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Catroga: Governo acreditou "numa visão mecanicista de saída da crise" que não vai acontecer

3 participantes

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Catroga: Governo acreditou "numa visão mecanicista de saída da crise" que não vai acontecer Empty Catroga: Governo acreditou "numa visão mecanicista de saída da crise" que não vai acontecer

Mensagem por Vitor mango Sex Mar 22, 2013 2:36 am

Catroga: Governo acreditou "numa visão mecanicista de saída da crise" que não vai acontecer

22 Março 2013,
07:43 por Lusa















Catroga: Governo acreditou "numa visão mecanicista de saída da crise" que não vai acontecer Img_708x350$2013_03_08_15_50_28_197272
















O Governo terá acreditado numa visão mecanicista
para a saída da crise, mas desta vez as coisas são diferentes e essa
retoma automática não vai acontecer, garante o economista Eduardo
Catroga, em entrevista à Lusa.

"Houve, talvez, o acreditar numa visão
mecanicista de saída das crises, como é hábito, mas desta vez é
diferente", segundo o último ministro das Finanças de Cavaco Silva.



Eduardo Catroga explica que, segundo esta visão, quando temos um
problema de credibilidade nas contas públicas e nas contas externas e
resolvemos esse problema, então, "há uma retoma da confiança e com essa
retoma da confiança os motores do investimento privado nacional e
estrangeiro começam a funcionar".



Mas "desta vez é diferente", assegura, já que "também existe um
problema de confiança a nível internacional, com a crise do euro, e um
problema de grande desconfiança a nível nacional".



Para o economista, "isto significa que essa visão mecanicista de retoma da economia desta vez não vai acontecer".



Catroga diz que vão ser precisas medidas a nível europeu e nacional para ultrapassar a actual situação.



A nível nacional, o economista salienta que Portugal precisa "de
políticas de relançamento do crescimento do Produto Interno Bruto (PIB)
potencial" e que o caminho a seguir não deve ser o das políticas de
aumento da despesa pública.



"Não temos margem para políticas orçamentais expansionistas nem para
aumentar os endividamentos", lembra, sublinhando que o caminho a seguir é
o de aplicar tanto quanto for possível "os recursos susceptíveis de
serem obtidos da União Europeia", reorientar "os incentivos que existem
para o sector produtivo da economia e para a revitalização do tecido
produtivo".



Catroga lembra que há em Portugal empresas com sucesso que é preciso
multiplicar, mas isso só se consegue com políticas orientadas para o
tecido produtivo, para a oferta, "e não políticas viradas para o aumento
da despesa pública ou viradas para o investimento público que poderiam
trazer algum crescimento de curto prazo, mas não seria um crescimento
sustentado".



Para esse crescimento sustentado é preciso, segundo o economista, "em
primeiro lugar, recuperar a credibilidade externa para garantir
condições normais de financiamento à economia portuguesa", e aí,
prossegue Catroga, "o Governo avançou".



Mas também é preciso "equacionar como é que diminuímos o custo do
crédito para as empresas, como é que alocamos o crédito essencialmente
ao sector dos bens e serviços transaccionáveis, e como incentivamos e
criamos um ambiente favorável ao investimento", lembra o economista.



E é aqui que surge com especial relevância a política fiscal no curto
prazo, já que outras reformas, como a da Justiça ou do arrendamento,
demoram mais tempo a produzir efeitos.

Apesar de Catroga considerar que o Governo avançou com algumas boas
reformas, também diz que Portugal precisa "de resultados mais imediatos"
para inverter "a queda brutal do investimento empresarial e para isso a
arma fiscal é fundamental no curto prazo, seja isentar de IRC os lucros
que são reinvestidos em projectos que aumentem a capacidade instalada,
sejam incentivos fiscais que permitam atrair empresas estrangeiras ou
aumentos da capacidade de empresas que já estão em Portugal".



"Sem investimento empresarial não há crescimento e logo não há criação de emprego", conclui Eduardo Catroga.



A nível europeu, Catroga lembra que a "Europa tem um problema de
insuficiência de oferta, um problema de falta de produtividade e
competitividade", problemas que não se resolvem "com uma visão
Keynesiana clássica". Resolvem-se "com algum investimento público
selectivo, mas exige sobretudo medidas para estimular a oferta".



Para implementar esta nova visão, "Portugal devia ter um papel activo em termos de propostas concretas", conclui o economista.

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Mensagem por Vitor mango Sex Mar 22, 2013 2:38 am

Socrates vao ser comentador na RTP gratuitamente (SEO ) o que contrasta com este gajo que no alto dos sdeus 60.000 euros mensais (SEO ou certezas ) se junta ao desvariu dos que arrotam na Torre de versailhes ao Povo
Comam ****!(rarmente digo merda nos meus Diz KU Ursus

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Mensagem por Joao Ruiz Sex Mar 22, 2013 8:32 am

.
Sócrates voltou! Ai, que medo do que ele possa revelar...

Laughing Laughing Laughing

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Mensagem por Vagueante Sáb Mar 23, 2013 12:22 pm

Quem é este Sr. Catroga, que tem o desplante de aparecer aqui a "botar" discurso como se ele nada tivesse a ver com o seu "afilhado" Passos Coelho?
Por acaso não foi ele um dos negociadores do pacto que nos "empacotou" a todos?
Por acaso não acreditou ele também numa visão "mecanicista" de saída da crise?
Não lhe bastava a ele tirar o pão da boca a centenas de milhares de portugueses para que tudo se resolvesse?
Não está ele, como os jogadores de futebol, no "mercado" que lhe permite locupletar-se anualmente com centenas de milhar de euros contribuindo assim para que muitas famílias nem tenham dinheiro para pagar a electricidade?
Como é possível ainda dar a este senhor espaço na comunicação social?

Vagueante

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