A AIE sublinha que as emissões de CO2 vão aumentar 130 por cento até 2050 se não forem adoptadas novas políticas
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A AIE sublinha que as emissões de CO2 vão aumentar 130 por cento até 2050 se não forem adoptadas novas políticas
A AIE sublinha que as emissões de CO2 vão aumentar 130 por cento até 2050 se não forem adoptadas novas políticas
Porque não mais árvores?!?!
Por Ricardo Amaro - Barreiro
Todos os dias se ouvem ideias fabulosas para acabar com o efeito de estufa e consequentemente com o aquecimento global. Porque é que havemos de enterrar o CO2??? Porque não plantamos mais árvores ao invés e começamos a poluir menos???
Algés
Por Anónimo - Algés
Para um leigo como eu, existe um ciclo do carbono, tal como existe o ciclo da água. O carbono é captado pelas plantas do CO2 usando energia solar, e regressa libertando energia. Ao usar combustíveis fósseis, recria-se aquele CO2, que tinha sido usado pelas plantas há milhões de anos. Se queremos reduzir o CO2 da atmosfera só temos que produzir energia a partir das plantas actuais. Quem percorrer Portugal o que vê é um excesso de pinheiros e eucaliptos, prontos a arder no Verão, e que não favorecem a vida selvagem. Vê matagais impenetráveis e prejudiciais. Os investigadores, com bolsas ou sem bolsas, só têm que inventar um meio de usar essa energia acumulada, sem ser necessário esperar milhões de anos para formar petróleo ou gás natural.
comentário
Por HV - Suíça
Nem é preciso tal coisa... neste momento a atmosfera tem menos de 400 ppm de CO2, enquanto havia cerca de 2.000 ppm numa era em que as plantas dominavam, há 500 milhões de anos atrás. Agora, coitadas, têm menos de 25% disso... e ainda lhes querem tirar mais alimento! Fala-se tanto em luta contra a fome, e a protecção dos animais... então e as plantas, não têm direitos?!
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Agência Internacional de Energia quer maior aposta no sequestro e enterro de carbono
20.10.2008
Ana Fernandes
Com o crescimento do uso de carvão um pouco por todo o mundo e as necessidades crescentes de energia, as emissões de dióxido de carbono libertadas por este sector podem aumentar 130 por cento até 2050. A solução mais promissora para alterar este panorama é a captura e enterro de carbono, defende a Agência Internacional de Energia.
Num relatório hoje divulgado, este organismo defende que a tecnologia que permite capturar carbono no momento em que é emitido – por exemplo nas chaminés nas centrais térmicas – e enterrá-lo em depósitos geológicos pode reduzir 20 por cento das emissões até 2050. Para isso, empresas e governos têm de incentivar as pesquisas e os projectos demonstrativos, injectando na investigação e testes mais 20 mil milhões de dólares (15 mil milhões de euros).
E devem-no fazer com alguma celeridade já que, diz a Agência, a janela de oportunidade está a fechar-se. Isto porque estas tecnologias não estão apuradas e para terem um custo aceitável têm de ser testadas na próxima década, pelo que o tempo urge, defendeu Nobuo Tanaka, director da AIE. Hoje, apenas quatro grandes projectos estão em testes, mas nenhum está a trabalhar com centrais de produção a carvão.
Existem três processos para sequestrar carbono. Um é fazer a captura após a combustão (o dióxido de carbono é separado dos gases de exaustão), outro é fazê-lo antes da combustão (o combustível é convertido num gás rico em hidrogénio, do qual o dióxido de carbono é separado por absorção física) e o terceiro é a combustão oxifuel com recirculação (o combustível é queimado com oxigénio e dióxido de carbono em vez de ar).
Para o enterrar, estão-se a avaliar depósitos geológicos como jazidas de petróleo ou gás e formações salinas. As que encerram mais promessas situam-se na América do Norte, na Sibéria, no Médio Oriente, no Norte de África e no oceano.
Um dos compromissos assumidos na reunião do G8, que decorreu em Março no Japão, as nações mais ricas aconselharam a que se construíssem 20 projectos de demonstração de larga escala até 2010. Porém, salienta a agência, desde aí pouco ou nada se moveu nessa direcção.
Outro aspecto que é importante melhorar é a legislação que enquadra os projectos de captura e enterro de carbono. Esta necessidade incide sobretudo nos depósitos no oceano, algo que os ambientalistas criticam e sobre a qual a opinião pública mantém dúvidas.
