona euro alcançaram um acordo político para o desembolso da próxima tranche de ajuda à Grécia, que ascenderá a 43,7 mil milhões de euros, anunciou hoje de madrugada em Bruxelas o presidente do Eurogrupo.
"Houve um acordo político sobre próximo desembolso para a Grécia. Não se trata apenas de dinheiro. Trata-se da promessa de um futuro melhor para o povo grego e para a zona euro como um todo", declarou Jean-Claude Juncker, no final de uma longa reunião do Eurogrupo, que se prolongou por quase 13 horas e terminou já de madrugada, com um acordo sobre a revisão da ajuda à Grécia.
O presidente do Eurogrupo sustentou que todos os elementos estão agora reunidos para que os Estados-membros lancem os procedimentos nacionais necessários com vista a que a oficialização do desembolso da ajuda - e uma tranche superior ao que estava inicialmente previsto - ocorra já no próximo mês.
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Portugal beneficiará de medidas acordadas para a Grécia
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Portugal beneficiará de medidas acordadas para a Grécia
por João Francisco Guerreiro
Hoje
O presidente do Eurogrupo garante que o novo modelo decidido em torno do empréstimo para a Grécia também podem ser aplicadas a Portugal e Irlanda, ambos sob programa de assistência financeira.
"As mesma regras" também serão aplicadas aos aos dois países, assegurou Jean-Claude Juncker, no final da reunião em que os ministros das Finanças da zona euro decidiram alongar em 15 anos o período de maturidade dos empréstimos do FEEF à Grécia e em 10 anos para os empréstimos bilaterais.
http://www.dinheirovivo.pt/Economia/Artigo/CIECO073998.html
In DN
Portugal beneficiará de medidas acordadas para a Grécia
por João Francisco Guerreiro
Hoje
O presidente do Eurogrupo garante que o novo modelo decidido em torno do empréstimo para a Grécia também podem ser aplicadas a Portugal e Irlanda, ambos sob programa de assistência financeira.
"As mesma regras" também serão aplicadas aos aos dois países, assegurou Jean-Claude Juncker, no final da reunião em que os ministros das Finanças da zona euro decidiram alongar em 15 anos o período de maturidade dos empréstimos do FEEF à Grécia e em 10 anos para os empréstimos bilaterais.
http://www.dinheirovivo.pt/Economia/Artigo/CIECO073998.html
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Schauble diz que críticas à Alemanha devem-se a inveja
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Schauble diz que críticas à Alemanha devem-se a inveja
por Lusa, publicado por Ricardo Simões Ferreira
Ontem
Wolfgang Schauble, ministro das Finanças alemão Fotografia © REUTERS/Sebastien Pirlet
O ministro das Finanças alemão, Wolfgang Schauble, disse hoje à noite que as críticas feitas à Alemanha se devem "à inveja" dos outros países, durante uma entrevista televisiva, citada pela agência AFP.
"Sempre foi assim. É como numa classe [na escola], quando temos os melhores resultados, os que têm um pouco mais de dificuldades são um pouco invejosos", afirmou o ministro, na cadeia de televisão pública ZDF, em resposta a uma questão sobre as críticas que se multiplicam contra a Alemanha, em particular na Europa do Sul.
Contestou porém que os alemães sejam "os maus" da Europa, como sugeria o jornalista que o entrevistava.
"Não é nada disso. Os outros países sabem muito bem que assumimos as nossas responsabilidades", respondeu, lembrando a implicação dos contribuintes alemães nos diferentes planos de resgate dos países europeus em dificuldade.
Esta solidariedade "é no nosso próprio interesse. Nós beneficiamos com a Europa, com as suas possibilidades de mercados [comerciais], com o seu grande mercado", disse.
Schauble acrescentou, porém, que "cada um tem de respeitar os seus compromissos", insistindo: "Cada um tem de pôr os seus orçamentos em ordem. Cada um tem de ser economicamente competitivo. E o que assume os riscos maiores tem também de suportar os custos".
Sobre Chipre, disse que os cipriotas "estão numa situação difícil" e que "vão viver um período difícil, considerando-o "inevitável".
A Alemanha, considerada a potência que determina as políticas de austeridade na Europa, tem sido tomada por alvo, com alusões ao seu passado nazi, mas recentes manifestações em Chipre, como antes na Grécia, Itália, Espanha e Portugal.
A chanceler Angela Merkel tem mesmo sido objeto de caricaturas que a comparam a Adolf Hitler.
In DN
Schauble diz que críticas à Alemanha devem-se a inveja
por Lusa, publicado por Ricardo Simões Ferreira
Ontem
Wolfgang Schauble, ministro das Finanças alemão Fotografia © REUTERS/Sebastien Pirlet
O ministro das Finanças alemão, Wolfgang Schauble, disse hoje à noite que as críticas feitas à Alemanha se devem "à inveja" dos outros países, durante uma entrevista televisiva, citada pela agência AFP.
"Sempre foi assim. É como numa classe [na escola], quando temos os melhores resultados, os que têm um pouco mais de dificuldades são um pouco invejosos", afirmou o ministro, na cadeia de televisão pública ZDF, em resposta a uma questão sobre as críticas que se multiplicam contra a Alemanha, em particular na Europa do Sul.
Contestou porém que os alemães sejam "os maus" da Europa, como sugeria o jornalista que o entrevistava.
"Não é nada disso. Os outros países sabem muito bem que assumimos as nossas responsabilidades", respondeu, lembrando a implicação dos contribuintes alemães nos diferentes planos de resgate dos países europeus em dificuldade.
Esta solidariedade "é no nosso próprio interesse. Nós beneficiamos com a Europa, com as suas possibilidades de mercados [comerciais], com o seu grande mercado", disse.
Schauble acrescentou, porém, que "cada um tem de respeitar os seus compromissos", insistindo: "Cada um tem de pôr os seus orçamentos em ordem. Cada um tem de ser economicamente competitivo. E o que assume os riscos maiores tem também de suportar os custos".
Sobre Chipre, disse que os cipriotas "estão numa situação difícil" e que "vão viver um período difícil, considerando-o "inevitável".
A Alemanha, considerada a potência que determina as políticas de austeridade na Europa, tem sido tomada por alvo, com alusões ao seu passado nazi, mas recentes manifestações em Chipre, como antes na Grécia, Itália, Espanha e Portugal.
A chanceler Angela Merkel tem mesmo sido objeto de caricaturas que a comparam a Adolf Hitler.
In DN
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Juros da dívida em Portugal descem em todos os prazos
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Juros da dívida em Portugal descem em todos os prazos
por Lusa, texto publicado por N.G.
Hoje
Os juros da dívida soberana de Portugal estavam hoje a descer em todos os prazos, com os juros a cinco anos a negociar baixo da barreira dos 5%.
Às 09:25, os juros da dívida portuguesa a cinco anos situavam-se nos 4,932%, abaixo dos 4,990% de sexta-feira, enquanto a dívida a 10 anos estava a ser negociada a 6,136%, face aos 6,140% da sessão anterior, de acordo com a agência de informação financeira Bloomberg A cinco anos, o juro a pagar pelos investidores para adquirirem dívida soberana portuguesa fixava-se nos 4,932%, uma descida face aos 4,990% registados na sexta-feira, sensivelmente à mesma hora.
Os juros da dívida grega a 10 anos, o único prazo disponível, estavam hoje nos 9,416%, uma descida face aos 9,419% a que negociavam na sexta-feira, e depois de terem atingido um mínimo de 8,132% a 22 de maio.
No sábado, o economista-chefe do Fundo Monetário Internacional (FMI), Olivier Blanchard, reconheceu numa entrevista a uma rádio francesa que o Fundo e os europeus "perderam tempo" a resgatar a Grécia, considerando que a dívida era mesmo insustentável. Também os juros da dívida de Espanha estavam hoje a descer em todos os prazos. Em Itália, descem nos prazos mais longos - a cinco e a 10 anos - e sobem a dois anos.
In DN
Juros da dívida em Portugal descem em todos os prazos
por Lusa, texto publicado por N.G.