Este alerta da AIE segue-se a um outro estudo de um organismo do Governo americano que põe em causa os planos de Washington de capturar e enterrar carbono dado o longo caminho que falta percorrer. Segundo o GAO (United States Government Accoutability Office), há inúmeras barreiras tecnológicas, económicas, legais e regulatórias. A que acresce a oposição da opinião pública.
notícia actualizada às 14h55
Porque não mais árvores?!?!
Por Ricardo Amaro - Barreiro
Todos os dias se ouvem ideias fabulosas para acabar com o efeito de estufa e consequentemente com o aquecimento global. Porque é que havemos de enterrar o CO2??? Porque não plantamos mais árvores ao invés e começamos a poluir menos???
Algés
Por Anónimo - Algés
Para um leigo como eu, existe um ciclo do carbono, tal como existe o ciclo da água. O carbono é captado pelas plantas do CO2 usando energia solar, e regressa libertando energia. Ao usar combustíveis fósseis, recria-se aquele CO2, que tinha sido usado pelas plantas há milhões de anos. Se queremos reduzir o CO2 da atmosfera só temos que produzir energia a partir das plantas actuais. Quem percorrer Portugal o que vê é um excesso de pinheiros e eucaliptos, prontos a arder no Verão, e que não favorecem a vida selvagem. Vê matagais impenetráveis e prejudiciais. Os investigadores, com bolsas ou sem bolsas, só têm que inventar um meio de usar essa energia acumulada, sem ser necessário esperar milhões de anos para formar petróleo ou gás natural.
comentário
Por HV - Suíça
Nem é preciso tal coisa... neste momento a atmosfera tem menos de 400 ppm de CO2, enquanto havia cerca de 2.000 ppm numa era em que as plantas dominavam, há 500 milhões de anos atrás. Agora, coitadas, têm menos de 25% disso... e ainda lhes querem tirar mais alimento! Fala-se tanto em luta contra a fome, e a protecção dos animais... então e as plantas, não têm direitos?!
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Agência Internacional de Energia quer maior aposta no sequestro e enterro de carbono
20.10.2008
Ana Fernandes
Com o crescimento do uso de carvão um pouco por todo o mundo e as necessidades crescentes de energia, as emissões de dióxido de carbono libertadas por este sector podem aumentar 130 por cento até 2050. A solução mais promissora para alterar este panorama é a captura e enterro de carbono, defende a Agência Internacional de Energia.
Num relatório hoje divulgado, este organismo defende que a tecnologia que permite capturar carbono no momento em que é emitido – por exemplo nas chaminés nas centrais térmicas – e enterrá-lo em depósitos geológicos pode reduzir 20 por cento das emissões até 2050. Para isso, empresas e governos têm de incentivar as pesquisas e os projectos demonstrativos, injectando na investigação e testes mais 20 mil milhões de dólares (15 mil milhões de euros).
E devem-no fazer com alguma celeridade já que, diz a Agência, a janela de oportunidade está a fechar-se. Isto porque estas tecnologias não estão apuradas e para terem um custo aceitável têm de ser testadas na próxima década, pelo que o tempo urge, defendeu Nobuo Tanaka, director da AIE. Hoje, apenas quatro grandes projectos estão em testes, mas nenhum está a trabalhar com centrais de produção a carvão.
Existem três processos para sequestrar carbono. Um é fazer a captura após a combustão (o dióxido de carbono é separado dos gases de exaustão), outro é fazê-lo antes da combustão (o combustível é convertido num gás rico em hidrogénio, do qual o dióxido de carbono é separado por absorção física) e o terceiro é a combustão oxifuel com recirculação (o combustível é queimado com oxigénio e dióxido de carbono em vez de ar).
Para o enterrar, estão-se a avaliar depósitos geológicos como jazidas de petróleo ou gás e formações salinas. As que encerram mais promessas situam-se na América do Norte, na Sibéria, no Médio Oriente, no Norte de África e no oceano.
Um dos compromissos assumidos na reunião do G8, que decorreu em Março no Japão, as nações mais ricas aconselharam a que se construíssem 20 projectos de demonstração de larga escala até 2010. Porém, salienta a agência, desde aí pouco ou nada se moveu nessa direcção.
Outro aspecto que é importante melhorar é a legislação que enquadra os projectos de captura e enterro de carbono. Esta necessidade incide sobretudo nos depósitos no oceano, algo que os ambientalistas criticam e sobre a qual a opinião pública mantém dúvidas.
Este alerta da AIE segue-se a um outro estudo de um organismo do Governo americano que põe em causa os planos de Washington de capturar e enterrar carbono dado o longo caminho que falta percorrer. Segundo o GAO (United States Government Accoutability Office), há inúmeras barreiras tecnológicas, económicas, legais e regulatórias. A que acresce a oposição da opinião pública.
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