Hoje
Os juros da dívida soberana de Portugal estavam hoje a descer em todos os prazos, com os juros a cinco anos a negociar baixo da barreira dos 5%.
Às 09:25, os juros da dívida portuguesa a cinco anos situavam-se nos 4,932%, abaixo dos 4,990% de sexta-feira, enquanto a dívida a 10 anos estava a ser negociada a 6,136%, face aos 6,140% da sessão anterior, de acordo com a agência de informação financeira Bloomberg A cinco anos, o juro a pagar pelos investidores para adquirirem dívida soberana portuguesa fixava-se nos 4,932%, uma descida face aos 4,990% registados na sexta-feira, sensivelmente à mesma hora.
Os juros da dívida grega a 10 anos, o único prazo disponível, estavam hoje nos 9,416%, uma descida face aos 9,419% a que negociavam na sexta-feira, e depois de terem atingido um mínimo de 8,132% a 22 de maio.
No sábado, o economista-chefe do Fundo Monetário Internacional (FMI), Olivier Blanchard, reconheceu numa entrevista a uma rádio francesa que o Fundo e os europeus "perderam tempo" a resgatar a Grécia, considerando que a dívida era mesmo insustentável. Também os juros da dívida de Espanha estavam hoje a descer em todos os prazos. Em Itália, descem nos prazos mais longos - a cinco e a 10 anos - e sobem a dois anos.
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Olli Rehn considera "prematuro" dizer quanto mais ajuda vai precisar a Grécia
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Olli Rehn considera "prematuro" dizer quanto mais ajuda vai precisar a Grécia
por Lusa, texto publicado por Isaltina Padrão
Hoje
O comissário europeu para os Assuntos Financeiros e Monetários, Olli Rehn, disse hoje ser demasiado cedo para estimar quanto vai a Grécia precisar para colmatar o 'buraco' financeiro, num resgate que ascende já a 240 mil milhões de euros.
Os credores internacionais terão ainda que analisar profundamente as contas da Grécia para determinar se é correta a necessidade de um financiamento extra de 10 mil milhões de euros, anunciado na semana passada pelo ministro grego das Finanças, Yannis Stournaras.
"É prematuro avançar com qualquer número", afirmou Olli Rehn numa entrevista em Bruxelas, citada pela Bloomberg. "A 'troika' - União Europeia, Comissão Europeia e Fundo Monetário Internacional - fará o seu trabalho e analisará o eventual 'buraco' financeiro e nós, dentro do que são os procedimentos normais, apresentaremos possivelmente uma proposta no outono", afirmou.
A Europa terá que gerir duas datas em relação à Grécia. No final do ano, terá que ser tomada uma decisão em relação a um 'buraco' estimado em 4,4 mil milhões de euros pelo FMI em julho.
Os credores terão que colmatar essa insuficiência porque o Fundo faz questão de receber uma garantia a 12 meses relativa ao financiamento do país, como condição para continuar a ceder crédito a Atenas.
Numa segunda data, algures no próximo ano, a Comissão Europeia terá que decidir sobre eventuais "novas medidas de assistência" prometidas pelos credores europeus em novembro de 2012.
In DN
Olli Rehn considera "prematuro" dizer quanto mais ajuda vai precisar a Grécia
por Lusa, texto publicado por Isaltina Padrão
Hoje
O comissário europeu para os Assuntos Financeiros e Monetários, Olli Rehn, disse hoje ser demasiado cedo para estimar quanto vai a Grécia precisar para colmatar o 'buraco' financeiro, num resgate que ascende já a 240 mil milhões de euros.
Os credores internacionais terão ainda que analisar profundamente as contas da Grécia para determinar se é correta a necessidade de um financiamento extra de 10 mil milhões de euros, anunciado na semana passada pelo ministro grego das Finanças, Yannis Stournaras.
"É prematuro avançar com qualquer número", afirmou Olli Rehn numa entrevista em Bruxelas, citada pela Bloomberg. "A 'troika' - União Europeia, Comissão Europeia e Fundo Monetário Internacional - fará o seu trabalho e analisará o eventual 'buraco' financeiro e nós, dentro do que são os procedimentos normais, apresentaremos possivelmente uma proposta no outono", afirmou.
A Europa terá que gerir duas datas em relação à Grécia. No final do ano, terá que ser tomada uma decisão em relação a um 'buraco' estimado em 4,4 mil milhões de euros pelo FMI em julho.
Os credores terão que colmatar essa insuficiência porque o Fundo faz questão de receber uma garantia a 12 meses relativa ao financiamento do país, como condição para continuar a ceder crédito a Atenas.
Numa segunda data, algures no próximo ano, a Comissão Europeia terá que decidir sobre eventuais "novas medidas de assistência" prometidas pelos credores europeus em novembro de 2012.
In DN
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Merkel diz que Grécia no euro é culpa de Schroder
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Merkel diz que Grécia no euro é culpa de Schroder
por France Press, publicado por Luís Manuel Cabral
Hoje
Angela Merkel, chanceler alemã Fotografia © Fabrizio Bensch - Reuters
A chanceler alemã Angela Merkel acusou os seus opositores sociais-democratas, nomeadamente o seu antecessor Gerhard Schroder, de ter permitido, em 2001, a adesão da Grécia ao euro.
Em plena campanha eleitoral por um terceiro mandato nas legislativas de 22 de setembro, a chanceler alemã Angela Merkel lançou um ataque os seus opositores sociais-democratas afirmando que a Grécia nunca deveria ter entrado no euro e que foi o governo de Gerhard Schroder que o premitiu em 2001.
"A Grécia nunca deveria ter entrado no euro", afirmou Merkel durante um comício eleitoral que juntou centenas de pessoas na cidade de Rensburg, arrancando fortes aplausos da plateia.
A chanceler conservadora, que lidera as sondagens sobre a intenção de voto dos alemães, acusou novamente Gerhard Schroder (seu antecessor social-democrata) de ter consentido, em 2001, a adesão da Grécia ao euro, contribuindo assim para fragilizar a estabilidade da moeda única.
No sábado, Merkel já tinha atacado o SPD acerca do mesmo assunto, afirmando que "não são queles que aceitaram a Grécia na zona euro que nos podem agora vir dizer que temos problemas com os gregos".
A crise da zona euro e a fatura que os contribuintes alemães terão, eventualmente, de vir a pagar no futuro, são temas que têm estado a animar uma campanha eleitoral normalmente considerada pelos analistas como não tendo grandes pontos de interesse.
In DN
Merkel diz que Grécia no euro é culpa de Schroder
por France Press, publicado por Luís Manuel Cabral
Hoje
Angela Merkel, chanceler alemã Fotografia © Fabrizio Bensch - Reuters
A chanceler alemã Angela Merkel acusou os seus opositores sociais-democratas, nomeadamente o seu antecessor Gerhard Schroder, de ter permitido, em 2001, a adesão da Grécia ao euro.
Em plena campanha eleitoral por um terceiro mandato nas legislativas de 22 de setembro, a chanceler alemã Angela Merkel lançou um ataque os seus opositores sociais-democratas afirmando que a Grécia nunca deveria ter entrado no euro e que foi o governo de Gerhard Schroder que o premitiu em 2001.
"A Grécia nunca deveria ter entrado no euro", afirmou Merkel durante um comício eleitoral que juntou centenas de pessoas na cidade de Rensburg, arrancando fortes aplausos da plateia.
A chanceler conservadora, que lidera as sondagens sobre a intenção de voto dos alemães, acusou novamente Gerhard Schroder (seu antecessor social-democrata) de ter consentido, em 2001, a adesão da Grécia ao euro, contribuindo assim para fragilizar a estabilidade da moeda única.
No sábado, Merkel já tinha atacado o SPD acerca do mesmo assunto, afirmando que "não são queles que aceitaram a Grécia na zona euro que nos podem agora vir dizer que temos problemas com os gregos".
A crise da zona euro e a fatura que os contribuintes alemães terão, eventualmente, de vir a pagar no futuro, são temas que têm estado a animar uma campanha eleitoral normalmente considerada pelos analistas como não tendo grandes pontos de interesse.
In DN
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